atividade-4-noticia-e-reportagem-em-branco

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NOTÍCIA e REPORTAGEM
Aluno1:
Aluno2:
nº 02 série/turma
nº 30 série/turma
Ana Beatriz
Maria izabel
NOTÍCIA é relato breve de fato ou acontecimento; NARRATIVA que
valoriza o aspecto mais importante de um evento. Não se trata apenas de uma sequência
temporal de fatos. A notícia carrega no DNA o gene da narrativa.
Exemplo:
Saúde
Quarta, 2 de abril de 2008, 07h14
Atualizada às 07h42
SP confirma primeira morte por dengue este ano
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta terça-feira a
primeira morte por dengue em São Paulo. Uma garota de 18 anos que
morreu em fevereiro por complicação da doença.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, outros três casos estão
sendo investigados com suspeitas de dengue hemorrágica. Amostras
de sangue dos três pacientes estão sendo analisadas pelo Instituto
Adolfo Lutz.
Na segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou uma
redução de 97,1% nos casos de dengue neste primeiro trimestre do
ano ao ser comparado com o mesmo período de 2007.
REPORTAGEM é uma NARRAÇÃO COMPLETA, rica na
trama de relações. Revela situação momentânea. Trata de assunto determinado ou não
pelo fato gerador de interesse. Decorre de visão jornalística.
Tipos de reportagem
 Reportagem de fatos – pirâmide invertida (lead – o quê?, quem?,
quando?, onde?, como? e por quê?)
 Reportagem de ação – narração dos fatos
 Reportagem documental – relato documentado, expositiva.
Doenças
Conheça os sintomas para identificar a
dengue
A dengue é uma doença causada por um arbovírus, ou seja, aquele que é transmitido por
um artrópode (inseto). O mosquito Aedes aegypti é o hospedeiro intermediário do vírus,
mas ele só passa a ser um agente transmissor quando pica uma pessoa infectada. Não há
transmissão de pessoa para pessoa ou por meio de objetos.
Segundo a clínica geral e infectologista Lígia Raquel Brito Francisco da Silva, o vírus
passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. "Esse é o período que o vírus se
multiplica no corpo. Após isso, a pessoa começa a apresentar os primeiros sintomas",
explica.
É importante ficar alerta para os sintomas, pois eles podem ser confundidos com os de
outras doenças, como a gripe. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e
músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de
cabeça e dor no fundo dos olhos.
A dengue é identificada pelo médico apenas pela observação dos sintomas. De acordo
com o clínico geral e infectologista Paulo Olzon, o exame de sangue pode dar negativo
em relação ao vírus quando a doença se encontra no estágio inicial. "O exame de sangue
deve ser feito depois de duas semanas para que os anticorpos possam ser detectados na
amostra", explica.
A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus
através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados, pois é
esta que pode matar. "A dengue hemorrágica é extremamente rara", afirma Olzon.
Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das
narinas e de órgãos internos, o que ocasiona as dores abdominais. Apesar de trazer
maior risco, este tipo da doença tem cura desde que os cuidados sejam tomados logo
após os primeiros sintomas. É mais fácil acometer pessoas com organismo
enfraquecido, como alguém com desnutrição ou sistema imunológico debilitado.
Tratamento
Não existe um tratamento específico para a dengue. Por esta razão, são tratados somente
os sintomas, ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos
amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo.
"Dengue é uma doença benigna e que se trata em casa. O principal é a pessoa se manter
em repouso", afirma Paulo Olzon.
Cura
A dengue é uma doença de cura definitiva e espontânea. Isso quer dizer que a pessoa
estará sã quando o ciclo do vírus se completar no organismo. "O organismo se livra da
doença quando se livra dos vírus", explica Paulo.
Medicamentos que devem ser evitados
Quando há suspeita de dengue, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido
acetil salicílico têm de ser evitados. "O ácido acetil salicílico diminui o número de
plaquetas e interfere na coagulação", explica Olzon. Portanto, este tipo de remédio
aumenta a chance de a doença evoluir para o quadro hemorrágico.
