Guia da SISa 2012 Reichstag Pedro Lauria-Diretor André Velozo Junior-Diretor Gustavo Viscente-Diretor Matheus Langanke-Diretor Matheus Bueno-Diretor Pedro Tricta-Diretor Fernanda Lamari-Diretora de Imprensa ÍNDICE Contexto Histórico Mundial (Eventos que mudaram o mundo) ................4 1.1) Tratado de Versalhes ......................................................................4 1.2) Revolução Russa.............................................................................4 1.3) Crash de 29’’....................................................................................5 1.4) Liga das Nações..............................................................................5 Contexto Histórico Alemão...........................................................7 2.1) O Império Alemão............................................................................7 2.2) A República de Weimar....................................................................9 3.1) A breve prosperidade antes do fim...................................................12 BANCADAS DO REICHSTAG....................................................14 4.1) Bancada Democrata Alemão(SPD,USPD) e seus representantes...........14 4.2) Bancada Nazista (NSDAP,DSP,DAP) e seus representantes...........23 4.3) Bancada Comunista (DKP,KPD) e seus representantes..................30 4.4) Bancada Capitalista (WP,DDP,DNVP,YGO) e seus representantes.........37 GUIA DE IMPRENSA......................................................45 5.1) Völkischer Beobachter......................................................................45 5.2) Vossische Zeitung............................................................................46 5.3) Die Rote Fahne……………………………………………………….......46 Bibliografia………………………………………………………….48 Contexto Histórico Mundial Eventos que mudaram o mundo 1.1) Tratado de Versalhes Com a rendição incondicional da Alemanha e, consequentemente, o fim da 1ª Guerra Mundial, os países que combateram a Alemanha e se tornaram vencedores impõem um tratado de paz à Alemanha (Tratado de Versalhes) em 1919. Este tratado culpava a Alemanha pela guerra, cobrava desta uma indenização a todos os vencedores, obrigava a Alemanha a ceder suas colônias ultramarinas aos vencedores, todas as armas estratégicas alemãs que não foram destruídas durante a guerra são confiscadas, a Alemanha é proibida de ter armas estratégicas (canhões pesados, submarinos, aviões militares e etc.), o exercito alemão poderia ter no máximo 100 mil homens, a Alemanha teria de devolver a Alsácia-Lorena e ceder todos os direitos de exploração de carvão da região do rio Sarre à França e ceder parte do seu território, incluindo o porto de Dantzig, para a criação do Estado polonês. Além do tratado de paz com a Alemanha, os vencedores reconfiguram as fronteiras da Europa, criando novos países a partir da fragmentação do Império Austro-Húngaro e dos territórios do oeste do antigo Império Russo cedidos pelo novo governo de Lênin. 1.2) Revolução Russa Até 1917 o Império Russo era comandado por uma monarquia absolutista controlada por Czares e membros de familias de uma elite rural privilegiada que se aproveitava do grande restante da população russa, que pouco antes da Primeira Guerra Mundial tinha aproximadamente 90% de analfabetos, e grande parte dessa população vivia em condições de miséria, o que acarretou em uma maior aceitação dos ideais socialistas e liberais na grande massa de proletariados. Revolta de 1905: Sendo considerada por Lênin uma preparação para a revolução de 1917, foi dada após uma crise socio-economica de grande escala na Russia devido a uma Guerra contra o Japão em disputa pela Manchúria, causando descontentamento de operarios, camponeses e partidos de orientação liberal (Partido dos Cadetes por exemplo). Ocorreram greves de operarios e protestos por diverssas regiões da Russia. Vendo todas estas revoltas o Czar Nicolau II Promete reformas politicas, como o estabelecimento de um governo constitucional e eleições gerais para o congresso, acalmando os partidos liberais, que deixaram os protestos de lado, porém, após o fim da guerra contra o Japão, Nicolau II desloca suas tropas para conter as revoltas e abandona as promessas feitas. Crise e queda da monarquia absolutista russa: Após perder a Guerra contra o Japão, a Russia aumentou seus problemas socio-economicos ao entrar na Segunda Guerra Mundial, sofrendo grandes derrotas para a Alemanha e se envolvendo muito em uma guerra que não poderia pagar, causando assim crises de abastecimentos e, consequentemente greves e protestos. Em 15 de Março de 1917, partidos politicos liberais e socialistas (como o Partido dos Cadetes) depoem o czar Nicolau II, que foi executado logo após ser deposto. Revolução Branca ( Revolução de 23 Fevereiro): A revolução de Fevereiro ocorreu no no dia 8 de março no calendário Ocidental, na qual milhares de soldados rebelados, camponeses e operarios com trapos vermelhos invadiram o palácio de Tauride, sede da Duma (Assembléia Nacional) e formaram dois comitês provisórios, um formado por deputados da Duma, e outro comitê formado por Sovietes, vindo o primeiro se tornar o governo provisório. O governo provisório apoiava a continuidade da Russia na guerra enquanto os sovietes queriam um exercito com doutrinas voluntarias e o fim da guerra, o que era muito mais aceito pela população, ocasionando assim uma disputa por poder entre sovietes e governo provisório. Porém o governo provisório manteve a Russia, na guerra e a situação no país continuava caótica. Revolução Vermelha (Revolução de Outubro) No início da Revoluão Vermelha, bolcheviques cercaram São Petersburgo e prenderam muitos membros dos sovietes e do governo provisório, tendo os bolcheviques tomando o poder no mesmo dia. Foram adotadas vários medidas para aumentar a influencia do estado nas industrias e na economia e a autogestão de empresas com mais de 5 empregados. Os Bolcheviques fecharam a Assembleia contituinte, o que foi algo muito polêmico, gerando uma manifestação pacifica que foi controlada com extrema violência pelos bolcheviques, que queriam criar um governo só para o si, fazendo com que outros partidos operassem na ilegalidade. O Governo bolchevique tomou algumas medidas duranto a Revolução Vermelha, como o acordo de paz com a Alemanha, o confisco de propriedades privadas e a estatização da economia. 1.3) Crash de 29” Durante a 1ª Guerra a produção industrial europeia foi drasticamente reduzida. Sem a concorrência dos europeus, os EUA, que era o único país alem dos europeus que tinha grande potencial industrial, dominou o mercado internacional durante e depois da guerra, o crescimento econômico dos EUA foi enorme nessa época, porém descontrolado, o que gerou a maior crise da história no final da década de 20. O “crash de 29” foi gerado pela concentração da riqueza nas mãos de poucos indivíduos, gerada pelo crescimento da economia americana, o descompasso entre salários e aumento dos lucros, aumentando a desigualdade econômica e o retorno dos europeus ao mercado internacional a partir de 1925, diminuindo assim as exportações americanas, a crise agrícola gerada pelo aumento da produtividade agrícola, derrubando os preços dos produtos agrícolas no mercado americano e consequentemente endividando os produtores que tinham que fazer cada vez mais empréstimos. A especulação intensa nas bolsas de valores acabou valorizando as ações de empresas que não tinham produtividade compatível com o valor de suas ações e a falta de regras no comércio de ações na bolsa de valores gerou um número enorme de ações de empresas que não existiam. O descompasso entre circulação monetária e produção, combinado com estes outros fatores, gerou o “crash de 29”: a maior crise econômica da história mundial. Essa crise proporcionou impactos ao redor do mundo, na Europa o desemprego e a inflação geraram a recessão em quase todos os países e a Alemanha, devido, principalmente, as dividas da 1ª Guerra Mundial foi o país mais atingido da Europa, com 44% da força de trabalho desempregada e a maior inflação da história. Vale ressaltar a pressão Americana que vai ocorrer perante a Alemanha graças ao crash de 29 para pagar as dívidas da Primeira Grande Guerra, já que quem arcou com as dividas alemãs foram os E.U.A por meio de empréstimos para a Republica de Weimar. 