Artigos - Jair - Comissão de Cálculos - jvmengenharia

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Artigos
Aprenda a utilizar uma Bússola
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O Sol e as Estrelas
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Origem da Bússola
Características de uma Bússola
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o
Utilizando uma Bússola
Para navegar diretamente com a Bússola, quando você pode ver o seu objetivo
antes de partir
o
Para a Navegação com o uso de uma Carta Topográfica ou Mapa
o
Para a Navegação com o uso de Azimutes
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Modelos de Bússola
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Fonte
Perder-se, hoje, é mais difícil que encontrar o caminho, tal o grande número de mapas e guias
que apresentam os mais diferentes roteiros a seguir para chegar a qualquer cidade da Terra, por
menor ou mais distante que ela seja.
Nos céus ou no mar, por outro lado, o radar, o rádio e outros instrumentos evitam que mesmo o
piloto mais inábil se desvie da rota. Orientar-se pode vir a ser um problema só em algumas
regiões desabitadas, como as florestas e desertos.
Desde o início da civilização, quando os contatos e os deslocamentos humanos se tornaram mais
freqüentes, os homens viram-se às voltas com problemas de orientação, ou seja de como saber
qual a direção a seguir para chegar a uma cidade, a um porto ou a qualquer outro local para onde
bem entendessem ir. Naqueles primeiros tempos, os meios para resolver esse importantíssimo
problema eram certamente muito escassos: limitavam-se, na prática, a um bom senso de
observação, que permitisse distinguir e reconhecer os principais pontos de referência em terra e
no mar, como montanhas, rios vales, enseadas, ilhas ou promontórios. Mas isso não bastava para
uma orientação segura.
O Sol e as Estrelas
Essa maneira de orientar-se durante uma viagem apresentava enormes limitações: não permitia,
por exemplo, que se atravessasse um território desconhecido, e mesmo a mais familiar estrada
tornava-se completamente estranha quando coberta de neve. Essas contingências, relativamente
previsíveis e freqüentes, levaram à busca de novos meios de orientação que fossem mais seguros
e se aplicassem a qualquer lugar. Uma primeira solução nasceu do estudo do Sol e das estrelas,
que despertavam a curiosidade dos astrônomos já nos tempos da civilização assírio-babilônica ou seja, milhares de anos do nascimento de Cristo.
A partir desse estudo, os homens puderam identificar com exatidão os quatro pontos cardeais norte, sul, leste e oeste - elementos básicos de qualquer método de orientação.
Norte: onde o Sol é mais alto
Todos os dias o movimento aparente do Sol desenha no céu uma parábola que atinge seu ponto
mais elevado por volta do meio-dia. Nesse momento a posição do Sol indica precisamente a
direção norte. Atenção, porém: isso é válido apenas para quem se encontra no hemisfério sul; no
hemisfério norte a posição do Sol ao meio-dia indica exatamente a direção contrária, ou seja, o
sul. Mais informação.
Sul: para onde aponta a constelação do Cruzeiro
Durante a noite, no hemisfério austral (a metade da Terra que fica entre o equador e o pólo sul),
identifica-se facilmente uma constelação em forma de cruz - o Cruzeiro do Sul - que indica
aproximadamente a direção sul (prolonga-se imaginariamente quatro vezes o braço maior da cruz
e em seguida tira-se uma perpendicular ao horizonte). No hemisfério boreal (do equador ao pólo
norte) há uma "estrela guia", a estrela Polar (da constelação da Ursa Menor), que indica
exatamente a direção norte.
Leste: onde o Sol nasce
O Sol surge sempre mais ou menos no mesmo ponto do horizonte, denominado oriente (do verbo
latino oriri, "surgir"). Mais precisamente, nos dias 21 de março e 23 de setembro, o "ponto" em
que o Sol surge no horizonte indica com exatidão a direção leste.
Oeste: onde o Sol se põe
As mesmas considerações são válidas para a parte do horizonte onde o Sol se põe, denominada
ocidente (do verbo latino occidere, "cair"). O "ponto" em que o Sol desaparece no horizonte nos
dias 21 de março e 23 de setembro indica exatamente a direção oeste.
Para praticar algum tipo de esporte de aventura envolvendo a natureza temos que saber onde
estamos, e para onde vamos e para isso temos que ter noções básicas de direção e saber utilizar
instrumentos de orientação. Vejamos alguns desses instrumentos e qual a sua utilidade:
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Cartas topográficas ou mapas servem para nos mostrar como é o estudo plano de uma
região, descrevendo seu relevo, onde estão localizados picos, vales, planícies, entre
outros.
GPS (Global Position Sistem) é um aparelho que, ao captar e processar sinais de satélite,
nos fornece a posição exata em que nos encontramos e nossos movimentos em uma tela
de cristal líquido.
