CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso Regular de Macroeconomia Lista 6 – Modelo Keynesiano Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 3/7/2010 Trata-se de coletânea de exercícios sobre modelo keynesiano cobrados nos principais concursos públicos e no exame nacional da Anpec. CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha SUMÁRIO 1. Seção ESAF ............................................................................................................................ 3 2. Seção CESPE-UnB ............................................................................................................... 11 3. Seção Outras Bancas Examinadoras..................................................................................... 17 4. Seção ANPEC ...................................................................................................................... 23 Gabarito .................................................................................................................................... 28 2 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 1. Seção ESAF 01 - (ESAF/AFRF-2000) - Considere as seguintes informações para uma economia hipotética, num determinado período de tempo, em unidades monetárias: Consumo autônomo = 100; Investimento agregado = 150; Gastos do governo = 80; Exportações = 50; Importações = 30. Pode-se então afirmar que, a) b) c) d) e) Se a propensão marginal a consumir for 0,8, a renda de equilíbrio será de 1700 Se a propensão marginal a poupar for 0,3, a renda de equilíbrio será de 1700 Se a propensão marginal a consumir for de 0,6, a renda de equilíbrio será de 1730 Se a propensão marginal a consumir for 0,7, a renda de equilíbrio será de 1800 Se a propensão marginal a poupar for 0,2, a renda de equilíbrio será de 1750 02 - (ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental/2002) - A relação entre crescimento e variações na taxa de desemprego é conhecida como: a) Lei de Wagner b) Lei de Okun c) Lei de Walras d) Lei de Say e) Lei de Gresham 03 - (ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental /2002) - A demanda real de moeda é expressa pôr (M / P) = 0,3 Y – 40 r, onde Y representa a renda real e r a taxa de juros. A curva IS é dada pôr Y = 600 – 800 r, a renda real de pleno emprego é 400, enquanto o nível de preços se mantém igual a 1. Indique o valor da oferta de moeda necessária para o pleno emprego. a) 80 b) 90 c) 100 d) 110 e) 120 3 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 04 - (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2002) - Com relação ao multiplicador keynesiano, é correto afirmar que: a) se a propensão marginal a consumir for igual à propensão marginal a poupar, o seu valor será igual a um. b) numa economia fechada, seu valor depende da propensão marginal a poupar, pode ser menor do que um e só é válido para os gastos do governo. c) numa economia aberta seu valor depende da propensão marginal a consumir e importar, pode ser negativo e vale apenas para os gastos do governo e exportações autônomas. d) numa economia fechada, seu valor depende da propensão marginal a poupar, não pode ser menor do que um e vale para qualquer componente dos denominados gastos autônomos agregados. e) seu valor para uma economia fechada é necessariamente menor do que para uma economia aberta. 05 - (ESAF/AFRF – 2002) - Considere os seguintes dados: C = 500 + c.Y I = 200 G = 100 X = M = 50 onde: C = consumo; c = propensão marginal a consumir; I = investimento; G = gastos do governo; X = exportações; M = importações. Com base nestas informações, é correto afirmar que: a) se a renda de equilíbrio for igual a 2.500, a propensão marginal a poupar será igual a 0,68. b) se a renda de equilíbrio for igual a 1.000, a propensão marginal a consumir será maior que a propensão marginal a poupar. c) se a renda de equilíbrio for igual a 2.000, a propensão marginal a consumir será igual a 0,5. d) se a renda de equilíbrio for igual 1.600, a propensão marginal a consumir será igual a propensão marginal a poupar. e) não é possível uma renda de equilíbrio maior que 2.500. 06 - (ESAF/Analista de Comércio Exterior/1998) - Para uma economia fechada, os dados das contas nacionais são: Y=5000 (produto agregado) G=1000 (gastos do governo) T=1000 (total de impostos) C=250+0.75(Y-T) (consumo do setor privado) I=1000-50r (investimentos, sendo r a taxa de juros) Para esta economia, a taxa de juros de equilíbrio será dada por: a) 5% b) 7.5% c) 10% d) 15% e) 17.5% 4 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 07 - (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2002) – Keynes compartilha com os neoclássicos a concepção de que os mecanismos de mercado são capazes de assegurar, a qualquer nível de demanda global, uma eficiente estrutura produtiva. 08 – (ESAF/AFCE-CE/TCU – 2002)- Com base no multiplicador keynesiano numa economia fechada, é incorreto afirmar que: a) se a propensão marginal a poupar for igual a 0,4, então o valor do multiplicador será de 2,5. b) na possibilidade de a propensão marginal a poupar ser igual à propensão marginal a consumir, o valor do multiplicador será igual a 1. c) se a propensão marginal a consumir for menor do que a propensão marginal a poupar, então o multiplicador será necessariamente menor do que 2. d) seu valor tende a ser maior quanto menor for a propensão marginal a poupar. e) o seu valor nunca pode ser negativo. 10- (ESAF/AFPS – 2002) - Considere as seguintes informações: C = 100 + 0,7Y I = 200 G = 50 X = 200 M = 100 + 0,2Y, onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportações; M = importações. Com base nessas informações, a renda de equilíbrio e o valor do multiplicador são, respectivamente: a) 900 e 2 b) 1.050 e 1,35 c) 1.000 e 1,5 d) 1.100 e 2 e) 1.150 e 1,7 11 – (ESAF/Analista do Banco Central do Brasil/2002) - Considere C = 100 + 0,8Y I = 300 G = 100 X = 100 M = 50 + 0,6Y Onde: C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportações; e M = importações. Supondo um aumento de 50% nos gastos do governo, pode-se afirmar que a renda de equilíbrio sofrerá um incremento de, aproximadamente: a) 60,1 % b) 15,2 % c) 9,1 % d) 55,2 % e) 7,8 % 5 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 12 - (ESAF/ Analista do Banco Central do Brasil /2001) - Considere a seguinte equação: Y = C + I + G + (X - M), onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; e G = os gastos do governo. Com base nestas informações, podemos afirmar que: a) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = saldo do balanço de pagamentos em transações correntes b) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = déficit na balança comercial c) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = superávit na balança comercial d) se Y = Produto Nacional Bruto, (X - M) = saldo total do balanço de pagamentos e) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = exportações menos importações de bens e serviços não fatores 13 - (ESAF/ Analista do Banco Central do Brasil /2001) - Com relação ao conceito de multiplicador do modelo de determinação da renda, é incorreto afirmar que: a) se a propensão marginal a consumir for igual a propensão marginal a poupar, o valor do multiplicador será igual a 2. b) em uma economia fechada e sem governo, se a propensão marginal a consumir for de 0,1, um aumento nos investimentos resulta em um aumento mais do que proporcional da renda. c) em uma economia fechada e sem governo, quanto mais próximo de zero estiver a propensão marginal a poupar, menor será o efeito de um aumento dos investimentos sobre a renda. d) o multiplicador da renda numa economia fechada é maior do que em uma economia aberta. e) quanto maior for a propensão marginal a poupar, menor será o valor do multiplicador. 