Invenções/patentes de residentes em Portugal por tipo de requerente – Via Nacional Invenções por tipo de requerente Anos Total Universidades Empresas Instituições de investigação Inventores individuais 2002 40 5 15 3 17 2003 142 23 51 9 59 2004 156 24 57 15 60 2005 208 39 68 10 91 2006 139 31 36 8 64 2007 182 68 45 9 60 2008 184 58 51 8 67 2009 180 73 47 4 56 2010 174 71 43 5 55 2011 144 41 53 4 46 Deste quadro podemos retirar alguma informação àcerca do numero de patentes que foram registadas nos ultimos 10 anos. Olhando para o quadro verificamos que no ano de 2002 (primeiro da análise) o número é bastante inferior quando comparado com os restantes (cerca de três vezes inferior às que se requereram nos anos seguintes) Não sei se houve alguma alteração na lei. Além disso esse número veio sempre a cresccer até 2005, já que em 2006 houve uma pequena , subindo ligeiramente nos dois anos seguintes, voltando a descer até ao ultimo ano em análise. Quando às entidades que registam as patentes, verifica-se que até ao ano de 2006 eram os inventores individuais quem mais pedia o registo de invenções. Já nos anos seguintes a situação é dividida pelos inventores e pelas universidades, que também aumentaram bastante o seu leque de pedidos (5 em 2002 para 73 em 2009). Já no último ano quem requereu mais invenções foram as empresas. Em contrário são as instituições de investigação quem requere menos invenções, em número considerado muito baixo (em comparação com os apresentados pelos outros tipos de requerentes) o que pelo nome parece um pouco contraditório. País de origem do requerente Suécia Suiça EUA Brasil Japão Outros 39 8 1 7 5 2 2 4 8 2 3 5 2001 220 56 115 15 41 17 9 7 7 2 5 12 35 1 4 9 2002 87 40 31 1 18 3 0 3 4 1 0 1 3 2 4 7 2003 298 142 127 11 73 10 1 18 3 1 3 7 13 3 0 13 2004 277 156 94 9 54 9 1 9 2 1 2 7 9 0 5 13 2005 286 208 68 5 49 2 0 6 1 0 0 5 6 1 1 2 2006 193 139 48 1 40 2 0 2 0 0 1 2 1 0 0 5 2007 254 182 60 1 52 2 1 3 0 0 0 1 1 0 1 10 2008 236 184 43 0 30 6 2 3 0 0 0 2 2 1 0 6 2009 213 180 24 1 17 4 0 0 0 0 0 2 2 4 0 3 2010 201 174 22 2 14 3 0 0 0 0 1 2 0 1 1 3 2011 219 144 47 8 23 3 2 5 1 2 1 2 13 3 8 4 Outros países europeus Itália 7 Reino Unido Holanda 75 Espanha 61 Alemanha 154 Total 2000 Total França Portugal Europa Tendo em conta os pedidos efectuados a nivel mundial (europa e alguns países considerados relavantes) verificamos que na Europa são registadas muito mais que o dobro das patentes (isto quando comprada com os EUA, país dos extra europa que mais patentes realiza) considerando os dois primeiros anos em análise. Já que nos restantes anos o numero de patentes registadas na europa pode chega a ser 20 vezes ou mais superior. È necessário ter em atenção que estes valores europeus, não apresentam os requerentes em Portugal, já que este apresenta valores bastante superiores aos registados em todos os países da europa. O país que mais se aproxima é Espanha, com uma média de (nos 11 anos apresentados) de 37,5 requerentes enquanto Portugal apresenta uma média de 138,8 requerentes. Podemos verificar aínda que enquanto no ultimo ano o numero de requerentes diminui em Portugal, no número total da europa, bem como na maioria dos países apresentados, este valor aumentou. O mesmo sucede aos países não europeus não analisados, o que sendo nós um país com um número de de requerentes bastante superior, também pode estar relacionado com fatores económicos e governamentais. Pedidos Concessões Total Residentes em Portugal Não residentes em Portugal Total Residentes em Portugal Não residentes em Portugal 2000 240 132 108 154 61 93 2001 267 159 108 220 56 164 2002 259 179 80 87 40 47 2003 239 174 65 298 142 156 2004 235 168 67 277 156 121 2005 268 202 66 286 208 78 2006 319 236 83 193 139 54 2007 368 307 61 254 182 72 2008 514 464 50 236 184 52 2009 723 666 57 213 180 33 2010 654 591 63 201 174 27 2011 772 660 112 219 144 75 Fontes/Entidades: INPI/MJ, PORDATA Neste quadro, reparamos que o numero de pedidos efectuados por residentes é bastante superior aos efetuados por não residentes, nomeadamente apartir do ano de 202 que o número é o dobro, nota que ao contrario dos segundos os valorres dos primeiros estão sempre aumentar (exepto no ano de 2003). Relativamente às concessões, com exepção do ano dos três primeiros anos de análise, estas são sempre superiores nos residentes. Podemos verificar, tal como em quadros anteriores