Introdução 3 Biosfera 4 Ecossistemas 6 Ambientes Naturais 7 Relações Bióticas 8 Relações Abióticas 10 Cadeia Alimentar 15 Teia Alimentar 19 Conclusão 21 Bibliografia 22 Anexos 2 Este trabalho é dedicado aos Ecossistemas, mais concretamente sobre um capítulo do nosso manual escolar, dedicado ao tema, que vamos resumir, para um melhor conhecimento. O trabalho nosso vai ser realizado com base nas pesquisas na Internet e na enciclopédia, em CDROM da Texto Editora e sobretudo no nosso manual escolar. Com este trabalho, pensamos que vamos saber ainda mais sobre os Ecossistemas, a interação com os seres vivos e o meio ambiente. 3 A Biosfera é a parte da Terra onde se encontram os seres vivos. Ela compreende a superfície terrestre ea parte inferior da atmosfera e prolonga-se até o fundo dos oceanos. O estado da Biosfera é principalmente o estudo do seres vivos e sua distribuição pela superfície terrestre. A Biosfera contém inúmeros Ecossistemas. OE Eccoossssiisstteem maa é, portanto, o conjunto formado pelos animais e pelos vegetais em harmonia com os outros elementos naturais. O hábitat é o "lar" das plantas e dos animais. Nicho é a função de uma planta ou de animal um no ecossistema. Os seres que vivem na superfície terrestre dependem uns dos outros e mantêm relação com as condições do ambiente. 4 Com exceção do homem que consegue fixar-se e viver em quase todos os lugares do planeta devido ao alto grau de adaptabilidade que lhe é natural — cada ser vivo tem um ambiente em que se adapta melhor quando à temperatura, à humidade, às condições do solo, entre outros. Esse ambiente ideal para cada ser vivo constitui o seu habitat. 5 O termo Ecossistema foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo britânico Arthur Tansley. De modo geral a expressão ecossistema refere-se a toda e qualquer unidade (área) que envolva todos os organismos vivos (bióticos), que se encontram interagindo com o ambiente físico (abióticos) em que estes vivem, de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas bióticas bem definidas e uma ciclo de materiais entre as partes vivas e as não-vivas". Uma COMUNIDADE BIÓTICA é, portanto, um conjunto de organismos, num ecossistema, cuja composição e aspeto são determinados pelas propriedades do ambiente e pelas relações de uns organismos com os outros. O componente biológico de um ecossistema. 6 Conforme já estudamos, todo e qualquer Ecossistema, é constituído por florestas, rios, oceanos, etc., e apresenta componentes bióticos e substâncias abióticas que compõem o meio. Há grande diversidade de ecossistemas: Ecossistemas naturais (ambientes naturais) - bosques, florestas, desertos, prados, rios, oceanos, etc. Ecossistemas artificiais - construídos pelo Homem: açudes, aquários, plantações, etc. Em qualquer ambiente natural, terrestre ou aquático, os seres vivos, são influenciados pelo meio ambiente e mantêm relações entre si. 7 Interações que se estabelecem entre os organismos de uma comunidade e podem ser intraespecíficas (entre organismos da mesma espécie) ou interespecíficas (entre organismos de espécies diferentes). Relações Intraespecíficas são aquelas que ocorrem entre organismos Podem da mesma ser constituídas espécie. colónias por organismos (são da mesma espécie que se mantêm anatomicamente unidos entre si. A formação das colónia é determinada por um processo reprodutivo ou sociedades assexuado) (associações de indivíduos da mesma espécie, que não estão unidos, ou seja, ligados anatomicamente e formam uma organização social que se expressa por meio do cooperativismo). Relações Interespecíficas são aquelas que ocorrem entre organismos de espécies diferentes. Dividem-se em cooperação (associação entre duas espécies diferentes na qual ambas se 8 beneficiam; contudo, tal associação não é indispensável à sobrevivência, podendo cada espécie viver isoladamente); mutualismo (associação íntima com benefícios mútuos. É mais íntima que a cooperação; é necessária à sobrevivência das espécies, que não podem viver isoladamente. Cada espécie só consegue viver na presença da outra; comensalismo (uma espécie chamada comensal se beneficia, enquanto a outra, chamada hospedeira, não leva vantagem nenhuma); parasitismo (é a associação em que uma espécie (parasita) procura abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicálo. Trata-se de uma associação semelhante ao comensalismo, não envolvendo alimento). Neste trabalho, em anexo, está um esquema das relações entre seres vivos, quer relações intraespecíficas quer relações interespecíficas. 