Espectro de H e Na Leandro Donizeti Ribeiro, Marcio Koji Umezawa Instituto de Física – Universidade de São Paulo Disciplina FNC 0313 – Prof. Dr. José Roberto Brandão de Oliveira 14 de setembro de 2007 Resumo No presente trabalho foram analisados os espectros do hidrogênio e do sódio. Para obtenção destes espectros foram utilizadas lâmpadas de descarga elétrica em gás destes elementos e um espectrógrafo, usando como padrão de calibração do equipamento o espectro do mercúrio, cujos comprimentos de onda são bem determinados na literatura. Utilizando o modelo de Bohr, a fórmula de Balmer e a mecânica quântica, foi possível determinar valores importantes como a constante de Rydberg, potencial de ionização do hidrogênio e do sódio, além de verificar a validade dos modelos e as limitações das técnicas utilizadas. elementos químicos apresentam algumas centenas de linhas. Introdução1 com No entanto, o espectro do hidrogênio é relativamente simples, além de que a maior parte do universo consiste de átomos de hidrogênio isolados, de forma que seu espectro é de considerável interesse prático, o que já são bons motivos para estudá-lo, além das razões teóricas e históricas. O espectroscópio é o instrumento tipicamente usado na medida dos espectros atômicos. A fonte consiste de uma descarga elétrica que passa através de uma região que contém um gás monoatômico. Nesse processo, alguns átomos ficam com energia maior que teria em seu estado normal, ou seja, o átomo é excitado, e ao voltar ao seu estado normal o átomo emite este excesso de energia na forma de radiação eletromagnética. A radiação é colimada por uma fenda e depois atravessa um prisma ou, no caso desse experimento, uma rede de difração, que é então decomposta em seu espectro de comprimentos de onda. A Figura 1 mostra o espectro do hidrogênio atômico que está dentro da região de comprimentos de onda de luz visível. Ao contrário do espectro contínuo da radiação emitida pela superfície de sólidos a alta temperatura, por exemplo, a radiação eletromagnética emitida por átomos livres está concentrada em um conjunto de comprimentos de onda discretos, convencionalmente chamados de linhas devido ao formato da fenda. Os experimentos mostram que cada tipo de átomo apresenta seu espectro característico próprio. Essa característica é de grande importância prática porque faz com que a espectroscopia seja uma técnica muito útil em análise química. Basicamente por esse motivo, muito esforço foi empregado no sentido da obtenção precisa das medidas dos espectros atômicos, e tal esforço foi necessário pois a maior parte dos 1 espectros Figura 1 - espectro visível do hidrogênio Vemos que o espaçamento entre linhas adjacentes do espectro diminui continuamente a medida que o comprimento de onda das linhas diminui, de forma que a série de linhas converge para o chamado limite da série de 3645,6 Å. Em 1885, Balmer encontrou uma fórmula empírica que representa o comprimento de onda () das linhas: n2 3646 2 n 4 Equação 1 onde n ≥ 3, sendo que para H n = 3; H n = 4; H n = 5 etc. Esta fórmula é capaz de prever o Texto adaptado da referência 1 1 comprimento de onda das nove primeiras linhas da série, todas conhecidas à época, com precisão superior a uma parte em mil. Fundamental: 1 1 RH 2 2 n 2 1 Equação 2 En (3 s) 2 ( n p) 2 R (3 p) 2 R (n s) , n 3,4... 1 1 n 2 n 2 i f R Z 2 , n 4,5... 