A Educação e o Trabalho do Coordenador Pedagógico

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O papel do orientador educacional
Na escola, o orientador educacional é um dos membros da equipe gestora,
ao lado do diretor e do coordenador pedagógico. Ele é o principal
responsável pelo desenvolvimento pessoal de cada aluno, dando suporte a
sua formação como cidadão, à reflexão sobre valores morais e éticos e à
resolução de conflitos.
Ao lado do professor, esse profissional zela pelo processo de aprendizagem
e formação dos estudantes por meio do auxílio ao docente na compreensão
dos comportamentos das crianças. Ou seja: enquanto o professor se ocupa
em cumprir o currículo disciplinar, o orientador educacional se preocupa
com os conteúdos atitudinais, o chamado currículo oculto. Nele, entram
aspectos que as crianças aprendem na escola de forma não explícita:
valores e a construção de relações interpessoais.
Por tratar diretamente das relações humanas, o orientador educacional pode
ter suas funções confundidas com as de um psicológico. Essa confusão, no
entanto, deve ser evitada, porque, embora também lide com problemas de
convivência e com dificuldades de aprendizagem das crianças, a função do
orientador se aproxima mais do aspecto pedagógico e não da dimensão
terapêutica do atendimento.
Para conseguir realizar seu trabalho, o profissional que ocupa esse cargo
não pode ficar o tempo inteiro em sua sala, apenas recebendo alunos
expulsos da aula ou que desrespeitaram um colega ou um professor. Ele só
consegue saber o que está acontecendo na escola, entender quais são os
comportamentos das crianças e propor encaminhamentos adequados
quando circula pelos espaços e convive com os estudantes.
Esse trabalho também ultrapassa os muros da escola. O orientador deve
atuar como uma ponte entre a instituição e a comunidade, entendendo sua
realidade, ouvindo o que ela tem a dizer e abrindo o diálogo entre suas
expectativas e o planejamento escolar.
Apesar de essas funções do orientador serem essenciais no processo de
ensino e aprendizagem, nem sempre as escolas contam com esse
profissional em sua equipe. Com ou sem ele, no entanto, o trabalho não
pode deixar de ser feito. Da mesma maneira que uma escola sem
coordenador pedagógico não deixa de planejar as situações didáticas, uma
escola sem orientador educacional não deixa de se preocupar com a
formação cidadã de seus alunos. Essa missão deve ser cumprida pelo
diretor, coordenador e também pelos professores.
O supervisor é visto como um dos membros gestores, na gestão
da educação que responde aos ditames da contemporaneidade possui o
princípio que, segundo PARO (1986:87) “Se fundamenta em objetivos
educacionais representativo dos interesses das amplas camadas da
população e leva em conta a especificidade do projeto pedagógico escolar,
processo esse determinado pelos mesmos objetivos”. Desta forma os
objetivos educacionais devem ser formulados dentro do contexto real e dos
conhecimentos que derivam das experiências. A acomodação é expressão
da desistência da luta pela mudança. São autênticos produtores direitos da
educação. Esses fatos colocam a importância do conhecimento diagnóstico
do contexto escolar, fundamentação das dimensões pedagógicas e os
métodos e técnicas administrativas, mais adequadas à promoção da
racionalidade interna e externa.
A elaboração da proposta curricular deve ser contextualizada na discussão
para a construção da identidade da escola através de um processo dinâmico
de reflexão e elaboração contínua. Trata-se de coordenar o processo de
organização das pessoas no interior da escola, buscando a convergência dos
interesses dos seus vários segmentos e a superação dos conflitos
decorrentes deles.
Decorrente da intensa mobilização dos educadores para buscar
uma educação crítica a serviço das transformações sociais, econômicas e
políticas, firma-se no meio educacional a pedagogia libertadora e a
pedagogia crítico-social dos conteúdos. Precisamente, é aí que esbarra a
dimensão da função do supervisor na educação contemporânea, onde tanto
o especialista quanto os professores ainda estão em reflexão das teorias
para coloca-las em prática, e conseqüentemente deverá haver um
redimensionamento dessas práticas dentro da construção coletiva do
projeto pedagógico da escola.
O supervisor escolar deve, portanto, ser habilitado e capacitado para
realizar suas atividades no interior da escola. O autor apresenta, de forma
clara, o cotidiano da escola pública, agrupando sua apresentação em
tópicos básicos para o estudo do processo de gestão democrática,
confirmando a função do trabalho coletivo e especificamente da
coordenação por parte da equipe gestora da escola, na qual o supervisor é
um dos principais envolvidos.
A proposta educacional de uma escola que promova os fins da educação
dentro de seus princípios básicos está totalmente voltada para a inserção
social da escola na comunidade e da comunidade para a escola. Assim, a
exigência de mudanças de atitudes do professor para o desempenho
satisfatório do papel do educador, em função das transformações que se
operam na sociedade advém da criação desses cursos, mediante as
necessidades do momento. Enfim, terá de ser o instrumento do
reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos
a serem perseguidos.
