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APOSTILA
PROCESSO DE OPERAÇOES CONTABEIS
PROF: ANDRE GONINI
1
1a PARTE
- CONTABILIDADE
OBS: antes de começar a estudar contabilidade e para maior entendimento você deve
imaginar que você e a empresa, tudo o que acontece com a empresa, esta acontecendo com
você. Exemplo se a empresas compra algo, quem compra e você. Quando a empresa vende,
quem vende e você.
Firma individual e Sociedades.
As empresas individuais são organizadas basicamente sob duas formas:
Firma individual – um único proprietário
Sociedade – dois ou mais proprietários.
Empresas Individual – é a pessoa natural que exerce o comercio em seu próprio nome,
individualmente e por sua conta e risco.
Na firma individual o nome da empresa e o mesmo nome do individuo
Autônomo- autônomo estabelecido não e empresa individual, embora muitos casos seu
estabelecimento tenha verdadeira estrutura de empresa.,
SOCIEDADE – quando a empresa tem dois o mais sócios ou proprietários.
Tipos de Sociedades.
Sociedade de Capital – o que importa e dinheiro que os sócios investem na empresa.
sociedade de pessoas importa e laço de amizade entre os sócios.
Sociedades de Responsabilidade Limitada (LTDA) a mais comum .
Constituída por dois ou mais sócios.
Nela a responsabilidade dos sócios pelo pagamento das obrigações e limitada a
importância do capital social.
O capital social e dividido em cotas.
Quota e o menor valor em que se divide o capital social da empresa.
Nome da Sociedade Limitada.
Na empresas limitada a razão social deve constar a expressão LTDA
Ex. J.L. Simone do Brasil ltda
Gonini industria e comercial de calçados ltda
Gonini& Villela comercio de Roupas Ltda.
Legalização da Sociedade Ltda.
O contrato social deve ser arquivado na junta comercial e prestadora de serviço no cartório
de Títulos e documentos.
Receita Federal – CNPJ
Secretaria da fazenda ( inscrição estadual)
Na prefeitura municipal.
2
Sociedade Anônima a famosa S/A também chamada de companhia. Que são registrada pela
LEI DA S/A – tem como característica o fato do capital ser divido em ações. Ações e
menor valor em que se divide o capital da sociedade anomina. E esse valor não pode ser
inferior ao mínimo fixado pela CMV (comissão de valores mobiliários)
Introdução
CONCEITOS
A Contabilidade é um instrumento fundamental para o perfeito funcionamento das
organizações.
È um sistema de registro e apuração ou medição da riqueza (Marion 1989);
É conceituada como a ciência que estuda controla o patrimônio das entidades e suas
variações.
‘’E conceituada como a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades .
(Franco)
“É a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro
relativo aos atos e fatos da administração econômicas” (1. Congresso Brasileiro de
contabilidade – 1924)
E a metodologia especialmente concedida para captar, registrar, resumir e interpretar os
fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer
entidade..
E uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do
patrimônio da empresa.
OBJETIVO
O objetivo da contabilidade é o PATRIMONIO, manifesta-se na correta apresentação do
patrimônio e na sua apreensão e analise das causas das suas mutações.
O objetivo de estudo da contabilidade é o PATRIMONIO e seu campo de aplicação são
entidades econômico-administrativo.
FINALIDADE
A finalidade da contabilidade e a de controlar o Patrimônio com objetivo de
fornecer informações sobre a sua composição e suas variações.
Para alcançar sua finalidade ela processa o registro de todos os fatos relacionados a
formação, movimentação e as variações do patrimônio administrativo vinculado a
entidade, objetivando assegurar seu controle e fornecer dados e informações aos sócios,
clientes, fornecedores, bancos, governo e acionistas etc.
3
PATRIMONIO:
Nos falamos muito no termo PATRIMONIO, pois bem: o que seria patrimônio?
CONCEITO
E o conjunto de BENS DIREITOS E OBRIGACOES, pertencente a uma pessoa física
ou jurídica.
Bens: São coisas que satisfazem necessidades humanas e que são suscentaveis de avaliação
econômica, ou seja, tem um preço, todas as coisas que pertencem a você ou a uma firma.
O PATRIMONIO E COMPOSTO POR:
Bens materiais = veículos, mercadorias, imóveis, moveis, maquinas, dinheiro, etc.
Bens imateriais = Marcas e patentes, pontos comerciais.
DIREITOS
Valores a receber, são bens de nossa propriedade que se encontram em poder de terceiros.
Ex. Duplicatas a receber, títulos a receber, imposto a recuperar, adiantamento a
empregados, nota promissória a receber, etc.
OBRIGACOES:
Valores a pagar, são bens de propriedade de terceiros que se encontram em nosso poder.
Ex, Duplicatas a pagar, títulos a pagar, nota promissória a pagar, fornecedores, salários a
pagar, impostos a pagar, contas a pagar e etc.
GRAFICO PATRIMONIAL
Contabilmente o Patrimônio e apresentado através de um Gráfico composto de duas
colunas.
Na coluna da esquerda figuram os Bens e direitos, representando a parte positiva do
Patrimônio que e ATIVO.
Na coluna da esquerda figuram as Obrigações representando a parte negativa do
patrimônio, que e a o Passivo, mais o Patrimônio Liquido.
PATRIMONIO
BENS
DIREITOS
OBRIGAÇOES
PATRIMONIO LIQUIDO
4
PATRIMONIO LIQUIDO
O patrimônio liquido e a parte positivo que pertence aos proprietários da entidade .
Representa a Grandeza Patrimonial
O patrimônio liquido e composto por:
 Capital social
 Reservas
 Lucro ou Prejuízo acumulados
Numa primeira definição, podemos dizer que o Patrimônio Liquido e a diferença entre o
valor do ATIVO e do PASSIVO de uma entidade, em um determinado instante.
Apesar de figurar na coluna do passivo, o patrimônio liquido não pertence a este. Por
aparecer no lado do passivo sem, no entanto ser Passivo, o patrimônio liquido também e
conhecido como PASSIVO FICTICIO, enquanto as obrigações representa o PASSIVO
REAL.
Obs; o patrimônio liquido não representa divida da entidade com os sócios, pois eles não
emprestam recursos para a entidade, apenas entregam, para que com eles forme o
patrimônio liquido, haja vistos que sem dinheiro a empresa não tem como iniciar suas
atividades.
CAPITAL SOCIAL – Recursos que os sócios emprestam para a empresa para que ele
possa existir.
FORMA DE CAPITAL
1- Capital nominal – investimentos inicial dos proprietários, so sera alterado quando os
proprietários realizarem investimentos adicionais, ou seja aumento de capital.
2- Capital Próprio – ele abrange tanto o capital inicial , ou seja, o capital Nominal e
suas variações. E composto capital Nominal e o lucro ou prejuízo.
3- Capital de Terceiros- Corresponde ao investimento feito na empresa com recursos
proveniente de terceiros e representado pelo Passivo.
4- Capital a disposição da empresa - e a somatória dos capitais de terceiros e próprio.
5- Capital a integralizar- e o valor que os sócios se propôs a investir na empresa mas
ainda não colocou na empresa.
6- Capital Circulante- e o excesso do Ativo circulante sobre o passivo circulante. E
conhecido como capital de giro.
SITUAÇÃO LIQUIDA PATRIMONIAL – e representa as situações patrimoniais. E que
percebemos como esta situação financeira da empresas.
1- Situação liquida positiva – Bens + Direitos > OBRIGACOES = lucro
2- Situação liquida negativa – Bens + Direitos < Obrigações = Prejuízo
3- Situação liquida Nula -
Bens + Direito = Obrigações = Nulo ou 0
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ATIVO E PASSIVO
ATIVO – representa a parte positiva do patrimônio e ‘’e formado pelos Bens e
direitos.
PASSIVO- representa a parte negativa do patrimônio e e formado pelas
obrigações.
A diferença entre este dois e que resultar na situação liquida .
Exemplo:
1- se o ativo for maior que o passivo a situação liquida será positiva ou seja lucro.
2- Se o ativo for menor que o passivo a situação liquida será negativa ou prejuízo
3- Se o ativo for igual ao passivo a situação será nula ou zero ou seja não teve lucro
mas também não teve prejuízo.
CONTAS DE RESULTADO
As contas que não são bens direito e obrigações - só podem ser contas de RESULTADOS
RESULTADOS = RECEITAS - DESPESAS
RESULTADOS – e a diferença entre receitas e despesas.
Receita - são entradas patrimoniais decorrente da utilização de recursos da empresa,
sendo estes recursos materiais ou seja vendas de mercadorias, receitas de serviços.
Despesas: são gastos incorridos com a finalidade de gerar receitas, reduzem a riqueza do
patrimônio.
OBS: despesas que não geram receitas acabam com a empresa.
OS ATOS E FATOS CONTABEIS E AS VARIACOES PATRIMONIAIS.
CONCEITO
Os atos contábeis ou administrativos são aqueles que modificam qualquer elemento
do patrimônio, tais como: digitar uma carta, passar mail, atender telefone etc.
Os fatos contábeis ou administrativos – são os que modificam a estrutura patrimonial ,
em seus elementos e valores.
6
Classificação dos fatos contábeis.
1- Fatos permutativos-são fatos que modificam o valor dos bens, direitos e
obrigações sem, entretanto, alterar a situação liquida do patrimônio. Estes
refletem trocas entre os elementos patrimoniais, tais como bens por bens, bens por
obrigações, direito por bens, etc. de forma não alterar o patrimônio .
Exemplo: Compra de veiculo ( a vista ou a prazo)
Compra de terreno ( a vista ou a prazo)
Compra de mercadorias (avista ou a prazo)
a) Fatos Modificativos: são aqueles que modificam o patrimônio ( bens, direito e
obrigações) modificando a sua situação liquida, como a receitas e a despesas.
Podem ser:
Fatos modificativos aumentativos:- são aqueles que alteram o patrimônio
aumentando o seu patrimônio liquido. RECEITAS
Receita de aluguel., Receita de juros.
b) Fatos modificativos diminutivos: são aquelas que alteram o patrimônio
diminuindo o seu patrimônio liquido DESPESAS
Ex. pagamento de aluguel, despesas financeiras, pagamento de juros, etc.
c)Fatos mistos: é aquele em que ocorre combinam
modificativo ao mesmo tempo. Os fatos mistos podem ser :
a)Fatos misto aumentativo;
Venda de mercadorias a vista com lucro.
Pagamento de duplicatas com desconto.
Recebimento de duplicatas com juros.
b) Fato misto diminutivo
Venda de mercadorias com prejuízo
Pagamento de duplicatas com juros.
um fatos
permutativo e
Variações Patrimoniais
O Patrimônio das empresas passam por modificações pelos fatos contábeis ocorridos,
tanto pelos administração ou por fatos imprevisíveis, fora do controle da empresa que
afetam o seu patrimônio.
