Antonio Canales - LivingInLisbon

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BALLET NACIONAL DE ESPAÑA
Director: José Antonio
Programa:
SMS
Enquadrados nas celebrações dos 30 anos do BNE
27 a 30 de Novembro, CCB
Foto: Josep Aznar
“SMS”: A curiosa origem do nome deste programa está na escolha do Director José Antonio em
referência à origem da cidade de nascimento dos três coreógrafos participantes: Fernando Romero
da obra Caprichos, de Sevilha; Ángel Rojas e Carlos Rodríguez, autores de Dualia, de Madrid, e
Carlos Antonio Canales, coreógrafo de Cambalache, de Sevilha. Mais um toque de
contemporaneidade desta companhia que já é um mito da artes Flamencas, um símbolo universal
de cultura espanhola , uma conjugação de tradição e modernidade.
Plateia Móvel
42,00 €
1ª PLATEIA
42,00 €
1º BALCÃO
28,00 €
2ª PLATEIA
36,00 €
2º BALCÃO
22,00 €
BALCÃO LATERAL
25,00 €
CAMAROTE CENTRAL
32,00 €
CAMAROTE LAT
30,00 €
GALERIA
15,00 €
LATERAIS
32,00 €
Desconto de 50% para crianças até aos aos 12 anos.
27,28,29 Nov. - 21h00
29 e 30 Nov.- 17h00
DÉCIMA COLINA, Lda. – Produção de Espectáculos e Gestão de Actividades Culturais.
Rua António Maria Cardoso, n.º15 - 6ºB, 1200 –026 Lisboa, Portugal
Tel: (+351) 213219005 Fax: (+351) 213225911
www.decimacolina.pt [email protected]
www.myspace.com/decimacolina http://decimacolina.hi5.com skype:madalena.braga.vidal
PROGRAMA
CAPRICHOS
Coreografía: Fernando Romero
Música: Juan Manuel Cañizares e Juan José Amador
Desenho de Luz: Joan Teixidó
Desenho de Guarda-Roupa: Sonia Grande
Ajudante de Guarda-Roupa: Armando S. Sánchez
Realização de Guarda-Roupa: Petra Porter (mulheres e homens), ClaudioD´Avanzo (homens),
Camisería Burgos (camisas), Hugo Boss (músicos)
Pintura de Vestuário feminino: Taller de Chus
Calçado: Gallardo
Estreado no Teatro de La Zarzuela de Madrid, a 15 de Março de 2007 pelo Ballet Nacional de España
“Caprichos é um espectáculo de baile flamenco, sem argumento, coreografado para o Ballet
Nacional de España no qual se pretende única e exclusivamente dar uma visão pessoal e abstracta
do flamenco. “ Fernando Romero
DUALIA
Coreografia: Rojas y Rodríguez
Música: José Nieto
Gravação Musical: Orquestra de Câmara Andrés Segovia, dirigida por José de Eusebio
Desenho de Luz: David Pérez
Desenho de Guarda-roupa: Rosa García Andújar
Ajudante de Guarda-roupa: Hugo Di Perna
Realização de Guarda-roupa: Pipa e Milagros (mulheres), Luis Fernando Dos Santos (“batas de
cola”), González (homens)
Calçado: Arte FyL y Gallardo
Estreado no Teatro de La Zarzuela de Madrid, a 15 de Março de 2007 pelo Ballet Nacional de España
“Com Dualia pretendemos abordar a dança espanhola, encarnando a juventude e frescura dos
bailarinos desta nossa geração, rica em conhecimentos, reflectindo-nos nas cores das pinturas de
Sorolla, procurando a cumplicidade do baile aos pares, interpretando a sensualidade dos olhares,
das carícias, dos beijos, relembrando-nos dos grandes bailarinos com que a Espanha contribuiu para
o mundo, para assim tentar mostrar, ao ritmo das castanholas, o nosso sentimento.
Obrigado José Antonio, levamos connosco o ar que respiras. Esta vai para ti, maestro.” Rojas y
Rodríguez
CAMBALACHE
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Coreografia: Antonio Canales
Música: Livio Gianola, Antonio Canales, Diego Losada
Desenho de Luz: Joan Teixidó
Desenho de Guarda-roupa: Yvonne Blake
Ajudante de Guarda-roupa: Anselmo Gervolés
Realização de Vestuário: Petra Porter (mulheres), González (homens), Maty (bata de cola)
Calçado: Arte FyL
Estreado no Teatro de La Zarzuela de Madrid, a 15 de Março de 2007 pelo Ballet Nacional de España
“Cambalache é uma obra que convida a submergirmo-nos no intercâmbio de estilos, culturas e
sentimentos ancestrais e na
denominado por “Flamenco”.
mestiçagem dos povos que acabam por formar o que é hoje
Este cambalache que navegou pelas estradas do Mediterrâneo traz-nos os aromas, as essencias e a
suavidade das sedas. Tudo parte de um círculo mágico humano que abre os seus braços a muitas
almas.
