FORMATO LIVRO - 36 páginas

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Frei Maron sdn (Yohanna Chéquer)
O FENÔMENO
DAS DEPRESSÕES
NERVOSAS
E
COMO DEVERÁ SER SEU
TRATAMENTO E CURA
2
ÍNDICE
Advertência importante_____________06
À Guisa de Introdução______________08
O Fenômeno das Depressões Nervosas_1010
O Ciclo da Renovação_______________24
Tratamento
29
Generalidades sobre os alimentos_____33
3
(EM BRANCO NO ORIGINAL)
4
Foi dada entrada do
Pedido dos direitos autorais no MEC, em data de
09 de novembro de 2989
Protocolado sob o n. 004775
e Registrado em novembro de 1989._________.
5
ADVERTÊNCIA IMPORTANTE
São já decorridos mais de quarenta anos desde o
dia em que venho debatendo pela defesa da tese
apresentada nesta obra, na qual é posta em dúvida a
imutabilidade das células nervosas do cérebro –– os
neurônios ––, que os cientistas afirmam serem
imutáveis, isto é, NÃO são suscetíveis de reprodução,
regeneração, reativação, e que, quando danificadas,
não se recuperam, nenhuma célula as substituem, daí a
impossibilidade de se regenerarem, de serem
recuperadas e de serem crescidas em seus núcleos uma
nova célula ou mesmo uma colônia de células.
Eis, então, que nos vem de Washington, EEUUU,
a sensacional notícia de que cientistas norteamericanos «conseguiram dividir e fazer crescer as
células mais sofisticadas do corpo humano –– os
neurônios –– ». A descoberta foi feita por um grupo de
cientistas do Departamento de Neurociência da Escola
de Medicina na Universidade de Johans Hoptins,
chefiado pelo diretor do Departamento Solomon
Snyder e veiculada por toda a grande imprensa
mundial, Rádio e TV, e dentre os nossos, publicado
no Jornal do Brasil do dia 05.05.90, página 3. Vem
esta descoberta provar o acerto do que vínhamos
6
afirmando, ao nos revelar que as células nervosas do
encéfalo e espinha dorsal, SÃO suscetíveis de
reprodução, de regeneração, de reativação. Com esse
grande feito esperam os cientistas «compreender
males que vão da esquizofrenia a convulsões,
passando pelos tumores cerebrais e a doença de
Parkinson e talvez curá-los injetando elementos
químicos para reproduzir a regeneração e reativação
das células em partes do cérebro danificadas por
doenças e ferimentos. Muito bem. Independe, porém,
do trabalho de laboratórios a reprodução, regeneração
e revitalização das células nervosas do cérebro,
quando nele se opera o fenômeno biológico
caracterizado pela grande desordem afetiva e
massacraste depressão nervosa a que nos referimos em
nosso tratado. Apesar da dureza do sofrimento a que o
homem é submetido nesta fase em que o fenômeno
nele se patenteia, voltamos a reafirmar que esse
fenômeno das depressões não é, absolutamente uma
doença. Não se trata de uma doença mental ou
esquizofrenia; não são tumores cerebrais nem mesmo
doença de Parkinson.
Trata-se simplesmente de uma reciclagem
cerebral, rotineira, normal, revitalizante, necessária,
7
benéfica, indispensável à natureza humana. É um
fator genético restaurador de vital importância e seu
processo regenerador se procede automaticamente
na própria natureza das funções orgânicas.
05 de maio de 1990
Frei Marón sdn (Yohanna Chéquer)
***
À GUISA DE INTRODUÇÃO
Apresentamos nesta pequena obra, para nosso
conhecimento, um dos mistérios da natureza
humana, bem como todos os demais seres criados
na natureza.
***
Em quarenta anos de experiências e de divulgação
deste tratado que agora trazemos até você, não foi
registrado nenhum caso de suicídio dentre todos os
que foram atacados pelo fenômeno das depressões
nervosas que chegaram ao conhecimento e
conscientização deste fenômeno através das
8
orientações contidas neste trabalho que ora lhe
apresentamos.
Além do mais esperamos e temos a certeza de
que à medida em que este tratado for amplamente
divulgado
e
estudado,
irá
diminuindo
concomitantemente a agressividade e os desajustes
em nosso mundo.