7
CONTAS -=
Conceito de contas:
Contas são denominações contábeis que identificam e controlam os elementos
contábeis de natureza semelhantes.
Conta e a representação de débitos e créditos da mesma natureza, identificados por
um titulo que qualifica um componente do patrimônio ou sua variação patriomonial (
Hilário Franco)
“” Conta e a representação gráfica da relação debito-credito de um fato
administrativo”” ( Milton Augusto Walter)
Conta e a representação gráfica das mutações patrimoniais de uma mesma espécie
e agrupadas sob um titulo, referente a uma pessoa. ( Newton Jacques Stuart).
Plano de conta tem como função possibilitar a adequada forma de controle do patrimônio
da entidade.
Fúria das contas
A perfeita classificação das contas pressupõe o conhecimento ou a definição da natureza
que ela representa.
São termos técnicos usados na contabilidade para as classificação de contas usadas pelas
empresas, e um guia que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes
a empresa e serve de parâmetro para a elaboração das demonstrações financeiras.
Tem por finalidade principal estabelecer normas de conduta para o registro das operações
da organização e atender as necessidades das empresa.
MODELO DE PLANO DE CONTAS
1- ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Disponível
1.1.1.01 Caixa
1.1.1.02 Banco conta movimento
1.1.1.03 Aplicação Financeira de Liquidez imediata
1.1.2
Créditos
1.1.2.01 Clientes
1.1.2.02 Duplicatas a Receber
1.1.2.03 Contas a Receber
1.1.2.04 Títulos a Receber
1.1.2.05 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.2.06 (-) Provisão para devedores duvidosos
1.1.2.07 Adiantamentos a empregados
1.1.2.08 ICMS a Recuperar
1.1.2.09 IPI a recuperar
1.1.2.10 Aplicações financeiras curto prazo
1.1.3
Estoque
1.1.3.01- Mercadorias para Revenda
1.1.3.02 Matérias- Primas
1.1.3.03 Material de embalagem
8
1.1.3.04 Produtos em elaboração
1.1.3.05 Produtos Acabados
1.1.4
Despesas do Exercício Seguinte
1.1.4.01 Aluguel a Vencer
1.1.4.02 Encargos financeiros a apropriar
1.1.4.03 Premio de seguro a apropriar
1.2. ATIVO REALIZAVEL EM LOGO PRAZO
1.2.01 Contas a Receber
1.2.02 Duplicatas a Receber
1.2.03 (-) Provisão para Devedores Duvidosos
1.2.2 Outros Créditos
1.2.2.01 Títulos a Receber
1.2.2.02 Empréstimos a Sociedade coligada
1.3 ATIVO PERMAMENTE
1.3.01 investimentos
1.3.01.01 Obras de Artes
1.3.01.02 Participação Societária
1.3.01.03 Imoveis não destinados ao uso
1.3.01.04 ( -) Provisão para perdas com investimentos
1.3.02 Imobilizado
1.3.02.01 Terreno
1.3.02.02 Edifícios
1.3.02.03 Construções
1.3.02.04 Moveis e utensílios
1.3.02.05 Maquinas e equipamentos
1.3.02.06 Veículos
1.3.02.07 Recursos Naturais
1.3.02.08 Equipamentos e Computadores
1.3.02.09 Marcas e Patentes
1.3.02.10 Fundos de comercio
1.3.02.11 Recursos Naturais
1.3.02.12 (-) Depreciação acumulada
1.3.02.13 (-) Amortização Acumulada
1.3.02.14 (-) Exaustão Acumulada
1.3.03 Ativo Diferido
1.3.03.01 Despesas Pré-operacionais
1.3.03.02 Despesas de Organização
1.3.03.03 Despesas com pesquisas e desenvolvimentos
1.3.03.04 Benfeitorias em imóveis de Terceiros
1.3.03.05 (-) Amortização acumulada
2- PASSIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.01 Obrigações com Fornecedores
2.1.01.1 Duplicatas a pagar
9
2.1.01.2 Fornecedores
2.1.02 Obrigacoes Financeiras
2.1.02.01 Banco Conta Empréstimo
2.1.02.02 Financiamentos a Pagar
2.1.02.03 Titulos a Pagar
2.1.03 Obrigacoes Fiscais
2.1.03.01 ICMS a Recolher
2.1.03.02 IPI a Recolher
2.1.03.03 Cofins a Recolher
2.1.03.04 PIS a Recolher
2.1.03.05 ISS a Recolher
2.1.03.06 IRPJ a Recolher
2.1.03.07 Contribuição Social a Recolher
2.1.04 Obrigacoes Trabalhistas
2.1.04.01 Salários e ordenados a pagar
2.1.04.02 Pro labore a Pagar
2.1.04.03 Inss a Recolher
2.1.04.04 FGTS a Recolher
2.1.04.05 Provisão para Férias
2.1.04.06 Provisão para 13. Salário
2.1.04.07 Comissão a pagar
2.1.05 Outras Obrigações
2.1.05.01 Contas a pagar
2.1.05.02 Energia Elétrica, água Telefone a pagar
2.1.06
Dividendos a Pagar
2.1.06.01 Dividendos a pagar
2.1.06.02 Participação a pagar
2.2
PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO.
2.2.1 Emprestimos e Financiamentos
2.2.1.01 Emprestimos Bancários
2.2.1.02 Financiamentos Bancários
2.2.1.03 Titulos a Pagar
2.3
Resultados de Exercícios Futuros
2.3.1 Resultado Operacional
2.3.1.01 Receitas Antecipadas
2.3.1.02 (-) Custos
2.4
PATRIMONIO LIQUIDO
2.4.1Capital social
2.4.1.01 Capital
10
2.4.1.02 (-) Capital a Integralizar
2.4.2 Reserva de Capital
2.4.2.01- Correção monetária do Capital Integralizado
2.4.2.02 Ágio na Emissão de Ações
2.4.3 Reserva de Reavaliação
2.4.3.01 Reavaliação de Ativo Próprio
2.4.3.02 Reavaliação de Ativo de coligadas
2.4.4 Reserva de Lucro
2.4.4.01- Reserva Legal
2.4.4.02 Reserva Estatutária
2.4.4.03 Reserva de Contingência
2.4.4.04 Reserva de Lucro a Realizar
2.4.5 Lucro ou Prejuízo Acumulado
2.4.5.01 Lucro Acumulado
2.4.5.02 (-) Prejuízo Acumulado
3- CONTAS DE RESULTADOS – Custos e despesas
3.1 Custo de Produção
3.1.1 Custos diretos de Produção
3.1.1.01 Mão de obra Direta
3.1.1.02 Gastos Gerais
3.1.2 Custos Indiretos de Produção
3.1.2.01 Mão de obra indireta
3.1.2.02 Material de consumo indireto
3.1.2.03 Materiais de manutenção e reparo
3.1.2.04 Depreciação amortização e exaustão
3.1.2.05 Alugueis
3.1.2.06 Combustíveis e Energia Elétrica
3.2
DESPESAS OPERACIONAIS
3.2.1 Despesas com vendas
3.2.1.01 Salários e ordenados
3.2.1.02 Pro labore
3.2.1.03 Prêmios e gratificações
3.2.1.04 13. Salário
3.2.1.05 Férias
3.2.1.06 INSS
3.2.1.07 FGTS
3.2.1.08 Indenizações e Avisos Prévio
11
3.2.1.09 Comissões sobre venda
3.2.1.10 Propaganda e Publicidade
3.2.1.11 Fretes e Carretos
3.2.1.12 Manutenção de veículos
3.2.1.13 Despesas de Viagem
3.2.1.14 Combustível e lubrificante
3.2.1.15 Lanches e refeições
3.2.1.16 Aluguel
3.2.1.17 Telefone
3.2.1.18 Energia Elétrica
3.2.1.19 Despesas Postais
3.2.2 DESPESAS ADMINISTRATIVAS
3.2.2.01 Salários e ordenados
3.2.2.02 Pro labore
3.2.2.03 Prêmios e gratificações
3.2.2.04 13. Salário
3.2.2.05 Férias
3.2.2.06 INSS
3.2.2.07 FGTS
3.2.2.08 Indenizações e Avisos Prévio
3.2.2.09 Comissões sobre venda
3.2.2.10 Propaganda e Publicidade
3.2.2.11 Fretes e Carretos
3.2.2.12 Manutenção de veículos
3.2.2.13 Despesas de Viagem
3.2.2.14 Combustíveis e Lubrificantes
3.2.2.15 Lanches e refeições
3.2.2.16 Aluguel
3.2.2.17 Telefone
3.2.2.18 Energia Elétrica
3.2.2.19 Despesas Postais
3.2.2.20 Assistência Contábil
3.2.2.21 IPTU
3.2.2.22 PIS/Pasep
3.2.2.23 Material de Escritório
3.2.2.24 Arrendamento Mercantil (leasing)
3.2.2.25 Material de Limpeza
3.2.2.26 Livros Jornais e Revistas
3.2.2.27 Juros Passivos
3.2.2.28 Descontos Concedidos
3.3
Despesas não operacional
3.3.1 Resultados Não-Operacional
3.3.1.01 Perdas na alienação de Imóveis
3.3.1.02 Perdas na alienação de Moveis e utensílios
3.3.1.03 Perdas na alienação de Veículos
12
3.3.1.04 Perdas na alienação de Maquinas e Equipamentos
4
CONTAS DE RESULTADOS – RECEITAS
4.1
Receita Operacionais
4.1.1 Receita Bruta de vendas e Serviços
4.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos
4.1.1.02 Receita da Vendas de Mercadorias
4.1.1.03 Receita da Vendas de Serviços
4.1.2 (-) Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 (-) Cancelamento e Devoluções
4.1.2.02 (-) Descontos
4.1.2.03 (-) IPI
4.1.2.04 (-) ICMS
4.1.2.05 (-) ISS
4.1.2.06 (-) Cofins
4.1.2.07 (-) PIS
4.1.3 Receita Financeira
4.1.3.01 Juros de Aplicação financeira
4.1.3.02 Juros Ativo
4.1.3.03 Descontos Obtidos
4.2. Receita não operacional
4.2.1 Resultado não operacional
4.2.1.01 Resultado Positivo na Alienação de Investimentos
4.2.1.02 Lucro na alienação de imóveis
4.2.1.03 lucro na alienação de moveis e utensílios
4.2.1.04 Lucro na alienação de Maquinas, Equipamentos e ferramentas
13
LANCAMENTOS CONTABEIS
Roteiro
Escrituração contábil
Método e Escrituração
Lançamento
Formula de Lançamento
Escrituração e uma técnica contábil responsável pelo registro dos fatos relacionados
com o patrimônio. E feita obedecendo a técnica contábil bem com a legislação vigente. Lei
n. 6404-76
A escrituração apresenta dois elementos importantes:
Historico;
Monetário
Método de escrituração
Método e a maneira de se fazer alguma coisa.
