KATIA TIECO ITO_216_64150

Propaganda
1
KÁTIA TIECO ITO
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DE URGÊNCIA NA UNIDADE DE SAÚDE
JARDIM VITÓRIA DE PONTA PORÃ-MS
PONTA PORÃ-MS
2011
2
KÁTIA TIECO ITO
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DE URGÊNCIA NA UNIDADE DE SAÚDE
JARDIM VITÓRIA DE PONTA PORÃ-MS
Projeto de Intervenção apresentado à Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para
Conclusão do curso de Pós Graduação à nível de
especialização
em Atenção Básica em Saúde da
Família.
Orientadora: MSc. Luiza Helena de Oliveira Cazola
PONTA PORÃ-MS
2011
3
SUMÁRIO
p.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................7
3 OBJETIVOS..........................................................................................................................15
4 APRESENTAÇÃO DA ESF JARDIM VITÓRIA...............................................................16
5 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA......................................................................................17
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................20
ANEXOS
APÊNDICE 1...........................................................................................................................22
APÊNDICE 2..........................................................................................................................26
APÊNDICE 3............................................................................................................................30
REFERÊNCIAS
4
RESUMO
A grande procura por atendimento odontológico de urgência na Unidade de Saúde Jardim
Vitória, de Ponta Porã, MS, evidencia a demora por parte da população para realizarem
consulta odontológica de rotina e a falta da atenção em relação à prevenção de doenças
bucais. Este trabalho avaliou o perfil de todos os pacientes que procuraram a Unidade para
atendimento odontológico de urgência no período de março de 2010 a janeiro de 2011 em
relação à idade, sexo e procedimentos realizados. Foram realizadas 178 consultas de urgência
nesse período. Para realização do projeto de intervenção foi selecionada uma micro-área, onde
foi avaliada a última consulta odontológica das famílias. Foi observado que a procura por
consulta
odontológica
de
rotina
nessa
população
é
baixa.
Como o atendimento odontológico na Unidade é realizado por agendamento mensal no local,
o projeto de intervenção facilitou o acesso à saúde bucal das famílias na realização da
primeira consulta odontológica, sendo marcadas as consultas durante as visitas domiciliares.
Dessa forma é realizado o atendimento odontológico preventivo e curativo como uma rotina
nas famílias da comunidade, esperando-se que assim haja redução da procura por atendimento
odontológico apenas na situação de urgência. Com o projeto de intervenção, em 6 meses
houve um aumento de 80% da realização das primeiras consultas odontológicas da micro-área
selecionada, podendo-se então do mesmo modo dar continuidade ao projeto de intervenção,
conscientizando a população da importância e necessidade de realizarem consultas
odontológicas periodicamente e estendendo-se assim às outras micro-áreas.
Palavras-chaves: doenças bucais- socorro de urgência - saúde da família
5
1 INTRODUÇÃO
Com o objetivo de se conhecer o número de atendimentos odontológicos de urgência
na Unidade de Saúde Jardim Vitória, foi analisado o Mapa de Procedimentos Diários no
período de março de 2010 a janeiro de 2011, sendo realizadas 178 consultas de urgência em
odontologia. Esses pacientes compareceram à Unidade de Saúde, na maioria das vezes,
queixando-se de dores de dente há vários dias, caso contrário, não iriam comparecer para
realizar uma consulta odontológica de rotina. Diante dessa situação, foi garantido o
atendimento a esses pacientes, problema esse que não é de hoje.
A mudança da realidade da população que procura o atendimento odontológico apenas
em casos de dor é um processo lento e que exige muito esforço do profissional e do paciente.
A demora para realizarem a primeira consulta odontológica é um dos principais motivos da
grande procura por atendimento odontológico de urgência. A situação mais preocupante, e as
mais necessitadas por atenção em relação à saúde bucal são as crianças, que por serem
menores de idade, os pais são os responsáveis por elas.
Este trabalho avaliou o perfil de todos os pacientes que procuraram a Unidade de
Saúde da Família Jardim Vitória para atendimento odontológico de urgência. Foram
levantados dados referentes à idade, sexo e procedimento realizado na Unidade de Saúde,
sendo que a maioria dos atendimentos foi para crianças e adolescentes (Apêndice 1).
Para a realização do projeto de intervenção, foi selecionada uma micro-área, a do
bairro São Rafael, por ser a área mais populosa e de menor poder aquisitivo. Na micro-área
selecionada, foram avaliados os prontuários das famílias, verificando-se o ano da última
consulta odontológica dessa população.
O projeto de intervenção teve como finalidade reduzir a procura do atendimento
odontológico de urgência, de modo a proporcionar a essas famílias a realização de uma
primeira consulta odontológica mais rápida e, assim, darem continuidade ao tratamento
curativo e preventivo e, também, conscientizar as famílias da importância de ter e manter a
saúde bucal.
Com a realização desse projeto de intervenção será possível avaliar após um período
de 3 a 5 anos as condições de saúde bucal através do índice CPOD da micro-área selecionada
e através do mapa diário de procedimentos, avaliar a redução ou não dos atendimentos
odontológicos de urgência da Unidade de Saúde da Família Jardim Vitória.
6
Implantar novos métodos para uma melhor cobertura do atendimento odontológico é
uma questão que varia em cada Unidade de Saúde, pois cada comunidade apresenta suas
principais necessidades devendo ser tratadas de acordo com as particularidades de cada área
de abrangência da Estratégia da Saúde da Família –ESF.
7
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Conceito de emergência e urgência em odontologia
A urgência em saúde bucal conforme Toledo (2006), passa a ser destaque na atual
Política Nacional de Saúde Bucal como um direito de cidadania. Passados 20 anos desde a
implantação do SUS, este salienta a necessidade de se reorganizar os serviços com outro
olhar, evidenciando que o binômio saúde-doença está na dependência de fatores sociais.
Considerando que os serviços de urgência são includentes, não discriminatórios, com uma
ampla superfície de contato com a população, promovendo uma captação passiva da provável
população de maior atividade de doença, com agravos não só de origem biológica, mas
também advindos de iniquidades sociais, estes devem se preparar para um atendimento
humanizado, minimizar iniquidades, monitorar e avaliar tecnicamente, participar da rede de
referência e contra referência, para cumprir os princípios do SUS.
Emergência é uma ocorrência que oferece risco à vida do paciente, já urgência é algo
que exige um tratamento imediato, rápido afim de, devolver o bem estar ao indivíduo. As
urgências odontológicas destinam-se principalmente ao alívio da dor, devolução da estética e
restabelecimento da função mastigatória ao paciente. As urgências são freqüentemente
denominadas de emergências, entretanto vale ressaltar que há diferenças entre os conceitos.
As urgências odontológicas estão envolvidas na fase do preparo bucal, e sua resolução faz
parte dos procedimentos de adequação do meio bucal, permitindo a criação de um ambiente
propício para continuidade do tratamento. As urgências podem ocorrer em qualquer fase do
tratamento, devendo sempre ser tratadas com prioridade (TORTAMANO et al.,2006).
2.2. Diferença de Urgência e Emergência em Odontologia
Para melhor diferenciação da situação de urgência e emergência, um exemplo de
situação de acordo com Andrade e Ranali (2002). Um indivíduo procura atendimento
odontológico acusando dor aguda. O cirurgião-dentista, por sua vez, após o exame clínico,
estabelece o diagnóstico definitivo de abscesso periodontal, o que exige sua imediata
8
intervenção. Está caracterizada o que comumente se chama de “urgência odontológica.
