Boi Espácio (Fabio Campos) Meu Espácio meu boi famanaz do sertão Sete dias e noites a lhe procurar São setenta cavalos saídos atrás São setenta vaqueiros de lança e gibão Meu Espácio meu boi que o sertão batizou Entre os córnios que levas teu nome não há Não há gente, horizonte ou história a ficar Fora de teu espaço, de teu varador Meu Espácio vaqueiro nascido não vi, Que resista ao relume de teu agulhão Alvacento marfim do capim que brotou Carantonha em moldura de agudos grilhões Qual peão te encontrou, qual viola cantou? Meu Espácio meu boi famanaz do sertão