Sociedade de Cardiologia - Câmara Municipal de Curitiba

Propaganda
Sociedade de Cardiologia
será recebida na Câmara
O vereador Jair Cézar (PSDB) esteve reunido com os médicos
cardiologistas José Carlos Moura Jorge, presidente da Sociedade Paranaense
de Cardiologia, e José Knobfholz, diretor do Departamento de Ressuscitação
Cardiopulmonar da entidade, para falar sobre a importância do Desfibrilador
Externo Automático (DEA). No encontro, nesta semana, Jair Cézar convidou
a Sociedade Paranaense de Cardiologia para vir à Câmara Municipal, em
data ainda a ser estabelecida, para esclarecer as dúvidas dos vereadores
sobre a importância do desfibrilador no socorro às vítimas de parada
cardíaca.
A legislação estadual e municipal prevêem a obrigatoriedade do
desfibrilador em locais de grande circulação de pessoas e também equipe
treinada em tempo integral para operar o aparelho, mas tal atividade não
tem sido obedecida pelos estabelecimentos. Por conta disso, o vereador
está se mobilizando para que as leis sejam cumpridas e o primeiro passo é
esta visita à Câmara. Um levantamento informal feito pelo gabinete do
parlamentar no último mês revelou que quase nenhum estabelecimento da
cidade, que deveria manter o equipamento com gente treinada para operálo, atende a estes requisitos. De acordo com as informações obtidas por Jair
Cézar durante a reunião, em caso de parada cardíaca, o desfibrilador pode
ser operado por pessoas que não são da área médica, após treinamento
fornecido pela Sociedade, que é credenciada internacionalmente pela
American Heart Association (AHA), associação americana referência mundial
em procedimentos de primeiros socorros.
Desfibrilador
DEA é um aparelho que incorpora um sistema de análise de ritmo e
um sistema de aviso de choque para vítimas de parada cardíaca. “Funciona
de maneira muito simples, avisa sobre o choque e o operador deve tomar a
decisão final de deflagrá-lo. A cadeia de sobrevivência inclui uma série de
ações criadas para reduzir a mortalidade associada à parada cardíaca.
Acesso precoce ao DEA é a diferença entre a vida e a morte” diz o
cardiologista José Knobfholz.
O único e mais importante determinante de sobrevivência é o tempo
do colapso à desfibrilação. Uma revisão recente catalogou dados,
comparando o tempo para aplicação do choque entre primeiros socorristas
(bombeiros, polícia, suporte básico à vida) e paramédicos e demonstrou
tempos significativamente curtos entre os primeiros socorristas em três de
cinco estudos. Foi documentada uma taxa de sobrevivência entre vítimas de
parada cardíaca com fibrilação ventricular acima de 90% quando a
desfibrilação é atingida dentro do primeiro minuto de colapso. As taxas de
sobrevivência declinam 7% a 10% a cada minuto em que a desfibrilação é
atrasada, de modo que uma vítima de parada cardíaca sem desfibrilação
por 12 minutos tem apenas 2% a 5% de chance de sobrevivência.
Legenda - Vereador Jair Cézar se reúne com os cardiologistas José Carlos
Moura Jorge e José Knobfholz na sede da Sociedade Paranaense de
Cardiologia. (Foto - Divulgação)
Download