INTRODUÇÃO
O perfil da Educação Brasileira apresentou significativas mudanças nas
últimas décadas. Houve substancial queda na taxa de analfabetismo,
aumento expressivo do número de matrículas em todos os níveis de ensino.
Um dos fatores que contribuiu consideravelmente para essa melhoria foi à
exigência legal de formação inicial para atuação no ensino fundamental,
tanto para professores, como também para os profissionais técnicos
pedagógicos, pois nem sempre essa função era cumprida por especialistas,
devido a deficiência de profissionais habilitados e do próprio sistema
educacional.
No entanto, além de uma formação consistente, é preciso considerar um
investimento educativo contínuo e sistemático para que o professor, o
orientador, o supervisor e outros profissionais se desenvolvam com
capacidades e habilidades múltiplas como exige a educação atual. O
conteúdo e a metodologia para essas formações devem ser continuamente
avaliados e revistos para que haja possibilidade de melhoria do ensino.
Essa formação não pode ser tratada como um acúmulo de cursos e técnicas,
mas da construção de um processo reflexivo e crítico sobre a prática
educativa.
O enfoque internacionalista que se apresenta no processo de ensino atual,
traz a tona ás discussões pedagógicas aspectos de extrema relevância, em
particular no que se refere à maneira como são designadas as funções de
coordenador pedagógico em suas assessorias aos professores no
planejamento e desenvolvimento curricular. Tal assistência tornou-se praxe
dar a denominação de “supervisão”. Essa palavra aponta para uma posição
hierárquica de quem desempenha a função mencionada, mas dificilmente
se poderá negar que está se baseia em autoridade de competência, e não de
poder institucional.
Esse líder pedagógico eficaz será um perito, dedicado aos fins do ensino.
Como então, o supervisor se enquadra na estrutura formal da escola atual?
Na busca de monopolizar sua função formal, deram-lhe a função de
“coordenador pedagógico” a fim de em sua competência pedagógica não
fosse colocado como supervisor ao professor. No entanto, não é fácil a
muitos professores, em muitas situações escolares, ter sempre a visão
voltada para fins educacionais nítidos no seu dia-a-dia, nem tampouco é
fácil visualizar, para cada lição, os métodos e recursos didáticos mais
convenientes. Por outro lado, a sala de aula não é um mundo fechado, os
alunos convivem com outros alunos no recreio, os professore na sala de
reuniões. Enfim, o ensino desenrola-se vinculado a todo um ambiente
social escolar, difícil de perceber, de interpretar e de utilizar
pedagogicamente no seu todo e nos seus detalhes por quem está imerso
nele. É aí que o professor necessita de uma assistência técnica-pedagógica
para que se mantenha sempre mais produtivo.
A elaboração da proposta curricular deve ser contextualizada na discussão
para a construção da identidade da escola através de um processo dinâmico
de reflexão e elaboração contínua. Esse processo deve contar com a
participação de toda a equipe pedagógica, buscando o comprometimento de
todos com o trabalho realizado, com os propósitos discutidos e com a
adequação às características sociais e culturais da realidade da escola, e é
nessa dimensão que o coordenador pedagógico deve atuar e organizar no
coletivo os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação.
O desafio que a escola enfrenta atualmente exige dos profissionais da
educação, como é colocado o supervisor, uma competência técnica e
política que o habilita a participar da construção da autonomia escolar
construída a partir da autonomia garantida pela lei, isso faz com que na
discussão do trabalho pedagógico abram-se amplas perspectivas que
estimulam e asseguram a participação de todos: diretores, professores, pais,
alunos, funcionários da escola e representantes da comunidade, onde o
supervisor deve ter capacidade de liderança não sendo líder e coordenador
sem dar ordens. Trata-se de coordenar o processo de organização das
pessoas no interior da escola, buscando a convergência dos interesses dos
seus vários segmentos e a superação dos conflitos decorrentes deles.
A proposta do presente trabalho é buscar as respostas que fazem parte a
verdadeira função do supervisor escolar na atualidade, as formas de atuação
para que esse profissional realize suas tarefas e as concepções pedagógicas
para sua realização profissional, onde o sistema lhe possibilita realizar suas
ações plenamente a fim de comprovar sua competência.
A Educação e o Trabalho do Coordenador Pedagógico
A análise do serviço de supervisão escolar, nas escolas brasileiras nos
condiciona a um breve retorno as influências dos grandes movimentos
educacionais internacionais para chegarmos finalmente às concepções
construídas para a educação atual. Pode-se identificar, na tradição
pedagógica brasileira, a presença de algumas tendências que foram
fundamentais para a construção das propostas de ensino.