1.5) Liga das Nações Liga das Nações ou Sociedade das Nações era o nome de uma organização internacional criada em 1919 e autodissolvida em 1946, e que tinha como objetivo reunir todas as nações da Terra e, através da mediação e arbitragem entre as mesmas em uma organização, manter a paz e a ordem no mundo inteiro, evitando assim conflitos desastrosos como o da guerra que recentemente devastara a Europa. Instalada em janeiro de 1919, pelo Tratado de Versalhes, o mesmo que colocava termo à Primeira Guerra, sua sede era Genebra, cidade suíça. A Liga das Nações era organizada de uma maneira bem semelhante à da atual ONU, sendo composta de um Secretariado, Assembleia Geral, e um Conselho Executivo (semelhante ao Conselho de Segurança atual da ONU). O Secretariado Permanente, era composto de um corpo de especialistas em diversos assuntos de relações internacionais e capitaneado por um Secretário Geral, como na ONU de hoje. Já a Assembleia Geral compreendia representantes de todos os países que integravam o sistema da Liga. O órgão reunia-se anualmente, e cada um tinha direito a um voto. No Conselho Executivo estavam as potências vitoriosas da Primeira Guerra Mundial, a saber: Grâ-Bretanha, França, Itália, Japão e mais tarde Alemanha e União Soviética. Assim como no sistema atual da ONU, membros não permanentes compunham o tal Conselho Executivo por determinado período, mediante voto, cedendo sua posição mais tarde a outro país escolhido, realizando assim um rodízio permanente. Os Estados Unidos não participaram da Liga das Nações durante toda a existência da organização, apesar do presidente norte-americano Woodrow Wilson (de 1913 a 1921) ter alimentado fortemente a ideia de sua criação. O Congresso norte-americano, por entender que os EUA, ao aderir à Liga das Nações estaria se desviando de sua política externa tradicional, e por isso, vetou a entrada de seu país na organização. Importante salientar que diferentemente da ONU, a Liga das Nações não dispunha de qualquer corpo militar (denominada “Força de Paz”) destinado a prover e sustentar situações de paz em áreas de conflito, por isso, sua ferramenta de coerção baseava-se em sanções econômicas e militares. Infelizmente, ante o fracasso em sua missão mais importante, a de impedir novo conflito mundial, a Liga das Nações acabou por ser dissolvida e reformada naquilo que hoje vemos como a ONU, com os princípios básicos mantidos, porém com o cuidado de evitar os equívocos que levaram à inefetividade da Liga. Ainda importante mencionar que o Brasil foi membro fundador da Liga, tendo porém deixado a instituição em situação embaraçosa, de péssima memória para os representantes do país no exterior. Ao pleitear, durante o governo do presidente Artur Bernardes, por uma vaga permanente no Conselho Executivo (assim como o país hoje pleiteia uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU), o Brasil forçou sua admissão por meio da recusa em aceitar a entrada permanente da Alemanha para o mesmo Conselho. Todos os outros países voltaram-se contra o Brasil, o país ficou isolado dentro da organização, e logo depois, acabou por abandonar a organização, em 1926. Contexto Histórico Alemão 2.1) Império Alemão (1871-1918) Otto von Bismarck, chanceler do Reino da Prússia, concebeu uma estratégia para unificar a Alemanha sob o controle prussiano que envolveu três vitórias militares: Aliar-se ao Império Austríaco para derrotar a Dinamarca na Segunda Guerra do Schleswig, em 1864, de modo a adquirir oSchleswig-Holstein; Aliar-se ao Reino de Itália e provocar a Guerra Austroprussiana de 1866 contra o Império Austríaco, de maneira a alijar esta última dos assuntos internos da Alemanha e a permitir a fundação – sem a interferência e participação austríacas – da Confederação da Alemanha do Norte, precursora direta do Império Alemão de 1871; e Provocar a Guerra Franco-prussiana de 1870 a 1871 contra a França, após a qual a confederação foi transformada no império alemão e o rei Guilherme da Prússia foi proclamado kaiser da Alemanha unificada, com o título de Guilherme I. O próprio Bismarck preparou o esboço da constituição da Confederação Alemã do Norte, de 1866, que se tornaria a constituição do Império Alemão, com alguns ajustes. A Alemanha recebeu algumas características democráticas, em especial oReichstag, que, diferentemente do parlamento do Reino da Prússia, era eleito por sufrágio direto e equitativo (masculino). Não obstante, o processo legislativo exigia a concorrência do Bundesrat, o conselho federal de deputados dos estados federados, no qual a Prússia exercia grande influência. Por trás de uma fachada constitucional, a Prússia era a influência predominante em ambos os órgãos legislativos. Ademais, o poder executivo era atribuído ao kaiser, que nomeava o chanceler da Alemanha(como Otto von Bismarck). O chanceler reportava-se e dependia exclusivamente doKaiser e, oficialmente, constituía um "gabinete de um homem só", responsável pela direção dos assuntos de Estado; na prática, os secretários de Estado atuavam de modo informal como ministros. O chanceler detinha a prerrogativa de propor as leis, que o Reichstag aprovava, emendava ou rejeitava. Com exceção dos períodos de1872 - 1873 e 1890 - 1894, o chanceler era concomitantemente o primeiro-ministro da Prússia. Embora os antigos estados territoriais alemães, tais como os reinos da Baviera e da Saxônia, mantivessem governo próprio, as forças militares passaram a ser coordenadas segundo os princípios prussianos e, em tempo de guerra, eram controladas pelo governo central. Embora autoritário em muitos aspectos, o império permitiu o desenvolvimento de partidos políticos. A evolução autoritária do Império Alemão encontra semelhanças com processos políticos na Itália e no Japão. Da mesma maneira que Bismarck, o Conde de Cavour lançou mão da diplomacia e da guerra para atingir a unificação da Itália sob a Casa de Saboia(aliança com a França contra a Áustria) em 1861. Também o Japão seguiu um curso de modernização conservadora após a queda do xogunato Tokugawa e a restauração Meiji até 1918; o Japão, bem impressionado com a Alemanha de Bismarck, promulgou uma constituição em 1889 que atribuía ao primeiro-ministro poderes semelhantes ao do chanceler alemão, com um gabinete responsável apenas perante o imperador. A unificação da Alemanha tornou nítido o problema de incorporar ao novo Estado-nação a população de origem polonesa da Prússia Oriental (75% de alemães, 19% de poloneses), da Prússia Ocidental (66% de alemães, 33% de poloneses) e da província de Posen(62% poloneses, 38% de alemães), que haviam pertencido à União Polaco-Lituana, bem como a Silésia (75% de alemães e 25% de poloneses). O maior crescimento demográfico do contingente de origem polonesa daquelas províncias, associado ao Ostflucht(migração de alemães do leste para o oeste industrializado da Alemanha), fez com que o leste do império adquirisse um caráter cada vez mais polonês. Bismarck e outros empreenderiam uma política de "germanização" das minorias polonesas no leste. A elite proprietária de terras – os Junkers – mantiveram, durante o Império Alemão, parcela substancial do poder político. 2.2) 1919–1933: A República de Weimar A República de Weimar, governo que sucedeu o Império Alemão, foi instaurada na Alemanha logo após a Primeira Guerra Mundial, tendo como sistema de governo o modelo parlamentarista democrático. O Presidente da República nomeava um chanceler que seria responsável pelo poder Executivo. Quanto ao poder Legislativo, era constituído por um parlamento (Reichstag). Este período tem este nome pois a República foi proclamada na cidade de Weimar. As circunstâncias em que foi criada a República de Weimar foram muito especiais. Prestes a perder a Primeira Guerra Mundial, a liderança militar alemã, altamente autocrática e conservadora, atirou o poder para as mãos dos democratas, em particular o SPD ( Partido Democrata Alemão), que acabou por ter de negociar a paz (ou seja, a derrota na Guerra). É necessário ressaltar que esse foi o período de maior humilhação na história da Alemanha. O Tratado de Versalhes foi assinado na Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes, para que os alemães pudessem assistir ao seu fracasso por todos os ângulos. Com isso, ficava no ar o saudosismo de uma nação outrora poderosa, nos tempos do imperador, em comparação com a nova realidade democrática, cheia de derrotas e humilhações. Sebastian Haffner chamou-lhe uma "república sem republicanos". Kurt Tucholwski chamou-lhe: "o negativo de uma monarquia, que só não o é porque o monarca fugiu" (o imperador Wilhelm II viu-se obrigado a abdicar). Em relação a essa situação política, que alguns compararam a um presente envenenado à democracia, acabou por lançar os fundamentos que permitiram mais tarde a Adolf Hitler posicionar-se como o salvador de um regresso ao passado imperial e de humilhação da Alemanha e implantar o nazismo. 