7. A evolução do pensamento econômico: antiguidade, idade média e idade moderna. O mercantilismo e o absolutismo. As principais escolas econômicas: Fisiocratas, Clássicos e o Keynesianismo. Na antiguidade, que se incia com a sedentarização dos povos e formação das comunidades, a característica mais marcante é o trabalho braçal empregado, todo feito com os escravos, que eram prisioneiros de guerra, povos dominados e seus descendentes. Além do trabalho escravo existiam os comerciantes e artesãos, livres, e os militares. A principal atividade econômica era a produção de alimentos e o comércio. Surge o grande império romano que possuía grande interesse militar, mas não político, pois eles somente se preocupavam com a cobrança de tributos para a sobrevivência do vasto império. Na Idade Média surge o feudo, protegido por um exército de mercenários que também protegiam o senhor feudal e atacavam outros feudos. O serviço no feudo era realizado pelo servo da gleba, que entregava parte de sua produção ao senhor feudal. Surgem os burgos dentro dos feudos, pequenas cidades habitadas pelos burgueses, pequenos comerciantes e artesãos, pessoas livres que pagavam impostos ao senhor feudal. A principal instituição era a Igreja Católica. Já na Idade Moderna surge o Mercantilismo, com o advento do Renascentismo, corrente cultural que coloca a razão sobre a emoção, sobre a Igreja e seus preceitos fechados. Surge a necessidade de buscar rotas alternativas para chegar ao Oriente, levando os europeus a se aventurarem em busca de joias, especiarias, tecidos e demais objetos. Com a descoberta da América surge a ideia econômica denominada Mercantilismo, os países seriam mais poderosos a medida que detivessem ouro, prata, pedras preciosas, especiarias, embarcações, castelos e tudo mais. Surge com o Mercantilismo, o Absolutismo, poder total do rei que não era contestado por ninguém. O rei distribuía a riqueza do país de acordo com seus interesses. Fisiocracismo No início do século XVIII surgiu na França um movimento contra o Absolutismo, cujo principal idealizador foi François Quesnay. Ele comparou a economia à circulação sanguínea no corpo humano, daí o nome – fisio. Quenay disse que as atividades econômicas começam e terminam na terra. O produtor rural, através de seu trabalho produz os alimentos (agropecuária), os alimentos são vendidos à população, com o dinheiro recebido o fazendo paga os funcionários e fica com o resto. O fazendeiro e os funcionários adquirem produtos que não produzem, pagando pelos mesmos, bem como os produtores de bens também compram coisas que não fabricam. Baseado nisso, Quesnay criou a frase “laissez-faire, laisses-passer”, que significa deixe fazert, deixe passar, querendo dizer que as pessoas devem ser livres para produzirem e comercializares, sem a interferência do governo. Essa idéia deu origem ao liberalismo, atividade econômica livre, sem a necessidade de intervenção do governo. Escola clássica – Adam Smith, David Ricardo e Robert Malthus A Revolução Industrial Por volta de 1750 foi descoberta a máquina a vapor, que mudou a estrutura produtiva, pois até então só havia a manufatura. Com o uso da energia térmica para produzir força mecânica outras invenções serão feitas, como o navio, máquinas para produzir sapato, roupas em geral, máquinas que produzem ferramentas. Surgem as firmas e a relação patrãoempregado. Adam Smith Em 1776 o economista inglês Adam Smith publicou “A Riqueza das Nações”, mudando o pensamento da época e sendo considerado o criador da Teoria Econômica. Adam Smith criou a figura da “Mão Invisível” para explicar que a economia funciona pelo encontro e confronto dos interesses individuais das pessoas, sem que haja a necessidade de intervenção do governo. Ele criticou a estrutura do Mercantilismo, dizendo que a simples acumulação de dinheironão promove crescimento econômico da Nação. O que faz o crescimento da economia é a produção, seja ela agropecuária, seja industrial. David Ricardo Em conjunto com Adam Smith ele criou a Teoria das Vantagens Comparativas. Segundo tal teoria os países deveriam se dedicam em produzir somente o que possuíam de maior facilidade. Dentro desta teoria, os EUA deveriam se dedicar às atividades agrícolas e pecuárias, porque possuíam vasta extensão territorial e solos férteis, enquanto a Inglaterra deveria dedicar-se a produção industrial. O que fosse produzido poderia ser trocado entre si, dando vantagens para os dois. Thomas Malthus Criou a Teoria Populacional. Para este economista, a população mundial crescia em uma progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos crescia em uma progressão aritmética, de modo que no ano de 2000 ¾ da população estariam passando fome. Sua previsão não se confirmou integralmente devido ao planejamento familiar e técnicas modernas de produção de alimentos. Keynesianismo Tudo começa em 29 de outubro de 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Tal fato provocou uma enorme depressão econômica nos EUA que se espalhou para o mundo. Nos EUA a produção reduziu-se, várias empresas e bancos faliram e de 3 trabalhadores, 1 ficou sem emprego. No Brasil, quem ainda tinha emprego, teve seu salário reduzido pela metade. A situação durou aproximadamente quatro anos, pois ninguém encontrava uma explicação para o que ocorrei, bem como ninguém apresentou uma solução. John Maynard Keynes entra então na situação e influenciou o presidente Franklin Roosevelt a tomar uma série de decisões. As decisões de Roosevelt foram chamadas de New Deal, pelo qual foram contratados trabalhadores desempregados para trabalharem em obras públicas, como construção e conservação de estradas, construção de monumentos, pontes, edifícios, escolas e hospitais, empréstimo de dinheiro aos bancos e financiamentos às empresas comerciais. Com taisd medidas os EUA voltaram a crescer e em 1934 saíram da crise. Principais teses do Keynesianismo -O desemprego pode ser involuntário, quando o trabalhador deseja trabalhar e não consegue emprego; -A intervenção governamental é necessária quando o setor privado falhar; -A taxa de juros nas aplicações financeiras tem que ser menor que a taxa de lucro; -O governo deve controlar o fluxo monetário (dinheiro em circulação); -Existe na economia duas tendências, de acordo com a renda da pessoa e propensão de consumo. 8. Funcionamento do mercado: bens e serviços. Utilidade e curva de indiferença. Existe dois principais participantes das atividades econômicas o Consumidor e o Ofertante. Os interesses dos dois são conflitantes. O Consumidor deseja adquirir produtos de melhor qualidade a baixo preço, enquanto o fornecedor (ofertante) deseja vender seu produto pelo maior preço possível. Para a teoria Econômica o Consumidor e um ser racional, que toma decisões lógicas e pensadas, e procura maximizar seus interesses e desejo de consumo pagando o menor preço possível. Chama-se de Utilidade a capacidade que o bem possui em satisfazer a necessidade e desejo de consumo de uma pessoa. Toda pessoa tem necessidade e desejo de consumo, mais uma renda é uma letal limitante ao consumo, ou seja, embora a pessoa possua desejo de consumo ela encontra limitações na sua renda, porque o preço praticamente é um fator de impedimento. Existindo a possibilidade de escolha, sem o impedimento da renda e do preço, a pessoa irá optar por consumir aquilo que, mas lhe agrada, como consumir carne de porco ou de peixe. Entretanto, existindo a limitação ao consumo as pessoa tem uma escala de preferência, como por exemplo consumir carne de boi de segunda ao filet mignon, e isto acontece com todos os produtos. Utilidade Cardinal e Ordinal Existem na Economia duas formas de utilidade: Cardinal e Ordinal Utilidade Cardinal é aquela que a necessidade ou desejo do consumo depende de outro bem, como, por exemplo, um toca CD automotivo caso a pessoa, não possua o automóvel o toca CD não possui utilidade. Utilidade Ordinal é aquela em que a pessoa o ordene a sua necessidade ou preferência de consumo. os economistas disseram que existe uma escala de consumo para as pessoas compostas de Alimentação, vestimenta , moradia, transporte e lazer. 9. A lei da Demanda e o comportamento do consumidor. Existe na economia a lei da demanda que traduz o comportamento do consumidor. Esta lei tem o seguinte anunciado: A demanda (procura) por um bem ou serviço e inversamente proporcional ao seu preço, ou seja, quando aumenta o preço diminui a procura, e quando diminui o preço aumenta a procura. Curva da Demanda -> 10. A Lei da Oferta e comportamento da firma. Tendo uma tecnologia uniforme e o custo dos consumos invariáveis. A oferta é diferentemente proporcional aos preços cobrados, ou seja, aumenta os preços, aumenta também a oferta, diminui os preços, diminui a oferta. Curva da Oferta Existem no mercado DOIS participantes principais COMPRADOR e FORNECEDOR. COMPRADOR - Deseja o menor preço com a melhor qualidade. O comportamento do consumidor é sempre relacionado ao menor preço. FORNECEDOR - O maior preço, sem se importar com a qualidade. Em certo ponto os interesses se cruzam. * Preço de Equilibrio : Onde os interesses do consumidor e fornecedor se cruzam.