Atividades Complementares de Filosofia – 9 ano

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ESCOLA CONSTRUTIVA
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL
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Atividades Complementares de Filosofia
Professora Tamiris – 9º ano – Unidade 1 – Bem ou Mal?
1 - Práticas de combate à miséria, incentivo à educação e à igualdade de oportunidades, zelo
pela saúde de gestantes e crianças, combate às doenças com as maiores taxas de mortalidade
do planeta, promoção de políticas de preservação do meio ambiente e saneamento básico, assim
como de políticas para o desenvolvimento econômico de países pobres e da parcela mais carente
de uma mesma sociedade, estão relacionadas à noção de:
a) política capitalista.
b) política socialista.
c) utopia.
d) justiça social.
e) desenvolvimento.
2 - Somos bons por natureza? Somos maus por natureza? Bem, podemos ser maus em
decorrência da sociedade ou a nossa própria natureza tende ao mal? Essas questões foram
amplamente discutidas por Rousseau e por Hobbes e nos ajudam a entender quem somos.
Sobre Rousseau e Hobbes, assinale V para alternativas verdadeiras e F para falsas:
(V) De acordo com Hobbes, o estado de satisfazer suas próprias vontades leva os homens à
guerra de todos contra todos.
(V) Para Hobbes, os homens são livres para fazer o que quiserem, mas precisam de leis para
terem uma vida em sociedade.
(F) Rousseau afirma que o homem é mau por natureza e quando está em sociedade se torna
bom, pois se dá conta do seu egoísmo.
(F) Ambos os filósofos acreditavam que o ser humano é egoísta e deseja suas próprias vontades.
(V) Para Rousseau, o egoísmo é uma consequência da vida em sociedade.
O bem e o mal na filosofia
Em crise, conceitos polarizados perderam sua essência universal entre os homens e a
sociedade.
A filosofia é, desde sempre, o ambiente de encontro dos mais variados pensamentos. Ela é a
indústria da criação e da modificação dos conceitos, e um conceito é aquilo que determina o
modo como interpretamos qualquer acontecimento. Necessitamos deixar claro que não é a
filosofia quem diz algo sobre alguma coisa. A filosofia não diz nada, ela se cria a partir do que é
dito por aqueles que com competência têm o privilégio de serem os transmissores dos mais
elevados modos de aparição do ser, do não ser e do devir, sempre isso expressado em forma de
discurso.
É desde a antiguidade que os sábios se ocuparam com as vias do pensamento, gravando na
história um processo de desenvolvimento ininterrupto da arte de interpretação. Os conceitos de
Bem e Mal estão essencialmente circunscritos nesse processo histórico de meditação pensante.
Bem antes da era cristã, vislumbramos estudiosos que se detinham com esses conceitos. Não é
possível, contudo, em um curto espaço de tempo, identificar todos os que se envolveram com a
questão do Bem e do Mal. Traçaremos um perfil histórico, diga-se de passagem, bastante
resumido, da relação conceitual entre Bem e Mal.
PRÉ-SOCRÁTICO
Encontramos no pensamento de dois pré-socráticos as duas linhas do desenvolvimento pensante
que desejamos apresentar aqui para os conceitos de Bem e Mal. Em Heráclito de Éfeso (540-470
a.C.), propriamente não está dito que o Mal seja o ser das coisas. Mas está dito que a natureza
se comporta de apenas um modo, a maneira da discórdia: "É preciso saber que o combate é o
que-é-com, e justiça [é] discórdia, e que todas [as coisas] vêm a ser segundo discórdia e
necessidade." Isso que Heráclito diz ser o-que-é-com podemos entender como o caráter comum
de tudo o que é. O caráter comum, portanto, é a discórdia, o combate, conceitos que podemos
aproximar ao conceito Mal, porém, ainda não podemos identificá-los nem confundi-los com este,
justamente porque não está aqui expressa nenhuma oposição entre discórdia e bem. Por isso,
ainda não é possível associar o conceito discórdia com o conceito Mal. Essa discórdia que é o
caráter comum de tudo ainda não pode ser entendida como nenhuma maldade. Uma outra
perspectiva de pensamento, diferente dessa proclamada por Heráclito, encontramos em
Parmênides de Eleia (530-460 a.C.). E este diz: "Necessário é o dizer e pensar que [o] ente é;
pois é ser; e nada não é." Parmênides atribui como caráter comum de todas as coisas o Ser. Uma
coisa só pode Ser; não sendo, apenas não é. Aqui podemos fazer o mesmo que fizemos com
Heráclito, porém, com o conceito oposto, o bem. Ainda assim não encontramos nenhuma
bondade. Podemos aproximar o Ser ao Bem, mas ainda não podemos identificar um com o outro.
(Revista Filosofia, por CLEBER BAESSA MESTRINER).
3 – Baseado no conceito de Bem e Mal de Heráclito e Parmênides, relate como você interpreta o
conceito de Bem e Mal.
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Questão aberta à reflexão do aluno.
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