***
Se você, amigo, já passou pela dura fase das
depressões e encontrou nas nossas orientações
algum alívio, retornando à paz e à alegria de viver,
escreva-nos enviando o seu testemunho. Ele será de
grande valia para nós, a tantas outras pessoas e
motivo de regozijo pelo seu restabelecimento.
9
O FENÔMENO DAS DEPRESSÕES NERVOSAS
E como deverá ser seu Tratamento e Cura
Trata-se de uma espécie de desordem afetiva
que, longe de ser uma doença propriamente dita, e
de ser uma desgraça, como em suas manifestações
fazem parecer à imaginação e aos sentidos, é, pelo
contrário, um fenômeno biológico, extremamente
necessário, benéfico e indispensável ao ser humano.
O que a faz parecer tão trágica e medonha é o
desconhecimento de seu papel providencial ao
desenvolvimento fisiológico do homem. Esse
mesmo fenômeno se dá também com todos os
outros seres criados na natureza, animais, aves.
Peixes, répteis.
A toda pessoa chegada a esta fase biológica, ela
se faz manifestar e sentir pelos seguintes sintomas:
a) Perda repentina da alegria de viver.
b) Abalo tremendo em toda a estrutura do seu
ser.
c) Depressão, medo, pavor, insegurança.
d) É apossado de imensa angústia que não deixa
nem um instante sequer de alívio, de repiso,
10
de tréguas, dia e noite, dorme com«aquilo»,
acorda com«aquilo».
e) Nos períodos de depressão, medo, pavor etc.,
predominam na mente, coisas de «defuntos»;
medo de que alguns de seus mais queridos
venha a morrer ou a sofrer alguma desgraça
etc...
f) Em seguida surge o tormento das fobias,
cismas, manias, obsessões.
g) De tanto debater-se, cabeça atordoada,
desgostoso de tudo, sobrevém a perda de
apetite e conseqüente depauperamento.
h) O que vem agravar mais seriamente o seu
sofrimento é o desconhecimento de tão
estranha doença e não atinar com sua causa.
Se procura em tratados de medicina as causas
de sua enfermidade, julga e se convence de
estar possuído das mais graves delas e fica-lhe
a impressão de que não terá mais cura e nem
meios de se salvar, sobrevindo, então, as
primeiras idéias de suicídio como única
escapatória.
***
Bastam os sintomas acima para uma identificação
da doença. Ela grassa no mundo inteiro, em todos
11
os países, em cada cidade, em cada família, mas
da qual não se ouve falar porque uma das suas
características é tornar o doente introvertido e se
fechar mesmo aos seus mais íntimos; e só se abre
a alguém de sua confiança, quando chega a
«ponto de bala», como a que pedir socorro.
***
Começarei por designar esta espécie de
desordem afetiva, denominando-a de «MUDA».
Explico:
Ensina a Ciência que as células que compõem o
corpo humano, renovam-se continuamente e têm a
duração de sete anos em sua existência. Ao fim de
sete anos tornam-se estéreis e são substituídas por
novas células para um novo período de sete anos, e
assim por diante. Se por um acidente ou outra
qualquer razão, essa renovação não se efetuasse, o
homem morreria aos sete anos de idade ou pouco
mais, totalmente envelhecido.
Afirmam os cientistas que as substâncias cinzentas
e brancas que se encontram nos órgãos do sistema
12
nervoso do homem, – neurônios–, são imutáveis.
Não se renovam. Não são trocadas. Deterioradas,
não se recuperam. Nenhumas células novas as
substituem, Uma vez destruídas, ficam destruídas.
Baseado em um trabalho de mais de quarenta
anos de experiências, e orientações a pessoas
atacadas com os sintomas mencionados, em
inumeráveis casos, obtendo quase total êxito,
evidenciou-me a constatação de um fenômeno
biológico que põe em dúvida essa imutabilidade
total dos neurônios. É o que tentamos expor aqui:
«O nosso sistema nervoso central é formado da
medula espinhal e do encéfalo. O encéfalo é um
conjunto de órgãos situados na caixa craniana e
formada principalmente pelo BULBO, CEREBELO
e CÉREBRO.