que do ano de 2002 para 2003, houve um grande aumento de concessões (já tinhamos visto quanto às patentes requeridas). Neste ano os valores quase triplicam e no caso dos residentes mantem-se bastante elevado, enquando o dos numero dos não residentes oscla bastante. Tendo em conta o último ano podemos verificar, e comparando os pedidos e as concessões dadas, que no caso dos residentes cerca de 78% (660-144/660) não foram concedidas enquanto para os não residentes, e por serem um número de pedidos bastante inferior a percentagem de pedidos recusados é de 33% (112-75/75). Despesas em actividades de investigação e desenvolvimento (I&D): total e por sector de execução – Portugal Sectores de execução Anos Total Empresas Estado Ensino Superior Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 32.627,4 10.193,4 14.225,2 6.722,3 1.486,4 259.535,5 67.764,7 66.041,8 93.514,6 32.214,4 1995 460.037,1 96.228,0 124.313,8 170.428,0 69.067,3 1997 76.625,1 1982 1990 576.882,9 129.565,7 139.704,1 230.988,1 1999 814.746,7 184.797,1 227.672,2 314.363,7 87.913,8 2001 1.038.431,7 330.310,7 215.518,9 380.648,5 111.953,7 2003 1.019.581,0 338.038,1 172.045,2 391.797,4 117.700,4 2005 1.201.111,6 462.014,9 175.552,3 425.187,3 138.357,1 2007 1.972.732,6 1.010.790,0 184.474,9 586.964,8 190.502,9 2008 2.585.074,9 1.295.099,0 188.316,4 891.265,8 210.393,7 2009 2.764.194,7 1.311.069,6 202.527,9 1.006.331,9 244.265,3 2010 Pro2.747.505,2 Pro1.248.787,1 Pro197.037,1 Pro1.015.528,4 Pro286.152,6 Tendo em conta as despesas efectuadas em investifação e desenvolvimento, este valor tem aumentado ao lonfo dos ultimos 20 anos. Sendo que no ano de 1982 ainda não integrados na actual União Europeia, esta despesa era insignificante, mais de 90% inferiror ao que é hoje. Quando às despesas efectuados por sector, verificamos que são as empresas quem tem mais despesas, o que leva em linha de conta a sua capacidade de possuir “gabinetes” próprios de investigação e que manifesta a sua importancia para o desenvolvimento da economia. Este valor também tem aumentado ao longo dos anos, exepto no ultimo em análise, 2010, onde houve uma ligeira retração, o que também se reflete noutros sectores, e que leva em linha de conta a situação económica financeira vivida pelo nosso país. Em contrapartida este valor continou a aumentar em 2010 para as instituições privadas sem fins lucrativos, mas que também apresentam valores bastante inferiores aos apresentados pelos restantes sectotes. Também as universidades apresentam um elevado numero de despesas, próximo dos apresentados pelas empresas. Despesas em actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) em % do PIB: por sector de execução – Europa Sectores de execução Anos Total Empresas Estado Ensino superior Instituições privadas sem fins lucrativos UE27 PT UE27 PT UE27 PT UE27 PT UE27 PT 2000 ┴s1,86 ┴s0,73 ┴s1,21 ┴s0,20 ┴s0,25 ┴s0,17 ┴s0,38 ┴s0,27 ┴s0,01 ┴s0,08 2001 ┴s1,87 ┴0,77 ┴s1,21 ┴0,25 ┴s0,25 ┴0,16 ┴s0,40 ┴0,28 ┴s0,01 ┴0,08 2002 ┴s1,88 ┴s0,73 ┴s1,20 ┴s0,24 ┴s0,24 ┴s0,14 ┴s0,42 ┴s0,27 ┴s0,02 ┴s0,08 2003 ┴s1,87 ┴0,71 ┴s1,19 ┴0,24 ┴s0,24 ┴0,12 ┴s0,42 ┴0,27 ┴s0,02 ┴0,08 2004 ┴s1,83 ┴s0,74 ┴s1,16 ┴s0,27 ┴s0,24 ┴s0,12 ┴s0,41 ┴s0,27 ┴s0,02 ┴s0,09 2005 ┴s1,83 ┴0,78 ┴s1,15 ┴0,30 ┴s0,25 ┴0,11 ┴s0,41 ┴0,28 ┴s0,02 ┴0,09 2006 ┴s1,85 ┴s0,99 ┴s1,17 ┴s0,46 ┴s0,24 ┴s0,11 ┴s0,41 ┴s0,31 ┴s0,02 ┴s0,10 2007 ┴s1,85 ┴1,17 ┴s1,18 ┴0,60 ┴s0,24 ┴0,11 ┴s0,42 ┴0,35 ┴s0,02 ┴0,11 2008 ┴s1,92 ┴1,50 ┴s1,22 ┴0,75 ┴s0,24 ┴0,11 ┴s0,44 ┴0,52 ┴s0,02 ┴0,12 2009 ┴s2,01 ┴1,64 ┴s1,24 ┴0,78 ┴s0,27 ┴0,12 ┴s0,48 ┴0,60 ┴s0,02 ┴0,14 2010 s2,00 Pro1,59 s1,23 Pro0,72 s0,27 Pro0,11 s0,49 Pro0,59 s0,02 Pro0,17 Analisando a percentagem do PIB em atividades de investigação e desenvolvimento, na União Europeia a 27 e Portugal, verificamos que a percentagem na União Europeia é sempre superior, embora essa diferença tenha vindo a diminuir, nomeadamente aprtir do ano de 2005. Sendo que no ultimo ano, quer Portugal como a UE diminuiram a sua percentagem. Quando à divisão por sectores, a diferença é mais acentuada ao nivel das empresas, com a UE a apresentar sempre valores superiores a 1, equanto Portugal apresenta o seu valor mais elevado em 2009:de 0,78. No Estado e no Ensino Superior apesar de a média da UE ser sempre superior a diferença de valores é menos significativa. Bem como o mesmo sucede para as Instituiçoes privadas sem fins lucrativos. Grupo ANALINOV