A escrituração contábil e desenvolvida através do METODO DE PARTIDA DOBRADA.
Este método foi apresentado em 1494 pelo frade LUCAS PACIOLO, e desde então passou
a ser usado mundialmente para registrar os fatos contábeis.
PRINCIPIO FUNDAMENTAL DO METODO
PARA TODO DEBITO, EXISTE UM CREDITO DE IGUAL FALOR E VICE VERSA.
Isto ‘’e não existe debito sem credito e vice verso
TODO DEBITO CORRESPONDE A UM CREDITO DE IGUAL VALOR.
Lançamento
E o registro dos fatos contábeis ocorridos na empresa. Este registro e feito através de das
contas de DEBITO E CREDITO.
DEBITO – significa tudo que entra – aplicação de recursos aquisição de direito
CREDITO – significa tudo que sai – fonte de aplicação – obrigação assumida.
Formulas de lançamento
1- Uma conta DEVEDORA UMA CONTA CREDORA
Ex. compra de um veiculo
D- Veículos
C – Caixa (a vista) Duplicatas a Pagar (prazo)
2- Uma conta DEVEDORA E VARIAS CONTAS CREDORAS
Ex. Compra de mercadorias sendo metade a vista e restante a prazo
D- Compra de Mercadorias
14
C – Caixa ( pagamento avista)
C – Duplicatas a Pagar ( para pagamento a prazo)
3- VARIAS CONTAS DEVEDORAS E UMA CONTA CREDORA
Ex. Venda de mercadorias sendo metade a vista e restante a prazo
D- Caixa ( recebimento a vista )
D – Duplicata a Receber ( recebimento a Prazo)
C – Venda de Mercadorias
4- VARIAS CONTAS DEVEDORAS E VARIAS CONTAS CREDORAS.
Ex. Pagamento de contas:
D – Telefone
D – Luz
D – Água
C – Caixa ( pagamento em dinheiro)
C – Banco conta movimento ( pagamento em cheque)
COMPOSICAO DO LANCAMENTO
O Lançamento deve conter:
 Conta DEVEDORA
 Conta CREDORA
 HISTORICO ( que e a descricao do fato registrado)
 Valor
 Data
Obs: As contas do Ativo ( bens e direito) são contas DEVEDORAS com exceções das
contas Duplicatas descontadas, Provisão Para Devedores Duvidosos, Amortização
cumuladas. As contas do PASSIVO (obrigações e Patrimonio Liquido) são contas
CREDORAS. Com exceções ...
O lançamento e escriturado no LIVRO DIARIO (Livro obrigatório onde está registrado
todos os fatos contábeis ocorridos na empresa).
Livro-razão (Livro obrigatório pela legislação do Imposto de Renda onde estão transcritos
todos os lançamentos do livro diário com suas contas e seus respectivos valores. Deve
obedecer uma ordem cronológica das operações. Fornece a totalização das contas
individualmente, mostrando os lançamentos de débito e crédito e o saldo das contas)
15
Razonetes
E a representacao grafica e resumida do livro Razão, utilizada basicamente para fins
didático. E o resumo do livro Razão. Deve se somar os lados em Debito e Credito tirar o o
menor do maior e o resultado debaixo do menor.
D NOME DA CONTA C
|
|
BALANCETE DE VERIFICACAO
Este demonstrativo tem por finalidade agrupar os saldos das contas do Razão. O saldo das
contas
Devedoras
e
igual
ao
saldo
das
contas
Credoras. Se houver diferenças podemos afirmar que houve erros no lançamento ou 0na
transferência do razonete.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
CONTAS
DEVEDORAS
CREDORAS
TOTAIS
Apuração do resultado Exercício ARE
Na apuração do resultado do Exercicio a finalidade se separar as contas de Receita e
Despesas e o resultado sera transferido para o patrimônio liquido no Balanço Patrimonial.
RECEITA > DESPESAS = LUCRO
RECEITA < DESPESAS= PREJUIZO
RECEITA = DESPESAS = NULO OU 0
16
BALANCO PATRIMONIAL.
As contas que não são Receita e Despesas, so podem ser contas patrimoniais – Ativo Bens
Direitos e Passivo obrigacoes e Patrimônio Liquido.Estas contas são transferidas do
Balancete de Verificação.
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
ATIVO
BENS
OBRIGAÇÃO
DIREITOS
PATRIMONIO LIQUIDO
TOTAL
TOTAL
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
As operações com mercadorias representam a principal atividade das empresa
comerciais. A partir de um bom controle das operações com mercadorias, as empresas
comerciais poderão apresentar resultados satisfatório nas suas atividades.
As operações com mercadorias envolvem: na empresa comercial.
INICIAL
ESTOQUES
FINAL
MERCADORIAS
COMPRAS
VENDAS
Nas empresas industriais envolvem como vimos no inicio.
COMPRA
ESTOQUE DE
MATÉRIA PRIMA
ESTOQUES DE PRODUTOS
PRONTOS PARA A VENDA
FABRICAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
17
Estoque Inicial - corresponde ao valor das mercadorias existentes na empresa no
primeiro dia do período.
Estoque final – compreende o valor das mercadorias existentes na empresa no
último dia do exercício. Também conhecido com Inventário Final.
Compras – representa o total de compras de mercadorias cujo destino seja a
comercialização (Venda).
Vendas- corresponde ao total das vendas efetuadas no período, abrangendo as
vendas á vista e a prazo. Para a apuração do resultado serão consideradas as vendas
líquidas.
Na empresa industrial, os estoques estão sendo contabilizados de acordo com a
entrada para estoque de matéria-prima – compra de matéria-prima- transferencia para a
produção – estoque final de matéria-prima.
No final da produção Estoque inicial de produtos acabados – entrada de produtos
acabados da produção – Estoque final de produtos acabados – venda de produtos acabados.
RESULTADOS COM MERCADORAS (RCM)
O resultado com mercadorias (RCM) é o valor que indica se houve lucro ou
prejuízo nas operações com mercadorias em determinado período.
O resultado com mercadorias surge da diferença entre o valor das Vendas Líquidas
e o Custo da Mercarias Vendidas (CMV) em determinado período.
Fórmula para determinação do RCM:
RCM = V-CMV
RCM -----------Resultado com mercadorias
V-....-------------Vendas líquidas
CMV-.----------Custo das mercadorias vendidas
O resultado com mercadorias (RCM) também é conhecido como Resultado
operacional Bruto ou Resultado Bruto. Caso seja positivo será denominado de Lucro
Operacional Bruto ou Lucro Bruto, sendo negativo será denominado de Prejuízo
Operacional Bruto ou Prejuízo com Mercadorias.
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (CMV)
O custo das mercadorias Vendidas (CMV) corresponde ao valor que será atribuído
às mercadorias que foram vendidas no período. Representa o custo das vendas que será
confrontado com o RCM para a determinação do Resultado Operacional Bruto.
Fórmula para a determinação do CMV:
CMV = EI + C – EF
Onde:
18
CMV -----------Custo das Mercadorias Vendidas
EI----------------Estoque Inicial
C-----------------Compras Líquidas
EF--------------- Estoque Final ou Inventário Final
Para a determinação do CMV usa- se o valor das Compras Líquidas que é
encontrado da seguinte forma:
Compras Brutas
(-) Impostos sobre Compras
(-) Descontos ou abatimentos sobre compras
(-) Devoluções ou Cancelamentos de compras
(+) Fretes & Seguros sobre compras
= Compras Líquidas
Obs. De acordo com a legislação, o valor pago pelos fretes & Seguros nas compras será
considerado como um Custo.
Os impostos incidentes sobre as compras e que serão deduzidos para efeito de
apuração do CMV serão os impostos recuperáveis, principalmente o ICMS.
Exemplo de determinação do CMV
A empresa Fors industria e comercio ltda, no início do período apresentava um
estoque no valor de $ 1.350,00. Comprou mercadorias no valor de $ 6.000,00 com
incidência de ICMS no valor de $ 1.020,00, pagando um frete de $ 110,00. No final do
período foi levantado o estoque que apresentou o valor de $ 2.780,00. O valor do CMV
para este período foi encontrado da seguinte forma:
CMV = EI + C - EF
Encontrando o valor da Compra líquida
Compra Bruta...........................................$ 6.000,
(-) ICMS S sobre a compra.......................$ 1.020,
(+) Fretes pagos........................................$ 110,
= Compras Líquidas.................................$ 5.090,
Substituindo na fórmula teremos:
CMV = 1.350,00 + 5.090,00 – 2.780,
CMV = 3.660,
19
AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS ESTOQUES
As empresas de um modo geral dispõem de dois sistemas para avaliação de seus
estoques:
1a ) Inventário Periódico
2A ) Inventário Permanente
Inventário Periódico
É aquele que a empresa só conhece o volume de sues estoque no final de algum
período ( mês, semestre, ano). Em virtude de tal procedimento, o valor do CMV ( Custo das
Mercadorias Vendidas) também só será conhecido no final do período, a empresa procede
um levantamento do seu estoque onde será determinado o valor que será usado para que se
encontre tanto o valor do CMV como o Resultado Bruto do período. O Estoque Final
também pode se denominado de Inventário Final, e será usado na fórmula para
determinação do CMV.
CMV = EI + C – EF
Qualquer alteração no valor do Estoque Final ocorre mudança no valor do CMV e,
consequentemente, no Resultado Bruto.
Inventário Permanente
È aquela que utiliza o sistema de Inventário Permanente registrará na Conta
Mercadorias, o valor do Estoque Inicial, mais o valor das Compras além do Custo da
Mercadoria Vendidas. Neste caso, será utilizada a conta CMV( Conta de Resultado), ou
seja:
__________________MERCADORIAS____________
D
|
C
Estoque Inicial
|
CMV
+
Compras
O saldo da Conta Mercadorias estará sempre atualizado, indicando inclusive o valor
do Estoque Final.
Contabilização:
A Empresa comercial S.A., em 01/01/x1 tem um estoque de mercadorias no valor
de $ 6.000,00, ao longo do exercício adquire mercadorias no valor de $ 17.000,00 e vende
metade das mercadorias por $ 16.700,00.
Desconsiderar a existência de impostos.
No Diário:
Lançamento da Compra:
Mercadorias
20
A Fornecedores........................$ 17.000,00
Lançamento da Venda:
Dupls. A Receber
A Vendas..................................$ 16.700,00
Lançamento da baixa das vendas pelo CMV:
CMV
A Mercadorias..........................$ 11.500,00
No Razão:
MERCADORIAS
FORNECEDORES__
RECEBER
6.000,00
17.000,00
| 11.500,00
|
|
11.500,00* |
| 17.000,00
_______VENDAS___ _
| 16.700,00
DUPLS.A
16.700,00 |
___ CMV______
11.500,00 |
O CMV de $ 11.500,00 corresponde a 50% do valor das mercadorias existente na
empresa na hora da venda ($ 6.000,00 + $ 17.000,00 = $ 23.000,00).