"Não se deve utilizar AAS, aspirina e melhoral, entre outros medicamentos com ácido
acetil salicílico. Para a dor, deve ser utilizado dipirona ou paracetamol", afirma Lígia.
Prevenção
O infectologista Paulo Olzon acredita que a prevenção da dengue se relaciona com a
consciência de cada um. "A prevenção começa ao cuidar do seu próprio espaço para
evitar que se tenha água parada", afirma.
"A melhor prevenção é tentar erradicar o mosquito. Outra boa medida é usar repelente",
afirma Lígia.
Medidas preventivas
- lavar pratos de plantas e xaxins com bucha para eliminar ovos do mosquito ou trocar a
água por areia molhada nos pratos
- limpar calhas e lajes
- lavar bebedouros de animais com bucha, além de trocar a água
- guardar garrafas vazias com a boca para baixo
- manter o lixo sempre fechado
- tampar caixas d'água e poços
Serviço:
Lígia Raquel Brito Francisco da Silva - clínica geral e infectologista
Site: www.hospitaledmundovasconcelos.com.br
Paulo Olzon - clínico geral e infectologista
Email: [email protected]
Exercício

Acesse os sites confiáveis e copie e cole 3 notícias e 3 reportagens sobre
dengue, zika e chikungunya.indicando para o professor quando se tratar de
notícia ou de reportagem.
1. Reportagem: dengue
17/05/2012 11h17 - Atualizado em 17/05/2012 21h32
Brasil tem queda de 44% nos casos
de dengue; 7 estados registram alta
De janeiro a abril deste ano, foram 286 mil casos confirmados e 74 mortes.
TO, PE, AL, SE, BA, RR e MT tiveram alta em total de casos, diz governo.
Do G1, em Brasília
FACEBOOK
UF
Casos
dengue
jan/abril
2011
Casos
dengue
jan/abril
2012
Mortes
por
dengue
jan/abril
2011
Mortes
por
dengue
jan/abril
2012
3
0
NORTE
RO
2.407
1.256
UF
Casos
dengue
jan/abril
2011
Casos
dengue
jan/abril
2012
Mortes
por
dengue
jan/abril
2011
Mortes
por
dengue
jan/abril
2012
NORTE
RO
2.407
1.256
3
0
AC
17.431
2.051
2
0
AM
56.176
3.009
16
1
RR
576
822
1
0
PA
13.726
11.223
14
2
AP
2.166
195
0
0
TO
4.664
11.589
3
1
NORDESTE
MA
5.836
2.977
9
1
PI
5.461
4.867
2
3
CE
45.583
17.205
54
8
RN
13.309
10.286
9
3
PB
8.092
2.526
3
2
PE
9.013
27.393
15
4
AL
4.409
6.465
7
0
SE
1.130
3.814
1
1
BA
22.424
28.154
12
13
SUDESTE
MG
25.853
14.006
16
4
ES
22.176
5.560
15
3
RJ
106.437
80.160
103
17
SP
79.477
19.670
48
4
SUL
PR
29.260
3.079
14
1
SC
103
84
0
0
RS
302
143
0
0
UF
Casos
dengue
jan/abril
2011
Casos
dengue
jan/abril
2012
Mortes
por
dengue
jan/abril
2011
Mortes
por
dengue
jan/abril
2012
3
0
NORTE
RO
2.407
1.256
CENTRO-OESTE
MS
6.020
4.579
2
1
MT
3.538
13.802
5
3
GO
20.307
10.229
17
2
DF
1.922
867
1
0
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (17) que, nos primeiros quatro meses deste
ano, foram registrados 286.011 casos confirmados de dengue no Brasil. O número representa
queda de 44% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram registrados 507.798 casos.
No entanto, sete estados brasileiros ainda registraram alta no número total de casos confirmados:
Tocantins, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Roraima e Mato Grosso.
A dengue é causada por um vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A doença
pode ser apresentada em duas formas: a clássica, que causa febre e dores na cabeça e nas
articulações, e a hemorrágica, que, além desses sintomas, provoca sangramentos e pode levar à
morte.