1933 é o ano terminal da República, já que, embora a constituição de 1919 não tenha sido revista até ao final da Segunda Guerra Mundial, as reformas levadas a cabo pelo partido nazista invalidaram-na muito antes. A continuidade entre o Império e a República de Weimar, do modo como ela surgiu com a queda da monarquia, em novembro de 1918, e da eleição da Assembleia Constituinte alemã, em janeiro de 1919, foi na realidade substancial. De certa maneira, até a instituição do monarca continuou existindo numa forma modificada: o cargo de Presidente do Reich, eleito pelo povo, era dotado de poderes tão fortes que até os contemporâneos já falavam de um “substituto do imperador” ou “imperador-substituto”. Também no aspecto moral, não houve um rompimento com o Império. Não houve um debate sério acerca da questão da culpa pela guerra, embora (ou porque) os documentos alemães falassem uma linguagem clara: o governo do Reich, após o assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro em Sarajevo, em 28 de junho de 1914, tinha acirrado conscientemente a crise internacional e fora, por isso, o responsável principal pela eclosão da I Guerra Mundial. A consequência da falta de uma discussão acerca da culpa pela guerra foi o surgimento da lenda da inocência alemã. Juntamente com o mito da punhalada pelas costas (segundo o qual a traição da pátria levou a Alemanha à derrota), ela contribuiu para descreditar a legitimidade da primeira democracia alemã. O Tratado de Versalhes, que a Alemanha foi obrigada a assinar em 28 de junho de 1919, foi interpretado por quase todos os alemães como uma injustiça gritante. Os motivos foram a entrega de territórios a outras nações, sobretudo daqueles que foram entregues a recém-criada Polônia, os prejuízos materiais em forma de reparações, a perda das colônias e as restrições militares, que foram justificados com a culpa do Império e seus aliados pela guerra. Também foi considerada injusta a proibição da união da Alemanha com a Áustria. Depois de ter desaparecido o empecilho principal para a realização da grande solução alemã, com a derrocada da monarquia dos Habsburgos, os governos revolucionários em Viena e Berlim tinham se pronunciado pela união das duas repúblicas de língua alemã. Eles podiam estar seguros da popularidade dessa exigência nos dois países. A proibição dessa união nos Tratados de Paz de Versalhes e Saint Germain não conseguiu evitar o fortalecimento da idéia da grande Alemanha e consequente busca pelo espaço vital. Ela se juntou ao renascimento da antiga ideia do Reich: a Alemanha, exatamente por ter sido vencida militarmente e estar sofrendo as conseqüências da derrota, estava suscetível às seduções emanadas de um passado idealizado. O bloqueio econômico provocado pela Primeira Guerra Mundial levou os alemães a substituir matérias-primas importadas, a racionar produtos e a controlar preços. Terminada a Guerra, a Alemanha perdeu territórios na Europa e suas colônias, devendo ainda pagar elevadas reparações de guerra. Internamente, reforçaram-se as tendências nacionalistas de direita, em oposição ao radicalismo de esquerda. Em 1923, ocorreu na Alemanha uma hiperinflação: em janeiro, um dólar equivalia a 18 mil marcos; em 15 de novembro, a cotação era de um por 4,2 trilhões de marcos (Flamant, 1973, p. 32). Devido às dificuldades econômicas, percebeu-se que a Alemanha não poderia pagar tais reparações. 3.1) Breve prosperidade antes do fim Gustav Stresemann, chanceler por cem dias em 1923 e ministro das Relações Exteriores até a morte, em 1929. Entre 1924 e 1929 houve um breve período de reconstrução, graças à influência que adquiriu Gustav Stresemann, um nacionalista contra qualquer tipo de extremismo. Empréstimos externos foram empregados na modernização da indústria. Com a ajuda dos EUA, elaborou-se o Plano Dawes para possibilitar que o país arcasse com suas obrigações de guerra sem se arruinar completamente. A política externa de Stresemann recuperou para a Alemanha a igualdade de direitos através do Tratado de Locarno (1925) e do ingresso do país na Liga das Nações (1926). A arte e as ciências floresceram nos "dourados anos 20". Em 1924, o país recebeu um empréstimo externo para iniciar a recuperação industrial. A partir daí, aumentou o afluxo de capitais internacionais, sobretudo da Inglaterra e dos EUA, iniciando um período de rápido crescimento econômico (Niveau, 1969, p. 217). Após a morte do social-democrata Friedrich Ebert, primeiro presidente republicano, foi eleito chefe de Estado, em 1925, o ex-marechal Hindenburg. Candidato da direita, ele seguiu à risca a Constituição, embora não fosse partidário do Estado republicano. O declínio da República de Weimar começou com o colapso da bolsa de Nova York e a crise econômica mundial de 1929 – mesmo ano em que morreu Stresemann. A história dos anos seguintes foi marcada pela ascensão, nas eleições de 1930, dos ultranacionalistas (nacional-socialistas) e dos marxistas (comunistas). Em seu radicalismo, ambos aproveitaram-se do desemprego (que atingia 4,4 milhões de pessoas em 1930) e da miséria geral. Em 1931, a crise levou à quebra dos bancos e, em 1932, a situação se agravou ainda mais: os desempregados somavam 5,6 milhões e o marechal Hindenburg foi reeleito presidente, com Hitler em segundo lugar. Em 1931, para melhorar sua posição competitiva no exterior, o governo alemão aplicou um corte linear de preços e salários e impôs licenças de importação e restrições à saída de capitais e realizou acordos bilaterais. Essas medidas, no entanto, não foram suficientes para enfrentar a concorrência da Inglaterra, que havia desvalorizado sua moeda em 30%. BANCADAS DO REICHSTAG 4.1) Bancada Social-Democrata A bancada Social-democracia defende a liberdade em todos os sentidos, a igualdade, a justiça social e a solidariedade. Ou seja, o objetivo é tornar o capitalismo mais igualitário. As ideologias de esquerda são, em grande medida, influenciadas pelas proposições de Karl Marx e Friendrich Engels elaboradas no século XIX. Na maioria dos casos, os socialistas revolucionários almejavam introduzir o socialismo e a democracia nos países. Mas o movimento que caracteriza efetivamente a Socialdemocracia como a entendemos hoje é resultado de uma ruptura ocorrida no interior do movimento socialista no início do século XX. Tal ruptura fez a distinção entre os que acreditavam ser preciso haver uma revolução para implantação do socialismo e os que entendiam que o objetivo poderia ser alcançado através de um caminho natural. Não tratava-se de uma rejeição ao marxismo, porém não mais uma leitura ortodoxa. Os novos partidos e movimentos socialistas surgidos nesse momento continuavam se declarando marxista, só que o processo pretendido para chegar ao socialismo era a evolução da sociedade. Socialistas ortodoxos e revisionistas permaneceram unidos até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, quando tiveram divergência de postura sobre o conflito. A Revolução Russa de 1917 foi outro evento que fragmentou os socialistas. A partir de então, os socialistas revisionistas passaram a ser chamados de sociais-democratas e os ortodoxos passaram a ser chamados de comunistas. Diferença que se solidificou na década de 1920 e em diante. Integrantes: Eduard Bernstein Eduard Bernstein (Berlim, 6 de janeiro de 1850 — Berlim, 18 de dezembro de 1932) foi um político e teórico político alemão. Foi o primeiro grande revisionista da teoria marxista e um dos principais teóricos da socialdemocracia. Na Alemanha, em 1875, é fundado o SPD (Sozialistische Partei Deutschland), um partido criado por defensores do socialismo, que, no entanto, foi progressivamente abandonando o objetivo da tomada do poder por meio de uma revolução e adotando o objetivo de chegar ao poder por meio de eleições. Esse objetivo foi ficando cada vez mais próximo à medida que o SPD ia obtendo cada vez melhores resultados eleitorais. Esta mudança estratégica do SPD teve dois grandes teóricos: Karl Kautsky e Eduard Bernstein. Este último vai colocar em questão as teses marxistas − não totalmente, mas em alguns aspectos importantes: ataca a doutrina do materialismo histórico ao considerar que há outros fatores para além dos econômicos que determinam os fenômenos sociais. ataca as teses dialéticas por não conseguirem explicar todas as mudanças em organismos complexos, como as sociedades humanas. ataca a teoria do valor dos bens, ao considerar que aquele vem da utilidade destes. Coloca também em questão as "leis" da inevitabilidade da concentração capitalista e do empobrecimento crescente do proletariado (aliás, provou com estatísticas que a situação econômica do proletariado e o seu poder de compra vinham a melhorar, bem como começavam a haver trabalhadores a tornarem-se proprietários − aumentando a classe média). Portanto, ataca a idéia da inevitabilidade histórica do socialismo por motivos econômicos: o socialismo chegaria mais tarde ou mais cedo, sim, mas por motivos morais, por ser o sistema político mais justo e solidário. E ataca a idéia da existência de apenas duas classes sociais, uma opressora(capitalista) e uma oprimida(proletariado), reivindicando a existência de várias classes interligadas e de um interesse nacional superior. Em alternativa às teses marxistas que criticava, Bernstein defendia a melhoria gradual e constante das condições de vida dos trabalhadores (dar-lhes meios para ascender à classe média), tinha dúvidas quanto à necessidade de nacionalizações em massa de empresas e recusava a via da violência revolucionária para atingir o socialismo (como o socialismo era inevitável por motivos morais, não era necessário derramar sangue por ele − acabaria por chegar um dia). Foi o principal teórico combatido por Rosa Luxemburgo no livro: "Reforma ou revolução", na qual Rosa refuta, com enorme sucesso, as teses de Bernstein no plano teórico. Na prática, a força da corrente revisionista continuou a ter grande penetração nos grandes movimentos organizados. Karl Kautsky Karl Kautsky (Praga, 18 de outubro de 1854 — Amsterdã, 17 de outubro de 1938) foi um teórico político alemão, um dos fundadores da ideologia social-democrata. Foi uma das mais importantes figuras da história do marxismo, tendo editado o quarto volume do Das Kapital, de Karl Marx, asTeorias de Mais-Valia, que continha a avaliação crítica de Marx às teorias econômicas dos seus predecessores. Kautsky estudou história e filosofia na Universidade de Viena em 1874, e se tornou membro do Partido Social Democrático da Áustria (SPÖ) em 1875. De 1885 a 1890, ele viveu em Londres, onde ele se tornou amigo de Friedrich Engels. Em 1891 ele co-autorou