Neste caso, como em outros casos similiares, apesar do pronto atendimento que a situação
requer, o profissional dispõe de certo tempo para se planejar. Ele poderá, por exemplo,
pedir ao paciente que aguarde 10 minutos na sala de espera enquanto prepara o ambiente e
o material para atendê-lo. O cirurgião-dentista, então, inicia o procedimento clínico com a
aplicação da anestesia local. Imediatamente, após este ato, o paciente diz que não está se
sentindo bem, fica pálido, com sudorese aumentada e respiração ofegante; em seguida,
perde a consciência. Neste exato momento caracterizou-se uma outra situação: a
emergência médica. Diferentemente da urgência odontológica, este quadro requer medidas
imediatas por colocar em risco a vida do paciente, não permitindo que o cirurgião-dentista
tenha tempo para se preparar.
2.3. A família e a saúde bucal
As metodologias de avaliação e de enfrentamento dos problemas de saúde utilizados
pelos serviços públicos de atendimento odontológico precisam ser adaptados a realidade de
cada comunidade não sendo possível criar uma receita padrão, devendo ser pautadas em três
pilares básicos: Realidade sociocultural da população assistida; participação da comunidade
assistida na definição das prioridades e métodos a serem adotados na solução dos problemas e
conscientização do profissional quanto a realidade em que está atuando (OLIVEIRA,1999).
O cuidado com a saúde no contexto familiar é importante para a saúde bucal da
criança. Lopes e Rossi (2005) identificaram a experiência de cárie dental em crianças de 1 a 5
anos de idade e fatores associados ao contexto familiar que associam a mesma. Realizou-se
um estudo com 360 famílias cobertas pelo Programa Saúde da Família em Salvador. Os
critérios da OMS foram aplicados no exame clínico oral e entrevista realizada com o
responsável. Os resultados referem-se a 415 crianças examinadas, em que 31,81% possuíam
pelo menos um adulto não alfabetizado na família e 43,61% realizavam uma escovação diária
pelo menos. Aos 5 anos o índice de dentes cariados, extraídos e obturados decíduos- ceo-d foi
de 1,87 e 57,1% estavam livres de cárie. Foram obtidos como potenciais fatores associados à
presença de cárie, possuir condições ambientais de água, luz e esgoto favoráveis e ter
histórico de dor na cavidade oral.
9
Nos últimos anos, investigações sobre o comportamento humano e o desenvolvimento
infantil têm estabelecido uma forte dependência entre o ambiente da criança, sua saúde e seu
desenvolvimento. A literatura atual demonstra que os cuidados prestados às crianças são
conseqüências de muitos fatores, incluindo cultura, nível sócio-econômico, estrutura familiar
e características da própria criança. Nesse sentido, de acordo com Peres et al. (2000), a
associação entre riscos sociais e biológicos acumulados ao longo da vida e a ocorrência de
cárie também tem sido objetos de estudos. Se a problemática biológica das crianças for
associado a um contexto ambiental de pobreza, o risco de adoecimento é potencializado.
Quanto mais desfavorável a situação socioeconômica, maior o número de dentes afetados pela
cárie e maior a sua severidade.
Conforme Tomita e Bijella (1996), a cárie é considerada uma doença da infância e a
melhoria do cuidado durante os anos pré-escolares reduziria a necessidade de futuras
restaurações ou extrações. Assim sendo, observa-se que o cuidado que se processa no
ambiente familiar e/ou nos espaços sociais assume grande centralidade na promoção da saúde
bucal das crianças. Ao ressaltar os princípios da atenção odontológica precoce, busca-se
reafirmar que as estratégias e ações que se destinam à promoção da saúde bucal infantil
devem ser incorporadas o mais precocemente possível na vida e no meio social dos
indivíduos, favorecendo, deste modo, a adoção de hábitos e condutas favoráveis à manutenção
de das condições de saúde bucal dos mesmos.
Conforme Peres et al.(2003), a cárie dentária se consubstancia em um importante
problema de saúde pública, não só pela prevalência e por gerar impactos sociais, mas também,
por se passível de prevenção através da adoção de medidas relativamente simples e de baixo
custo.
De acordo com Moyses e Rodrigues (2004), a atenção odontológica precoce, que
inclua a educação da família, configura um alicerce incontestável para promoção de saúde
bucal de modo geral.
As doenças que se manifestam nos dentes temporários, conforme Skalka e Rodrigues
(2006) só ganham importância à medida que atingem um nível alto de dor e sofrimento.
Em relação às consultas odontológicas de crianças de baixa idade, conforme destacam Batista
(2008), Pinto (2008), pode-se afirmar que as mesmas não fazem parte da rotina infantil e seus
índices pouco expressivos, provavelmente, refletem no perfil epidemiológico desta população.
Assim sendo, o primeiro contato da criança com as práticas odontológicas se
estabelece, em geral, pela manifestação de sinais e sintomas inerentes a lesões que já se
encontram em um estágio avançado, com uma significativa destruição dos tecidos dentais,
10
sendo necessários procedimentos restauradores de custo elevado ou procedimentos radicais
que levam à perda do elemento dental (UNFER E SALIBA, 2000).
Segundo Abegg (2004), a socialização primária ocorre no início da infância e
corresponde a uma fase importante devido à incorporação e internalização de normas e
valores. Nessa fase, as crianças se identificam com o comportamento dos pais. Portanto, as
percepções e práticas de seus pais. Uma criança criada em um ambiente que não valoriza os
cuidados com a saúde bucal, provavelmente tornar-se-á um adulto negligente com relação a
sua saúde bucal
Vale ressaltar que ao acesso e à utilização dos serviços odontológicos também estão
implicados os aspectos culturais dos indivíduos e a percepção que os mesmos têm em relação
à saúde bucal. Assim sendo, tais aspectos, conforme destaca Batista (2008), são determinantes
da freqüência das consultas odontológicas infantis.
A relação entre o nível de informação, motivação, renda familiar foi verificado por
Silveira et al.(2002) em relação ao grau de saúde bucal das crianças. Foi entendido que a
família é o principal agente de saúde envolvido nesse contexto. É a família que decide
procurar por atendimento odontológico e que executa e supervisiona as orientações fornecidas
pelo profissional.
2.4. Perfil dos pacientes que procuram atendimento odontológico de urgência
O perfil dos atendimentos de urgência na clínica integrada infantil da Faculdade de
Alagoas foi analisado por Amorim et al.(2007). Foram analisadas 221 fichas de pacientes.
Houve uma maior procura por atendimentos de urgência por crianças do sexo feminino
(55,7%), a idade variou de 2 a 14 anos, sendo a média de 7,6 anos. A dor de dente foi o que
mais motivou a procura por atendimento (53,84%). O tipo de procedimento mais executado
foi a exodontia (44%), seguido de terapia pulpar (34,5%) e tratamento restaurador (24,5%). O
diagnóstico mais encontrado relacionado à dor de dente foi a cárie dental (48,3%), seguido
por pulpite irreversível (22,8%), e pulpite reversível (16,1%). Foi observado que os
responsáveis pelas crianças atendidas na urgência tinham como ocupação ser dona de casa e
autônomos. Isso pode revelar que as crianças pertenciam à famílias com baixo poder
aquisitivo, podendo refletir na aquisição de recursos para higiene bucal e conseqüente
desenvolvimento de cárie e suas seqüelas. A dor de dente foi o que mais motivou a procura
11
por atendimento de urgência. Esses dados mostram que em um período de 7 meses a procura
por atendimento de urgência, motivada pela dor de dente é relevante. Assim há necessidade
da realização de estratégias preventivas nas comunidades, incluindo educação e prevenção em
saúde bucal.