2 Equação 5 Difusa: R (3 p) 2 R (n d ) 2 n2 2 , n 1, 2, 3... mZe 2 Equação 9 Quando um elétron sofre uma transição de um estado ni para um estado nf, ele emite uma radiação que tem número de onda dada por: Equação 4 Sharp: Equação 8 onde m é a massa do elétron, supondo esta massa desprezível com relação à massa do núcleo para que não seja necessário calcular a massa reduzida do sistema núcleo-elétron. De fato, a correção para a massa nuclear finita é importante quando tratamos dados com a precisão usual em espectroscopia, mas para o escopo deste trabalho não vamos considerar esta correção, pois ela é muito menor que as incertezas apresentadas. Para o átomo de sódio, temos quatro séries de linhas no espectro de comprimento de onda: mZ 2 e 4 1 , n 1, 2, 3... (40 ) 2 2 n 2 r 40 onde R é a constante de Rydberg para o elemento considerado, a e b são constantes para a série considerada, m é um inteiro fixo para a série considerada e n é um inteiro variável. Principal: , n 4,5... outro é o raio da orbita do elétron, dado por: Equação 3 R (n f ) 2 Em 1913, Niels Bohr desenvolveu um modelo que apresentava concordância quantitativa precisa com dados espectroscópicos, como o espectro do hidrogênio, por exemplo. Não vamos aqui entrar em detalhes sobre o desenvolvimento teórico do modelo atômico de Bohr, tais detalhes podem ser encontrados na referência [1]. Vamos por hora nos ater aos resultados mais importantes que a teoria apresenta. O primeiro deles é sobre a energia elétron em cada órbita no átomo: Os átomos de elementos alcalinos (Li, Na, K etc.) apresentam séries cujas fórmulas têm a mesma estrutura geral das séries do hidrogênio, isto é: 1 1 R 2 2 ( m a ) ( n b) R f 0,00. Fórmulas desse tipo foram obtidas para muitas séries, por exemplo, sabemos que existem cinco séries de linhas no espectro do hidrogênio, sendo estas a série de Lyman (na região de comprimentos e onda do ultravioleta), a série de Balmer (representada na Equação 1), e as séries de Paschen, Brackett e Pfunt (na região de comprimento de onda do infravermelho). 1 s 1,37; p 0,87; d 0,01; RH 10967757,6(12)m 1 R (3 d ) 2 onde s, p, d e f são os chamados defeitos quânticos, cujos valores são: onde RH é a constante de Rydberg para o hidrogênio, cujo valor é, segundo dados recentes: R Equação 7 Esta descoberta iniciou uma busca por fórmulas empíricas que se aplicasse à séries de outros elementos. A maior parte deste trabalho foi feita por Rydberg em 1890, que considerou conveniente lidar com o número de onda (). A fórmula de Rydberg pode ser escrita como: onde , n 3,4... 1 R 40 Equação 10 2 me 4 3 4 c Equação 11 é a constante de Rydberg teórica. Tendo-se a constante de Rydberg, se determina o potencial de ionização do hidrogênio a partir da Equação 3. Tomando-se a e b iguais a zero Equação 6 2 (sem defeito quântico) e m = 1 (Série Lyman – nível de energia que o elétron chega) e n = ∞ (nível de energia que o elétron “escapa” do átomo), obtemos: Ionização 1 Ionização RH Procedimentos experimentais Equação 12 Neste experimento foi espectroscópio mostrado na Figura 2. Equação 13 A luz que se desejava analisar foi colocada em frente à fenda de abertura regulável. A distância da fenda à lente acromática do colimador pode ser ajustada de modo a coincidir com o foco, obtendo-se assim raios paralelos na região da mesa, onde foi colocada a rede de difração. e a energia de ionização é dada por: E Ionização hcRH onde h é a constante de Planck e c é a velocidade da luz no vácuo. A explicação para a semelhança entre as séries de comprimento de onda do espectro dos metais alcalinos e do hidrogênio vem de que o Li, Na, K, Rb e Cs (metais alcalinos) são constituídos de um caroço central formado pelo núcleo e pelos elétrons que formam camadas fechadas (como na configuração correspondente aos gases nobres), e um único elétron externo. Este elétron é chamado elétron óptico, pois ele é responsável pela emissão de luz por esses átomos. Essa estrutura com um caroço fechado e um único elétron externo tem alguma semelhança com a de um átomo de hidrogênio. Por isso, o interesse em estudar o espectro de Na. utilizado o O telescópio, que era montado sobre uma base giratória, cujo ângulo podia ser medido através de uma escala graduada (vernier), teve seu foco ajustado previamente, focalizando um ponto o mais distante possível