O governo ainda informou que houve diminuição de 87% nos casos graves da doença – os que
requerem hospitalização, geralmente pela dengue hemorrágica. Neste ano, foram registrados
1.083 casos graves e em 2011, foram 8.630 entre janeiro e abril.
Em relação à mortalidade, foi constatada redução de 80% em relação ao mesmo período do ano
anterior. Nos quatro primeiros meses de 2012, 74 pessoas morreram de dengue, enquanto no
mesmo período do ano passado houve 374 mortes.
Já em comparação a 2010, o Ministério constatou queda de 91% dos casos graves da doença -naquele ano houve 11.845 notificações. A mortalidade em 2012, se comparada ao mesmo
período de 2010, diminuiu 84% -- foram constatadas 467 mortes. Os casos confirmados em todo
país registraram queda de 58% frente 2010, ano que teve 682.130 casos registrados.
O número de mortes de 2012, no entanto, ainda pode ser maior. Segundo o secretário de
Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, pode haver um aumento de até 20% até que o balanço seja
finalizado -- no final de maio. Segundo ele, há casos de mortes que ainda faltam ser confirmados
pelo Ministério. Os quatro primeiros meses do ano são considerados o período de maior
incidência da doença.
Vírus tipo 4
O vírus tipo 4 da dengue, que era raro até 2011, já é o que mais circula no país. Foi ele que
causou 59,3% dos casos registrados nesses quatro meses. Em segundo lugar, aparece o tipo 1,
com 36,4% dos casos. Os vírus tipo 2 e tipo 3 também foram registrados.
A presença dos quatro tipos diferentes do vírus é uma ameaça a mais para a saúde pública. Cada
pessoa só pode ter dengue uma vez por cada tipo do vírus. Em outras palavras, quem já teve
dengue devido ao vírus tipo 1 só pode ter a doença novamente se for infectado pelos tipos 2, 3 ou
4.
A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da
dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade, o que é um problema. Pode causar
inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue
hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso
que o terceiro.
O Ministério reconheceu que o surgimento do novo tipo de vírus representa um “risco real” de
aumento de casos, mas explicou que não há ações específicas para combater este vírus no Brasil.
Por regiões
De acordo com o Secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, 81,6% dos
casos – 233.488 – notificados neste ano ficaram concentrados em dez estados. O Rio de Janeiro
foi o estado com maior número de casos notificados, com 80.160 notificações. Em segundo
lugar, ficou a Bahia, com 28.154 casos, e em seguida vem Pernambuco, com 27.393.
A cidade do Rio de Janeiro foi a que teve mais por dengue em 2012 foi o Rio de Janeiro, com 15
óbitos confirmados. Em 2011, foram 43 mortes, enquanto em 2008 foram 161. Barbosa explicou
que mais de 90% dos casos de dengue acontecem nos primeiros quatro meses do ano.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda há uma situação de epidemia de
dengue em alguns municípios do país. O Ministério da Saúde considera cidades em situação
epidêmica aquelas que tenham acima de 300 casos para 100 mil pessoas. Padilha afirmou que
alguns municípios que ainda vivem nesta situação são Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Palmas,
Cuiabá e Aparecida de Goiânia.
Amazonas e Acre foram os estados que tiveram maior queda de casos da dengue. Em 2012,
foram registrados no Amazonas 3.009 casos, enquanto em 2011 foram 56.176 casos. No Acre,
foram 2.051 casos neste ano e 17.431 no ano passado. “Amazonas e Acre tiveram maior queda
porque tiveram grande epidemia no ano passado, grande circulação do vírus tipo 4. Foram os
primeiros estados com circulação do novo vírus”, disse o ministro.
Prevenção
De acordo com o Ministério, a diminuição dos números relativos à dengue é resultado de ações
do governo. Neste ano foram repassados R$ 92,8 milhões a 1.158 municípios para ações de
prevenção e controle da doença.
