VER SUS SÃO PAULO (Brasilândia/ Freguesia do Ó) Relato da Vivência do dia 20/01/2015 O segundo dia da vivência foi muito enriquecedor. O meu grupo foi conhecer uma UBS com foco no PSF (Programa Saúde da Família). Eu já tinha ouvido falar dessa estratégia de trabalho, porém conhecer na prática como as atividades ocorrerem foi bem interessante. A enfermeira supervisora da UBS apresentou toda a estrutura física e depois realizou uma roda de conversa a fim de explicar sobre a estratégia de trabalho e tirar eventuais dúvidas. A roda da conversa foi bem produtiva, já que ela explicou a diferença da UBS com foco no PSF e sem PSF ou mista, bem como diferente do SAD (Serviço de Atendimento Domiciliar). Ela comentou que o programa hoje é bem aceito na comunidade e praticamente todos os moradores já estão cadastrados e contemplados pelo programa. Particularmente, gostei muito da forma como os prontuários estão organizados, sendo esses levados em consideração o histórico do paciente e de seus familiares, considerando os objetivos particulares e coletivos daquela família. Ainda, eu tive a oportunidade de vivenciar o trabalho de um agente comunitário da saúde, o que foi um ponto muito interessante, já que percebi o quão é necessário o agente ser alguém advindo da comunidade, pois a comunicação flui naturalmente. Os moradores visitados demonstraram muito respeito e confiança pelo trabalho do agente comunitário, o que demonstra um ponto positivo nessa estratégia do PSF, já que a figura do agente é um facilitador para promoção e prevenção da saúde. O grande questionamento da vivência de hoje, é se a figura do agente e todas as ações do PSF não leva a comunidade de tornar dependente, ou o programa caracterizar uma ação paternalista; assistencialista e/ou paliativa. Eis um questionamento que fica, porém particularmente penso que a estratégia tem mais vantagens do que desvantagens, já que o programa ampliar a resolutividade e impacto na situação da saúde das pessoas seja enquanto indivíduo e no grupo, além de gerar melhores resultados com menor custo. Outro ponto observado e colocado na discussão é a questão do prontuário. É importante evoluirmos para o prontuário eletrônico, a fim de preservar e facilitar o trabalho dos profissionais de saúde bem como manter o histórico da comunidade.