14 - (ESAF/ Analista do Banco Central do Brasil /2001) - Considere os seguintes dados: C = 50 + 0,75Y I = 200 G = 50 X = 70 M = 20 onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportações; e M = importações. Com base nestas informações, podemos afirmar que: a) um aumento de 10% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento de aproximadamente 42,857% na renda de equilíbrio. b) um aumento de 12% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento exato de 40% na renda de equilíbrio. c) um aumento de 15% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento exato de 35% na renda de equilíbrio. d) um aumento de 20% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento de aproximadamente 41,075% na renda de equilíbrio. e) um aumento de 25% na propensão marginal a consumir resultará em um aumento exato de 39% na renda de equilíbrio. 6 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 31 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considerando o modelo de oferta e demanda agregada, podemos afirmar que: a) no longo prazo, a curva de oferta agregada pode ser vertical ou horizontal, dependendo do grau de rigidez dos preços no curto prazo. Assim, no longo prazo, alterações na demanda agregada necessariamente afetam os preços, mas nada se pode afirmar no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto b) no longo prazo, a curva de oferta agregada é vertical. Neste caso, descolamentos na curva de demanda agregada afetam o nível de preços, mas não o produto. No curto prazo, entretanto, a curva de oferta não é vertical. Neste caso, alterações na demanda agregada provocam alterações no produto agregado c) tanto no curto quanto no longo prazo a curva de oferta agregada é vertical. Assim, os únicos fatores que podem explicar as flutuações econômicas, tanto no curto quanto no longo prazo, são as disponibilidades de capital e tecnologia d) no curto prazo, não há qualquer justificativa teórica para que a curva de oferta agregada de curto prazo não seja horizontal. Nesse sentido, no curto prazo, alterações na demanda agregada são irrelevantes para explicar tanto a inflação como alterações no nível do produto e) desde que os preços sejam rígidos, as curvas de oferta agregadas são verticais, tanto no curto quanto no longo prazo 32 - (ESAF/AFRF-2000) - Considerando o modelo de oferta e demanda agregada; considere ainda que, no longo prazo os preços são flexíveis, mas no curto prazo, verificase rigidez total nos preços. Então, é correto afirmar que: a) deslocamentos na demanda agregada afetam o produto agregado tanto no curto quanto no longo prazo. A diferença entre os dois casos está apenas no grau de intensidade dos efeitos da demanda sobre o produto. b) deslocamentos na demanda agregada no longo prazo só afetam o nível de preços; já no curto prazo, tais deslocamentos só afetam o produto agregado. c) no longo prazo, deslocamentos na demanda agregada afastam o produto agregado do seu nível de pleno emprego. Tal efeito, entretanto, não ocorre no curto prazo. d) tanto no curto quanto no longo prazo, deslocamentos na demanda agregada afastam o produto do seu nível de pleno emprego. A diferença está nos efeitos desses deslocamentos sobre a inflação. e) tanto no curto quanto no longo prazo, o produto agregado encontra-se em seu nível de pleno emprego. Assim, deslocamentos da demanda agregada só causam efeitos sobre a inflação, cuja intensidade é maior no longo prazo. 7 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 33- (ESAF/ Analista do Banco Central do Brasil /2001) - Com relação ao modelo de oferta e demanda agregada, é incorreto afirmar que: a) se os preços e salários são fixos no curto prazo, deslocamentos da demanda agregada afetam o emprego. b) uma redução na oferta monetária só afeta o nível de produto se houver alguma rigidez de preços e salários. c) a diferença entre curto e longo prazo no modelo é explicada pela rigidez nos preços e salários. d) se os preços e salários são perfeitamente flexíveis, deslocamentos na curva de demanda agregada tendem a exercer grande influência sobre o produto. e) não é necessário rigidez total de preços e salários para que deslocamentos na demanda agregada afetem o produto. 34 - (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2003) - Com relação ao multiplicador keynesiano, é incorreto afirmar que: a) seu valor não pode ser menor do que zero b) quanto menor a propensão marginal a consumir, menor será o valor do multiplicador c) seu valor não pode ser maior do que 10 d) numa economia fechada, se a propensão marginal a consumir for igual a 1/2, então o valor do multiplicador será igual a 2 e) seu valor é necessariamente maior do que 0,5 35 - (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2003) - Considere as seguintes informações: Y = 1000 C = 600 I = 300 G = 100 X = 50 M = 50 onde Y = produto agregado; C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportações; e M = importações. Supondo que o consumo autônomo foi igual a 100 e que a função consumo agregado é do tipo C = Ca + c.Y, onde Ca representa o consumo autônomo e é igual a 100, pode-se afirmar, com base nos dados apresentados, que a propensão marginal a consumir é igual a: a) 0,50 b) 0,70 c) 0,90 d) 0,85 e) 0,30 8 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 36 - (ESAF/AFRF/2003) - Considere as seguintes informações para uma economia fechada e com governo: Y = 1200 C = 100 + 0,7.Y I = 200 onde: Y = produto agregado; C = consumo agregado; e I = investimento agregado. Com base nestas informações, pode-se afirmar que, considerando o modelo keynesiano simplificado, para que a autoridade econômica consiga um aumento de 10% no produto agregado, os gastos do governo terão que sofrer um aumento de: a) 60% b) 30% c) 20% d) 10% e) 8% 61- (ESAF/AFRF/2003) - Considere as seguintes informações para uma economia fechada e com governo: Y = 1200 C = 100 + 0,7.Y I = 200 onde: Y = produto agregado; C = consumo agregado; e I = investimento agregado. Com base nestas informações, pode-se afirmar que, considerando o modelo keynesiano simplificado, para que a autoridade econômica consiga um aumento de 10% no produto agregado, os gastos do governo terão que sofrer um aumento de: a) 60% b) 30% c) 20% d) 10% e) 8% 62 - (ESAF/Analista do MPU/Área Pericial – Especialidade Economia) - Com relação ao conceito do multiplicador da renda, é correto afirmar que a) quanto maior a propensão marginal a consumir, maior tenderá ser o valor do multiplicador. b) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 2. c) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 10. d) o valor do multiplicador para uma economia fechada tende a ser menor do que para uma economia aberta. e) o valor do multiplicador pode ser negativo. 