Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais ÍNDICE Melhorias no HBDF ampliam atendimento .............................................................................................2 Governo sabia do crack desde 1987 e nada fez ...................................................................................3 Vacina deveria ser para todos, diz especialista .....................................................................................4 São Paulo supera RS em mortes por gripe A ........................................................................................4 Aids: ousadia, bom senso e responsabilidade (Artigo) .........................................................................5 Gripe A já matou mais em São Paulo do que no RS ............................................................................6 Um banqueiro para salvar vidas ...............................................................................................................7 Tratamento de AVC ..................................................................................................................................10 E então, doutor? ........................................................................................................................................11 Gastos da Prefeitura com publicidade e nota baixa no Ideb são alvos de críticas (País Eleições 2012) ...........................................................................................................................................12 Gastos da Prefeitura com publicidade e nota baixa no Ideb são alvo de críticas (País - Eleições 2012) ...........................................................................................................................................................13 RJ: Belford Roxo realiza sua 5ª Parada do Orgulho LGBT ...............................................................13 Mostra em Salvador recebe inscrições de filmes ................................................................................14 Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/aids de Campinas inicia reuniões semanais para fortalecer movimento ................................................................................................................................14 Teste da Unicamp que pode diminuir transmissão do HIV por transfusão de sangue poderá ser feito em mais cidades...............................................................................................................................15 Presidente Dilma pretende endurecer com grevistas da Anvisa, informa Folha de S. Paulo ......16 Quase 70% dos casos de H1N1 que evoluiram para óbito em SP ocorreram em pacientes com fator de risco ..............................................................................................................................................16 São Paulo supera Rio Grande do Sul em mortes por gripe A ...........................................................17 Saúde abre primeiro debate entre candidatos de SP .........................................................................18 CORREIO BRAZILIENSE - DF | CIDADES ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Melhorias no HBDF ampliam atendimento O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) abriu 11 leitos no Centro Neurocardiovascular, destinado a pacientes vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). A inauguração da unidade foi feita ontem pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo governador do DF, Agnelo Queiroz. O centro conta com três salas do setor vermelho (casos mais graves), três do amarelo (mais simples) e outras cinco, para situações intermediárias. O atendimento inicial é feito por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que classificam a gravidade dos casos e distribuem os pacientes em cada uma das alas. O centro faz parte da unidade semi-intensiva da emergência clínica do HBDF e é destinado a oferecer os primeiros cuidados aos pacientes com problemas neurocardiovasculares. No local, são oferecidos cuidados específicos, como exames de eletrocardiograma, eletroencefalograma e tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de medicamentos capazes de desfazer coágulos nas artérias afetadas por um AVC, por exemplo. "O mais importante é que o centro oferece atendimento completo em um curto tempo, o que é determinante para salvar vidas", defendeu o ministro Alexandre Padilha. Transferência Além do novo centro, Padilha e Agnelo visitaram 27 novos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HBDF - agora são 68 disponíveis. Os investimentos fazem parte do programa S.O.S. Emergências, do Ministério da Saúde. Além de transferir recursos financeiros aos hospitais credenciados - 12 em todo país -, a iniciativa oferece um sistema de gestão administrativa que permite aos médicos otimizar atendimentos e, consequentemente, evitar filas. Ele funciona a partir da coleta, por equipes médicas, de informações do quadro de saúde dos pacientes. Com a consolidação dos dados, é possível diagnosticar a oferta de leitos e remanejar equipes eventualmente sobrecarregadas. Os investimentos do S.O.S. Emergências no HBDF já chegaram a R$ 20 milhões. Há cerca de sete meses, a taxa de ocupação dos leitos do hospital era de 196%, o que significa que o número de pacientes em atendimento ficava praticamente o dobro da capacidade operacional da unidade de saúde. Hoje, com a implantação das ações do S.O.S. Emergências, a taxa caiu para 107%. "Estamos longe de oferecer o atendimento que a população merece, mas fazemos de tudo para dar dignidade e humanidade nos hospitais. Faremos de tudo para chegarmos ao nosso objetivo, independentemente da oposição de órgãos como o Ministério Público, por exemplo, que entrou na Justiça contra a inauguração dos 27 novos leitos do Hospital de Base", afirmou Agnelo. Câmeras Dentro do âmbito do S.O.S. Emergências, o Hospital de Base adquiriu 11 câmeras móveis que serão instaladas em locais de maior concentração de pacientes para monitorar, em tempo real, o atendimento médico e a formação de filas de espera nas recepções. "Esse sistema permite a mim, ao governador e até a presidente da República ver o que acontece nos corredores dos hospitais. Se tem muita fila ou se há paciente sendo atendido em corredor, vemos na hora dos nossos gabinetes", explicou Padilha. Aliado às informações colhidas pelas equipes médicas de monitoramento de atendimento, o sistema pretende diminuir o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais. O investimento para a aquisição das câmeras foi de R$ 500 mil. Investimentos Atualmente, 12 hospitais integram o programa em todo o país. A meta é chegar a 40 até 2014. Projeto-modelo, o S.O.S Emergências atende grandes hospitais que apresentam problemas nos setores de emergência médica. Essas unidades recebem recursos para custeio no valor de R$ 3,6 milhões por ano. CORREIO BRAZILIENSE - DF | BRASIL ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Imagem 1 Governo sabia do crack desde 1987 e nada fez Um dos principais problemas enfrentados hoje pela sociedade já representava um perigo há 25 anos, como alertou o serviço secreto do governo. Documentos confidenciais da então Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) avaliavam, em 