Cultura e Arte Componentes: Ana Paula Fernandes Carolina Brito

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Cultura e Arte
Componentes:
Ana Paula Fernandes
Carolina Brito
Danilo Caramelo
Hanna Vinhas
Luisa Mehlem
Luisa Teles
Priscila Bastos
Rebeca Civatti
2º C
1. INTRODUÇÃO
O século XX foi um século de mudanças. Houveram guerras brutais, revoluções,
destruições em massa, explosões tecnológicas, descobertas científicas inimagináveis,
crises mundiais, reconstruções de países inteiros, criação e queda de diversas ideologias
e muito, muito mais. Sejam essas mudanças boas ou ruins, cada uma delas deixou uma
marca profunda na sociedade mundial. Influenciadas por esses acontecimentos,
começam a ocorrer diversas manifestações culturais e artísticas pelo mundo todo, quase
todas elas focadas na quebra dos valores antigos de uma sociedade ultrapassada e na
construção de um novo mundo, onde reinaria a liberdade.
Na música, a influência da cultura negra veio à tona, criando novos estilos musicais e
dando início à era do rock'n'roll. No Brasil, deu-se início à Tropicália, e a música passou a
ser, no mundo todo, um meio de criticar todos os padrões e formas de opressão à
população e ao indivíduo.
O cinema, por sua vez, passa a ser uma arma ideológica, propagando idéias patrióticas e
anti-comunistas para combater a ideologia utópica do socialismo soviético. Pelo mesmo
motivo, artistas e cidadãos são perseguidos numa “caça-as-bruxas” sobre o pretexto de
simpatizarem com o comunismo, entre eles o próprio Charles Chaplin.
A literatura segue com o modernismo, tendo uma arte engajada e inovadora.
Ligada a tudo isso, a sociedade ocidental divide-se entre o consumismo conformista e a
contracultura. Os grupos oprimidos juntam-se para lutar pelos seus direitos. Surge o
movimento hippie e com ele a nova moda largada e exagerada que procurava quebrar
todo e qualquer padrão.
O século XX foi um século de mudanças, e, com ele, o mundo mudou. A cultura e a arte
mudam a cada segundo, e são essas mudanças que retrataremos a seguir.
2. Movimento hippie
O movimento Hippie , que é convencionalmente chamado de contra-cultura,foi criado nos
anos 60 nos Estados Unidos e popularizado no Brasil nos anos 70.Tinham como base a
vida comunitária, sendo comparado as vezes com o estilo de vida socialista,pregavam o
amor, drogas e a não-violência.Eram contra o modelo captalista e nacionalista da epoca,
criticavam severamente guerras a exemplo da Guerra do Vietname.
Eram formados por uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças,
desigualdades da sociedade americana e desconfiava do poder económico-militar.
Defendiam os valores da natureza e o "amor livre", quer no sentido de "amar o próximo",
quer no de praticar uma atividade sexual bastante libertária, assim como o uso de drogas
,por exemplo, o LSD alegando que era para “abrir a mente”. Podia-se partilhar tudo,
desde a comida aos companheiros, tinham um estilo diferenciado e contraditório com a
época, usavam roupas coloridas, túnicas, sandálias, cabelos compridos em ambos os
sexos. A flor foi um dos seus símbolos e chegou a usar-se a expressão "flower power"
como designação do movimento.
Com todas essas características, o movimento hippie foi mesmo marcado e reconhecido
pelo o "Woodstock Music and Art Fair" de 1969 que arrastou mais de 450 mil pessoas
para um descampado não muito distante de Nova Iorque. Durante quatro dias o sítio
transformou-se numa contra-cultura de "mentes abertas", onde as drogas eram "legais" e
o amor era "livre". O que tornou Woodstock diferente e o transformou no símbolo da
contracultura hippie e rock foram duas coisas: por um lado o concerto arrastou um
inesperado número de espectadores, originando gigantescos engarrafamentos de trânsito
levando as autoridades a declarar o estado de emergência, contribuindo para atrair as
atenções do país.Por outro mostrou que a contracultura ganhou universalidade e que a
partir dela sutilmente,ou não, foram tornando menos regressivas as normas e padrões de
uma sociedade.