Gracias a José Antonio, Yvonne e Teixidó por me deixarem sonhar.” Antonio Canales
BIOGRAFIAS
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JOSÉ ANTONIO
Director BALLET NACIONAL DE ESPAÑA
Nasce em Madrid e começa os seus estudo de dança muito jovem. Debuta com oito anos em Buenos
Aires e inicia a sua carreira profissional em Espanha na Companhia de María Rosa.
Ao longo da sua trajectória artística sobressaem dois aspectos fundamentais: a sua profunda vocação
como bailarino e um extenso trabalho de direcção.
Em 1965 junta-se à companhia “Antonio y los Ballets de Madrid” e em 1972 cria a sua própria
companhia, a “Ballet Siluetas”, com a Luisa Aranda. Acede a Primeiro Bailarino do Ballet Nacional
de España (BNE) na fundação da companhia em 1978, sob a direcção de Antonio Gades e, em 1982,
torna-se Primeiro Bailarino e Co-director Artístico do Ballet Espanhol de Madrid. Três anos mais
tarde, regressa como Bailarino Estrela ao BNE, dirigido por María de Ávila. Posteriormente, dirige
o Ballet Nacional de España de 1986 a 1992.
Em 1994 cria a companhia “José Antonio y los Ballets Españoles” e em 1997 é nomeado Director do
Centro Andaluz de Dança e da Companhia Andaluza da Dança (CAD). Em 2004 é novamente
Director do Ballet Nacional de España.
Paralelamente, compagina o seu trabalho como bailarino com a criação coreográfica. Da sua
extensa produção destacam-se as obras criadas para Carla Fracci (La Gitana), no Teatro Kirov (Goya
divertissement), Julio Bocca e o Ballet Argentino (Versus Vitae), o Ballet Nacional de España
(Laberinto, Con mi soledad, Romeras,, El Sombrero de Tres Picos, Fandango de Soler, Don Juan,
Romance de Luna e Carmen), o Ballet Espanhol de María Rosa (Bodas de sangre), a Exposição
Universal de Sevilha (La Gallarda, de Rafael Alberti e La Truhana, de Antonio Gala.), a Companhia
Andaluza de Danza e o Centro Andaluz de Danza (Encuentros, Picasso: paisajes y La Leyenda), a
companhia de María Giménez (Arrope y Blanco y Negro) e para Aída Gómez (Salomé). El Café de
Chinitas, a sua mais recente criação, estreia-se no Festival Castell de Peralada em 2004.
Em 2005 é condecorado com a Medalha de Ouro em Mérito nas Belas Artes, concedida pelo
Ministério da Cultura. Possui, entre outros galardões, o Prémio Nacional de Dança, concedido pelo
Ministério da Cultura em 1997, a Medalha de Honra do Festival de Granada em 1999 e a Medalha
de Honra 2004 da Fundação de Dança Alicia Alonso.
BALLET NACIONAL DE ESPAÑA
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O Ballet Nacional de España (BNE) aborda actualmente um novo período de criação e diferentes
projectos sob a direcção de José António, nomeado pelo Ministério da Cultura em 2004, naquela
que é a sua segunda etapa à frente da companhia.
Fundado pela Direcção Geral do Teatro e dos Espectáculos do Ministério da Cultura em 1978 sob o
nome de Ballet Nacional Espanhol com Antonio Gades como primero Director (1978-1980), o BNE
teve como anteriores directores artísticos Antonio (Ruiz Soler) (1980-1983), María de Ávila (19831986) José Antonio (1986-1992), Aurora Pons, Nana Lorca e Victoria Eugenia (1993-1997), Aída
Gómez (1998-2001) e Elvira Andrés (2001-2004).
Das unidades de produção do Instituto Nacional das Artes Escénicas e da Música (INAEM), o BNE
é uma das de maior projecção internacional como embaixadora da cultura espanhola no mundo. A
Companhia tem evoluido em concordância com os tempos e tem sabido preservar o interesse por
todos os estilos de baile espanhol, interpretando coreografias da Escola Bolera, flamenco, dança
espanhola estilizada, entre outros. Por outro lado, tem conjugado tradição com modernidade e não
tem esquecido aspectos fundamentais como a formação com o lançamento de novos projectos.