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A bússola é um instrumento que sempre aponta para o norte magnético e por ter essa
característica ela nos permite navegar, nos orientando dentro até mesmo dentro de
cavernas e matas muito fechadas, além de não precisarem de baterias e possuir um ótimo
custo beneficio. Porém não adianta você possuir uma bússola se você não sabe para onde
vai, ou até mesmo se você não sabe a sua localização. A partir do momento que você
sabe esses dados sua bússola terá uma serventia e será bem utilizada na navegação. A
expressão navegação é utilizada quando você pratica algumas técnicas para alcançar seu
objetivo, quando você faz uma caminhada em direção a um objetivo você pode enxergar
o tempo todo, você não está fazendo navegação, você está simplesmente utilizando seu
sentido de visão para isso, navegação é portanto um conjunto de técnicas pela qual você
determina uma rota, sua localização e estima o tempo gasto para alcançar tal objetivo.
Origem da Bússola
A bússola é, sem dúvida, um dos instrumentos de navegação mais importantes a bordo, é
basicamente uma agulha magnetizada que flutuando dentro de uma caixinha transparente, aponta
sempre para o pólo norte magnético de nosso planeta, os chineses foram os primeiros a conhecêla, foram eles os primeiros a fazerem uso da propriedade da magnetite para procurarem os pontos
cardeais, seu uso começou por volta do século XII, inicialmente era composta por uma agulha de
ferro magnetizada que se colocava sobre uma palhinha flutuando numa vasilha cheia de água e
que apontava o norte, inclusive levavam a bordo pedras de magnetite para imantar as agulhas à
medida que estas iam perdendo o seu magnetismo. Foi D. João de Castro o primeiro a descobrir
o desvio de uma agulha, ou seja a agulha pode ser desviada por grandes quantidades de minério
de ferro, objetos de aço, linhas de alta tensão e outras bússolas quando estiverem próximas
demais, neste caso, a agulha indicará uma falsa direção.
Características de uma Bússola
 A bússola é uma caixinha circular de material transparente que chamaremos de cápsula,
dentro dela existe uma peça metálica que chamamos de agulha, esta agulha é equilibrada sobre
um eixo que tem livre movimento, como a agulha é magnetizada, ela sempre indicará para o
norte magnético.
 Em torno da cápsula temos um anel graduado denominado limbo ou anel graduado,
dependendo do tamanho da bússola o limbo é graduado de grau em grau ou de dois em dois
graus ou mais, quanto menor o diâmetro do limbo, mais graus haverá entre as marcas.
Normalmente a escala do limbo é em graus, esta escala vai de 0º a 360º, ou na marca "N" do
limbo começando e terminando no mesmo ponto, denominando-se norte-do-limbo.
 Os valores lidos no limbo são chamados de azimutes magnéticos, que são valores angulares
que começam da direção do norte magnético apontado pela agulha e vão até uma direção
escolhida por nós, seja ela um pico, uma árvore, ou outro referencial.
 No fundo da cápsula existe uma série de linhas paralelas, as linhas finas servem para alinhar a
bússola, as linhas de coordenada do mapa; as duas linhas centrais geralmente estão em destaque
mais grossas ou de outra cor, a faixa entre estas linhas internas chamamos de setas-guia ou
portão.
 Na placa base da bússola, seguindo da cápsula, existe uma seta apontando para extremidade
desta placa que chamamos de linha-de-fé ou seta de rumo.
 Existem dois pólos nortes, o verdadeiro, Pólo Norte Geográfico (PNG), que é o utilizado
como referência para a posição dos mapas e o Pólo Norte Magnético (PNM), que é o apontado
pela bússola. A diferença angular entre estes dois pólos é chamada de declinação magnética.
Fonte: Pick-upau/A.Nascimento
Utilizando uma Bússola
Para navegar diretamente com a Bússola, quando você pode ver o seu objetivo antes de partir
 Com uma bússola, aponte a linha-de-fé ou seta de rumo na direção do seu objetivo.
 Gire o limbo ou anel graduado de modo que o norte da agulha encaixe no portão ou setaguia, leia o número de graus que esta marcando na marca ao pé da seta e mantenha o limbo ou
anel graduado nessa posição.
 Realizado este procedimento, você já definiu a direção que tem que ir, daqui para a frente é só
consultar a bússola colocando o norte da agulha no portão ou seta-guia e a seta de rumo ou
linha-de-fé, estará automaticamente apontando a direção a seguir.
Para a Navegação com o uso de uma Carta Topográfica ou Mapa
Fonte: Pick-upau/M.Hiromi
Este método é um pouco mais elaborado, em razão do ajuste que deverá ser feito, pois o norte
geográfico que está localizado no mapa é diferente do norte magnético apontado pela bússola,
isto significa que as linhas norte-sul da carta topográfica apontam para uma direção e a agulha da
bússola aponta para outro, criando dessa maneira um conflito, mas essa declinação magnética
poderá ser resolvida através de uma operação matemática.
 Faça uma linha a lápis ligando o ponto onde você se localiza ao ponto onde quer chegar.