O perfil dos atendimentos prestados pelo Serviço de Pronto Atendimento
Odontológico da Universidade Federal de Pernambuco foi avaliado por Silva et al.(2009) no
período de 14/06/2004 a 14/06/2005. Foram analisadas 1.576 fichas de atendimento clínico,
das quais foi observada uma predominância de indivíduos do sexo feminino (68,02%); faixa
etária que apresentou maior número de atendimento (391) foi a de 21 a 30 anos; a queixa
principal mais frequente relatada pelos pacientes foi dor (66,42%) e os procedimentos mais
realizados foram endodônticos (41,88%). Concluiu-se que o atendimento clínico de urgência
da UFPE presta valiosa contribuição à saúde da população da cidade do Recife e regiões
vizinhas.
Um estudo foi realizado por Tortamano et al.(2006);
do Setor de Urgência da
Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (SU-FOUSP) para determinar o
número de pacientes atendidos e os procedimentos clínicos realizados em 16 anos (19902005). Também foi investigada, em uma amostra de 1000 pacientes, a presença de dor como
motivo da consulta, a frequência de consulta do mesmo paciente ao Setor, as características
sócio-demográficas dos pacientes e se estavam em tratamento odontológico. Foram atendidos
158.598 pacientes e realizados 209.945 procedimentos, com média anual de 9.912 pacientes e
de 13.121 procedimentos realizados. Houve predomínio daqueles que procuraram o Setor pela
primeira vez e que não estavam em tratamento odontológico regular, do gênero feminino,
entre 20-29 anos, leucodermas, que não chegaram ao ensino médio, sem renda pessoal e com
renda familiar de um a três salários mínimos. O SU-FOUSP cumpre com sua função principal
que é proporcionar o alívio imediato da dor. Os procedimentos realizados em decorrência da
cárie e suas sequelas são os mais frequentes.
De acordo com Tenório et al.(2005), um estudo retrospectivo foi realizado para
determinar a razão da procura de atendimento de urgência na Faculdade de Odontologia da
Universidade de Pernambuco, no segundo semestre de 2000, e relacionar o diagnóstico dos
casos com o tratamento proposto, gênero e idade dos pacientes. Foram utilizados 227
prontuários de pacientes de ambos os gêneros, com idade variando de 11 a 81 anos. De posse
dos dados, foram realizados as estatísticas descritivas e inferencial. A amostra consistiu de
70,5% de pacientes do gênero feminino e 29,5% do masculino. A idade média foi de 29 anos
(DP = 11,75 anos). Dos casos atendidos, 33% tiveram como diagnóstico pulpite irreversível
12
sintomática, seguida de 17,2% de pulpite reversível. A abertura coronária foi indicada nos
casos de pulpite irreversível sintomática, abscesso dentoalveolar agudo e periodontite apical
aguda, correspondendo a 55,1% dos tratamentos realizados. Conclui-se que o alto percentual
de urgências endodônticas reflete o perfil de saúde bucal da população atendida, exibindo um
alto padrão cariogênico que necessita ser revertido.
Um levantamento epidemiológico foi realizado em 2005 por Munerato et al.; dos
registros de atendimentos do setor de urgência da Faculdade de Odontologia - UFRGS,
durante o semestre de 2002/1. Um total de 918 pacientes foi atendido neste período e foram
analisados os dados referentes à idade, gênero, história médica pregressa, uso de fármacos,
diagnóstico relacionado à queixa e achados estomatológicos, bem como o tratamento de
urgência realizado. Foi constatado que: 63,51% dos pacientes tinham entre 21 e 50 anos, com
predominância do gênero feminino (65,24%) em relação ao gênero masculino (34,76%); as
causas mais freqüentes de atendimentos foram: pulpite, abscesso periapical agudo, cárie
profunda, necrose pulpar, cárie, abscesso periodontal e fratura dentária. Os tratamentos mais
realizados foram: abertura de câmara, restauração provisória, exodontia e prescrição de
medicamento.
Os prontuários odontológicos foram avaliados por Sakai et al.(2005) de crianças de 0 a
15 anos de idade atendidas no Setor de Urgência Odontológica (SUO) da Faculdade de
Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, em 2001 e 2002. Foram avaliados a fim
de se quantificar o número de pacientes que utilizaram o serviço, determinar os padrões de
atendimento e relatar a freqüência de diferentes tipos de emergências odontológicas e dos
tratamentos realizados. Os dados foram tabulados e submetidos a uma análise estatística
descritiva. Do total de pacientes atendidos no SUO, 1166 (19,37%) eram crianças, com média
de idade de 9,24 anos. Lesões traumáticas foram responsáveis por 199 (17,06%) do total de
visitas de emergência. Isso ocorreu mais freqüentemente em crianças entre 0 e 3 anos
(34,42%), e entre 7 e 12 anos (18,12%). Os principais tratamentos realizados foram
restauração temporária (33,33%) para fratura coronária, e orientação (24,44%) para luxação.
Eventos não-traumáticos foram responsáveis por 967 (82,92%) do total de diagnósticos de
emergência. O diagnóstico mais comumente encontrado foi cárie dentária (61,75%), seguida
por problemas de irrupção e reabsorção óssea (14,27%) e lesões em tecido duro ou mole
(6,51%), entre outros (17,47%). Os tratamentos realizados com maior freqüência para os
casos de cárie foram: escavação e restauração temporária (39,39%) quando não havia
abscesso, e abertura coronária e curativo (40,95%) para cáries com abscesso. Houve uma
tendência para o aumento na prevalência de cárie com a idade. O oposto foi observado para
13
traumatismo dentário. O tratamento para ambos estava de acordo com o preconizado para este
tipo de serviço.
A prática de um serviço de urgência e emergência do SUS, com atendimento em
Saúde Bucal, no município de São Paulo, em 2006, foi avaliado por Toledo no mesmo ano,
visando sistematizar saberes que possam contribuir para uma reorganização da assistência e
construção de parâmetros que subsidiem o desenvolvimento de modelos de atenção a urgência
adequados e humanizados. Foi analisada uma amostra dos Boletins Emergenciais dos
atendimentos de um mês por trimestre do ano, digitalizados no sistema HOSPUB. Os
resultados demonstraram que a faixa etária que mais procura o serviço é a de 20 a 29 anos
com 45% de frequência, não havendo distinção entre sexo, sendo 85% de pessoas da própria
região. Foram realizadas 106.632 consultas no ano, 5,1% de Saúde Bucal, com uma média de
462,6 atendimentos/mês e 15,4 atendimentos/plantão de 24 horas. A cobertura regional para
consultas de urgência foi de 1 consulta/ano a cada 67,8 habitantes. Foram realizados 2,5
procedimentos/atendimento, com uma espera de 30 minutos em média. Retomaram ao serviço
no período de 30 dias 10% dos adultos e 5% das crianças por causas diversas.
De acordo com Paschoal et al.,2010, num intervalo de 60 meses, foram atendidas
1236 crianças entre 7 e 12 anos de idade no serviço de urgência odontológica da Faculdade de
Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo. As lesões traumáticas foram
responsáveis por 18,52% dos atendimentos e as injúrias não-traumáticas foram responsáveis
por 81,47%. A cárie dentária foi a lesão que gerou a maior ocorrência dos atendimentos
realizados, o que indica uma maior necessidade de orientação em saúde bucal da população
com ênfase nas ações preventivas.
2.5.Promoção de Saúde Bucal
O modelo de promoção de saúde trabalha em cima da integralidade do paciente no
momento em que ele deixa de ser visto somente como uma boca com dentes. Além disso, ele
relaciona a saúde com a qualidade de vida e integra a educação em saúde à prevenção e à
recuperação (PINTO, 2000; MOYSES, 2000).
