Contexto Histórico Mundial - Simulação Interna do Santa Maria

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Guia da SISa 2012
Reichstag
Pedro Lauria-Diretor
André Velozo Junior-Diretor
Gustavo Viscente-Diretor
Matheus Langanke-Diretor
Matheus Bueno-Diretor
Pedro Tricta-Diretor
Fernanda Lamari-Diretora de Imprensa
ÍNDICE
Contexto Histórico Mundial (Eventos que mudaram o mundo) ................4
1.1)
Tratado de Versalhes ......................................................................4
1.2)
Revolução Russa.............................................................................4
1.3)
Crash de 29’’....................................................................................5
1.4)
Liga das Nações..............................................................................5
Contexto Histórico Alemão...........................................................7
2.1)
O Império Alemão............................................................................7
2.2)
A República de Weimar....................................................................9
3.1)
A breve prosperidade antes do fim...................................................12
BANCADAS DO REICHSTAG....................................................14
4.1) Bancada Democrata Alemão(SPD,USPD) e seus representantes...........14
4.2)
Bancada Nazista (NSDAP,DSP,DAP) e seus representantes...........23
4.3)
Bancada Comunista (DKP,KPD) e seus representantes..................30
4.4) Bancada Capitalista (WP,DDP,DNVP,YGO) e seus representantes.........37
GUIA DE IMPRENSA......................................................45
5.1)
Völkischer Beobachter......................................................................45
5.2)
Vossische Zeitung............................................................................46
5.3)
Die Rote Fahne……………………………………………………….......46
Bibliografia………………………………………………………….48
Contexto Histórico Mundial
Eventos que mudaram o mundo
1.1)
Tratado de Versalhes
Com a rendição incondicional da Alemanha e, consequentemente, o fim da 1ª
Guerra Mundial, os países que combateram a Alemanha e se tornaram
vencedores impõem um tratado de paz à Alemanha (Tratado de Versalhes) em
1919. Este tratado culpava a Alemanha pela guerra, cobrava desta uma
indenização a todos os vencedores, obrigava a Alemanha a ceder suas
colônias ultramarinas aos vencedores, todas as armas estratégicas alemãs que
não foram destruídas durante a guerra são confiscadas, a Alemanha é proibida
de ter armas estratégicas (canhões pesados, submarinos, aviões militares e
etc.), o exercito alemão poderia ter no máximo 100 mil homens, a Alemanha
teria de devolver a Alsácia-Lorena e ceder todos os direitos de exploração de
carvão da região do rio Sarre à França e ceder parte do seu território, incluindo
o porto de Dantzig, para a criação do Estado polonês. Além do tratado de paz
com a Alemanha, os vencedores reconfiguram as fronteiras da Europa, criando
novos países a partir da fragmentação do Império Austro-Húngaro e dos
territórios do oeste do antigo Império Russo cedidos pelo novo governo de
Lênin.
1.2) Revolução Russa
Até 1917 o Império Russo era comandado por uma monarquia absolutista
controlada por Czares e membros de familias de uma elite rural privilegiada
que se aproveitava do grande restante da população russa, que pouco antes
da Primeira Guerra Mundial tinha aproximadamente 90% de analfabetos, e
grande parte dessa população vivia em condições de miséria, o que acarretou
em uma maior aceitação dos ideais socialistas e liberais na grande massa de
proletariados. Revolta de 1905: Sendo considerada por Lênin uma preparação
para a revolução de 1917, foi dada após uma crise socio-economica de grande
escala na Russia devido a uma Guerra contra o Japão em disputa pela
Manchúria, causando descontentamento de operarios, camponeses e partidos
de orientação liberal (Partido dos Cadetes por exemplo). Ocorreram greves de
operarios e protestos por diverssas regiões da Russia. Vendo todas estas
revoltas o Czar Nicolau II Promete reformas politicas, como o estabelecimento
de um governo constitucional e eleições gerais para o congresso, acalmando
os partidos liberais, que deixaram os protestos de lado, porém, após o fim da
guerra contra o Japão, Nicolau II desloca suas tropas para conter as revoltas e
abandona as promessas feitas.
Crise e queda da monarquia absolutista russa:
Após perder a Guerra contra o Japão, a Russia aumentou seus problemas
socio-economicos ao entrar na Segunda Guerra Mundial, sofrendo grandes
derrotas para a Alemanha e se envolvendo muito em uma guerra que não
poderia pagar, causando assim crises de abastecimentos e, consequentemente
greves e protestos. Em 15 de Março de 1917, partidos politicos liberais e
socialistas (como o Partido dos Cadetes) depoem o czar Nicolau II, que foi
executado logo após ser deposto.
Revolução Branca ( Revolução de 23 Fevereiro):
A revolução de Fevereiro ocorreu no no dia 8 de março no calendário
Ocidental, na qual milhares de soldados rebelados, camponeses e operarios
com trapos vermelhos invadiram o palácio de Tauride, sede da Duma
(Assembléia Nacional) e formaram dois comitês provisórios, um formado por
deputados da Duma, e outro comitê formado por Sovietes, vindo o primeiro se
tornar o governo provisório. O governo provisório apoiava a continuidade da
Russia na guerra enquanto os sovietes queriam um exercito com doutrinas
voluntarias e o fim da guerra, o que era muito mais aceito pela população,
ocasionando assim uma disputa por poder entre sovietes e governo provisório.
Porém o governo provisório manteve a Russia, na guerra e a situação no país
continuava caótica.
Revolução Vermelha (Revolução de Outubro) No início da Revoluão Vermelha,
bolcheviques cercaram São Petersburgo e prenderam muitos membros dos
sovietes e do governo provisório, tendo os bolcheviques tomando o poder no
mesmo dia. Foram adotadas vários medidas para aumentar a influencia do
estado nas industrias e na economia e a autogestão de empresas com mais de
5 empregados. Os Bolcheviques fecharam a Assembleia contituinte, o que foi
algo muito polêmico, gerando uma manifestação pacifica que foi controlada
com extrema violência pelos bolcheviques, que queriam criar um governo só
para o si, fazendo com que outros partidos operassem na ilegalidade. O
Governo bolchevique tomou algumas medidas duranto a Revolução Vermelha,
como o acordo de paz com a Alemanha, o confisco de propriedades privadas e
a estatização da economia.
1.3) Crash de 29”
Durante a 1ª Guerra a produção industrial europeia foi drasticamente
reduzida. Sem a concorrência dos europeus, os EUA, que era o único país
alem dos europeus que tinha grande potencial industrial, dominou o mercado
internacional durante e depois da guerra, o crescimento econômico dos EUA foi
enorme nessa época, porém descontrolado, o que gerou a maior crise da
história no final da década de 20.
O “crash de 29” foi gerado pela concentração da riqueza nas mãos de
poucos indivíduos, gerada pelo crescimento da economia americana, o
descompasso entre salários e aumento dos lucros, aumentando a
desigualdade econômica e o retorno dos europeus ao mercado internacional a
partir de 1925, diminuindo assim as exportações americanas, a crise agrícola
gerada pelo aumento da produtividade agrícola, derrubando os preços dos
produtos agrícolas no mercado americano e consequentemente endividando os
produtores que tinham que fazer cada vez mais empréstimos. A especulação
intensa nas bolsas de valores acabou valorizando as ações de empresas que
não tinham produtividade compatível com o valor de suas ações e a falta de
regras no comércio de ações na bolsa de valores gerou um número enorme de
ações de empresas que não existiam. O descompasso entre circulação
monetária e produção, combinado com estes outros fatores, gerou o “crash de
29”: a maior crise econômica da história mundial.
Essa crise proporcionou impactos ao redor do mundo, na Europa o
desemprego e a inflação geraram a recessão em quase todos os países e a
Alemanha, devido, principalmente, as dividas da 1ª Guerra Mundial foi o país
mais atingido da Europa, com 44% da força de trabalho desempregada e a
maior inflação da história.
Vale ressaltar a pressão Americana que vai ocorrer perante a Alemanha
graças ao crash de 29 para pagar as dívidas da Primeira Grande Guerra, já
que quem arcou com as dividas alemãs foram os E.U.A por meio de
empréstimos para a Republica de Weimar.
1.5)
Liga das Nações
Liga das Nações ou Sociedade das Nações era o nome de uma
organização internacional criada em 1919 e autodissolvida em 1946, e que
tinha como objetivo reunir todas as nações da Terra e, através da mediação e
arbitragem entre as mesmas em uma organização, manter a paz e a ordem no
mundo inteiro, evitando assim conflitos desastrosos como o da guerra que
recentemente devastara a Europa.
Instalada em janeiro de 1919, pelo Tratado de Versalhes, o mesmo que
colocava termo à Primeira Guerra, sua sede era Genebra, cidade suíça. A Liga
das Nações era organizada de uma maneira bem semelhante à da atual ONU,
sendo composta de um Secretariado, Assembleia Geral, e um
Conselho Executivo (semelhante ao Conselho de Segurança atual da ONU).
O Secretariado Permanente, era composto de um corpo de especialistas em
diversos assuntos de relações internacionais e capitaneado por um Secretário
Geral, como na ONU de hoje.
Já a Assembleia Geral compreendia representantes de todos os países que
integravam o sistema da Liga. O órgão reunia-se anualmente, e cada um tinha
direito a um voto.
No Conselho Executivo estavam as potências vitoriosas da Primeira Guerra
Mundial, a saber: Grâ-Bretanha, França, Itália, Japão e mais tarde Alemanha
e União Soviética. Assim como no sistema atual da ONU, membros não
permanentes compunham o tal Conselho Executivo por determinado período,
mediante voto, cedendo sua posição mais tarde a outro país escolhido,
realizando assim um rodízio permanente.
