crise de 29 - Professor Claudiomar

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CRISE DE 29
CRISE DE 29 – A CRISE GERAL DO
CAPITALISMO
- No fim da Primeira Guerra Mundial os EUA
passaram de uma economia devedora de 3 bilhões
de dólares para economia credora de 11 bilhões de
dólares.
- Produziam 1/3 da produção industrial do planeta.
- De 1900-1910, entraram nos EUA mais de nove
milhões de imigrantes, vindos principalmente da
Europa.
OBS: Depois de Woodrow
Wilson,
do
Partido
Democrata, os presidentes
norte-americanos
seguintes,
até 1932, Warren G. Harding,
Calvin Coolidge e Herbert
Hoover, foram todos do
Partido Republicano, fiéis
defensores do isolacionismo e
do Liberalismo Econômico.
- “American Way of Life”
- Amparavam-se na Doutrina “América para os
americanos”
- Os EUA não participam da Liga das Nações,
sendo uma das causas da falência da instituição.
OBS: Para o presidente dos
EUA na década de 20 a crise
econômica seria resolvida pelo
próprio mercado sem que o
Estado deve-se intervir.
- 5% da população norte-americana detinha 2/3 das
riquezas do país.
Lei Seca
- Superprodução – o mercado interno não
conseguia consumir toda a produção, a saída foi
estocar a produção, até alcançar um bom preço no
mercado.
- A população começou a investir o dinheiro nas
ações da Bolsa de Valores, pois as ações tinham um
preço baixo. A maioria não sabia, mas estava
comprando papéis que logo se tornariam sem valor.
- Crise – 24/10/29 – quando uma grande venda de
ações não encontrou compradores.
Professor Claudiomar Oltramari
Coerente com o espírito
isolacionista,
o
Partido
Republicano
exaltou
os
valores nacionais, assumindo
uma política conservadora,
que interferia até mesmo no
modo de vida da população. É
dessa época a 18ª emenda à
constituição,
chamada
VOLSTEAD ACT (1919),
proibindo a produção e a
venda de bebidas alcoólicas,
para defender o homem
americano dos males das
bebidas. Entretanto, essa foi
também a época do boom
econômico do pós-guerra, dos
gângsteres e de Al Capone –
dono da maior organização
criminosa de Chicago que
controlava a venda clandestina
de bebidas.
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CRISE DE 29
Fila de pessoas para pegar comida doada pelo Estado, em frente a propaganda
desenvolvimentista da década de 20
Quinta-Feira Negra
OBS: Em dez anos os EUA
voltaram a ser a economia
reinante do Planeta.
“Quinta-feira, 24 de outubro, é o primeiro dia em
que a história identifica o início do pânico de 1929.
Levando-se em conta a desordem, o medo e a
confusão, merece ser considerado que 12894650
ações mudaram de mãos nesse dia, a maioria delas
a preços que destruíram os sonhos e esperanças de
seus proprietários”.
GALBRAITH, J.K. A Grande quebra de Wall Street.
In: Século XX. P. 1345.
- 85 mil empresas faliram
- 4 mil bancos quebraram
- 12 milhões de desempregados
- A crise econômica abalou todo o mundo, menos a
URSS que estava fechada e seguindo os Planos
Quinquenais de Stálin.
- Elementos básicos para tentar resolver a crise:
1 – Redução das exportações
2 – Repatriamento de capitais investidos em outros
países.
NEW DEAL (1933-1939)
- Rompimento com os princípios clássicos do
Liberalismo Econômico
- Eleições de 1932 – vitória de um democrata
(Franklin Delano Roosevelt)
Intervenção do Estado na Economia – Foi
lançado por um grupo de economistas (Brain Trust)
seguindo a teoria de John Maynard Keynes.
- As pessoas deveriam ter meios para gastar;
- Os governos deveriam baixar as taxas de juros;
- Programa de obras públicas.
CONSEQUÊNCIAS:
A política Keynesiana da
busca do pleno emprego para
estimular as economias em
recessão,
adotada
primeiramente nos Estados
Unidos e depois por diversos
países industriais, foi seguida
da instalação de modernos
sistemas previdenciários (A
Lei de Seguridade dos EUA
aprovada em 1935), servindo
de base às políticas de bemestar social desenvolvidas
pelos países capitalistas, o
welfare state, termo que
entrou em uso a partir de
1940.
Tal política neocapitalista teve
predomínio internacional até
o final dos anos 1970, quando
voltou a ganhar prestígio a
completa
liberdade
de
mercado,
defendida
por
teóricos como Friedrich Von
Hayek, autor de Caminho da
Miséria (1944), e membros da
escola
monetarista
de
Chicago, a exemplo de Milton
Friedman e Robert Lucas.
Os regimes democráticos não foram capazes de
solucionar os grandes problemas econômicos,
dando lugar aos Regimes Totalitários.
Professor Claudiomar Oltramari
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