NASCIMENTO GEMELAR Paulo R. Margotto/1995 - Monocoriônica; - Dicoriônica; - Monoamniônica; - Diamniônica 1- Obter informações sobre a placenta: Gêmeos monozigóticos Placenta monocoriônica - monoamniônica monocoriônica - diamniônica dicoriônica - diamniônica fundida ou separada multicoriônica - multiamniônica Gêmeos dizigóticos Placenta dicoriônica - diamniônica fundida dicoriônica - diamniônica fundida Formas mais complexas 2- Caso um dos fetos seja natimorto, anotar na evolução do sobrevivente este fato, uma vez que, anastomoses vasculares entre gêmeos monocoriônicos (60 a 70% destes são monozigóticos) permite: - passagem de substâncias tromboplásticas - pode levar a um quadro de CID com trombose, necrose em vários órgãos e enfarto no receptor. 3- Caso um dos gêmeos seja cardíaco ou amorfo (complicação consequente a anastomoses vasculares entre gêmeos monocroniônicos), pesquisar no sobrevivente sinais de insuficiência cardíaca. 4- Diagnóstico da transfusão feto-fetal: (ocorre devido a anastomoses vasculares nas placentas monocoriônicas): - diferença de Hb maior que 5 g% (obter Hb nas primeiras 6 h de vida); - pletórico / pálido; - discordância de peso (RCIU no doador); - pele do doador: eritropoese cutânea 5- Pesquisar rigorosamente sinais clínicos e biológicos de infecção: 16 a 38% da causa da morte perinatal nos gêmeos se deve à infecção no líquido amniótico. O risco de infecção por Streptococcus é 5 vezes maior em relação aos RN únicos.