Os Estados Unidos não participaram da Liga das Nações durante toda a
existência da organização, apesar do presidente norte-americano Woodrow
Wilson (de 1913 a 1921) ter alimentado fortemente a ideia de sua criação. O
Congresso norte-americano, por entender que os EUA, ao aderir à Liga das
Nações estaria se desviando de sua política externa tradicional, e por isso,
vetou a entrada de seu país na organização.
Importante salientar que diferentemente da ONU, a Liga das Nações não
dispunha de qualquer corpo militar (denominada “Força de Paz”) destinado a
prover e sustentar situações de paz em áreas de conflito, por isso, sua
ferramenta de coerção baseava-se em sanções econômicas e militares.
Infelizmente, ante o fracasso em sua missão mais importante, a de impedir
novo conflito mundial, a Liga das Nações acabou por ser dissolvida e
reformada naquilo que hoje vemos como a ONU, com os princípios básicos
mantidos, porém com o cuidado de evitar os equívocos que levaram à
inefetividade da Liga.
Ainda importante mencionar que o Brasil foi membro fundador da Liga, tendo
porém deixado a instituição em situação embaraçosa, de péssima memória
para os representantes do país no exterior. Ao pleitear, durante o governo do
presidente Artur Bernardes, por uma vaga permanente no Conselho Executivo
(assim como o país hoje pleiteia uma vaga permanente no Conselho de
Segurança da ONU), o Brasil forçou sua admissão por meio da recusa em
aceitar a entrada permanente da Alemanha para o mesmo Conselho. Todos os
outros países voltaram-se contra o Brasil, o país ficou isolado dentro da
organização, e logo depois, acabou por abandonar a organização, em 1926.
Contexto Histórico Alemão
2.1)
Império Alemão (1871-1918)
Otto von Bismarck, chanceler do Reino da Prússia, concebeu uma
estratégia para unificar a Alemanha sob o controle prussiano que envolveu três
vitórias militares:

Aliar-se ao Império Austríaco para derrotar a Dinamarca na Segunda
Guerra do Schleswig, em 1864, de modo a adquirir oSchleswig-Holstein;

Aliar-se ao Reino de Itália e provocar a Guerra Austroprussiana de 1866 contra o Império Austríaco, de maneira a alijar esta
última dos assuntos internos da Alemanha e a permitir a fundação – sem a
interferência e participação austríacas – da Confederação da Alemanha do
Norte, precursora direta do Império Alemão de 1871; e

Provocar a Guerra Franco-prussiana de 1870 a 1871 contra a França, após
a qual a confederação foi transformada no império alemão e o rei
Guilherme da Prússia foi proclamado kaiser da Alemanha unificada, com o
título de Guilherme I.
O próprio Bismarck preparou o esboço da constituição da Confederação Alemã
do Norte, de 1866, que se tornaria a constituição do Império Alemão, com
alguns ajustes. A Alemanha recebeu algumas características democráticas, em
especial oReichstag, que, diferentemente do parlamento do Reino da Prússia,
era eleito por sufrágio direto e equitativo (masculino). Não obstante, o processo
legislativo exigia a concorrência do Bundesrat, o conselho federal
de deputados dos estados federados, no qual a Prússia exercia grande
influência. Por trás de uma fachada constitucional, a Prússia era a influência
predominante em ambos os órgãos legislativos. Ademais, o poder
executivo era atribuído ao kaiser, que nomeava o chanceler da
Alemanha(como Otto von Bismarck). O chanceler reportava-se e dependia
exclusivamente doKaiser e, oficialmente, constituía um "gabinete de um
homem só", responsável pela direção dos assuntos de Estado; na prática, os
secretários de Estado atuavam de modo informal como ministros. O chanceler
detinha a prerrogativa de propor as leis, que o Reichstag aprovava, emendava
ou rejeitava. Com exceção dos períodos de1872 - 1873 e 1890 - 1894, o
chanceler era concomitantemente o primeiro-ministro da Prússia.
Embora os antigos estados territoriais alemães, tais como os reinos
da Baviera e da Saxônia, mantivessem governo próprio, as forças militares
passaram a ser coordenadas segundo os princípios prussianos e, em tempo de
guerra, eram controladas pelo governo central. Embora autoritário em muitos
aspectos, o império permitiu o desenvolvimento de partidos políticos.
A evolução autoritária do Império Alemão encontra semelhanças com
processos políticos na Itália e no Japão. Da mesma maneira que Bismarck,
o Conde de Cavour lançou mão da diplomacia e da guerra para atingir
a unificação da Itália sob a Casa de Saboia(aliança com a França contra a
Áustria) em 1861. Também o Japão seguiu um curso de modernização
conservadora após a queda do xogunato Tokugawa e a restauração
Meiji até 1918; o Japão, bem impressionado com a Alemanha de Bismarck,
promulgou uma constituição em 1889 que atribuía ao primeiro-ministro poderes
semelhantes ao do chanceler alemão, com um gabinete responsável apenas
perante o imperador.
A unificação da Alemanha tornou nítido o problema de incorporar ao
novo Estado-nação a população de origem polonesa da Prússia Oriental (75%
de alemães, 19% de poloneses), da Prússia Ocidental (66% de alemães, 33%
de poloneses) e da província de Posen(62% poloneses, 38% de alemães), que
haviam pertencido à União Polaco-Lituana, bem como a Silésia (75% de
alemães e 25% de poloneses). O maior crescimento demográfico do
contingente de origem polonesa daquelas províncias, associado
ao Ostflucht(migração de alemães do leste para o oeste industrializado da
Alemanha), fez com que o leste do império adquirisse um caráter cada vez
mais polonês. Bismarck e outros empreenderiam uma política de
"germanização" das minorias polonesas no leste.
A elite proprietária de terras – os Junkers – mantiveram, durante o Império
Alemão, parcela substancial do poder político.
2.2) 1919–1933: A República de Weimar
A República de Weimar, governo que sucedeu o Império Alemão, foi
instaurada na Alemanha logo após a Primeira Guerra Mundial, tendo como
sistema de governo o modelo parlamentarista democrático. O Presidente da
República nomeava um chanceler que seria responsável pelo poder Executivo.
Quanto ao poder Legislativo, era constituído por um parlamento (Reichstag).
Este período tem este nome pois a República foi proclamada na cidade de
Weimar.
As circunstâncias em que foi criada a República de Weimar foram muito
especiais. Prestes a perder a Primeira Guerra Mundial, a liderança militar
alemã, altamente autocrática e conservadora, atirou o poder para as mãos dos
democratas, em particular o SPD ( Partido Democrata Alemão), que acabou
por ter de negociar a paz (ou seja, a derrota na Guerra). É necessário ressaltar
que esse foi o período de maior humilhação na história da Alemanha. O
Tratado de Versalhes foi assinado na Sala dos Espelhos do Palácio de
Versalhes, para que os alemães pudessem assistir ao seu fracasso por todos
os ângulos. Com isso, ficava no ar o saudosismo de uma nação outrora
poderosa, nos tempos do imperador, em comparação com a nova realidade
democrática, cheia de derrotas e humilhações. Sebastian Haffner chamou-lhe
uma "república sem republicanos". Kurt Tucholwski chamou-lhe: "o negativo de
uma monarquia, que só não o é porque o monarca fugiu" (o imperador Wilhelm
II viu-se obrigado a abdicar).
Em relação a essa situação política, que alguns compararam a um
presente envenenado à democracia, acabou por lançar os fundamentos que
permitiram mais tarde a Adolf Hitler posicionar-se como o salvador de um
regresso ao passado imperial e de humilhação da Alemanha e implantar o
nazismo.
1933 é o ano terminal da República, já que, embora a constituição de
1919 não tenha sido revista até ao final da Segunda Guerra Mundial, as
reformas levadas a cabo pelo partido nazista invalidaram-na muito antes.
A continuidade entre o Império e a República de Weimar, do modo
como ela surgiu com a queda da monarquia, em novembro de 1918, e da
eleição da Assembleia Constituinte alemã, em janeiro de 1919, foi na realidade
substancial. De certa maneira, até a instituição do monarca continuou existindo
numa forma modificada: o cargo de Presidente do Reich, eleito pelo povo, era
dotado de poderes tão fortes que até os contemporâneos já falavam de um
“substituto do imperador” ou “imperador-substituto”.
Também no aspecto moral, não houve um rompimento com o Império.
Não houve um debate sério acerca da questão da culpa pela guerra, embora
(ou porque) os documentos alemães falassem uma linguagem clara: o governo
do Reich, após o assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro em
Sarajevo, em 28 de junho de 1914, tinha acirrado conscientemente a crise
internacional e fora, por isso, o responsável principal pela eclosão da I Guerra
Mundial. A consequência da falta de uma discussão acerca da culpa pela
guerra foi o surgimento da lenda da inocência alemã. Juntamente com o mito
da punhalada pelas costas (segundo o qual a traição da pátria levou a
Alemanha à derrota), ela contribuiu para descreditar a legitimidade da primeira
democracia alemã. O Tratado de Versalhes, que a Alemanha foi obrigada a
assinar em 28 de junho de 1919, foi interpretado por quase todos os alemães
como uma injustiça gritante. Os motivos foram a entrega de territórios a outras
nações, sobretudo daqueles que foram entregues a recém-criada Polônia, os
prejuízos materiais em forma de reparações, a perda das colônias e as
restrições militares, que foram justificados com a culpa do Império e seus
aliados pela guerra. Também foi considerada injusta a proibição da união da
Alemanha com a Áustria. Depois de ter desaparecido o empecilho principal
para a realização da grande solução alemã, com a derrocada da monarquia
dos Habsburgos, os governos revolucionários em Viena e Berlim tinham se
pronunciado pela união das duas repúblicas de língua alemã. Eles podiam
estar seguros da popularidade dessa exigência nos dois países.