9 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 74 - (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2005) - Considere: Y = C(Y) + I + G + X - M(Y) C(Y) = Co + 0,7.Y M(Y) = Mo + 0,5.Y I = 700 G = 200 X = 300 Co = 500 Mo = 100 Onde Y = produto; I = investimento; G = gastos do governo; X = exportações; M = importações; Co = consumo autônomo; Mo = importações autônomas. Com base nessas informações, é incorreto afirmar que a) ∆Y/∆Co = 1,5. b) no equilíbrio, Y = 2.000. c) no equilíbrio, C = 1.900. d) no equilíbrio, M = 1.100. e) se ∆G = 100, então ∆Y = 125. 89 – (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2008) - A política fiscal pode ser dividida em duas grandes partes: a política tributária e a política de gastos públicos. No que se refere à política fiscal, assinale a única opção incorreta. a) Quando o governo aumenta os gastos públicos, diz-se que a política fiscal é expansionista. b) Os gastos do governo podem ser divididos em dois grandes grupos: despesas correntes e as de capital. c) A política fiscal será expansionista ou contracionista dependendo do que o governo está pretendendo atingir com a política de gastos. d) O governo também pode atuar sobre o sistema tributário de forma a alterar as despesas do setor privado (entre bens, entre consumo e investimento, por exemplo) e a incentivar determinados segmentos produtivos. e) As despesas correntes do governo referem-se às despesas que o governo efetua para manter e aumentar a capacidade de produção de bens e serviços no país (construção de escolas e de hospitais, por exemplo). 90 – (ESAF/AFC-STN/2008) – Considere o seguinte modelo keynesiano Y C I0 G C a bY Onde 0 b 1; Y = Produto Agregado; C = Consumo Agregado; “a” uma constante positiva; I0 = Investimento Autônomos; G = Gastos do Governo. Com base neste modelo, é incorreto afirmar que: 10 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha a) Y A 1 b , onde A I 0 G a b) Y G Y a c) Dado que 0 b 1, o multiplicador keynesiano é maior do que 1. d) Um aumento do consumo autônomo aumenta o nível do produto; e) Y G Y I 0 91 - (ESAF/Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil/2009) – Considere o modelo de determinação da renda com as seguintes informações, em unidades monetárias (quando for o caso): C = 100 + 0,8.Y M = 50 + m.Y X = 100 G = 100 I = 200 onde: Y = produto agregado; C = consumo agregado; G = gastos do governo; I = investimento agregado; X = exportações; M = importações; e “m” uma constante positiva. Considerando uma renda agregada de equilíbrio igual a 900, a propensão marginal a importar será igual a: a) 0,15 b) 0,50 c) 0,20 d) 0,30 e) 0,25 2. Seção CESPE-UnB 09 – (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal – Política Econômica/2002) – A análise do consumo, da poupança e do investimento, variáveis macroeconômicas básicas, permite o entendimento da determinação da renda e do produto de equilíbrio. A respeito dessas variáveis, julgue os itens a seguir. 1. De acordo com a visão keynesiana do consumo, as propensões média e marginal a consumir aumentam quando a renda se eleva. 2. Quando a produtividade marginal do capital excede o custo do capital, as empresas tendem a reduzir o estoque de capital, contraindo, assim, o investimento líquido. 3. Quando o investimento autônomo aumenta, a produção de equilíbrio aumentará à medida que a propensão marginal a poupar for menor. 11 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 37 - (Cespe-UnB/Técnico Científico – Economia/BASA/2007) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Ocorrerá uma redução da renda disponível caso o estado de São Paulo aumente de 12% para 18% a alíquota do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços dos produtos da indústria de processamento eletrônico de dados fabricados em outros estados e vendidos em São Paulo. 38 - (Cespe-UnB/Analista Econômico/IEMA/2007) - Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso. Aumentos das transferências de renda para as famílias mais pobres, no âmbito do programa Bolsa Família, deslocam a função de consumo keynesiana para baixo e para a direita. 39 - (CESPE-UnB/Analista Ministerial Especializado/MPE-TO/2006) - Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: No modelo de determinação do produto, a poupança corresponde à distância entre a linha de 45 graus e a função consumo. 40 - (CESPE-UnB/Polícia Federal/Nacional-Escrivão/2004) - Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento, simultâneo e da mesma ordem de magnitude, das despesas públicas e da arrecadação eliminam déficits ou superávits fiscais e são, por conseguinte, incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos 41 - (CESPE-UnB/Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA/2008) – Julgue o item a seguir: O paradoxo da parcimônia, de Keynes, diz que como a poupança agregada determina o investimento agregado, uma elevação na taxa de juros que aumente a propensão a poupar dos agentes gera um acréscimo na poupança agregada, ainda que paradoxalmente o aumento na taxa de juros afete negativamente o investimento. 42 – (Cespe-UnB /Economista Júnior da Petrobrás/2001) – As políticas fiscais e monetárias constituem um importante instrumento de ação do governo para a estabilização econômica. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte. A imposição de um imposto proporcional sobre a renda constitui um exemplo de estabilizador automático da economia. 12 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 43 - (Cespe-UnB /Analista de Comércio Exterior/2001) – Julgue o seguinte item, como verdadeiro ou falso: A decisão de manter o orçamento equilibrado elimina a função contracíclica da política fiscal. 63 – (CESPE-UnB/Analista Pleno I – Área: Economia/CNPq/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: No longo prazo, uma curva de oferta agregada vertical é compatível com as idéias dos economistas clássicos. 