ESCOLA DE GOVERNO Roteiro para aula de Política de Desenvolvimento Nacional Posição do Brasil no planeta Há cerca de 200 países organizados em nosso planeta o Brasil, é: 5º em população 5º em dimensão territorial 1º em área agriculturável 7º em produção de riquezas - PIB US$ 2,1 trilhões Abundantes recursos naturais; água, petróleo, minério de ferro, manganês, nióbio, etc Parque industrial relativamente desenvolvido. Uma única língua. Não há problemas de fronteira. Não há conflitos religiosos. Por tudo isso Brasil tem uma enorme possibilidade para resolver seus problemas econômicos, sociais e de infra-estrutura. Uma rápida visão histórica do desenvolvimento econômico no Brasil Economia Açucareira 1550 – 1650 – Monopólio da produção açucareira Economia Mineira 1710 – 1790 Centro do desenvolvimento e do povoamento da colônia Economia Cafeeira 1830 – 1930 Recoloca o Brasil no comércio internacional, gera divisas Gera acúmulo de capitais Imigração Trabalho assalariado Unidade nacional Primeiras indústrias Poucas indústrias Primeira Guerra mundial Década de 20 1890 - 1930 Modelo de Substituição de Importações 1930 - 1980/90 Crise de 1930 Brasil perde capacidade de importação Compra e queima do café mantêm renda básica Impulso para a industrialização, urbanização Primeira Metade da Década de 40 Companhia Siderúrgica Nacional – CSN Companhia Nacional de Álcalis Companhia Vale do Rio Doce Primeira Metade da Década de 50 - Getúlio Vargas Petrobrás BNDE Proteção a Indústria Nacional – Política Cambial Segunda Metade da Década de 50 JK Plano de Metas Investimentos estatais em infra-estrutura – energia e transporte Entrada das multinacionais Desenvolvimento da indústria bens de consumo duráveis – indústria automobilística (capital multinacional) bens de capitais Estatais bens de consumo ( têxtil, calçados, bebidas, alimentos) e intermediários (aço, carvão, cimento) - capital nacional Anos 60 - Jango Goulart - Ditadura Militar Jango crise (inflação; queda crescimento do PIB) Ditadura Militar 1964 – 1984 1964 Plano de Ação Econômica do governo PAEG 1968 – 1973 “Milagre Econômico” 1974 1979 II PND (completar matriz industrial – último plano estratégico) Ampliar produção de aço, alumínio, zinco, energia elétrica Petroquímica Nuclebrás Estatais 1980 – Década Perdida Crise da dívida externa Ajuste com recessão – desemprego; explode Inflação; crise social Planos de estabilização (Cruzado; Bresser Verão) Eleição Direta Plano Collor Abertura da economia – diminuição das barreiras alfandegárias Inicia processo de privatização ANOS FHC – LULA - DILMA FHC 1995 – 2002 Política neo-liberal Abertura da economia Privatização de principais estatais Âncora cambial Segundo mandato 1999 - 2002 Câmbio flutuante Metas inflacionárias ´ Superávit primário Taxa de juros reais (as mais altas do planeta) Dívida pública Desnacionalização da economia Governo Lula Continuidade da política macroeconômica do governo FHC Taxa de juros reais (as mais altas do planeta) Âncora Cambial Metas inflacionárias Superávit primário Câmbio flutuante Crescimento do PIB Aumento real do salário mínimo Programas sociais Ampliação do crédito – crédito consignado Enfrentamento da crise de 2009 Isenção IPI ind. automobilística; linha branca; diminuição do IR Aumento do PIB Governo Dilma - 2011 Continuidade da política macroeconômica do governo FHC Taxa de juros reais (entre as mais altas do planeta) Âncora Cambial Metas inflacionárias Superávit primário Câmbio flutuante Desindustrialização – fragilização, desmonte das cadeias produtivas compromete futuro do país. Medidas no início do mandato Corte de R$ 50 bilhões – superávit primário Aumento da taxa de juros Aumento do salário