Homo-que-pensa-que-sabe Sentado no banco, percebo a evolução da tecnologia da solidão. Do macaco ao homo-que-pensa-que-sabe vê-se o alk-man, discman e iPod. Não pode querer ser feliz aquele que não está aberto a felicidade, ao coração. Fecham o peito, como que respeito, e sozinho chega em casa: calado sofre. Mundo sem pontes, onde vizinho não conhece vizinho, pai não conhece filho. Como pode entender alguém que está acompanhado e mesmo assim está sozinho? Fechado em seu próprio mundo como um rei sem coroa e sem amigo. Com medo de, até de quem gosta, receber um abraço e dar carinho.