·
A pedagogia tradicional, uma proposta centrada no professor que
tinha a função de vigiar, aconselhar, corrigir e ensinar. No ensino dos
conteúdos, o que orienta é a organização lógica das disciplinas, o
aprendizado moral, disciplinado e esforçado. O professor é visto como
autoridade, um organizador dos conteúdos e estratégias de ensino, o guia
exclusivo do processo educativo;
·
A pedagogia renovada, uma das concepções que inclui várias
correntes, ligadas aos movimentos da escola nova ou ativa, onde o centro
das atividades escolares não é o professor ou os conteúdos, mas sim o
aluno. O professor é visto, como facilitador no processo de busca de
conhecimento que deve partir do aluno. Cabendo ao professor organizar e
coordenar as situações de aprendizagem, adaptando suas ações às
características individuais dos alunos, para desenvolver suas capacidades e
habilidades intelectuais;
·
Inspirado nas teorias behavioristas, surgiu na década de 70 o
tecnicismo educacional, que definiu um prática pedagógica controlada e
dirigida pelo professor, com atividades mecânicas inseridas numa proposta
educacional rígida e passível de ser totalmente programada em detalhes,
criando a falsa idéia de que aprender não é algo natural do ser humano, mas
que a aprendizagem depende exclusivamente de especialistas e de técnicas.
·
Decorrente da intensa mobilização dos educadores para buscar uma
educação crítica a serviço das transformações sociais, econômicas e
políticas, firma-se no meio educacional a pedagogia libertadora e a
pedagogia crítico-social dos conteúdos. O professor é um coordenador de
atividades que organiza e atua conjuntamente com os alunos. Entendendose que além dos conteúdos escolar voltado para as questões sociais, se faz
necessário que se tenha domínio de conhecimentos, habilidades e
capacidades mais amplas para que os alunos possam aprender mais com as
experiências de vida.
As tendências pedagógicas que marcaram a tradição educacional brasileira
contribuíram para a proposta atual. Neste enfoque social dado aos
processos de ensino e aprendizagem traz para a discussão pedagógica,
aspectos de extrema relevância, em particular a maneira como o professor
efetuará sua prática. É neste sentido que as habilidades dos professores
vem sendo testadas ao longo do tempo, através da própria construção de
uma prática própria, vemos nas salas de aula professores que tiveram uma
formação estritamente técnica tradicional, fazer tentativas de inovação na
busca de se adaptar às novas tendências de ensino e aprendizagem.
As tradições das competências e funções do supervisor escolar focam o
processo de ensino no professor, desta forma, o ensino ganhou autonomia
em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o processo de
aprendizagem ficou relegado a segundo plano. O supervisor é um técnico
que impõe suas estratégias sem discutir e refletir com o professor, sua
função é mais normatizadora e fiscalizadora, onde deveria ser
coordenadora e colaboradora. Essa coordenação curricular entre as várias
disciplinas que conduz o professor á execução de tarefas confunde-se com
a manutenção disciplinar, ainda incutida num tipo de educação de produção
de operações repetitivas e Sob - dirigidas.
A partir dos cursos especializados para supervisão escolar enfatizam-se
mais as competências do profissional do que o desenvolvimento de
habilidades humanistas que devem nortear o trabalho do supervisor, assim,
esse profissional passa a servir ao sistema e não ao ensino e aprendizagem,
ou seja, a função do mesmo é auxiliar a direção a manter a ordem no
interior da escola, desempenhando uma função administrativa e relegando
o aspecto pedagógico às teorias normativas que aprendeu. Essa figura
articuladora tem definidas suas funções específicas no regimento interno da
escola, mas ao serem analisado cada inciso, percebe-se ao que foi reduzido
o coordenador pedagógico. É diante desse contexto que os profissionais
atuais estão fingindo exercer sua função, ora servindo ao monopólio do
sistema, ora se rebelando e tentando inovar suas práticas.
Portanto, foi nessa divisão do trabalho escolar que a escola se tornou
inoperante, exigindo um número cada vez maior de especialistas para
realizar sua função educativa, criou-se um segregacionismo, onde cada
especialista é dono de um mundo próprio ( uma competência específica) e,
conseqüentemente, superiores por domínios previamente legalizados.