A proibição dessa união nos Tratados de Paz de Versalhes e Saint
Germain não conseguiu evitar o fortalecimento da idéia da grande Alemanha e
consequente busca pelo espaço vital. Ela se juntou ao renascimento da antiga
ideia do Reich: a Alemanha, exatamente por ter sido vencida militarmente e
estar sofrendo as conseqüências da derrota, estava suscetível às seduções
emanadas de um passado idealizado.
O bloqueio econômico provocado pela Primeira Guerra Mundial levou os
alemães a substituir matérias-primas importadas, a racionar produtos e a
controlar preços. Terminada a Guerra, a Alemanha perdeu territórios na Europa
e suas colônias, devendo ainda pagar elevadas reparações de guerra.
Internamente, reforçaram-se as tendências nacionalistas de direita, em
oposição ao radicalismo de esquerda. Em 1923, ocorreu na Alemanha uma
hiperinflação: em janeiro, um dólar equivalia a 18 mil marcos; em 15 de
novembro, a cotação era de um por 4,2 trilhões de marcos (Flamant, 1973, p.
32). Devido às dificuldades econômicas, percebeu-se que a Alemanha não
poderia pagar tais reparações.
3.1)
Breve prosperidade antes do fim
Gustav Stresemann, chanceler por cem dias em 1923 e ministro das Relações
Exteriores até a morte, em 1929.
Entre 1924 e 1929 houve um breve período de reconstrução, graças à
influência que adquiriu Gustav Stresemann, um nacionalista contra qualquer
tipo de extremismo. Empréstimos externos foram empregados na
modernização da indústria. Com a ajuda dos EUA, elaborou-se o Plano Dawes
para possibilitar que o país arcasse com suas obrigações de guerra sem se
arruinar completamente. A política externa de Stresemann recuperou para a
Alemanha a igualdade de direitos através do Tratado de Locarno (1925) e do
ingresso do país na Liga das Nações (1926). A arte e as ciências floresceram
nos "dourados anos 20".
Em 1924, o país recebeu um empréstimo externo para iniciar a recuperação
industrial. A partir daí, aumentou o afluxo de capitais internacionais, sobretudo
da Inglaterra e dos EUA, iniciando um período de rápido crescimento
econômico (Niveau, 1969, p. 217).
Após a morte do social-democrata Friedrich Ebert, primeiro presidente
republicano, foi eleito chefe de Estado, em 1925, o ex-marechal Hindenburg.
Candidato da direita, ele seguiu à risca a Constituição, embora não fosse
partidário do Estado republicano.
O declínio da República de Weimar começou com o colapso da bolsa de Nova
York e a crise econômica mundial de 1929 – mesmo ano em que morreu
Stresemann.
A história dos anos seguintes foi marcada pela ascensão, nas eleições de
1930, dos ultranacionalistas (nacional-socialistas) e dos marxistas
(comunistas). Em seu radicalismo, ambos aproveitaram-se do desemprego
(que atingia 4,4 milhões de pessoas em 1930) e da miséria geral. Em 1931, a
crise levou à quebra dos bancos e, em 1932, a situação se agravou ainda mais:
os desempregados somavam 5,6 milhões e o marechal Hindenburg foi reeleito
presidente, com Hitler em segundo lugar.
Em 1931, para melhorar sua posição competitiva no exterior, o governo alemão
aplicou um corte linear de preços e salários e impôs licenças de importação e
restrições à saída de capitais e realizou acordos bilaterais. Essas medidas, no
entanto, não foram suficientes para enfrentar a concorrência da Inglaterra, que
havia desvalorizado sua moeda em 30%.
BANCADAS DO REICHSTAG
4.1) Bancada Social-Democrata
A bancada Social-democracia defende a liberdade em todos os sentidos,
a igualdade, a justiça social e a solidariedade. Ou seja, o objetivo é tornar
o capitalismo mais igualitário. As ideologias de esquerda são, em grande
medida, influenciadas pelas proposições de Karl Marx e Friendrich Engels
elaboradas no século XIX. Na maioria dos casos, os socialistas
revolucionários almejavam introduzir o socialismo e a democracia nos
países. Mas o movimento que caracteriza efetivamente a Socialdemocracia como a entendemos hoje é resultado de uma ruptura ocorrida
no interior do movimento socialista no início do século XX. Tal ruptura fez
a distinção entre os que acreditavam ser preciso haver uma revolução
para implantação do socialismo e os que entendiam que o objetivo
poderia ser alcançado através de um caminho natural. Não tratava-se de
uma rejeição ao marxismo, porém não mais uma leitura ortodoxa. Os
novos partidos e movimentos socialistas surgidos nesse momento
continuavam se declarando marxista, só que o processo pretendido para
chegar ao socialismo era a evolução da sociedade.
Socialistas ortodoxos e revisionistas permaneceram unidos até a eclosão
da Primeira Guerra Mundial, quando tiveram divergência de postura sobre
o conflito. A Revolução Russa de 1917 foi outro evento que fragmentou
os socialistas. A partir de então, os socialistas revisionistas passaram a
ser chamados de sociais-democratas e os ortodoxos passaram a ser
chamados de comunistas. Diferença que se solidificou na década de 1920
e em diante.
Integrantes:
Eduard Bernstein
Eduard Bernstein (Berlim, 6 de janeiro de 1850 — Berlim, 18 de
dezembro de 1932) foi um político e teórico político alemão. Foi o primeiro
grande revisionista da teoria marxista e um dos principais teóricos da socialdemocracia.
Na Alemanha, em 1875, é fundado o SPD (Sozialistische Partei Deutschland),
um partido criado por defensores do socialismo, que, no entanto, foi
progressivamente abandonando o objetivo da tomada do poder por meio de
uma revolução e adotando o objetivo de chegar ao poder por meio de eleições.
Esse objetivo foi ficando cada vez mais próximo à medida que o SPD ia
obtendo cada vez melhores resultados eleitorais.
Esta mudança estratégica do SPD teve dois grandes teóricos: Karl Kautsky e
Eduard Bernstein.
Este último vai colocar em questão as teses marxistas − não totalmente, mas
em alguns aspectos importantes:

ataca a doutrina do materialismo histórico ao considerar que há outros
fatores para além dos econômicos que determinam os fenômenos sociais.

ataca as teses dialéticas por não conseguirem explicar todas as mudanças
em organismos complexos, como as sociedades humanas.

ataca a teoria do valor dos bens, ao considerar que aquele vem da utilidade
destes.

Coloca também em questão as "leis" da inevitabilidade da concentração
capitalista e do empobrecimento crescente do proletariado (aliás, provou
com estatísticas que a situação econômica do proletariado e o seu poder de
compra vinham a melhorar, bem como começavam a haver trabalhadores a
tornarem-se proprietários − aumentando a classe média).
Portanto, ataca a idéia da inevitabilidade histórica do socialismo por motivos
econômicos: o socialismo chegaria mais tarde ou mais cedo, sim, mas por
motivos morais, por ser o sistema político mais justo e solidário.
E ataca a idéia da existência de apenas duas classes sociais, uma
opressora(capitalista) e uma oprimida(proletariado), reivindicando a existência
de várias classes interligadas e de um interesse nacional superior.
Em alternativa às teses marxistas que criticava, Bernstein defendia a melhoria
gradual e constante das condições de vida dos trabalhadores (dar-lhes meios
para ascender à classe média), tinha dúvidas quanto à necessidade
de nacionalizações em massa de empresas e recusava a via da
violência revolucionária para atingir o socialismo (como o socialismo era
inevitável por motivos morais, não era necessário derramar sangue por ele −
acabaria por chegar um dia).
Foi o principal teórico combatido por Rosa Luxemburgo no livro: "Reforma ou
revolução", na qual Rosa refuta, com enorme sucesso, as teses de Bernstein
no plano teórico. Na prática, a força da corrente revisionista continuou a ter
grande penetração nos grandes movimentos organizados.
Karl Kautsky
Karl Kautsky (Praga, 18 de outubro de 1854 — Amsterdã, 17 de
outubro de 1938) foi um teórico político alemão, um dos fundadores da
ideologia social-democrata. Foi uma das mais importantes figuras da história
do marxismo, tendo editado o quarto volume do Das Kapital, de Karl Marx,
asTeorias de Mais-Valia, que continha a avaliação crítica de Marx às teorias
econômicas dos seus predecessores.
Kautsky estudou história e filosofia na Universidade de Viena em 1874, e se
tornou membro do Partido Social Democrático da Áustria (SPÖ) em 1875. De
1885 a 1890, ele viveu em Londres, onde ele se tornou amigo de Friedrich
Engels. Em 1891 ele co-autorou o Programa de Erfurt do Partido Social
Democrata da Alemanha (SPD) com August Bebel e Eduard Bernstein.
Após a morte de Friedrich Engels em 1895, Kautsky se tornou um dos mais
importantes e influentes teóricos do socialismo. Mais tarde, no entanto, foi
empurrado para uma posição de Centro no interior da Social-Democracia
alemã, quando Rosa Luxemburgo e a esquerda do partido se separaram em
1916 devido ao apoio do partido à participação da Alemanha na Primeira
Guerra Mundial . No entanto, diferentemente da Direita do seu partido, não
sustentou esta posição patriótica até o fim da guerra. Em 1917 Kautsky mudou
de opinião, deixando o SPD brevemente até 1922, quando se filiou ao Partido
Social Democrata Independente da Alemanha (USPD).
Em 1882, Kautsky fundou a revista Neue Zeit ("Tempo Novo"), da qual ele foi o
editor até 1917.