3. CINEMA
O cinema, assim como diversos outros setores de arte e comunicação norte-americanos,
foi de grande importância para o contexto da Guerra Fria. Do fim da Segunda Guerra até
o início do século XXI, a arte cinematográfica ganhou grandes proporções e se tornou
uma importante parte no lazer das famílias pelo mundo. Nos Estados Unidos em
particular, o cinema foi uma peça essencial para a propagação da ideologia capitalista,
anti-comunista e patriotista, ferramenta indispensável na disputa contra o bloco socialista.
O texto a seguir é um fragmento de uma reportagem por Victor Battaggion, que trata da
influência do exército americano na produção cinematográfica, em especial o período da
Guerra Fria:
“Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o cinema americano passou a ser pautado pela
Guerra Fria. Em Hollywood, a “caça às bruxas” promovida pelo senador Joseph McCarthy desencadeou uma perseguição contra roteiristas, produtores e atores
simpatizantes do Partido Comunista Americano. Nos anos 60, o casamento entre os
diretores e o Departamento de Defesa viveu um período de esplendor com filmes que
celebravam os feitos do exército americano, como O mais longo dos dias, produzido por
Darryl F. Zanuck (1962); Uma batalha no inferno, de Ken Annakin (1965) e Tora! Tora!
Tora!, de Richard Fleischer (1970).”
“A Guerra do Vietnã, porém, colocou um freio nessa aliança cordial. As manifestações
contra o conflito se multiplicaram e os americanos se dividiram. Hollywood se absteve de
filmar a guerra e, diante desse silêncio, em 1968 John Wayne pediu ao presidente
americano que intercedesse junto ao exército para que este o ajudasse a adaptar para o
cinema o romance The green berets (Boinas Verdes), no intuito de inspirar “uma atitude
patriótica nos americanos”. Bingo! O exército lhe forneceu tudo que desejava, além de
uma doação de vários milhões de dólares. Reacionário até não poder mais, o filme é uma
apologia da luta armada conduzida no Vietnã. Nessa mesma veia patriótica, outra
produção contou com total colaboração do exército, em 1970: o inacreditável Patton –
Rebelde ou herói?, de Franklin J. Schaffner. Ao assistir a esses filmes, os americanos
perceberam pouco a pouco que seus filhos estavam sendo massacrados do outro lado do
Pacífico. O casamento entre o exército e Hollywood caminhava para o divórcio. O
fracasso no Vietnã deu origem a uma série de filmes mostrando uma visão não idealizada
da guerra. Em 1979, Francis Ford Coppola dirigiu o clássico Apocalypse Now. Inspirado
no romance O coração das trevas, de Joseph Conrad, o filme relata a aventura do capitão
Willard (Martin Sheen), incumbido de matar um “Boina verde” desertor, o coronel Kurtz
(Marlon Brando), que liderava um exército de rebeldes. Coppola pediu auxílio ao exército
americano para financiar os altos custos de produção do filme, mas sua solicitação foi
recusada. O motivo? Pedir a um soldado que execute outro é contrário à ética militar. O
Pentágono lhe pediu que mudasse a palavra “executar”, o que o obrigaria a transformar
toda a história. O diretor não aceitou e partiu rumo às Filipinas para filmar algumas cenas,
alugando material do exército do ditador Ferdinando Marcos.”
“Outra produção dessa mesma geração, embora mais tardia, denunciou a tragédia
vietnamita sem a colaboração do Pentágono. Em 1968, Oliver Stone – ferido por duas
vezes no Vietnã –, dirigiu Platoon. O filme, abertamente inspirado em sua experiência na
linha de frente, mostra soldados americanos hesitantes, uma atitude inaceitável aos olhos
do exército. O diretor teve de esperar dez anos para conseguir financiar seu filme, mas a
espera valeu a pena: quando saiu, Platoon se tornou um verdadeiro sucesso. Desde
então os americanos vêem com outros olhos os veteranos dessa guerra.”