64 – (CESPE-UnB/Técnico Científico – Área: Econômica/BASA/2004) - A respeito da análise do consumo, da poupança e do investimento, crucial para o entendimento das questões macroeconômicas, julgue os itens subseqüentes. (1) De acordo com a teoria keynesiana do consumo, as propensões média e marginal a consumir diminuem quando a renda se eleva. (2) Considere uma economia descrita pelas seguintes relações: Y = C + I; C = 50 + 0,75 Y; I = 50, em que Y é a renda nacional, C é o consumo e I, o investimento autônomo. Nesse caso, uma redução de 50% dos investimentos autônomos contrai em 25% a renda de equilíbrio e o novo nível de consumo corresponde a 275. (3) Além de ser um estabilizador automático, o imposto de renda proporcional reduz o multiplicador keynesiano e torna a produção mais estável. 65 – (CESPE-UnB/Economista Pleno/Petrobrás/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso. Para um dado nível de preços, uma redução na alíquota do imposto de renda aumenta o multiplicador keynesiano e provoca um deslocamento paralelo, para cima, da curva de demanda agregada da economia. 66 – (CESPE-UnB/Agente de Polícia Federal/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explicase, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização. 67 – (CESPE-UnB/Economista/FUNCAP/PA/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: No modelo keynesiano básico, no qual a demanda agregada é composta unicamente pelas demandas de consumo e investimento, se a propensão marginal a consumir for igual a 0,6, então o valor do multiplicador keynesiano será igual a 2,5. 13 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 68 – (CESPE-UnB/Economista/FUNCAP/PA/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Uma expansão das despesas públicas, acompanhada de um aumento equivalente da receita tributária, por não ter efeito multiplicador, não altera a demanda agregada. 69 – (CESPE-UnB/Economista/FUNCAP/PA/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: A tributação progressiva da renda e o programa de seguro desemprego constituem exemplos de estabilizadores automáticos da economia porque elevam o déficit público durante as recessões e o reduzem durante os períodos de expansão econômica. 70 – (CESPE-UnB/Economista/FSCMP/PA/2004) – – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: A visão de que as pessoas poupam no presente para consumir em períodos futuros corresponde à teoria keynesiana do consumo. 71 – (CESPE-UnB/Economista/FSCMP/PA/2004) –Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Níveis elevados de inflação estimulam a poupança porque aumentam a taxa líquida de retorno das aplicações financeiras. 72 – (CESPE-UnB/Economista/FSCMP/PA/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Oscilações nos níveis de investimento constituem a principal causa de instabilidade macroeconômica. 73 - (CESPE-UnB/Economista/SEAD/PRODEPA/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Políticas de orçamento equilibrado implicam a existência de um multiplicador keynesiano igual à unidade, porém, não excluem a possibilidade da existência de déficits ou superávits fiscais, sendo, pois, compatíveis com a gestão dos ciclos econômicos. 80 - (Cespe-UnB /PF Regional-Escrivão/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Sob condições de oferta keynesiana, caracterizadas por preços fixos, uma expansão dos gastos públicos conduz a um aumento da produção de equilíbrio. 14 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 81 – (Cespe-UnB/Analista de Transportes Urbanos-Economista/DFTRANS/2008) - Com base na teoria macroeconômica, que analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos, julgue os itens a seguir. (1) Aumentos da propensão marginal a poupar, que decorrem de incertezas relativas à renda futura dos indivíduos, contribuem para elevar o multiplicador keynesiano. (2) Estabilizadores automáticos, como o seguro-desemprego e o imposto de renda progressivo, embora não eliminem as flutuações econômicas, concorrem para atenuá-las, reduzindo, assim, a necessidade de se recorrer a políticas fiscais discricionárias. (3) Aumentos das transferências de renda para as famílias mais pobres, no âmbito do programa Bolsa Família, deslocam a função de consumo keynesiana para baixo e para a direita. 82 - (Cespe-UnB /Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA/2008) - Ainda hoje persistem debates no campo da macroeconomia, mas poucos economistas discordam acerca da importância da teoria keynesiana para entender o que ocorre nas economias desenvolvidas e em desenvolvimento. Com relação à teoria keynesiana, julgue os próximos itens. (1) Na visão keynesiana, um aumento de poupança aumenta o potencial de crescimento da economia na medida em que ela é pré-condição para a realização dos investimentos. (2) Para os economistas keynesianos, uma alta taxa de juros decorre da insuficiência de poupança dos agentes, para uma dada demanda por investimentos. (3) Para Keynes, a remoção da rigidez de preços no mercado de trabalho e de produto não levaria ao pleno emprego. (4) Na interpretação keynesiana do funcionamento de uma economia, não há equilíbrio nos mercados. 83 - (Cespe-UnB/Técnico Científico – Economia/BASA/2007) - Considere que, em uma economia fechada, sem governo, os gastos autônomos de consumo correspondam a R$ 150 bilhões, o investimento planejado seja igual a R$ 50 bilhões e a propensão marginal a consumir seja de 0,75. Com base nessas relações, julgue os itens a seguir. (1) O multiplicador keynesiano do consumo é igual a 1,333 e o PIB de equilíbrio dessa economia é igual R$ 800 bilhões. (2) A função de poupança (S) dessa economia é dada pela expressão S = - 150 + 0,25Y, em que Y é o PIB. (3) Se o consumo autônomo cair para R$ 100 bilhões, então a renda disponível dessa economia será igual a R$ 600 bilhões. 84 - (Cespe-UnB /Analista Ministerial Especializado/MPE-TO/2006) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Segundo a teoria keynesiana, os gastos de consumo não só dependem da variação da renda corrente, mas também são influenciados pela renda futura esperada. 15 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 85 - (Cespe-UnB/PF Regional-Agente/2004) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Quando ocorre, simultaneamente, aumento dos impostos e das importações, o multiplicador keynesiano se eleva, contribuindo, assim, para a expansão do nível de equilíbrio do produto. 86 - (Cespe-UnB/Analista Econômico/IEMA/2007) - Julgue o item a seguir. Aumentos da propensão marginal a poupar, que decorrem de incertezas relativas à renda futura dos indivíduos, contribuem para elevar o multiplicador keynesiano. 