1987, que poderia haver a disseminação de uma droga de alto poder destrutivo: o crack. Apesar dos avisos, somente a partir dos anos 2000, que o governo brasileiro voltou os olhos para a droga, que já é considerada uma epidemia, reconhecida pelo Ministério da Saúde. No entendimento do governo, a droga avançou mais rápido do que as ações de combate e saiu de controle. Segundo estimativas de especialistas, o número de usuários no Brasil está entre 600 mil e 2 milhões. A aprovação da Lei de Acesso à Informação revelou grandes volumes de análises oficiais fazendo referências à pedra da morte. Os primeiros relatos sobre a droga nos documentos do governo aconteceram em 1987, quando os serviços de informações analisavam a situação do país, na época considerado internacionalmente como fornecedor de insumos químicos para o refino da cocaína. O alerta observa que em Porto Velho, Rondônia, havia também outra droga que poderia ser ainda mais perigosa do que o crack - a mescla, que na verdade é a pedra da morte em seu estado pastoso. Mas, quatro anos depois, o assunto voltou a circular na esfera do serviço secreto, especialmente a SAE, que substituiu o temido Serviço Nacional de Informações (SNI), criado durante a ditadura militar. "As tentativas de disseminação no Brasil do crack e do pitilho - cigarro de maconha misturado com a pedra da droga -, subprodutos da cocaína, muito mais violentos e baratos, que podem contribuir para o aumento dos índices de criminalidade nos centros urbanos", detalha um documento produzido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, à época vinculada à Presidência da República. Os analistas de informações já avaliavam, em 1991, que as características "nefastas" da droga seriam danosas para o organismo humano. Neste mesmo ano, autoridades brasileiras fizeram a primeira apreensão de crack, que só começou ser classificado isoladamente há menos de cinco anos. Até então, as pedras eram consideradas como cocaína ou pasta base de cocaína. De 1991 a 1993, o registro de apreensões de crack, que praticamente era zero, subiu para mais de 200. Novamente, o governo entrou em estado de alerta, e, conforme um documento confidencial da SAE, repetiu a preocupação. "A expansão do consumo de subprodutos de cocaína como o crack e o pitilho, no Brasil, e a disseminação do skank - uma variedade de maconha -, todos muito mais fortes e, consequentemente, mais nocivos ao organismo humano, além de mais acessíveis por serem mais baratos, tendem a recrudescer os índices de criminalidade urbana, tendo em vista os sintomas de violência já detectados em usuários dessas drogas", diz o relatório. Os documentos sigilosos da época - os primeiros do período da redemocratização do país a serem disponibilizados pelo Arquivo Nacional - também relatavam preocupação com o nascimento de facções criminosas, principalmente no Rio de Janeiro. Lá já estava instalado o Comando Vermelho, até então o mais temido, segundo analistas do serviço secreto do governo federal. Também em 1991 surgia uma intensa onda de sequestros e a maior parte dos crimes, conforme os relatos, tinha como pano de fundo o tráfico e o consumo de drogas. Expansão O começo da disseminação do crack pelo país foi no centro de São Paulo, onde nasceu a primeira cracolândia do Brasil, no início da década de 1990. Depois, o consumo da pedra se alastrou para outras regiões, inclusive para o interior brasileiro, principalmente em regiões mais pobres. O principal motivo de o entorpecente ter se propagado na época é o mesmo dos dias atuais: uma droga barata e de fácil aquisição. Mesmo com os alertas sobre a droga tendo começado há mais de 20 anos, o crack só chamou a atenção dos brasileiros após o ano 2000, o que obrigou o governo a olhar para o problema com maior objetividade. Há dois anos, o Palácio do Planalto lançou um programa nacional de combate à droga e tratamento dos usuários, inclusive engajando os estados no plano de erradicação. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, começou a elaboração de um estudo para dimensionar a devastação da pedra, mas ele ainda não foi concluído. FOLHA DE S. PAULO - SP | RIBEIRÃO ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Veja a matéria no site de origem Vacina deveria ser para todos, diz especialista DE RIBEIRÃO PRETO A vacinação gratuita aberta a todas as pessoas seria uma estratégia recomendável ao Ministério da Saúde para coibir o total de mortes pela gripe H1N1, que já supera o total registrado em 2010 e 2011. A opinião é do infectologista Ivo Castelo Branco, da UFCE (Universidade Federal do Ceará). "Por uma estratégia e dinheiro, o ministério optou por um grupo para vacinação. Mas o restante da população fica descoberta." O ministério diz não haver estudos mundiais que mostrem a necessidade de universalizar a vacina. FOLHA DE S. PAULO - SP | RIBEIRÃO ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Veja a matéria no site de origem São Paulo supera RS em mortes por gripe A JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO Número de óbitos no Estado de SP cresce de 5, em 2011, para 53, neste ano; no Rio Grande de Sul, subiu de 15 para 49 Na região, foram pelo menos cinco mortes ocorridas neste ano em Ribeirão Preto e uma em Araraquara O número de mortes pela gripe A (H1N1) no Estado de São Paulo já superou o do Rio Grande do Sul, um dos Estados brasileiros a noticiar os primeiros casos de mortes pela doença neste ano. Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, atualizado no último domingo, São Paulo registra 53 mortes pela gripe A, contra 49 no Rio Grande do Sul. Santa Catarina continua como o Estado com mais mortes, com 72 registros. No país, segundo o ministério, 254 pessoas morreram neste ano em decorrência da gripe, já acima do número de óbitos ocorridos em 2011 (30) e em 2010 (113). Em todo o ano passado, os paulistas tiveram cinco mortes (16% do total do país). Já os gaúchos registraram em 2011 metade dos casos de óbitos no Brasil (15). O interior de São Paulo acumula parte das mortes. Em Ribeirão Preto, por exemplo, a Secretaria da Saúde confirmou cinco óbitos em decorrência da gripe A e dez casos confirmados. Na região, de acordo com dados do governo do Estado, há um óbito em Araraquara e casos da doença em Monte Azul Paulista (duas confirmações) e em Guaraci, Severínia, Taiaçu e Brodowski (com um caso registrado cada). Em nota, o governo paulista diz ser equivocada a comparação em números absolutos das mortes entre paulistas e gaúchos e afirma que a taxa de mortalidade pela gripe A entre 100 mil habitantes é menor do que a do Rio Grande do Sul. O governo do Estado também diz que foram 45 mortes neste ano, e não 53 como registra o governo federal. Questionado, o Ministério da Saúde manteve seus números. Secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa diz ser sazonal e esperado que de um ano para outro haja mais casos em um Estado do que em outro. O crescimento do número de mortes em São Paulo, diz, também se deve ao fato de o Estado ser bastante populoso. VACINAÇÃO A orientação do ministério é que os Estados não deixem vacinas contra a gripe acumularem em estoques estaduais ou das prefeituras e façam campanhas massivas para a imunização. Pela estratégia do ministério, a vacinação é gratuita para parte da