não morra sem viajar sozinho

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NÃO MORRA SEM VIAJAR SOZINHO!
Entenda Os Homens • 28 de março de 2015
Viajar sozinho é um grito existencial de liberdade. Estar a deriva, jogado ao acaso,
se virar na lei global da selva, sorrir quando não se sabe dizer, descobrir espaços
em você que até então estavam dormentes.
Deixar bagagens mentais e problemas que vieram junto se diluírem pelo caminho.
Você a as nuvens. Não, não é tão difícil assim; vai depender das suas escolhas.
Costumo dizer que quando fazemos um caminho e nos perdemos, se estivermos
acompanhados de alguém isso se torna até algo divertido, prazeroso, se perder de
dois nunca é tão grave assim. Mas quando se está sozinho, se perder sozinho só é
agradável caso você esteja viajando. A coisa que eu mais gosto de fazer quando
viajo é isso, me perder.
– One information please? How can i lose my self?
Posso afirmar que tudo que de melhor me aconteceu em minhas viagens foi me
perdendo, me entregando a situações que não tinham hora para fechar, que não
tinham batalhões turísticos tirando foto, que não tinham no meu guia Frommer’s.
Foi assim que em uma madrugada no Havaí, pulei a cerca de um parque que já
estava fechado, atravessei um vale carbonizado por uma hora e me deparei com
um lindo vulcão que despejava lava contra o mar, o Kilauea.
Foi assim que em Berlim fui parar em uma cervejada dentro de uma estação
espacial desativada toda feita de motivos ufológicos, a beira do rio Spree. Nela
haviam senhores loucos falando sobre extraterrestres, vários videos reveladores
em projeção, muita piração e cervejas do leste europeu.
Foi assim que em Golden Coast na Austrália, eu fui parar em um parque de
diversões de um brinquedo só. O brinquedo era o oposto do elevador do
Playcenter. Ele te lançava para o espaço com uma rapidez de querermos vomitar o
estômago. E o mais legal, ele tinha duas vagas, e eu fiz amizade com uma
muçulmana que topou ir comigo.
Quando viajamos sozinhos não se faz necessário negociar nossa liberdade com o
outro. Você se reinventa, você é livre até para ser quem você (não) é, pra decidir
cancelar todo o roteiro do dia e sentar numa praça só para ver a vida passar, puxar
assunto com gente nativa e saber um pouco mais sobre como é morar naquele
lugar. Mas não se entristeça. É possível viajar sozinho, mesmo se estando
acompanhado. Os companheiros ideais de viagem são aqueles que te deixam livre,
que não pesam com a presença.
Que são capazes de entender quando você não está a fim de ir no Louvre e que
aceitam se separar por um dia para que cada um faça o que está a fim, que aceitem
“relacionamento aberto” em viagens. Lembrando que isso vale mais para amigos e
parentes; em casal isso fica mais difícil de se aplicar.
A última dica para se viajar “sozinho em dois” é quase uma regra: nem sempre o
seu melhor amigo é o melhor companheiro de viagem. Às vezes aquela escolha
aleatória decidida no meio de uma conversa com um meio amigo pode render uma
bela viagem. Sim, é geralmente assim que aparece a pessoa ideal para nos
acompanhar.
Um dos melhores lados de viajar sozinho é saber que no seu destino tem sempre
alguém te esperando, e geralmente esse alguém ainda não sabe que está. Viajar
guarda o lado mais bonito do encontro, ou do reencontro.
Fonte: Escrito por: Eduardo Benesi – Publicado Originalmente em: Entenda os
Homens
https://osegredo.com.br/2015/03/nao-morra-sem-viajar-sozinho/
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BANCO DE IDEIAS
> INOVAÇÃO
TAMANHO DO TEXTO A - A +
Como dois empreendedores
pretendem tornar o sistema de
saúde eficiente no Brasil
Mais rápido que o público, mais barato que o privado, conheça o Dr. Consulta
Da Endeavor Brasil - 17/08/2015
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Conheça os criadores do Dr. Consulta (Foto: Reprodução/Endeavor)
Se você nunca precisou ficar na fila do SUS, no mínimo já ouviu falar dela. O
sistema público de saúde deixa a desejar: um atendimento especializado leva em
média três meses para ser marcado (muito mais, dependendo da especialização) e
um diagnóstico, um ano para ficar pronto.
Mas, às vezes, essa é a única saída para os 75% de brasileiros que não podem
custear consultas privadas ou planos de saúde. Thomaz Srougi via essa realidade de
perto quando criança. Seu pai é urologista, trabalhava longas horas e ganhava
pouco. Thomaz fez questão de passar longe da carreira de médico, mas a pulga
ficava atrás da orelha: será que não tem um jeito melhor?
Tinha. Afinal, de todo grande problema, nascem oportunidades. Depois de anos em
bancos de investimento, grandes empresas e depois como sócio de um grande
fundo, Thomaz fez cursos na Universidade de Chicago e Harvard Business School,
até voltar ao Brasil preparado para enfrentar o desafio da saúde no país. Sua
solução era prover um serviço que fosse tão ou mais eficiente que o sistema privado,
porém acessível à população de baixa renda. Em 2011, a primeira clínica do Dr.