“O divórcio entre Hollywood e o Pentágono, porém, não durou muito. Com a eleição do
antigo ator Ronald Reagan para a Casa Branca, em 1982, militares e diretores afinaram
novamente seus violinos. Segundo o presidente americano, a necessidade de combater a
União Soviética era primordial, e Hollywood seguiu a diretriz: musculoso e armado até os
dentes, Sylvester Stallone encarnou um soldado americano que vence sozinho a Guerra
do Vietnã na série Rambo. Mais asséptico, mas igualmente eficaz, Top Gun, de Tony
Scott (1986), marcou várias gerações. Com seus cabelos engomados e sorrisos
carniceiros, os personagens do filme restabeleceram o prestígio do exército americano. O
longa-metragem recebeu total apoio da Marinha, sob a condição de valorizar o papel dos
militares que atuam em alto-mar. Top Gun fez tanto sucesso que o exército instalou
escritórios de recrutamento na saída dos cinemas! A queda do muro de Berlim, em 1989,
mudou a situação. A caçada ao Outubro Vermelho, de John Mc-Tiernan, em 1990,
sacramentou a idéia de que a União Soviética não era mais uma ameaça para os Estados
Unidos. O filme narra a história de um comandante russo, interpretado por Sean Connery,
que, em vez de atacar os Estados Unidos com um submarino nuclear , o entrega aos
antigos inimigos. A produção contou com grande apoio da Marinha americana, que
chegou a abrir a base de Norfolk para as filmagens. Para completar, Fred Thompson, o
ator que interpreta o almirante Joshua Painter do USS Enterprise, é um senador
republicano carismático na vida real.”
“No momento em que os russos deixaram de ser uma ameaça, quem se tornaria o novo
inimigo? Diante do vácuo de oponentes, a cooperação Hollywood-Pentágono criou um
gênero de filme diferente. “Não se trata mais de guerra, mas de segurança nacional. A
nova força narrativa coloca em cena desafios assimétricos, isto é, concentra-se em
temáticas do terrorismo, de armas de destruição em massa e até da máfia”, conta Maurice
Ronai, pesquisador da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris. Os
atentados de 11 de setembro de 2001 colaboraram para uma nova aproximação entre o
mundo do cinema e o Pentágono, e agora, além do Departamento de Defesa, a CIA, o
FBI e outros serviços secretos em permanente rivalidade também passaram a colaborar
com os estúdios de cinema. Inimigo do Estado, de Tony Scott (1998); Em má companhia,
de Joel Schumacher (2002); A soma de todos os medos, de Phil Alden Robinson (2002) e
O novato, de Roger Donaldson (2003), são alguns exemplos de longas-metragens que
tiveram auxílio dos serviços especiais americanos. Paralelamente, o estrondoso sucesso
de O resgate do soldado Ryan, de Steven Spielberg (1998), relançou a moda dos filmes
com altos orçamentos que tratam da Segunda Guerra Mundial.”
4. ARTE BRASILEIRA
O mundo assistirá ao primeiro Happening em 1952, realizado por John Cage; o início da
Pop Art, por volta de 1955 e da Minimal Art em 1966, e a fortes manifestações de artistas
que marcaram o século XX como Allan Kaprow, Andy Warhol, Christo Javacheff, Francis
Bacon, Giacometti, Mark Rotko, Pablo Picasso, Victor Vasarely, entre tantos outros. Com
o advento da guerra fria o mundo não seria mais o mesmo. E nem a arte.