mínimo 6,8% Privatização aeroportos Política industrial anunciada em 02/08/2011 – Desoneração da folha dos setores calçadista, textil, moveleiro e de software – deixam de pagar contribuição previdenciária 20% mas terão de pagar imposto sobre faturamento de 1,5% e software 2,5%. BNDES aumentará recursos para capital de giro para R$ 10,4 bilhões FINEP recursos já foram disponibilizados Defesa da indústria – contratação de empresas nacionais em licitações do governo será estimulada. Alíquota do ICMS será reduzida - projeto está em discussão no Congresso Redução do IPI para fabricação automóveis, caminhões, material de construção e bens de capital foi prorrogado até 2012 Indústria de manufaturados terá crédito de 3% sobre exportações. Medidas econômicas em 2012 Isenção de IPI ind. Automobilística e outros setores Investimentos em estradas de ferro R$ 56 bilhões nos próximo 5 anos Investimentos em estradas de rodagem R$ 23,5 bilhões nos próximos 5 anos. Medidas econômicas 2013 Cortes na taxa Selic 7,25% ao ano Taxa de câmbio foi de R$ 1,75 para R$ 2,00 Desoneração de tributos Maior capacidade de financiamento BNDES (TJLP 5% ao ano) Redução do custo das tarifas elétricas PARA REFLETIR SOBRE A SITUAÇÃO ATUAL Apesar da melhora da situação social, da diminuição da taxa de juros do recente pacote de investimentos em infraestrutura, o Brasil hoje é um país em que o capital financeiro predomina; o agro-negócio tem uma grande força fruto do peso da exportação de commodities; o capital internacional avança na desnacionalização da economia. O Estado possui um relativo poder de força, mas acaba se submetendo ao interesse dos grandes grupos privados. Exemplos: BNDES; Taxa de juros( transferidor de renda); Código Florestal, remessa de lucros Com crise internacional as dificuldades se ampliam A atualidade brasileira O crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no período 2003-2010 (4,1%) foi inferior à média latino-americana (4,2%). A média argentina (7,5%) foi quase o dobro da brasileira. Peru, Uruguai, Venezuela, Colômbia e Paraguai tiveram médias superiores à brasileira. A comparação com os países ditos emergentes (Bric): a Rússia nos supera, com 4,8% ao ano, a Índia, com 8,2%, e a China, 10,95%,. Em 2010, o PIB brasileiro cresceu cerca de 7,5%, porém havia sido negativo (0,6%) em 2009. Carlos Lessa, jornal Valor Econômico (Opinião) 22 dez 2010 Em 2012 o PIB cresceu 0,9% IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) 85º do planeta (educação, saúde, PIB per capta) IDH-D (Índice de Desenvolvimento Humano ajustado a Desigualdade) 9º da América Latina (considerado o continente mais desigual do planeta) Distribuição de renda está entre as dez piores do planeta. 10% mais ricos detêm 43% da riqueza nacional 10% mais pobres detêm 1% da renda nacional Pobreza – Dados da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) indicam que em 2010, em relação a 2009 houve uma queda pobreza e indigência na América Latina e Caribe. Os maiores destaques foram Argentina, Venezuela e Peru que reduziram a pobreza entre 20% e 30%. No Brasil a queda foi cerca de 10%. Salário mínimo muito abaixo do que determina a Constituição Federal – Art. 7 item 4. Segundo o DIEESE em fevereiro de 2013 acatando o que está na Constituição o salário mínimo deveria ser de R$ 2.743,69 Educação pública. Apagão de professores; faltam no ensino médio 246 mil professores de matemática, física, química e biologia Pesquisa da Fundação Carlos chagas mostra que jovens que estão concluindo Ensino Médio só 2% querem ser professores, nas escolas privadas quase zero. Isso pela falta de valorização social, salários baixos e rotina desgastante. Os professores