no laboratório. A luz difratada pode ser então observada através do telescópio. Para ajustar com precisão a linha a ser medida no centro do campo de visão do telescópio, havia um retículo em forma de cruz no interior deste. Após o modelo de Bohr, que explicava bem o átomo de hidrogênio, foram feitos aperfeiçoamentos posteriores, devidos principalmente a Sommerfeld, que introduziu a teoria das órbitas elípticas para o elétron e a correção relativística, que permitiram explicar os espectros dos metais alcalinos, inclusive a estrutura fina dos dubletos. Figura 2 – Esquema do espectroscópio. Foi utilizada uma rede de difração de 300 linhas/mm para difratar o feixe de luz estudado. O feixe de luz ao atravessar a rede sofre um desvio como mostrado na Figura 3. A diferença de caminho ótico faz com que se formem regiões de máximos e mínimos das ondas eletromagnéticas, formando as linhas em estudo. 3 Figura 3 – Difração do feixe de luz pela rede de difração. Podemos obter o comprimento de onda de cada linha através da equação: n d sen( difr inc ) Figura 4 – Comparação entre comprimentos de onda medidos e tabelados, multiplicados pela ordem de difração, para calibração do equipamento. Equação 14 onde n é a ordem de difração da linha, d é a distância entre as linhas da rede e inc e refr são os ângulos de incidência e difração, respectivamente, com relação à normal da superfície da rede. No caso do nosso experimento, inc é zero. Este gráfico foi construído pelo método dos mínimos quadrados usando-se a planilha da referência [2], e que apresentou coeficiente angular (a) de 0,98872(29) e coeficiente linear (b) de 0,4(31). A partir desses valores podemos fazer a correção para as medidas dos comprimentos de onda das linhas do hidrogênio, através da Equação 15. A luz foi obtida através de lâmpadas de gases monoatômicos. Estas lâmpadas são constituídas de um tubo de descarga de vidro com dois eletrodos de ferro, no qual foi feito alto vácuo e depois introduzido uma pequena quantidade do gás. CORRIGIDO Para se fazerem as medidas das linhas dos espectros do hidrogênio e do sódio com boa precisão, o espectroscópio foi antes calibrado, medindo-se o espectro de linhas do mercúrio. Alinhou-se o telescópio com a fenda através do retículo e ajustou-se o zero do vernier. A lâmpada de mercúrio foi colocada em frente à fenda e as linhas formadas pela difração da luz na rede de difração foram medidas, primeiro girando o telescópio para a direita e depois para a esquerda. Para cada linha, foi calculada a média do ângulo medido à direita e à esquerda e posteriormente o comprimento de onda utilizando a Equação 14. A incerteza utilizada nessas medidas foi a metade da menor divisão do vernier (0,5´´ ou 0,0083º). MEDIDO b a Equação 15 Da mesma forma que para o espectro de mercúrio, mediu-se o espectro do hidrogênio, porém agora os valores obtidos foram divididos pelo valor do nível de refração e calculou-se a média entre os valores de comprimento de onda obtidos para cada linha e, finalmente, aplicou-se a correção da Equação 15. Os valores obtidos são apresentados na Tabela 1. Valores em Å Com os valores de comprimento de onda para as linhas do mercúrio, foi feito um gráfico relacionando estes valores com os valores tabelados, (multiplicados pela ordem de difração) que são conhecidos com grande precisão. O gráfico é mostrado na Figura 4. Cor Tabelado Medido Incerteza Violeta 4101 - - Azul 4340 4333 8 Turquesa 4861 4862 7 Vermelho 6562 6566 7 Tabela 1 – Valores medidos para comprimentos de onda do hidrogênio. Como se vê na Tabela 1, a linha violeta, referente ao comprimento de onda de 4101 Å, não foi observada. Com o equipamento utilizado, foi disponibilizada também uma câmera de vídeo que poderia ser acoplada no telescópio em lugar de sua lente ocular, para que se fossem observados um número maior de linhas, mas