Estoque Final.
Avaliação dos Estoques ( Inventários)
Art. 183 – Item II – Lei n. 6.404/76 – ( Lei das S.A)
“Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da
companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado,
pelo custo de aquisição ou produção, deduzidos de provisão para ajustá-lo ao valor de
mercado, quando este for inferior;”
Com base nas informações da lei, verifica-se que a contabilização dos estoques terá
por base o custo ou o valor de mercado, dos dois o menor Exemplo:
A empresa Comercial Ltda, apresenta em 31/12/x1, data do encerramento de seu
balanço, o seguinte estoque de mercadorias:
Produto
Quantidade
Valor
Valor
Valor
21
X
Y
Z
500
2.000
3.000
Unitário
Total
3,00
1,20
2,00
1.500,00
2.400,00
6.000,00
Mercado
3,10
1,00
2,00
Analisando o quadro acima verifica-se que o Produto “Y “apresenta na data do
balanço um valor de mercado inferior ao valor contábil. Visando obedecer a legislação, será
constituída uma Provisão para ajuste do Estoque ao Valor de Mercado.
Constituição da Provisão
Produto “Y”:
Valor Contábil...........................$ 2.400,00
(-)Valor de Mercado..................$ 2.000,00
$ 400,00
A empresa registra esta diferença através do lançamento:
No Diário:
Despesa c/Constituição de Provisão
P/ajuste do Estoque ao valor de Mercado
A Provisão p/ ajuste do Estoque
Ao valor de Mercado
$ 400,00
No Razão:
Despesas c/ constituição de
Provisão p/ ajuste de Estoque
400,00 |
Provisão p/ajuste de Estoque
______ ao valor de mercado
| 400,00
A conta de Despesa com Constituição de Provisão é uma conta de resultado sendo
descriminado na Demonstração do Resultado do Exercício, enquanto a conta Provisão p/
ajuste de Estoque será demonstrada no Balanço Patrimonial como uma conta retificadora
do Estoques, no grupo do Ativo Circulante.
Planejamento e controle de Estoque;
A função de planejar e controlar os estoques é muito ligada ao PlAC. Preocupas-se
com os problemas quantitativos dos materiais, sejam eles MATÉRIAS- PRIMAS,
MATERIAL AUXILAR, MATERIAL EM PROCESSAMENTO OU PRODUTOS
ACABADOS.
22
Definição e Objetivos
Cabe ao Planejamento e controle de estoque controlar a disponibilidade total, isto é,
o estoque nos almoxarifados e o saldo dos Pedidos de compra não entregue. Objetivo e não
deixar faltar material sem imobilizar demasiadamente os recursos financerios.
Objetivos Específicos:

Manter o investimento em estoque tão baixo quanto possível;

Assegurar um suprimento das matérias-primas, peças e outros itens, compatíveis
com as necessidades operacionais;

Identificar os itens pouco usados, defeituosos e obsoletos;

Prevenir perdas por mau uso, danos ou furtos;

Assinalar as condições de excesso ou falta, em relação à demanda atual e projetada;

Assegurar a existência real das quantidades lançadas nos registros;

Manter o custo ao nível econômico, levando em conta as necessidades projetadas,
os recursos de armazenamento e o efeito sobre o preço de venda do produto;

Fornecer a base para a compilação de dados numéricos necessários ao planejamento
a curto, médio e longo prazo, das necessidades e estoque como conteúdo quantidade
máximas e mínimas e os preços unitários desejado.






Tipos de Estoques:
estoque de matérias-primas
estoque de material em processamento
Estoque de peças componentes
Estoque auxiliar;
Estoque de material de uso geral;
Estoque de ferramentas e dispositivos;
Controle dos Estoques;
No processo de controle e avaliação dos seus estoques, as empresas dispõem dos
seguintes métodos ou critérios:
1 – PEPS ou FIFO – ( Primeiro que Entra, Primeiro que Sai);
2 – UEPS ou LIFO – ( Último que entra, Primeiro que Sai);
3 – PREÇO MÉDIO VARIÁVEL
A seguir será desenvolvido um problema utilizando os três critérios de controle de
avaliação dos estoques.
Exemplo:
03/05 –
05/05 08/05 10/05 15/05 -
Estoque
entrada
Saída
entrada
Saída
05 unidades a $ 30,00 cada
10 unidades a $ 40,00 cada
12 unidades a $ 60,00 cada
10 unidades a $ 45,00 cada
08 unidades a $ 65,00 cada
OBS: operações isentas de Impostos.
23
FICHA DE ESTOQUE
PEPS ( Primeiro que entra Primeiro que Sai)
Adotando o Método PEPS teremos a seguinte apuração do Resultado do Resultado
com vendas de produtos ou mercadorias.
Venda Bruta................................................. $ 1.240,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
Estoque Inicial.......................$ 150,00
Compras................................$ 850,00
(-) Estoque Final...................$ 225,00......... $ 775,00
465,00
Usando este método, o valor do Estoque terá por valor do CMV será nas mais antigas.
UEPS ( Último que entra, Primeiro que Sai)
Adotado o método de UEPS (último que entra Primeiro que Sai)
apuração do resultado com vendas de produtos ou mercadorias.
termos a seguinte
Vendas Brutas........................................................... $ 1.240,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
Estoque inicial..............................$ 150,00
Compras.......................................$ 850,00
(-) Estoque Final...........................$ 180,00.............. $ 820,00
420,00
Por este método o CMV terá um valor baseado nas compras mais recentes, enquanto
o Estoque terá por base as compras mais antigas.
OBS. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA NÃO PERMITE A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO
PARA EFEITO DE CÁLCULO DO CMV E DO ESTOQUE FINAL.
PREÇO MÉDIO OU MÉDIA PONDERADA MÓVEL
Adotado o método de Custo Médio teremos a seguinte apuração do resultado com
vendas de produtos ou mercadorias.
Vendas Brutas...................................................$ 1.240,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
Estoque inicial...............................$ 150,00
Compras........................................$ 850,00
(-) Estoque Final............................$ 215,38..........$ 784,61
24
455,38
Nota-se que o valores encontrados pelo Preço Médio estão entre os apurados pelos
Métodos PEPS e UEPS.
OBS.
A ALEGISLAÇÃO BRASILEIRA TAMBÉM NÃO ACEITA A
AVALIAÇÃO DO ESTOQUE PELO PREÇO MÉDIO FIXO, PARA FINS DE
APURAÇÃO DO RESULTADO.
Considerações sobre o Inventário:
a)
Caso o Inventário Final seja Superestimado, o Lucro Líquido será Superestimado.
b)
Caso o Inventário Final seja, Subestimado, o Lucro Líquido será Subestimado.
c)
Caso o Inventário Inicial seja Superestimado, o Lucro Líquido será Subestimado.
d)
Caso o Inventário Inicial seja Subestimado, o Lucro Líquido será Superestimado.
Obs:. As despesas com Frete e Seguros sobre as Compras efetuadas serão
incorporadas ao custo das Mercadorias pra registro na Ficha de Controle.
FATOS QUE ALTERAM AS COMPRAS E AS VENDAS
Descontos comerciais
Entre as transações comerciais ( Compras e Vendas) pode existir os seguintes
descontos:
Concedidos
Obtidos
Descontos Concedidos: São os Descontos fornecidos em suas operações.
Descontos Concedidos: São os Descontos que a empresa recebe em suas operações.
Os descontos Comerciais são os que ocorrem sobre as operações de Compras e
Vendas de mercadorias. Normalmente os descontos são destacados na Nota Fiscal de
Compra/Venda.
É comum a empresa registrar o valor da Compra, pelo líquido da Nota Fiscal ou
seja, sem levar em consideração o valor do Desconto, já que o mesmo foi deduzido do
preço da Mercadoria.
Este desconto é chamado de desconto incondicional.
Exemplo:
Uma Empresa adquire mercadorias no valor de $ 10.000,00, sendo que a empresa
vendedora concede um desconto de 10% destacado na Nota Fiscal. Assim, teríamos:
Valor das Mercadorias......................................$ 10.000,00
Descontos Obtidos.....................................$ 1.000,00
Valor da Nota Fiscal...................................$ 9.000,00
ICMS (18%) sobre 9.000,00 .....................$ 1.620,00
25
O lançamento contábil na empresa compradoras seria:
Mercadorias....................................$ 7.380,00
ICMS a RECUPERAR...................$ 1.620,00
A Duplicatas a Pagar.....................................................$ 9.000,00
Por sua vez o lançamento na empresa vendedora, seria ( Desconto Concedido)
Duplicatas a Receber
A Mercadorias – Vendas
Histórico...............$ 9.000,00
ICMS s/ Vendas
A ICMS a Recolher
Histórico...............$ 1.620,00
Não há obrigatoriedade de se contabilizar o desconto.
Os descontos sobre duplicatas a receber ( Desconto concedido) ou sobre duplicatas
a pagar ( Descontos obtidos) são descontos financeiros.
Estes são descontos condicionais.
Devoluções
As Devoluções ocorridas nas Vendas quanto na Compras serão registradas em
Contas Próprias.
Para a apuração do resultado, os saldos referentes a Devoluções serão transferidos a
Contas de Mercadorias- vendas ( Vendas) , proporcionando a apuração das Vendas
Líquidas.
Exemplo:
A empresa Comercial Ltda. Adquire Mercadorias para revenda no valor de $
15.000,00 , com IPI de 15% e Icms de 17%.
Após o recebimento das Mercadorias, em virtude de algumas peças não serem do
modelo solicitado, a empresa devolve 8 unidades, das 30 adquiridas.
Pelas Compras:
Mercadorias Compras.................$ 14.700,00
ICMS a Recuperar.......................$ 2.550,00
A Duplicata a Pagar.....................$ 17.250,00
Pela Devoluções:
Duplicatas a Pagar...........................$ 4.600,00
A Devoluções de Compras..............$ 3.920,00
A ICMS a Recuperar........................$ 680,00
26
O valor creditado a ICMS a Recuperar, corresponde a parcela do direito adquirido
quando das compras, que deixa de existir após a devolução das Mercadorias.
Pelo lado do Vendedor.
Pelas Vendas efetuadas:
Duplicatas a Receber
A Vendas................................... $ 17.250,00
ICMS s/ Vendas
A ICMS a Recolher................... $ 2.550,00
IPI s/ Vendas
A IPI a Recolher........................ $ 2.250,00
Pela Devoluções das Vendas
Vendas Devolvidas
A Clientes............................ .....$ 4.600,00
IPI a Recolher
A IPI s/ Vendas..........................$ 600,00
ICMS a Recolher
A ICMS s/ Vendas.......................$ 680,00
OPERAÇÕES COM DESCONTO DE DUPLICATAS
Desconto de Duplicatas é uma operação que a empresa realiza junto a um
determinado Banco, negociando Duplicatas de suas emissão conta clientes.