O sistema de ensino atual, faces as especificidades subjetivas que a nova
LDB propõe quer resgatar a tendência das teorias marxistas em
contrapartida ao paradigma da educação técnico-científica em que foi
estruturado nosso sistema de ensino, desta forma como afirmou Marx:
“A doutrina materialista que pretende serem os homens produtos das
circunstâncias e da educação, e conseqüentemente, que os homens
transformados sejam produtos de outras circunstâncias e de uma educação
diferente e esquece que são precisamente os homens que transformam as
circunstâncias e que o próprio educador tem necessidade de ser educado”
O compromisso específico da escola, na totalidade do processo cultural de
produção de produção do ser humano, segundo nosso modo de ver e na
experiência de pais e alunos, passa inevitavelmente, pelo confronto com a
idéia. É necessário mudar, mas os resultados não serão imediatos, em
primeiro lugar pela própria formação do especialista em supervisão e em
segundo lugar pelo próprio contexto com que se posicionam a escola e a
sociedade em relação às mudanças. Segundo Estrela (1980; 126), (...) “a
principal dificuldade reside precisamente na caracterização das situações
em que temos de exercer nossa ação, ou a partir das quais haveremos de
construir o projeto de intervenção pedagógica”.
Precisamente, é aí que esbarra a dimensão da função do supervisor na
educação contemporânea, onde tanto o especialista quanto os professores
ainda estão em reflexão das teorias para colocá-las em prática, e
conseqüentemente deverá haver um redimensionamento dessas práticas
dentro da construção coletiva do projeto pedagógico da escola. E partindo
desses pressupostos poderemos definir qual seria a função do supervisor no
contexto educacional de hoje.
A Função Social do Coordenador Pedagógico
Na dimensão que se deseja o alcance da educação do terceiro milênio, bem
como o que recomenda a Lei 9.394/96: “A formação de profissionais de
educação para a administração, planejamento, inspeção, supervisão e
orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de
graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da
instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional”.
Infelizmente, ainda não temos em nossas escolas o número suficiente
desses profissionais com suas respectivas habilitações. Quando da
necessidade do supervisor, em muitas escolas, a função é desempenhada
por profissionais licenciados em pedagogia, mas atualmente o quadro está
mudando, muitos destes estão se especializando, houve um grande avanço
neste sentido com os cursos oferecidos pela exigência da lei, temos no
presente ano todos os diretores, vice-diretores, supervisores, orientadores
educacionais e secretários de escola do Estado de Rondônia participando
do Programa de Capacitação de Gestores Educacionais, além de outros
tantos concluindo especialização nestas áreas em outros sistemas de pósgraduação. Tais cursos; além de oferecerem as teorias exigem a prática
imediata dos cursistas, assim podemos antever que a futura melhoria da
qualidade do ensino aprendizagem, esta no bom desempenho do supervisor
escolar, que passa da função fiscalizado que se encontrava para realizar sua
função coordenadora e plenamente voltada ao pedagógico.
Uma das características do serviço de supervisão escolar é a
complexidade, que pode ser expressa pela enumeração de alguns dos
muitos aspectos que ela pode e deve assumir:
·
A assistência, suprindo as deficiências técnicas docentes observadas
na atuação do professor;
·
Os recursos que possibilitam a interpretação dos anseios e
necessidades do ambiente escolar e comunitário;
·
O estímulo, permitindo a melhoria das relações entre todos os
elementos humanos envolvidos no processo educativo;
·
O aconselhamento, utilizando maior conhecimento de métodos e
recursos didáticos básicos à eficiências da ação escolar;
·
O apoio, analisando e solucionando cooperativamente possíveis
dificuldades orientadas de cada situação específica;
·
O assessoramento, relacionado as cúpulas técnico-administrativas
com as bases operacionais;
·
A co-participação, vivenciando a consciência de uma ação única,
visando um objetivo comum. ( NERICI, 1999:96 )
Atendendo os princípios legais da implementação da gestão democrática
na escola bem como, a democratização do acesso e da permanência do
aluno na escola, o supervisor escolar deve promover em suas estratégias
básicas de planejamento das ações o envolvimento de todos os professores,
alunos, funcionários, pais e comunidade externa, por isso, a exigência de
conhecimentos nos aspectos cultural, econômicos e políticos se fazem
necessários.
O supervisor escolar deve, portanto, ser habilitado e capacitado para
realizar suas atividades no interior da escola. O sistema de ensino atual
proporciona as referências legais para a redefinição do papel do educador,
para uma função gestora que promova discussões para a construção do
projeto político pedagógico da escola, onde a escola deve ser percebida
como um espaço que lida com dois planos: o real e o ideal. E que dentro
daquele plano o que já existe e estamos tentando mudar é que vão partir as
ações coletivas para o outro plano que poderá vir a existir. Segundo Paro, “
os desafios devem ser enfrentados, a partir dos conflitos existentes,
oferecendo subsídios teóricos e metodológicos para supera-los”. O autor
apresenta, de forma clara, o cotidiano da escola pública, agrupando sua
apresentação em tópicos básicos para o estudo do processo de gestão
democrática, confirmando a função do trabalho coletivo e especificamente
da coordenação por parte da equipe gestora da escola, na qual o supervisor
é um dos principais envolvidos
A proposta educacional de uma escola que promova os fins da educação
dentro de seus princípios básicos está totalmente voltada para a inserção
social da escola na comunidade e da comunidade para a escola. O sistema
de ensino em cada esfera administrativa está oferecendo além dos cursos de
formação e capacitação, projetos e programas que ofereçam as bases de
sustentação para a promoção da gestão participativa como meio e
instrumento da melhoria da qualidade de ensino. Podemos citar um desses
programas PDDE – Programa Dinheiro Direito na Escola, que para sua
implantação e implementação se fizeram necessárias várias etapas de
cursos de capacitação de supervisores promovidos pelos governos de cada
estado. Cursos estes que na realidade, para a maioria dos participantes não
tiveram a significância na dimensão da proposta inicial. Apesar dos gastos
com pessoal para elaboração e distribuição de material, palestrantes,
transporte, alojamento, alimentação e outros tantos custos, os cursos não
atingiram os objetivos propostos, poucos foram os supervisores que saíram
aptos a montar o Programa de Melhoria da Escola.