o Programa de Erfurt do Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) com August Bebel e Eduard Bernstein. Após a morte de Friedrich Engels em 1895, Kautsky se tornou um dos mais importantes e influentes teóricos do socialismo. Mais tarde, no entanto, foi empurrado para uma posição de Centro no interior da Social-Democracia alemã, quando Rosa Luxemburgo e a esquerda do partido se separaram em 1916 devido ao apoio do partido à participação da Alemanha na Primeira Guerra Mundial . No entanto, diferentemente da Direita do seu partido, não sustentou esta posição patriótica até o fim da guerra. Em 1917 Kautsky mudou de opinião, deixando o SPD brevemente até 1922, quando se filiou ao Partido Social Democrata Independente da Alemanha (USPD). Em 1882, Kautsky fundou a revista Neue Zeit ("Tempo Novo"), da qual ele foi o editor até 1917. Pelo seu apoio à entrada na Alemanha na Primeira Guerra Mundial, e pelas suas posições crescentemente reformistas e anti-revolucionárias, Kautsky acabou por ser descrito como um "renegado" por Vladimir Lênin - que no entanto, considerou-se, até o fim da vida, como seu discípulo. Após a guerra, Kautsky escreveu várias críticas ao Bolchevismo na União Soviética, especialmente sua monografia de 1934 chamada "Bolchevismo: Democracia e Ditadura". No entanto, tendeu a perder cada vez mais importância política concreta, e no pós-guerra acabou por ser tido mais como uma relíquia de um tempo morto do que como um líder ativo. Kautsky viveu em Berlim-Friedenau por muitos anos, onde uma placa comemorativa ainda existe em sua homenagem em Saarstraße 14. Karl Korsh Karl Korsch (15 de agosto de 1886, Tostedt- 21 de outubro de 1961, Cambridge) foi um filósofo alemão, professor universitário, representante do chamado "marxismo ocidental" e do "comunismo de conselhos". Korsch teve uma trajetória política que foi marcada pela influência da Sociedade Fabiana e passagem e rompimento com o Partido Comunista Alemão, adesão as tendências oposicionistas e ao comunismo de conselhos. Professor de Filosofia, escreveu vários trabalhos sobre o materialismo histórico, entrando em polêmica com Karl Kautsky e a ala reformista do movimento socialista alemão (Bernstein) e, posteriormente, com o bolchevismo. A sua obra mais conhecida é Marxismo e Filosofia, na qual reunia vários ensaios publicados em periódicos e criticava a tendência reformista no marxismo. A condenação desta obra, juntamente com outra obra publicada no mesmo período, História e Consciência de Classe, de Georg Lukács, tanto por parte da social-democracia quanto por parte do bolchevismo, fez com que Korsch respondesse com uma anticrítica e passasse e enquadrar o bolchevismo (leninismo) em sua crítica. A tese principal de Korsch neste escrito é a aplicação do método materialista histórico ao próprio marxismo, visando romper com o dogmatismo e possibilitando compreender a evolução do marxismo através das mudanças sociais, especialmente pelo desenvolvimento do movimento operário. Neste sentido, ele identificou três fases na história do marxismo, a primeira, ligada a ascensão do movimento operário, época em que Marx publicou obras radicais, tal como o Manifesto Comunista; a segunda fase seria a da estabilidade capitalista e recuo do movimento operário, época das obras econômicas de Marx e do aparecimento do reformismo social-democrata, e a terceira e fase da época da obra de Korsch, marcada pelo fortalecimento do caráter revolucionário do marxismo devido as novas lutas operárias na Alemanha, Rússia e outros países. Neste período é que foram gestadas as obras de Rosa Luxemburgo, Anton Pannekoek e Lênin. Na anticrítica, após a crítica leninista, Korsch reavalia esta classificação e retira Lênin da terceira fase do marxismo, colocando-o na segunda fase, junto com a social-democracia, devido ao atraso da sociedade russa e a semelhança de concepção, inclusive filosófica, entre bolchevismo e social-democracia. Friedrich Naumann Naumann nasceu em Großpösna, perto de Leipzig. Seu ideal era o de ajudar a classe trabalhadora, que vivia em condições miseráveis (ele trabalhou no Rauhes Johann Hinrich Wichern de Haus em Hamburgo). Seu objetivo era aumentar o interesse neste tema entre a classe média. No entanto, ele foi impedido pelo medo da classe média alemã do proletariado, que eram vistos como revolucionários em potencial. Em 1890 Friedrich juntou-se ao partido conservador, o Partido Social Cristão, mas ele deixou o partido seis anos mais tarde, em 1896, por causa de seus ideais liberais. Posteriormente, em sua vida, Naumann enfrentou a oposição dos conservadores principais. Industriais como Freiherr von Stumm chamavam Naumann e aliados de seus associados dos socialistas. Naumann queria preservar os valores cristãos, que ele esperava melhorar as relações entre trabalhadores e executivos de grandes corporações. Seu partido da Associação Nacional-Social falhou nas eleições de 1898 e 1903 e foi então dissolvido na União Freeminded. No final do século 19, Naumann, que era um monarquista e aderente do imperador alemão Wilhelm II, defendida um imperialismo liberal. Ele foi influenciado por seu amigo, o sociólogo alemão Max Weber, um dos críticos mais pronunciados da Wilhelm II. Naumann tentou envolver Weber na política, mas este falhou devido à má saúde e temperamento. Naumann tornou-se membro do Reichstag, em 1907. Naumann é muitas vezes considerado um nacionalista alemão com ideais anexionistas, expressos em seu livro Mitteleuropa. Em 1919 Friedrich Naumann foi co-fundador do Partido Democrático Alemão (Deutsche Demokratische Partei, DDP) com Theodor Wolff e Hugo Preuss, o "pai da Constituição da República de Weimar", e, pouco antes de sua morte, foi eleito como o primeiro presidente do partido. Ele é o autor de Mitteleuropa, um livro sobre a geopolítica da Europa Central. Fundação Friedrich Naumann associado ao Freie Demokratische Partei é nomeado após ele. Mundial Rudolf Hilferding Rudolf Hilferding (10 de agosto de 1877, provavelmente na casa de Malzgasse 9/10, Leopoldstadt, Viena - 11 de Fevereiro de 1941, Paris) foi um economista nascido na Áustria marxista, levando teórico socialista, político e principal teórico do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) durante a República de Weimar, quase universalmente reconhecido como primeiro teórico do SPD de seu século, e um médico Hilferding juntou-se ao anti-guerra do Partido Social Democrata Independente da Alemanha (USPD) em 1918. Durante a Revolução de Novembro em 1918, ele retornou a Berlim, logo após a República foi proclamada eo imperador fugiram. Para os três anos seguintes, ele foi editor-chefe do jornal diário o USPD, o Die Freiheit, e, portanto, membro da executiva do partido. O Freiheit rapidamente se tornou um dos jornais mais lidos de Berlim com uma tiragem de 200.000. Mais tarde, Kurt Tucholsky bateu-lhe por seu trabalho para o jornal em Weltbühne Die em 1925. O Conselho de Deputados do Povo, o Governo Provisório da Revolução de Novembro, composta por membros do SPD e USPD, que tinha assinado o cessar-fogo, delegada Hilferding ao Sozialisierungskommission (Comitê de socialização). Sua tarefa oficial era socializar as indústrias que eram adequadas. Ele passou meses com este projeto, que era, apesar do apoio entre os trabalhadores, sem interesse real para o governo e a direção do SPD contra suas reformas. Hilferding fez um discurso perante o Congresso conselhos do trabalhador 'e apresentou-lhes um plano para socializar a indústria. Ele caiu bem com o Congresso e foi aprovada uma resolução, mas o governo não seguiu.A falta de apoio do governo foi a razão pela qual esta comissão terminou em abril de 1919. Após o Putsch Kapp, o governo, sob pressão, nomeou uma comissão nova socialização, de que também Hilferding era membro, mas ainda assim o governo se recusou reformas econômicas. As tensões entre o SPD eo USPD se agravou quando Friedrich Ebert usou tropas para uma supressão de motins em Berlim, em 23 de dezembro de 1918, sem consultar o USPD. Quando o SPD rejeitou as exigências de reformas militares e econômicas, o USPD se retirou do governo. Hilferding, que acusou o SPD de tentar derrubar o USPD do governo, apoiou esta decisão. Depois de um mau resultado nas eleições para a Assembleia Nacional de Weimar, os líderes políticos do USPD, incluindo Hilferding, começou a apoiar os conselhos operários. Hilferding escreveu artigos na Freiheit e fez sugestões como devem ser implementadas, que foram fortemente critizised por Lênin. Em 1919, adquiriu cidadania alemã e, em 1920, ele foi nomeado para o Conselho Econômico Reich. Em 1922 ele se opôs fortemente a fusão do USPD com o Partido Comunista da Alemanha, que ele atacou ao longo dos anos de 1920 e, em vez apoiou a fusão com o SPD, onde ele emergiu como seus portavozes mais proeminentes e visíveis. No auge da inflação na República de Weimar, serviu como o ministro alemão das Finanças de agosto a outubro de 1923. Ele contribuiu para estabilizar a marca, mas não conseguiu parar a inflação. Durante seu mandato, a introdução do Rentenmark foi decidido, mas ele renunciou ao cargo pouco antes da reforma monetária ocorreu. De 1924 a 1933 ele foi editor da revista Die Gesellschaft teórica. Em 4 de Maio de 1924, ele foi eleito para o Reichstag para o SPD, onde ele serviu como