A operação consiste em: a Empresa entregar Duplicatas do valor correspondente já
que, na hora do desconto, o banco cobra juros e comissões.
De posse das Duplicatas, o Banco avisa aos clientes que no vencimento as
Duplicatas deverão ser pagar na Agência X.
OBS.
1As Duplicatas são enviadas ao Banco acompanhadas de um Borderô ( Formulário
que discrimina: nome do cliente, n. Da Duplicata, data de vencimento e valor).
2Ao confirmar a operação o Banco credita o valor líquido na conta da Empresa.
3Quando o cliente pagar as Duplicatas no Banco, este imediatamente avisará a
Empresa.
4Após receber o aviso de que o cliente efetuou o pagamento das Duplicatas, a
Empresa dará baixa na Conta Duplicata a Receber.
5Caso o cliente não efetue o pagamento na data prevista, o Banco devolverá as
Duplicatas para a Empresa, fazendo o registro a Débito da conta Corrente da mesma,
cobrando juros adicionais.
27
Lançamentos contábeis ( Na Empresa)
1a – Etapa: Remessa de Duplicatas para Descontos:
D – Banco c/ Movimento
D – Despesas s/ Descontos
C – Duplicatas Descontadas
a
2 – Etapa: Baixa das Duplicatas pela Liquidação ( conforme aviso do banco)
D – Duplicata Descontada
C – Duplicatas a Receber
3º – Etapa: Devolução das Duplicatas por falta de pagamento.
D - Duplicata Descontada
D – Juros Passivos
C – Bco C/ Movimento
Obs. O lançamento referente à 3a Etapa só será realizado caso o cliente não efetue o
pagamento das duplicatas junto ao Banco.
PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
Calculada sobre o saldo final da Conta “DUPLICATAS A RECEBER” ou
‘CLIENTES’.
Visa a cobrir prejuízos com o não- recebimento de Duplicatas, incorporando os valores dos
títulos ao custo do exercício.
O cálculo da provisão é determinado pela Legislação do Imposto de Renda.
CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
A constituição da Provisão para Devedores Duvidosos dá origem a uma conta
Retificadora do Ativo Circulante.
Lançamento:
DESPESAS C/PROVISÃO P/DEVEDORES DUVIDOS
A PROVISÃO P/ DEVEDORES DUVIDOSOS
Histórico........................ $$$
A Conta Provisão p/ Devedores Duvidosos apresenta Saldo Credor, no entanto,
figura no Ativo Circulante com sinal (-). É uma Conta Retificadora do Ativo Circulante.
BAIXA DAS DUPLICATAS CONSIDERADAS INCOBRÁVEIS
No exercício seguinte, a companhia deverá proceder a baixa das Duplicatas
consideradas incobráveis, através do lançamento:
PROVISÃO P/ DEVEDORES DUVIDOSOS
A DUPLICATAS A RECEBER
Histórico.
28
REVERSÃO DA PROVISÃO NÃO UTILIZADA
Caso o valor da Provisão p/Devedores Duvidosos seja maior do que as Duplicatas
consideradas incobráveis, a Empresa deverá fazer o lançamento de Reversão da Provisão.
PROVISÃO P/DEVEDORES DUVIDOSOS
A RESULTADO DO EXECÍCIO
Histórico
Caso o valor das Perdas seja maior do que o valor
Duvidosos, deverá ser feito um lançamento complementar:
Provisão/ Devedores
DESPESAS C/DEVEDORES DUVIDOSOS
A DUPLICATAS A RECEBER
Histórico
Conforme determina a Lie n. 9.430/96, as perdas ocorridas dentro do limite
estabelecido poderão ser baixadas diretamente através de débito da conta de resultado e a
crédito da conta que registra os Direitos a Receber da empresa.
Exemplo:
Resultado do Exercício
Outras Despesas Operacinais
A Duplicatas a Receber
Histórico
$$$
LEI N. 9.430/96
DEPRECIAÇÃO
A Depreciação é calculada sobre os bens de uso(Ativo imobilizado) exceto terrenos
e obras de arte.
A Depreciação representa o valor que o bem perde em razão do uso ou de outros
motivos, como por exemplo o avanço tecnológico.
O valor da Depreciação também representa a recuperação do valor do Investimento
ao longo da sua vida útil.
Existem a vários métodos para o cálculo de Depreciação como por exemplo:
Exemplo:
Bem
Vida Útil
Taxa de Depreciação
29
Veículos
Móveis e utensílios
Instalações
Edifícios e Benfeitorias
Computadores e periféricos
Veículos de carga
Caminhões fora-de-estrada
Motociclo
5 anos
10 anos
10 anos
25 anos
5 anos
5 anos
4 anos
4 anos
20% ao ano
10% ao ano
10% ao ano
4% ao ano
20% ao ano
20% ao ano
25% ao ano
25% ao ano
Exemplo:
A empresa Industrial Ltda, adquire uma Máquina Industrial em 03/05/96 no valor de
$ 36.000,00, cuja a vida útil é estimada em 10 anos. A taxa de Depreciação sendo 10% ao
ano, qual o valor da Depreciação ao ano de 1996.
Valor do Bem: $ 36.000,00
Taxa de Depreciação: 10% ao ano.
Logo:
$ 36.000,00 x 10% = 3.600,00/ ao ano
$ 3.600,00 / 12 meses = $ 300,00/ ao mês
$ 8 meses x $ 300,00 = $ 2.400,00
(período de depreciação: Maio a Dezembro/96)
No ano de 1996 seria registrado como Depreciação, o valor de $2.400,00.
Contabilização da Depreciação
1
turno de 8 horas...............1,0
2 turnos de 8 horas..............1,5
3 turnos de 8 horas..............2,0
Exemplo:
Uma empresa utiliza uma máquina em dois turnos de 8 horas, cuja a taxa de
depreciação normal é de 10% ao ano.
Taxa normal x coeficiente Acelerado = Taxa de depreciação
10%
x
1,5
= 15% ano ano.
Com isso a Receita Federal só admite a utilização de 50% da depreciação do
segundo turno de trabalho.
Depreciação do Bem adquirido usado
Vimos no quadro acima a vida útil normal dos bens e a sua respectiva taxa anual
de depreciação.
30
Atende-se para o fato de que a vida útil apresentada é aplicável quando a empresa
adquire o bem novo.
Caso o bem seja adquirido já usado, certamente o prazo de vida útil na empresa
adquirente será menor.
Diante dessa realidade, é mais vantajoso fiscalmente, usufruir da permissão
estabelecida no art. 254 do Decreto n. 1.041/94). Para identificação da taxa anual de
depreciação.
Tal artigo admite para fins de cálculo de depreciação de bem usado, o prazo de vida
útil a seguir, prevalecendo dentre os dois o prazo maior.
a) metade do prazo de vida admissível para o bem adquirido novo;
b) restante da vida útil do bem, considerada esta em relação à primeira instalação para
utilização.
1O Exemplo:
A empresa comprou em 05/01/95 uma máquina usada, sendo que a empresa
vendedora a adquiriu nova em 17/01/91.
Taxa de depreciação de bem Usado
Método (art. 254 – RIR/94
Taxa anual de depreciação
A - 10 anos = 5 anos (vida útil restante)
B – (+) vida útil norma
- 10 anos
(-) utilização anterior - 4 anos
(17/01/91 a 05/01/95)
= Vida útil restante
- 6 anos
20% ao ano
16,67% ao ano
Conclusão: conforme o RIR/94 dentre os dois métodos acima prevalecer que levar
ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método “b”,
de tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usado em 6 anos, à taxa
anual de 16,67% a.a.
Para efeito de comprovação fiscal, cabe solicitar do fornecedor uma cópia da Nf. De
aquisição de 17/01/91.
2o Exemplo:
A empresa comprou em 28/03/95 um veículo usado, sendo que a empresa
vendedora o adquiriu novo em 15/07/91.
Taxa de Depreciação do Bem Usado
Método (art. 254-RIR/94
Taxa anual de Depreciação
A - 5 anos = 2 anos e 6 meses (vida útil
restante)
b- (+) vida útil normal
40%
- 5 anos
31
(-) utilização anterior - 3 anos e 8 meses
(15/07/91 a 28/03/95)
(=) vida útil restante - 1 ano e 4 meses
75% ao ano
Conclusão: conforme o RIR/94 dentre os dois métodos acima, prevalece o que levar
ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método “a” de
tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usada em 2 anos e 6 meses á
taxa anual de 40% a.a. Para efeito de comprovação fiscal cabe solicitar ao fornecedor uma
cópia da NF de aquisição de 15/07/91
3o Exemplo
A empresa comprou em 19/06/95 uma máquina
vendedora a adquiriu nova em 14/03/84.
usada, sendo que a empresa
Taxa de Depreciação de Bem Usado
Método(art.254-RIR/94
Taxa anual de depreciação
a- 10 anos = 5 anos de vida útil restante
b – (+) vida útil normal - 10 anos
(-) utilização anterior – 10 anos
(14/03/84 a 19/06/95)
(=) vida útil restante - 0
20% a.a.
100% no ano de
aquisição
Conclusão; Conforme o RIR/94 , dentre os dois métodos acima, prevalece o que
levar ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método
“a”, de tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usado em 5 anos, à
taxa anual de 20% a.a. Para efeito de comprovação fiscal, cabe solicitar do fornecedor uma
cópia da NF de aquisição de 14/03/84.
Ex.
A empresa adquiriu um veículo em 25/07/94, para integrar o seu imobilizado, sendo que
em 20/10/95 realizou uma reforma neste veículo, envolvendo a troca do motor e reparo no
câmbio, o que provocou um aumento de vida útil de 2 anos em relação ao anteriormente
previsto.
O custo total da reforma do veículo ( peça + mão-de-obra) foi de $ 5.000,00.
1 – Depreciação acumulada do bem até a data da reforma
(+) Depreciação em 1994
- 10% (6/12 anos)
(+) depreciação em 1995
- 15% (9/12 anos)
(=) depreciação acumulada
– 25%
32
(+) depreciação total
(-) Depreciação acumulada
(=) parte não depreciada do bem
-100%
– 25%
– 75%
2 – Cálculo da parcela da reforma a ser lançada a título de despesa com reforma
$ 5.000,00 - Valor da reforma
x 75%
- parte não depreciada do bem
$ 3.750,00 - parcela da reforma a ser lançada como despesa
3 – Cálculo da parcela da reforma a ser imobilizada
(+) 5.000,00 – valor da reforma a ser imobilizada
(-) 3.750,00 – Valor a ser lançado diretamente como despesa com reforma
(=) 1.250,00 – parcela da reforma a ser lançada como imobilizado
4 – O novo valor contábil do bem após a reforma
Vamos considerar aqui que o valor do veículo, corrigido até o momento da reforma, é de $
24.500,00, assim.