No Brasil, tangida pelo impacto libertador do movimento modernista, a arte ensaia
acrisolar sua modernidade. No Rio de Janeiro, em 1950, Afonso Eduardo Reidy projeta o
Museu de Arte Moderna, criado em 1948; em 1951 vem à luz a I Bienal de Arte de São
Paulo sobre a qual Oswald de Andrade, autor do Manifesto Antropofágico (1928) situado
no eixo do movimento modernista, dirá “A Bienal é a coveira da Semana de Arte Moderna
de 22”. No mesmo ano surge também em São Paulo o Grupo Concretista Ruptura; no Rio
de Janeiro surge em 1952 o Grupo Concretista Frente; em 1957 inicia-se a construção da
atual sede do Museu de Arte de São Paulo – MASP, criado em 1947, dando forma ao
arrojado projeto de Lina Bo Bardi. Em 1959 acontece a primeira exposição de Arte
Neoconcreta, no Rio de Janeiro; em 1960 Ferreira Gullar publica sua Teoria do NãoObjeto; em 1963 é criado o Museu de Arte Contemporânea – MAC, da Universidade de
São Paulo, com acervo inicial doado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM.
Acontece em 1963, em São Paulo, o primeiro Happening do país organizado por Wesley
Duke Lee. Muitos eventos históricos marcarão a segunda metade do Século XX nas artes
brasileiras, como o I Salão Esso de Artistas Jovens no MAM do Rio de Janeiro, em 1965;
a I Bienal de Artes Plásticas de Salvador, em 1966; o Manifesto da Nova Objetividade
Brasileira, de Hélio Oiticica, no MAM do Rio de Janeiro.
A Pós-modernidade e a tecnologia passam a compor o cenário das artes no final do
Século. As vanguardas se sucedem. O mundo assiste, até o final do Século XX, a 24
Bienais Internacionais de Arte de São Paulo
5. MUSICA
5.1 A Fusão dos Estilos nos Anos 60
Na Califórnia, o contexto musical, surgiu desde o início da década com a chamada
"Surfing Music" popularizada pelos Beach Boys.
É lá onde se da início ao movimento hippie, com seus representantes musicais. Esses
movimentos tornaram as drogas alucinógenas populares, como o LSD, produzindo o
psicodélico Acid Rock, cujos representantes mais significativos foram: Starship, e o
Greatful Dead.
O rock chegou com tamanha intensidade, trazendo também aos palcos espetáculo como
"Hair", em 1967..
No final da década recursos da tecnologia eletrônica foram substituindo outros elementos
como instrumentação de saxofone, piano, guitarra amplificada, maiores baterias e um
aumento substancial, ate que o tradicional rock'n'roll e rock foram evidentemente
diferenciados
Os padrões dos compassos e músicas foram se alterando e ganhando formas, cada vez
tomando mais espaço no disco de vinil. As letras de amor jovem e problemas de
adolescentes ganharam comentário social, glorificação de drogas e associação livre à
poesia.
Finalmente, a separação entre intérprete e compositor parecia ter acabado com a síntese
dos dois num só artista. Como ficou demonstrado no Festival de Woodstock em agosto de
1969, o rock era na época, um elemento intrínseco na vida da juventude americana e uma
articulação poderosa de seu estado, esperanças e medos.
5.2 A Renovação nos Anos 60
A renovação natural do rock’n’roll iniciada pela sequência de fatos anteriormente descrita,
praticamente só poupou Elvis, realizando uns poucos shows beneficentes e dedicando-se
quase que exclusivamente ao cinema, além de adaptar seu repertório aos novos tempos.
Novos tempos que surgiam com o aparecimento de nomes como Joan Baez e Bob Dylan
ditando parte do quadro que se apresentaria dali por diante - a música folk (voltada para o
protesto social, durante o conflito do Vietnã).
Ao chegar na América, os Beatles foram recebidos de braços abertos por multidões
histéricas e hits preenchendo quase todos os lugares disponíveis nas paradas de
sucesso. O grande sucesso em 1964 era "I Want To Hold Your Hand". Foi nessa época
onde "A Invasão Britânica" surgiu, onde não existia adversários a altura para o sucesso
exercido pelos Beatles.Mas era o fim de uma época, somente comparável ao início do
rock’n’roll mas com um adendo importante, a televisão.