porta-voz chefe do SPD, sobre assuntos financeiros até 1933. Junto com Karl Kautsky ele formulou o Programa de Heidelberg em 1925. Entre 1928 e 1929, ele novamente serviu como ministro da Fazenda, às vésperas da Grande Depressão. Ele teve que abandonar esta posição por causa da pressão do presidente do Reichsbank, Hjalmar Schacht , causando sua queda em dezembro de 1929, impondo ao governo as suas condições para a obtenção de um empréstimo Wilhelm Sollmann Friedrich Wilhelm Sollmann (1 de Abril de 1881, Oberlind, Saxe-Meiningen - 06 janeiro de 1951) foi um jornalista alemão, político e ministro do Interior da República de Weimar. Em 1919 ele era um membro da delegação alemã para o Tratado de Versalhes. Wilhelm nasceu em 01 de abril de 1881 em Oberlind, Saxe-Meiningen (hoje uma parte de Sonneberg, Turíngia) e cresceu em Coburg, Alemanha. Seu pai estava no ramo da cervejaria, e sua mãe dirigia uma estalagem. Em 1897, com a idade de 16 anos, sua família mudou-se para Kalk, um subúrbio de Colônia. Lá, ele começou a trabalhar como aprendiz. De 1901 até 1903 ele participou, como estudante de noite, palestras no Colégio de Colônia de Administração de Empresas. Mais tarde na vida Sollmann iria desempenhar um papel importante, juntamente com Konrad Adenauer, prefeito de Colônia, na transformação desta escola (em 1919) na Universidade de Colónia. Ele se envolveu no movimento de temperança alemão, tornando-se um membro da Ordem Internacional dos Templários Boas em 1903 e do Sindicato dos Trabalhadores abstinência ("Arbeiter Abstinentenbund") em 1906. Sua carreira política começou em 1906, quando ingressou no Partido SocialDemocrata da Alemanha (SPD). Em 1911, com a idade de 30, ele abandonou sua carreira de negócios e tornou-se editor de cidade do Rheinische Zeitung. Em 1920 ele era editor-chefe desse jornal, uma primeira posição detida por Karl Marx. Ele tentativa de se tornar um membro do parlamento alemão em 1914, quando ele era o candidato do SPD para o distrito de Colônia, mas não conseguiu. Em 1918 Sollmann foi um dos primeiros membros do SPD já eleito para o governo municipal de Colônia, e manteve-se presidente da fracção até 1924. Durante a Revolução Alemã de 1918 ele se tornou presidente dos Trabalhadores recém-formados e conselho Soldados de Colónia. Este conselho, em seguida, com êxito exercia autoridade sobre a fortaleza de Colônia, que teve dezenas de milhares de soldados em retirada, desmoralizados. Neste papel Sollmann ajudou a manter o controle da cidade das mãos de elementos radicais. A violência não ocorreu em Colônia, como seria em Kiel, Munique e Berlim. Em 1919 foi eleito membro da Assembléia Nacional, em Weimar, e foi um membro do pessoal da delegação alemã para as negociações de paz em Versalhes, onde ele serviu como um especialista em problemas da ocupação Rheinland. Em 1920 ele foi eleito para o parlamento alemão, representando o distrito de Colônia e Aachen. Sollman foi um dos organizadores, em 1923, da resistência passiva à ocupação francesa do Sarre. Nesse mesmo ano atuou como ministro do Interior, em dois gabinetes de Gustav Stresemann. No parlamento, ele serviu como um membro da Comissão dos Negócios Estrangeiros, e como um especialista em desarmamento e educação de adultos. Dentro do SPD, fundou e foi diretor do serviço de imprensa socialdemocrata, o partido serviço de imprensa da parlamentar. Ele também atuou no conselho executivo do SPD. Sollmann permaneceu um membro do parlamento até 1933, quando ele foi forçado a fugir da Alemanha. Em janeiro daquele ano, os nazistas tomaram o poder (o "Machtergreifung"), e em 9 de março Sollmann se tornou o primeiro membro do parlamento a ser atacado pelo SS Ele foi espancado e levado para a sede do partido nazista em Colônia, onde foi confinado com Hugo Efferoth, um editor de membro da "Rheinische Zeitung". Lá, ambos foram torturados e ameaçados de morte, e Effenroth foi apunhalado e quase morto. Dois dias depois Sollmann conseguiu fugir para o Luxemburgo a partir de um hospital da prisão com a ajuda de um médico. Logo depois ele se mudou para o Sarre, sob a jurisdição da Liga das Nações, e tornou-se editor-chefe do anti-Nazi diário "Deutsche Freiheit". Isto terminou em 1935, quando um plebiscito devolveu o Sarre à Alemanha, e Sollmann fugiu novamente, viajando pela Europa e contribuindo para vários jornais. No final de 1936, residiu na Quaker Woodbrooke Study Centre, um centro de Quaker perto de Birmingham, Inglaterra, e em 1937 emigrou para os Estados Unidos. Lá, ele se tornou um membro do corpo docente Pendle Hill, outro centro de estudo Quaker localizada em Wallingford, na Pensilvânia. 4.2) Bancada Nazista: Bancada nazista é conservadora e totalmente extremista. Questiona a rendição da Alemanha na 1ª Guerra e diz que os atuais governantes são culpados da vergonha e humilhação que o povo alemão está sofrendo. A crise política é feroz no território germânico, e, os judeus, proprietários de grandes negócios e bancos deixaram de investir, para nao ter prejuízo. Todas as dificuldades que a Alemanha estava passando serviam como base para as suas generallizações e críticas autoritárias em relação ao governo, classes sociais, raça, religiões. Alegavam que para um país ser forte, era necessário um governo totalmente centralizado, ditatorial, formando uma forte união entre o Estado, o povo e o exército. Integrantes: Heinrich Himmler Nascido perto de Munique, na Baviera, Alemanha numa família de classe média, foi criado em uma família de tradição católica. Filho de um reitor bávaro, estudou na escola de Landshut. Após a sua graduação, foi Himmler designado como um Cadete Oficial em 1918. Durante a Primeira Guerra Mundial, entrou para o 11º Regimento bávaro. Um pouco antes, Himmler foi promovido como oficial mas, entretanto, a guerra terminou e Himmler foi retirado do exército sem ter estado em combate. Em 1919, um ano após o fim da Primeira Guerra Mundial, Himmler começou a estudar Ciências agrícolas num colégio técnico em Munique. Durante o seu tempo como estudante, foi um membro ativo de vários clubes estudantis. Ao mesmo tempo, tornou-se ativo nos Freikorps, exércitos privados da ala direita de ex-soldados do Exército Alemão, ressentidos pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Himmler entrou para o Reichsführer-SS e, em 1923, aderiu ao Partido Nazi, que então estava recrutando membros do Freikorps como potenciais membros das novas unidades Nazis, a Sturmabteilung (SA). Líder da SS Ministro do Interior do Terceiro Reich Joseph Goebbels Paul Joseph Goebbels (Mönchengladbach, 29 de outubro de 1897 — Berlim, 1 de maio de1945) foi o ministro da Propaganda de Adolf Hitler (Propagandaminister) na Alemanha Nazista, exercendo severo controle sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação. Foi uma figura-chave do regime, conhecido por seus dotes retóricos. Era um dos líderes políticos nazistas mais destacados que tinham concluído estudos superiores. Teve uma posição correspondentemente importante entre os nazistas. Um dos primeiros e ávido apoiante da guerra, Goebbels fez tudo em seu poder para preparar o povo alemão para um conflito militar em larga escala. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele aumentou o seu poder e influência por meio de alianças, deslocando dirigentes nazistas. Em finais de 1943, a guerra estava virando contra os poderes do Eixo, mas isso só fez Goebbels estimular a intensificar a propaganda, exortando os alemães a aceitar a ideia de guerra total e de mobilização. Goebbels permaneceu com Hitler em Berlim até o fim, e na sequência do suicídio do Führer, foi indicado por ele para servir como Chanceler do Reich, ao qual o foi, por apenas um dia. Em suas últimas horas, sugere-se que Goebbels permitiu a sua mulher, Magda, matar os seus seis filhos pequenos. Pouco depois, Goebbels e sua mulher cometeram suicídio. Ministro da Propaganda da Alemanha Chanceler da Alemanha Gauleiter de Berlim Albert Speer Speer nasceu em Mannheim, Alemanha, em uma família de classe média. Era o segundo dos três filhos de Albert e Luise Speer. Temendo uma derrota na Primeira Guerra Mundial, em 1918 a família se mudou para Heidelberg. Em sua adolescência, Speer sofreu de problemas neurovasculares, o que o fazia se sentir em posição de inferioridade em relação a seus irmãos. Aos 16 anos, Speer queria ser matemático, mas seu pai foi contra a ideia, dizendo que esta carreira o levaria a uma vida sem dinheiro, sem posição e sem futuro. Speer decidiu então seguir os passos de seu pai e de seu avô, estudando arquitetura. Speer afirmava ser apolítico em sua juventude, até participar de um desfile nazi, seguido de um discurso de Hitler em dezembro de 1930 em Berlim. Ele ficou surpreso ao encontrar Hitler em um traje azul ao invés do tradicional uniforme marrom que era visto em pôsteres de propaganda nazista. Também chamaram a atenção de Speer as propostas de Hitler para a Alemanha e a maneira com que elas eram passadas ao povo. Algumas semanas depois, Speer participou de outro desfile, desta vez liderado por Joseph Goebbels. Speer ficou perturbado com a facilidade que Goebbels tinha para levar a plateia ao estado de frenesi. Apesar disso, Speer decidiu entrar para o Partido Nazista em 1 de Março de 1931. Ministro do Armamento Alemanha Hermann Göring Hermann