Perguntas sobre Europa

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Europa: Aspectos populacionais.
Glauco Martorano Vieira Filho
Introdução:
Na Europa vários países estão entre os mais
desenvolvidos do mundo, mesmo ocorrendo diferenças
socioeconômicas entre eles. Os mais desenvolvidos estão
na Europa Ocidental, que engloba países que durante o
período da Guerra Fria permaneceram capitalistas, tais
como, França, Reino Unido e Alemanha. O conjunto de
países que na Europa foram socialistas durante a Guerra
Fria, apresenta atualmente indicadores socioeconômicos
mais modestos entre eles podemos citar: Polônia,
Ucrânia, Hungria, etc.
dos idiomas eslavos presentes no leste europeu: polonês,
russo, ucraniano.
Movimentos Separatistas na Europa Desenvolvida:
Na Europa algumas disputas de povos que representam
minorias e que não possuem soberania por seus
territórios merecem destaque, ou seja, são povos que
habitam regiões de países, mas que por diferenças
culturais, linguísticas e religiosas manifestam
movimentos separatistas, como no caso já estudado de
Quebec onde grupos visam separa a Região do Canadá
(na América do Norte).
Concentração Populacional da Europa Desenvolvida:
A Europa desenvolvida, onde estamos concentrados
nossos estudos no momento, aparece como uma das
regiões mais povoadas do mundo. Sua densidade
demográfica é de 110 habitantes por quilômetros
quadrados em média.
Tais movimentos revindicam maiores independências em
relação ao governo central dos países em que se
encontram (oficialização de um idioma regional diferente
do que é oficial no país, por exemplo), ou mesmo a
separação e formação de um novo país.
Aspectos Cultuais
Durante o século XX movimentos separatistas se
destacaram pelas diversas manifestações, alguns grupos
até agindo como organizações armadas, é o caso do IRA
que reivindica a separação da Irlanda do Norte em
relação ao Reino Unido e luta pela anexação da região a
República democrática da Irlanda, nos anos 1970
principalmente o grupo atuou de forma violenta e teve
diversos membros presos. Já o ETA lutou de forma
violenta também na segunda metade do século XX pela
independência do País Basco uma área de fronteira entre
a França e a Espanha, em um período recente o grupo
volta a produzir atentados violentas como a explosão de
uma bomba em um prédio na cidade de Bilbao na
Espanha no ano de 2008.
Nos aspectos culturais o continente europeu é bastante
diversificando contendo diferentes línguas, etnias e
religiões que inclusive foram se espalhando por outros
continentes a partir das grandes navegações e das
conquistas coloniais. Na chamada Europa desenvolvida a
religião predominante é a católica, mas com uma
significativa parcela de cristãos protestantes. No aspecto
linguístico ocorrem idiomas que se originaram do latim
(espanhol, francês, italiano, etc.) e línguas originadas dos
chamados “povos bárbaro”: inglês, alemão, sueco, além
Nos últimos tempos estão sendo realizados plebiscitos
como o que em 2014 que propôs a separação da Escócia
em relação ao Reino Unido, no entanto a população
escocesa votou pela permanência da área na atual
situação, ou seja permaneceu dentro do Reino Unido sob
o domínio da Inglaterra. No dia 9/11/2014 outra região
espanhola a Catalunha onde está localizada a cidade de
Barcelona irá realizar uma consulta popular sobre a
separação da área, o governo central espanhol declara
não reconhecer legalmente este plebiscito.
As áreas na Europa desenvolvida que mais concentram
população são as aglomerações urbano-industriais, tais
como: O Vale do Rio Reno na Alemanha, do Rio Pó na
Itália e as áreas próximas a grandes aglomerações
urbanas como Londres e Paris.
As áreas menos povoadas estão relacionadas a condições
adversas à ocupação humana, no norte do continente com
destaque para a Península Escandinávia e a Islândia, onde
ocorre clima polar e frio. Também por conta do clima e
por grandes altitudes a região dos Alpes também entra
como destaque, em relação às áreas pouco ocupadas.
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Estrutura Populacional
Desenvolvida:
e
Etária
na
Europa
Os países da Europa desenvolvida, em se falando de
estrutura populacional etária diferem-se de países
subdesenvolvidos quanto a parcela de crianças que cada
vez menor e quanto a quantidade de idosos, cada vez
maior.
A baixa quantidade comparativa de jovens está
relacionada na Europa desenvolvida a uma cada vez
menor taxa de natalidade. Na Alemanha, por exemplo, a
taxa de mortalidade também baixa é maior que a taxa de
mortalidade, logo concluísse que na atualidade morrem
mais pessoas que nascem no país e seu crescimento
populacional natural é negativo um caso semelhante
ocorre na Itália.
movimentos aversivos, racistas e xenofóbicos onde
grupos manifestam hostilidade em relação aos
imigrantes. Muitos desses grupos na Europa que temem
por perda de postos de trabalho e queda na qualidade de
vida culpam os imigrantes por aumento da violência,
redução de salários e desemprego durante períodos de
crise econômica, fatos que não estão diretamente
relacionados ao aumento da migração.
Fontes:
VESENTINI, José Willian; VLACH, Vânia. Geografia: Os
países do Norte e o panorama do séc.XXI. São Paulo: Ática,
2012. (Telális).
BOLIGIAN, Levon et al. Geografia Espaço e Vivência: A
Dinâmica dos Espaços da Globalização. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
As justificativas para baixa taxa da natalidade são
encontrados nas transformações que ocorreram no
continente relacionados a entrada em massa das mulheres
no mercado de trabalho, os altos custos da vida urbana, o
acesso largo a formas de prevenção da gravidez e os altos
períodos de escolarização fazem muitos casais europeus
adiarem os planos de terem filhos, diminuírem o número
de filho ou mesmo abrirem mão da experiência. A
redução do número de jovens a logo prazo pode gerar e
gera problemas com a reposição da mão de obra no
mercado de trabalho sendo que para muitos países a
migração acaba se tornando uma realidade necessária.
Por outro lado a expectativa de vida nos países da Europa
desenvolvida tem aumentado, ou seja, as pessoas vivem
em média mais tempo. Assim, o número de idosos
número cresce onde a expectativa de vida geral na
Europa desenvolvida era nos anos 1950 66 anos passa
então nos 1990 a um patamar de 78 anos. A justificativa
pode ser encontrada em políticas que privilegiam
distribuição de renda de uma forma mais igualitária e
acesso da população à meios de saúde, educação e
cultura que são expressos nos altos índices de IDH. A
alta expectativa de vida na Europa gera também
problemas relacionados aos sistemas previdenciários de
aposentadorias que cada vez mais necessitam de
adaptações a realidade de cada vez mais idosos e um
número decrescente de jovens entrando no mercado de
trabalho.
Os bons índices de desenvolvimentos sociais na Europa
desenvolvida
atraem
imigrantes
de
países
subdesenvolvidos, vindos de antigas colônias da África,
da América Latina e países asiáticos. Se por um lado
existe uma necessidade de mão de obra ocorre também
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