Prova disso, que em 2001 para a implantação do projeto nenhum
supervisor ou especialista conseguiu desenvolver as ações necessárias para
que fosse implementado o projeto de melhoria da escola, vieram novos
estudos, novos treinamentos e até a presente data as escolas ainda não
receberam os recursos referentes ao programa, tendo esse atraso a
justificativa de que os projetos encaminhados não atendem os objetivos
estratégicos a que se propõe o referido programa, que são óbvios em
manuais que foram utilizados nos treinamentos. As estratégias, as ações
propostas pela escola, devem pautar pela implementação da escola
democrática com a participação de todos os segmentos sociais em que a
escola está inserida. Entretanto, pela própria função que o supervisor
desempenhou na escola até agora, este está habituado a elaborar plano de
trabalho anual da escola de forma individual e por mais tentativas que fez
para fazer um plano coletivo, não conseguiu. Essa tentativa frustrada é vista
para GADOTTI (1997:117):
“São necessários a princípio: discutir os fundamentos para a construção do
projeto político pedagógico numa perspectiva cidadã; conhecer as
dimensões e as culturas presentes no cotidiano escolar e aproveitar as
diferentes contribuições que os sujeitos envolvidos podem oferecer no
trabalho pedagógico da escola”.
Portanto, para que aconteça a democratização das relações internas da
escola é necessário rever os conceitos adquiridos ao longo do tempo, pelos
profissionais que exercem as funções coordenadoras no sistema escolar,
mas também reeducar o professor, o aluno e os pais em relação as
responsabilidades de cada um para com a educação. Mas como vivemos
num país que o que se leva em consideração é o que está escrito, registrado
e documentado, o trabalho do supervisor escolar, poderá ser levado a
contento, como o trabalho de outro especialista, por exemplo, de um
médico que é respeitado dentro da área em que atua, quando esse
especialista em educação, desempenhar a função de acordo com sua
capacidade e compromisso profissional. Freire, alerta para a promoção de
mudanças imediatas “[{...} como educadores não podemos mais ficar
inertes, sabendo da realidade e tendo os instrumentos para promover essas
mudanças, é nossa responsabilidade pessoal e profissional promover a
melhoria da qualidade da educação”.
A farta literatura que abrange o tema da gestão educacional
contemporânea, conduz para as exigências de funções coordenadoras na
administração escolar, colocando o superior pedagógico como um dos
especialistas responsáveis para programar o processo de mudança. Ao
assumir o papel, o mesmo se defrontará com uma série de situações
conflitantes e imprevisíveis, que na maioria das vezes não fazem parte de
seu cotidiano, pois ainda não se habilitou a ver a realidade dentro do
contexto antropológico, e sociológico e político. Rever seus conceitos e
voltar-se para a prática social que se faz necessário para a atualidade, levará
algum tempo, mas acontecerá paulatinamente em todas as escolas.
Relativizar o papel da escola, por meio da problematização da relação entre
sociedade e escola, situando a escola como agência contraditória e,
portanto, como espaço de reprodução e resistência às relações sociais. Tal
constatação nos coloca como educadores, o desafio de compreender as
práticas educativas como práticas sociais que se efetivam enquanto campo
social de disputa para melhorar a cultura dentro do contexto hegemônico.
A Educação Contemporânea e o Compromisso do Coordenador
Pedagógico
Para melhor entendimento do que se propõe o presente trabalho, devemos
expor alguns itens que comprovam que o serviço de supervisão escolar em
seu exercício atual, ainda está a serviço de uma pedagogia, que nada mais é
do que uma concepção teórica ingênua e inconsciente de modelo teórico de
sociedade e educação que atuam num vazio conceitual e pressupõem a
educação como um mecanismo de conservação e reprodução da sociedade.
Propor o rompimento dos seus limites, é necessariamente, colocá-la num
outro contexto pedagógico, colocando o supervisor como coordenador de
práticas que promovam a educação como instrumento de transformação
social.
