Quando os gêmeos podem ser diferentes? Pediatra geneticista

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Quando os gêmeos podem ser diferentes?
Pediatra geneticista, Roberto Muller revela as possíveis causas para gerar gêmeos não idênticos.
Apesar do trabalho ser em dose dupla, muitas mães sonham em ter filhos gêmeos, mas o que poucos
sabem, é que alguns fatores são cruciais para a formação de gêmeos não idênticos. A gestação
gemelar é uma das causas, assim como, a mutação genética, sofrida por um dos bebês, que
consequentemente provoca mudanças nos traços que o diferenciará do outro.
A gestação gemelar acontece quando o ovário libera dois óvulos, fecundados por dois
espermatozóides. Neste caso, formam-se dois ovos que são implantados separadamente no útero,
gerando dois fetos, em placentas diferentes. Então, desta gestação nascerão gêmeos com
características distintas, como se eles não tivessem sido gerados no mesmo período.
Vale ressaltar que, os gêmeos podem ser formados de duas formas: univitelinos ou gêmeos idênticos,
que sempre são do mesmo sexo, formados por uma única placenta e, por isso, possuem as mesmas
características; ou os gêmeos fraternos ou não idênticos, que podem ou não ser do mesmo sexo, mas
obrigatoriamente têm duas placentas.
O pediatra geneticista, Roberto Muller, com mais de 31 anos de atuação na área da medicina
genética informa que existem várias situações que podem explicar a formação de gêmeos idênticos.
"Uma delas é referente à elevação de determinados hormônios que estimulam a liberação de óvulos,
liberando dois que são fecundados separadamente. Embora este tipo de gestação seja mais comum
em mulheres entre 30 e 40 anos", explicar o especialista.
O especialista revela também, que questões ambientais podem interferir nas características dos
gêmeos idênticos. "Mesmo que o genoma seja igual, os gêmeos podem assumir fisionomias
diferentes, caso sofram com as diferenças ambientais", esclarece Roberto Muller.
Sobre o Dr. Roberto Muller
Com 31 anos de dedicação na carreira na área da saúde, o médico possui especialização em
pediatria e genética médica pela Escola Paulista de Medicina, com atuação ativa em pesquisas e
estudos sobre a prevenção de má formação fetal e doenças congênitas, tornando-o referência
abordar o assunto. O especialista possui também, mestrado pela Universidade Federal de São Paulo
- Unifesp e ampla expertise em biologia molecular. Tudo isso, para cuidar de casos de doenças
genéticas frequentes, além das que causam a deficiência mental; diagnóstico de crianças
malformadas; avaliação das causas genéticas e aloimunização para casos específicos de infertilidade;
e aconselhamento genético aos casais de alto risco. O médico utiliza ainda um tratamento
diferenciado para os casais que sonham ter filhos, mas que correm o risco de gerar crianças com
possíveis alterações genéticas.
Clínica Dr. Roberto Muller
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