população -idosos, crianças de até dois anos, gestantes e portadores de doenças como diabetes. "[Esse recorte] É para proteger os grupos mais propensos a complicações, principalmente no inverno, onde há maior circulação do vírus." Para alguns especialistas, porém, como o infectologista Ivo Castelo Branco Coêlho, para reduzir as mortes seria recomendável que toda a população tivesse acesso à vacina. FOLHA DE S. PAULO - SP | TENDÊNCIAS/DEBATES DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Veja a matéria no site de origem Aids: ousadia, bom senso e responsabilidade (Artigo) TENDÊNCIAS/DEBATES Mais pesquisas são necessárias antes de dar Antirretrovirais a não infectados como profilaxia. Há efeitos adversos, e surgiria resistência aos medicamentos David Uip Ao longo de três décadas trabalhando, estudando e pesquisando HIV/Aids no Brasil e de dez anos na África, aprendi a apreciar a ousadia e reverencio toda iniciativa científica. Entretanto, nem sempre um bom trabalho científico consegue embasar novas políticas públicas realmente eficientes contra uma epidemia. Em provocativo artigo publicado nesta Folha ("Oportunidade e ousadia contra a Aids", no último dia 25), o professor Esper Kallás se baseia em um número insuficiente de trabalhos científicos e na opinião de alguns pesquisadores para lançar propostas que merecem, no mínimo, reflexão mais aprofundada. O fato é que foram poucos os trabalhos para constatar a segurança e eficácia do Truvada na profilaxia pré-exposição do HIV. Os protocolos concluídos tiveram acompanhamento médio de um ano e dois meses. Em um, o medicamento reduziu em 44% o risco de 2.499 homens que faziam sexo com homens adquirirem o HIV quando comparado ao grupo placebo. No outro, em 75% de 4.758 mulheres negativas que faziam sexo com homens positivos. No terceiro, com quase 2.000 mulheres africanas, não houve diferença estatística entre o grupo medicado e o controle. Além disso, no grupo que recebeu Truvada houve aumento no número de mulheres que engravidaram, decorrente de relações sexuais não protegidas. As três histórias de pacientes que se infectaram descritas no artigo de Kallás -um pai de família que vai a casas de Prostituição, um jovem homossexual e a esposa de um homem com HIV- são algumas das tantas que ocorrem no cotidiano de quem trabalha com pacientes HIV/Aids. Porém, a sua proposta teórica sinaliza tratar 33 milhões de infectados no mundo, realizar a circuncisão voluntária de pelo menos 3 bilhões de candidatos, além de utilizar a profilaxia pré-exposição em alguns bilhões que têm vida sexual. Além disso, como realmente definir o que é exposição de risco? O indivíduo que tem 40 parceiros no ano pode, obviamente, ser considerado de risco. Mas é possível saber onde ele está? Difícil, mas cabível no caso de profissionais do sexo e em alguns grupos de homens que fazem sexo com homens caso haja acompanhamento mensal, dentro de uma política pública voltada a uma determinada população. Essa é a diferença entre a teoria e a prática. É preciso levar em conta que a profilaxia pré-exposição levaria ao aumento da resistência aos medicamentos Antirretrovirais. O temor é em relação àqueles que se contaminarem, por provável falta de adesão, e perderem opções terapêuticas já no início do tratamento. Além disso, é necessário debater os efeitos adversos dos medicamentos, incluindo os mais severos, como insuficiência renal e osteopenia, bem como discutir as perspectivas de novos Antirretrovirais para velhos e novos alvos, além de estimar a disponibilização das vacinas preventivas e terapêuticas. Não há dúvidas de que a história da doença mudou com a descoberta dos Antirretrovirais, comprovada pelo tratamento dos infectados, objetivando-se o prolongamento da vida com qualidade, a diminuição da transmissibilidade e a prevenção da contaminação materno fetal. Quanto à prevenção pré-exposição, existem ainda muitos questionamentos. São necessários novos trabalhos científicos antes de incorporá-la no rol das medidas públicas de profilaxia. Aguardo com ansiedade a descoberta de uma vacina preventiva, pois acredito ser a única forma real e definitiva de prevenção. Mas, enquanto ela não chega, o uso do Preservativo continua sendo a principal arma para evitar não somente o HIV/Aids, mas outras Doenças Sexualmente Transmissíveis como a Sífilis, o Herpes tipo 2 e a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), que causa câncer do colo uterino e também pode levar à morte. É preciso, obviamente, avançar na prevenção ao HIV. O combate à Aids requer, sim, ousadia, mas igualmente bom senso e responsabilidade. FOLHA DE S. PAULO - SP | COTIDIANO ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Veja a matéria no site de origem Gripe A já matou mais em São Paulo do que no RS JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO Estado registrou 53 óbitos neste ano; no Rio Grande do Sul são 49 Estado contesta a comparação e diz que taxa de mortes por 100 mil habitantes é menor em SP do que no RS O número de mortes pela gripe A (H1N1) no Estado de São Paulo já superou o do Rio Grande do Sul, um dos primeiros a notificar casos de óbitos pela doença neste ano. Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, atualizado no último domingo, São Paulo registra 53 mortes pela gripe A, contra 49 no Rio Grande do Sul. Santa Catarina é ainda o Estado com o maior número de óbitos: 72. No país, segundo o ministério, 254 pessoas morreram neste ano em decorrência da gripe, já acima do número de óbitos ocorridos em 2011 (30) e em 2010 (113) (veja quadro nesta página). Em 2011, os paulistas tiveram cinco mortes (16% do total do país). Já os gaúchos registraram em 2011 metade dos casos de óbitos no Brasil (15). O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, diz ser sazonal e esperado que de um ano para outro haja mais casos em um Estado do que em outro. O crescimento do número de mortes em São Paulo, diz, também se deve ao fato de o Estado ser bastante populoso. A orientação do ministério é que os Estados não deixem vacinas acumularem em estoques estaduais ou das prefeituras e façam campanhas massivas para a imunização. Pela estratégia do ministério, a vacinação é gratuita para parte da população -idosos, crianças de até dois anos, gestantes e portadores de doenças como diabetes. "[Esse recorte] É para proteger os grupos mais propensos a complicações, principalmente no inverno, onde há maior circulação do vírus." EQUÍVOCO Em nota, o governo paulista contesta e diz ser equivocada a comparação em números absolutos das mortes entre paulistas e gaúchos e que a taxa de mortalidade pela gripe A entre 100 mil habitantes (0,16) é menor do que a do Rio Grande do Sul (0,46). O governo do Estado também diz que foram 45 mortes neste ano, e não 53 como registra o governo federal. Questionado sobre o número de mortes, o Ministério da Saúde manteve seus números. VALOR ECONÔMICO -SP | EU E FIM DE SEMANA DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS 03/08/2012 Imagem 1 Veja a matéria no site de origem Um banqueiro para salvar vidas Recorrer a um banqueiro para restaurar a reputação de uma atividade é decisão inusitada nos tempos atuais de duras críticas a tudo o que vem do setor financeiro. Mas foi o que fez o conselho de administração do Fundo Global de Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária, maior financiador internacional de saúde pública, superando a Organização Mundial da Saúde (OMC). Gabriel Jaramillo, nascido na Colômbia e cidadão brasileiro, com mais de 35 anos em posições executivas no setor financeiro, é quem está comandando uma "transformação enorme" no fundo, que tem financiado US$ 22,6 bilhões para mais de mil projetos em 140 países. "O fundo é o banqueiro da guerra contra essas doenças", diz o executivo. O aporte que estima trazer é de reforçar a prática de gestão vinda do setor privado: "A comunidade científica é sofisticada, mas nem sempre tem boas práticas de gestão. Temos condição de introduzir conceitos do setor privado, de eficiência, rigor nos números e nos objetivos". Em tempos de crise econômica global, isso atende a diretrizes dos doadores da mais importante das parcerias entre público e privado que proliferam na área da saúde mundial. Criado em 2002, o fundo global acumulava recursos até ser atingido por um escândalo de corrupção em janeiro de 2011. A Associated Press publicou uma notícia estimando que dois terços de algumas subvenções ("grants") eram perdidas em casos com corrupção. Citou faturas falsas, treinamentos inexistentes e outros abusos comandados por Ministérios da Saúde de vários países africanos. O fundo reconheceu que descobrira o "uso indevido" de US$ 34 milhões em 9 de 33 países investigados. Os principais casos ocorreram em Mali, Mauritânia, Djibuti e Zâmbia. Irritados com o que consideraram complacência, vários países doadores suspenderam o desembolso das somas prometidas. Isso coincidiu com o aperto nas contas públicas de boa parte desses países em crise. O conselho de administração do fundo reagiu criando uma comissão de alto nível para analisar seu funcionamento e os mecanismos de financiamento. Uma das sugestões foi submeter o então diretor-executivo, o francês Michel Kazatchkine, a ter ao seu lado um gerente-geral, com mandato de um ano. O cargo foi atribuído a Gabriel Jaramillo, um dos membros da comissão. Kazatchkine não gostou da ideia e abandonou o cargo em janeiro, sob pano de fundo de uma briga diplomática entre seu país, a França, os Estados Unidos e o Reino Unido, segundo fontes próximas do caso. Em fevereiro, o comando saiu das mãos de um médico originário do setor humanitário e passou para um executivo financeiro e discurso empresarial. Em três décadas de carreira, Jaramillo passou por instituições como Marine Midland Bank, Citibank, presidência do Banco Santander no Brasil e se aposentou como "chairman" do Sovereign Bank (EUA) em janeiro do ano passado. Ao ser nomeado, o conselho de administração destacou que ele era "reconhecido como um administrador com integridade impecável". Para Jaramillo, combater Aids, malária e Tuberculose é "negócio espetacular em termos financeiros e em desenvolvimento econômico" "Um ano atrás eu nem sabia que o fundo existia", diz o executivo. "Mas o fundo teve problema de imagem e desconfiança, participei da comissão indo aos países, vendo o que funcionava bem ou não. Fizemos recomendações e nunca pensei que tinha de implementá-las. Se eu soubesse, teria sugerido menos", completa, rindo. A ideia é melhorar a eficiência e o rendimento do fundo. Isso inclui controle maior do dinheiro e mais exigência para projetos terem o resultado que se espera. A restruturação administrativa causou dezenas de demissões. "Vamos realmente diferenciar o fundo de outras parcerias (público-privadas), porque a pizza está menor e os doadores estão mais exigentes", afirma. Os doadores querem resultados para justificar esses investimentos diante de seus cidadãos. "O fundo global foi criado há dez anos num momento em que havia uma generosidade enorme dos países desenvolvidos e sentido de urgência sobre a incidência de Aids, malária e Tuberculose", informa. Agora, com a crise econômica global, o futuro será diferente. Os países desenvolvidos estão "estressados" financeiramente e não há mais a urgência contra as doenças. A generosidade é mais exigente "para que o número de vidas salvas a cada dólar seja maior". Jaramillo tenta convencer os doadores públicos e privados de que a tarefa vale a pena. "O retorno é enorme, melhor do que construir estradas ou portos. Falo isso como banqueiro. Sei quando há um bom negócio na frente. Combater Aids, malária, Tuberculose é um negócio espetacular em termos financeiros e em desenvolvimento econômico." Pelos seus cálculos, os bilhões de dólares do fundo já permitiram salvar 10 milhões de pessoas. "São 100 mil vidas salvas por mês e, se melhorarmos a eficiência em 10%, são 10 mil a mais", acrescenta. Estima que o número de camas liberadas com a melhora de pessoas afetadas pelas doenças represente a construção "de 10 mil hospitais". O fundo global só desembolsa os recursos em função dos resultados. O país elabora programas baseados em suas prioridades e o fundo assegura o financiamento, dependendo do desempenho. A ideia desse tipo de financiamento foi desenvolvida nos anos 1970 nos EUA para melhorar a qualidade da educação. O financiamento era vinculado a resultados acadêmicos obtidos, em vez de levar em conta o tamanho da instituição, por exemplo. Jaramillo revela que o fundo investirá US$ 8 bilhões nos próximos 18 meses - quase o dobro de todo o orçamento da OMS. Mais da metade, US$ 5 bilhões, vai para a África, maior foco das doenças. Em alguns países, a subvenção do fundo supera o orçamento nacional de saúde. Segundo ele, apesar da crise, o fundo está atraindo de volta os doadores. Os EUA prometeram US$ 1,6 bilhão para este ano. O Brasil já não é recipiente dos recursos, pois emergentes não são mais elegíveis para ter os financiamentos. Mas o país tampouco contribui. O máximo que contribuiu no passado foi US$ 150 mil no total durante três anos. Mas o executivo tem esperanças: "O Brasil poderia enviar um cheque, seria bem-vindo. Eu adoraria ver o Brasil aportando [dinheiro] em momentos difíceis". Ele acha que o fato de o país não precisar de dinheiro já é positivo, porque deixa os recursos para os que necessitam mais. Entre os filantrópicos, a Fundação Bill \u0026amp; Melinda Gates se comprometeram com US$ 1,4 bilhão até agora. Junto ao público, a iniciativa chamada RED já rendeu US$ 190 milhões. Trata-se de uma marca criada pelo cantor de rock Bono, vinculada a produtos e serviços da Apple, GAP e Starbucks, com parte do faturamento indo para o fundo combater Aids. O combate será longo. Nada menos de 600 mil pessoas morrem de malária todo ano. E 350 mil crianças nascem com Aids e morrem. Dois objetivos são claros: zero morte de malária e zero transmissão de Aids da mãe para o filho em 2015. "Aí vamos ter a primeira geração global sem Aids", diz Jaramillo. Além do fundo global, outras parcerias público-privadas se destacam, como a Aliança Gavi, para a compra de vacinas, e a Unitaid, para adquirir remédios. A proliferação de parcerias público-privadas é apreciada, mas complica também a governança do sistema global de saúde Para certos negociadores de países em desenvolvimento, isso traz uma preocupação: na OMS, única entidade com poder normativo, 194 países discutem quais são as prioridades globais da saúde. Já nas parcerias público-privadas, os doadores têm mais espaço para estabelecer as prioridades. A OMS sofre dificuldade