Ao avaliarmos as origens dos programas de pós-graduação oferecidos aos
profissionais de educação nos últimos anos, não atenderam as necessidades
para que foram criados, concentrando-se, muitas vezes, numa disciplina
específica da área, não oferecendo oportunidade de estudo mais profundo
dos problemas típicos da educação. Esses cursos se apresentam ligados à
Psicologia, à Filosofia e à Tecnologia de Ensino, tornando-se bastante
especializados e pouco úteis aos profissionais que já se encontravam no
desempenho de funções técnico-pedagógicas.
A exigência de mudanças de atitudes do professor para o desempenho
satisfatório do papel do educador, em função das transformações que se
operam na sociedade advêm da criação desses cursos, mediante as
necessidades do momento. Assim, a capacitação e habilitação de
profissionais como agentes de mudanças planejadas que atendam às
aspirações da sociedade em relação à educação não levaram a promoção e
manutenção do movimento dialético desejado de ação-relfexão-ação.
Em face de estagnação das mudanças esperadas e os problemas
educacionais daí emergentes, iniciam-se reformulações nos currículos dos
referidos cursos visando equacionar os interesses dos corpos discentes e
docentes frente as reais possibilidades do trabalho do supervisor escolar. A
dificuldade maior nos cursos que foram voltados à democratização do
ensino e à melhoria da aprendizagem, centrou-se no fato de que o grau de
compromisso e envolvimento dos educadores com os programas dos cursos
e suas práticas, foi desvinculado, levando o supervisor a velha função de
fiscalizador, não atingindo, portanto, os objetivos propostos inicialmente.
SAVIANI (1989:49) explica essa disfunção à função do supervisor:
“Às vezes, partimos com toda a boa vontade para educar num determinado
local e já estamos marcados por um esquema de expectativas e valores que
se choca com as expectativas e com os valores daquelas pessoas com as
quais iremos lidar. E a comunicação se torna praticamente inviável. Notase, então, que a comunicação implica esse esforço de transcendência, a
capacidade de sair da minha situação e de me colocar na situação do outro,
na perspectiva do outro. Implicando numa espécie de inserção cultural em
relação ao meio ao qual estou trabalhando”.
No contexto dessa prática educativa, se antevê uma opção por um outro
modelo social, em que a igualdade entre os seres humanos e a sua liberdade
não se mantiveram tão somente ao nível da lei, mas se traduzem em
algumas práticas atuais, centradas na idéia de igualdade e de oportunidades
para todos no processo de educação e na compreensão e assimilação dos
conteúdos de conhecimentos sistematizados pela humanidade e na
aquisição de habilidades de assimilação e transformação desses conteúdos,
no contexto de uma prática social.
Contudo, nesse contexto de atuação, o elemento essencial, para que
aconteça a supervisão escolar num rumo diferente ao que vem sendo
exercitado, é o resgate de sua função diagnóstica, e que essa deixe de ser
neutra, pois deve ser interventiva no aspecto de detectar no real o problema
e interferir para a solução do mesmo. E para não ser autoritária e
conservadora, deverá ser o instrumento do avanço e de identificação de
novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos
caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos.
Um segundo ponto fundamental a ser levado em consideração como
proposta de ação é a conversão como proposta de ação é a conversão de
cada um de nós, professor, educador, para esses novos rumos da prática
educacional.