(+) valor do veículo corrigido até
a data da reforma
$ 24.500,00
(-) valor da depreciação acumulada
corrigida até a data da reforma
($ 24.500,00 . 25%)
$ 6.125,00
(=) valor contábil (residual) do veículo
até a data da reforma
$ 18.375,00
(+) valor da reforma (parcela imobilizada) $ 1.250,00
(=) novo valor contábil do bem
$ 19.625,00
5 – Cálculo da Depreciação do Bem Reformado
Para o cálculo da depreciação, é necessário primeiramente identificar o novo prazo de vida
útil após a reforma e, por conseguinte, a nova taxa anual de depreciação.
(+) prazo restante do previsto para
- 45 meses
(60 meses – 15 meses)
(+) aumento do prazo de vida útil do
previsto (2 anos)
- 24 meses
(=) novo prazo de vida útil após a
reforma do bem
- 69 meses
Sabendo o novo prazo de vida útil do bem reformado, agora resta identificar a nova taxa de
depreciação.
100%
- taxa de depreciação total
/69 meses - prazo de vida útil do bem reformado
1,45% - taxa mensal de depreciação do bem reformado.
33
X 12
17,39%
- taxa anual de depreciação do bem reformado
Cabe alertar que não interfere na fixação da nova taxa de depreciação o eventual
saldo da depreciação acelerada incentivada controlada na Parte B do LALUR, a ser
revertida regularmente.
Cálculo do Encargo de Depreciação do Bem Reformado a ser Lançado como
Despesa.
Vamos considerar aqui que a empresa calcula e contabiliza o encargo de
depreciação mensalmente.
Assim, o veiculo que foi reformado em 20/10/95 terá o seguinte encargo de
depreciação no mês de outubro/95 a ser contabilizado:
$ 19.625,00
- novo valor contábil do bem
x 1,45%
- taxa mensal de depreciação
$ 284,56
- encargo de depreciação de out/95 do bem reformado
A empresa que não quiser usufruir do benefício anteriormente explicado, e que
consta no parecer normativo n. 22/87, deverá incorporar ao valor do bem o total dos custos
da reforma, podendo depreciar o novo valor contábil novo prazo de vida útil prevista para o
bem recuperado, o que não é fiscalmente vantajoso para a empresa.
Aquisição de Bens de Pequeno Valor
Para efeito do Imposto de Renda, o art. 244 do decreto n. 1041/94 fixou que a
aquisição de imobilizado em valor inferior a 394,13 ufir poderá ser lançado diretamente
como despesa, mesmo que o prazo de vida útil do bem seja superior a um ano.
Amortização
O art. 183 da Lei n. 6.404/76 fixa em seu S 2o, alínea b, que serão registrados como
amortização o valor correspondente á perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos de propriedade industrial ou comercial, e quaisquer outros como existência ou
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
O art. 266 do Regulamento do Imposto Renda (Decreto n. 1.41/94) relacionada
alguns itens do imobilizado que são comuns nas empresas que se sujeitam à amortização;
são eles:
a) patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação, diretos autorais, licenças,
autorizações ou concessões;
b) dinheiro desembolsado em bens que, nos termos da lei ou contratos que regule a
concessão de serviços público, devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo de
concessão, sem indenização;
c) Custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos de direitos de qualquer
natureza, inclusive os fundos de comércio;
d) Custos das contribuições ou benfeitorias em bens locados; ou
e) Direitos contratuais de exploração de florestas.
34
Taxa anual de Amortização
A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista o número de anos de direito
de uso.
Amortização de Programas de Computador (Software)
A instrução Normativa n. 4/85 da Receita Federal fixou em 5 anos o prazo mínimo
admissível para amortização de custos ou despesas de aquisição e desenvolvimento de
logiciais (software), utilizados em processamento de dados.
Exaustão
No procedimento “VII – Imobilizado” do IBRACON foi fixado que o conceito de
exaustão está ligado com bens tangíveis sujeitos a esgotamento por exploração ( minas,
jazidas, florestas), ou seja, recursos naturais que, através de mineração extração, corte ou
procedimento, perdem a sua substância, que se transforma em matéria-prima.
As quotas periódicas de exaustão deverão ser determinadas relacionando o custo de
aquisição dos direitos de exploração acrescidos do custo dos maquinários e outros bens
necessários na atividade e a dimensão dos recursos naturais com as unidades produzidas,
extraídas ou cortadas em cada período, e levando em consideração, ainda, o prazo de
concessão ou contrato de exploração.
Observem que este Pronunciamento vem ao encontro do que dispõe a Lei n.
6.404/76, art. 183 S 2o , alínea c, na qual consta que exaustão corresponde à perda do
valor, decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais
ou bens aplicados nessa operação.
Em termos de florestas ou mesmo de vegetais de menor porte, o Parecer Normativo
n. 18/79 fixa as seguintes distincões:
Depreciação –cabe o cálculo da depreciação em caso de empreendimentos próprio
da empresa e do qual serão extraídos apenas os frutos.
Nesta hipótese, o custo de aquisição ou formação é depreciado em tantos anos
quanto forem os de produção de frutos.
Amortização – cabe o cálculo da amortização nos casos de aquisição de direitos
sobre empreendimentos de propriedade de terceiros, apropriando-se o custo desses direitos
ao longo do período determinado, contratado para a exploração. Assim ocorre, por
exemplo, nos casos de aquisição de direitos de extração de madeira de florestas
pertencentes a terceiros ou de exploração de pomar alheio por prazo determinado, a preço
único e prefixado.
Exaustão – quando se trata de floresta própria, o custo de aquisição ou de formação
(excluído o solo) será objeto de quotas de exaustão, á medida e na proporção em que os
recursos forem sendo exauridos ( ex. Corte das árvores plantadas). Também serão lançadas
quotas de exaustão, com observância dos mesmos critérios, quando da a floresta pertença a
terceiros, mas seja explorada em função de contrato por prazo indeterminado.
35
Taxa anual de Exaustão
Os arts. 271 e 275 do (RIR- Decreto n. 1.41/94) permite como dedutível a exaustão
de recursos minerais ou florestais.
O montante anual da quota de exaustão dos recursos minerais será determinado
tendo em vista o volume da produção no ano e sua relação com o potencial conhecido da
mina, ou em função do prazo de concessão.
Contabilidade de custo
Fundamento do custo:
A INDUSTRIA COMERCIO E PRESTACAO DE SERVICOS.
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
Podemos conceituar atividade industrial como o conjunto de atos que tem por fim a
transformação, o beneficio ou a modificação da matéria, deixando-a em condições de
satisfazer as necessidades humanas.
Isto significa que a indústria como um dos esteio da produção tem sempre a
conjugação dos fatores Natureza (Matéria prima), Trabalho, Capital (bens e numerários) e
Organização, integrados de forma harmônicas para atingir seus objetivos.
EMPRESA COMERCIAL
COMPRAS
Fornecedores
ESTOQUES
DE MERCADORIAS
DESTIONADAS Á
VENDAS
VENDAS
(Cliente)
EMPRESA INDUSTRIAL
COMPRAS
Fornecedores
PRIMAS
ESTOQUES
DE MATÉRIAS
ESTOQUES DE
PRODUTOS
PRONTO PARA
VENDA
VENDAS
(Cliente)
FABRICAÇÃO
(TRANSFORMAÇÃO)
36
Observamos que a Contabilidade Industrial, além dos princípios da Contabilidade
Geral, utiliza-se da Contabilidade de Custo, ao registra os fatos referentes a fabricação dos
produtos.
A Contabilidade de Custo é o ramo da contabilidade Financeira que utiliza técnicas
específica para identificar, classificar e registrar os custos ligados diretamente a produção
de bens/e ou serviços. É um componente fundamental da contabilidade Gerencial, pois
transmite informações relacionadas com a estrutura dos Custos, facilitando, assim, as
tomadas de decisões. É usada mais especialmente na atividade industrial, bem como na
prestação de serviços.
Conceitos de custos:
Essses conceitos são encontrados na maioria dos textos sobre custos (Martins 2003)
Principais conceitos:
Custos x Despesas
Um dos itens na contabilidade de Custo que provoca dúvida é justamente o que é
Custo e o que é Despesas.
Custos – Gasto consumido na produção de Bens e/ou serviços.
Ex. Consumo de matéria-prima, mão-de-obra, etc.
Despesas – Gastos com bens e/ou serviços com objetivo de gerar uma receita.
Ex. Despesas com Publicidade; Despesas c/ Aluguel, etc.
Custos – Gera um Ativo
Ex; Matéria prima + Mão-de-obra + outros custos = PRODUTO PRONTO
O produto Pronto enquanto não for vendido ficará registrado em uma conta do
Ativo – Estoque de produtos Prontos.
Despesas- Reduz o Patrimônio Liquido, pois representa uma saída de recursos que não
retornam ao Patrimônio. Uma despesa será recuperada por uma receita.
O complexo industrial é formado pela fábrica e pelo escritório, sendo assim, todo
gasto consumido na fábrica é um custo, enquanto todo gasto consumido no escritório é uma
despesas.
EX.
Salário dos operadores das máquinas
- Custo
Depreciação da Fabrica
- Custo
Salário do Pessoal do Escritório
- Despesas.
Depreciação dos Equipamentos do Escritório –Despesas
Gastos- Representam as transações assumidas pela entidade visando á obtenção de Bens
e/ou serviços. Nessas operações a entidade se compromete a entregar ativos (dinheiro) ou
assume compromissos.
37
Ex. A aquisição de uma máquina industrial é um gasto classificado como
investimento.
O pagamento de salário é um gasto classificado com Despesas.
Como podemos observar, o termo Gasto é muito abrangente.
Desembolso – Ocorre quando do pagamento relativo a á aquisição de Bens e/ou
Serviços.
O desembolso representa uma redução das disponibilidades da entidade.
Investimento – Valores aplicados no Ativo, visando proporcionar benefícios
futuros.
Ex. Compra de matéria-prima;
Compra de máquinas e equipamentos;
Compra de veículos para uso;
Compra de instalações; etc.
Perda – Acontece com o surgimento de um evento anormal, não caracterizando-se
como custo ou mesmo despesas.
Ex. Greve de empregados;
Desperdício de matéria-prima por falta de regulagem em máquinas. Etc.
Quanto a classificação de perdas podem ser:
a)
Perda Normal – surge no processo de produção.
Ex. Aparas, evaporação de produtos químicos, e etc.
b)
Perda Anormal – independente do processo de produção.
Ex. Greve de funcionários, Desperdício de matéria-prima por falta de regulagem nos
equipamentos, etc.