sua operação era difícil pois era necessário alinhá-la e encontrar o foco ideal para a observação das linhas, além de ter que se fazer 4 os ajustes de brilho e contraste do vídeo no computador. Outra dificuldade encontrada foi que não havia uma referência na tela para centralizar a linha observada, como existia o retículo na lente ocular. Portanto após algum tempo de tentativas frustradas de se usar a câmera, optou-se por abandoná-la dado o tempo limitado para a aquisição dos dados em aula. (Å) 4807 4810 4974 5631 5642 5911 5933 6104 Foi observada uma linha que não corresponde ao espectro de hidrogênio com comprimento de onda de 5892(7)Å. Esta linha era devida a algum contaminante no gás da lâmpada (provavelmente sódio de algum sal), mas não se chegou a nenhuma conclusão, após consultas às referências, com relação a qual contaminante poderia ser este. Série sharp sharp difusa difusa difusa principal principal sharp Nível 7 7 5 4 4 3 3 5 6171 sharp 5 Tabela 2 – Valores medidos para comprimentos de onda do sódio relacionados com série e níveis. Após a identificação das séries foi analisada cada uma delas a partir da equação das séries do sódio: Com os valores de três linhas de comprimentos de onda da série de Balmer do espectro do hidrogênio pôde-se calcular o valor experimental para a constante de Rydberg. Usando a Equação 2, foi construído um gráfico do tipo y = ax + b, onde o número de onda representa y, o termo entre parênteses representa x, e b é esperado igual a zero. Portanto, o valor do coeficiente angular será a constante de Rydberg. A partir desse método então obteve-se a constante de Rydberg: RH = 1,1008(50)x107 m-1. 1 R = Lim λ n + μ 2 Equação 16 com sendo o comprimento de onda obtido, n o nível de energia da transição, R a constante de Rydberg, Lim o limite da série e o defeito quântico. Primeiro foi analisada a série difusa, onde a partir dos dados ajustados foi feito o gráfico de 1/ por 1/n², conforme o gráfico da Figura 5. A partir desse resultado e da Equação 13 pôde-se calcular o potencial de ionização do hidrogênio, sendo que a constante de Planck e a velocidade da luz no vácuo são bem determinadas. O potencial de ionização é E = 13,65(6) eV. Usou-se o mesmo procedimento para se obter o espectro do sódio, inclusive a calibração pelas linhas do mercúrio, pois as medidas para os espectros de hidrogênio e sódio foram realizadas em dias diferentes. Na curva de calibração do mercúrio obtemos como coeficientes angular (a) 0,9973(25) e linear (b) 154(51). A Equação 15 foi novamente usada para obter os valores corrigidos das linhas. A partir desses valores ajustados se comparou os dados com valores tabelados e assim foram identificadas as séries e níveis de energia correspondentes a cada transição. As séries encontradas estão na Tabela 2: Figura 5 - Análise das transições da série difusa. Para esta série foi considerado que = 0 (na verdade seu valor é 0,01). A partir do gráfico foi obtido que o coeficiente linear apresenta o valor experimental da constante de Rydberg, que foi de 1,084(32)107 m-1 e o limite da série em Lim = 2,442(18) m-1 , e que equivale a um comprimento de onda de 4094(31)Å. Com esses resultados, passou-se à análise da série sharp, onde foi utilizado o valor do limite 5 Discussão encontrado anteriormente para obter os valores da constante R e , relativos a série sharp. A partir da Equação 16 se obteu a seguinte equação de reta, que dá os valores de R e como coeficientes da reta: n= R 1 1 Lim λ μ Na análise do hidrogênio foi verificado que não é possível observar todas as linhas do espectro devido a luminosidade do laboratório não ser a ideal para o equipamento utilizado, pois haviam vários grupos trabalhando ao mesmo tempo e a luz dos monitores dos computadores diminuía a visibilidade das linhas dos espectros. Apesar disso, as linhas observadas estavam