CAMPANHA 2010/11 “Tocar a mudança que você quer ver no mundo” Formas de Participar no Instituto Tocar: 1. Capacite-se para ser um agente Tocar; 2. Cadastre-se com seus talentos para participar de nossas ações sociais em 2011; 3. Seja um associado colaborador ou contribuinte para o fundo de nossas ações; 4. Participe dos grupos, seminários e cursos oferecidos pelo Tocar; 5. Adquira o livro "Recriando o caminho com a consciência", a renda é revestida para os projetos socias do Tocar; 6. Divulgue nossa campanha e ajude-nos a conseguir parceiros. 7. Faça seu cadastro e participe da campanha! Justificativas da Campanha O Instituto Tocar, desde 2001, tem promovido ações e projetos para o desenvolvimento de uma assistência integrativa à saúde. Empreendendo uma extensa abordagem da sustentabilidade do individuo incluindo a promoção de hábitos saudáveis de vida, combinada com o reconhecimento da responsabilidade pessoal pela saúde e do potencial individual para a auto-cura, bem como a consciência da responsabilidade social com a capacitação de Agentes Tocar multiplicando uma Tecnologia Interior e Social. Encontrar uma conexão mais ampla é um grande passo de cura para o cérebro emocional negligenciado no Ocidente nos últimos cinqüenta anos: o que fazemos para nós mesmos, mas também para os outros. O prazer de estar ligado aos outros, o sentimento de envolvimento em um grupo social, é um remédio notável para o cérebro emocional e, em decorrência para o corpo. Estudos a respeito das pessoas que são mais felizes apontam sistematicamente para dois fatores: elas têm relacionamentos estáveis e íntimos com os outros e estão envolvidas na comunidade em que vivem com elos sociais mais abrangentes significa dar de si e de seu tempo por uma causa que nos oferece nenhum benefício material. Essa busca é uma das atividades mais eficazes quando procuramos mitigar o sentimento de vazio que em geral anda de mãos dadas com a depressão. A sobrevivência em um mundo frio e indiferente nos força a encontrar significado na existência, a nos ligarmos a algo. Devemos perguntar não o que a vida pode fazer por nós, mas sempre, ao contrário, o que nós podemos fazer pela vida. Esse ponto de vista pode significar, ainda, dar um pouco mais de nosso tempo, uma vez por semana, a uma causa, a um grupo, a uma pessoa ou mesmo a um animal de que gostamos. Cada um de nós tem um papel na comunidade na qual vive, além de nós mesmos e até além das nossas relações mais próximas. Os humanos são animais profundamente sociais. Não podemos ser felizes sem encontrar significados em nossas ligações com o mundo ao redor – isto é, no que damos aos outros. Hoje vivemos em meio a uma tendência mundial centrada no ego, no “desenvolvimento individual’, na ‘psicologia individual”. Os valores-chave são Autonomia, independência, liberdade individual e auto-expressão, os quais se tornam tão básicos que até os profissionais de propaganda os usam para nos fazer comprar os mesmíssimos itens que nossos vizinhos já possuem, enquanto nos convencem de que isso nos tornará únicos. Nos últimos cinqüenta anos, a sociobiologia demonstrou que nossos genes são altruístas. Nossa preocupação para com os outros e a paz interior que ela traz são parte de nossa feitura genética. Assim, não há nada surpreendente no fato de o altruísmo estar no centro de todas as grandes tradições espirituais. Realmente, em sua discussão sobre as origens neurais da ética, o Dr. Damásio enfatizou que o altruísmo é em primeiro lugar, uma experiência do corpo. O prazer de ajudar os outros é uma emoção sentida não apenas pelos sábios hindus e taoístas e pelos profetas hebreus, cristãos e mulçumanos, mas também por milhões de seres humanos anônimos, muitos deles ateus. O psicólogo Abraham Maslow foi o fundador de uma nova escola de psicologia conhecida como “Movimento de Potencial Humano”. No fim de estudos sobre indivíduos saudáveis, psicologicamente equilibrados, ele concluiu que o último estágio do desenvolvimento pessoal é alcançado quando o sujeito “realizado” começa a se voltar para os outros. “A melhor maneira de se tornar um melhor auxiliar é se tornando uma pessoa melhor. Mas um aspecto necessário para se tornar uma pessoa melhor é ajudando outras pessoas. Assim, uma pessoa deve fazer as duas coisas simultaneamente.” Quando sentimos emocionalmente a conexão com aqueles à nossa volta, nossa fisiologia atinge uma coerência e abrimos a porta para novas maneiras de compreender o mundo que nos cerca. Este processo descrito por Maslow é o portal para a realização do self – sem estresse, sem ansiedade e sem depressão. Uma experiência física no corpo de estarmos conectados, não apenas aos outros a sua volta, mas a um mistério muito maior que nos transcende.