SCL – Junho- Bruna- A vida que vale a pena ser vivida

Propaganda
Resumo Suco com Letras
“A vida que vale a pena ser vivida – Clovis de Barros Filho”
Clovis de Barros Filho, formado em direito, comunicação social, jornalismo e filosofia.
Professor da ECA (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo). Traz em seu
livro, conceitos de diferentes filósofos á respeito da felicidade e de uma boa vida.
O livro é dividido em alguns capítulos, são eles: Vida pensada; Vida ajustada; Vida
prazerosa; Vida tranquila; Vida sagrada; Vida potente; Vida útil; Vida moralizada; Vida socializada;
Vida intensa e Considerações de prosseguimento.
O fato do livro ter sido escrito por um professor nos fornece uma leitura fácil por toda sua
didática aplicada nele. Mesmo com conceitos de diversos filósofos – o que pode parecer dificultar o
entendimento para quem não tem tanto contato com filosofia – Clovis consegue fazer explicações e
dar exemplos que facilitam a vida do leitor sobre cada assunto tratado. Alem de manter uma relação
viva no decorrer da leitura, na qual você pode sentir que ele está de fato ali com você. Interação
autor e leitor.
Das minhas percepções sobre esse livro. Arrisco dizer que foi um dos melhores que já li. Do
contato inicial com a filosofia. Daqueles de ler só um pouco por dia para não terminar tão rápido.
De trechos relidos e anotados para não esquecer. Aqui vão alguns os quais gostei e me fizeram
pensar e refletir:
“A verdadeira razão de todo o vivido está fora da vida. Transcende.”
“A vida em que o que vale a pena está sempre adiante. Vivida na esperança. Que não passa
de um desejo na ignorância da superveniência do que esperamos, na impotência de fazer advir o que
esperamos e na castidade, porque no desencontro com o que esperamos.”
“Quem é jovem não espere para fazer filosofia; quem é velho não se canse disso. Com efeito,
ninguém é imaturo ou superado em realação à saúde da alma. Quem diz que ainda não é hora de
fazer filosofia, ou que a hora já passou, parece-se com quem diz, em relação à feliciddade, que
ainda não é o momento dela, ou que ela já passou. Por que, embora envelhecendo, permaneça
sempre jovem de bens por causa do passado, o outro pra que se sinta jovem e velho ao mesmo
tempo, para que não tema o futuro.” (EPICURO, Carta a Meneceu)
“Portanto, o mal que nos faz ter arrepios, ou seja, a morte, é nada para nós, a partir do
momento que, quando vivemos, a morte não existe. E quando, ao contrário, existe morte, nós não
existimos mais. A morte, portanto, não se refere a nós, nem quando estamos vivos, nem mortos,
porque para os vivos ela não existe, e os mortos, ao contrário, não existem mais. Os outros, por sua
vez, fogem por vezes da morte como do pior dos males; outras vezes a procuram como alívio das
desgraças da vida. O sábio, ao invés, nem rejeita a vida, nem teme o não viver mais; com efeito, a
vida não lhe é molesta, e ele também não crê que a morte seja um mal (EPICURO. Carta a
Meneceu).
Considerações de prosseguimento. Sem conclusão, pois é algo que não se finaliza apenas em
um livro. Diferentes de outros livros, outras temáticas. Porque a vida, como Clovis, se define
vivendo e uma vida boa só pode ser uma, a sua.
Download