Unidade_VI___Exame_fisico_da_cabeca_e_pescoco

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Semiologia e Semiotécnica I
Prof. Rafael Celestino
EXAME DA CABEÇA E DO PESCOÇO
 CRÂNIO:
 Macrocefalia e microcefalia (hidrocefalia)
 Lesões: nódulos, hematomas, dermatite
 Cabelo: distribuição, quantidade, queda (observar zonas de alopecia),
higiene e parasitas, características: secos, oleosos ou quebradiços.
 Palpação – massas, nodos e pontos dolorosos
 Interrogar o paciente sobre cefaléia, tipo e localização, intensidade e
período. Distúrbios da consciência como síncope, convulsão, amnésia,
tonturas.
 FACE:
COLORAÇÃO:
 Palidez
 Cianose
 Icterícia
MANCHAS ( sinal da asa de borboleta – lupus)
FÁCIES –alterações na expressão facial que caracteriza uma doença
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 OLHOS:
Investigar acuidade visual, escotomas (pontos luminosos), fotofobia, prurido, dor,
lacrimejamento, secreção, diplopia (visão dupla).
PÁLPEBRAS
o Edema palpebral
o Abertura e fechamento
o Ptose palpebral – paralisia do músculo elevador da pálpebra (nervo oculomotor)
o Deve ser feita a palpação das pálpebras para se identificar a presença de
nódulos e lesões.
GLOBO OCULAR:
EXOFTALMIA
o Unilateral – tumor
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o Bilateral - hipertireoidismo
ENOFTALMIA
o Desidratação grave
A inspeção dinâmica dos olhos avalia a mobilidade visual. Solicita-se ao paciente que
acompanhe com os olhos o movimento de um objeto, que deve ser movimentado para
cima, para baixo, para direita e esquerda.
DESVIOS
o Estrabismo
o Movimentos involuntários dos globos oculares, rítmicos e repetitivosNistagmo
ESOTROPIA (Estrabismo Converg, OE)
EXOTROPIA (Estrabismo Divergente, OD)
 CONJUNTIVA PALPEBRAL E BULBAR:
 Coloração:
 Pálida (anemia);
 Amarelada (icterícia);
 Hiperemia (inflamação);
 Hemorragia subconjuntival.
 ESCLERÓTICA
Porção do globo ocular que esta exposta ao redor da íris;
Apresenta-se: branca ou levemente amarelada;
Amarelada (icterícia) ou marrom (negros);
Pode apresentar hemorragia.
 CORNEA (É a parte anterior transparente e protetora da íris e cristalino)
Alto grau de transparência. Observar a presença de arco senil.
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Lesões são visualizadas com aparelho e uso de corantes
Boa iluminação – ulcerações, corpos estranhos, opacificação do cristalino - catarata
 ACUIDADE VISUAL
 Amaurose – perda total da visão (uni ou bilateral)




 PUPILAS
Apresentam-se esféricas, negras e isocóricas
Avaliar tamanho, simetria, forma e reação à luz
Diâmetro normal 3-4 mm
15 % dos pacientes são fisiologicamente anisocóricos
 NARIZ E SEIOS PARANASAIS
 Forma e tamanho do nariz, alterado nos traumatismos e tumores
 Movimentos da asa do nariz
 Exame: inclinar a cabeça para trás, auxílio de espátula ou otoscópio
 Sangue
 Secreções
 Crostas
 Integridade da mucosa
 Desvios
Deve ser feita a palpação dos seios paranasais, por meio de dígito-pressão nos ossos
frontais, até as sobrancelhas, para verificar se há dor associada à inflamação dos seios da
face, comumente encontrada nos quadros de sinusite.
 OUVIDOS (APARELHO AUDITIVO)
 Constituido por 3 partes
 Ouvido externo
 Ouvido médio
 Ouvido interno
 Observa-se deformações, nódulos, tumorações e hematomas
 O exame do conduto interno deverá ser feito com otoscópio
 Presença de cerume
 Otorragia
 Otorréia (pus)
 Coloração da membrana timpânica (translúcida brilhosa e com coloração
cinza pérola)
 BOCA
 Coloração (verificar presença de mucosite)
 Gengivas (identificar gengivorragia)
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



Deformações nos lábios (adquiridas ou congênitas – Lábio Leporino)
Lesões nas comissuras
Edema em lábios
Lesões e inflamações na língua
Dentes : conservação e higiene (verificar halitose)
Uso de prótese: lesões, ajuste e higiene
 LÍNGUA
 Avaliar dorso:
 Rugosa,
 Recoberta por papilas,
 Levemente esbranquiçada.
 Observar presença de ulcerações, sangramento, lesões
 PESCOÇO
 Avaliar tamanho e simetria
 Inspeção :
 Cicatrizes e cianose
 Ingurgitamento das veias jugulares
 Aumento das glândulas parótidas e submaxilares
 Palpação:
 Linfonodos – usar o indicador e médio (pré-auriculares, retro-auriculares,
occipitais, submandibulares, supraclaviculares0
 Glândula tireóide – não palpável, nem visível. Seu aumento de volume
indica bócio ou nódulos.
 Veias jugulares (cardiovascular).
 Artérias carótidas – não são visíveis, palpar com dedo médio e indicador
bilateral.

PALPAÇÃO DA TIREÓIDE
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