87 - (Cespe-UnB/Economista/UFT/2004) – Julgue os itens a seguir, como verdadeiro ou falso: (0) Se a função de consumo for do tipo keynesiana, a indexação das faixas de renda no âmbito do imposto de renda para as pessoas físicas (IRPF), que ocorreu recentemente no Brasil, deverá aumentar o consumo corrente. (1) A decisão de uma sociedade de reagir a eventos incertos, aumentando a taxa de poupança, pode, ceteris paribus, afetar negativamente o nível de atividade econômica. 88 - (Cespe-UnB/Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/AC/2009) - Considerando que o conhecimento das relações funcionais entre variáveis econômicas é relevante para que se possa atuar sobre elas, aplicando os instrumentos de política econômica, e tendo em vista a análise comparativa das funções consumo e poupança, em nível agregado, assinale a opção correta. (A) A propensão marginal a consumir é crescente em relação ao aumento da renda. (B) A um dado nível de renda, se a propensão média a consumir for de 0,75, a propensão média a poupar será de 0,25. (C) Os consumidores de países mais ricos apresentam propensão média a consumir maior que a dos consumidores de países mais pobres, e propensão marginal a poupar menor que a dos países mais pobres. (D) O consumo autônomo diminui com o aumento da renda. 16 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 3. Seção Outras Bancas Examinadoras 15 – (Adaptado/1999) - A crítica ao pensamento mercantilista e às suas implicações protecionistas em política econômica foi um dos pontos de partida da Economia Política de Adam Smith. Keynes, no entanto, no capítulo 23 da Teoria Geral, buscou recuperar o legado mercantilista. Seu argumento para fazê-lo era a(o): (A) importância do ouro como meio de entesouramento pelos comerciantes que o detêm. (B) importância dos superávits na Balança Comercial como componente positivo na redução da taxa de juros e no incremento da demanda efetiva. (C) argumento de que as tarifas protecionistas sempre aumentam os salários reais e o consumo dentro da “zona protegida”. (D) argumento de que as indústrias nascentes só prosperam se forem isoladas da concorrência internacional. (E) argumento de que o incremento das exportações é o único meio de estimular o desenvolvimento econômico em economias estagnadas. 16 – (Adaptado/1999) - A “revolução keynesiana” concebida a partir da Teoria Geral, publicada em 1936, contém várias “frentes” de crítica às formulações do pensamento neoclássico então dominante, entre as quais podem-se incluir a(o): (A) relação entre poupança e crescimento da renda, a teoria da demanda por moeda e o equilibrio no mercado de trabalho. (B) relação entre poupança e crescimento da renda, o papel dos bancos e a lei dos rendimentos decrescentes do capital. (C) teoria da demanda por moeda, a função de oferta agregada e a relação entre poupança e investimento. (D) distinção entre risco e incerteza, a produtividade marginal decrescente do trabalho e a tendência do capital de se converter de fator abundante em fator escasso. (E) equilíbrio no mercado de trabalho, a função de oferta agregada e a eficiência marginal do capital. 17– (Adaptado/1999) - Numa economia fechada e sem governo, o nível do Produto encontrase em equilíbrio quando o(a): (A) consumo é igual à poupança. (B) consumo é menor que a poupança. (C) poupança é igual ao investimento. (D) poupança é menor que o investimento. (E) poupança é maior que o investimento. 18– (Adaptado/1999) -Dada a função consumo C = cY, onde C é o Consumo e Y, a Renda, o coeficiente c __________________ , e o multiplicador é __________________ . (A) é maior do que 1 – menor do que 1. (B) é maior do que 1 – maior do que 1. (C) é maior do que 1 – igual a 1. (D) varia entre 0 e 1 – menor do que 1. (E) varia entre 0 e 1 – maior do que 1. 17 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 19 – (Adaptado/2003) - O gráfico abaixo representa uma economia na qual vigora o modelo keynesiano simplificado. A demanda agregada (DA) é dada pela soma dos gastos em Consumo (C) e Investimento (I) do setor privado e do Governo (G). Caso o governo decida reduzir seus gastos, pode-se afirmar que o produto nacional (A) sofrerá uma elevação mais do que proporcional. (B) sofrerá uma elevação de mesma magnitude. (C) sofrerá uma redução de mesma magnitude. (D) sofrerá uma redução mais do que proporcional. (E) não sofrerá variação. 20 – (Adaptado/2003) - Segundo a Teoria da Preferência pela Liquidez de Keynes, o motivo especulativo é uma das principais razões para a demanda de moeda. De acordo com o motivo especulativo, a demanda pôr moeda (A) não está relacionada à taxa de juros. (B) não está relacionada ao grau de incerteza. (C) está inversamente relacionada à taxa de juros. (D) está inversamente relacionada ao grau de incerteza. (E) só está relacionada ao volume de transações de uma economia. 21 – (Adaptado/2003) - Observe a equação abaixo, formulada por Michal Kalecki. 1 Y t (1 )(1 q) I t 1 , sendo 0<α<1 e 0<q<1. Nessa equação, a variação na renda nacional no período t(ΔYt) é função da variação no investimento privado em um período anterior (ΔIt–1), sendo q o coeficiente que indica a parte do incremento nos lucros que se destina ao consumo capitalista e α, o coeficiente que indica a parcela do incremento de renda destinada a salários e ordenados. Supondo-se que todo o incremento de renda dos trabalhadores será destinado ao consumo, é possível afirmar que a variação no investimento privado gera efeitos sobre o consumo (A) dos trabalhadores e implica uma variação na renda nacional. (B) dos capitalistas e implica uma variação na renda nacional. (C) dos capitalistas e não implica nenhuma variação na renda nacional. (D) dos capitalistas e dos trabalhadores e implica uma variação da renda nacional. (E) dos capitalistas e dos trabalhadores, mas não tem efeito sobre a renda nacional. 18 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 22 – (Adaptado/2000) - Segundo o modelo keynesiano simplificado (economia fechada com governo), o multiplicador do investimento será tão mais elevado quanto: (A) maior o consumo autônomo. (B) maior o salário real. (C) maior a propensão marginal a consumir. (D) maior a propensão marginal a poupar. (E) menor a taxa de juros. 23 – (Adaptado/2000) - O princípio da demanda efetiva, tal como elaborado por Keynes, pode ser assim enunciado: as decisões de gasto dos agentes econômicos no curto prazo determinam os volumes de investimento, emprego e renda, considerando como dados: I - preferência dos consumidores; II - propensão marginal a consumir; III - propensão média a consumir; IV - expectativas de longo prazo; V - expectativas de curto prazo; VI - produtividade marginal do trabalho. Estão corretos: (A) I, II e IV apenas. (B) I, II e V apenas. (C) I, III e IV apenas. (D) II, IV e VI apenas. (E) III, V e VI apenas. 