Wilhelm Göring (ou Goering; 12 de janeiro de 1893, Rosenheim – 15 de outubrode 1946, Nuremberg) foi um político e líder militar alemão, membro do Partido Nazista,Marechal do Reich, comandante da Luftwaffe e segundo homem mais importante na hierarquia do Terceiro Reich de Adolf Hitler. Herói da Primeira Guerra Mundial como piloto de combate várias vezes condecorado, foi julgado e condenado à morte no Julgamento de Nuremberg por crimes de guerra e crimes contra a humanidade ao fim da Segunda Guerra Mundial., escapando da execução na forca ao cometer suicídio na prisão ingerindo uma cápsula de cianeto de potássio, em 15 de outubro de 1946, aos 52 anos de idade. Ministro da Aviação da Alemanha Rudolf Hess Nascido de uma família de comerciantes bávaros, de mãe britânica, Hess serve sob uniforme alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Adere ao NSDAP em 1920, quando encontra Hitler, que ajudará a escrever Mein Kampf quando ambos eram prisioneiros após o Putsch de Munique de 1923. Torna-se mais tarde secretário particular de Hitler, ascendendo à terceira posição na Alemanha Nazista, após Hitler e Hermann Göring. Hess teve uma posição privilegiada como adjunto de Hitler nos primeiros anos do regime nazista, mas foi sendo posto de lado pouco a pouco durante os anos 30, à medida que Hitler ganhava mais poder. Essa tendência a marginalizar seu papel acentuou-se durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, que focalizou toda a glória popular nas outras personalidades próximas de Hitler: Hermann Göring, Joseph Goebbels e Heinrich Himmler. Ele foi, no entanto, nomeado membro do Conselho de Defesa do Reich em 1939, destinado assim a ser o sucessor de Hitler e Göring. Vice-Líder do NSDAP Martin Bormann Martin Bormann (Wegeleben, 17 de junho de 1900 — Berlim, 2 de maio de 1945) foi um destacado oficial nazista e um dos homens da cúpula do III Reich, secretário pessoal de Adolf Hitler. Foi agricultor na juventude e em 1924 ingressou no NSDAP(Partido Nazista). Entre os anos de 1933 e 1941 foi chefe do grupo de comando na administração representante do Führer. Também em 1933 foi nomeado secretário de governo da NSDAP. A partir de 1938 participou do grupo de comando pessoal de Hitler. Em 1944 foi nomeado ministro e em 1946 condenado à morte, a revelia, como criminoso de guerra em Nuremberg. Vice-Líder do Partido Nazista Secretário-particular do Führe 4.3) Bancada Comunista A bancada Comunista segue como ideologia política e socioeconômica de que é necessário uma sociedade mais igualitária na república de Weimar, questionam a entrada da Alemanha na 1ª Guerra mundial, pois afirmavam que a guerra não interessava a nenhum país, mas sim aos interesses burgueses e capitalistas. Após as eleições de 1930 a bancada comunista ocupava 77 lugares parlamento, construindo críticas contra a ideologia nazista e causando assim instabilidades políticas. A bancada tem como ideologia o comunismo, que defende, uma sociedade sem classes sociais, igualitária e apátrida, com base na propriedade comum, e no controle das propriedades e meios de produção. Integrantes: Heinrich Brandler Heinrich Brandler (1881-1967) foi um sindicalista comunista alemão, político, ativista revolucionário e escritor. Brandler é lembrado como o chefe do Partido Comunista da Alemanha (KPD) durante a festa do malfadado "Ação de Março" de 1921 e abortada revolta de 1923, pelo qual foi responsabilizado pela Internacional Comunista. Expulso do Partido Comunista, em dezembro de 1928, Brandler passou a se tornar co-fundador do Partido Comunista da Oposição Alemanha, a primeira seção nacional do chamado "Oposição Direito Internacional." August Thalheimer Thalheimer era um membro do Partido Social-Democrata Alemão antes da Primeira Guerra Mundial. Editou Volksfreund, um dos jornais do partido, e desde 1916 trabalhou em Spartakusbriefe, o jornal oficial do Partido Social Democrata Independente (USPD). Thalheimer tornou-se membro fundador do Partido Comunista da Alemanha (KPD), onde foi reconhecido como principal teórico do partido. Editou Fahne Rote e os manuscritos que Franz Mehring deixou de publicar após a sua morte. Thalheimer fazia parte do governo local em Württemberg servindo como ministro das Finanças durante a crise de 1923. Ele e Heinrich Brandler foram responsabilizados pelas consequências e convocado a Moscou em 1924. Lá, ele trabalhou para o Comintern e no Instituto Marx-Engels. Em 1927 Thalheimer deu uma série de palestras para o Sol Moscow Yat-sen University, que foram então publicados como um livro de filosofia (a tradução em Inglês apareceu como Introdução ao Materialismo Dialético, New York, 1936). Ele também trabalhou com Bukharin sobre o projeto de programa do Comintern. Devido ao mal-estar com a liderança de Ernst Thälmann voltou ao KPD na Alemanha em 1928. No entanto, um ano mais tarde ele e Brandler foram expulsos do KPD e eles passaram a formar a oposição do Partido Comunista (KPO). Paul Frölich Frölich trabalhou como jornalista durante a primeira década do século 20, escrevendo para o Echo Hamburger 1910-1914 e para o Burgerzeitung Bremer 1914-1916. De 1916 a 1918, Frölich e Johann Knief juntos editaram um jornal político semanal chamado Arbeitrpolitik (Política dos Trabalhadores), que emergiu como a voz do socialismo revolucionário, em Bremen. Frölich foi um de esquerda dos representantes do Bremen em abril de 1916 Kienthal Conference, uma reunião de socialistas internacionais realizadas em Kienthal, na Alemanha. Em 1918, fundou o jornal Frölich Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), em Hamburg.que mais tarde se tornaria o órgão oficial do Partido Comunista da Alemanha (KPD), que Frölich ajudou a estabelecer, no final de dezembro de 1918. Durante este período, Frölich, por vezes, escreveu sob o pseudônimo de "Paul Werner." No congresso de fundação do KPD Frölich foi eleito para Central Committe.Ele foi re eleito para este cargo pelo Congresso em 1920 do KPD, mas no final do ano, ele foi retirado do Comitê Central como resultado da fusão com o Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Após a saída em 1921 de uma facção liderada por Paul Levi, Frölich voltou ao Comité Central do KPD. Frölich foi um dos delegados do KPD ao 3 º Congresso Mundial da Internacional Comunista, realizado em Moscou no verão de 1921. Frölich foi escolhido pelo Congresso como representante do KPD ao Comitê Executivo da Internacional Comunista (ECCI). Frölich foi eleito como deputado do Partido Comunista para o Reichstag, servindo em que a capacidade de 1921-1924 e novamente em 1928. Frölich foi expulso do KPD, em dezembro de 1928, aparentemente como um apoiador dos chamados "de direita" de conciliação. Posteriormente, juntouse a oposição do Partido Comunista (KPD-O), e em 1932 ajudou a estabelecer o Partido Socialista dos Trabalhadores da Alemanha (SAP). Ernst Thälmann Nascido em Hamburgo, Thälmann foi membro do Partido SocialDemocrata de 1903. Entre 1904 e 1913 ele trabalhou como foguista em um cargueiro. Ele recebeu alta no início de seu serviço militar como ele era visto como um agitador político. Em janeiro de 1915, no dia antes de sua chamada para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial, ele se casou com Rosa Koch. Para o final de 1917 ele se tornou um membro do Partido Socialista Independente da Alemanha (USPD). Quando a divisão USPD sobre a questão de saber se para participar do Comintern, Thälmann alinhou com o grupo pró-comunista que em novembro de 1920 se fundiu com o KPD. Em Dezembro de Thälmann foi eleito para o Comitê Central do KPD. Em março de 1921, ele foi demitido de seu emprego no centro de emprego devido a suas atividades políticas. Naquele verão Thälmann foi como representante do KPD para o 3 º Congresso do Comintern, em Moscou e conheceu Lenin. Em junho de 1922 Thälmann sobreviveu a uma tentativa de assassinato em seu apartamento. Os membros do Cônsul organização nacionalista de direita jogou uma granada de mão em seu apartamento térreo. Sua esposa e filha estavam ilesos; Thälmann se chegou em casa somente mais tarde. Thälmann participou e ajudou a organizar a insurreição de Outubro de Hamburgo 1923.O levante fracassou, e Thälmann passou à clandestinidade durante um tempo. Após a morte de Lenin em janeiro de 1924, Thälmann visitou Moscou e durante algum tempo manteve uma guarda de honra em seu esquife. De fevereiro de 1924, ele foi vice-presidente do KPD e, a partir de maio, um membro do Reichstag. No 5 º Congresso da Internacional Comunista naquele verão ele foi eleito para o Comitê Executivo do Comintern e, pouco tempo depois de seu Comitê de Direção. Em fevereiro de 1925, ele se tornou presidente do Frontkämpferbund Rote (RFB), a organização de defesa do KPD. Em outubro de 1925 Thälmann se tornou presidente do KPD e esse ano foi um candidato para a Presidência alemã. Thälmann candidatura no segundo turno da eleição presidencial dividiu o voto de centro-esquerda e garantiu que o conservador Paul von Hindenburg derrotou Wilhelm o Partido do Centro de Marx. Em outubro de 1926 Thälmann suportara pessoalmente a greve dos estivadores em sua cidade natal, Hamburgo. Ele viu isso como solidariedade com a greve dos mineiros britânicos, que tinha começado em 1 de Maio e tinha sido rentável para Docks Hamburgo como um fornecedor