F#U00c3#U2030 - Ministério Sal da Terra

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Fé
1. Fé – A Certeza e a Prova do que ainda não se vê.
ROMANOS 1 & 4 – HEBREUS 10 & 11
O que era subjetivo no Amor de Deus e que, portanto, ainda estava
oculto ao entendimento humano, foi revelado e comunicado de modo
eficaz pela Luz da Graça de Cristo e testificação do Espírito Santo. E,
quando fomos iluminados em nosso entendimento pela revelação da
Graça, cremos para ser salvos da nossa própria ignorância e
desobediência, e de todas as penas que o pecado trouxe sobre nós.
A Fé é o elemento que está na fronteira do invisível e do visível. Por
ela podemos ver o que naturalmente não se vê e transformar o que
vemos em uma realidade visível a outros. Ela determina nossa
condição de vida, pois o ministro das realidades espirituais vive da fé.
Não é pela fé que somos salvos, mas ela é a convicção de como a
Graça de Cristo nos salvou, fazendo por nós o que não poderíamos
fazer. Portanto, é pela fé que acessamos, entramos, o lugar
(ambiente) da nossa salvação, e é por ela que vivemos segundo os
valores deste lugar.
Abraão – o pai de todos os ministros da Graça foi justificado pela fé.
Ele creu que Deus, que fizera a promessa, é fiel para transformar o
invisível em visível. Seus olhos foram sendo iluminados na medida em
que ele conhecia a Deus e se relacionava intimamente com Ele.
Recebeu a Palavra de Deus no seu coração e associou a ela a sua fé,
fazendo calar a voz da sua própria carne. Não atentou para a
aparência das coisas ou para as circunstancias, mas creu que se faria
na sua vida segundo o que Deus disse que faria. Ele se tornaria a
expressão visível da paternidade de Deus e do seu descendente viria
a salvação aos que cressem.
1.1 Fé – Firme Convicção da Graça.
II CORÍNTIOS 3
Não há Exercício Ministerial sem Fé, sem consciência da Graça de
Cristo. Pode haver, e certamente haverá, muito exercício e muito
suor, mas não ministério. O próprio sentido da palavra ministro
implica a representação e liberação da autoridade e vontade de
outro. É a condição de executar uma vontade pré-determinada.
Abraão creu que tudo seria segundo o Dom de Deus em sua vida, e
não segundo sua capacidade ou merecimento. Cabia a ele ser fiel em
tudo o que Deus lhe disse, para que a Palavra de Deus se cumprisse
nele. Pela fé entrou no lugar onde a benção já estava previamente
ordenada para ele. Sua fé não produziu a benção, mas a revelação
da benção já concedida fundamentou a sua fé, para que ela estivesse
firmada no que Deus disse e não no que ele desejava; tornando-se
assim inabalável. Ao contrário dele, há aqueles que confundem
obsessão com fé, e por isso estão tomados de desejo e não de
convicção. Suas ações são geradas pela consciência de suas próprias
necessidades e não pela convicção do Dom de Deus. São ansiosos,
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Fé
pela expectativa do que receberão, sem a revelação do que já
receberam.
1.2 Fé – Firme Convicção da Vocação.
EFÉSIOS 1 – ROMANOS 9
A convicção de que a Graça de Cristo foi comunicada a nós fazendonos filhos de Deus, traz consigo o entendimento da eleição eterna.
Deus predestinou, na eternidade, Seus filhos em Cristo, para que
cumprissem Seu propósito de encher a Terra com a Sua glória.
Cremos no que Ele fez por nós para que, agora, fossemos aptos a
fazer por Ele, manifestando Suas virtudes no mundo.
Ele preestabeleceu todas as coisas e nos deu, em Cristo, um nome na
eternidade. Não foi Abraão que lhe pediu um filho que viesse ser
esperança para o mundo. Foi Deus, em Sua soberania, segundo o
exclusivo conselho da Sua vontade, que disse a Abraão o que Ele
mesmo faria. Coube a Abraão crer que seria assim. Não foi segundo
seus acertos, nem pôde ser comprometido por seus erros, para que
não fosse corruptível por sua inconstância.
Não há como estar verdadeiramente qualificado para o ministério
sem uma convicção clara de nomeação, de vocação, de destino.
Saber que, como filhos, somos como flechas disparadas pela mão do
Pai e que vamos chegar ao destino proposto por Ele mesmo. Ter a
certeza de que “vale a fé” de se entregar totalmente, sem restrições,
no cumprimento do propósito de Deus. Não há o menor risco de que
Seu desígnio falhe, ou de que Sua vontade não se cumpra.