24– (Adaptado/2000) - Em sua formulação do Princípio da Demanda Efetiva, Kalecki distingue o consumo dos capitalistas do consumo dos trabalhadores. Para uma dada distribuição de renda e supondo que os trabalhadores não poupam, ele mostra que o nível de lucros é determinado pelos gastos em (A) investimento e consumo capitalista. (B) investimento, exclusivamente. (C) consumo dos trabalhadores, exclusivamente. (D) consumo dos capitalistas, exclusivamente. (E) consumo dos trabalhadores e dos capitalistas. 25 – (Adaptado/2001) - A revolução keynesiana fundou a macroeconomia moderna e deu origem a todo um conjunto de modelos de crescimento e flutuação cíclica em cuja raiz está a interação entre dois mecanismos: o multiplicador e o acelerador. Tais mecanismos, respectivamente, descrevem (A) o efeito induzido pelo crescimento do preço dos ativos financeiros sobre a propensão a poupar e o efeito do investimento autônomo sobre o preço dos ativos financeiros. (B) o efeito induzido pela expansão da demanda agregada sobre a propensão a investir e o efeito do investimento autônomo sobre a expansão da demanda agregada. (C) o efeito do investimento autônomo sobre a expansão da demanda agregada, e o efeito induzido pela expansão da demanda agregada sobre a propensão a investir. (D) o efeito do investimento autônomo sobre o preço dos ativos financeiros e o efeito induzido pelo crescimento do preço dos ativos financeiros sobre a propensão a poupar. 19 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha (E) o efeito do investimento autônomo sobre o crescimento dos lucros e o efeito induzido pelo crescimento dos lucros sobre a propensão marginal a consumir. 26 – (Adaptado/2002) - Suponha que uma economia possa ser representada pelo modelo Keynesiano simples e que se encontre em uma situação de hiato inflacionário. A política fiscal recomendada, nesse caso, seria (A) contracionista, com conseqüente redução do nível de preços e da renda real. (B) contracionista, com conseqüente redução do nível de preços e elevação da renda real. (C) contracionista, com conseqüente elevação do nível de preços e redução da renda real. (D) expansionista, com conseqüente redução do nível de preços e elevação da renda real. (E) expansionista, com conseqüente elevação do nível de preços e da renda real. 27 – (Adaptado/2002) - Considere a equação kaleckiana de renda I + C k + Cw = Y = W + L , onde I é o investimento, Ck, o consumo dos capitalistas, Cw , o consumo dos trabalhadores, Y, a renda nacional, W, a massa de salários e L, o total dos lucros, e suponha que Cw = W. A expressão de Kalecki "os capitalistas ganham o que gastam, e os trabalhadores gastam o que ganham" significa que, de acordo com a equação acima, os lucros (A) determinam somente o consumo capitalista. (B) determinam o investimento e o consumo capitalista. (C) são determinados somente pelo investimento. (D) são determinados somente pelo consumo capitalista. (E) são determinados pelo investimento e pelo consumo capitalista. 28 – (Adaptado/2002) - As receitas necessárias para os empresários ofertarem certa quantidade de emprego e as receitas por eles esperadas ao fazê-lo, ambas desenhadas no gráfico abaixo, podem ser representadas pelas funções Z = Φ(N) e D = f(N), respectivamente, onde N é o número de empregos oferecidos. O ponto E, nesse gráfico, batizado por Keynes como ponto de demanda efetiva, é aquele no qual, igualadas as vendas esperadas e realizadas, as expectativas dos empresários seriam (A) satisfeitas, havendo uma elevação não planejada de estoques. (B) satisfeitas, havendo uma redução não planejada de estoques. (C) satisfeitas, não havendo variação não planejada de estoques. (D) frustradas, havendo uma redução não planejada de estoques. (E) frustradas, não havendo variação não planejada de estoques. 20 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 29 – (Adaptado/2002) - Ao formular o princípio da demanda efetiva, Keynes se posiciona em sintonia com uma linha de argumentação na teoria econômica que tem como antecessores: (A) James Mill e Jean Baptiste Say. (B) Adam Smith e David Ricardo. (C) Thomas Malthus e John Hobson. (D) John Stuart Mill e Alfred Marshall. (E) Carl Menger e Arthur Pigou. 30 - (Analista do Banco Central do Brasil/1994) - Na teoria keynesiana, a política monetária afeta o produto da economia através dos efeitos das variações de: (a) juros sobre a propensão a poupar; (b) juros sobre as decisões de investir; (c) juros sobre a dívida pública; (d) preços sobre as despesas de consumo; (e) preços sobre o balanço de pagamentos. 75 - (NCE/Economista/Ministério das Cidades/2005) - Em uma economia fechada com imposto autônomo (indepedente da renda), a propensão marginal a consumir é 0,8. O governo executa uma política expansionista elevando os gastos em 1 bilhão de reais. O aumento no consumo será de R$ ............ e a variação no investimento privado será .................... devido ao efeito deslocamento. As lacunas são corretamente preenchidas por: (A) 1,2 bilhão; positiva; (B) 1,2 bilhão; negativa; (C) 4 bilhões; positiva (D) 8 bilhões; negativa; (E) 4 bilhões; negativa. 76 - (NCE/Economista/Ministério das Cidades/2005) - Dado o seguinte modelo da economia: C = 180 + 0,8(Y – T), I = 190, G = 250 e T = 150, onde C representa o consumo, Y a renda, T o tributo, I o investimento privado e G o gasto do governo, o nível de renda de equilíbrio será: (A) 2.500; (B) 1.250; (C) 1.550; (D) 2.550; (E) 2.000. 21 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 92 - (Fundação Carlos Chagas/TRT 4ª Região/Analista Judiciário/2006) – No conhecido modelo keynesiano simples para uma economia fechada, o valor do multiplicador é função decrescente de: (a) da propensão marginal a consumir; (b) da taxa de juros; (c) do investimento autônomo; (d) da propensão marginal a poupar; (e) da propensão marginal a investir 93 - (ACEP/Economista/Banco do Nordeste/2006) - Suponha uma economia em que o volume de investimento (I) seja R$ 200,00 e o consumo seja explicitado pela seguinte função : C = R$ 50,00 + 0,8Y; nesse caso a renda de equilíbrio será: A) R$ 750,00 B) R$ 1.000,00 C) R$ 1.250,00 D) R$ 1.500,00 E) R$ 1.750,00 94 - (NCE-RJ/Economista/Ministério da Integração Nacional/2005) - A escola de pensamento econômico que adota como um dos elementos explicativos de sua teoria de determinação do investimento a idéia do “animal spirit” é: (A) novo-clássica; (B) monetarista; (C) keynesiano; (D) marxista; (E) teoria do ciclo real. 95 - (NCE-RJ/Economista/SESPA/PA/2006) - Dada a função consumo C = 100 + 0,8(Y – T), na qual C representa o consumo, Y, a renda e T, o imposto, se o governo aumenta os gastos e os impostos pelo mesmo montante de um real, o nível de renda de equilíbrio: (A) permanecerá constante; (B) aumenta em um real; (C) aumenta em dois reais; (D) aumenta em 1,5 real; (E) diminui um real. 96 - (Adaptada) - Suponha que uma economia possa ser representada pelo modelo keynesiano simples e que se encontre em uma situação de hiato inflacionário. A política fiscal recomendada, nesse caso, seria (A) contracionista, com conseqüente redução do nível de preços e da renda real. (B) contracionista, com conseqüente redução do nível de preços e elevação da renda real. (C) contracionista, com conseqüente elevação do nível de preços e redução da renda real. (D) expansionista, com conseqüente redução do nível de preços e elevação da renda real. (E) expansionista, com conseqüente elevação do nível de preços e da renda real. 22 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 4. Seção ANPEC 44 – (ANPEC 1993) - A respeito do modelo Keynesiano de equilíbrio agregativo a curto prazo, responda Verdadeiro ou Falso: (0) (1) (2) (3) É incompatível com a hipótese de que as empresas da economia atuem em concorrência perfeita. A política monetária não tem efeito sobre o nível de emprego no caso de os salários nominais serem flexíveis. O nível de emprego sempre se dá sobre a curva de demanda por mão-de-obra, não necessariamente ocorrendo equilíbrio entre demanda e oferta de mão-de-obra. A política fiscal expansiva não tem efeito sobre a taxa de juros no caso de os salários nominais serem flexíveis. 45 – (ANPEC 1993) - Com relação a um modelo Keynesiano simples de determinação da renda, assinale como Verdadeiro ou Falso: (0) (1) (2) (3) Se o nível de produção encontra-se além da posição de equilíbrio, mas alguém do nível de pleno emprego, as empresas estarão acumulando estoques indesejados, o que levará a economia a se afastar ainda mais da posição de pleno emprego. Se os agentes econômicos buscassem aumentar sua poupança para fazer frente ao risco do desemprego, poderiam ocorrer sucessos individuais, mas a tentativa seria frustrada para o conjunto dos agentes. Um aumento do déficit público, bem como uma redução da poupança externa (aumento autônomo do superávit em transações correntes) desequilibram a economia, provocando uma redução nos níveis de renda e emprego. O valor do multiplicador para uma economia fechada e sem governo reduz-se quando são incorporadas as transações com o exterior e aumenta quando a tributação e os gastos do governo são introduzidos na análise. 46 – (ANPEC 1993) - Com relação ao modelo de Kalecki, verifique se são Verdadeiras ou Falsas as proposições a seguir: (0) (1) (2) Um aumento da participação dos salários na renda nacional amplia o impacto de um aumento/diminuição do investimento sobre a renda. Uma elevação do grau de monopólio tem por efeito a redução dos salários e, por isso mesmo, um aumento dos lucros da classe capitalista. O investimento determina o nível de renda através de um multiplicador, cujo valor é igual ao inverso da soma das propensões marginais a poupar de trabalhadores e capitalistas. 23 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 47 – (ANPEC 1994) - Suponha uma economia caracterizada pelas seguintes relações: C = 200 + 0,8Yd T = 0,1Y Em que: Y = renda total; C = consumo, X = exportações, I = 300 M = 0,2Yd X = 180 G = 240 Yd = renda disponível após pagamento de impostos; I = investimento, G = gasto do governo, M = importações, T = imposto. Indique quais das afirmativas abaixo a respeito desta economia são verdadeiras ou falsas: (0) (1) (2) (3) (4) O valor de equilíbrio da renda é $1500. O saldo comercial apresenta um déficit de $180. O orçamento do governo apresenta um superávit de $40. Um aumento do gasto governamental no valor de $92 levará a uma piora das contas do governo da ordem de $72 e uma piora do saldo comercial da ordem de $36. Um aumento das exportações de $92 levará a uma melhoria das contas do governo da ordem de $20. 48 – (ANPEC 1995) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso. Segundo a função consumo Keynesiana simples, a propensão marginal a consumir de curto prazo é maior que a propensão marginal a consumir de longo prazo. 49 – (ANPEC 1995) - Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: De acordo com a teoria da demanda especulativa de moeda, de Keynes, quando a taxa de juros está alta, há expectativa de que baixe, o contrário ocorrendo com os preços dos títulos. Assim, quando forem altos os juros, os agentes preferirão manter em carteira mais títulos e menos moeda. 50 – (ANPEC 1996) - Classifique como Verdadeira ou Falsa cada uma das seguintes afirmativas sobre o modelo macroeconômico de Kalecki: (0) Os lucros são determinados pelo investimento agregado e pelo consumo capitalista, conquanto se assuma que os trabalhadores gastam tudo que recebem na forma de salários e ordenados. (1) O grau de monopólio e a razão entre os custos de matérias-primas e os custos de mão-deobra são determinantes da parcela relativa dos salários no valor agregado. (2) A teoria da determinação da renda é o chamado princípio da demanda efetiva, onde as expectativas empresariais são as principais variáveis: o investimento é determinado basicamente pelas eficiência marginal do capital e pela taxa de juros de mercado. (3) O princípio do risco crescente, fundamental para a teoria do investimento kaleckiana, determina que, dado o montante do capital empresarial, o risco assumido pela firma cresce com o aumento dos empréstimos adquiridos para financiar os investimentos. (4) O aumento dos salários implica necessariamente uma redução do lucro agregado. 24 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 51 – (ANPEC 1997) - Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: (0) Os gastos de consumo tendem a flutuar mais do que o produto. (1) A renda disponível tende a flutuar menos que o produto (2) A propensão marginal a consumir de curto prazo é menor do que a propensão marginal a consumir de longo prazo (3) O efeito imediato de um aumento de imposto de renda sobre o consumo independe deste ser temporário ou permanente, pois tudo o que importa é o efeito sobre a renda disponível corrente. 53 – (ANPEC 1998) - Classifique as seguintes afirmações, sobre o modelo keynesiano simples, como Verdadeiras ou Falsas: (0) O valor multiplicador de orçamento equilibrado de uma redução dos gastos públicos acompanhado de uma redução de impostos diretos é unitário. (1) O valor multiplicador de orçamento equilibrado de uma redução de transferências do setor público acompanhado de uma redução de impostos diretos é nulo. (2) A existência de uma correlação positiva entre a arrecadação dos impostos e o nível de atividade exacerba as flutuações econômicas. (3) Numa economia aberta, o multiplicador do componente autônomo do investimento é maior do que numa economia fechada que tenha a mesma propensão marginal a consumir e a mesma alíquota de impostos. 