Classificação dos Custos.
No Estudo da contabilidade custos, podemos classificar os Custos da seguinte
maneira;
123456789-
Custo de Produção;
Custo Direto;
Custo Indireto;
Custo Primário;
Custo de transformação;
Custo Fixo;
Custo variável;
Custo semivariável ou Semifixo.
Custo real
Custo de Produção – é o Custo identificado como processo produtivo, sendo
composto pela soma dos Custo Diretos e Indiretos.
Podemos mostrar o Custo da Produção através da fórmula:
CP = Custo Direto + Custo Indireto
Podemos, ainda, identificar dentro do processo produtivo outros custos, como por
exemplo:
38
Custo da Produção do Período – Representa o total de todos os custos consumidos
em determinado período.
Custo da Produção Acabada – representa o total de todos os Custos consumidos
na produção. Na identificação deste Custo Podemos encontrar Custos de produção de
períodos anteriores.
Ex. Na produção contínua alguns produtos não são concluídos dentro de um determinado
período; neste caso, os Custos já alocados passarão para o período seguinte ( Ex. De
Produção continua; uma Siderúrgica).
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) – representa a soma de todos os custos
consumidos na produção e que foram comercializados em um período.
Custo Direto – é aquele identificado ou alocado diretamente aos produtos.
Ex. Matéria-prima (Material Direto);
mão-de-obra Direta;
Componentes Adquiridos Pronto;
Embalagens; etc.
Matéria-prima – é o componente principal usado na produção de Bens.
Ex. Madeira, aço, tecido etc.
A matéria prima é um custo direto podemos avaliar quanto cada produto consome
deste item.
Diante das informações prestadas, podemos informar que a matéria-prima é um
custo Direto, pois é de fácil alocação ao produto, ou seja, em cada unidade pode-se
facilmente
determinar o valor da matéria-prima consumida.
Custo de Aquisição
O custo de aquisição da matéria-prima envolve todos os gastos incorridos e que
visem colocar tal material á disposição da empresa para que possa ser utilizado na
produção.
Neste caso teremos:
Compras Brutas
(-) Impostos Recuperáveis
(+) Impostos Não recuperáveis
(+) Fretes e Seguros
(-) Devoluções/ Cancelamentos
(-) Descontos/ Abatimentos
(=) Custo de Aquisição
Mão-de-obra Direta – representa o salário dos operadores das máquinas, ou seja, é
a remuneração do pessoal ligado diretamente á produção de bens.
Ex. Torneiro mecânico, serralheiro, pintor, montador, etc.
A mão-de-obra Direta é fácil identificação, pois pode-se medir o consumo de mãode-obra para cada operário que trabalhou na produção.
39
O gasto com esse pessoal é de fácil identificação com o produto, já que dispomos
de meios para equacionar o tempo consumido na elaboração de determinado produto, não
precisando se efetuar qualquer rateio.
Para o cálculo da Mão-de-obra Direta- MOD – além do valor da hora trabalhada
serão considerados os Encargos Sociais, o 13O Salário, férias, etc.
Obs. Outros gastos incorridos pela empresa, mas relacionados com a mão-de-obra,
com por exemplo.
Vale-refeição;
Vale-Transporte;
Assistência Médica; etc.
Por esses valores fixos e não influenciarem o volume produzido, serão classificados
em conta de Custos Indiretos de Fabricação para posteriores rateios entre os produtos.
A contribuição Social do empregado bem como o Imposto de Renda na fonte não
serão contabilizados como Custos, pois quem está pagando é o empregado, a empresa
apenas serve de intermediária entre o contribuinte, no caso os empregados e o governo.
O gasto com salário do pessoal do escritório e das vendas será considerado como
despesa, que quando da apuração do resultado serão transferido diretamente para a conta
Resultado do Exercício (DRE).
Custo Indireto- é o custo incorrido na produção, no entanto, de difícil alocação aos
produtos, sendo necessário a utilização de um rateio.
Ex. Depreciação de Equipamentos;
Aluguel da Fábrica;
Manutenção;
Seguro da Fábrica;
Salário do Supervisor da Fábrica;
Controle de Qualidade;
Material Indireto (cola, grampos, pregos, verniz, etc.);
Mão-de-obra indireta; etc.
Os custos indiretos são tratados tendo por base a dificuldade de determinar o seu
valor em relação ao produto fabricado.
Custos Primário – compreende a totalidade do Consumo de matéria-prima mais a
mão-de-obra Direta. É diferente do Custo Direto.
Ex. Um componente adquirido pronto para utilização na produção é um custo direto, mas
não é primário.
Logo: O Custo Primário é formado unicamente por matéria-prima e Mão-de-obra Direta.
Custo de Transformação- são todos os Custos de Produção exceto matéria-prima e
Componentes adquiridos pronto. Podemos denominar de Custo de Transformação: Mão-deobra Direta mais a soma dos Custos Indiretos.
Custos Fixos – é aquele que não sofre alteração em relação a quantidade produzida.
40
Ex. A empresa paga aluguel de 5.000 por mês. Tanto faz a empresa produzir 1.000
unidades como produzir 10.000 o aluguel será o mesmo.
Custo Variável – é aquele que sofre alteração em relação a quantidade produzida.
Quanto maior a produção maior será o Custo Variável.
Ex. Consumo de matéria-prima.
Obs: Os custos fixos e Variáveis são classificados em relação ao volume produzido.
Custo Semivariável ou Semifixo- é aquele que contém uma parte fixa e outra
variável.
Ex. Energia Elétrica;
Manutenção de Equipamentos; etc.
O custo Semivariável ou Semifixo varia com o nível de atividade, porém não direta e
proporcionalmente.
Custo Real – é o custo baseado em volumes reais de produção e nos gastos efetivamente
ocorrido dentro de um certo período considerado.
TIPOS DE GASTO
CUSTO OU
DESPESAS
MATERIA PRIMA
Marteria prima empregada em produto
Matéria prima em estoque
Custo
investimento
SALARIO DE PESSOAL DE PRODUÇÃO
Operários
custo
MATERIAL DE CONSUMO
Materiais para consumo da produção
ESTRUTURA OPERACIONAL
Aluguel
E. Eletrica
Maquinas
Depreciação da maquina
custo
custo
investimento
custo
Estrutura Administrativas
Imóvel administrativo
Salário administrativo
Comissão vendedores
despesas
despesas
despesas
custo
DIRETO OU FIXO OU
INDIRETO
VARIAVEL
direto
direto
indireto
variável
variável
variável
indireto
indireto
fixo
variável
indireto
variável
despesas
despesas
despesas
fixa
fixa
variavel
Produtos em Elaboração – representam os produto
41
s em estágio de produção e que ainda não foram concluídos, ou sejam, estão no processo de
produção mas, ainda, faltam receber alguns custos para serem concluídos. Também são
Chamados de Produtos em Processo.
No processo de produção, a Matéria-prima logo que passa a ser beneficiada já
denomina-se Produto em Elaboração.
Produtos Acabados – são os produtos concluídos e prontos para serem entregues
aos consumidores. Os Produtos Acabados não recebem mais custos . Os gastos que
porventura venham a ocorrer são classificados como Despesas.
Ex. Salário e Comissão de Vendedores, Propaganda & Marketing, Frete para entrega das
mercadorias aos clientes, etc.
Todos são denominados Despesas pós- Produção.
CUSTO PADRÃO
O custo Padrão é aquele cujo valor é levantado (orçado) antes do início da
produção.
Para a determinação do Custo Padrão leva-se em conta o tipo de produto a ser
fabricado, bem como todos os processos a serem utilizados incluindo aí o planejamento de
Tempos e Movimentos.
A finalidade básica do Custo Padrão consiste em proporciona um controle mais
efetivo dos Custos.
Tipos de Custo Padrão
Vários tipos ou Modelos de Custo Padrão podem ser encontrados, no entanto vamos
destacar os seguintes:
1Custo Padrão ideal – leva em consideração a utilização eficiente dos fatores
produtivos, tais como matéria-prima, Mão-de-Obra Direta e CIF, desconsiderando-se os
possíveis desperdícios que podem ocorrer durante o processo de produção, envolvendo
perda de matéria-prima, quebra de equipamentos etc.
2Custo Padrão Estimado – é o custo projetado, observando-se as ocorrências
passadas. Neste caso leva-se em consideração a média de Custos incorridos anteriormente.
3Custo Padrão Corrente é o tipo de custo Padrão que leva em consideração a
capacidade da empresa em alcançar desempenhos satisfatórios mesmo que ocorra
desperdícios com matéria-prima, quebra de equipamentos ou ociosidade da Mão-de-Obra.
É um Custo que pode ser usado como instrumento de controle.
Custo Real
Representa o Custo incorrido em um processo de produção num determinado
período.
Como o Custo Padrão é uma previsão, podemos compará-los com o Custo Real
surgindo daí as conclusões:
a)
No período em que o Custo Padrão foi inferior ao Custo Real, ocorre uma situação
Desfavorável;
42
b)
No período em que o Custo Padrão for superior ao Custo Real, ocorre uma situação
favorável.
PRINCIPAIS PROCESSOS DE CUSTEIO
CUSTEIO – é o principal processo de apropriação de custo. Custeio VBC e custeio ABC.
Custeio baseado em volume VBC (Volume Based Costing), que é o custeio tradicional.
Parte do princípio de que é o produto que gera o custo e, portanto, todo o sistema é voltado
para apropriar os custos ao produto.
Custeio baseado em atividade ou ABC (Activity Based Costing), que é um sistema mais
moderno e que fornece visões de custo que o VBC não permite. Considera-se que são as
atividades que geram custos e o processo de apuração de custos é voltado então para a
apropria-los às atividades.
CUSTO COM BASE DE DECISÕES
Os custos fixos podem influenciar de maneira significativa as decisões empresariais,
podendo levar a resultados não condizentes com a realidade.
O conceito de margem de contribuição vem tratar esta questão procurando mostrar como é
possível considerar toda a discussão que envolve o problema de forma adequada.
Margem de contribuição
A margem de contribuição corresponde a diferença entre receita e a parcela variável dos
produtos e/ou serviços ofertados por uma empresa.
Portanto, para um dado produto ou serviço, a margem de contribuição unitária (MCu) é
definida por:
MCu = Receita – Parcela Variável
A margem de contribuição deve cobrir os custos fixos totais e despesas administrativas e
ainda o lucro da empresa.
Se MCu = 0 o significa que o produto ou serviço gera receita apenas para cobrir seus
custos variáveis. Não contribui em nada para os custos fixos e despesa administrativas da
empresa.
Uma segunda forma de se definir a margem de contribuição seria através de sua relação
porcentual com a receita.