são recrutados entre os alunos com as piores notas do ensino. Segundo dados da UNESCO, o Brasil está em 72º lugar em educação no mundo atrás do Paraguai. Os resultados do Pisa em 2009 divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE. Entre os 63 países pesquisados o Brasil fica em 53ª posição em leitura, superando Argentina e Colômbia entre os latinoamericanos, 53ª posição em ciências e 55º lugar em matemática. Evasão nas universidades no Estado de São Paulo em 2009 foi de 315 mil alunos 27% em 2000 era de 18%.. Menos de 13% dos jovens de 18 a 24 anos estão na Universidade. O Estado de São Paulo tem 1,4 milhões de universitários. Fonte: estudo do pesquisador Oscar Hipólito com base em dados do MEC. IDEB 2011 Ensino Médio Público nota média de 3,4 (escala vai até 10,0) a mesma de 2009 Ensino Médio Privado nota média de 5,7. Ensino Fundamental Público 5º ano nota média 4,7 melhorou esta média era esperada para 2013 Nota do aluno do Ensino Médio Público é inferior que a de um aluno do último ano do Ensino Fundamental Privado (FSP 15/08/2012) Patentes. Segundo Organização Mundial de Propriedade Intelectual – Ompi - vinculada a ONU, em 2007, os EUA (1º lugar) produziram 52.280 patentes; o Brasil (24º) 384; Coréia do Sul (4º) 7.000 e a China (7º) 5.456 O depósito de patentes brasileiras no Escritório Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês) quase triplicou de 2001 a 2011, passando de 73 para 208, um aumento de 185% no período. O aumento, embora expressivo, está longe do salto dado por países asiáticos como China, Índia, Coreia do Sul e Taiwan e mais ainda dos números absolutos de patentes registradas por esses países no EPO. A China, por exemplo, passou de 186 em 2001 para 2.049 patentes depositadas em 2010, enquanto a Coreia do Sul saiu de já elevados 1.181 para 4.715 patentes no mesmo período. Mortalidade Infantil A mortalidade infantil no Brasil de 19,88/mil nascidos vivos ainda é muito superior a dos países com o menor índice de mortalidade: Islândia (2,6) Suécia (2,7) e Chipre (2,8). Na Itália, o número é de 3,3, na Noruega de 3,4 e na França de 3,8. O Brasil também perde em comparação com outros países em desenvolvimento, como o Chile (6,48), Cuba (5,25), China (15,4), México (16,5), Colômbia (15,3) e Argentina (12,8). Os países com maior índice de mortalidade do mundo são a Nigéria (168,7), Guiné-Bissau (158,6), Niger (161), Máli (161) e Chade (114,4). Violência Homicídios em 2010 contabilizados pelo Ministério da Saúde (FSP 24/03/2013) - no Brasil – 52.260 assassinatos. Para Organização Mundial de Saúde o número aceitável é de 10/100 mil habitantes, mais do que isso classifica como violência endêmica. Transporte, precário nos grandes centros urbanos Infra Estrutura, Custo Brasil, problemas graves nas áreas de transporte ferroviário, transporte rodoviário, portos, aeroportos. Segundo LCA Consultores baseado em relatório do Fórum Econômico Mundial (OESP 08/08/2010) entre 21 concorrentes Brasil está colocado em 17ª posição com nota de 3,4 abaixo da média mundial que é de 4,1. Habitação – déficit de sete milhões de casas Saneamento Básico, 53% das residências não são servidas por redes de esgoto Enchentes e destruição em muitos municípios do país por causa da ocupação desordenada 8 – Área Econômica Dívida pública interna 2013 R$ 2,0. trilhões. Segundo a Revista Desafios do Desenvolvimento do IPEA o Brasil pagou em juros do endividamento público mais do que o dobro dos gastos com educação, saúde e investimentos somados entre 2000 e 2007. Segundo o levantamento, feito com base em dados do governo, os juros responderam pelo desembolso de R$ 1,267 trilhão de 2000 a 2007. No mesmo período, os