Ao longo dos seus 30 anos de funcionamento, tem interpretado nos teatros mais prestigiosos do
mundo, obras emblemáticas como “Medea” de José Granero, “Danza y Tronío” de Mariemma,
“Ritmos” de Alberto Lorca, “Fandango de Soler” de José Antonio, “El Sombrero de Tres Picos” nas
variações de Antonio e de José Antonio, “El concierto de Aranjuez” de Pilar López ou “Bodas de
Sangre” e “Fuenteovejuna” de Antonio Gades. Na temporada actual o BNE apresenta também no
seu programa “La Leyenda”, “Aires de Villa y Corte”, “El Café de Chinitas”, “Golpes de la Vida” e
“Elegía-Homenaje (a Antonio Ruiz Soler)”, coreografias de José Antonio.
O Ballet Nacional de España tem obtido o reconhecimento internacional da crítica e do público
através da concessão de diversos prémios, destacando-se, entre outros, o Prémio da Crítica ao
Melhor Espectáculo Estrangeiro (1988) no Metropolitan de Nova Iorque; Prémio da Crítica
Japonesa (1991); Prémio da Crítica ao Melhor Espectáculo (1994) no Teatro Bellas Artes do México;
Prémio do jornal El País (1999) ao espectáculo “Poeta” e os Prémios da Crítica e do Público (2002)
à coreografia “Fuenteovejuna”, de Antonio Gades no VI Festival de Jerez.
Fernando Romero
DÉCIMA COLINA, Lda. – Produção de Espectáculos e Gestão de Actividades Culturais.
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(Écija, Sevilla) Assistente de Direcção e Maestro de Flamenco do Ballet Nacional de España desde
2004, já recebeu, entre outros prémios, “Vicente Escudero” e “Paco Laberinto” no Concurso
Nacional de Arte Flamenca de Córdoba; Primeiro Prémio de Coreografía e Prémio ao Melhor
Bailarino no Certame de Coreografía de Dança Espanhola e Flamenca de Madrid (1998) e Primeiro
Prémio de Coreografia no Certame de Jerez de la Frontera (1999).
Foi Bailarino Solista e Assistente de Direcção durante 1996 e 1997 na Companhia Andaluza de
Dança, para a qual coreografou El Jaleo e Fandangueando. Coreografou La Tirana para a
Companhia de María Pagés, conjuntamente com a sua Directora, e participou como coreógrafo em
duas peças de Flamenco Republik.
Em 1999, é convidado como Bailarino Principal no Teatro Maestranza e na Ópera de Washington
no El Cid, co-produz com o grupo de Rap “SensUnik” para o Teatro L’Octogone du Pully de
Lausanne e participa com La Fura dels Baus em Ombra. Neste mesmo ano cria a sua própria
companhia e estreia o espectáculo Bachdaliana para a Bienal de Flamenco de Sevilha.
Ao longo do ano 2000 coreografa El Campo com música de Bela Bartók para o Teatro Maestranza
de Sevilla no Ciclo La Danza y La Palabra; cria duas peças no espectáculo Del Alma para a
Companhia de Isabel Bayón e é Bailarino Principal na ópera La Traviata no Teatro La Maestranza
de Sevilha. Posteriormente, cria para a Companhia de Paco Peña Voces y Ecos (Teatro Peacock de
Londres –Sadler´s Wells in the West End- 2002), Flamenco in Concert (estreada na Opera House
de Sidney, 2003 e programada para a Royal Festival Hall de Londres).
As suas coreografias mais recentes são Alice no país das maravilhas para a Companhia Los Ulen
(estreada na XXV Bienal de Sevilha, 2004)e A compás (Teatro Peacock, 2006) para a Companhia de
Paco Peña.
Ángel Rojas e Carlos Rodríguez
Nascem em Madrid e debutam como profissionais em companhias da envergadura do Ballet
Espanhol de Madrid, dirigido por José Granero, o Teatro Espanhol de Luisillo e o Ballet Teatro
Espanhol de Rafael Aguilar.
Em 1994 ambos ganham o Prémio de Melhor Bailarino durante o Certame Nacional de Coreografia
e começam a formar parte da companhia de José Antonio Ruiz e “Los Ballets Españoles”, na
categoria de bailarinos solistas. Neste mesmo ano coreografam o espectáculo La Zapatera Prodigiosa
para a companhia Teatro da Dança de Madrid.