O BULBO é um pequeno órgão situado em
continuação à medula. Mede três centímetros de
altura e pesa oito gramas. É formado de substância
branca por fora e substância Cinzenta por dentro.
Sua função é:
13
1ª Condução nervosa
2ª Centro
O CEREBELO é um órgão situado na região
posterior e inferior do cérebro. É formado por
substância cinzenta por fora e branca por dentro.
Sua função é manter o tono dos músculos e manter
o equilíbrio do corpo.
O CÉREBRO é o órgão mais volumoso do
encéfalo, ocupando quase toda a caixa craniana.
Pesa 1150 gramas no homem e 1050 gramas na
mulher. É formado principalmente por substância
branca. Como nos outros órgãos do sistema
nervoso, a substância cinzenta é formada pelos
corpos dos neurônios e a substância branca é
formada pelas fibras nervosas.
As principais funções do cérebro são três:
1ª - Desenvolvimento da inteligência.
2ª - Sensibilidade.
14
3ª - Motricidade.
Neurônio é a unidade básica e coração do cérebro e
do Sistema Nervoso, e é através de suas fibras que
os neurônios exercem suas funções.
«O Sistema Nervoso, em sua atividade,
consome energia em velocidade surpreendente.
Suas células exigem combustível em grandes
proporções – oxigênio e glicose.
Normalmente, durante o curso de 24 horas,
perdemos alguns neurônios, porque eles se
desgastam e morrem. Se se corta apenas uma fibra
nervosa e a própria célula não é morta, é possível
que cresça uma nova fibra ao longo do curso que
foi cortada.» («O CORPO HUMANO», Edições
LIFE).
Deduz-se daí que o neurônio não é um elemento
estático como o ímã, que tem uma vida própria e
não necessita de elementos de fora para a sua
sustentação. O neurônio é gerado, recebe de fora os
elementos que o constituem, dependem de
alimentos para sobreviver e tendo condições de
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gerar, e de ser gerado e crescido em seu núcleo uma
nova fibra, não é de admirar que necessite e haja
possibilidades de regeneração e reconstituição das
danificações rupturas e desgastes acaso produzidas
em seu sistema nervoso...
Calcula-se em mais de 12 bilhões os neurônios
contidos no sistema nervoso do homem. Impossível
é calcular-se o número de células secundárias que
circundam os neurônios e povoam toda a caixa
interna do crânio. Secundárias, mas não menos
importantes no mecanismo das complexidades
cerebrais.
***
Chegamos aqui ao fenômeno biológico a que
me refiro e que ao analista e estudioso do complexo
orgânico do homem e seu desenvolvimento
genético em todo o percurso da sua vida, se
evidencia.
As células da parte interna da caixa craniana,
que compõem o sistema cerebral, tanto as nervosas
como as secundárias, são constituídas de elementos
16
dotados de resistência e durabilidade maior que as
células comuns do corpo humano. Não necessitam
de renovações freqüentes como acontece às comuns
(refiro-me às que necessitam ser trocadas de sete
em sete anos). Carecem de renovação, sim, mas
uma só vez em toda a sua existência. Necessitam
de regeneração, reconstituição, reestruturação, mas
somente uma vez na vida.
As células do sistema nervoso, herdadas na
geração, não são definitivas, da mesma forma que
as da dentição (dentes de leite) que, aos sete anos de
vida, aproximadamente, são destruídas e dão lugar a
nova dentição, agora definitiva. Fenômeno idêntico
ao da dentição acontece aos órgãos do complexo
cerebral. Chegará a vez em que as suas células
deverão ser renovadas. Prova e atesta este
importante acontecimento na vida de um homem, o
tremendo abalo estrutural que ele experimenta em
todo o seu ser ao ser colhido neta fase de transição,
quando se processa o ciclo da renovação.
Então, todos os órgãos celulares das substâncias
nervosas, situadas na região do encéfalo e da
medula espinhal, inflamam-se, dilatam-se, e se
17
transformam numa formidável máquina e
laboratório para aí processar-se o trabalho da
reestruturação celular. Trabalho intenso que se
processa no recôndito do corpo e na sua região mais
sensível; de recepção às novas células
regeneradoras,
aos
elementos
químicos
reconstituintes, extraindo-as de alimentos ricos,
abundantes e selecionados. É aí, então, quando os
órgãos celulares de inflamam e se dilatam, a ponto
de comprimir a caixa craniana e a região espinhal,
que o homem é surpreendido pelo tremendo abalo
estrutural que tanto o apavora.