O equívoco está em confundir destino com fatalidade. Pensar que as
coisas acontecerão de qualquer forma, e que, portanto, não há
sentido em nos esforçarmos uma vez que nada pode ser mudado. É
exatamente aí que está o engano, pois a certeza é de que as coisas
podem e vão mudar, e nós somos parte essencial do processo de
transformação de todas as coisas como filhos de Deus. Ele cria coisas
novas fazendo brilhar Sua Luz, e nós, os que estamos em Cristo,
somos a luz deste mundo.
Davi – o homem segundo o coração de Deus, o ministro do Reino de
Deus na Terra, sabia que estava predestinado por Deus a revelar Sua
Soberania e Seu Amor. Ele foi aprendendo, no seu relacionamento
com Deus, que o homem bem-sucedido não é aquele que consegue
evitar todas as dificuldades e conflitos, mas aquele que sabe como
passar por eles. Foi sendo graduado no aprendizado de que antes do
gigante veio o urso, e antes do urso o leão, mas Deus foi com ele em
todas essas ocasiões. Não eram acidentes ou fatalidades, mas uma
escola onde podia aprender sobre a fidelidade de Deus apesar de sua
fragilidade. Saber que Deus não decide segundo a aparência, ou
segundo a capacidade, mas segundo a disposição sincera do coração
de ser instrumento no cumprimento do Seu propósito.
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Fé
1.3 Fé – Firme Convicção da Promessa.
JOSUÉ 1 – NEEMIAS 1 – SALMO 1
Tudo o que não vem de fé é pecado. Portanto, não há como exercer
ministério movido apenas de intuição. Não é suficiente saber que
alguma coisa precisa ser feita, é preciso revelação sobre quem, mas
também o que, como e quando fará.
Josué – o que herdou a promessa, o que entrou a Terra Prometida, o
que cruzou o rio, foi orientado por Deus a meditar sempre e
incansavelmente na Sua Palavra. Ali estava o segredo do seu êxito.
Seus métodos, estratégias e escolhas seriam orientados pela Palavra
revelada pelo Espírito ao seu coração. Tudo quanto fizesse seria bem
sucedido, pois essa é a promessa de Deus para todos quantos
meditam na Sua Palavra para fazer conforme o que nela está, e não
segundo seus sentimentos, experiências e impressões.
Deus mesmo o faria herdar a promessa, conquanto ele ficasse firme
na Sua promessa. Pois a fé vem de ouvir, e ouvir, e ouvir (meditar)
da Palavra de Deus. É a fundamentação na Palavra que faz a
diferença entre o sábio e o tolo, o intrépido e o estúpido. Pois, ao
contrário do que muitos pensam, não é só o sábio que constrói casas,
ou que consegue evitar dificuldades; Jesus disse que ambos
constroem e passam pelos mesmos desafios. A diferença está em que
a obra de um permanece e a do outro não. O sábio é aquele que
edifica sobre o fundamento inabalável da Palavra de Deus, porque faz
tudo segundo ela diz e o Espírito orienta.
1.4 Fé – Firme convicção que opera
1 TESSALONICENSES 1 – 2 CORINTIOS 4 – HEBREUS 11
Diferente como alguns possam pensar, a fé não é passiva, mas sim
operante. O espírito da fé é crer por isso falar. Crer por isso agir. Crer
por isso frutificar. Nesse aspecto entendemos que o apóstolo Thiago
mostrava sua fé pela operosidade das obras e dizia que assim como o
corpo sem o espírito é morto a fé sem obras também é morta. Se
despedirmos o povo, na sua necessidade, com palavras rebuscadas,
mas não atentarmos para suas necessidades que proveito há nisso? A
fé se não tiver obras é morta em si mesmo.
Pela fé homens e mulheres venceram reinos, praticaram a justiça,
alcançaram promessas, fecharam a boca de leões, apagaram a força
do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força,
tornaram-se poderosos na batalha, puseram em fuga exércitos
estrangeiros, Mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos,
Uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançar
superior ressurreição. Outros experimentaram escárnios e até
algemas e prisões. Foram apedrejados, foram tentados, foram
serrados ao meio...
Estes foram exemplos de uma fé operante, uma nuvem de
testemunhas que nos encoraja a correr com perseverança a carreira
que nos está proposta.
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