crescente para financiar seus programas. Só 25% do orçamento vem de contribuições regulares dos países, e desse dinheiro 60% é para pagar salários. Sobra muito pouco. Há também a parte de contribuições voluntárias, mas condicionadas. Um país financia um projeto que vem "carimbado" com o destino e as exigências. Por exemplo, de que o dinheiro de um projeto de combate à Aids não será para comprar Preservativos e, sim, para campanhas de abstenção. A OMS depende cada vez mais também de doador privado: em 2010-2011, seu principal doador voluntário não foi um país, mas a fundação de Bill Gates, com US$ 445,1 milhões. Sozinho, sustenta 10% do orçamento da organização global. Os EUA vêm em seguida com US$ 438 milhões. As contribuições voluntárias dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul somaram US$ 18 milhões. Ameaçada de esvaziamento, a OMS discute uma dolorosa reforma para definir novos instrumentos de financiamento e governança O fundador da Microsoft é hoje provavelmente a pessoa mais poderosa na área de saúde, mais do que governos ou outras entidades, financiando pesquisas, ONGs, programas governamentais etc. Sem surpresa, Gates discursou na Assembleia Mundial da Saúde de 2011 diante de 1.800 delegados, recomendando aos ministros que invistam "nas vacinas para salvar 10 milhões de vidas até 2020". Sua influência é tão grande que a pergunta que se faz ironicamente na área de saúde é: "Are you also funded by Gates Foundation?" (você também é financiado pela Fundação Gates?). Ameaçada de esvaziamento, a OMS discute uma dolorosa reforma para definir novos instrumentos de financiamento e governança. A ideia é ter orçamento mais previsível e mais flexível e tentar assegurar papel coordenador na política global do setor. Mesmo se não se opõem a parcerias público-privadas, especialistas de várias ONGs, incluindo Patrick Durrich, da ONG suíça Declaração de Berna, veem risco de a reforma minar, mais do que reforçar, o mandato da organização internacional. Por exemplo, ao abrir a porta para entidades privadas tomarem parte no estabelecimento de políticas globais no setor. Margareth Chan, diretora-geral da OMS, propôs a criação de um Fórum Mundial da Saúde a partir de novembro que reunisse todos os atores da saúde, públicos e privados. Para Tido von Schoen-Angerer, que foi diretor da campanha por acesso aos medicamentos na organização Médicos Sem Fronteiras, a influência da indústria farmacêutica sobre a política sanitária da OMS pode aumentar muito. O jornal "Le Temps", de Genebra, indagou em manchete se a OMS está ameaçada de privatização. "Integrar a regulação de bens públicos na saúde e a implementação eficiente dos programas nos países que mais precisam é o grande debate hoje na governança do setor", diz o economista Humberto Laudares, especialista na área. JORNAL DE BRASILIA - DF | CIDADES ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Veja a matéria no site de origem Tratamento de AVC Centro é referência no atendimento de alta complexidade Da Redação, com agências O Centro Neurocardiovascular, unidade semi intensiva da Emergência Clínica do Hospital de Base (HBDF), já está em funcionamento. O centro, uma parceria entre o HBDF e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), vai oferecer atendimento de excelência aos pacientes em estado grave, em especial vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo. Considerado uma unidade de suporte, o Centro Neurocardiovascular conta com três salas (vermelha, amarela e intermediária), todas com equipamentos de última geração, destinadas ao atendimento de pacientes trazidos pelo Samu ou removidos de outras regionais de saúde com o devido monitoramento, mediante diagnóstico prévio. A equipe do centro é composta por profissionais de enfermagem do Samu, que recepcionam o paciente admitido inicialmente na sala vermelha ou amarela, conforme a classificação de risco previamente determinada. O centro é referência no atendimento de alta complexidade nos quadros de AVC e infarto agudo, e pioneiro dentro do projeto SOS Emergência - estratégia lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde para qualificar a ampliar a capacidade de atendimento aos usuários dos maiores prontos-socorros do País. A sala intermediária oferece suporte de acompanhamento intensivo ao paciente já estabilizado, até ser removido para a Unidade de Tratamento Intensivo ou outra unidade determinada conforme especificidade, a partir do quadro geral do paciente em atendimento. Durante a visita, também foi inaugurada a sala de videomonitoramento estruturada para acompanhar a recepção de pacientes que chegam à emergência. O MS investiu R$ 500 mil para a aquisição de 11 câmaras (móveis), que vão melhorar a infraestrutura e aprimorar o atendimento aos pacientes. Este sistema permitirá à Casa Civil, o MS e a Secretaria de Saúde acompanhar o atendimento realizados nos hospitais que integram o SOS Emergência. UTI TRAUMA Presentes no lançamento do Centro Neurocardiovascular, o governador Agnelo Queiroz, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e o secretário de Saúde Rafael Barbosa também visitaram a UTI Trauma, recentemente inaugurada no 3º andar do HBDF e o Laboratório de Hemodinâmica do HBDF, que acabou de receber novo equipado de última geração, que faz procedimentos arteriais periféricos (cerebral, cardíaco e vascular). O setor ampliará em 30% o numero de exames de angioplastia, cateterismo e arteriografia - passando dos 280 atuais para 380 mensais. SAIBA + Atualmente, 12 hospitais brasileiros integram o programa SOS Emergências. A meta do Ministério da Saúde é chegar a 40 unidades até 2014. De acordo com o ministério, entre os investimentos do Governo Federal no HBDF para a melhoria do atendimento aos usuários do SUS, destaca-se o convênio firmado em 2011, no valor de R$ 2,37 milhões para aquisição de equipamento. Em 2012, o Ministério da Saúde liberou mais recursos para a unidade, com outro convênio no valor de R$ 618,2 mil. Ministro observa melhorias O diretor do Hospital de Base, Julival Ribeiro, ressaltou que a inauguração do Centro de Neurocardiovascular, somada à implementação do Centro de Trauma em 2011 e à ampliação do número de leitos de terapia intensiva, está mudando o HBDF. O governador, Agnelo Queiroz, disse que o GDF está dotando o Hospital de Base com alto padrão de atendimento em emergência, enquanto o ministro Alexandre Padilha destacou as melhorias já verificadas na unidade. "Fiquei surpreso de ver as mudanças realizadas", afirmou, ressaltando principalmente a redução na taxa de ocupação do pronto-socorro, que caiu de 196% para 107%, em poucos meses. O ministro explicou que as 11 câmeras instaladas na emergência do Hospital de Base têm como objetivo monitorar a qualidade do atendimento. Ele lembrou que a unidade atende também a população da Região Metropolitana do Distrito Federal e faltam leitos para todos os pacientes. "Quase não temos macas no corredor do pronto-socorro. Mas, hoje, há nove pacientes em leitos inadequados", disse. Segundo o ministro, um ano e meio atrás a média era de quase cem pessoas nos corredores . O secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, informou que duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) devem ser entregues este mês. As unidades deverão