luiz e a liberdade

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28 de abril de 2017
A RODA TEATRO DE BONECOS
LUIZ E A LIBERDADE
Mais novo espetáculo da premiada cia A RODA leva
aos palcos a vida do abolicionista baiano Luiz Gama
"Um dia serão história
Este sangue, esta coragem
Esta dor que o corpo esquece
Este peso na memória
Das gentes se acumulando.”
(Myriam Fraga)
Décadas antes da abolição da escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888, um negro
baiano já havia conquistado judicialmente a liberdade de centenas de homens e
mulheres escravizados. Inspirado por esta história, o grupo A RODA de teatro de
bonecos levará aos palcos a infância e juventude de Luiz Gama, considerado o maior
abolicionista do Brasil. A estreia de “Luiz e a Liberdade” acontece, coincidentemente, no
dia 13 de maio, no Teatro Sesi do Rio Vermelho.
O espetáculo ficará em cartaz aos sábados e domingos às 16 horas até o dia 18 de
junho, a preços populares. Em cena, estarão bonecos de luva confeccionados pela
artista visual Olga Gómez, que dirige a companhia. Esta é a primeira vez, desde a
fundação do grupo, em 1997, que A RODA irá utilizar os populares fantoches. “A escolha
da técnica tem a ver com a história, que é um argumento muito triste, vinculado ao
tempo anterior à abolição da escravidão. Com os bonecos de luva, ela ganha vivacidade
e encanto”, conta Olga.
As pesquisas para a montagem começaram no final de 2014, a partir da leitura de uma
biografia de Luiz Gama escrita pela poeta baiana Myriam Fraga (1937-2016). O desejo da
companhia era que a autora assinasse o texto da peça, explica Marcus Sampaio,
produtor do grupo. “A perda de Myriam deixou um grande vazio em nós e também no
projeto. De uma hora para outra, ficamos órfãos da palavra”.
A dramaturgia do espetáculo acabou sendo construída por Olga a partir de versos de
Myriam, com autorização da sua filha, Ângela Fraga. O espetáculo será dedicado à
poeta. “Fico admirada da compreensão de Myriam sobre a problemática da sociedade
baiana e suas consequências. Os seus poemas conseguem colocar paradoxos e
questionamentos e os resolvem na brevidade de um verso”. A peça também conta com
algumas trovas do próprio Luiz Gama, que além de rábula (advogado sem formação
acadêmica) foi orador, jornalista, escritor e poeta, e com diálogos elaborados
coletivamente pela trupe.
“O espetáculo tem uma intenção conciliadora e pacificadora. Dentro da nossa sociedade
mestiça, é preciso reconhecer todos os aspectos que a constituem e seus valores. Sem a
cooperação de todos, não será possível resolver os graves problemas de desigualdade
social e econômica que nos desgarram. A escravidão sim foi um crime e é necessária
uma reparação solidária”, diz Olga.
Os animadores Naiara Gramacho, Bernardo Oliveira, Janaína França, Nara Santos e Isaac
Ribeiro darão vida aos personagens do espetáculo. Eles integraram o Programa de
Estágios da companhia, que oferece treinamento em animação. Para se aproximar do
público e conhecer suas impressões sobre a construção da peça, foram realizadas no
ano passado quatro vivências em escolas da rede municipal de ensino de Salvador, nos
bairros de Brotas e Coutos, além de uma apresentação em processo na Flica - Festa
Literária Internacional de Cachoeira. “Foi fascinante mergulhar na técnica dos bonecos
de luva, que é a mais próxima do imaginário das pessoas. Quem nunca inventou um
boneco vestindo uma meia na mão? Nas vivências escolares, ficou claro como esse tipo
de boneco dialoga maravilhosamente e de imediato com o público”, diz Marcus.
Para o produtor, o objetivo da peça é mostrar o “potencial que há em cada um desde
muito pequeno”. “E também lembrar como o amor que Luiz recebeu da sua mãe o
transformou. Foi um dos pilares da sua força e sabedoria quando adulto. Para mim, a
lição dessa história é ser quem se é”.
A pesquisa e produção do espetáculo são patrocinadas pela Fundação Cultural do
Estado da Bahia (FUNCEB) e integram a segunda edição do projeto Madeira Viva,
contemplado no edital de apoio a grupos e coletivos culturais de 2014.