9 Os fatores abióticos que maior influência têm sobre o ser vivo, são a luz, a temperatura, a pluviosidade, humidade e o substrato sobre o qual se deslocam – água e subsolo. Luz A luz é uma manifestação de energia, cuja principal fonte é o Sol. É indispensável ao desenvolvimento das plantas. De facto, os vegetais produzem a matéria d e que o seu organismo é formado através de um processo - a fotossíntese - realizado a partir da captação da energia luminosa. Praticamente todos os animais necessitam de luz para sobreviver. São exceção algumas espécies que vivem em cavernas - espécies cavernícolos - e as espécies que vivem no meio aquático a grande profundidade - espécies abissais. Certos animais como, por exemplo, as borboletas necessitam de elevada intensidade luminosa, pelo que são designadas por espécies lucífilas. Por oposição, seres como o 10 caracol e a minhoca não necessitam de muita luz, evitandoa, pelo que são denominadas espécies lucífugas. A luz influência o comportamento e a distribuição dos seres vivos e, também, as suas características morfológicas. Temperatura Cada consegue espécie sobreviver só entre certos limites de temperatura, o que confere a este fator uma grande importância. Cada ser sobrevive entre certos limites de temperatura - amplitude térmica de existência -, não existindo acima de um determinado valor - temperatura máxima - nem abaixo de outro - temperatura mínima. Cada espécie possui uma temperatura ótima para a realização das suas atividades vitais. A Temperatura e as Características dos Animais Ao longo do ano, certas plantas sofrem alterações no seu aspeto, provocados pelas variações de temperatura. Os animais também apresentam características próprias de adaptação aos diferentes valores de temperatura. Por exemplo, os que vivem em regiões muito frias apresentam, geralmente, pelagem longa e uma camada de gordura sob a pele. 11 Há animais de temperatura variável (crocodilo) e de temperatura constante, como por exemplo, o coelho. Pluviosidade É a quantidade de chuva que cai numa dada região, num determinado período de tempo. Os índices de precipitação elevados possibilitam a existência de uma grande e maior diversidade de seres vivos. Quando não existe chuva ou se existe é pouca, origina regiões áridas e desérticas. Humidade A humidade é a quantidade de água que existe na atmosfera ou no solo. Há necessidade de água, os seres vivos classificam-se em: Hidrófilos (habitam permanentemente na água) 12 Higrófilos ou aquáticos (vivem em locais muito húmidos) Mesofilos (necessitam moderadamente de água) Xerófilos (necessitam de pouca água e baixa humidade atmosférica) Substrato — a água e o solo A água é o principal constituinte dos seres vivos, principalmente para 90% dos seres vivos que vivem na água. O solo é fundamental para a sobrevivência dos animais terrestres, por exemplo, o Homem. A salinidade, a temperatura, a luminosidade e a turvação são fatores importantes para a distribuição da vida no ambiente marinho. 13 Nas águas dos mares, que cobrem mais de 70% da superfície do globo terrestre, encontramos várias substâncias químicas dissolvidas. A principal delas é o cloreto de sódio ou sal comum. O conteúdo de sais dissolvidos na água do mar determina sua salinidade, que pode variar muito, dependendo da quantidade de água doce proveniente dos rios que ali desembocam e do grau de evaporação da água. O solo contém matéria orgânica, mineral, seres vivos, água e ar. A minhoca, sem ar nunca matéria sobrevivia. orgânica A em decomposição, designase por húmus. A Natureza é dinâmica, ou seja, na Terra existem ciclos . Aumento ou não da produtividade do solo é sentido por qualquer ser vivo. A sobrevivência de qualquer espécie viva depende da abundância da vegetação e, obviamente da fertilidade do solo e aí temos a sobrevivência das crias dos animais (exemplo, leoas) pois dependem da quantidade de alimento disponível. É, de facto, do equilíbrio da Natureza, que permite a sobrevivência de todos os seres vivos na Terra. 