desafogar emergências como a do Hospital de Base. Até o final do ano, o Distrito Federal passará de duas para 14 UPAs em funcionamento. O governador Agnelo Queiroz destacou que o governo enfrenta um sistema de saúde "com passivo de abandono, descaso e desleixo". Segundo ele, quase seis mil profissionais de saúde estão sendo chamados para reforçar o quadro de funcionários. JORNAL DE BRASILIA - DF | BRASIL DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 Veja a matéria no site de origem E então, doutor? Bebo pouca água e, em tempos de seca, tenho medo de ficar desidratada. Corro esse risco? A.J. A desidratação ocorre se a água eliminada pelo organismo através da respiração, suor, urina, fezes e lágrimas, não for reposta adequadamente. Isso pode acontecer quando a ingestão de líquidos é insuficiente, nos quadros de vômitos, diarreias e febre, nos dias de muito calor por causa da transpiração excessiva, nos portadores de diabetes em função do aumento do número de micções e pelo descontrole no uso de diuréticos. Por isso, sempre beba bastante líquido, pelo menos dois litros por dia. Além disso, use roupas leves e evite a exposição direta ao sol nos dias muito quentes. Tenho algumas verrugas e gostaria de saber se aqueles produtos que prometem queimá-las são seguros. M. Não tente acabar com as verrugas sem o acompanhamento de um médico dermatologista. Do contrário, você poderá provocar infecções. Verrugas são tumorações benignas de pele causadas pelo papiloma vírus humano (HPV). Esse vírus ativa o crescimento anormal de células da epiderme, que são lançadas para a superfície do corpo formando as verrugas. O aspecto, tamanho e forma dessas lesões estão diretamente ligados a um ou vários dos diferentes sorotipos de HPV responsáveis pela infecção. Um dermatologista poderá fazer um diagnóstico adequado e indicar tratamento. Pílulas O Facebook passará a ter entre suas funcionalidades a opção de o usuário expor seu desejo de doar órgãos. O objetivo é que o internauta adicione a informação de que é doador em sua linha do tempo e compartilhe sua história sobre quando, onde e porque decidiu se tornar um doador; O Ministério da Saúde reforçou a recomendação de parto normal para todas as mulheres. De acordo com o ministério, a cesariana é indicada quando a gestação põe em risco a vida da mãe ou do bebê. A gestante que escolhe o parto normal reduz os riscos de infecção hospitalar, de complicações respiratórias para o bebê e consegue se recuperar melhor e mais rápido do parto; O primeiro transplante de ovário do Brasil foi realizado em Maringá (PR). Na cirurgia, uma parte do tecido do ovário de uma paciente foi transplantado em sua irmã gêmea. Se o órgão não for rejeitado, ela poderá finalmente engravidar. Outra parte do tecido será preservada para o caso de um novo transplante ser necessário. JB ONLINE - RJ | DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 02/08/2012 23:40 Veja a matéria no site de origem Gastos da Prefeitura com publicidade e nota baixa no Ideb são alvos de críticas (País Eleições 2012) Duras críticas contra o gasto de quase R$ 100 milhões da Prefeitura do Rio de Janeiro com publicidade abriram o segundo bloco do primeiro debate que reúne os cinco principais candidatos à cadeira de prefeito da cidade do Rio. O pontapé inicial foi dado pelo candidato do Psol, Marcelo Freixo, que classificou a prioridade do atual prefeito como um gasto "abusivo e desnecessário". "Há um registro de crescimento de 13.700% dos gastos com publicidade na gestão do atual prefeito. Paralelamente, temos a cidade com a pior saúde pública do país, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, aliado do prefeito. A nossa educação teve a pior nota do Ideb. Por que o prefeito não usa a publicidade para combater a Tuberculose e a dengue? Tem como usar o dinheiro para fins realmente úteis para a população. Mas a prioridade da atual gestão é empregar a verba em prol do interesse privado", disparou Freixo. A resposta ao ataque veio cerca de dois minutos depois, quando Paes disse que Freixo "estava falando de uma outra cidade" e questionou a colocação do Rio no Ideb. "O Rio não foi o pior colocado no Ideb", disse Paes em resposta ao candidato do PSOl. Rodrigo Maia (DEM) endossou as críticas de Freixo e apontou o "abandono do servidor público municipal" como falha do peemedebista. "Precisamos ampliar o horário das creches, que hoje fecham às 17h. Colocaram as merendeiras para trabalhar na Comlurb. A mudança não favorece em nada a educação. O prefeito trouxe também uma paulista para ser secretária de educação. É por isso que eu quero ter ao meu lado um professor para secretário de educação, porque este sim poderá reconhecer os problemas das escolas do Rio", afirmou. Mudando o rumo do debate, Paes questionou Otávio Leite, do PSDB, sobre suas propostas para a área cultural e elencou as últimas realizações da atual Prefeitura, como a reabertura do Imperator (Centro Cultural João Nogueira), fechado há 16 anos. "A cultura do Rio de Janeiro tem dinâmica própria"limitou-se o tucano antes de voltar a falar sobre a educação carioca. "Precisamos de dois professores nas salas de aula, principalmente nas classes de alfabetização. A Cidade da Música, se eu fosse prefeito, já teria colocado para funcionar há muito tempo. Basta realizar uma licitação internacional e transformar aquilo num pólo cultural para a Zona Oeste", afirmou. O tucano Otávio Leite aproveitou o debate para fazer um "apelo" ao prefeito candidato à reeleição pela não demolição do Elevado da Perimetral. "Para que gastar R$ 1 bilhão e 500 milhões para demolir a Perimetral? O caos que esta demolição vai gerar à população é muito grande. Há que se preservar o ir e vir das pessoas. Apoio a revitalização da Zona Portuária, mas a demolição da Perimetral é insana, com respeito ao Eduardo Paes. Faço um apelo pela não demolição", abriu a deixa para a candidata do PV, Aspásia Camargo, também explorar o assunto. "A área portuária demorou muito tempo para começar seu processo de revitalização. Certamente porque o Rio tem uma dependência muito grande do governo federal. Para mim, a construção da Perimetral foi desastrosa, mas não estou convencida de que temos que demolí-la. JB ONLINE - RJ | DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 02/08/2012 23:40 Veja a matéria no site de origem Gastos da Prefeitura com publicidade e nota baixa no Ideb são alvo de críticas (País Eleições 2012) Duras críticas contra o gasto de quase R$ 100 milhões da Prefeitura do Rio de Janeiro com publicidade abriram o segundo bloco do primeiro debate que reúne os cinco principais candidatos à cadeira de prefeito da cidade do Rio. O pontapé inicial foi dado pelo candidato do Psol, Marcelo Freixo, que classificou a prioridade do atual prefeito como um gasto "abusivo e desnecessário". "Há um registro de crescimento de 13.700% dos gastos com publicidade na gestão do atual prefeito. Paralelamente, temos a cidade com a pior saúde pública do país, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, aliado do prefeito. A nossa educação teve a pior nota do Ideb. Por que o prefeito não usa a publicidade para combater a Tuberculose e a dengue? Tem como usar o dinheiro para fins realmente úteis para a população. Mas a prioridade da atual gestão é empregar a verba em prol do