No ano de 1995 fundam a sua própia companhia, o Nuevo Ballet Espanhol, e são logo chamados
pela Associação de Profissionais da Dança com o encargo da sua segunda coreografia Infierno, S.L,
com José Antonio Ruiz como bailarino convidado.
A partir deste momento a companhia do NBE, sob a direcção de Rojas e Rodríguez, produz, dirige
e coreografa anualmente um novo espectáculo com grande êxito e repercussão tanto a nível
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nacional como internacional, entre os quais se destacam; Canela y Fuego (1996), Sangre Flamenca
(1997), Flamenco Directo (1998), Gallo de Pelea (1999) e NBE x 5 (2000). Neste mesmo ano a sua
Companhia ganha o prémio UP de Dança na categoria Melhor Companhia de Dança Espanhola e
Flamenca e também estreiam o espectáculo Furia.
No ano 2001 realizam um programa de televisão para o canal público norteamericano PBS sob o
nome de “Fury”. No ano 2003, estreiam Romeo e Julieta e trabalham em diferentes Galas de
Estrelas celebradas no Canadá, Caracas e em diversas cidades da Europa. Em 2004 coreografam o
musical Don Juan, de producção franco-canadense, vencendo o Prémio como Melhor Espectáculo
Musical do Ano. Tierra estreia-se em 2004 e Concierto Flamenco em 2005, recebendo o Prémio
Villa de Madrid Pilar López, entregue aos melhores intérpretes de dança. Em 2006 estreia o
espectáculo El Alma, encomendado pelo Festival de Outono. Em 2006 é-lhes concedido o Prémio
de Cultura da Comunidade de Madrid.
Em Janeiro e Fevereiro de 2008 trazem o seu brilhantismo a Portugal com uma tournée por Faro,
Lisboa e Aveiro. O sucesso é tal que são imediatamente requisitados para deslumbrarem o público
de Évora e Alcobaça em Julho e das Caldas da Rainha em Outubro.
Antonio Canales
(Sevilla, 1961) Inicia os seus estudos no Ballet Nacional de España, companhia na qual foi solista e
para a qual coreografou cinco obras Grito (1998), A Ciegas (1999), Mirabrazo (2000), Soledad
(2000) e Taranto (Ni contigo ni sin ti) (2003). Participou em Galas de Estrelas da Dança partilhando
o palco com Rudolf Nureyev, Maya Plisétskaya, Vladimir Vasiliev, Fernando Bujones, Peter
Schaufuss, Sylvie Guillem, Patrick Dupont e Julio Bocca, entre outros. Recebeu os Prémios de
“Melhor Bailarino Navisela-88” (Italia, 1988), “Melhor Bailarino Internacional” (1990) concedido
pela cidade do México e Prémio Nacional de Dança 1995.
Cria a sua própia companhia em 1992, apresentando as coreografias A ti Carmen Amaya e Siempre
Flamenco. Um ano mais tarde estreia Torero, uma obra que foi galardoada com a medalha de prata
na FIPA 1996 (Biarritz) e semifinalista nos prémios EMMY. Em 1997, é nomeado representante de
Dança na Europa, na Gala organizada pelos Ballets de Montecarlo.
Posteriormente, estreia as seguintes obras: Gitano (1997), pela qual recebe o prémio MAX como
“Melhor Espectáculo de Dança”; Bengues (1998), fruto da colaboração com Lluis Pascual; Raíz
(1999) e recebe o prémio MAX como Melhor Intérprete de Dança; Cenicienta (2000) e Prometeo
(2000) no Teatro Romano de Mérida. Em Setembro de 2000 encerra a Bienal de Sevilla com o
espectáculo Bailaor e na quarta edição dos Prémios MAX é galardoado com o Prémio de “Melhor
Intérprete de Dança”.
Na comemoração do X aniversário da sua Companhia (2002) reestrearam os seus espectáculos mais
emblemáticos: Torero, A ti Carmen Amaya, La Casa de Bernarda Alba, Gitano e Bailaor. Em 2004
DÉCIMA COLINA, Lda. – Produção de Espectáculos e Gestão de Actividades Culturais.
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estreou a obra Carmen Carmela, baseada na obra de Próspero Mérimée com música de Bizet e
arrajos para guitarra flamenca. Em finais de 2006 apresentou a sua última obra Musical Flamenco
Los Grandes no Paraninfo da Universidade de las Palmas.
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