De acordo, com Ferreira (1996), a motivação significa a capacidade familiar de traduzir,
em ações práticas do cotidiano, as orientações preventivas fornecidas pelo profissional.
Estar motivado depende do estilo de vida e do valor que a família dá à saúde geral. De
acordo com Rezende (1986) todos os indivíduos querem saúde, porém nem todos conseguem
14
assumir a responsabilidade de ter que se cuidar.
A importância de atividades de educação em saúde foi discutida por Alves, et al.(2004),
que relataram a experiência do programa de educação em saúde bucal aplicado aos pais de
crianças atendidas na Clínica de duas faculdades privadas do Rio de Janeiro. A metodologia
utilizada foi a dinâmica de grupo onde os alunos trabalharam o conhecimento da população-alvo
a respeito de saúde bucal. Também foram preparados e distribuídos folders sobre os temas. A
análise qualitativa dos resultados mostrou grande desinformação a respeito de como obter e
manter a saúde bucal. Portanto, há a necessidade de se refletir sobre a atuação dos profissionais
de saúde e, em particular, os cirurgiões-dentistas, na proposta de promoção e motivação para a
saúde bucal.
Segundo Minayo (1993) a educação, por ser um instrumento de transformação social,
propicia a reformulação de hábitos e a aceitação de novos valores, assim como a melhora na
auto-estima. No caso específico da promoção em saúde em crianças, é imprescindível motivar os
pais para que se conscientizem da real importância da saúde bucal para a saúde geral de seus
filhos. É importante enfatizar a co-responsabilidade dos pais na promoção e manutenção das
condições de saúde bucal de seus filhos, uma vez que é comum o fato de alguns pais aos levarem
as crianças para avaliação odontológica sentirem-se livres das responsabilidades com os
cuidados de higiene bucal, transferindo toda a responsabilidade para o dentista.
Dentre os princípios de prevenção em saúde pública que buscam por uma abordagem
ampla mais capaz de melhorar a saúde bucal de crianças brasileiras e reduzir as desigualdades, a
família representa um importante setor, uma vez que nele se desenvolvem hábitos e
comportamentos relacionados à saúde que, de modo geral, influenciam a saúde de seus
membros. (ABEGG, 2004; ALVES, 2004, MOYSES, 2000).
A esse respeito, Pinto (2008) ao discutir sobre a influência da família no
desenvolvimento dos campos afetivo, cognitivo e do comportamento infantil, reconhece que as
ações de proteção à saúde bucal infantil se fundamentam mediante o envolvimento ativo da
família.
15
3 OBJETIVOS
3. 1 Objetivo Geral
Conhecer os motivos da grande procura por atendimento odontológico de urgência na
Unidade de Saúde da Família Jardim Vitória, de Ponta Porã, MS
3.2 Objetivos Específicos
Realizar levantamento de todos os pacientes que procuraram o serviço odontológico de
urgência por idade, sexo e procedimento realizado;
Realizar o projeto de intervenção na área selecionada.
16
5 APRESENTAÇÃO DA ESF JARDIM VITÓRIA
A Unidade de Saúde da Família Jardim Vitória localiza-se na cidade de Ponta Porã,
MS, na região do Bairro Jardim Marambaia. Essa USF foi a primeira a ser instalada na cidade,
em julho de 2002, com 1.202 famílias cadastradas, num total de 4.428 pessoas. Desse total,
1.815 pessoas estão na faixa etária de 0 19 anos (crianças e adolescentes), representando 41%
do total da área adscrita.
A maioria das famílias é numerosa, possuindo muitas crianças e adolescentes. Os
homens geralmente trabalham com serviços gerais e as mulheres são domésticas ou do lar.
Poucos são os moradores da comunidade que apresentam curso de nível superior, a
comunidade é bastante carente de recursos financeiros, muitas vezes sobrevivendo com
auxílio do governo.
Nessa região, existem duas escolas municipais (Escola Lídio Lima e Escola
Capiberibe Saldadanha) e uma creche (CEINF), no qual devido ao grande número de crianças
na região, faltam vagas para crianças menores de 5 anos, fazendo com que muitas mães
fiquem em casa cuidando de seus filhos ao invés de trabalharem fora.
Existe um centro poliesportivo próximo a Unidade de Saúde Jardim Vitória e a
Associação de Moradores do Bairro também está bem próxima. Ao lado da Unidade está
situado o CRAS (Centro Regional de Assistência Social) e ao lado está localizado a Delegacia
da Polícia Civil. Existem pequenos comércios na região, como mercados, padarias, açougues,
farmácias, lojas de conveniências, entre outros.
A equipe de Saúde da Família do Jardim Vitória é formada por uma equipe composta
por sete agentes comunitários de saúde, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, um
cirurgião-dentista, um médico, um auxiliar de saúde bucal. Apresenta uma técnica de
vacinação, dois auxiliares administrativos e uma auxiliar de serviços gerais.
17
DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
O número de atendimentos de urgência na USF Jardim Vitória no período de março de
2010 a janeiro de 2011, num total de 10 meses, foi contabilizado através do Mapa Diário de
procedimentos. Foi analisado o perfil das pessoas que procuraram a Unidade para consulta
odontológica de urgência em relação à idade, sexo e procedimento realizado. Nesse período,
realizaram-se 178 atendimentos odontológicos de urgência. Deste total, 46% são do sexo
masculino e 54% do sexo feminino. A população que mais buscou por atendimento
odontológico de urgência está compreendida na faixa etária até 16 anos, constituído de
crianças e adolescentes, em torno de 46,5%. Os procedimentos realizados foram: medicação
(prescrição de medicamentos via oral) com 39,32%; selamento provisório (retirada de tecido
cariado e colocação de um curativo no dente), 17,97%; raspagem dental (retirada de placa
endurecida que causa inflamação e dor na gengiva), 14,6%; acesso à polpa dental (abertura do
canal e colocação de medicamento e curativo no dente), 12,92%, restauração (tratamento da
cárie dental definitivo), 4,5% e capeamento pulpar (colocação de curativo e selamento do
dente provisório), 1,12%. Esses dados constam no apêndice 1.
Foi selecionada uma micro-área para a realização do projeto de intervenção com a
finalidade de reduzir o número de atendimentos odontológicos de urgência. Considerou-se
como critério de seleção a maior micro-área e de menor poder aquisitivo. Na micro-área
selecionada, foram avaliados os prontuários das famílias, verificando o ano da última consulta
odontológica na Unidade. Foi constatado que a maioria da população não realizou consulta
odontológica no último ano pela avaliação dos prontuários das famílias. Como podemos ver
no apêndice 2, no qual foi marcado o ano da última consulta odontológica das pessoas das
famílias e o número de pessoas que não realizaram consulta odontológica na Unidade de
Saúde Jardim Vitória. Na micro-área selecionada, na região do Bairro São Rafael e São
Tomás, existem 197 famílias cadastradas, num total de 795 pessoas. Por ser uma região
extremamente carente de recursos financeiros, possivelmente a maioria da população não
procurou por assistência odontológica particular. Isto totaliza um total de 373 pessoas que não
compareceram na Unidade de Saúde para consulta odontológica nos últimos 2 anos.
Fazendo uma avaliação nos prontuários de cada família dessa micro-área, pode-se
observar que, 36% das pessoas realizaram consultas odontológicas nos últimos 2 anos. Além
18
disso, 17% realizaram há mais de dois anos e 47% não realizaram. Para chegar a procurar a
Unidade de Saúde para atendimento odontológico de urgência, levou-se muito tempo para
chegar no estágio de “dor insuportável”como a maioria das pessoas relatam o que estão
sentindo no momento da consulta. Isto é, para a doença bucal, seja cárie ou doença
periodontal instalada apresentar-se em situação crítica, passaram-se anos para a busca por
atendimento odontológico.