Pelo seu apoio à entrada na Alemanha na Primeira Guerra Mundial, e pelas
suas posições crescentemente reformistas e anti-revolucionárias, Kautsky
acabou por ser descrito como um "renegado" por Vladimir Lênin - que no
entanto, considerou-se, até o fim da vida, como seu discípulo. Após a guerra,
Kautsky escreveu várias críticas ao Bolchevismo na União Soviética,
especialmente sua monografia de 1934 chamada "Bolchevismo: Democracia e
Ditadura". No entanto, tendeu a perder cada vez mais importância política
concreta, e no pós-guerra acabou por ser tido mais como uma relíquia de um
tempo morto do que como um líder ativo.
Kautsky viveu em Berlim-Friedenau por muitos anos, onde uma placa
comemorativa ainda existe em sua homenagem em Saarstraße 14.
Karl Korsh
Karl Korsch (15 de agosto de 1886, Tostedt- 21 de
outubro de 1961, Cambridge) foi um filósofo alemão, professor universitário,
representante do chamado "marxismo ocidental" e do "comunismo de
conselhos".
Korsch teve uma trajetória política que foi marcada pela influência
da Sociedade Fabiana e passagem e rompimento com o Partido Comunista
Alemão, adesão as tendências oposicionistas e ao comunismo de conselhos.
Professor de Filosofia, escreveu vários trabalhos sobre o materialismo
histórico, entrando em polêmica com Karl Kautsky e a ala reformista do
movimento socialista alemão (Bernstein) e, posteriormente, com o
bolchevismo. A sua obra mais conhecida é Marxismo e Filosofia, na qual reunia
vários ensaios publicados em periódicos e criticava a tendência reformista no
marxismo. A condenação desta obra, juntamente com outra obra publicada no
mesmo período, História e Consciência de Classe, de Georg Lukács, tanto por
parte da social-democracia quanto por parte do bolchevismo, fez com que
Korsch respondesse com uma anticrítica e passasse e enquadrar o
bolchevismo (leninismo) em sua crítica.
A tese principal de Korsch neste escrito é a aplicação do método materialista
histórico ao próprio marxismo, visando romper com o dogmatismo e
possibilitando compreender a evolução do marxismo através das mudanças
sociais, especialmente pelo desenvolvimento do movimento operário. Neste
sentido, ele identificou três fases na história do marxismo, a primeira, ligada a
ascensão do movimento operário, época em que Marx publicou obras radicais,
tal como o Manifesto Comunista; a segunda fase seria a da estabilidade
capitalista e recuo do movimento operário, época das obras econômicas de
Marx e do aparecimento do reformismo social-democrata, e a terceira e fase da
época da obra de Korsch, marcada pelo fortalecimento do caráter
revolucionário do marxismo devido as novas lutas operárias na Alemanha,
Rússia e outros países. Neste período é que foram gestadas as obras de Rosa
Luxemburgo, Anton Pannekoek e Lênin. Na anticrítica, após a crítica leninista,
Korsch reavalia esta classificação e retira Lênin da terceira fase do marxismo,
colocando-o na segunda fase, junto com a social-democracia, devido ao atraso
da sociedade russa e a semelhança de concepção, inclusive filosófica, entre
bolchevismo e social-democracia.
Friedrich Naumann
Naumann nasceu em Großpösna, perto de Leipzig.
Seu ideal era o de ajudar a classe trabalhadora, que vivia em condições
miseráveis (ele trabalhou no Rauhes Johann Hinrich Wichern de Haus em
Hamburgo). Seu objetivo era aumentar o interesse neste tema entre a classe
média. No entanto, ele foi impedido pelo medo da classe média alemã do
proletariado, que eram vistos como revolucionários em potencial. Em 1890
Friedrich juntou-se ao partido conservador, o Partido Social Cristão, mas ele
deixou o partido seis anos mais tarde, em 1896, por causa de seus ideais
liberais.
Posteriormente, em sua vida, Naumann enfrentou a oposição dos
conservadores principais. Industriais como Freiherr von Stumm chamavam
Naumann e aliados de seus associados dos socialistas. Naumann queria
preservar os valores cristãos, que ele esperava melhorar as relações entre
trabalhadores e executivos de grandes corporações. Seu partido da
Associação Nacional-Social falhou nas eleições de 1898 e 1903 e foi então
dissolvido na União Freeminded.
No final do século 19, Naumann, que era um monarquista e aderente do
imperador alemão Wilhelm II, defendida um imperialismo liberal. Ele foi
influenciado por seu amigo, o sociólogo alemão Max Weber, um dos críticos
mais pronunciados da Wilhelm II. Naumann tentou envolver Weber na política,
mas este falhou devido à má saúde e temperamento.
Naumann tornou-se membro do Reichstag, em 1907.
Naumann é muitas vezes considerado um nacionalista alemão com ideais
anexionistas, expressos em seu livro Mitteleuropa.
Em 1919 Friedrich Naumann foi co-fundador do Partido Democrático Alemão
(Deutsche Demokratische Partei, DDP) com Theodor Wolff e Hugo Preuss, o
"pai da Constituição da República de Weimar", e, pouco antes de sua morte, foi
eleito como o primeiro presidente do partido.
Ele é o autor de Mitteleuropa, um livro sobre a geopolítica da Europa Central.
Fundação Friedrich Naumann associado ao Freie Demokratische Partei é
nomeado após ele.
Mundial
Rudolf Hilferding
Rudolf Hilferding (10 de agosto de 1877, provavelmente na casa de Malzgasse
9/10, Leopoldstadt, Viena - 11 de Fevereiro de 1941, Paris) foi um economista
nascido na Áustria marxista, levando teórico socialista, político e principal
teórico do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) durante a República
de Weimar, quase universalmente reconhecido como primeiro teórico do SPD
de seu século, e um médico
Hilferding juntou-se ao anti-guerra do Partido Social Democrata Independente
da Alemanha (USPD) em 1918. Durante a Revolução de Novembro em 1918,
ele retornou a Berlim, logo após a República foi proclamada eo imperador
fugiram. Para os três anos seguintes, ele foi editor-chefe do jornal diário o
USPD, o Die Freiheit, e, portanto, membro da executiva do partido. O Freiheit
rapidamente se tornou um dos jornais mais lidos de Berlim com uma tiragem de
200.000. Mais tarde, Kurt Tucholsky bateu-lhe por seu trabalho para o jornal
em Weltbühne Die em 1925.
O Conselho de Deputados do Povo, o Governo Provisório da Revolução de
Novembro, composta por membros do SPD e USPD, que tinha assinado o
cessar-fogo, delegada Hilferding ao Sozialisierungskommission (Comitê de
socialização). Sua tarefa oficial era socializar as indústrias que eram
adequadas. Ele passou meses com este projeto, que era, apesar do apoio
entre os trabalhadores, sem interesse real para o governo e a direção do SPD
contra suas reformas. Hilferding fez um discurso perante o Congresso
conselhos do trabalhador 'e apresentou-lhes um plano para socializar a
indústria. Ele caiu bem com o Congresso e foi aprovada uma resolução, mas o
governo não seguiu.A falta de apoio do governo foi a razão pela qual esta
comissão terminou em abril de 1919. Após o Putsch Kapp, o governo, sob
pressão, nomeou uma comissão nova socialização, de que também Hilferding
era membro, mas ainda assim o governo se recusou reformas econômicas.
As tensões entre o SPD eo USPD se agravou quando Friedrich Ebert usou
tropas para uma supressão de motins em Berlim, em 23 de dezembro de 1918,
sem consultar o USPD. Quando o SPD rejeitou as exigências de reformas
militares e econômicas, o USPD se retirou do governo. Hilferding, que acusou o
SPD de tentar derrubar o USPD do governo, apoiou esta decisão. Depois de
um mau resultado nas eleições para a Assembleia Nacional de Weimar, os
líderes políticos do USPD, incluindo Hilferding, começou a apoiar os conselhos
operários. Hilferding escreveu artigos na Freiheit e fez sugestões como devem
ser implementadas, que foram fortemente critizised por Lênin.
Em 1919, adquiriu cidadania alemã e, em 1920, ele foi nomeado para o
Conselho Econômico Reich. Em 1922 ele se opôs fortemente a fusão do USPD
com o Partido Comunista da Alemanha, que ele atacou ao longo dos anos de
1920 e, em vez apoiou a fusão com o SPD, onde ele emergiu como seus portavozes mais proeminentes e visíveis. No auge da inflação na República de
Weimar, serviu como o ministro alemão das Finanças de agosto a outubro de
1923. Ele contribuiu para estabilizar a marca, mas não conseguiu parar a
inflação. Durante seu mandato, a introdução do Rentenmark foi decidido, mas
ele renunciou ao cargo pouco antes da reforma monetária ocorreu.
De 1924 a 1933 ele foi editor da revista Die Gesellschaft teórica. Em 4 de Maio
de 1924, ele foi eleito para o Reichstag para o SPD, onde ele serviu como
porta-voz chefe do SPD, sobre assuntos financeiros até 1933. Junto com Karl
Kautsky ele formulou o Programa de Heidelberg em 1925. Entre 1928 e 1929,
ele novamente serviu como ministro da Fazenda, às vésperas da Grande
Depressão. Ele teve que abandonar esta posição por causa da pressão do
presidente do Reichsbank, Hjalmar Schacht , causando sua queda em
dezembro de 1929, impondo ao governo as suas condições para a obtenção de
um empréstimo
Wilhelm Sollmann
Friedrich Wilhelm Sollmann (1 de Abril de 1881, Oberlind, Saxe-Meiningen - 06
janeiro de 1951) foi um jornalista alemão, político e ministro do Interior da
República de Weimar. Em 1919 ele era um membro da delegação alemã para
o Tratado de Versalhes.