de acordo com valores comumente encontrados nas referências, como se pode verificar na Tabela 1. Para a constante de Rydberg para o hidrogênio, cujo valor era um dos objetivos deste experimento, foi obtida como RH = 1,1008(50)x107 m-1, o valor experimental para esta constante encontrado nas referências é de 1,09677576(12)x107 m-1 e o valor teórico é de 1,09678 x 107 m-1. Vemos que os três valores apresentados são muito próximos, o que confirma a validade do modelo teórico utilizado e que as técnicas utilizadas neste experimento são adequadas para a medida da constante de Rydberg. Equação 17 E a partir dessa fórmula e os dados experimentais fizemos o gráfico da Figura 6: Para o potencial de ionização do hidrogênio encontramos o valor de 13,65(6) eV, enquanto que o valor teórico é de 13,6 eV, confirmando novamente a adequação da técnica utilizada. Porém, na análise do espectro do sódio não se verifica a mesma concordância. Em primeiro lugar, o valor da constate de Rydberg na série difusa calculado foi de 1,084(32)107 m-1 e para a série sharp foi de 1,311(19) x107 m-1 , quando estes valores deveriam se compatíveis pois representam a mesma grandeza, porém não são, pois diferem de um valor maior que três desvios padrões. Figura 6 - Análise das transições da série sharp. E no gráfico obtemos os R = 1,311(19) x107 m-1 e = 0,988(34). valores de A seguir deveria se analisar a série principal, mas como foi observada apenas uma transição dessa série não foi possível gerar gráficos para análise da série. O valor para o defeito quântico na série sharp foi calculado de 0,988(34), enquanto que o valor teórico esperado era de 0,87, novamente apresenta-se uma diferença maior que três desvios padrões. A seguir é apresentado o diagrama de transições do sódio com base nos valores de comprimento de onda deste experimento. Figura 7 – Diagrama de transições do sódio. 6 Conclusão Referências Para a análise do espectro de hidrogênio, os objetivos foram alcançados, apesar de não ter sido possível observar todas as quatro linhas deste espectro. Os valores da constante de Rydberg para o hidrogênio e seu potencial de ionização foram calculados com boa concordância com os dados experimentais mais atuais encontrados na literatura. [1] R.Eisberg, R.Resnick, Física Quântica, Ed. Campus, Rio de Janeiro (1979) [2] http://axpfep1.if.usp.br/~labfep/fep114/download/ajuste_de _reta.xls {3} J.H.Vuolo, Fundamentos da Teoria de Erros, Ed. Edgard Blücher Ltda, São Paulo (2001) Porém para a análise do sódio os objetivos não foram alcançados, pois os dados obtidos em laboratório foram insuficientes para se conseguir calcular valores confiáveis para a constante de Rydberg, defeito quântico e potencial de ionização. [4] http://labdid.if.usp.br/~estrutura/fnc377/2007/H.pdf [5] http://labdid.if.usp.br/~estrutura/fnc377/2007/roteiroespectr oscopio.pdf Vários fatores atrapalharam a tomada de dados: - a iluminação da sala, pois haviam monitores de computador dos outros grupos ligados, o que fazia com que não se distinguissem um número grande de linhas dos espectros e de não se conseguir relacionar as linhas medidas à direita e à esquerda do espectroscópio (a análise da série sharp foi muito prejudicada por isso). Com medidas de um só lado e em quantidade reduzida, a confiabilidade dos dados é comprometida; - restrição à faixa do visível, devido à escolha de não usar a câmera de vídeo acoplada ao espectroscópio por motivos operacionais. Desta forma, mediram-se poucos dados para o sódio, onde encontramos apenas uma transição da série principal. Os valores da série difusa estão compatíveis com os valores teóricos, mas os valores da série sharp não são compatíveis, o que mostra que os dados obtidos nesse experimento para o espectro do sódio não são confiáveis e que as escolhas feitas durante as medidas mostraram-se incorretas. 7