Com a TV passando a ser um veículo de informação muito mais atuante e formador de
opiniões, a juventude não era mais a reprimida do pós-guerra como a dos anos 50. Muito
pelo contrário. Na segunda metade da década, batizaram sua revolução sob o lema paz e
amor, sexo, drogas e rock’n’roll. Era a época do amor livre, do LSD, do não ao serviço
militar e outras bandeiras.
Dentro desse contexto, os Beatles que também conheceram o sucesso no cinema,
buscando e introduzindo novas idéias, sonoridades, texturas, formas, ritmos, desenhos
melódicos e novas concepções de letras, transformando o rock’n’roll em simplesmente
rock. Desta fase mais madura saiu mais um álbum que marco da história da música pop.
Dessa invasão surgiram utros nomes para o cenário da música a partir de 1964. Como o
Rolling Stones que se mostrou o mais competente e o mais durável, desenvolvendo o
rock com uma imagem mais agressiva que a dos Beatles.
5.3 Os Anos 70 - A Era Disco
Onde as músicas eram extremamente dançáveis e populares, nessa época existiu a
combinação de um tempo do jazz acelerado com uma forte e insaciável batida do rock.
Normalmente dançadas e escutadas nas discotecas, onde os dançarinos eram atraídos
por música mecânica pré-gravada e iluminação altamente elaborada.
Os Anos 70
Em 1977, o filme "Embalos de Sábado à Noite" foi o responsável por uma febre
internacional pela disco, que antes disso já era uma verdadeira mania nas grandes
cidades americanas
Nos anos 90, a disco presencia uma espécie de revival, agora sob a forma mais
informatizada e bem menos musical denominada .A linguagem dos vídeo-clips, cada vez
mais sofisticada, tem importância vital na fabricação de um sucesso.
A necessidade das novas discotecas, denominadas danceterias, em manter as pistas com
música mecânica ininterrupta, criou também na linguagem fonográfica, desde o início da
disco, alterações na forma de se promover um novo lançamento.
O reggae, que surgiu da Jamaica por volta de 1972, é uma integração do rock, soul,
calypso e ritmos latino-caribenhos.
O jazz-fusion é o encontro entre os músicos instrumentais do rock atraídos pelas
possibilidades oferecidas pelo jazz, e ao mesmo tempo, a atração dos músicos de jazz
pelo potencial tecnológico e comercial do rock.
O punk-rock trazendosua vulgaridade e denúncias. O heavy-metal rock, baseado no
poder hipinótico da repetição, volume alto e distorções eletrônicas
5.4 Os Anos 80
Os anos 80 foi aquele no qual o rock teve maior número de critica musical, tópico
referente à corrente denominada "rock progressivo". Entretanto, para esse período,
nasceu a efervescência punk, anos de fermentação. Como se diz por aí: "a época da
muda".
Além disso, os anos 80 trouxeram à tona uma outra faceta: a explosão visceral do thrash
metal como símbolo da violência. O barulho ensurdecedor e a velocidade supersônica,
feito metáfora da vida atual, expandiu ao limite do impossível a brutalidade desencadeada
por grupos como: Iron Maiden, Motorhead e Venom. Nesse contexto, teve o aparecimento
de bandas como Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax.
5.5 Os Anos 90
A década do hard rock, que deu origem a mais uma daquelas reviravoltas comuns à
historia do rock: o nascimento do "grunge".
Enquanto o chamado "mainstream" se ocupava, várias bandas de garagem começavam a
experimentar em seus equipamentos sonoros misturam tão exageradas quanto punk
melódico de três acordes, e heavy metal. Em um mesmo saco de gatos, esses grupos
enfiavam, Black Flag, Sex Pistols, Ramones e, até, Beatles, The Who.
Tudo começou a mudar, quando, em 1991, uma das bandas que haviam saído dos
porões da Sub Pop, lançou o chamado "Nevermind” na hora certa. Em poucas semanas
o disco havia estourado a casa do milhão de cópias.