Diante dessas concepções a dimensão pedagógica se realiza quando
equaciona, através de métodos e processos adequados, dentro das
coordenadas filosóficas de uma determinada política educacional, todos os
problemas práticos do agir educativo: a quem ensinar, quando ensinar,
como ensinar e quem vão ensinar. Considerando também, alguns princípios
básicos como exigências à sua realização:
·
A supervisão deve ser proporcionada a todos os membros envolvidos
na ação educativa, pois realmente é uma ajuda, as evidências
diagnosticadas comprovam onde e quem precisa ser auxiliado, devendo
haver a consciência crítica e nítida do seu objetivo profissional, que é o
aperfeiçoamento contínuo e progressivo da situação ensino-aprendizagem;
·
Deve ser derivada de uma situação real e, não imposta. É necessário
partir-se das situações problemas encontrados e, através do estudo das
causas, descobrirem os meios de ações mais aprovados;
·
Ser cooperativa, quanto mais a supervisão envolve os elementos que
integram o meio educacional do aluno, melhores resultados obterá e
fundamentar-se num profundo respeito às diferenças individuais, pois toda
uma tradição leva que tais diferenças sejam reconhecidas, embora na
prática, não determinem um tratamento diferente aos desiguais. O que
muitas vezes ocorre na sala se aula, mas não deve ocorrer no trabalho de
supervisão, o fato do atendimento individual possibilita, sem dúvida,
condições de o professor também assim atuar em relação aos seus alunos;
·
Deve sempre enfatizar a necessidade de um clima de estímulo, onde o
reconhecimento dos méritos e sacrifícios deva ser iguais ou maiores que o
reconhecimento das falhas. É uma questão de habilidade, partir-se do que é
válido, correto, digno de elogios, até criar condições para que a análise do
que é errado não provoque choques, não dando lugar ao clima emocional
negativo que pode bloquear a comunicação;
·
Deve ser científica, atender sempre às exigências de um
procedimento científico: investigação, hipóteses, alternativas claras,
experimentação e conclusões devidamente registradas e avaliadas. Usar
princípios básicos de cooperação e respeito, levando ao cumprimento os
direitos do indivíduo, ser contínua e progressiva, acompanhando
sistematicamente de torna-lo cada vez melhor;
·
Ser avaliada constantemente, pois todo trabalho sério requer
planejamento e todo planejamento tem que ser flexível, para que ocorram
modificações que devem resultar da sua avaliação, pela avaliação
acontecerá a retro alimentação do fluxo das ações básicas, redirecionado e
indicando as novas linhas de atuação;
·
Ser informal, aproveitando todas as oportunidades, ao mesmo tempo,
assumir um caráter profissional, evitando interferência na vida particular,
sendo concomitantemente, individual e coletiva e ser um trabalho de
equipe, onde deve haver adesão de todos os que estão envolvidos.
(ALVES, 1988:26)
Complementando que, a importância da supervisão bem executada, é a
adequação das possíveis oportunidades aos objetivos previstos, na
dependência das condições concretas de cada situação específica. Saber
exatamente o que se deseja como resultado para selecionar as
oportunidades mais adequadas, onde o bom senso determinará, dentro das
circunstâncias reais, quais as melhores oportunidades e quais os recursos
necessários e disponíveis para cada oportunidade.
O supervisor é visto como um dos membros gestores, na gestão da
educação que responde aos ditames da contemporaneidade possui o
princípio que, segundo PARO(1986:87) “Se fundamenta em objetivos
educacionais representativo dos interesses das amplas camadas da
população e leva em conta a especificidade do projeto pedagógico escolar,
processo esse determinado pelos mesmos objetivos”. Desta forma os
objetivos educacionais devem ser formulados dentro do contexto real e dos
conhecimentos que derivam das experiências. E ao pensarmos nesta gestão
emancipa tória devem haver muitas mudanças nas políticas de formação de
profissionais da educação, senão o supervisor não encontrará os subsídios
necessários a tomada de consciência e não enfrentará os desafios apontados
por quatro orientações básicas:
·
A orientação epistemológica tem de passar pela revalorização como
forma de conhecimento e pela revalorização do caos como dimensão da
solidariedade, sendo que a imagem desestabilizadora que gerará energia
para esta revalorização é o sofrimento humano concebido como resultado
de toda iniciativa humana que converte a solidariedade em forma de
ignorância e o colonialismo em forma de saber;
·
A segunda consiste na hermenêutica diatópica contra os localismos
globalizados ou novos imperialismos culturais. É um exercício de
reciprocidade que consiste em transformar as premissas da argumentação
de uma dada cultura;
·
A terceira orientação para que haja um equilíbrio dinâmico entre as
teorias da separação e as teorias da união, é a política e designa por
governo humano. É o projeto normativo que em todo e qualquer contexto
indica e restabelece constantemente as várias interfaces entre o específico e
o geral, mantendo as fronteiras mentais e espaciais abertas para a entrada e
saída, permanecendo em abertas para detectar qualquer versão de pretensão
de verdade, enquanto fundamento para o extremismo e para violência;
·
E a orientação jurídica para o momento de perigo e a preservação do
patrimônio comum da humanidade, ou seja, nos campos sociais, físicos ou
simbólicos, e que só podem ser geridos no interesse de todos, essa é uma
das condições para que haja a comunicação e a cumplicidades entre a parte
e o todo pretendido com o objetivo de realizar um maior equilíbrio entre as
teorias da separação e as da união.
Para Santos (1996: 26) “as teorias sobre o que nos une, propostas pela
sociedade de consumo e pela sociedade de informação, assentam na idéia
de globalização. As globalizações hegemônicas são de fato, localismos
globalizados, os novos imperialismos culturais”.
O autor define a globalização hegemônica como um processo pelo qual um
determinado fenômeno ou entidade local consegue difundir-se globalmente
e, ao faze-lo, adquire a capacidade de designar um fenômeno ou uma
entidade permitidas pela globalização hegemônica assentam numa troca
desigual que canibaliza as diferenças, em vez de permitir o diálogo entre
elas, estão enredadas por silêncios, manipulações e exclusões. E explica “as
trocas desiguais entre culturas têm sempre acarretado a morte do
conhecimento próprio da cultura subordinada e, portanto, dos grupos
sociais seus titulares”.