A realização da consulta odontológica de forma rotineira anualmente evitaria muito
essas situações de urgência na USF, pois não é um pronto socorro odontológico e sim busca a
prevenção e manutenção da saúde da família. Realizar consulta odontológica preventiva
constitui-se num trabalho fácil, rápido, indolor e custo reduzido.
A procura por atendimento odontológico na USF Jardim Vitória é grande, porém
verificou-se que os que mais precisam de tratamento odontológico (crianças e adolescentes)
só comparecem em situação de urgência. A situação mais preocupante, e as mais necessitadas
por atenção em relação à saúde bucal são as crianças, que por serem menores de idade, os pais
são os responsáveis por elas.
O agendamento odontológico é realizado mensalmente, no primeiro dia útil do mês,
porém segundo os recepcionistas, na primeira hora de marcação já são preenchidas todas as
vagas (em torno de 50 vagas por mês). Optou-se por essa forma de agendamento porque
quando era feito com a demanda espontânea, isto é, a pessoa comparecia a Unidade de Saúde
e já era marcada a consulta na hora, havia muitas faltas dos pacientes. Além disso, os retornos
de consultas eram marcados muito distantes, em torno de 3 meses, o que gerava esquecimento
da data da consulta pelo paciente. Hoje a consulta odontológica é agendada, e o retorno
marcado em torno de 15 dias, o que diminuiu significativamente as faltas e aumentou
consideravelmente o número de tratamentos concluídos.
O projeto de intervenção visou facilitar o acesso à primeira consulta odontológica na
Unidade de Saúde que atuo. Assim, espera-se que a população ao realizar o tratamento
odontológico precocemente, evitará procurarem a USF Jardim Vitória apenas para
atendimento de urgência em odontologia.
O projeto foi denominado de “Dia da Família”. Uma vez na semana realizam-se visitas
domiciliares e verificam-se as condições bucais das famílias através de um breve exame
clínico realizado na própria residência. Detectando-se a necessidade de tratamento imediato, a
família é encaminhada para realizar o atendimento odontológico na Unidade de Saúde, sem
precisar ir agendar sua consulta. Na semana seguinte a família já está com o período agendado
para atendimento na Unidade de Saúde.
19
É realizado durante a visita domiciliar uma palestra de saúde bucal e escovação
supervisionada pela odontóloga e pela auxiliar de saúde bucal, que também tem curso técnico
de higiene bucal, o que torna o trabalho bastante facilitador e gratificante para todos.
No dia da consulta que foi marcada para a família toda, que geralmente é bastante
numerosa, eles são convidados a ficarem sentados numa sala que denominamos
“escovódromo” (local para escovar os dentes), onde avaliamos o que foi demonstrado na
palestra educativa realizada na visita domiciliar. Pedimos aos responsáveis para realizarem a
escovação dentária de seus filhos e deles mesmo, avaliando assim como estão realizando em
suas casas e ajudando se necessário. Depois da supervisão da escovação os pacientes são
encaminhados para a recepção para aguardarem o atendimento individualizado na sala
odontológica. Realiza-se a primeira consulta odontológica e dá-se início ao tratamento
necessário (tratamento curativo e preventivo) e encaminhamentos para centro de
especialidades se necessário. Após o atendimento, é indicado à família a agendarem os seus
retornos para o término do tratamento. As consultas de retorno são agendadas de acordo com
a demanda, pois o primeiro passo já foi feito, o incentivo a procura por atendimento
odontológico de rotina e motivação da família em relação aos cuidados e como fazer a
prevenção em suas casas no seu dia a dia.
A partir dessa iniciativa, espera-se poder dar início à conscientização na importância
da família nos cuidados para manutenção da saúde bucal. Essas famílias provavelmente não
iriam fazer consulta odontológica de rotina, pelos mais variados motivos. E só procurariam a
Unidade de Saúde apresentando quadro de urgência em odontologia, ou seja, com dor.
Como a consulta odontológica é marcada durante a visita domiciliar, eles comparecem
porque sabem da facilidade e oportunidade que estão tendo. Uma dificuldade identificada é
quando chove ou faz muito frio, o que dificulta a vinda dos pacientes para a consulta, devido a
essa micro-área ser a mais distante da Unidade de Saúde e não ser asfaltada.
Alerta-se também a responsabilidade dos pais e responsáveis na busca por
atendimento odontológico rotineiro na vida deles, para evitar o atendimento de urgência, com
necessidade imediata, evitando-se assim, transtornos para a família toda, uma vez que, quando
uma criança sofre com problemas de origem dental, seus pais ou responsáveis, naturalmente
tendem a fazer parte desse problema, muitas vezes não sabendo como agir e acabam não
dormindo bem. Além da sintomatologia dolorosa, muitas vezes há prejuízos no trabalho, nos
estudos de toda a família. Evitar chegar nessa condição é um objetivo a ser alcançado nessa
comunidade.
20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto de intervenção “Dia da Família” está sendo realizado há 6 meses, porém,
talvez pelo pouco tempo de experiência da intervenção houve uma pequena diminuição em
relação às consultas odontológicas de urgência. Através do Mapa Diário de Procedimentos
pode-se notar que ainda há uma grande procura por atendimento odontológico de urgência,
como pode ser observado no apêndice 3. No período de abril de 2011 a agosto de 2011, foram
realizados 87 atendimentos de urgência em odontologia, o que significa uma redução de 20%
em seis meses. Desse total ainda a sua grande maioria é formada por crianças e adolescentes
(53 atendimentos).
Por outro lado, pode-se avaliar clinicamente a importância do trabalho preventivo
onde houve melhora nos cuidados com a saúde bucal dos pais em relação às crianças, pois
incentivando eles fazerem a escovação de seus filhos, observa-se que nas consultas de retorno,
seus filhos e eles próprios estão mais conscientes e sabem da importância e necessidade da
higiene bucal e como fazê-la.
Em relação à realização da primeira consulta odontológica, observa-se pela avaliação
dos prontuários da micro-área selecionada uma maior cobertura dessa população, melhorando
dessa forma as condições bucais através do tratamento que vem sendo realizado na Unidade
de Saúde e das palestras educativas. De acordo com os prontuários da micro-área, houve
aumento de 80% no número das primeiras consultas odontológicas da micro-área selecionada
(Apêndice 3). No ano de 2010, foram realizadas apenas 56 consultas odontológicas pela
população dessa micro-área. No ano de 2011 foram realizadas 95 novas consultas
odontológicas. Houve um aumento significativo, podendo ser avaliado nos prontuários. Pode
ser avaliado também que muitas famílias compareceram para o atendimento odontológico
com o projeto de intervenção realizado, iniciando e dando continuidade ao tratamento
odontológico, que é o primeiro passo para minimizar as consultas de urgência na Unidade de
Saúde Jardim Vitória. Pelos resultados obtidos até o momento, pode-se dar continuidade a
esse trabalho, podendo ser ampliado a outras micro-áreas. Num período de 3 a 5 anos poderá
ser avaliado o índice de CPOD (isto é, avaliar os dentes como: cariado, perdido, obturado,
extração indicada) dessa micro-área. Com o tratamento preventivo em odontologia, a
tendência certamente será de reduzir o número de pessoas que procuram a Unidade de Saúde
Jardim Vitória apenas em situação de urgência.