Wilhelm nasceu em 01 de abril de 1881 em Oberlind, Saxe-Meiningen (hoje
uma parte de Sonneberg, Turíngia) e cresceu em Coburg, Alemanha. Seu pai
estava no ramo da cervejaria, e sua mãe dirigia uma estalagem. Em 1897, com
a idade de 16 anos, sua família mudou-se para Kalk, um subúrbio de
Colônia. Lá, ele começou a trabalhar como aprendiz. De 1901 até 1903 ele
participou, como estudante de noite, palestras no Colégio de Colônia de
Administração de Empresas. Mais tarde na vida Sollmann iria desempenhar um
papel importante, juntamente com Konrad Adenauer, prefeito de Colônia, na
transformação desta escola (em 1919) na Universidade de Colónia.
Ele se envolveu no movimento de temperança alemão, tornando-se um
membro da Ordem Internacional dos Templários Boas em 1903 e do Sindicato
dos Trabalhadores abstinência ("Arbeiter Abstinentenbund") em 1906. Sua
carreira política começou em 1906, quando ingressou no Partido SocialDemocrata da Alemanha (SPD). Em 1911, com a idade de 30, ele abandonou
sua carreira de negócios e tornou-se editor de cidade do Rheinische
Zeitung. Em 1920 ele era editor-chefe desse jornal, uma primeira posição
detida por Karl Marx. Ele tentativa de se tornar um membro do parlamento
alemão em 1914, quando ele era o candidato do SPD para o distrito de
Colônia, mas não conseguiu. Em 1918 Sollmann foi um dos primeiros membros
do SPD já eleito para o governo municipal de Colônia, e manteve-se presidente
da fracção até 1924.
Durante a Revolução Alemã de 1918 ele se tornou presidente dos
Trabalhadores recém-formados e conselho Soldados de Colónia. Este
conselho, em seguida, com êxito exercia autoridade sobre a fortaleza de
Colônia, que teve dezenas de milhares de soldados em retirada,
desmoralizados. Neste papel Sollmann ajudou a manter o controle da cidade
das mãos de elementos radicais. A violência não ocorreu em Colônia, como
seria em Kiel, Munique e Berlim. Em 1919 foi eleito membro da Assembléia
Nacional, em Weimar, e foi um membro do pessoal da delegação alemã para
as negociações de paz em Versalhes, onde ele serviu como um especialista
em problemas da ocupação Rheinland. Em 1920 ele foi eleito para o
parlamento alemão, representando o distrito de Colônia e Aachen. Sollman foi
um dos organizadores, em 1923, da resistência passiva à ocupação francesa
do Sarre. Nesse mesmo ano atuou como ministro do Interior, em dois
gabinetes de Gustav Stresemann.
No parlamento, ele serviu como um membro da Comissão dos Negócios
Estrangeiros, e como um especialista em desarmamento e educação de
adultos. Dentro do SPD, fundou e foi diretor do serviço de imprensa socialdemocrata, o partido serviço de imprensa da parlamentar. Ele também atuou
no conselho executivo do SPD.
Sollmann permaneceu um membro do parlamento até 1933, quando ele foi
forçado a fugir da Alemanha. Em janeiro daquele ano, os nazistas tomaram o
poder (o "Machtergreifung"), e em 9 de março Sollmann se tornou o primeiro
membro do parlamento a ser atacado pelo SS Ele foi espancado e levado para
a sede do partido nazista em Colônia, onde foi confinado com Hugo Efferoth,
um editor de membro da "Rheinische Zeitung". Lá, ambos foram torturados e
ameaçados de morte, e Effenroth foi apunhalado e quase morto. Dois dias
depois Sollmann conseguiu fugir para o Luxemburgo a partir de um hospital da
prisão com a ajuda de um médico. Logo depois ele se mudou para o Sarre, sob
a jurisdição da Liga das Nações, e tornou-se editor-chefe do anti-Nazi diário
"Deutsche Freiheit". Isto terminou em 1935, quando um plebiscito devolveu o
Sarre à Alemanha, e Sollmann fugiu novamente, viajando pela Europa e
contribuindo para vários jornais. No final de 1936, residiu na Quaker
Woodbrooke Study Centre, um centro de Quaker perto de Birmingham,
Inglaterra, e em 1937 emigrou para os Estados Unidos. Lá, ele se tornou um
membro do corpo docente Pendle Hill, outro centro de estudo Quaker
localizada em Wallingford, na Pensilvânia.
4.2) Bancada Nazista:
Bancada nazista é conservadora e totalmente extremista. Questiona
a rendição da Alemanha na 1ª Guerra e diz que os atuais governantes são
culpados da vergonha e humilhação que o povo alemão está sofrendo. A
crise política é feroz no território germânico, e, os judeus, proprietários de
grandes negócios e bancos deixaram de investir, para nao ter prejuízo.
Todas as dificuldades que a Alemanha estava passando serviam como
base para as suas generallizações e críticas autoritárias em relação ao
governo, classes sociais, raça, religiões. Alegavam que para um país ser
forte, era necessário um governo totalmente centralizado, ditatorial,
formando uma forte união entre o Estado, o povo e o exército.
Integrantes:
Heinrich Himmler
Nascido perto de Munique, na Baviera, Alemanha numa família de
classe média, foi criado em uma família de tradição católica. Filho de um reitor
bávaro, estudou na escola de Landshut. Após a sua graduação, foi Himmler
designado como um Cadete Oficial em 1918. Durante a Primeira Guerra
Mundial, entrou para o 11º Regimento bávaro. Um pouco antes, Himmler foi
promovido como oficial mas, entretanto, a guerra terminou e Himmler foi
retirado do exército sem ter estado em combate.
Em 1919, um ano após o fim da Primeira Guerra Mundial, Himmler começou a
estudar Ciências agrícolas num colégio técnico em Munique. Durante o seu
tempo como estudante, foi um membro ativo de vários clubes estudantis. Ao
mesmo tempo, tornou-se ativo nos Freikorps, exércitos privados da ala direita
de ex-soldados do Exército Alemão, ressentidos pela derrota da Alemanha na
Primeira Guerra Mundial. Himmler entrou para o Reichsführer-SS e, em 1923,
aderiu ao Partido Nazi, que então estava recrutando membros
do Freikorps como potenciais membros das novas unidades Nazis, a
Sturmabteilung (SA).
Líder da SS
Ministro do Interior do Terceiro Reich
Joseph Goebbels
Paul Joseph Goebbels (Mönchengladbach, 29 de outubro de 1897 —
Berlim, 1 de maio de1945) foi o ministro da Propaganda de Adolf
Hitler (Propagandaminister) na Alemanha Nazista, exercendo severo controle
sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação.
Foi uma figura-chave do regime, conhecido por seus dotes retóricos. Era um
dos líderes políticos nazistas mais destacados que tinham concluído estudos
superiores. Teve uma posição correspondentemente importante entre os
nazistas.
Um dos primeiros e ávido apoiante da guerra, Goebbels fez tudo em seu poder
para preparar o povo alemão para um conflito militar em larga escala. Durante
a Segunda Guerra Mundial, ele aumentou o seu poder e influência por meio de
alianças, deslocando dirigentes nazistas. Em finais de 1943, a guerra estava
virando contra os poderes do Eixo, mas isso só fez Goebbels estimular a
intensificar a propaganda, exortando os alemães a aceitar a ideia de guerra
total e de mobilização. Goebbels permaneceu com Hitler em Berlim até o fim, e
na sequência do suicídio do Führer, foi indicado por ele para servir como
Chanceler do Reich, ao qual o foi, por apenas um dia. Em suas últimas horas,
sugere-se que Goebbels permitiu a sua mulher, Magda, matar os seus seis
filhos pequenos. Pouco depois, Goebbels e sua mulher cometeram suicídio.
Ministro da Propaganda da Alemanha
Chanceler da Alemanha
Gauleiter de Berlim
Albert Speer
Speer nasceu em Mannheim, Alemanha, em uma família de classe
média. Era o segundo dos três filhos de Albert e Luise Speer. Temendo uma
derrota na Primeira Guerra Mundial, em 1918 a família se mudou
para Heidelberg. Em sua adolescência, Speer sofreu de problemas neurovasculares, o que o fazia se sentir em posição de inferioridade em relação a
seus irmãos. Aos 16 anos, Speer queria ser matemático, mas seu pai foi contra
a ideia, dizendo que esta carreira o levaria a uma vida sem dinheiro, sem
posição e sem futuro. Speer decidiu então seguir os passos de seu pai e de
seu avô, estudando arquitetura.
Speer afirmava ser apolítico em sua juventude, até participar de um
desfile nazi, seguido de um discurso de Hitler em dezembro de 1930 em
Berlim. Ele ficou surpreso ao encontrar Hitler em um traje azul ao invés do
tradicional uniforme marrom que era visto em pôsteres de propaganda nazista.
Também chamaram a atenção de Speer as propostas de Hitler para
a Alemanha e a maneira com que elas eram passadas ao povo. Algumas
semanas depois, Speer participou de outro desfile, desta vez liderado
por Joseph Goebbels. Speer ficou perturbado com a facilidade que Goebbels
tinha para levar a plateia ao estado de frenesi. Apesar disso, Speer decidiu
entrar para o Partido Nazista em 1 de Março de 1931.
Ministro do Armamento Alemanha
Hermann Göring
Hermann Wilhelm Göring (ou Goering; 12 de
janeiro de 1893, Rosenheim – 15 de outubrode 1946, Nuremberg) foi
um político e líder militar alemão, membro do Partido Nazista,Marechal do
Reich, comandante da Luftwaffe e segundo homem mais importante na
hierarquia do Terceiro Reich de Adolf Hitler.
Herói da Primeira Guerra Mundial como piloto de combate várias vezes
condecorado, foi julgado e condenado à morte no Julgamento de
Nuremberg por crimes de guerra e crimes contra a humanidade ao fim
da Segunda Guerra Mundial., escapando da execução na forca ao
cometer suicídio na prisão ingerindo uma cápsula de cianeto de potássio,
em 15 de outubro de 1946, aos 52 anos de idade.