É lógico e claro que isso aconteça: As impressões e
as sensibilidades colocadas providencialmente em
sua natureza (instintos, sentimentos, emoções,
medos, angústias etc.), rotineiras, cotidianas no
sistema nervoso e dilatando-se, refletem-se nos
sentidos e na imaginação numa estatura de
proporções gigantescas. (Ver Sintomas no começo).
***
Fenômeno idêntico se observa na doença da
meningite. O cérebro se inflama e se dilata a ponto
18
de comprimir a caixa craniana. É por efeito dessa
inflamação que o doente é acometido de excitações,
avariações e delírios.
Importante é notar que em todo esse período
inflamatório e de dilatação, são atingidas e
perturbadas somente as faculdades instintivas e
sensíveis do homem. Não afetam, absolutamente, as
faculdades da alma (inteligência, entendimento,
razão, consciência, vontade etc.), pois pertencem a
outra ordem. «A inteligência, bem como as outras
faculdades espirituais, precisa atuar, pelo menos
indiretamente, exteriormente ao cérebro. O cérebro
não é a verdadeira causa da inteligência, isto é, o
órgão da inteligência. O cérebro é uma condição do
pensamento e de forma alguma a sua verdadeira
causa.»
Processa-se então no laboratório «improvisado»
do encéfalo, o trabalho de seleção dos elementos
restauradores e de implantação destes elementos,
nas células e partes do cérebro danificadas pelas
rupturas e desgastes, reconstruindo-as, regenerandoas, reativando-as.
19
Aproximando-se do seu término, ao ir-se
completando, os órgãos do encéfalo começam por
desinflamar-se, as células vão retornando ao curso
normal de suas funções e os instintos e sentimentos,
às rotinas do cotidiano. Mais um pouco e já agora
todo reconstituído, o sistema cerebral outra vez
novo e mais fortemente imunizado contra o
fantasma da esclerose cerebral, retorna o homem ao
seu ritmo normal, e, queira ou não queira, a alegria
de viver volta a reinar em sua vida.
Um exemplo formidável é o que acontece com
o pássaro quando é chegado o tempo da «MUSA».
Embola-se no poleiro, encolhidinho, triste, cessa de
cantar, certamente angustiado como acontece com o
homem. Caem-lhe as penas, em parte ou quase
totalmente. Passa a ser um montinho de carne
suspenso no poleiro. Assim permanece por um
período mais ou menos longo.Mas, em um belo dia,
anuncia já o fim do ciclo de sua renovação, soltando
uns pios. Uma nova plumagem surge, revestindo o
seu corpinho. Mais um pouco e volta novamente a
cantar. Voltou-lhe a alegria de viver.
***
20
Como dissemos no começo do trabalho, longe de
uma doença, é ante, um grande bem, necessário e
imprescindível à vida do homem. Não se efetuasse a
renovação, uma conseqüente perda insidiosa de
eficiência mental precipitaria a senilidade e precoce
esclerose cerebral. O desconhecimento e a
ignorância das leis e funções desse fenômeno
biológico tem sido a causa fundamental da quase
totalidade dos males e tragédias que inundam a terra
e abarrotam as prisões. É também a razão e a causa
das neuroses que surgem nos conventos, nos
seminários e nos lares. Um caso típico desse gênero
foi o de um casal de amigos meus em vésperas da
separação. Procurando-me, a esposa desabafou-se,
narrando-me todos os pormenores de suas
desavenças com o marido. Nas razões apresentadas
por ela, percebi que o marido não era um diabo tão
feio como pintava e por isso, tendo terminado a
exposição de suas queixas, falei-lhe simplesmente: Minha senhora, as razões apresentadas contra o seu
marido não justificam a separação, pois a causa
primordial da desavença que há entre vocês, procede
de coisas que estão se passando em seu interior.
21
Como assim! Exclamou ela. Apresentei-lhe, então,
os sintomas da «doença».