21
Conscientizar a população da necessidade de realizarem consultas odontológicas
periodicamente, bem como fazer com que as famílias realizem o tratamento preventivo no
cotidiano, constitui uma das minhas principais metas trabalhando na ESF. Propor novas
estratégias de atendimento visando melhorar a saúde da população é uma maneira de inovar
na Saúde da Família onde cada área tem suas necessidade e prioridades.
Pressupõe-se, então, que o entendimento da família como espaço social determinante
da saúde bucal infantil possibilitará a elaboração de protocolos e, consequentemente,
redirecionamento do trabalho odontológico na ESF pelo incremento de ações que, por um
maior envolvimento social, sejam capazes de gerar mudanças positivas e duradouras na
realidade epidemiológica e sócio-cultural da população adscrita.
22
Apêndice 1
Mês de
atendimento
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
07
07
07
07
07
07
07
07
07
Idade do
paciente
19 anos
28 anos
5 anos
10 anos
83 anos
21 anos
20 anos
20 anos
9 anos
76 anos
50 anos
6 anos
44 anos
15 anos
20 anos
7 anos
8 anos
15 anos
40 anos
04 anos
14 anos
15 anos
43 anos
23 anos
32 anos
17 anos
43 anos
29 anos
34 anos
40 anos
95 anos
13 anos
30 anos
23 anos
19 anos
8 anos
35 anos
41 anos
18 anos
50 anos
16 anos
65 anos
49 anos
40 anos
16 anos
6 anos
7 anos
Sexo
masculino
feminino
masculino
feminino
masculino
feminino
feminino
feminino
feminino
feminino
feminino
masculino
feminino
masculino
feminino
masculino
feminino
feminino
feminino
feminino
feminino
feminino
masculino
masculino
feminino
feminino
masculino
feminino
feminino
masculino
femimino
masculino
feminino
Feminino
feminino
masculino
feminino
Feminino
masculino
feminino
feminino
feminino
feminino
feminino
feminino
masculino
masculino
Procedimento Encaminhamento
realizado
centro de
especialidade
medicação
Medicação 1
Selamento 1
Exodontia d 1
Raspagem 1
Medicação 1
Raspagem 1
Selamento 1
Capeamento 1
Selamento 1
Exodontia 1
medicação
Exodontia 1
Medicação 1
Medicação 1
Medicação 1
Medicação 1
Medicação 1
Raspagem 1
Selamento 1
Medicação 1
Acesso à polpa1
Selamento 1
Medicação1
Raspagem 1
Medicação 1
Selamento
Raspagem 1
medicação
Medicação1
Exodontia 1
Medicação 1
medicação
Selamento
Raspagem 1
Selamento 1
Medicação 1
Restauração1
Medicação
Exodontia 1
Medicação 1
Medicação1
raspagem
Medicação 1
Medicação
Selamento
medicação
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
23
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
08
09
09
09
75 anos
26anos
26 anos
70anos
30 anos
43 anos
14 anos
15 anos
6 anos
5 anos
6 anos
23 anos
9 anos
26anos
62 anos
55 anos
5 anos
21anos
23 anos
12 anos
19 anos
30 anos
9 anos
21 anos
17 anos
04anos
29anos
41 anos
14anos
81 anos
06anos
14 anos
05anos
36anos
19anos
15anos
15anos
11anos
28anos
04anos
75anos
16anos
Feminino
masculino
feminino
feminino
feminino
feminino
masculino
feminino
feminino
masculino
feminino
Feminino
Masculino
Masculino
masculino
feminino
masculino
masculino
feminino
feminino
masculino
feminino
feminino
masculino
feminino
feminino
masculino
feminino
masculino
feminino
masculino
masculino
feminino
masculino
feminino
feminino
masculino
masculino
masculino
feminino
feminino
masculino
Exodontia 1
Medicação1
Medicação 1
medicaçao
raspagem
Medicação 1
Medicação
medicação
Acesso à polpa1
Medicação 1
Selamento1
raspagem
Selamento 1
Acesso à polpa1
Medicação 1
Selamento1
medicação
Acesso à polpa1
selamento
Raspagem1
Medicação 1
Raspagem
Medicação 1
Medicação1
Raspagem1
Medicação1
raspagem
Selamento1
selamento
medicação
Medicação1
Medicação1
selamento
Acesso à polpa1
raspagem
exodontia
Medicação1
Acesso à polpa
Selamento1
medicação
medicação
Acesso à polpa
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
20anos
53anos
29anos
10anos
04anos
13anos
27anos
04anos
45anos
06 anos
masculino
masculino
feminino
masculino
masculino
masculino
feminino
masculino
masculino
Feminino
Medicação1
Raspagem1
Acesso à polpa
Pulpotomia 1
Medicação1
restauração
Medicação
Medicação
Medicação
Medicação1
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
24
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
09
10
10
10
10
10
10
11
11
11
11
08anos
05 anos
40anos
9anos
40anos
33anos
32anos
70anos
70anos
14anos
21anos
29anos
33anos
19anos
17anos
11anos
46anos
61anos
11anos
08anos
60anos
18anos
30anos
10anos
35anos
28anos
04anos
11anos
43anos
06anos
feminino
masculino
feminino
masculino
masculino
masculino
feminino
masculino
feminino
masculino
masculino
masculino
feminino
feminino
feminino
masculino
feminino
feminino
feminino
masculino
masculino
masculino
feminino
masculino
feminino
masculino
feminino
masculino
feminino
masculino
Medicação1
Capeamento 1
restauração
Exodontia1
raspagem
medicaçao
medicação
exodontia
Medicação1
medicação
Medicação1
Medicação1
Raspagem1
selamento
selamento
Acesso à polpa1
Restauraçao1
Exodontia
Acesso à polpa1
exodontia
selamento
Exodontia1
medicação
selamento
Medicação1
Selamento
Selamento1
Acesso à polpa
medicação
Selamento1
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
09anos
28anos
17anos
06anos
27anos
12anos
10anos
28anos
05anos
28anos
07anos
29anos
09anos
13anos
44anos
10anos
85anos
19anos
24 anos
12anos
39anos
07anos
feminino
feminino
masculino
masculino
feminino
masculino
masculino
masculino
masculino
feminino
feminino
feminino
feminino
masculino
masculino
masculino
masculino
feminino
feminino
masculino
masculino
feminino
exodontia
Acesso à polpa
Selamento1
Medicação1
selamento
Selamento1
Pulpotomia1
Raspagem1
Selamento1
medicação
restauração
selamento
medicação
medicação
Raspagem
exodontia
selamento
Exodontia1
medicação
raspagem
raspagem
exodontia
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEOI
CEO
CEO
25
12
12
12
12
12
12
12
12
12
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
22anos
23anos
14anos
04anos
1ano
51anos
17anos
22anos
48anos
41anos
08anos
77anos
11anos
11anos
12anos
11anos
30anos
8anos
19anos
10anos
22anos
79anos
26anos
18anos
59anos
2anos
7anos
12anos
31anos
14anos
12 anos
22 anos
6 anos
feminino
feminino
feminino
feminino
masculino
feminino
feminino
masculino
feminino
feminino
feminino
masculino
masculino
masculino
feminino
feminino
feminino
masculino
masculino
masculino
feminino
masculino
feminino
feminino
masculino
feminino
masculino
feminino
feminino
feminino
feminino
Masculino
masculino
restauração
exodontia
Raspagem1
pulpotomia
Medicação1
Selamento1
Medicação1
Medicação1
Restauração1
medicação
Selamento1
raspagem
drenagem
medicação
Acesso à polpa
medicação
Acesso à polpa
selamento
Acesso à polpa
Acesso à polpa
Acesso à polpa
raspagem
selamento
raspagem
Exodontia1
Medicação1
Acesso a polpa1
Medicação1
Selamento1
Medicação1
medicação
Restauração1
Acesso à polpa1
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
26
Apêndice 2
f.01
f.02
f.03
f.04
f.05
f.06
f.07
f.08
f.09
f.10
N. de Ano da
pessoas última
consulta
04
2010
2003
2009
2011
2009
2009
2009
0
2006
2006
2006
2010
2010
0
0
2008
2008
0
2004
0
0
0
0
0
04
02
2008
2010
2010
2010
02
07
03
08
0
2010
0
2006
f.11
09
2003
0
2008
0
2006
2006
2010
f.12
f.13
f.14
f.15
f.16
f.17
f.18
f.19
f.20
f.21
f.22
f.23
f.25
f.26
f.27
f.28
f.29
f.30
f.31
f.32
07
03
02
2005
0
0
2009
0
0
2010
0
2007
2010
2009
0
0
0
0
07
04
02
04
06
05
04
04
02
07
04
01
03
2003
2008
2010
0
2001
2010
2010
2008
2010
2008
0
0
0
2007
2009
0
0
0
2010
2010
2009
0
2008
0
2006
0
2009
0
2010
2007
2008
2003
0
0
2008
2008
0
0
0
2008
0
0
0
2010
0
2005
0
0
0
0
0
0
0
0
10
0
0
0
0
0
05
02
0
0
2005
0
0
f.33
f.34
f.35
f.36
f.37
0
0
2002
0
0
0
0
05
09
0
2009
0
2008
0
2008
0
2001
0
2009
0
0
0
0
f.38
f.39
03
10
2009
2004
0
2008
0
2007
2010
2007
2008
0
0
0
0
f.40
f.41
f.42
03
2
02
2010
2010
0
0
0
0
0
0
27
f.43
f.44
f.45
f.46
f.47
f.48
f.49
f.50
f.51
f.52
f.53
f.54
f.55
f.56
f.57
f.58
f.59
f.60
f.61
f.62
03
05
04
06
03
06
03
07
05
07
01
06
05
04
0
2011
2007
0
0
2010
0
2008
2011
2006
0
2010
2007
2010
0
2007
2011
2010
0
2010
0
0
2011
0
0
2009
0
2008
0
2009
0
0
0
0
0
2007
2010
0
0
0
03
04
04
03
10
02
05
03
02
02
07
02
02
01
02
11
0
2006
0
0
2011
2011
0
2005
2009
0
0
0
0
0
0
2007
0
0
2011
f.63
f.64
f.65
f.66
f.67
f.68
f.69
f.70
f.71
f.72
f.73
f.74
f.75
f.76
f.77
f.78
f.79
f.80
f.81
f.82
f.83
f.84
f.85
f.86
f.87
f.88
02
05
04
03
05
0
2010
2010
0
2011
2011
0
2007
2007
0
0
0
0
2010
0
2004
0
0
2010
2008
0
2008
0
01
04
05
0
0
0
04
f.89
f.90
f.91
f.92
0
0
2009
0
2007
0
2008
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2002
0
0
0
0
2006
0
0
0
0
0
0
0
0
2009
2009
2009
2005
2009
2009
2009
2009
2009
0
0
2003
0
0
0
2006
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
02
05
11
2007
0
2011
2006
0
0
0
2010
0
2009
0
03
2009
0
2007
2008
2010
04
04
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2010
2003
0
2008
0
0
2007
0
0
0
0
2008
0
0
28
f.93
f.94
f.95
f.96
f.97
f.98
f.99
f.100
f.101
f.102
f.103
f.104
f.105
f.106
f.107
f.108
f.109
f.110
f.111
f.112
f.113
f.114
f.115
f.116
f.117
f.118
f.119
f.120
f.121
f.122
f.123
f.124
f.125
f.126
f.127
f.128
f.129
f.130
f.131
f.132
f.133
f.134
f.135
f.136
f.137
f.138
f.139
f.140
f.141
f.142
f.143
f.144
04
08
05
04
04
05
03
02
03
05
03
03
03
06
05
01
02
06
2009
2008
0
2010
2008
2010
2006
0
0
2010
2002
0
2006
2008
2010
0
0
2010
2010
2008
0
0
0
2007
0
0
0
2010
2005
0
0
2008
2010
2007
2007
0
0
0
0
0
0
0
2009
03
03
04
05
05
03
04
04
06
01
06
09
0
2010
2007
2010
2008
0
2006
0
2000
0
0
0
2007
2009
0
2006
0
0
0
0
2004
2009
03
2009
2011
2009
2010
2004
2005
2006
0
2010
0
2006
2010
2010
2008
2007
0
01
01
02
02
01
07
02
02
05
0
0
2000
2010
0
2011
2010
0
2010
01
01
0
0
05
04
05
01
04
2006
2010
2009
2010
2011
2011
2010
2002
0
0
2007
2010
0
2008
0
0
0
0
2008
2009
2006
2008
0
0
0
2009
2006
0
2009
0
0
0
2008
2010
2010
0
0
0
0
0
2006
0
0
0
0
0
2006
2007
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2011
2010
0
0
2010
0
0
0
0
0
0
0
2003
2009
0
0
2008
0
0
0
0
0
0
0
0
29
f.145
f.146
f.147
f.148
f.149
f.150
f.151
f.152
f.153
f.154
f.155
f.156
f.157
f.158
f.159
f.60
f.161
03
04
07
04
06
04
06
06
0
2010
2010
2010
2009
2020
2010
2010
0
2010
2009
2010
0
2010
2011
0
0
2010
2010
2010
2005
0
0
0
2009
0
2010
0
0
0
0
04
04
01
02
0
2010
0
2005
0
0
0
0
0
0
f.162
f.163
f.164
f.165
f.166
04
01
03
05
09
2007
0
0
2010
2010
2010
2009
0
0
2010
2010
0
2010
2010
2004
2010
0
2010
f.167
f.168
f.169
f.170
f.172
f.173
f.174
f.175
f.176
f.177
f.175
f.179
f.179
f.180
f.181
f.182
f.183
f.184
f.185
f.186
f.187
f.188
f.191
06
02
0
0
0
0
0
0
01
02
0
0
0
02
04
01
03
02
08
02
02
05
04
02
03
0
0
0
0
0
2003
2011
0
0
0
2010
0
0
0
0
2006
02
04
01
09
0
0
f.194
f.195
f.196
f.204
165
01
02
07
03
669
0
2010
0
2010
2010
0
2010
0
2010
0
0
2007
2007
0
0
0
0
0
0
0
0
2010
0
0
0
0
2010
0
2010
2010
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2009
0
0
0
0
2010
2009
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
Apêndice 3
Mês
de
atendimento
2011
Idade do
paciente
Sexo
Procedimento
realizado
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
05
09anos
78 anos
24 anos
8 anos
19 anos
57 anos
14 anos
7 anos
12 anos
33 anos
28 anos
29 anos
9 anos
4 anos
14 anos
6 anos
57anos
33anos
06 anos
11 anos
19 anos
14 anos
70 anos
8 anos
46 anos
29 anos
7 anos
39 anos
16 anos
6 anos
24 anos
8 anos
10 anos
25 anos
68anos
15anos
9 anos
5 anos
52 anos
15 anos
6 anos
9 anos
fem
Masc
fem
masc
fem
fem
fem
masc
fem
fem
masc
fem
Masc
masc
masc
masc
masc
fem
masc
masc
masc
masc
masc
masc
fem
masc
masc
fem
masc
fem
fem
fem
masc
fem
masc
masc
masc
fem
fem
fem
masc
masc
selamento