Ministro da Aviação da Alemanha
Rudolf Hess
Nascido de uma família de comerciantes bávaros, de mãe britânica,
Hess serve sob uniforme alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Adere
ao NSDAP em 1920, quando encontra Hitler, que ajudará a escrever Mein
Kampf quando ambos eram prisioneiros após o Putsch de Munique de 1923.
Torna-se mais tarde secretário particular de Hitler, ascendendo à terceira
posição na Alemanha Nazista, após Hitler e Hermann Göring.
Hess teve uma posição privilegiada como adjunto de Hitler nos primeiros
anos do regime nazista, mas foi sendo posto de lado pouco a pouco durante
os anos 30, à medida que Hitler ganhava mais poder. Essa tendência a
marginalizar seu papel acentuou-se durante os primeiros anos da Segunda
Guerra Mundial, que focalizou toda a glória popular nas outras personalidades
próximas de Hitler: Hermann Göring, Joseph Goebbels e Heinrich Himmler. Ele
foi, no entanto, nomeado membro do Conselho de Defesa do Reich em 1939,
destinado assim a ser o sucessor de Hitler e Göring.
Vice-Líder do NSDAP
Martin Bormann
Martin Bormann (Wegeleben, 17 de junho de 1900 — Berlim, 2 de
maio de 1945) foi um destacado oficial nazista e um dos homens da cúpula
do III Reich, secretário pessoal de Adolf Hitler. Foi agricultor na juventude e
em 1924 ingressou no NSDAP(Partido Nazista).
Entre os anos de 1933 e 1941 foi chefe do grupo de comando na
administração representante do Führer. Também em 1933 foi nomeado
secretário de governo da NSDAP. A partir de 1938 participou do grupo de
comando pessoal de Hitler. Em 1944 foi nomeado ministro e
em 1946 condenado à morte, a revelia, como criminoso de guerra
em Nuremberg.
Vice-Líder do Partido Nazista
Secretário-particular do Führe
4.3)
Bancada Comunista
A bancada Comunista segue como ideologia política e socioeconômica
de que é necessário uma sociedade mais igualitária na república de
Weimar, questionam a entrada da Alemanha na 1ª Guerra mundial, pois
afirmavam que a guerra não interessava a nenhum país, mas sim aos
interesses burgueses e capitalistas. Após as eleições de 1930 a bancada
comunista ocupava 77 lugares parlamento, construindo críticas contra a
ideologia nazista e causando assim instabilidades políticas. A bancada
tem como ideologia o comunismo, que defende, uma sociedade sem
classes sociais, igualitária e apátrida, com base na propriedade comum, e
no controle das propriedades e meios de produção.
Integrantes:
Heinrich Brandler
Heinrich Brandler (1881-1967) foi um sindicalista comunista alemão,
político, ativista revolucionário e escritor. Brandler é lembrado como o chefe do
Partido Comunista da Alemanha (KPD) durante a festa do malfadado "Ação de
Março" de 1921 e abortada revolta de 1923, pelo qual foi responsabilizado pela
Internacional Comunista. Expulso do Partido Comunista, em dezembro de
1928, Brandler passou a se tornar co-fundador do Partido Comunista da
Oposição Alemanha, a primeira seção nacional do chamado "Oposição Direito
Internacional."
August Thalheimer
Thalheimer era um membro do Partido Social-Democrata Alemão antes
da Primeira Guerra Mundial. Editou Volksfreund, um dos jornais do partido, e
desde 1916 trabalhou em Spartakusbriefe, o jornal oficial do Partido Social
Democrata Independente (USPD). Thalheimer tornou-se membro fundador do
Partido Comunista da Alemanha (KPD), onde foi reconhecido como principal
teórico do partido. Editou Fahne Rote e os manuscritos que Franz Mehring
deixou de publicar após a sua morte.
Thalheimer fazia parte do governo local em Württemberg servindo como
ministro das Finanças durante a crise de 1923. Ele e Heinrich Brandler foram
responsabilizados pelas consequências e convocado a Moscou em 1924. Lá,
ele trabalhou para o Comintern e no Instituto Marx-Engels. Em 1927
Thalheimer deu uma série de palestras para o Sol Moscow Yat-sen University,
que foram então publicados como um livro de filosofia (a tradução em Inglês
apareceu como Introdução ao Materialismo Dialético, New York, 1936). Ele
também trabalhou com Bukharin sobre o projeto de programa do Comintern.
Devido ao mal-estar com a liderança de Ernst Thälmann voltou ao KPD na
Alemanha em 1928. No entanto, um ano mais tarde ele e Brandler foram
expulsos do KPD e eles passaram a formar a oposição do Partido Comunista
(KPO).
Paul Frölich
Frölich trabalhou como jornalista durante a primeira década do século
20, escrevendo para o Echo Hamburger 1910-1914 e para o Burgerzeitung
Bremer 1914-1916.
De 1916 a 1918, Frölich e Johann Knief juntos editaram um jornal
político semanal chamado Arbeitrpolitik (Política dos Trabalhadores), que
emergiu como a voz do socialismo revolucionário, em Bremen.
Frölich foi um de esquerda dos representantes do Bremen em abril de
1916 Kienthal Conference, uma reunião de socialistas internacionais realizadas
em Kienthal, na Alemanha.
Em 1918, fundou o jornal Frölich Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha),
em Hamburg.que mais tarde se tornaria o órgão oficial do Partido Comunista
da Alemanha (KPD), que Frölich ajudou a estabelecer, no final de dezembro de
1918. Durante este período, Frölich, por vezes, escreveu sob o pseudônimo de
"Paul Werner."
No congresso de fundação do KPD Frölich foi eleito para Central
Committe.Ele foi re eleito para este cargo pelo Congresso em 1920 do KPD,
mas no final do ano, ele foi retirado do Comitê Central como resultado da fusão
com o Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD).
Após a saída em 1921 de uma facção liderada por Paul Levi, Frölich
voltou ao Comité Central do KPD.
Frölich foi um dos delegados do KPD ao 3 º Congresso Mundial da
Internacional Comunista, realizado em Moscou no verão de 1921. Frölich foi
escolhido pelo Congresso como representante do KPD ao Comitê Executivo da
Internacional Comunista (ECCI).
Frölich foi eleito como deputado do Partido Comunista para o Reichstag,
servindo em que a capacidade de 1921-1924 e novamente em 1928.
Frölich foi expulso do KPD, em dezembro de 1928, aparentemente como
um apoiador dos chamados "de direita" de conciliação. Posteriormente, juntouse a oposição do Partido Comunista (KPD-O), e em 1932 ajudou a estabelecer
o Partido Socialista dos Trabalhadores da Alemanha (SAP).
Ernst Thälmann
Nascido em Hamburgo, Thälmann foi membro do Partido SocialDemocrata de 1903. Entre 1904 e 1913 ele trabalhou como foguista em um
cargueiro. Ele recebeu alta no início de seu serviço militar como ele era visto
como um agitador político.
Em janeiro de 1915, no dia antes de sua chamada para o serviço militar
na Primeira Guerra Mundial, ele se casou com Rosa Koch. Para o final de 1917
ele se tornou um membro do Partido Socialista Independente da Alemanha
(USPD).
Quando a divisão USPD sobre a questão de saber se para participar do
Comintern, Thälmann alinhou com o grupo pró-comunista que em novembro de
1920 se fundiu com o KPD. Em Dezembro de Thälmann foi eleito para o
Comitê Central do KPD. Em março de 1921, ele foi demitido de seu emprego
no centro de emprego devido a suas atividades políticas. Naquele verão
Thälmann foi como representante do KPD para o 3 º Congresso do Comintern,
em Moscou e conheceu Lenin. Em junho de 1922 Thälmann sobreviveu a uma
tentativa de assassinato em seu apartamento. Os membros do Cônsul
organização nacionalista de direita jogou uma granada de mão em seu
apartamento térreo. Sua esposa e filha estavam ilesos; Thälmann se chegou
em casa somente mais tarde.
Thälmann participou e ajudou a organizar a insurreição de Outubro de
Hamburgo 1923.O levante fracassou, e Thälmann passou à clandestinidade
durante um tempo. Após a morte de Lenin em janeiro de 1924, Thälmann
visitou Moscou e durante algum tempo manteve uma guarda de honra em seu
esquife. De fevereiro de 1924, ele foi vice-presidente do KPD e, a partir de
maio, um membro do Reichstag. No 5 º Congresso da Internacional Comunista
naquele verão ele foi eleito para o Comitê Executivo do Comintern e, pouco
tempo depois de seu Comitê de Direção. Em fevereiro de 1925, ele se tornou
presidente do Frontkämpferbund Rote (RFB), a organização de defesa do KPD.
Em outubro de 1925 Thälmann se tornou presidente do KPD e esse ano foi um
candidato para a Presidência alemã. Thälmann candidatura no segundo turno
da eleição presidencial dividiu o voto de centro-esquerda e garantiu que o
conservador Paul von Hindenburg derrotou Wilhelm o Partido do Centro de
Marx.
Em outubro de 1926 Thälmann suportara pessoalmente a greve dos
estivadores em sua cidade natal, Hamburgo. Ele viu isso como solidariedade
com a greve dos mineiros britânicos, que tinha começado em 1 de Maio e tinha
sido rentável para Docks Hamburgo como um fornecedor alternativo de
carvão. Thälmann argumento era de que este "fura-greve" em Hamburgo teve
que ser interrompido. Em março, ele participou de uma demonstração em
Berlim, onde ele foi ferido por um golpe de espada.
Em 1928, durante o caso Wittorf ele foi expulso do comité central do partido
para tentar encobrir desfalque por um oficial do partido, que era seu amigo e
protegido, John Wittorf, possivelmente por razões táticas. Mas Stalin interveio e
tinha Thälmann reintegrado, sinalizando o início de uma limpeza e completar a
desestalinização do KPD.