CLIQUE AQUI para baixar fotos em alta resolução do fotógrafo Marcio Lima (Dropbox)
SINOPSE
A peça conta a história da infância e juventude de uma das personalidades negras mais
notáveis do século XIX. O baiano Luiz Gama nasceu no ano de 1830, e com muita
determinação e inteligência venceu os obstáculos da escravidão e lutou pela liberdade
dos cativos. Nascido de mãe negra livre e pai branco, foi contudo feito escravo pelo pai
aos 10 anos. Inteligente e obstinado, Luiz tornou-se rábula (advogado que não possui
formação acadêmica porém tem autorização para advogar), orador, jornalista e poeta.
Aos 29 anos já era considerado "o maior abolicionista do Brasil”. A adaptação da
companhia A RODA utiliza a técnica de animação de bonecos de luva.
Resumo para Roteiro Cultural: O espetáculo conta a história da infância e juventude de uma das
personalidades mais notáveis do século XIX, o baiano Luiz Gama. Nascido de mãe negra livre e pai branco,
foi feito escravo pelo pai aos 10 anos. Com muita determinação e inteligência, venceu os obstáculos da
escravidão e lutou pela liberdade dos cativos, sendo considerado "o maior abolicionista do Brasil”. A
adaptação da companhia A RODA utiliza a técnica de animação de bonecos de luva. De 13/05 a 18/06 de
2017, sábados e domingos, às 16 horas, no Teatro Sesi do Rio Vermelho. Ingressos: R$20 inteira / R$10
meia. Classificação livre (indicado para maiores de 5 anos).
SERVIÇO: Luiz e a Liberdade
De 13/05 a 18/06 de 2017, sábados e domingos, às 16 horas
Local: Teatro SESI Rio Vermelho
Ingresso: R$20 inteira / R$10 meia
Classificação: Livre (indicado para maiores de 5 anos)
Duração: 60 minutos
Gênero: Teatro de Bonecos
Apoio Financeiro: Fundação Cultural do Estado da Bahia
FICHA TÉCNICA
Direção Artística e Bonecos: Olga Gómez
Direção de produção: Marcus Sampaio
Diretor Assistente: Osvaldo Rosa
Assistência de Direção: Naiara Gramacho
Direção Musical: Naiara Gramacho, a partir de temas escolhidos por Elinaldo Nascimento
Argumento: Poemas de Myriam Fraga e trovas de Luiz Gama reunidos por Olga Gómez
Atores animadores/cantores: Naiara Gramacho, Bernardo Oliveira, Janaína França, Nara Santos e Isaac
Ribeiro
Diálogos: criação coletiva a partir de improvisações propostas durante a pesquisa teatral
Pesquisa, arranjos e execução Musical: Elinaldo Nascimento, Naiara Gramacho, Marcus Bernardes e Isaac
Ribeiro
Figurino dos bonecos: Olga Gómez com auxílio de Marcus Sampaio, Marília Castilho e Luiza Sampaio
Produção executiva/camarim: Sandra Pires
Costureira: Rose Silva
Estrutura: Roberto Tosta Braga Jr. a partir de teatro criado por Joanne Bigham
Eletricista: Paulo Maurício
Desenho gráfico: Marcus Sampaio
Fotos: Márcio Lima
Assessoria de mídia: Tatiana Mendonça
Vídeos: Apus filmes
Gestão do Projeto Madeira Viva: Marcus Sampaio e Olga Gómez
Apoio Financeiro: FUNCEB edital de manutenção de grupos e coletivos culturais 2014
A COMPANHIA
A RODA surgiu no ano de 1997 em Salvador e desde então difunde o teatro de bonecos
por meio da formação de animadores e da criação de espetáculos. A companhia carrega
na bagagem 2 prêmios Braskem de Teatro (A Cobra Morde o Rabo e O Pássaro do Sol).
Sob a direção artística de Olga Gómez – responsável pela criação e construção dos
bonecos – o grupo já se apresentou em importantes mostras no Brasil e no exterior e
por duas vezes participou do projeto Palco Giratório do SESC, circulando por 22 estados
brasileiros em mais de 60 cidades.
Mais informações sobre a Companhia A RODA
www.arodateatro.com
www.facebook.com/arodateatro
www.instagram.com/arodateatro
www.vimeo.com/arodateatro
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