gastos com saúde (R$ 310,9 bilhões), educação (R$ 149,9 bilhões) e investimentos (R$ 93,8 bilhões) somaram R$ 554,6 bilhões. Taxa de juros SELIC 7,25% faz com a taxa de juros real 1,75% % - seja ainda muita elevada. Tem ocorrido uma grande entrada de dólares especulativos por causa da taxa de juros Câmbio Valorizado Brasil perde competitividade O Déficit Externo em 2011 chegou a US$ 52,6 bilhões Remessa de lucros 2003 - US$ 5,7 bilhões 2004 - US$ 7,3 bilhões 2005 - US$ 12,7 bilhões 2006 - US$ 16,4 bilhões 2007 - US$ 22,4 bilhões 2008 – US$ 33,8 bilhões 2009 – US$ 25,2 bilhões 2010 – US$ 30,4 bilhões 2011 – US$ 38,1 bilhões Remessa de lucros de alguns setores em 2011 Indústria automobilística - US$ 5,58 bilhões Bancos US$ 3,15 bilhões Telecomunicações US$ 2,44 bilhões (FSP 28/01/2012) Investimentos Estrangeiros Direto – IED - US$ 66,7 bilhões Desnacionalização Compra terras, usinas de álcool, indústrias e serviços. Alguns exemplos. A multinacional Bungue fechou em São Paulo, um dos maiores acordos do setor sucroalcooleiro do país, ao adquirir cinco das seis usinas do Grupo Moema, com sede em Orinduva-SP. Já a empresa transnacional norte-americana amplia seus negócios na cana, pois ela ja controlava a Usina Santa Juliana, no Triangulo mineiro aonde processava 2,5 milhões de toneladas de cana. Empresa do vice presidente da República, Coteminas, ações foram vendidas para o capital internacional. O grupo francês Sodexho comprou a VR – Vale Refeição; o grupo irlandês Experian comprou a Serasa; O grupo francês Carrefour comprou o Atacadão. Área de educação - Grupo britânico Pearson Education comprou a divisão do sistema de ensino do Sistema Educacional Brasileiro - COC CVC, empresa americana comprou esta empresa de turismo. O Grupo Estadunidense AUTOMOTIVE 1, quarto maior nos Estados Unidos, comprou a rede UAB MOTORS, com 21 concessionarias de varias marcas nas principais capitais do pais. O negocio foi feito por 146 milhões de dolares. A seguradora japonesa YASUDA assumiu o controle acionario da empresa brasileira de seguros Maritima. A empresa foi vendida por 200 milhões de reais. A seguradora Maritima era uma empresa brasileira, e funcionava desde 1943. Agora a Yasuda colocara um pé tambem na economia brasileira, depois de ter 37 escritorios em todos os continentes com seus 18 mil funcionarios. Segundo estudo da UNICAMP, em 1995 13,5% do PIB estava na mão do capital internacional, em 2005 este percentual cresceu para 25% um aumento de cerca de 90% em 10 anos. Por outro lado, 50% das 500 maiores empresas do Brasil são estrangeiras e elas são responsáveis por 60% da exportação 2004 - 69 empresas desnacionalizadas; 2005 - 89 empresas desnacionalizadas; 2006 - 115 empresas desnacionalizadas; 2007 - 143 empresas desnacionalizadas; 2008 - 110 empresas desnacionalizadas; 2009 - 91 empresas desnacionalizadas; 2010 - 175 empresas desnacionalizadas; 2011 - 208 empresas desnacionalizadas; 2012 - 296 empresas desnacionalizadas. Ao todo, desde 2004, foram 1.296 empresas nacionais que passaram para controle estrangeiro, com as conhecidas e inevitáveis consequências da desnacionalização: Desindustrialização Dados apontam para desindustrialização de setores. Segundo a Protec (Organização Pró Inovação Industrial) - FSP 8/7/2010 A indústria manufatureira respondia em 1995 por 28% do PIB. Hoje responde por 13,5%. Na China por 46,3% do PIB Na Coréia do Sul por 25% do PIB Um exemplo: Entre os produtores de lâmpadas a única empresa que sobrou é a OSRAM Em 2010 (janeiro a maio) o Brasil importou US$ 192 milhões em lâmpadas. O déficit comercial em 2009 na Indústria Química, Eletroeletrônica e de Bens de Capital atingiu US$ 43,8 bilhões. Financeirização