O ministro afirmou que a decisão do governo de criar incentivos aos municípios de acordo com o
desempenho das equipes nas ações de vigilância e controle à dengue pode ter ajudado a diminuir
os números. “No ano passado decidimos colocar 20% a mais de recurso nos municípios desde
que fossem cumpridas as exigências na vigilância da saúde”, disse.
Padilha também acredita que o conceito de que se enfrenta a dengue ao matar os mosquitos
transmissores é ultrapassado. “É preciso integrar as equipes, reduzir tempo de espera para
tratamento, para diagnóstico e para início do cuidado de identificação dos riscos dos casos
graves. O controle do mosquito é uma das ações”, explicou.
O governo prometeu continuar combatendo a dengue, principalmente no segundo semestre do
ano, período em que a epidemia não se manifesta. Ele ainda alertou aos municípios que passarão
por período eleitoral para que não haja desmobilização ou redução do trabalho contra a dengue.
Para o ministro, mudanças na quantidade de chuvas não justificariam a queda, pois têm pouca
influência sobre as grandes cidades, que registram a maioria dos casos. "Provavelmente não
foram mudanças climáticas que tiveram a maior influência no número de casos no país",
apontou.
Padilha também falou sobre as pesquisas para desenvolver a vacina contra a dengue. “Vamos
continuar investindo para desenvolver uma vacina contra a dengue. Nós temos três estudos em
andamento e vamos realizar um seminário no segundo semestre deste ano sobre o assunto”.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/05/brasil-tem-queda-de-44-nos-casos-de-dengue-6-estadosmantem-alta.html
Notícia: dengue
15/02/2011 07h00 - Atualizado em 15/02/2011 16h45
Ciência avança em estudos para
reforçar luta contra a dengue
G1 listou cinco pesquisas acadêmicas que envolvem a doença.
Estudos vão da matemática à genética.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/02/ciencia-avanca-em-estudos-para-reforcar-lutacontra-dengue.html
Reportagem zika vírus:
05/12/2015 05h00 - Atualizado em 06/02/2016 16h43
Vírus da zika: entenda transmissão,
sintomas e relação com microcefalia
Vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
Além de microcefalia, governo estuda possível relação com Guillain-Barré.
Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
FACEBOOK
Aedes aegypti, que
transmite dengue e chikungunya, também transmite o vírus da zika (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
Identificado pela primeira vez no país em abril, o vírus da zika tem provocado intensa
mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma
benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a
associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do vírus
da zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré.
Veja o que já se sabe sobre o vírus:
Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o vírus da zika também é transmitido pelo
mosquito Aedes aegypti.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo vírus da zika são febre intermitente, erupções
na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas
geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é
muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.
Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da
Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre
e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por
causa do risco aumentado de hemorragias.
Qual é a relação entre o vírus da zika e a microcefalia?
A relação entre zika e microcefalia foi confirmada pela primeira vez no mundo no fim de
novembro pelo Ministério da Saúde brasileiro. A investigação ocorreu depois da constatação de
um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de
zika.
É preciso admitir que estamos enfrentando algo novo, que não
conhecemos bem. O que sabemos é baseado em aspectos mais gerais e
apoiado em experiências de outras doenças transmitidas por mosquitos"
Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia
A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste feito no Instituto Evandro Chagas,
órgão vinculado ao Ministério da Saúde no Pará, que detectou a presença do vírus da zika em
amostras de sangue coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou
morrendo.
Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano,
quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a
gestante. Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre o tema devem continuar para
esclarecer essas questões.
Quais são as recomendações para mulheres grávidas?
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de
engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao vírus da zika.
Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de
mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em
locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
É importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente
no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento pré-natal é essencial e
também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.
Há risco de microcefalia se a mulher engravidar depois de se curar da zika?
Segundo o médico Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o que se
conhece sobre a relação entre o vírus da zika e a microcefalia é insuficiente para determinar se há
risco de engravidar logo depois de se curar de uma infecção pelo vírus da zika.
“O que se pode dizer, baseado em contextos gerais, é que parece que a viremia do vírus da zika é
curta, ou seja, a pessoa infectada fica pouco tempo com o vírus circulando na corrente
sanguínea.” Caso isso seja confirmado, é possível que não haja risco de gravidez logo após o fim
da infecção, porém ainda é cedo para ter certeza.