interesse privado", disparou Freixo. A resposta ao ataque veio cerca de dois minutos depois, quando Paes disse que Freixo "estava falando de uma outra cidade" e questionou a colocação do Rio no Ideb. "O Rio não foi o pior colocado no Ideb", disse Paes em resposta ao candidato do PSOl. Rodrigo Maia (DEM) endossou as críticas de Freixo e apontou o "abandono do servidor público municipal" como falha do peemedebista. "Precisamos ampliar o horário das creches, que hoje fecham às 17h. Colocaram as merendeiras para trabalhar na Comlurb. A mudança não favorece em nada a educação. O prefeito trouxe também uma paulista para ser secretária de educação. É por isso que eu quero ter ao meu lado um professor para secretário de educação, porque este sim poderá reconhecer os problemas das escolas do Rio", afirmou. Mudando o rumo do debate, Paes questionou Otávio Leite, do PSDB, sobre suas propostas para a área cultural e elencou as últimas realizações da atual Prefeitura, como a reabertura do Imperator (Centro Cultural João Nogueira), fechado há 16 anos. "A cultura do Rio de Janeiro tem dinâmica própria"limitou-se o tucano antes de voltar a falar sobre a educação carioca. "Precisamos de dois professores nas salas de aula, principalmente nas classes de alfabetização. A Cidade da Música, se eu fosse prefeito, já teria colocado para funcionar há muito tempo. Basta realizar uma licitação internacional e transformar aquilo num pólo cultural para a Zona Oeste", afirmou. MIX BRASIL | CENTRAL DE NOTÍCIAS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS 02/08/2012 Veja a matéria no site de origem RJ: Belford Roxo realiza sua 5ª Parada do Orgulho LGBT Cidade fluminense de Belford Roxo marca para setembro sua 5ª Parada do Orgulho LGBT A cidade fluminense de Belford Roxo, na Grande Rio de Janeiro, já marcou a data para realizar a 5ª Parada do Orgulho LGBT de Belford Roxo. A manifestação rola no dia 23 de setembro, um domingo, com concentração a partir das 13h, na Praça de Areia Branca. Além da manifestação, o evento contará com uma campanha de prevenção e conscientização sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). A realização é do grupo Triângulo Rosa Belford Roxo. MIX BRASIL | CENTRAL DE NOTÍCIAS ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 02/08/2012 Veja a matéria no site de origem Mostra em Salvador recebe inscrições de filmes Abertas inscrições para 5ª edição da Mostra Possíveis Sexualidades, em Salvador Os interessados em participarem da seleção competitiva da 5ª Mostra Possíveis Sexualidades, que ocorre entre os dias 11 e 16 de setembro, em Salvador, já podem inscrever suas criações cinematográficas na categoria de curta-metragem com temática LGBT. As inscrições podem ser feitas via Correios para o endereço Travessa Marques de Leão - Centro Empresarial - Sala 102, Barra- Salvador. Cep: 40140-320. O destinatário é a 5ª Mostra Possíveis Sexualidades. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS 02/08/2012 Veja a matéria no site de origem Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/aids de Campinas inicia reuniões semanais para fortalecer movimento A Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP+) de Campinas começou, no fim de julho, a realizar reuniões semanais para fortalecer o movimento da Aids na região metropolitana de Campinas e fortalecer a articulação com os municípios para o desenvolvimento de ações de promoção e garantia dos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV/Aids. Também é um objetivo capacitar novas lideranças na região. A primeira reunião aconteceu no dia 27 de julho, em Hortolândia. Estiveram presentes representantes da Coordenadoria do Programa Municipal de DST/Aids da cidade e a equipe da RNP+ Núcleo Campinas. Os atendimentos de assessoria jurídica realizados pelo RNP+ passam agora a valer para toda a região metropolitana. A RNP+ Núcleo Campinas, em parceria com o Identidade (Grupo de Luta pela Diversidade Sexual), realizará ainda, no dia 18 de agosto, o Seminário de Prevenção e Promoção da Saúde para a População LGBT de Campinas, que será aberto à participação de toda a Região Metropolitana, no Auditório da Guarda Municipal de Campinas. Em julho, lideranças do grupo se encontraram em Atibaia e escolheram a nova composição do colegiado para representação estadual entre 2012 e 2014. Foram escolhidos Luiz Alberto Simões "Beto" Volpe, Mario Celso Rizzo dos Santos como representante número 1, Luiz Alberto Simões Volpe como representante número 2, Dejenoel Rodrigues da Silva como representante número 3, Francisca Maria Bezerra Lourenço, Ruy Rego Barros, Maria das Graças Custódio e Renata Soares de Souza. Redação da Agência de Notícias da Aids AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 02/08/2012 Veja a matéria no site de origem Teste da Unicamp que pode diminuir transmissão do HIV por transfusão de sangue poderá ser feito em mais cidades O laboratório do Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) passará a fazer o Teste de Ácido Nucleico (NAT, em inglês) nas cidades de Jaú e Botucatu, no interior de São Paulo, como informa o site de notícias G1. O teste utiliza uma tecnologia que diminui os riscos de contaminação por transfusão de sangue, o que pode diminuir ainda mais os índices de transmissão do HIV por este método. Confira a matéria na íntegra: O laboratório do Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que utiliza uma tecnologia que diminui os riscos de contaminação e possui mais precisão e agilidade, passará a realizar as análises das coletas de Jaú (SP) e Botucatu (SP). Em funcionamento desde agosto de 2011, o Teste de Ácido Nucleico (NAT, em inglês) é um dos três existentes no estado e já realiza aproximadamente 9 mil análises a cada mês, entre amostras coletadas em Campinas (SP) e Bragança Paulista (SP). A cada 150 mil transfusões, uma pessoa corre o risco de ser contaminada com o vírus HIV ou Hepatite C, segundo um levantamento realizado pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue. Isso porque as análises comuns conseguem detectar os vírus apenas se o organismo já estiver produzindo anticorpos, o que pode acontecer meses depois da infecção. O teste NAT diminui essa janela porque identifica a nível molecular o material genético do próprio vírus. Douglas André Moralo, assistente administrativo, foi ao Hemocentro doar sangue para um amigo que precisava de uma transfusão. Ele afirmou não se preocupar com os exames. "Sempre tive a saúde tranquila, fiquei atento", disse, "não me importo com os resultados". A opinião de Moralo é compartilhada por muitos, como o pedreiro Orlando Pinto de Oliveira, que consistentemente doa sangue, mas nunca fez uma avaliação de saúde. Entretanto, os exames são importantes para detectar a contaminação no doador e previnir a do receptor do sangue. O período de tempo que o vírus, mesmo presente no sangue, não é detectado pela análise comum, é chamado de janela imunológica. No caso da Aids, a janela imunológica é de 22 dias. Esse período cai para 7 dias com o emprego do NAT. "A grande vantagem [do NAT] é que você pode reduzir de maneira muito significativa o tempo da contaminação até a deteccção", afirma Carmino Antonio de Souza, presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia e coordenador do hemocentro da Unicamp. Um dos tubos de sangue do doador é levado para o laboratório onde passa por três equipamentos diferentes. Em apenas oito horas, o resultado é obtido. Devido a maior precisão e velocidade do teste, aspectos que garantem a segurança maior do paciente que precisa de uma transfusão, o Ministério da Saúde tenciona tornar o teste obrigatório para todas as amostras de sangue coletadas na rede pública e privada do país, a partir de novembro. O coordenador apoia a medida. "É muito fundamental os grandes receptores são em geral pessoas em situações de emergência", disse. Apesar disso, Souza concorda que a implantação nacional será um desafio. "Os laboratórios tem que ter estrutura adequada, um programa logístico", afirmou, "as amostras tem que chegar rápido". De acordo com ele, a Unicamp já está expandindo para acomodar a demanda. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 02/08/2012 Veja a matéria no site de origem Presidente Dilma pretende endurecer com grevistas da Anvisa, informa Folha de S. Paulo A avaliação do governo é que a greve dos servidores da Anvisa é "quase total" nos portos, e a posição da presidente Dilma Rousseff, que está sendo informada sobre a situação por boletins de hora em hora, é de endurecer com os grevistas, informa o jornal Folha de S. Paulo. "A decisão da presidente é não negociar e acionar os Estados para garantir os serviços", disse à Folha o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, já foram feitos convênios com São Paulo, governado pela oposição (PSDB), e com Espírito Santo, Paraná e Goiás, onde há o chamado "porto seco", de redistribuição de mercadorias. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS 02/08/2012 Veja a matéria no site de origem Quase 70% dos casos de H1N1 que evoluiram para óbito em SP ocorreram em pacientes com fator de risco Cerca de 69% dos casos graves que evoluíram para óbito em São Paulo, causados pelo vírus Influenza A H1N1 ocorreram em pacientes que apresentavam alguma doença crônica - como a Aids - ou fator de risco, como hipertensão, obesidade, tabagismo, cardiopatia, pneumopatia, doenças renais e gestantes. Os dados, referentes a 2012, são da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. "Estamos observando ainda a presença e a circulação do H1N1, como também do H3N2 e do vírus B. Mas os casos ocorrem em número menor do que em 2009, quando ocorreu a pandemia. Considerando a ocorrência dos casos de [vírus] Influenza em [doentes] crônicos e a gravidade, estamos, então, reforçando a orientação para eles se vacinarem", disse a diretora de imunização da secretaria, Helena Sato. Segundo levantamento do órgão, os casos graves confirmados para Influenza A H1N1 apresentaram queda de 38% em julho, em comparação com o mês anterior. Foram 61 casos graves da doença registrados no estado contra 98 em junho. Em 2012 foram registrados 212 casos de Influenza A H1N1, dos quais, 45 evoluíram para óbito. Vacinação - Desde o dia 16 de maio, início da campanha de imunização, os postos de saúde em São Paulo aplicaram 5,5 milhões de doses, 80,2% do total do público-alvo. A vacinação pode ser feita gratuitamente nos postos de saúde por pessoas com doenças crônicas e com fatores de risco, por crianças entre 6 meses e menor de 2 anos de idade, grávidas em qualquer período da gestação, pessoas com 60 anos ou mais e por trabalhadores da saúde. As gestantes estão entre as que menos aderiram à campanha, com imunização de 77%. A vacina também é indicada para idosos com 60 anos ou mais, crianças a partir dos 6 meses e menores de 2 anos, indígenas e trabalhadores da saúde. Fonte: Agência Brasil FOLHA ONLINE | COTIDIANO ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 03/08/2012 05:45 Imagem 1 Veja a matéria no site de origem São Paulo supera Rio Grande do Sul em mortes por gripe A O número de mortes pela gripe H1N1 no Estado de São Paulo já superou o do Rio Grande do Sul, um dos Estados brasileiros a noticiar os os primeiros casos de óbitos pela doença neste ano. Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, atualizado no último domingo (29), São Paulo registra 53 mortes pela gripe A --o que equivale a 20% do total do país--, contra 49 no Rio Grande do Sul --19%. Santa Catarina segue como o Estado com mais mortes pela doença --72 registros. No país, segundo o ministério, 254 pessoas morreram neste ano em decorrência da gripe H1N1, já acima do número de óbitos ocorridos em 2011 (30 casos) e 2010 (113). Em todo o ano passado, os paulistas tiveram cinco mortes (16% do total do país). Já os gaúchos registraram em 2011 metade dos casos de óbitos no Brasil (15). O interior de São Paulo acumula parte das mortes. Em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), por exemplo, a Secretaria da Saúde confirmou cinco mortes em decorrência da gripe H1N1 e dez casos confirmados. Na mesma região, de acordo com dados do Estado, há um óbito em Araraquara e casos da doença em Monte Azul Paulista (duas confirmações) e em Guaraci, Severínia, Taiaçu e Brodowski (com um caso registrado cada). Em nota, o governo paulista diz ser equivocada a comparação em número absolutos das mortes entre paulistas e gaúchos e que a taxa de mortalidade pela gripe A entre 100 mil habitantes é menor do que a do Rio Grande do Sul. O Estado de SP também diz que foram 45 mortes neste ano. Questionado após o posicionamento do governo paulista, o Ministério da Saúde confirmou os 53 óbitos. Secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa diz ser sazonal e esperado que de um ano para outro haja mais casos em um Estado do que em outro. O crescimento de mortes em São Paulo, diz, também se deve ao fato de o Estado ser bastante populoso. VACINAÇÃO A orientação do ministério é que os Estados não deixem vacinas contra a gripe se acumularem em estoques estaduais ou das prefeituras, mas que façam campanhas massivas para a imunização. Pela estratégia do ministério, a vacinação é gratuita para parte da população --idosos, crianças de até dois anos, gestantes e portadores de doenças como diabetes. "[Esse recorte] É para proteger os grupos mais propensos a complicações principalmente no inverno, onde há maior circulação de vírus." Para alguns especialistas, porém, como o infectologista Ivo Castelo Branco Coêlho, para reduzir as mortes seria recomendável que toda a população tivesse acesso à vacina. ESTADÃO ONLINE | POLÍTICA ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES 02/08/2012 22:38 Veja a matéria no site de origem Saúde abre primeiro debate entre candidatos de SP Nas considerações feitas sobre o tema saúde, Gabriel Chalita (PMDB) e Levi Fidelix (PRTB) disseram que o problema atinge mais a população carente. Soninha Francine (PPS), Carlos Giannazi (PSOL) e Celso Russomanno (PRB) defenderam mais rapidez no atendimento e mudanças na atual estrutura. "Hoje o médico não chega ao paciente", criticou Russomanno. O tucano José Serra citou programas criados em suas gestões, ele foi Ministro da Saúde, prefeito e governador de São Paulo. O candidato do PDT, Paulinho da Força, disse que é preciso fazer o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionar. E o petista Fernando Haddad disse que a saúde é o problema mais crítico da cidade de São Paulo. "Faltam leitos e prometemos entregar os hospitais prometidos e que não foram entregues", criticou.