Estupefata, confessou estar, de fato, tomada por
esses sintomas. Descrevi-lhe, então, todo o fenômeno
das depressões nervosas. Inteligente, compreendeu
tudo muito bem e reconheceu que o estado
psicológico de que estava possuída e o vulcão que lhe
fervia interiormente é que pressionavam e excitavam a
sua agressividade contra o marido. Sem esperar mais
explicações. Partiu toda feliz e cheia de novas
esperanças.
***
O pânico que se apodera da pessoa entrada na dura
fase da renovação, o desconhecer esta espécie de
doença e ignorar as suas causas, permanecendo assim,
sem condições de compreender tratar-se de uma
desordem afetiva necessariamente passageira,
pressionada pelo sofrimento, não sabendo onde aterse,
julgando-se
irremediavelmente
perdida,
desesperada, parte, então, para drásticas opções:
22
a)
Se traz em sua natureza uma grande carga
de agressividade e não tem uma boa
formação moral e religiosa, achando não ter
mais nada a perder na vida, parte para a
violência, ingressando no mundo das
drogas e do crime, o baixo mundo do
roubo, traficância, assassinatos, assaltos,
terrorismo etc.
b)
Se traz em si uma grande carga de
sensualidade parte para a compensação,
mergulhando-se no mar da sexualidade, da
permissividade, dos vícios.
c)
Ou opta pelo trágico, recorrendo ao
suicídio.
d)
Há também, - mas são raros – o de boa
formação que opta pelo heroísmo de sua
vida, consagrando-se à caridade, ao serviço
do próximo, ou à vida religiosa e
missionária.
23
O CICLO DA RENOVAÇÃO
DURAÇÃO: É um tanto difícil de precisar
dependendo de fatores de saúde, temperamento,
defeitos de estrutura etc. Calcula-se o período de
sua duração, aproximadamente, em três anos,
quando decorre normalmente e em perfeita
consonância com a natureza das exigências
biológicas.
IDADE: Nas pessoas dotadas de boa saúde,
podemos dizer, excelente, o ciclo é iniciado,
aproximadamente, aos dezessete anos de idade.
Nas pessoas superdotadas de saúde, robustas,
como muitos chegam a grande idades sem ter
doenças, nem mesmo dores de cabeça, o ciclo se dá
aos 70/80 ou mais anos de idade. Sendo bem
sucedidos no processo de renovação, ultrapassarão
os cem anos e dificilmente serão atingidos da
esclerose cerebral. Pudera, agora com mioleira
nova!...
24
Não é raro o ciclo se dar precocemente, aos 12
anos de idade, mais ou menos. Isto se deve a fatores
de insuficiências e imperfeições celulares no
sistema nervoso, advindo de defeitos herdados na
geração e a natureza é pressionada a antecipar, por
exigência de complementação estrutural.
***
Tendo já algum conhecimento do processo de
regeneração que se efetua no sistema nervoso, e
conscientização de suas leis e funções na vida do
homem, podemos perceber a importância de qual
deverá ser o comportamento diante das exigências
indispensáveis para que seja efetuado e chegue ao
término no tempo normal de sua reconstituição.
Necessita, pois, de nossa compreensão, cooperação,
ajuda. Consistirá o nosso comportamento em um
tratamento adequado, alimentação selecionada,
tônicos, fortificantes, etc... E, então, veremos um
dia nosso esforço coroado de êxito.
Não se deve, absolutamente, combater esta
«doença». Isto poderia acarretar funestas
conseqüências. Um erro dessa natureza aconteceu
25
numa cidade mineira. A filha de um conceituado
médico do lugar adoeceu, manifestando-se nela
todos os sintomas característicos as «doença
cerebral». O pai enviou-a a um amigo seu, médico
especialista em doenças nervosas. Este médico,
querendo retribuir dignamente ao pai da moça a
confiança nele depositada, tanto fez, não sei por
qual medicação, que conseguiu fazer que o mal que
a atormentava a moça desaparecesse subitamente.