14 A Cadeia Alimentar é o sistema no qual se processa a transferência de energia de organismos vegetais para uma série de organismos animais, por intermédio da alimentação, e através de reações bioquímicas; cada elo alimenta-se do organismo precedente e, por sua vez sustenta o seguinte: CONSUMIDORES Este grupo é representado pelos organismos heterotróficos, também chamados de macroconsumidores. Tratam-se de seres incapazes de produzir sua própria energia, sendo obrigados, para sua sobrevivência, a retirar a matéria e a energia de outros organismos. Conforme a posição que ocupam na cadeia alimentar são chamados de consumidores primários, secundários, terciários ou quaternários. Os consumidores recebem diferentes denominações, em função do alimento consumido. HÁBITO ALIMENTAR TIPO DE ALIMENTO Herbívoros ou Fitófagos Plantas Frugívoros Frutas Onívoro Plantas e Animais Ictiófagos Peixes Hematófagos Sangue Coprófagos Fezes Ornitófagos Aves 15 Planctófagos Plâncton Detritívoros Detritos Animais e Vegetais Denominação dos grupos consumidores de acordo com seu hábito alimentar e o tipo de alimento consumido. CONSUMIDORES PRIMÁRIOS (produtores - os primeiros da cadeia alimentar) Na cadeia alimentar, os consumidores primários são os primeiros organismos a alimentarem-se dos produtores (vegetais). Como exemplo de consumidores primários podemos citar os insetos e os mamíferos em geral, os chamados autotróficos. Numa área de campo, verifica-se que os animais domésticos, bovinos e ovinos procuram o seu alimento a partir da massa verde produzida pelos vegetais. CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS Quando um animal carnívoro alimenta-se de um animal herbívoro, na cadeia alimentar ele passa a ser denominado consumidor secundário. Na sequência ao lado, visualiza-se um exemplo de uma cadeia alimentar formada por um consumidor primário, secundário e terciário. 16 CONSUMIDORES TERCIÁRIOS / QUATERNÁRIOS Quando carnívoro um se animal alimenta de consumidores secundários, este é chamado de consumidor terciário. Finalmente, o consumidor terciário constituiu-se em alimento para os consumidores quaternários que se encontram no topo da cadeia alimentar, conforme pode ser observado no esquema seguinte: 17 DECOMPOSITORES OU MICROCONSUMIDORES Os decompositores atuam em qualquer nível da cadeia alimentar também são chamados de sapróbios ou saprófitas. Tratam-se de organismos heterotróficos representados principalmente pelas bactérias e fungos. Tais organismos são de fundamental importância na reciclagem da matéria que compõe os diferentes ecossistemas. Estes microconsumidores para conseguirem energia degradam a matéria orgânica, transformando-a em compostos simples e inorgânicos que são novamente utilizáveis pelos produtores. Nesta imagem observa-se a ação dos fungos na decomposição da matéria orgânica. 18 Como já abordamos o tema cadeia alimentar, podemos fechar esse tópico complementando-o com o conceito de teia alimentar. Vimos como os animais e plantas podem fazer parte de uma cadeia alimentar. Porém, tais seres vivos não participam necessariamente de apenas uma cadeia, podem pertencer, simultaneamente, a mais de uma, é até a situação mais verificada. Mais ainda, esses animais pertencem a cadeias alimentares diversas, e se posicionam em diferentes níveis tróficos. 19 Resumindo, verificamos que a Cadeia Alimentar é a sequência linear de alimentação desde os produtores até os diversos tipos de consumidores. É pela cadeia que a energia e a matéria passam aos diferentes seres vivos. Porém as relações alimentares de um ecossistema não são simples cadeias alimentares. Cada nível trófico é representado por diversas espécies, podendo cada qual alimentar-se de organismos pertencentes a dois ou mais níveis tróficos, estabelecendose assim teias alimentares. Teia Alimentar é, portanto, o conjunto das relações alimentares entre populações de um Ecossistema. Sua representação demonstra a complexidade das transferências de matéria e energia 20 Gostei muito de fazer este trabalho, pois através dele permitiu-me saber mais e também recordar os Ecossistemas, os fatores do ambiente, a interação dos seres vivos, a cadeia e a teia alimentar, entre outros. Além disso, também permitiu-me pesquisar melhor a Internet, os CD-ROMM’S que têm a enciclopédia e a perceber que os computadores ajudam muito no tratamento de informações recolhidas, na inserção de imagens e a formatação das mesmas no documento. 21 Diciopédia em CD-ROM da Porto Editora Enciclopédia Lello Universal da Lello & Irmão, Editores Enciclopédia Multimédia - Universal - Texto Editora Antunes, Cristina, Bispo, Manuela e Guindeira, Paula – Descobrir a Terra, 8º ano, Areal Editores, 2004. Sites da Internet: http://www.aprh.pt/texto/ecossistemas.html http://www.aultimaarcadenoe.com/biologia3c.htm http://www.herbario.com.br/cie/ecol/eco3.htm http://www.centrononio.com/portal/factoresbioticos.htm http://www.cursoanglo.com.br/arquivos/disciplinas/arquivos/bio_eco_01.jpg http://www.prof2000.pt/users/esf_cnat/teriabioticos.htm 22 23