alternativo de carvão. Thälmann argumento era de que este "fura-greve" em Hamburgo teve que ser interrompido. Em março, ele participou de uma demonstração em Berlim, onde ele foi ferido por um golpe de espada. Em 1928, durante o caso Wittorf ele foi expulso do comité central do partido para tentar encobrir desfalque por um oficial do partido, que era seu amigo e protegido, John Wittorf, possivelmente por razões táticas. Mas Stalin interveio e tinha Thälmann reintegrado, sinalizando o início de uma limpeza e completar a desestalinização do KPD. Wilhelm Pieck Friedrich Wilhelm Pieck Reinhold (pronúncia alemã: [vɪlhɛlm pi ː k]; 03 de janeiro de 1876 - 7 de Setembro 1960) foi um político alemão e um comunista. Em 1949, ele se tornou o primeiro Presidente da República Democrática Alemã, um escritório abolidaapós sua morte. Ele foi sucedido por Walter Ulbricht, que atuou como Presidente doConselho de Estado. Pieck nasceu o filho de um cocheiro, na parte oriental de Guben, Alemanha, que agora é Gubin e parte da Polônia. Enquanto ele inicialmente treinado para se tornar um carpinteiro, uma combinação de eventos do mundo, ideologia determinada e ambiçãopolítica levou Pieck a uma vida de militância política. Como um carpinteiro, em 1894 juntou-se Pieck federação os de madeira dos trabalhadores, o que levou-o para ingressar no Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) no ano seguinte. Pieck tornou-se o presidente do distrito urbanopartido em 1899, e em 1906 tornou-se a tempo inteiro, secretário do SPD. Embora a maioria do SPD apoiou o governo alemão na I Guerra Mundial, Pieck era um membro da ala esquerda do partido, que se opôs à guerra. Abertura Pieck em fazê-lo levou à sua prisão e detenção em uma prisão militar. Após ser liberado, Pieck brevementeviveu no exílio em Amsterdã. Após o seu regresso a Berlim em 1918, Pieck ingressou no Partido recém-fundada Comunista da Alemanha (KPD). Em 1922, ele se tornou ummembro fundador da Ajuda Vermelha Internacional, servindo primeiro no comitê executivo. Em maio de 1925, ele se tornou o presidente do Rote Hilfe. Ernst Torgler Torgler nasceu filho de um habitante de Berlim, onde frequentou a escola 1904-1907.Em 1907, ele aderiu à Associação dos aprendizes e jovens trabalhadores de Berlim.De 1909 a 1925, Torgler realizou uma série de empregos diferentes, trabalhando principalmente como vendedor e contador. Torgler tem o seu início na política em 1910 quando ingressou no Partido Social-Democrata da Alemanha. Enquanto o serviço militar durante a Primeira Guerra Mundial, Torgler tornou-se membro do Partido SocialDemocrata Independente da Alemanha em 1917. Em 1920, Torgler ingressou no Partido Comunista da Alemanha quando o USPD se fundiu com o KPD. Um ano depois, tornou-se um Torgler vereador em Berlim-Lichtenberg (cargo que ocupou até 1930) e foi eleito para o Reichstag em dezembro de 1924 como membro do KPD. Torgler posteriormente se tornou vice-presidente da facção Reichstag KPD em 1927 e presidente em 1929, uma posição que fez dele um dos mais poderosos membros do partido. De 1932 a 1933, publicou o Reichstag Torgler KPD notícias folhas "Voter The Red", com Wilhelm Pieck. Carreira política Torgler terminou em fevereiro de 1933, no entanto, quando o Reichstag foi incendiado. Contra a vontade da direção do KPD, Torgler voluntariamente se entregou à polícia em 28 de fevereiro (um dia após o fogo), quando Hermann Göring emitiu um mandado de prisão. Torgler foi mantido sob custódia, sem ser cobrado, até julho de 1933, momento em que ele foi acusado de incêndio criminoso e traição. Torgler e seus companheiros réus foram julgados a partir de 21 setembro - 23 dezembro, após o que Torgler tempo foi absolvido por falta de provas contra ele. 4.4 Bancada Capitalista A bancada capitalista tem o principal objetivo de estabelecer o predomínio do livre comércio e desenvolvimento livre de impostos. Possui ajuda dos Estados Unidos da América, na questão política, a dúvida permanece em relação à democracia. para os capitalistas, o dinheiro e a estabilidade da economia são essencias para a retomada do crescimento e orgulho alemão, as duas vertentes: conservadorismo e Liberalismo divergem no nível de interferência e participação do governo e do estado na economia alemã Integrantes: Gotthard Sachsenberg Gotthard Sachsenberg (06 de dezembro de 1891 - 23 Agosto 1961).Sachsenberg criou a Kampfgeschwader Sachsenberg em janeiro de 1919, composta por 700 funcionários, muitos dos quais eram companheiros da Primeira Guerra Mundial. Baseado em Riga, na Lituânia, que deu apoio aéreo aos Freikorps, lutando contra as forças comunistas russas nas fronteiras bálticas da Alemanha, Lituânia, Letônia, Estônia e Finlândia. Foi bem sucedido em estabelecer superioridade aérea sobre o seu adversário e, principalmente, voou em missões de apoio terrestre em nome dos Freikorps. Sachsenberg recebeu uma promoção para Oberleutnant em 5 de março de 1920. Após a guerra, Sachsenberg, inicialmente, preocupou-se com a ajuda de seus colegas veteranos, em fazer a transição de volta à vida civil. Ele então se juntou com o professor Hugo Junker, cuja aeronave tinha usado no Báltico, para fundar Aero Lloyd Airlines. Outro interesse de negócios de Sachsenberg, era o estaleiro de seu irmão, a construção de embarcações fluviais e pequenos navios costeiros. Sachsenberg tornou-se interessado na política e foi eleito para o Parlamento alemão. Ele representou Liegnitz de julho de 1932 em diante, tomando uma posição pacifista. Ele escreveu e publicou artigos condenando a escalada militar da Alemanha para a guerra, e especialmente a sua criação da Luftwaffe. Ele previu que traria guerra para famílias alemãs e solo alemão. Em retribuição por sua 'derrotismo' voz, os nazistas fizeram um julgamento secreto na sua ausência, embora Sachsenberg escapou às consequências de convicção, porque sua família estava produzindo estaleiro de navios militares. Em meados de 1930, aliou-se com Sachsenberg navio hydrofoil pioneiro Hanns von Schertel. Velocidades de navios hidrodinâmica de 30 nós, mais, mais rápidos do que navios de guerra, em seguida, sobre a água, atraiu a atenção do Ministério alemão de Transportes e Finanças, a Marinha alemã, e da Força Aérea Alemã. , Wilhelm Groener Ele nasceu em Ludwigsburg no Reino de Württemberg, filho de um pagador regimental. Ele entrou no Exército Württemberg em 1884, e frequentou a Academia de Guerra 1893-1897, no qual ele foi nomeado para o Estado-Maior General (1899). Para os próximos 17 anos, ele foi anexado à seção ferroviária, tornando-se a cabeça dele em 1912. Em novembro de 1916, mudou-se para a Guerra da Prússia Ministério como vice-ministro da Guerra e esteve a cargo da produção de guerra. Em agosto de 1917, Groener serviu como chefe de gabinete de um grupo do exército na Ucrânia. Na renúncia de Erich Ludendorff em 29 de outubro de 1918, tornou-se Primeiro Groener Quartel General (Vice-Chefe do Estado-Maior Geral), sob o marechal Paul von Hindenburg. Situação militar da Alemanha foi-se deteriorando sob o ataque do inimigo, e da agitação social e rebelião entre ambas as forças armadas alemãs e da população civil ameaçada a sair em revolução. Em novembro, Groener aconselhou Kaiser Wilhelm II que tinha perdido a confiança das forças armadas e de abdicação recomendado ao monarca. Com a abdicação do Kaiser em 9 de Novembro de 1918, o marxista Spartacus League havia declarado uma república soviética em Berlim. Líderes socialdemocrata Friedrich Ebert (recém-nomeado chanceler) e Philipp Scheidemann tentado impedir a ação dos comunistas, e, evidentemente, no calor do momento-Scheidemann proclamou a República. Groener, que era o segundo em comando do exército alemão e que tinha conhecido Ebert do dia do soldado encarregado da produção de guerra, contactou o líder socialista naquela noite. Os dois homens concluiu o chamado pacto Ebert-Groener, que era permanecer secreta para um número de anos. Por sua parte do pacto, Ebert acordo para suprimir a revolução bolchevique liderada e manter o papel do Exército derrotado como um dos pilares do Estado alemão; Groener por sua vez, concordou em jogar o peso do Exército ainda considerável a novo governo. Por este ato, Groener ganhou a inimizade de grande parte da liderança militar, muito dos quais procurou a retenção da monarquia. Groener posteriormente supervisionou a retirada e desmobilização do exército alemão derrotado após a Primeira Guerra Mundial terminou com o armistício de 11 de novembro de 1918. Após sua demissão do exército (30 de Setembro de 1919) para protestar contra a assinatura do Tratado de Versalhes, Groener estava dentro e fora da aposentadoria durante os anos 1920. Ele serviu como ministro dos Transportes, entre 1920 e 1923.Ele conseguiu Otto Gessler como ministro da Defesa, em 1928, cargo que ocupou até 1932. Em 1931, ele também se tornou ministro interino do Interior, e favoreceu a proibição das tropas de assalto nazistas (SA). Quando se levantou para defender suas opiniões sobre a proibição da SA no Reichstag, ele foi violentamente atacado por Hermann Goering. O ministro da Defesa tentou se defender, mas que sofre de diabetes e problemas cardíacos, o velho foi oprimido pelo abuso dos bancos nazistas.Exausto e humilhado, Groener deixou a câmara, só para andar em Kurt von