Cláudio Maierovitch (dir.) e Antônio Nardi (esq.), do Ministério da Saúde, anunciam novos casos de microcefalia
relacionados ao vírus da zika em coletiva esta semana (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Qual é a relação entre o vírus da zika e a síndrome de Guillain-Barré?
Alguns estados do Nordeste que tiveram a ocorrência do vírus da zika têm observado um
aumento incomum dos casos da síndrome de Guillain-Barré,
como Pernambuco, Bahia, Piauí, Sergipe,Rio Grande do Norte e Maranhão.
Trata-se de uma doença rara que afeta o sistema nervoso e que pode provocar fraqueza muscular
e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória. Em 85% dos casos, há recuperação
total da força muscular e sensibilidade. Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais
comum entre adultos mais velhos.
O Ministério da Saúde está investigando esses casos, mas até o momento não confirma a
correlação. A pasta deve divulgar as conclusões desse estudo nas próximas semanas.
Especialistas afirmam que é muito provável que exista uma conexão. “Neste momento, temos
que encarar que existe um indício forte de relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré,
mas para ter certeza absoluta precisamos de mais elementos e avaliar com mais profundidade os
pacientes que desenvolveram a síndrome”, diz o médico Marcondes Cavalcante França Junior,
coordenador do Departamento Científico de Neurogenética da Academia Brasileira de
Neurologia.
Infecção pelo vírus da zika tem como sintoma erupções na pele e coceiras (Foto: Reprodução / TV Globo)
Há suspeita de associação do vírus da zika com outras doenças?
Até o momento, não há evidências de que o vírus da zika possa estar relacionado a outras
doenças além da microcefalia e da possibilidade de conexão com a síndrome de Guillain-Barré.
O vírus da zika já provocou mortes no Brasil?
Até o momento, o Ministério da Saúde confirma três mortes relacionadas ao vírus da zika. Um
dos casos é o do bebê do Ceará que nasceu com microcefalia, cujas amostras de sangue serviram
como evidência da relação entre o vírus da zika e a microcefalia. Outro caso é de um homem do
Maranhão que também tinha lúpus. Houve ainda o caso de uma menina de 16 anos no Pará.
MICROCEFALIA
Alta de casos preocupa
Como é feito o diagnóstico da zika?
Ainda não há um teste padrão para diagnosticar a doença. “Como o zika é novo, não temos uma
padronização nos testes. Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso usar a técnica de PCR, que é
complexa e não está disponível no mercado”, diz Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e
Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No Brasil, somente três unidades da Fiocruz, além do Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado
ao Ministério da Saúde, têm a capacidade de fazer esse exame. “Esses laboratórios têm a missão
de desenvolver um método melhor de diagnóstico para suprir esse problema epidemiológico”,
diz Stabeli.
Enquanto não existe um teste padrão, o diagnóstico nas regiões em que já se constatou a presença
do vírus vem sendo feito por critérios clínicos.
Quais são as medidas de prevenção conhecidas?
Como o vírus da zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue
e o chikungunya, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água
parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.
Em casa, é preciso eliminar a água parada em vasos, garrafas, pneus e outros objetos que possam
acumular líquido. Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também
são medidas preventivas. Vale também usar repelentes e escolher roupas que diminuam a
exposição da pele. Em caso da detecção de focos de mosquito que o morador não possa eliminar,
é importante acionar a Secretaria Municipal de Saúde do município.
Por enquanto, não existe vacina capaz de prevenir a infecção pelo vírus da zika.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/12/zika-virus-entenda-transmissao-os-sintomas-e-relacaocom-microcefalia.html
noticia zika vírus:
Zika vírus e microcefalia ganham
status de emergência internacional
No Brasil, a luta é diária para combater o mosquito Aedes aegypti.
Funcionários dos Correios vão participar de uma campanha.
FACEBOOK
A preocupação com o Zika vírus é mundial. A provável relação entre o Zika e a microcefalia
agora é uma emergência de saúde pública internacional, conforme ficou decidido em uma
reunião de emergência da Organização Mundial de Saúde, em Genebra.