54 – (ANPEC 1999) - Assinale se as afirmativas abaixo sobre o modelo keynesiano simples são falsas ou verdadeiras: (0) Se o governo aumentar os seus gastos e simultaneamente fizer uma redução das transferências na mesma magnitude, o nível de produto não se altera. (1) Uma redução dos gastos do governo causa um aumento no superávit do balanço comercial e uma redução na poupança privada. (2) Numa economia fechada e sem governo, uma redução da propensão a consumir aumenta a poupança. (3) Se a propensão marginal a consumir for 0,8, a alíquota marginal de impostos 0,2 e a propensão marginal a importar 0,14, o multiplicador dos gastos autônomos será 2. 55 – (ANPEC 2000) - Indique se as afirmativas são verdadeiras ou falsas. No âmbito de um modelo keynesiano simples (preços dados, governo financiado por imposto sobre a renda, economia fechada): (0) Uma variação autônoma do consumo gera, ceteris paribus, impacto sobre a renda inferior àquele decorrente de uma variação de mesmo montante no investimento. (1) Uma queda no investimento privado leva, ceteris paribus, a um aumento no déficit orçamentário. 25 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha (2) Um aumento do investimento determina idêntico aumento da poupança privada, mesmo que ocorra simultaneamente uma redução do gasto governamental. (3) O multiplicador de gastos será menor em uma economia aberta do que em uma economia fechada, independentemente de a economia apresentar superávit ou déficit comercial. 56 – (ANPEC 2001) - Sobre a comparação entre a teoria monetária Keynesiana e a teoria quantitativa da moeda, indique se as afirmações são falsas ou verdadeiras: (0) (1) (2) (3) (4) Para Keynes, a um determinado nível de taxa de juros suficientemente baixo, a procura especulativa de moeda torna-se infinitamente elástica. Para Keynes, a demanda de moeda por motivo precaução justifica-se pela expectativa de obtenção de lucros decorrentes da variação dos preços dos títulos. Dentro da tradição Keynesiana, a demanda de moeda para transações será tanto maior quanto menor for o número de retiradas de contas remuneradas por unidade de tempo. motivo transação não está presente na abordagem neoclássica da demanda de moeda. A reconstrução da teoria quantitativa da moeda proposta por Friedman demonstra que a política monetária não produz efeitos reais. 57 – (ANPEC 2001) - Supondo um modelo Keynesiano simples, com preços dados e economia fechada, indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: (0) (1) (2) (3) (4) Se a função que determina as transferências governamentais passa de T = TA para T = TA – tY, em que TA > 0 e 0 < t < 1, o efeito sobre a renda de variações autônomas do investimento será intensificado. paradoxo da poupança implica que um aumento autônomo do consumo gera um aumento equivalente na poupança agregada. Com uma função consumo do tipo C = CA + cY, em que 0 < c < 1, a propensão média a consumir é decrescente em Y. A substituição de uma função investimento do tipo I = IA por outra do tipo I = IA – bi + dY, em que i é a taxa de juros e 0 < d < 1, implica um aumento do multiplicador. aumento da renda agregada decorrente de uma redução autônoma de $ 10 nos impostos será igual àquele que decorrer de um aumento autônomo de $ 10 no investimento. 58 – (ANPEC 2002) - Considere uma economia descrita pelas seguintes equações: C = 15 + 0,8Yd; G = 20; I = 7 – 20i + 0,2Y; T = 0,25Y, sendo C o consumo agregado, Y a renda, Yd a renda disponível, I o investimento privado, i a taxa de juros, T a arrecadação e G os gastos do governo. Supondo que a taxa de juros seja de 10% (i = 0,1), determine o valor da poupança privada. 26 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 59 – (ANPEC 2003) – Indique se a proposição abaixo é falsa ou verdadeira A taxa que iguala a somatória do valor presente dos rendimentos esperados de um bem de capital a seu preço de oferta é denominada, por Keynes, eficiência marginal do capital. 60 – (ANPEC 1997) - Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: (0) O investimento é positivamente relacionado à taxa de juros (1) O investimento tende a ser positivamente relacionado ao crescimento do produto (2) O investimento planejado em estoque tende a ser pró-cíclico. (3) A razão estoques/vendas tende a aumentar no início de uma recessão. 77 – (ANPEC 2005) - Considere o modelo Keynesiano básico para uma economia fechada e sem governo. Sabendo-se que, a partir de uma posição de equilíbrio, um aumento de 100 reais no investimento provoca um aumento de 500 reais no PIB, julgue as assertivas: Ⓞ A propensão média a poupar é 0,2. ① O aumento de consumo gerado pelo aumento do investimento é de 400 reais e a propensão média a consumir é 0,8. ② Tendo o aumento de consumo sido de 400 reais, o multiplicador Keynesiano é 5. ③ Mantida a propensão marginal a poupar e admitindo-se que o multiplicador não é instantâneo, se a poupança inicial gerada no momento em que foram realizados os investimentos fosse de 200 reais, o impacto total do aumento do investimento sobre o PIB teria sido de 1.000 reais. ④ Supondo-se que haja governo e que o orçamento seja mantido em equilíbrio, um aumento de 100 reais nos gastos públicos provocará um aumento de 100 reais no PIB. 78 – (ANPEC 2006) - Assuma que o setor de bens e serviços de uma economia seja descrito pelas equações: C a b(Y T ) I equipamentos c dY I estoques g hY Y C I equipamentos I estoques G Se b 0.5, d 0.2 e h 0.2 calcule os multiplicadores de gastos e de impostos, G e T. Para marcação na folha de respostas some os dois resultados. 27 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha Gabarito 01 – E 02 – B 03 – D 04 – D 05 – D 06 – A 07 – V 08 - B 09 – 1.F, 2.F, 3.V 10 – A 11 – C 12 – E 13 – C 14 – A 15 – B 16 – A 17 – C 18 – E 19 – D 20 – C 21 – D 22 – C 23 – A 24 – A 25 – C 26 – A 27 – E 28 – C 29 – C 30 – B 31 – B 32 – B 33 – D 34 – A 35 – D 36 – A 37 - V 38 - F 39 - V 40 - F 41 - F 42 - V 43 - V 44 - (0) F - (1) V - (2) V - (3) F 45 - (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 46 - (0) V - (1) F - (2) F 47 - (0) F - (1) V - (2) F - (3) V - (4) V 48 – F 49 – V 50 - (0) V - (1) V - (2) F - (3) V - (4) F 51 - (0) F - (1) V - (2) V - (3) F 52 – 53 - (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 54 - (0) F - (1) V - (2) F - (3) V 55 - (0) F - (1) V - (2) F - (3) V 56 - (0) V - (1) F - (2) V - (3) F - (4) F 57 - (0) F - (1) F - (2) V - (3) V - (4) F 58 – 15 59 – V 60 - (0) F, (1) V, (2) V, (3) V 28 CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha 61 – A 62 – A 63 – V 64 - (1) V - (2) V - (3) V 65 – F 66 – V 67 – V 68 – F 69 – V 70 – F 81 – (1) F, (2) V, (3) F 82 – (1) F, (2) F, (3) V, (4) F 83 – (1) F, (2) V, (3) V 84 – F 85 – F 86 – F 87 – (0) V, (1) V, (3) V 88 - B 89 - E 90 – A 71 – F 72 – V 73 – V 74 – A 75 – E 76 – A 77 - (0) F - (1) F - (2) V - (3) Anulada - (4) V 78 – 5 79 80 - V 91 – D 92 – D 93 – C 94 – C 95 – B 29