medicação
Medicação
Medicação (1)
Capeamento (1)
selamento
Pulpotomia(1)
Medicação (1)
Capeamento (1)
Restauração (1)
restauração
capeamento
Acesso à polpa(1)
Acesso à polpa(1)
Medicação (1)
capeamento
Selamento(1)
medicação
Medicação (1)
Exodontia
Acesso à polpa(1)
Medicação
Medicação (1)
Medicação(1)
Restauração
Selamento
Pulpotomia(1)
Medicação(1)
Medicação (1)
Medicação
Medicação
Selamento(1)
Medicação
Medicação
Medicação(1)
capeamento
Exodontia(1)
Acesso à polpa(1)
Exodontia(1)
Acesso à polpa
Capeamento
Exodontia
06
06
9 anos
25 anos
fem
fem
Exodontia
Selamento
Encaminhamento
centro de
especialidade
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
31
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
07
08
08
08
08
08
08
10/08
43 anos
30 anos
14 anos
30 anos
17 anos
10 anos
19 anos
16 anos
56anos
22 anos
28 anos
31 anos
5 anos
68 anos
30 anos
10 anos
9 anos
18 anos
8 anos
9 anos
15 anos
22 anos
26 anos
4 anos
7 anos
6 anos
47 anos
32 anos
8 anos
14 anos
11 anos
9 anos
6 anos
13 anos
34 anos
20 anos
05 anos
49 anos
07 anos
23 anos
17 anos
06 anos
Fem
masc
masc
fem
masc
masc
fem
fem
fem
fem
fem
masc
fem
masc
masc
masc
fem
masc
masc
masc
fem
fem
fem
fem
masc
masc
fem
fem
fem
fem
masc
fem
masc
masc
fem
masc
fem
fem
masc
fem
masc
fem
Medicação
Acesso à polpa
Acesso à polpa1
Acesso à polpa
Capeamento(1)
Exodontia(1)
Restauração
Raspagem (1)
Medicação (1)
Medicação(1)
Medicação
Capeamento(1)
Acesso à polpa
Raspagem (1)
Medicação
Acesso à polpa
Exodontia (1)
Medicação
Exodontia (1)
Acesso à polpa
Acesso à polpa
Fluorterapia(1)
Medicação
Acesso à polpa1
Acesso à polpa1
Selamento (1)
Medicação
Capeamento(1)
Medicação(1)
Medicação(1)
Exodontia
Selamento(1)
Pulpotomia
Medicação
Medicação
Acesso à polpa
Acesso à polpa1
Medicação(1)
Acesso à polpa1
Medicação (1)
Medicação
Medicação(1)
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
CEO
32
REFERÊNCIAS
ABEGG, Claides. Desenvolvimento e comportamentos e hábitos condutores à saúde
bucal.
In.: BONECKER, M; SHEIHAM, A. Promovendo saúde bucal na infância e
adolescência. 1 ed., São Paulo: Editora Santos, 2004. P.97-108.
ALVES, Maria U; VOLSCHAN, Gonçalves B; HAAS, Alves NT. Educação em Saúde
Bucal: sensibilização dos pais de crianças atendidas na Clínica Integrada de duas
Universidades privadas. Pesq Bras Odontoped Clin Integrada. João Pessoa, 2004,
v.4.n.1,p.47-51, jan/abr.
AMORIM, Noelle et al. Urgência em odontopediatria: perfil de atendimento da clínica
integrada infantil da FOUFAL. Pesq Bras Odontope Clin Integr, João Pessoa, 2007, (3):223227, set./dez.
ANDRADE, Eduardo; RANALI, Junior. Emergências médicas em Odontologia. 1 ed. São
Paulo: Editora Artes Médicas Ltda, 2002.
BATISTA, Cristina C. A família como uma estratégia social na promoção da saúde bucal
infantil. Trabalho de conclusão de curso de especialização em atenção básica em saúde da
família. Universidade Federal de Minas Gerais. Conselheiro Lafaiete, 2009.
BRASIL.
Diretrizes
da
Política
Nacional
de
Saúde
Bucal.
Disponível
em:
www.saude.org.br. Acesso em 10 e setembro de 2006.
FERREIRA, Sylvia L; PINTO, Guedes E. Educação do paciente em Odontopediatria. São
Paulo: Ed. Santos, 2000, p.367-380.
LOPES, Laíra S; ROSSI, Thais R; Canguss, Maria C. Ambiente familiar e cárie dentária
em pré escolares no município de Salvador, 2005. Revista Baiana, 2009, v.33, n.3.
MINAYO, Cecília M. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 2.ed.
São Paulo: HUCITEC/ABRASCO, 1993.
MOYSES, Samuel T. Promoção de Saúde Bucal. São Paulo, Ed. Artes Médicas EAPAPCD, 2000.
MOYSÉS, SJ. Políticas de saúde e formação de recursos humanos em Odontologia.
Revista ABENO, São Paulo, 2003. V.4,n.1,p.30-37.
OLIVEIRA, FP. Ação Coletiva . Ano 2, Volume 2, Número 2, abr/jun 1999.
PASCHOAL, Marcos A et al. Perfil de tratamento de urgência de crianças de 0 a 12 anos
de idade, atendidas no Serviço de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia
33
de Bauru da Universidade de São Paulo. Odontol. Clin. Cient., Recife, 2010, 9(3)243-247,
jul/set.
PERES, M.A. LATORRE, M.R.D. Severidade de cárie em crianças e relação com
aspectos sociais e comportamentais. Rev. Saúde Pública, 2000/ v.34,n.4,p.402-8.
PINTO, V. G. Saúde Bucal Coletiva. São Paulo: Ed. Santos, 2000.
REZENDE, Antonio LM. Saúde dialética do pensar e do fazer. Ed. Cortez, 1986.
SAKAI, Vivien T. et al.Urgency treatment profile of 0 to 15 year-old children assisted at
urgency dental service from Bauru Dental School, University of São Paulo. J.appl. oral.
sci ;13(4):340-344, Oct.-Dec. 2005. ilus, tab.
SILVA, Vicente, et al. Perfil do serviço de pronto atendimento odontológico da
Universidade Federal de Pernambuco
SILVEIRA, Roberto G; BUM, Sileno C; SILVA, Daniela C. Influência dos fatores sociais,
educacionais e econômicos na saúde bucal das crianças. Rio de janeiro , 52(1/2) JAN/DEZ
2002.
SKALKA, MMS; RODRIGUES, CRMD. A importância do médico pediatra na promoção
da saúde bucal. Revista Saúde Pública, 1998.v. 30, n.2, p.179-86.
TOLEDO, Maria E. A interface da urgência em saúde bucal no SUS. Dissertação de Pós
graduação em saúde coletiva. Unesp, Botucatu, 2008.
TOMITA, Nilce E; BIJELLA, Vitoriano T. Prevalência de cárie dentária em crianças na
faixa etária de 0 a 6 anos matriculadas em creches: a importância de fatores
socioeconômicos. Revista Saúde Pública 1996;30(5):420-423.
TORTAMANO, Peixoto I. Aspectos epidemiológicos e sóciodemográficos do Setor de
Urgência da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. RPG ver.pos-grad.;
13(4):299-306, out.-dez. 2006. tab, graf.
UNFER,
Beatriz; SALIBA, Orlando.
Avaliação do conhecimento popular e prática
cotidianas em saúde bucal. Revista de saúde pública, 2000.v.34,n.2, p.190-195.
34
Download