Abraão – A Promessa e a Oração da Fé

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Abraão – A Promessa e a Oração da Fé
Na sua Aliança com a humanidade, Deus está sempre a chamar o homem
à oração. Mas é sobretudo a partir de Abraão que a oração se revela no A
.T. Quando Deus chama, Abraão parte (Gn 12,4). O seu coração está
completamente “submetido à palavra“; ele obedece . A escuta do coração
é essencial à oração; ai se decidem todas as coisas em conformidade com
a vontade de Deus. A oração de Abraão expressa-se, antes demais, em
actos: Homem de silêncio, constrói em cada etapa da sua vida um altar ao
Senhor. Só mais tarde é que aparece a sua primeira oração expressa por
palavras: Uma queixa velada que lembra a Deus as promessas
aparentemente não cumpridas (Gn 15, 2-3). Aparece-nos assim desde o
principio, um dos aspectos do dilema da oração: A prova da fé na
fidelidade a Deus. Tendo acreditado em Deus (Gn 15,6) caminha na sua
presença e em Aliança (Gn 17, 1-2), Abraão está disponível para acolher
na sua tenda o Hospede Misterioso: é a fabulosa hospitalidade de
Mambré, preludio da Anunciação do verdadeiro Filho da promessa.
Depois de Deus lhe ter manifestado o seu desígnio, o coração de Abraão
está em sintonia com a compaixão do seu Senhor pelos homens, e ousa
interceder por eles com uma confiança audaciosa. (Gn 18, 16-33).
Como ultima purificação da sua fé, é –lhe pedido que sacrifique o seu
filho. A sua fé não vacila: “Deus proverá quanto ao cordeiro para o
Holocausto” (Gn 22,8). E assim Abraão, o Pai dos crentes ,configurou-se
com a imagem de Deus Pai que não poupará o seu próprio Filho, mas O
entregará por todos nós. A oração configura o homem à semelhança de
Deus e fá-lo participante no poder do amor divino que salva a multidão
(Rm 4, 16-21).
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