Segundo Márcio Pochman, presidente do IPEA, 20 mil famílias detêm 70% da dívida pública. Cerca de R$120 bilhões de reais no pagamento dos juros dos títulos repassados para 20 mil clãs de famílias (cerca de R$6 milhões de reais por família ao ano). Segundo dados do IPEA, Como vimos acima, entre 2000 e 2007 o governo federal pagou R$ 1.267 trilhão de juros da dívida pública. Estado, via tributos, transfere renda da população de baixa renda para capital financeiro. QUAL A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA? Algumas questões à serem refletidas 1) Crescimento econômico auto sustentável (preservando o meio ambiente) 2) Investimento em educação pública, pesquisa tecnologia para atender este novo tipo de desenvolvimento – 10% do PIB 3) Investimento em saúde preventiva – PSF; saneamento básico 4) Política habitacional para a população de baixa renda 5) Investimento em infra estrutura (ferrovias; hidrovias; aeroportos; portos; recuperar rodovias) 6) Política industrial – que ramos industriais privilegiar; proteger; incentivar 7) Geração de energia limpa 8) Política agrícola e agrária 9) Política de distribuição de renda – salário mínimo 10) Política de emprego 11) Política de transporte público para as regiões metropolitanas Essas políticas exigem fontes de financiamentos. Onde buscar recursos? Reforma Tributária Brasil um dos países mais injustos em relação a tributação. Segundo tabela abaixo, quem ganha até dois salários mínimos compromete 53,9% da renda com pagamento de tributos; quem ganha acima de 30 salários mínimos compromete 29,0% da renda com pagamento de tributos Isso ocorre porque a maioria da carga tributária é indireta. Reforma Tributária precisa aumentar a carga tributária direta com impostos sobre a riqueza a propriedade, a renda e a herança e diminuir a carga tributária sobre bens de consumo populares e, pequenas e médias empresas. Tabela 01: Brasil - Distribuição da Carga Tributária Bruta segundo faixa de salário mínimo Renda Mensal Familiar Carga Trib Bruta – 2004 % Carga Trib . Bruta - 2008 % até 2 SM 2a3 3a5 5a6 6a8 8 a 10 10 a 15 15 a 20 20 a 30 mais de 30 SM 48,8 38,0 33,9 32,0 31,7 31,7 30,5 28,4 28,7 26,3 53,9 41,9 37,4 35,3 35,0 35,0 33,7 31,3 31,7 29,0 CTB, segundo CFP/DIMAC 32,8 36,2 132 Dias Destinados ao Pág. de Tributos 197 153 137 129 128 128 123 115 116 106 Fontes: Carga Tributária por faixas de renda, 2004: Zockun et alli (2007); Carga Tributária Bruta 2004 e 2008: CFP/DIMAC/IPEA; Carga Tributária por faixas de renda, 2008 e Dias Destinados ao Pagamento de Tributos, elaboração própria Cobrança da Dívida Ativa - Em 2010 R$ 900 bilhões sendo que 70% é referente a grandes devedores. (R$ 710 bi tributária; R$ 184 bilhões previdência R$ 6 nilhões outras). Renegociação da Dívida Interna – R$ 2,0 trilhão Combater Sonegação Política Cambial -desvalorização do real Taxa de juros Controle do capital especulativo Regras para o capital de risco – transferência de tecnologia Papel do Estado. O Estado teve um papel fundamental na industrialização brasileira e continua tendo um papel decisivo dentro de um projeto de desenvolvimento nacional. A leitura do livro – Maus Samaritanos, autor Ha Joon Chang; professor da Universidade de Cambridge, ajuda a entender esse papel. Odilon Guedes é economista, mestre em economia pela PUC/SP, e Membro do Conselho Regional de Economia SP – Professor do curso de pós graduação do curso Gerente de Cidades – FAAP, das Faculdades Oswaldo Cruz e da Escola de Governo. Professor convidado do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP Leste. Foi presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo, vereador e Subprefeito em São Paulo.