Especialistas de diferentes países, inclusive do Brasil, tomaram, em conjunto, a decisão.
No Brasil, onde está o epicentro da epidemia de Zika, a luta é diária e intensa para combater o
mosquito Aedes aegypti.
Em decisão tomada durante uma reunião entre a presidente Dilma e os ministros ficou decidido
que mais de 100 mil funcionários dos Correios vão participar de uma campanha junto à
população.
Outra medida de combate ao mosquito é que os agentes de saúde vão poder forçar a entrada nas
casas das pessoas e também em prédios públicos em todo o país, mesmo que o dono não seja
localizado. A Medida Provisória foi publicada no Diário Oficial.
A decisão da OMS com relação ao Zika vírus é destaque nas manchetes dos principais jornais
que circulam nesta terça-feira (2).
http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/02/zika-virus-e-microcefalia-ganham-status-de-emergenciainternacional.html
reportagem chicungunya:
12/05/2015 15h43 - Atualizado em 12/05/2015 17h12
Chikungunya já afetou quase 2 mil
em 12 estados e DF apenas neste ano
Nos últimos 4 meses, 98,5% dos casos se concentraram na Bahia e Amapá.
Desde setembro, início da infecção no país, já são 4.987 ocorrências.
Eduardo Carvalho*Do G1, em São Paulo
FACEBOOK
O Brasil registrou entre janeiro e abril de 2015 quase 2 mil casos confirmados de infecção pelo
vírus chikungunya, que circula no país desde setembro de 2014 e é transmitido pelo mosquito
Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue, doença que já registrou 745,9 mil ocorrências apenas
neste ano. A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue,
porém causa mais dor e tem menor índice de mortalidade.
Levantamento feito pelo G1 em todas as Secretarias Estaduais de Saúde aponta que de 1º de
janeiro a 30 de abril foram confirmados 1.978 casos de chikungunya em 12 estados mais o
Distrito Federal. Destes, 1.949 ocorreram na Bahia e no Amapá, o que corresponde a 98,5%.
O total nacional deste ano pode ser ainda maior pois há muitos exames clínicos que não foram
concluídos. No período citado, foram notificadas 9.691 suspeitas da doença.
Do total já confirmado, 1.935 são autóctones, ou seja, a transmissão aconteceu dentro do estado
ou município. Outros 40 casos são considerados importados (doença foi adquirida fora do estado
ou município). Apenas três ocorrências, todas do Amapá, não tiveram sua origem definida.
Se somados os dados de 2015 com os números de setembro a dezembro de 2014, o total de
infectados salta para 4.987. Desse montante, 4.765 são autóctones.
Dados do Ministério da Saúde apontam um número menor de doentes. Segundo o último
balanço da pasta, que contabilizou casos de janeiro até 18 de abril, foram 1.688 confirmações
autóctones. Desde setembro, foram 4.461 ocorrências.
Na última sexta-feira (8), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, não descartou um surto da
doença no país. “É muito provável que tenha”, explicou ele.
Para o pesquisador Ricardo Lourenço, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos devem
aumentar no Brasil porque a população ainda não desenvolveu anticorpos para combater
naturalmente o vírus (leia mais abaixo).
Bahia é o estado com mais doentes
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais
dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se
dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares
que a doença causa. Seu índice de mortalidade, no entanto, é bastante baixo (veja quadro abaixo
com as características da chikungunya).
Lívia afirma que desde janeiro sente sintomas da
chikungunya (Foto: Arquivo pessoal)
A baiana Lívia de Oliveira, moradora do município de Riachão do Jacuípe, a cerca de 180
quilômetros de Salvador (BA), disse que ficou 45 dias em casa, sem conseguir ir trabalhar, de
tanta dor que sentia.
"Parecia que estava toda quebrada. Não conseguia levantar", afirmou.
A Bahia é o estado com mais casos confirmados da doença. Desde setembro já são 2.487
registros, 1.054 apenas neste ano (leia reportagem).