Aliviada de tudo que sofria, regressou à sua cidade,
e por uns dias, enquanto perdurou a ação
medicamentosa, sentiu-se bem. Mas voltaram-lhe
os sofrimentos e agora numa intensidade maior O
desespero tomou conta da pobrezinha. Uma fúria
tremenda de suicidar-se apoderou-se dela. A mãe
não se desprendia da filha, dia e noite, com ela
dormia e a acompanhava passo a passo. Isso durou
dois anos e meio. E um dia em que uma comadre
prendeu a mãe ao telefone por mais hora, foi o
bastante; ao regressar ao quarto, a pobre mãe
encontrou a filha morta. Tinha-se suicidado.
Qual teria sido o erro médico?
26
Sua medicação destinada, certamente, a atacar
os órgãos causadores da suposta moléstia, deu como
resultado, perturbar, interromper, bloquear o
sistema nervoso em sua atividade de renovação.
Bloqueado, entrou em colapso, não deixando à
doente outra alternativa senão renunciar à vida.
***
Perguntam: Se o período de duração do ciclo de
renovação é aproximadamente de três anos, por que
então que em quase todos os que entram nesta fase,
se prolonga por muitos anos ainda? Respondo:
Duas são as razões; em alguns casos, acontece que
o seu ciclo já terminou, já está completo.
Processou-se aos trancos e barrancos, mas, afinal,
chegou ao seu término. Não há mais razão para que
se prolongue. O problema é que o doente habituouse e embaraçou-se em sua desordenada afetividade,
não sabendo mais como se desprender dela. O
hábito, encasquetado em sua cabeça, é que o
acorrenta e sustém, estendendo pelos anos a fora o
seu sofrimento. Tivesse conhecimento das leis que
regem as funções cerebrais e o fenômeno da
renovação, já de há muito estaria curado. Mas,
27
ainda assim tem possibilidades de superar a crise,
que conseguirá desde que se conscientes e
compreenda.
A segunda razão de se ir prolongando além do
tempo normal de sua complementação, deve-se ao
processo do retardamento no processo da
renovação. Este retardamento é conseqüência de
tratamento e medicações inadequadas a este
processo que requer, rigorosamente, elementos
apropriados selecionados e abundantes para a sua
reconstituição. Ao tratamento inadequado vem
juntar-se a carga pesada do comportamento
negativo do doente na sua cooperação ao processo
renovador, e ao qual deveria contribuir com
abundantes subsídios. Pelo contrário, faz-lhe
oposição. Por um lado, entregando-se ao desânimo,
recolhendo-se em suas angústias, sofrimentos,
pavores, desgastando e ocasionando excessivo
desperdício de energias do sistema nervoso. Por
outro lado, pelas mesmas razões das depressões,
desnutre-se e, muitas vezes, até ao depauperamento,
privando-se assim,
dos
alimentos vitais,
indispensáveis, e agora mais importantes ainda
nesta fase urgente de transição.
28
Tem, pois, apontado ao peito uma espada de
dois gumes: de um lado, sugando do sistema
nervoso quantidade excessiva de suas reservas
energéticas. Por outro lado, causando grave dano ao
sistema nervoso com o empobrecimento e
insuficiência de fornecimento das substâncias
alimentares donde os órgãos do encéfalo extraem
seus elementos energéticos, reparadores, e que o
doente não fornece em conseqüência de sua
desnutrição.
Desses defeitos o «doente» terá de corrigir-se.
TRATAMENTO
É preciso mais uma vez deixar bem claro, que
no tratamento a ser dado ao fenômeno das
depressões o seu processo de regeneração e
reciclagem não deverá absolutamente ser combatido
como se fosse um mal a ser extirpado; mas pelo
contrário ele deverá ser ajudado, protegido,
escudado, subsidiado até a sua completa
restauração.
29
- O primeiro e mais importante tratamento a ser
dado ao doente é informá-lo, esclarecê-lo e
conscientizá-lo sobre a verdadeira face de sua
suposta moléstia. Ao compreender a importância e a
beleza dessa realidade, tranqüiliza-se. E já seguro
de si, saberá aceitar com ânimo corajoso e espírito
de luta, as depressões e dificuldades que,
porventura, ainda sobrevierem, certo agora de que,
mais cedo ou mais tarde suas vicissitudes chegarão
ao fim, reingressará à normalidade do cotidiano, a
cabeça outra vez em seu lugar, um cérebro
inteiramente novo e, à semelhança do pássaro, ao
completar a «muda», a alegria de viver voltando a
reinar em sua vida.