Wilhelm Pieck
Friedrich Wilhelm Pieck Reinhold (pronúncia alemã: [vɪlhɛlm pi ː k]; 03 de
janeiro de 1876 - 7 de Setembro 1960) foi um político alemão e um
comunista. Em 1949, ele se tornou o primeiro Presidente da República
Democrática Alemã, um escritório abolidaapós sua morte. Ele foi sucedido
por Walter Ulbricht, que atuou como Presidente doConselho de Estado.
Pieck nasceu o filho de um cocheiro, na parte oriental de Guben, Alemanha,
que agora é Gubin e parte da Polônia. Enquanto ele inicialmente treinado para
se tornar um carpinteiro, uma combinação de eventos do mundo,
ideologia determinada e ambiçãopolítica levou Pieck a uma vida de militância
política.
Como um carpinteiro, em 1894 juntou-se Pieck federação os de madeira dos
trabalhadores, o que levou-o para ingressar no Partido Social-Democrata da
Alemanha (SPD) no ano seguinte. Pieck tornou-se o presidente do distrito
urbanopartido em 1899, e em 1906 tornou-se a tempo inteiro, secretário
do SPD. Embora a maioria do SPD apoiou o governo alemão na I Guerra
Mundial, Pieck era um membro da ala esquerda do partido, que se opôs
à guerra. Abertura Pieck em fazê-lo levou à sua prisão e detenção em uma
prisão militar. Após ser liberado, Pieck brevementeviveu no exílio em
Amsterdã. Após o seu regresso a Berlim em 1918, Pieck ingressou no
Partido recém-fundada Comunista da Alemanha (KPD). Em 1922, ele se tornou
ummembro fundador da Ajuda Vermelha Internacional, servindo primeiro no
comitê executivo. Em maio de 1925, ele se tornou o presidente do Rote Hilfe.
Ernst Torgler
Torgler nasceu filho de um habitante de Berlim, onde frequentou a escola
1904-1907.Em 1907, ele aderiu à Associação dos aprendizes e jovens
trabalhadores de Berlim.De 1909 a 1925, Torgler realizou uma série de
empregos diferentes, trabalhando principalmente como vendedor e
contador. Torgler tem o seu início na política em 1910 quando ingressou no
Partido Social-Democrata da Alemanha. Enquanto o serviço militar durante a
Primeira Guerra Mundial, Torgler tornou-se membro do Partido SocialDemocrata Independente da Alemanha em 1917. Em 1920, Torgler ingressou
no Partido Comunista da Alemanha quando o USPD se fundiu com o KPD. Um
ano depois, tornou-se um Torgler vereador em Berlim-Lichtenberg (cargo que
ocupou até 1930) e foi eleito para o Reichstag em dezembro de 1924 como
membro do KPD.
Torgler posteriormente se tornou vice-presidente da facção Reichstag KPD em
1927 e presidente em 1929, uma posição que fez dele um dos mais poderosos
membros do partido. De 1932 a 1933, publicou o Reichstag Torgler KPD
notícias folhas "Voter The Red", com Wilhelm Pieck. Carreira política Torgler
terminou em fevereiro de 1933, no entanto, quando o Reichstag foi
incendiado. Contra a vontade da direção do KPD, Torgler voluntariamente se
entregou à polícia em 28 de fevereiro (um dia após o fogo), quando Hermann
Göring emitiu um mandado de prisão. Torgler foi mantido sob custódia, sem ser
cobrado, até julho de 1933, momento em que ele foi acusado de incêndio
criminoso e traição. Torgler e seus companheiros réus foram julgados a partir
de 21 setembro - 23 dezembro, após o que Torgler tempo foi absolvido por falta
de provas contra ele.
4.4 Bancada Capitalista
A bancada capitalista tem o principal objetivo de estabelecer o
predomínio do livre comércio e desenvolvimento livre de impostos.
Possui ajuda dos Estados Unidos da América, na questão política, a
dúvida permanece em relação à democracia. para os capitalistas, o
dinheiro e a estabilidade da economia são essencias para a retomada do
crescimento e orgulho alemão, as duas vertentes: conservadorismo e
Liberalismo divergem no nível de interferência e participação do governo
e do estado na economia alemã
Integrantes:
Gotthard Sachsenberg
Gotthard Sachsenberg (06 de dezembro de 1891 - 23 Agosto
1961).Sachsenberg criou a Kampfgeschwader Sachsenberg em janeiro de
1919, composta por 700 funcionários, muitos dos quais eram companheiros da
Primeira Guerra Mundial. Baseado em Riga, na Lituânia, que deu apoio aéreo
aos Freikorps, lutando contra as forças comunistas russas nas fronteiras
bálticas da Alemanha, Lituânia, Letônia, Estônia e Finlândia. Foi bem sucedido
em estabelecer superioridade aérea sobre o seu adversário e, principalmente,
voou em missões de apoio terrestre em nome dos Freikorps.
Sachsenberg recebeu uma promoção para Oberleutnant em 5 de março de
1920.
Após a guerra, Sachsenberg, inicialmente, preocupou-se com a ajuda de seus
colegas veteranos, em fazer a transição de volta à vida civil.
Ele então se juntou com o professor Hugo Junker, cuja aeronave tinha usado
no Báltico, para fundar Aero Lloyd Airlines. Outro interesse de negócios de
Sachsenberg, era o estaleiro de seu irmão, a construção de embarcações
fluviais e pequenos navios costeiros.
Sachsenberg tornou-se interessado na política e foi eleito para o Parlamento
alemão. Ele representou Liegnitz de julho de 1932 em diante, tomando uma
posição pacifista. Ele escreveu e publicou artigos condenando a escalada
militar da Alemanha para a guerra, e especialmente a sua criação da
Luftwaffe. Ele previu que traria guerra para famílias alemãs e solo alemão. Em
retribuição por sua 'derrotismo' voz, os nazistas fizeram um julgamento secreto
na sua ausência, embora Sachsenberg escapou às consequências de
convicção, porque sua família estava produzindo estaleiro de navios militares.
Em meados de 1930, aliou-se com Sachsenberg navio hydrofoil pioneiro Hanns
von Schertel. Velocidades de navios hidrodinâmica de 30 nós, mais, mais
rápidos do que navios de guerra, em seguida, sobre a água, atraiu a atenção
do Ministério alemão de Transportes e Finanças, a Marinha alemã, e da Força
Aérea Alemã.
,
Wilhelm Groener
Ele nasceu em Ludwigsburg no Reino de Württemberg, filho de um pagador
regimental. Ele entrou no Exército Württemberg em 1884, e frequentou a
Academia de Guerra 1893-1897, no qual ele foi nomeado para o Estado-Maior
General (1899). Para os próximos 17 anos, ele foi anexado à seção ferroviária,
tornando-se a cabeça dele em 1912. Em novembro de 1916, mudou-se para a
Guerra da Prússia Ministério como vice-ministro da Guerra e esteve a cargo da
produção de guerra. Em agosto de 1917, Groener serviu como chefe de
gabinete de um grupo do exército na Ucrânia.
Na renúncia de Erich Ludendorff em 29 de outubro de 1918, tornou-se Primeiro
Groener Quartel General (Vice-Chefe do Estado-Maior Geral), sob o marechal
Paul von Hindenburg. Situação militar da Alemanha foi-se deteriorando sob o
ataque do inimigo, e da agitação social e rebelião entre ambas as forças
armadas alemãs e da população civil ameaçada a sair em revolução. Em
novembro, Groener aconselhou Kaiser Wilhelm II que tinha perdido a confiança
das forças armadas e de abdicação recomendado ao monarca.
Com a abdicação do Kaiser em 9 de Novembro de 1918, o marxista Spartacus
League havia declarado uma república soviética em Berlim. Líderes socialdemocrata Friedrich Ebert (recém-nomeado chanceler) e Philipp Scheidemann
tentado impedir a ação dos comunistas, e, evidentemente, no calor do
momento-Scheidemann proclamou a República.
Groener, que era o segundo em comando do exército alemão e que tinha
conhecido Ebert do dia do soldado encarregado da produção de guerra,
contactou o líder socialista naquela noite. Os dois homens concluiu o chamado
pacto Ebert-Groener, que era permanecer secreta para um número de
anos. Por sua parte do pacto, Ebert acordo para suprimir a revolução
bolchevique liderada e manter o papel do Exército derrotado como um dos
pilares do Estado alemão; Groener por sua vez, concordou em jogar o peso do
Exército ainda considerável a novo governo. Por este ato, Groener ganhou a
inimizade de grande parte da liderança militar, muito dos quais procurou a
retenção da monarquia.
Groener posteriormente supervisionou a retirada e desmobilização do exército
alemão derrotado após a Primeira Guerra Mundial terminou com o armistício de
11 de novembro de 1918.
Após sua demissão do exército (30 de Setembro de 1919) para protestar contra
a assinatura do Tratado de Versalhes, Groener estava dentro e fora da
aposentadoria durante os anos 1920. Ele serviu como ministro dos
Transportes, entre 1920 e 1923.Ele conseguiu Otto Gessler como ministro da
Defesa, em 1928, cargo que ocupou até 1932. Em 1931, ele também se tornou
ministro interino do Interior, e favoreceu a proibição das tropas de assalto
nazistas (SA). Quando se levantou para defender suas opiniões sobre a
proibição da SA no Reichstag, ele foi violentamente atacado por Hermann
Goering. O ministro da Defesa tentou se defender, mas que sofre de diabetes e
problemas cardíacos, o velho foi oprimido pelo abuso dos bancos
nazistas.Exausto e humilhado, Groener deixou a câmara, só para andar em
Kurt von Schleicher, que disse Groener ele deve renunciar ao cargo de ministro
da Defesa. Ele apelou ao presidente Hindenburg, mas Hindenburg alegou que
ele não podia fazer nada sobre isso. Em 13 de Maio, Groener renunciou,
humilhado e ridicularizado por toda a Alemanha, e desapareceu da vida
pública.