A febre Nirvana tomou conta do mundo inteiro. Os grupos anteriores da Sub Pop
acabaram assinando contratos milionários com as grandes gravadoras e o "grunge" e sua
mistrura , virou moda até na indumentária dos jovens.
Inconformado com a carga decorrente de tanto sucesso, com as veias transbordando de
heroína e outros aditivos químicos, um belo dia Cobain resolveu acabar com esse conto
de fadas às avessas. Em 8 de abril de 1994, com um tiro na cabeça, ele pôs fim a uma
trajetória brilhante em que, com melodias simples e muita distorção, conseguiu dar um
novo sopro de vida ao rock.
5.6 Os Anos 2000 - O Século 21
Após a febre dos anos 90 que trouxe grandes surgimentos de valor como Alanis
Morissette, Oasis, Marilyn Manson, cada qual no seu estilo -, e também, trouxe a "Era dos
Teenagers" como Shakira, Britney Spears, Justin e Christina Aguilera, o novo século, que
irá definir os próximos 100 Anos de Música, parece ter grandes variedades.
As cantoras voltaram a se destacar e a busca pelo chamado "velho" estilo como o soul, o
jazz e o folk, tomam nova força dessa, que será a nova voz, da nova geração da música
mundial. Os artistas que surgem, parecem estar mais preocupados com a qualidade
vocal, as canções de cunho próprio e que relatem a realidade cotidiana. A mistura de
ritmos, sons e estilos tem sido, também, a nova marca desse início de milênio musical.
5.7 Música brasileira
Em meio à agitação política a qual o Brasil se encontrava culturalmente, o país
também vibrava. As canções de protesto, as músicas da Jovem Guarda, as artes
plásticas e os filmes do Cinema Novo. A política se apresentava em toda parte,
sustentando a contraposição do engajamento e do experimentalismo no ramo das artes.
Ocorreram comparações no campo da música entre os vanguardistas do
tropicalismo e artistas nacionalistas de esquerda. Eles se revelaram contra a
desigualdade social.
A música popular brasileira é a marca de uma nova era, ela é caracterizada com
batidas envolventes e protestos sociais, com a construção de uma nova cultura e um novo
modo de pensar, ela influenciou nas vestimentas e nas classes sociais, nessa época
pode-se
observar
a
mudança
dos
valores.
Gil e Caetano, cabelos e roupas fora dos padrões.
Com a mistura das classes nota-se um novo vocabulário e novos sons e tons, com
as entradas dos instrumentos eletrônicos sente-se como a música invade e dá aquele
orgulho que nunca imaginariam ter de serem brasileiros. Aquele sentimento de que se
está unido por um bem comum, de serem iguais e de serem valorizados não por aquilo
que se tem e sim por quem são, mostra a entrada de grandes músicos como Caetano
Veloso que com sua música Tropicália mostra também o lado bom da Bahia, que tem a
mulata bonita, o ambiente agradável, porém tudo isso é reprimido por um “poder” maior, o
Estado.
Mais nem com essa repreensão eles conseguiram conter aquilo que já tinha se
espalhado, o movimento foi tão forte que causou mudanças que foram levadas a sério, e
mesmo na época militar onde nada era permitido e com os principais líderes do
movimento no exílio, o Brasil não ficou “calado”, ele mostrou através da publicidade
principalmente que nada podia apagar o brilho que tinham com direito a liberdade de
expressão.
Debate na FAU: armadilha
contra os tropicalistas, 6 de junho de 1968.
Gal em visita aos amigos exilados em Londres, 1970.
Um movimento que caracterizou essa época foi a Tropicália. Movimento de ruptura
acontecido no Brasil entre 1967 e 1968, tendo como líderes cantores-compositores muito
influentes na música popular, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, e
participações de maestros, letristas, compositores e outros cantores, respectivamente,
Rogério Duprat, José Carlos Capinan, Torquato Neto, Nara Leão e por fim, Rogério
Duarte, um dos principais mentores intelectuais.
Caetano, Gil e Mutantes enfrentaram vaias e tomates da platéia do Tuca, na apresentação “É
proibido proibir”, sem setembro de 1968.