- Vem aqui a indispensável colaboração do
doente quando se efetua o processo renovador:
a) Alimentação rica em proteínas.
b) Não sobrecarregar o sistema nervoso.
Sobrevindo as angústias, medo e depressões
excessivos, chutar fora com energia,
30
desprezar, como
pensamentos.
se
fossem
maus
c) De modo algum recolher-se em suas
amarguras.
d) Paciência, humildade, esperança.
e) DESAFIAR – É isto muito importante ao
doente, pois muito o ajudará a readquirir a
confiança e segurança. Quando, por
exemplo, der uma gargalhada, não
interrompa, ria até o fim, etc...
Mais adiante damos uma relação e dados sobre
as qualidades dos alimentos.
***
Se você, amigo, estiver de posse das orientações
contidas aqui e seu ciclo de renovação não chegou
ainda não chegou ainda ao término, relei-o com
freqüência e verá como isso o tranqüilizará.
31
Fico, às vezes, pensando que um amplo trabalho
de divulgação e de estudos sobre essas experiências,
poderia ser a libertação de tantas criaturas
escravizadas e martirizadas por erro de
interpretação desse fenômeno celular.
***
Depois de tantos anos de experiências e de
contatos com médicos e psicanalistas, chego à
constatação de que o fenômeno da regeneração
cerebral, a interpretação e conhecimento das suas
verdadeiras raízes e do seu papel providencial na
vida do homem como ora aqui apresentamos, até
agora têm escapado à percepção dos estudiosos dos
sistemas orgânicos do corpo humano.
32
GENERALIDADES SOBRE OS ALIMENTOS
(Extraído de O Corpo Humano, LIFE)
Os alimentos se dividem em três grupos:
a) PLÁSTICOS
b) ENERGÉTICOS
c) MINERAIS
Os alimentos PLÁSTICOS são destinados a
reparar as perdas do organismo. São as
proteínas e suas principais fontes são:
carne de vaca: ..................................... 20g%
peixe: .................................................. 12g%
clara de ovo: ....................................... 12g%
gema de ovo: ...................................... 15g%
queijo: ................................................ 25g%
feijão: ................................................. 20g%
arroz: .................................................... 6g%
(20g% significa que em cada 100 gramas de
carne de vaca há 20 gramas de proteínas –
Prótides).
33
Nossa alimentaçãp diária deve conter, mais ou
menos, 80 a 90 gramas de proteínas.
Os alimentos ENERGÉTICOS são destinados
a produzir o calor necessário aos diversos trabalhos
do organismo. São representados pelos glúcides e
lípides:
a) GLÚCIDES:
Glicose ou açúcar da uva
Frutose ou açúcar dos frutos
Sacarose ou açúcar da cana
Lactose ou açúcar do leite
Amido extraído da batata, arroz, feijão,
trigo
O homem necessita de 400 a 500 gramas de
glúcides por dia.
b) LÍPIDES: Os lípides são gorduras e se
encontram nos alimentos de origem
animal: leite, ovos etc., e nos de origem
vegetal, como o óleo de oliva, de coco, de
algodão etc... São também energéticos.
34
Devemos ingerir diariamente cerca de 80
gramas.
Os alimentos MINERAIS são representados
pelo oxigênio, água e sais minerais. Numa
alimentação variada encontramos todos os sais de
que necessitamos. Diariamente ingerimos 25 a 30
gramas de sais de sódio, de cálcio, de ferro etc.
Na realidade todos os alimentos são, mais ou
menos, plásticos ou energéticos.
Um indivíduo adulto necessita, por dia, no
mínimo, de 3mg de vitamina A, 2mg de vitamina
B2, 2,5mg de vitamina B3, 75mg de vitamina C e
0,1mg de vitamina D.
***
Nosso endereço de correspondência:
Frei Marón sdn
Caixa Postal 01
36.958 – MUTUM –MG
35
Este livro foi
composto e impresso
nas oficinas da
EDITORA «O LUTADOR»
Fone: (033) 341-1513
Manhumirim – 36970 – Minas Gerais
36
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