Groener foi casado duas vezes: Helene Geyer (1864-1926), com uma filha,
Dorothea Groener-Geyer {} b.1900 e Ruth Naeher-Glück, com quem teve um
filho. Groener morreu em Potsdam-Bornstedt em 03 de maio de 1939
Otto Karl Gessler (or Geßler)
Karl Otto Gessler (ou Gessler) (6 de fevereiro, 1875 - 24 de março de 1955) foi
um político alemão durante a República de Weimar. De 1910 até 1914, ele foi
prefeito de Regensburg e 1913-1919 prefeito de Nuremberg. Ele serviu em
Weimar de 1919 até 1928, geralmente como Ministro da Defesa
Gessler nasceu em Ludwigsburg no Reino de Württemberg. Ele estudou Direito
em Erlangen, Tübingen e Leipzig e doutorou-se em 1900. Mais tarde ele se
tornou prefeito de Regensburg e prefeito de Nuremberg. Por causa de uma
doença, não estave ativamente envolvido na Primeira Guerra Mundial
Gessler foi um dos fundadores do DDP em 1919. Após o Putsch Kapp assumiu
o cargo de Reichswehrministerium de Gustav Noske, do qual ele era
responsável por chanceleres diferentes. Como Reichswehrminister trabalhou
estreitamente com o chefe do Hans von Heeresleitung Seeckt. Por causa da
acusação de anomalias financeiras em seu ministério associado ao armamento
secreto do Reichswehr (o escândalo Phoebus), Gessler teve que renunciar em
janeiro de 1928. De 1928 a 1933 ele foi presidente
da Deutsche VolksbundKriegsgräberfürsorge
(German War Graves Commission) e do
“Bund zur ReichesErneuerung des”. Após a Machtergreifung dos nazistas,
ele se aposentou da política em 1933. Ele foi iniciado nos planos da
resistência e foi preso após a tentativa de assassinato de Adolf Hitler em 20
de julho de 1944. Ele foi detido em um campo de concentração até o final da
guerra.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Gessler envolveu-se na Cruz
Vermelha alemã, da qual foi presidente de 1950-1952.
De 1950 a 1955 Gessler era membro do Senado da Baviera.
Kurt von Scleicher
Kurt von Schleicher ( 07 de abril de 1882 - 30 de Junhode 1934) foi um
general alemão e o ultimo chanceler da Alemanha durante a época da
República de Weimar
Durante os anos 1920, mudou-se de forma constante no Reichswehr, o
exército alemão, tornando-se o elo principal entre o Exército e funcionários civis
do governo.Ele geralmente preferido para operar nos bastidores,
plantando histórias em jornaisamigáveis e contando com uma rede informal de
informantes para descobrir o queoutros departamentos do governo estavam
planejando. A nomeação de Groener comoministro da Defesa, em janeiro de
1928 fez muito para avançar na carreira de Schleicher. Groener, que
considerava Schleicher como seu "filho
adotivo",abertamente favorável Schleicher e criou o Ministeramt (Escritório
de AssuntosMinisterial ) em 1928 só para ele. o novo escritório em
causa todos os assuntos relacionados a preocupações conjuntas do Exército e
da Marinha, e foi encarregado da ligação entre os departamentos militares e
outros e entre os militares
e políticos. Groener chamado Schleicher "meu cardeal na política" e passou a
depender mais e mais em Schleicher para obter favoráveis orçamentos
militares passaram. Schleicher confiança Groener de justificada por obter
o orçamento naval de 1929 passou a despeito da oposição dos
democratas anti-militarista social , que formou omaior partido no Reichstag na
época. Schleicher preparado declarações Groenerpara o gabinete e participou
de reuniões do gabinete em uma base regular. Acima de
tudo, Schleicher ganhou o direito de o
presidente Hindenburg em breve ambosassuntos políticos e militares.
Franz von Papen
O tenente-coronel Franz Joseph Hermann Michael Maria von Papen zu
Köningen (29 de outubro de 1879 - 2 de Maio de 1969) foi um nobre alemão,
político monarquista católico, oficial de Estado Maior, General, e diplomata, que
serviu como chanceler da Alemanha em 1932 e como Vice-Chanceler sob
Adolf Hitler em 1933-1934. Como membro do Partido de Centro Católico até
1932, ele foi um dos mais influentes membros do grupo de assessores
próximos ao presidente Paul von Hindenburg, em finais dos anos da República
de Weimar. Foi Papen, em grande parte, acreditando que Hitler poderia ser
controlado, uma vez que ele estava no governo, que convenceu Hindenburg a
pôr de lado seus escrúpulos e aprovar Hitler como chanceler. No entanto,
Papen e seus aliados foram rapidamente marginalizados por Hitler e ele deixou
o governo após a Noite dos longos punhais, durante a qual alguns de seus
confidentes foram mortos pelos nazistas.
Heinrich Bruning
Heinrich Brüning (26 de novembro de 1885 - 30 de Março de 1970)
foi chanceler da Alemanha de 1930 a 1932, durante a República
de Weimar. Ele foi o maior porçãochanceler da República de Weimar.
Logo após Brüning tomou o poder, ele foi confrontado por uma crise
econômicacausada pela Grande Depressão. Brüning respondeu com
um aperto do crédito e uma reversão de todos os aumentos de salários. Estas
políticas tornaram-no muitoimpopular e perdeu o apoio do Reichstag. Durante a
maior parte da posse Brüning, elebaseou
sua administração no decreto presidencial de
emergência ("Notverordnung").Ele cunhou o termo "democracia (ou
autoritário) autoritária" para descrever esta forma de governo baseado na
cooperação do presidente e da tolerância do
parlamento.Brüning permanece uma figura controversa na política alemã.
Em 1930, quando a grande coalizão sob o socialdemocrata Hermann Müller entrou em colapso, Brüning foi nomeado
chanceler em 29 de Março de 1930. O governo foi confrontado com a
crise econômica causada pela Grande Depressão. Brüningdivulgados aos
seus associados na Federação do Trabalho alemão que seu principal
objetivo como chanceler seria para libertar a economia alemã a partir do fardo
de continuar a pagar reparações de guerra e da dívida externa. Isso
exigiria uma políticaimpopular de crédito apertado e uma reversão de todos os
aumentos de salários.Perspicácia financeira e económica Brüning, combinada
com a sua abertura às questões sociais fez dele um candidato a chanceler
e seu serviço como um oficial defrente fez aceitável para o presidente
Paul von Hindenburg.
Guia de imprensa
5.1) Völkischer Beobachter
Völkischer Beobachter era o jornal do Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães (NSDAP). Era distribuído semanalmente, em 8 de
fevereiro de 1923 passou a ser diário.
O "Jornal do combatente do movimento Nacional Socialista da Grande
Alemanha" (Kampfblatt der nationalsozialistischen Bewegung
Großdeutschlands), tem suas origens no Münchner Beobachter que em 1918
foi adquirido pela Sociedade Thule e em Agosto de 1919 tornou-se Völkischer
Beobachter. O NSDAP comprou-o em 1920 a partir da iniciativa de Dietrich
Eckart que tornou-se o primeiro editor.
Inicialmente a tiragem do jornal era de 8.000 cópias, mas aumentou para
25.000 no outono de 1923 devido a um aumento da demanda durante
a Ocupação do Ruhr. Nesse ano Alfred Rosenberg tornou-se editor. Com a
proibição do NSDAP depois do Putsch da Cervejaria em 9 de
Novembro de 1923, o jornal teve sua publicação encerrada e só foi reiniciada
em 26 de fevereiro de 1925 durante a reestruturação do partido. A circulação
do jornal crescia acompanhando o sucesso do movimento Nacional Socialista,
vendeu cerca de 120.000 exemplares em 1923 e 1.7 milhões em 1944.
No final de abril de 1945, alguns dias antes da capitulação alemã na Segunda
Guerra o jornal teve sua publicação encerrada.
5.2) Vossische Zeitung
O Vossische Zeitung (mais precisamente: "(Königlich Privilegierte) Berlinische
Zeitung von Staats- und Gelehrten Sachen") foi o bem conhecido jornal liberal
alemão que foi publicado em Berlim(1721–1934). Seu predecessor foi fundado
em 1704. Entre os editores da "tia Voss" estavam Gotthold Ephraim
Lessing, Willibald Alexis, Theodor Fontane e Kurt Tucholsky.
Até o segundo ano do Terceiro Reich, foi geralmente lembrado como o jornal
nacional alemão de registro, como o The Times e Le Monde. Foi então
removido pelo partido governista e sucedido pelo órgão da NSDAP - Völkischer
Beobachter. Esse, em troca, caiu junto a outros produtos do estado nacional
socialista com o fim da Segunda Guerra Mundial e os jornais na Alemanha tem
geralmente sido apenas locais desde então.
5.3) Die Rote Fahne
O jornal alemão Die Rote Fahne ( “The Red Flag”) foi criado em 09 de
novembro de 1918 por Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo em Berlim,
primeiro como órgão do Spertakusbund, ala da esquerda revolucionária. Após
a fundação do Partido Comunista da Alemanha (KPD) em 1 de janeiro de
1919, voltou sua publicação central para o partido, até 1945. Proibido depois do
fim da República de Weimar e do incêndio do Reichstag, em 1933, foi
distribuido ilegalmente durante a ditadura nazista por grupos aliados ao Partido
Comunista até 1942.
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FILME: ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO
DIREÇÃO: Peter Cohen
NARRAÇÃO: Bruno Ganz
Suécia 1992 - 121 minutos
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