UMA MELHOR FORMAÇÃO MÉDICA NO ENFRENTAMENTO DA

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UMA MELHOR FORMAÇÃO MÉDICA NO ENFRENTAMENTO DA DEPENDÊNCIA DO CRACK
Audenis Lima De Aguiar Peixoto; Maria De Lourdes Fonseca Vieira; Antonio Carlos Silva Costa
Universidade Federal de Alagoas
Introdução: No acompanhamento dos estudantes do Internato de um curso médico, ouvimos
questionamentos referentes ao aprendizado da dependência química, relevante problema social e de saúde
pública em nosso país. Nos últimos anos cresceu, significativamente, o número de atendimentos de
usuários de crack, no CAPSad e nas emergências, cenários de prática para o Internato de Saúde Mental.
Objetivo: Apontar sugestões de propostas de intervenção para melhoria do ensino-aprendizagem sobre a
dependência química pelo crack na formação médica generalista. Método: Estudo transversal, analítico,
com abordagem qualitativa. Os sujeitos foram os estudantes do nono período de um curso médico de uma
universidade pública, em 2013.1, tendo como cenários o CAPSad e o Hospital Escola Portugal Ramalho.
Os dados foram coletados através de entrevistas, após TCLE, utilizando roteiro semiestruturado; gravadas
e transcritas, depois feita a Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados: Os sujeitos consideraram
insuficiente o aprendizado sobre a dependência química pelo crack, durante o curso médico. “O que é
apresentado sobre crack na faculdade, não é suficiente. [...] E se chegar um paciente usuário de crack, eu
não vou saber tratar. Eu acho que não sou só eu, é todo mundo que tá se formando”. As sugestões de
propostas de intervenção que melhorassem o aprendizado sobre o tema foram: mais práticas na Psiquiatria,
no Internato, na Emergência, na Tutoria e nas disciplinas Saúde e Sociedade. Conclusão: Espera-se que
este trabalho, fruto da percepção e sugestões dos estudantes do Internato sobre o ensino da dependência
química pelo crack, contribua para a formulação de estratégias no curso médico, transformando o ensinoaprendizagem sobre o tema mais enriquecedor; facilitando a compreensão deste transtorno e preparando-os
para trabalhar em equipes multiprofissionais, interdisciplinares e intersetoriais; aptos para realizar a
prevenção, o tratamento e a reabilitação dos dependentes de crack.
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