Tais perspectivas estão incutidas nessa concepção sócio-interacionalista da
educação atual, e que não tendo seus objetivos definidos claramente pode
tornar-se um tipo de educação que monopoliza o saber da forma mais
opressora que se pode imaginar. Esse compromisso profissional que se faz
necessário na atual conjuntura educacional, também é explicitado por
Freire (2000:26) “O discurso da impossibilidade de mudar o mundo é o
discurso de quem por diferentes razões, aceitação a acomodação inclusive
por lucrar com ela. A acomodação é expressão da desistência da luta pela
mudança”. Em síntese, o profissional da educação que não desempenhar
sua função de forma a atender plenamente os princípios fundamentais da
educação, o fará por ignorância ou por comodismo, muito mais pela
aceitação dos problemas considerando-os difíceis de enfrentar, do que pela
ignorância, pois nunca se teve tanta oportunidade de conhecimentos como
nos dias atuais.
O grande desafio do mundo moderno é desenvolver a qualificação e o
potencial das pessoas para se obter maior comprometimento com os
resultados desejados, criando condições mais favoráveis à inovação e ao
aprimoramento tanto pessoal como institucional. A educação e, em
especial, a escola não pode fugir a essa regra.
Analisar o preparo e a competência do profissional da educação para
desempenhar suas funções, assim como identificar suas necessidades de
desenvolvimento, é hoje, para o gestor, um dos pontos críticos da gestão
escolar. Aferir a qualidade, analisar as variáveis do ambiente
organizacional da escola que afetam positiva ou negativamente o
desempenho dos professores foram os pontos nela destacados.
A qualificação profissional, tanto inicial como continuada, se faz
necessária, ela dimensiona a competência requerida para que a escola
apresente um serviço de qualidade. Por isso, também a necessidade que o
gestor tem de elaborar plano de formação, buscando na própria rotina da
escola espaços de formação.
Por fim, apresentando a necessidade do gestor de estabelecer um clima de
respeito mútuo, sensibilizando os envolvidos no processo educacional para
que haja satisfação e prazer no desenvolvimento do projeto pedagógico da
escola. Destacou-se que o gestor, por meio das relações interpessoais, deve
valorizar o profissional da educação em sua dimensão humana.
Esperamos que este trabalho venha a contribuir para o nosso crescimento
pessoal e o da comunidade escolar, dando-lhes oportunidade de
desenvolver atitudes e habilidades que contribuam positivamente para a
obtenção de resultados que tornará a sua escola uma referência de
qualidade, uma escola de sucesso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desafio que constatamos no desenvolvimento da pesquisa, nos indaga
sobre os modos de se construir e desenvolver o convívio democrático na
escola para que está desempenhe a função social a que está destinada. E foi
desta forma que fomos descobrindo e combinando os temas extraídos de
diferentes fontes: livros, pesquisas in loco, artigos e nas atividades
desenvolvidas no interior da escola.
Percebemos o esforço de alguns profissionais em associar às teorias às
suas práticas, incorporando o estudo à realidade de trabalho na medida em
que vai aprendendo. Observamos que a construção e o desenvolvimento do
convívio democrático na escola é um processo que se realiza a cada dia,
com a participação de toda a comunidade interna e externa, e que a
coordenação desses trabalhos depende para serem realizadas, do
coordenador pedagógico da escola e sua atuação consiste, crítica e
participativa. E para que este processo se realize, exige um planejamento
seguro de todas as ações, associando-as, incondicionalmente, ao projeto
pedagógico, exigindo também o respeito à diversidade cu.
Comprovamos que o supervisor atual deve ser líder competente para dar
combate, sem tréguas, às diversas formas e dimensões da violência e do
antagonismo e a gerir os conflitos existentes no contexto escolar. E que é
através das ações propostas pelo profissional da educação que se enfatiza a
importância das articulações entre a escola e a comunidade, buscando
realizar uma educação participativa que promova a cultura de cooperação.
Numa administração democrática, todos os amplos setores envolvidos no
processo precisam ser considerados, alunos, funcionários, professores e
pessoal técnico pedagógico este último e em especial o supervisor, também
são trabalhadores em educação e possui seus interesses ligados a condição
da melhoria do ensino e da aprendizagem. Estas são as pessoas
encarregadas das atividades fins da educação escolar. São autênticos
produtores direitos da educação. Esses fatos colocam a importância do
conhecimento diagnóstico do contexto escolar, fundamentação das
dimensões pedagógicas e os métodos e técnicas administrativas, mais
adequadas à promoção da racionalidade interna e externa. E como é difícil
realizar essas tarefas, estamos todos buscando caminhos e procurando
modos de responder a esse desafio, que sabemos ser também um
compromisso.
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