A jornalista Girlane Duarte acompanhada do filho
Artur, de oito anos (Foto: Arquivo Pessoal)
'Terrível experiência'
O Amapá vem em seguida, com 2.327 infectados por chikungunya desde setembro passado, 895
apenas neste ano Deste total, 880 são autóctones, 12 importados e três ainda não tiveram sua
origem determinada.
A jornalista Girlane Duarte, moradora de Oiapoque, distante 590 quilômetros de Macapá, e seu
filho de 8 anos entraram para a estatística de doentes no estado.
Ela disse que sentiu os primeiros sintomas em outubro de 2014, mas seis meses depois de ter
contraído a febre, ainda sente dores nas articulações dos punhos, que a impedem de realizar
atividades do trabalho e em casa. "Foi uma terrível experiência na minha vida", afirmou (leia a
reportagem).
'Veio para ficar', diz especialista
Segundo o pesquisador Ricardo Lourenço, da Fiocruz, é provável que os casos da doença
aumentem no Brasil já que a população ainda não tem anticorpos para o vírus.
“Tem uma quantidade imensa de pessoas que podem contrair. O Brasil era o único país das
Américas a não ter casos autóctones da doença, mas aí o vírus chegou para ficar, infelizmente”,
explicou Lourenço ao G1.
Ele explica que a porta de entrada da doença no país foi o Amapá, onde as pessoas contraíram o
vírus vindo da Guiana Francesa.
Ele afirma que há dois genótipos do circulando no país: o africano, detectado principalmente no
Norte, e o asiático, presente nas ocorrências notificadas na Bahia, por exemplo.
“Apesar das linhagens, só se pega uma vez o vírus, diferente da dengue, por exemplo, que tem
quatro sorotipos distintos”, afirma.
O especialista alerta ainda para o risco de uma pessoa contrair dengue e chikungunya ao mesmo
tempo. Há casos confirmados na África e em regiões do Oceano Pacífico de pessoas que ficaram
com as duas infecções ao mesmo tempo.
Combate
Lourenço explica ainda que o vírus pode ser transmitido também pelo mosquito Aedes
albopictus, que vive em ambientes fora de zonas urbanas, principalmente em regiões desmatadas.
Para ele, é preciso intensificar o combate a esta espécie.
De acordo com o governo federal, entre as ações para reduzir a quantidade de casos no país estão
o aumento de repasses para as Secretarias de Saúde e a distribuição de insumos estratégicos
como inseticidas e kits para diagnósticos.
Segundo o Ministério da Saúde, em dezembro houve o repasse adicional de R$ 150 milhões para
as esferas estadual e municipal para controle da dengue e do chikungunya.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/chikungunya-ja-afetou-quase-2-mil-em-12-estados-e-dfapenas-este-ano.html
noticia chikungunya:
Estado de SP tem 7 casos de
chikungunya confirmados
maio 12, 2015
Em meio à epidemia de dengue, o Estado de São Paulo teve notificados
387 casos (mais de três por dia) suspeitos da febre chikungunya nos
primeiros quatro meses do ano. Somente sete casos foram confirmados,
todos importados, segundo a Secretaria de Saúde do Estado. Os outros
380 casos em que pacientes apresentaram suspeita da doença foram
descartados após o resultado de exames.
Desde o ano passado, o Estado está em alerta para evitar que a doença
se espalhe. O risco é considerado alto pelo Ministério da Saúde, pois os
dois principais fatores para a disseminação estão presentes: doentes e o
mosquito transmissor. Já a Secretaria considera que, em São Paulo, há
pouco risco de disseminação da chikungunya. Segundo o órgão, o
bloqueio imediato dos casos confirmados deu resultado até agora, pois
não foi registrado caso autóctone, de contaminação dentro do Estado.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já são 3.135 casos autóctones
notificados, dos quais 1.688 confirmados – os demais à espera de
exames. Todos estão concentrados em Bahia e no Amapá.
http://www.mancheteonline.com.br/estado-de-sp-tem-7-casos-de-chikungunya-confirmados/
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