 Encoste a lateral da bússola conjugada, nessa linha que você traçou e gire o limbo ou anel
graduado, até que as linhas norte-sul da bússola fiquem paralelas a linha norte-sul da carta
topográfica, o norte da carta topográfica está sempre na parte superior.
 Utilize o transferidor para medir o ângulo entre o norte geográfico (verdadeiro) e a direção do
seu objetivo, que na realidade é o seu rumo.
 Como você mediu o ângulo a partir do norte geográfico e a bússola trabalha com o norte
magnético, você terá que fazer uma compensação na declinação magnética.
Fonte: Pick-upau/M.Hiromi
 Se a declinação magnética for "oeste", devemos somá-la ao ângulo relativo ao norte
geográfico.
 Se a declinação magnética for "leste", devemos subtrair seu valor do ângulo relativo ao norte
geográfico.
 A indicação "leste" ou "oeste" e o valor da declinação magnética, normalmente vêm
escritos na carta topográfica.
 Temos que observar se o valor escrito na carta topográfica é do ano corrente ou se precisa ser
corrigido, geralmente vem marcado na carta topográfica o quanto de correção anual devemos
fazer.
 Esse procedimento é feito quando pegamos os rumos na carta (rumo verdadeiro) e
transferimos para a bússola (rumo magnético).
 Quando pegamos um rumo com a bússola (rumo magnético) e transferimos para a carta
topográfica (rumo verdadeiro), para determinarmos a posição, devemos executar a operação de
modo inverso, onde somávamos, devemos subtrair, e onde subtraímos devemos somar.
Para a Navegação com o uso de Azimutes
Azimute é um ângulo em relação ao norte, a melhor forma de explicar como ele funciona é
através de exemplos práticos. Suponha que você está andando de carro por uma estrada e avista
um pico a sua direita, decide parar e caminhar até o pico.
 Neste caso, dois azimutes bastarão para orientá-lo até a caminhada, prevendo que depois que
entrar na mata, haverá momentos em que não será mais possível avistar nem o pico e nem a
estrada.
 Neste caso, teremos que fazer duas visadas para marcação dos pontos.
 Na primeira, teremos que pegar a bússola do local onde estamos, no caso a estrada, e
apontarmos para o sentido em que continuaríamos percorrendo, vamos chamá-lo de azimute da
estrada.
 Feito isto, gire o limbo ou anel graduado de modo que o norte da agulha encaixe no portão
ou seta-guia, leia o número de graus que esta marcando ao pé da seta e mantenha o limbo ou
anel graduado nessa posição.
 Anote o valor de graus dado, este será o azimute da estrada.
 Agora, no mesmo local, aponte a bússola para o ponto onde deseja chegar, neste caso o pico.
 Gire o limbo ou anel graduado de modo que o norte da agulha encaixe no portão ou seta-guia,
leia o número de graus que está marcando ao pé da seta e mantenha o limbo ou anel graduado
nessa posição.
 Anote o valor de graus dado, este será o azimute do pico.
 Agora é só caminhar em direção ao pico, pelo rumo dado pela bússola ou seja o valor do
azimute do pico.
 Geralmente, quando estamos dentro da mata, temos que desviar de alguns obstáculos e nem
sempre caminhamos numa reta, para isso temos que estimar o quanto foi desviado do azimute
que estamos seguindo e a melhor maneira de voltarmos para ele.
 Neste caso, vamos supor que desviamos 100 metros do azimute do pico, se continuarmos
seguindo o valor do azimute passaremos a 100 metros do pico, então temos que descontar o valor
desviado para voltarmos ao valor original dado pelo azimute do pico.
 Caso haja alguma dificuldade para o retorno a estrada, temos o valor dado pela visada no
início da caminhada, que é o azimute da estrada, então basta seguir para a esquerda um rumo
perpendicular ao azimute que cruzaremos a estrada.
Modelos de Bússola
Existem alguns modelos de bússola que são:
 Bússola com visada
 Bússola de precisão recta
 Bússola amortecida a fluido
 Bússola com termômetro
 Bússola conjugada (bússola e transferidor juntos)
Mas independente da trilha que for feita, ou a bússola a ser utilizada, navegação aprende-se na
prática, treinando e usando sempre a lógica e o bom senso, praticar até que tudo se torne
automático.
Fonte
PICK-UPAU
Arquivo da conta:
jvmengenharia
Outros arquivos desta pasta:

Atualização de Quintos-Décimos de FC (Final) - Conferência.xls (5126 KB)
 Artigos.doc (59 KB)
 Atualização de Quintos-Décimos de FC (Final).xls (5126 KB)
 Atualização de Quintos-Décimos de FC (Final)x.xls (5126 KB)
 Atualização de Quintos-Décimos de FC (Novembro).xls (5126 KB)
Outros arquivos desta conta:

2010-03-09 Imagens Camera Regina
 Ações Judiciais
 Alcool Verde
 Cálculo 2009
 FC's - Outubro 2009
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