Schleicher, que disse Groener ele deve renunciar ao cargo de ministro da Defesa. Ele apelou ao presidente Hindenburg, mas Hindenburg alegou que ele não podia fazer nada sobre isso. Em 13 de Maio, Groener renunciou, humilhado e ridicularizado por toda a Alemanha, e desapareceu da vida pública. Groener foi casado duas vezes: Helene Geyer (1864-1926), com uma filha, Dorothea Groener-Geyer {} b.1900 e Ruth Naeher-Glück, com quem teve um filho. Groener morreu em Potsdam-Bornstedt em 03 de maio de 1939 Otto Karl Gessler (or Geßler) Karl Otto Gessler (ou Gessler) (6 de fevereiro, 1875 - 24 de março de 1955) foi um político alemão durante a República de Weimar. De 1910 até 1914, ele foi prefeito de Regensburg e 1913-1919 prefeito de Nuremberg. Ele serviu em Weimar de 1919 até 1928, geralmente como Ministro da Defesa Gessler nasceu em Ludwigsburg no Reino de Württemberg. Ele estudou Direito em Erlangen, Tübingen e Leipzig e doutorou-se em 1900. Mais tarde ele se tornou prefeito de Regensburg e prefeito de Nuremberg. Por causa de uma doença, não estave ativamente envolvido na Primeira Guerra Mundial Gessler foi um dos fundadores do DDP em 1919. Após o Putsch Kapp assumiu o cargo de Reichswehrministerium de Gustav Noske, do qual ele era responsável por chanceleres diferentes. Como Reichswehrminister trabalhou estreitamente com o chefe do Hans von Heeresleitung Seeckt. Por causa da acusação de anomalias financeiras em seu ministério associado ao armamento secreto do Reichswehr (o escândalo Phoebus), Gessler teve que renunciar em janeiro de 1928. De 1928 a 1933 ele foi presidente da Deutsche VolksbundKriegsgräberfürsorge (German War Graves Commission) e do “Bund zur ReichesErneuerung des”. Após a Machtergreifung dos nazistas, ele se aposentou da política em 1933. Ele foi iniciado nos planos da resistência e foi preso após a tentativa de assassinato de Adolf Hitler em 20 de julho de 1944. Ele foi detido em um campo de concentração até o final da guerra. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Gessler envolveu-se na Cruz Vermelha alemã, da qual foi presidente de 1950-1952. De 1950 a 1955 Gessler era membro do Senado da Baviera. Kurt von Scleicher Kurt von Schleicher ( 07 de abril de 1882 - 30 de Junhode 1934) foi um general alemão e o ultimo chanceler da Alemanha durante a época da República de Weimar Durante os anos 1920, mudou-se de forma constante no Reichswehr, o exército alemão, tornando-se o elo principal entre o Exército e funcionários civis do governo.Ele geralmente preferido para operar nos bastidores, plantando histórias em jornaisamigáveis e contando com uma rede informal de informantes para descobrir o queoutros departamentos do governo estavam planejando. A nomeação de Groener comoministro da Defesa, em janeiro de 1928 fez muito para avançar na carreira de Schleicher. Groener, que considerava Schleicher como seu "filho adotivo",abertamente favorável Schleicher e criou o Ministeramt (Escritório de AssuntosMinisterial ) em 1928 só para ele. o novo escritório em causa todos os assuntos relacionados a preocupações conjuntas do Exército e da Marinha, e foi encarregado da ligação entre os departamentos militares e outros e entre os militares e políticos. Groener chamado Schleicher "meu cardeal na política" e passou a depender mais e mais em Schleicher para obter favoráveis orçamentos militares passaram. Schleicher confiança Groener de justificada por obter o orçamento naval de 1929 passou a despeito da oposição dos democratas anti-militarista social , que formou omaior partido no Reichstag na época. Schleicher preparado declarações Groenerpara o gabinete e participou de reuniões do gabinete em uma base regular. Acima de tudo, Schleicher ganhou o direito de o presidente Hindenburg em breve ambosassuntos políticos e militares. Franz von Papen O tenente-coronel Franz Joseph Hermann Michael Maria von Papen zu Köningen (29 de outubro de 1879 - 2 de Maio de 1969) foi um nobre alemão, político monarquista católico, oficial de Estado Maior, General, e diplomata, que serviu como chanceler da Alemanha em 1932 e como Vice-Chanceler sob Adolf Hitler em 1933-1934. Como membro do Partido de Centro Católico até 1932, ele foi um dos mais influentes membros do grupo de assessores próximos ao presidente Paul von Hindenburg, em finais dos anos da República de Weimar. Foi Papen, em grande parte, acreditando que Hitler poderia ser controlado, uma vez que ele estava no governo, que convenceu Hindenburg a pôr de lado seus escrúpulos e aprovar Hitler como chanceler. No entanto, Papen e seus aliados foram rapidamente marginalizados por Hitler e ele deixou o governo após a Noite dos longos punhais, durante a qual alguns de seus confidentes foram mortos pelos nazistas. Heinrich Bruning Heinrich Brüning (26 de novembro de 1885 - 30 de Março de 1970) foi chanceler da Alemanha de 1930 a 1932, durante a República de Weimar. Ele foi o maior porçãochanceler da República de Weimar. Logo após Brüning tomou o poder, ele foi confrontado por uma crise econômicacausada pela Grande Depressão. Brüning respondeu com um aperto do crédito e uma reversão de todos os aumentos de salários. Estas políticas tornaram-no muitoimpopular e perdeu o apoio do Reichstag. Durante a maior parte da posse Brüning, elebaseou sua administração no decreto presidencial de emergência ("Notverordnung").Ele cunhou o termo "democracia (ou autoritário) autoritária" para descrever esta forma de governo baseado na cooperação do presidente e da tolerância do parlamento.Brüning permanece uma figura controversa na política alemã. Em 1930, quando a grande coalizão sob o socialdemocrata Hermann Müller entrou em colapso, Brüning foi nomeado chanceler em 29 de Março de 1930. O governo foi confrontado com a crise econômica causada pela Grande Depressão. Brüningdivulgados aos seus associados na Federação do Trabalho alemão que seu principal objetivo como chanceler seria para libertar a economia alemã a partir do fardo de continuar a pagar reparações de guerra e da dívida externa. Isso exigiria uma políticaimpopular de crédito apertado e uma reversão de todos os aumentos de salários.Perspicácia financeira e económica Brüning, combinada com a sua abertura às questões sociais fez dele um candidato a chanceler e seu serviço como um oficial defrente fez aceitável para o presidente Paul von Hindenburg. Guia de imprensa 5.1) Völkischer Beobachter Völkischer Beobachter era o jornal do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP). Era distribuído semanalmente, em 8 de fevereiro de 1923 passou a ser diário. O "Jornal do combatente do movimento Nacional Socialista da Grande Alemanha" (Kampfblatt der nationalsozialistischen Bewegung Großdeutschlands), tem suas origens no Münchner Beobachter que em 1918 foi adquirido pela Sociedade Thule e em Agosto de 1919 tornou-se Völkischer Beobachter. O NSDAP comprou-o em 1920 a partir da iniciativa de Dietrich Eckart que tornou-se o primeiro editor. Inicialmente a tiragem do jornal era de 8.000 cópias, mas aumentou para 25.000 no outono de 1923 devido a um aumento da demanda durante a Ocupação do Ruhr. Nesse ano Alfred Rosenberg tornou-se editor. Com a proibição do NSDAP depois do Putsch da Cervejaria em 9 de Novembro de 1923, o jornal teve sua publicação encerrada e só foi reiniciada em 26 de fevereiro de 1925 durante a reestruturação do partido. A circulação do jornal crescia acompanhando o sucesso do movimento Nacional Socialista, vendeu cerca de 120.000 exemplares em 1923 e 1.7 milhões em 1944. No final de abril de 1945, alguns dias antes da capitulação alemã na Segunda Guerra o jornal teve sua publicação encerrada. 5.2) Vossische Zeitung O Vossische Zeitung (mais precisamente: "(Königlich Privilegierte) Berlinische Zeitung von Staats- und Gelehrten Sachen") foi o bem conhecido jornal liberal alemão que foi publicado em Berlim(1721–1934). Seu predecessor foi fundado em 1704. Entre os editores da "tia Voss" estavam Gotthold Ephraim Lessing, Willibald Alexis, Theodor Fontane e Kurt Tucholsky. Até o segundo ano do Terceiro Reich, foi geralmente lembrado como o jornal nacional alemão de registro, como o The Times e Le Monde. Foi então removido pelo partido governista e sucedido pelo órgão da NSDAP - Völkischer Beobachter. Esse, em troca, caiu junto a outros produtos do estado nacional socialista com o fim da Segunda Guerra Mundial e os jornais na Alemanha tem geralmente sido apenas locais desde então. 5.3) Die Rote Fahne O jornal alemão Die Rote Fahne ( “The Red Flag”) foi criado em 09 de novembro de 1918 por Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo em Berlim, primeiro como órgão do Spertakusbund, ala da esquerda revolucionária. Após a fundação do Partido Comunista da Alemanha (KPD) em 1 de janeiro de 1919, voltou sua publicação central para o partido, até 1945. Proibido depois do fim da República de Weimar e do incêndio do Reichstag, em 1933, foi distribuido ilegalmente durante a ditadura nazista por grupos aliados ao Partido Comunista até 1942. Bibliografia http://www.dw.de/dw/article/0,,407943,00.html http://www.infoescola.com/historia/liga-das-nacoes/ Ursula Susanna Gilbert: Hellmut von Gerlach (1866–1935). Stationen eines deutschen Liberalen vom Kaiserreich zum „Dritten Reich“. Frankfurt/Main, 1984. 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