Liberdade criativa era a onde dos
Mutantes (Tom Zé era um dos integrantes).
O grupo baiano e seus simpatizantes buscam universalizar a linguagem da MPB,
congregando elementos da cultura jovem mundial, como o rock, a psicodelia e a guitarra
elétrica. Ao mesmo tempo, sintonizaram a eletricidade com as informações da Vanguarda
erudita por meio de inovadores arranjos de maestros como Rogério Duprat, Júlio
Medaglia e Damiano Cozzela.
Show tropicalista na gafieira “Som de Cristal” em
São Paulo.
Com a união do popular, o pop e o experimentalismo estético, as ideais tropicalistas
além de modernizarem a música, impulsionaram a modernização da própria cultura
nacional.
O Tropicalismo renovou radicalmente a letra de música. O movimento durou pouco
mais de um ano, porém a cultura do país já estava marcada para sempre pela descoberta
da modernidade e dos trópicos.
Platéia do IV festival da Música Popular Brasileira da TV Record.
6. A ARTE NAS DUAS ALEMANHAS
A arte da Alemanha oriental não progrediu desde a queda do muro de Berlim.
Os alemães ocidentais, ou pelo menos os que tem idade suficiente para lembrar do país
divido, ainda não aceitam a arte do lado do país que era comunista (lado oriental). A
rivalidade chegou a tanta que houve um recente artigo da revista alemã “Die Zeit” que
falava que o Moritzburg Museum, de Halle, não possuía um numero significante de obras
do lado oriental da época e que estava gerando uma idéia de que a arte da Alemanha
Oriental era completamente comunista e portanto digna do esquecimento.
Quanto a historia da arte ocidental, ela conta que as obras do lado comunista floresceram
apenas na década de 70 com o termino da guerra e a liberdade de expressão enquanto a
arte da Alemanha oriental definhava sobre o comunismo produzindo o realismo socialista.
Mesmo antes de construir o muro, na década de 60, já havia uma divergência nas obras
dos lados comunistas e socialistas. No lado ocidental havia a influencia da cultura pop e
ao conceitualismo, movimentos mais politizados. E uma nova geração de críticos de arte
definiu o velho abstracionismo como uma arte do escapismo, defendendo em lugar disso
figuras como Kiefer, Richter Baselitz, bem como o veterano líder da vanguarda, Beuys.
Quando Richter pintou um retrato de seu tio Rudi em uniforme nazista, isso forçou os
demais alemães a enfrentar a mesma realidade em suas famílias. Neo-expressionismo se
tornou um nome impreciso pelo qual todas essas modalidades de arte passaram a ser
definidas e vendidas no exterior. Em retrospecto, Richter pouco tinha em comum com
Kiefer ou Baselitz. E excêntricos como Dieter Roth, ao mesmo tempo desenvolviam
trabalhos como esculturas de leões em chocolate, destinadas a apodrecer lentamente,
acompanhadas por outros exemplos de confronto brincalhão.
Para um norte-americano, enquanto isso, os primeiros pintores abstratos do pós-guerra
(Ernst Wilhelm Nay, por exemplo), parecem mais inventivos que escapistas. Por outro
lado, Kiefer, Baselitz e Beuys, em nome de confrontar a História, parecem ter trocado
seus atos de bagunça construtiva iniciais, que eram úteis para abalar a complacência dos
alemães, por uma ênfase cada vez mais forte em mito, misticismo e natureza: temas
grandiosos que, em certas ocasiões relembravam desconfortavelmente a temática
nazista, e desviaram sua produção para novas formas de escapismo pomposo.
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http://www.facasper.com.br/cultura/site/noticia.php?tabela=noticias&id=647
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http://www.saopaulo.sp.gov.br/patrimonioartistico/sis/leperiodo.php?id=4
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Livro mega pesquisa da editora rideel págs. 124, 125 1ª edição
http://tropicalia.uol.com.br/site/internas/movime
05/04/2009 00:32
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