Consulta estava operante, validando seu modelo, na favela de Heliópois, em São
Paulo.
É aí que entra Guilherme Azevedo, amigo de infância de Thomaz. Ele já tinha
experiência empreendedora, mas nunca satisfez seu desejo de criar um negócio de
impacto social. Quando os dois se reconectaram, Guilherme já vinha estudando o
mercado de saúde e como replicar boas ideias de fora. Ingressou como COO do Dr.
Consulta para, juntos, formarem uma rede que oferecesse serviços primários de
saúde de alta qualidade e pudesse entregar diagnósticos 25 vezes mais rápido que o
sistema público, cobrando 60% a 90% menos que o sistema privado.
O modelo de negócios
1,3 bilhões é a demanda anual de consultas do sus, mas 800 milhões deixam de ser
realizadas pela ineficiência de gestão e monitoramento de seus pacientes.
Naturalmente, quando chega o momento do paciente ser atendido, o custo de
tratamento é mais alto do que se ele tivesse visto o médico quando começou a ter
sintomas – isso com a esperança de que ele ainda possa ser curado. O Dr. Consulta
aposta em uma tecnologia que torna esse processo mais inteligente, logo menos
custoso e com mais chances de eficácia para a saúde do paciente.
SAIBA MAIS
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Os destaques das franquias de Saúde e Bem-Estar
Enfermeira cria negócio de sucesso com venda de programas de saúde personalizados
O sistema de agendamento, resultados e acompanhamento é todo automatizado e
online. A empresa tem uma quantidade significativa de dados de seus mais de 200
mil pacientes – informações que podem ser usadas para prevenir doenças, se
comunicar com pacientes e facilitar consultas virtuais.
Thomaz e Guilherme também fizeram uma prioridade recrutar os melhores
médicos e enfermeiros do Brasil. Oferecendo compensações competitivas (a
compensação por hora se equipara à de um convênio), a possibilidade de conduzir
pesquisas e um meio de devolver à sociedade, o Dr. Consulta criou uma marca forte
também entre os profissionais de saúde.
Estão disponíveis atendimento de clínico-geral e em mais 35 especialidades,
exames de sangue, ultrassom e procedimentos menos complexos, por preços que
começam em torno de R$40. E o modelo se provou, afinal! Os sócios chegaram ao
breakeven point em 2 anos e meio e as 7 clínicas Dr. Consulta atendem pelo menos
20 mil pessoas por mês.
Crescimento à vista
O Dr. Consulta é a primeira rede médica de baixo custo e alta qualidade focada na
base da pirâmide. É apaixonante o trabalho que todo o corpo de colaboradores
realiza, principalmente se considerarmos o tamanho do “buraco” que eles podem
tapar. Bom, a Endeavor também se apaixonou por essa jornada empreendedora.
No último dia 07/08, Thomaz Srougi e Guilherme Azevedo foram selecionados
como os mais novos Empreendedores Endeavor, no 60º Painel Internacional de
Seleção (ISP) em São Francisco, EUA. Os dois passaram por diversas etapas e
foram avaliados por grandes especialistas em negócios do mundo todo, levando em
conta critérios como capacidade de execução, potencial de escala e o diferencial do
negócio.
O processo de seleção da Endeavor acontece continuamente e tem duração média
de nove meses. Só em 2014, mais de duas mil empresas foram avaliadas no Brasil,
300 foram entrevistadas e apenas 8 conseguiram a aprovação final. O objetivo é
selecionar os empreendedores e negócios de maior impacto do país e apoiá-los com
conexões transformadoras, para que eles cresçam em geração de emprego e renda,
se tornando exemplos ainda mais inspiradores para as futuras gerações.
Esse é o sonho grande de Thomaz e Guilherme. Sua história empreendedora é única
e inspiradora, já que são poucos os que realmente se dispõem a tentar resolver os
problemas sociais mas crônicos do país. São menos ainda os que se saem bem.
Assim, é fácil entrar nesse sonho com eles. Mas sonho sozinho não muda o Brasil:
por isso, o plano de médio prazo é que o número de clínicas em São Paulo chegue a
100, com capacidade para atender 3 milhões de pacientes anualmente, até 2018.
A dinâmica do dr. Consulta tem o potencial de transformar as interações e
operações médicas para pacientes brasileiros de baixa renda, mas, além disso, de
influenciar a forma que consultas são conduzidas em muitos outros países.
E aí, quem sabe, aquele gargalo de 800 milhões não só chega a zero por aqui, como
podemos impactar essa realidade com mais gente saudável em todo o mundo.
Artigo originalmente publicado em Endeavor
http://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/noticia/2015/08/como-doisempreendedores-pretendem-tornar-o-sistema-de-saude-eficiente-nobrasil.html?utm_source=facebook&utm_medium=social
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