Assim, tem-se margem de contribuição percentual (MCu%) definida através de: MCu% =
(MCu/Receita).100
Exemplo
Preço unitário de venda de um produto R$ 2.000,00
Parcela variável unitária do produto R$ 1.200,00
MCu = Receita – Custo Variavel = 2.000,00 – 1.200,00 = 800,00
MCu% = (MCu / Receita).100 = (800/2.000,00).100 = 40%
Neste exemplo, portanto a margem de contribuição do produto é de R$ 800,00 o que
corresponde a 40% de seu preço de venda. A parcela variável , portanto, corresponde a 60%
do preço de venda.
43
Trabalhando-se a formula da margem de contribuição percentual é possível desenvolver
uma relação direta entre a receita e custo variável conforme:
MCu%= (MCu/Receita).100 = {( receita – parcela variável)/Receita}.100=[ (receita/receita
– Parcela Variavel/Receita}.100
Portanto:
MCu% = (1 –(Parcela variável / Receita)).100
Esta é a mais usual das formulas de margem de contribuição.
Utilizando-se os dados do exemplo, tem-se:
MCu% = (1-06).100 = 0,4.100 = 40%
Casos práticos:
PONTO DE EQUILIBRIO: CONTABIL, ECONOMICO E FINANCEIRO
A margem de contribuição é utilizada para responder uma questão fundamental para
qualquer empresa, que é aquela que diz respeito ao volume necessário de produção para
cobrir todos os custo e despesas fixas e ainda gerar algum lucro para a empresa. Esta é uma
questão o empresário esta constantemente procurando responder. Pois com o uso adequado
da margem de contribuição é possível definir este volume de produção.
O ponto do equilíbrio é portanto, o volume de produção no qual a empresa cobre todos os
custos e despesas. Acima deste ponto a empresa passa a dar lucro.
O ponto de equilíbrio pode ser definido sob três pontos de vista distintos; contábil,
econômico e financeiro.
O ponto de equilíbrio contábil é determinado por:
PE = CF/MCu
Onde:
PE = ponto de equilíbrio;
CF = parcela fixa, total;
MCu = margem de contribuição unitária.
Assim, se a parcela fixa de um produto é de R$ 120.000,00/mês e sua margem unitária de
contribuição é de R$ 25,00 por unidade, então seu ponto de equilíbrio será de:
PE = 120.000/25 = 4.800
A empresa deverá, portanto, produzir 4.800 unidades do produto para poder cobrir todos os
custo (fixos e variável) e despesas (fixas e variável). A partir deste nível de produção o
produto passara a propiciar algum lucro para a empresa.
Note que se a margem de cont4ribuição for fornecida em termos percentuais, o que se
obtém como ponto de equilíbrio será o faturamento mínimo a ser buscado para aquele
produto.
44
Exemplo:
Parcela Fixa = R$ 120.000,/mês
Margem unitária de contribuição = 20%
Então o ponto de equilíbrio será:
PE = 120000/ 0,20 = R$ 600.00,00
O faturamento mínimo necessário com aquele produto deverá ser de R$ 600.000,00
Note que se MCu = R$ 25,00 e MCu% = 20%, então o preço de venda do produto será de:
Preço de Venda= 25,00/,20 = R$ 125,00
Agora, se PEc = R$ 600.000,00/125,00 = 4.800
Chega-se, assim, ao mesmo resultado já obtido para PEc. Ve-se , portanto que os resultados
soa obsolutamente equivalentes. Fala-se em 4.800 unidades ou em R$ 600.000,00 de
faturamento é a mesma coisa. Para a empresa faturar R$ 600.000,00 devera vender 4.800
unidades.
O ponto de equilíbrio, portanto, é um só, o que muda e a forma de expressar-lo. o ponto de
equilíbrio pode ser expresso em termos de volume de produção ou em termos de
faturamento.
O ponto de equilíbrio econômico é determinado por:PE = (CF + custo de
oportunidade)/MCu
ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADOS (RECEITAS E DESPESAS)
No final do exercício, as contas de Resultados que compreendem as contas de
Receitas e Despesas serão encerradas através da transferencia de seus saldos para uma
conta com o título de RESULTADO DO EXERCICIO.
As contas DESPESAS serão creditadas a débito da conta de resultado do Exercício.
As Contas de RECEITAS serão debitadas a crédito da conta de Resultado do exercício.
ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE DESPESAS
Resultado do Exercício
A Despesas diversas
A salários
A fretes & carreto
A aluguel passivo
ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RECEITAS
Receitas Diversas
A Resultados do exercício
Juros ativos
Receitas de Comissões
Descontos Obtidos
45
LUCROS, RESERVAS E DIVIDENDOS
Dedução de Prejuízo e Impostos sobre a Renda
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os
Prejuízos Acumulados e a Provisão para o imposto de Renda.
Parágrafo Único: O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros
acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
Participações
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes
beneficiárias serão determinadas, sucessivamente nessa ordem, com base nos lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anterior calculada.
Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e das partes
beneficiárias o disposto no parágrafo do art. 21.
Lucro Liquido
Art. 191 Lucro Líquido é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas as
participações de que trata o art. 190
Proposta de destinação do Lucro
Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da
administração da companhia apresentarão à assembléia geral ordinária, observando o
disposto no arts. 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro
líquido do exercício.
Reservas e Retenção de Lucros.
Reserva Legal.
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco porcento) serão aplicados, antes de
qualquer outra destinação, na constituição da Reserva Legal, que não excederá a 20%
(vinte porcento) do capital social.
S 1o A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo
dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o S 1o do art. 182,
exceder de 30% ( trinta porcento) do capital social.
S 2o A reserva Legal tem por fim assegurar a integridade do Capital Social e somente
poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumento de capital.
Reserva Estatutária
Art. 194 O estatuto poderá criar reserva desde que para cada uma:
I – indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade
II- Fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinado
a sua contribuição; e
III- estabeleça o limite máximo de reserva.
Reserva de Contingências
Art. 195 A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar
parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício
46
futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser
estimado.
$ 1o a proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa de perda prevista e
justificar. Com as razões de prudência que a recomendam, a constituição da reserva.
$ 2o A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que
justifiquem a sua constituição ou em que ocorrer a perda.
Retenção de lucros
Art. 196 A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar
reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela
previamente aprovado.
$ 1o O Orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificativa da retenção
de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital,
fixo ou circulante, e poderá Ter duração de até cinco exercícios, salvo no caso de execução,
por prazo maior, de projeto de investimento.
$ 2o O orçamento poderá ser aprovado na assembléia geral ordinária que deliberar sobre o
balanço do exercício.
Reserva de Lucro a Realizar
Art. 197 No exercício em que os Lucros a Realizar ultrapassarem o total deduzido nos
termos do art. 193 a 196, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgão da
administração, destinar o excesso á constituição de Reserva de Lucros a Realizar.
Parágrafo Único. Para os efeitos deste artigo , são Lucro a Realizar:
a) saldo credor da conta de Registro das Contra-partida dos ajustes de Correção
Monetária (art. 185, S 3o);
b) aumento do valor do investimento em coligadas e controladas (art. 248, III);
c) O lucro em vendas a prazo realizada após término do exercício seguinte.
Limite da Constituição de Reserva e Retenção de Lucros
Art. 198. A destinação dos lucros para constítuição das reservas de que trata o art. 194 e a
retenção nos termos do art. 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo
da distribuição do dividendo obrigatório (art. 202).
Limite do Saldo das Reservas de Lucros
Art. 199. O Saldo das Reservas de Lucros, exceto para as contingências e de Lucros a
Realizar, não poderá ultrapassar o Capital Social; atingindo esse limite as assembléias
deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento de Capital social,
ou na distribuição de dividendos.
Reserva de Capital
Art 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I – Absorção de prejuízos que ultrapassem os lucros acumulados e as reservas de lucro (art.
189, parágrafo único);
II- resgate, reembolso ou compra de ações;
III – resgate de partes beneficiária;
IV – incorporação ao capital social;
47
V – pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhe for
assegurada (art. 17 S 5o ).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de parte beneficiárias
poderá ser destinada ao resgate desses títulos.
Dividendos
Art. 21 . A companhia somente pode pagar dividentos à conta de lucro liquido do exercício,
de lucros acumulados e de reserva de lucro; e á conta de reserva de capital, no caso das
ações preferenciais de que trata o S 5o do art. 17.
,
PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS
Segundo a Lei n. 6404/76 ( art. 189) do resultado do exercício serão deduzidos antes
de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto de Renda.
O prejuízo do
Exercício será obrigatoriamente absorvido pelos Lucros
Acumulados, pelas Reservas de Lucro e pela Reserva Legal, nessa ordem.
Participações
As participações estatutárias de Debenturístas, Empregados, Administradores,
Partes Beneficiárias, e as Contribuições para Fundos de Assistência ou Previdência de
Empregados serão destinadas sucessivamente e nessa ordem , com base no lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Conceito
O Patrimônio Líquido surge através da diferença entre os valores do Ativo e do
Passívo Exigível.
A equação fundamental do Patrimônio determina:
ATIVO=PASSIVO+PATRIMÔNIO LÍQUIDO
No entanto, analisando a Lei n.º 6.404/76 (Lei das S.ª) pode-se indicar o Patrimônio
Líquido como a diferença entre os valores do Ativo e do Passivo e Resultado do Exercício
Futuro.
O Patrimônio Líquido é a parte positiva que pertence ao proprietário.
Patrimônio Líquido – art. 182 – Lei n.º 6.404/76.
- A conta Capital Social discriminará o montante subscrito e, por didução, a
parcela ainda não realizada.
NOTA: A Lei n.º 9.249/95, de 27 de dezembro, eliminou a Corrção Monetária das
Demonstrações Financeiras. Com isso houve mudanças na constituição das Reservas de
Capital, já que não será mais constituída a Reserva da Correção Monetária do Balanço
Patrimonial.
48
O Patrimônio Líquido tem a seguinte composição, quando da apresentação do
Balanço Patrimonial:
PATRIMÔNIO LIQUIDO
CAPITAL SOCIAL
(-)
CAPITAL A REALIZAR
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE LUCROS
(-)
PREJUÍZOS ACUMULADOS
(-)
AÇÕES EM TESOURARIA
Capital Social – Indica o investimento efetuado pelos acionistas/sócios, abangendo
também as parcelas obtidas pela empresa (Lucros e Reservas) e que foram imcorporados ao
Capital Inicial.
Capital Realizado – Corresponde ao valor que na realidade foi entregue
(transferido) pelos acionistas para a empresa. Em alguns casos pode surgir o Capital a
Realizar (a integralizar) que representa a diferença entre o Capital Social ou Capital
Subscrito e o Capital Realizado.
A contabilização do Capital Social será:
Quando da subscrição realizada pelos sócios:
Capital a Realizar
Capital Social
Histórico
300.000,00
Considerando que os sócios realizaram ou integralizaram em dinheiro o montante de
$ 220.000,00
Caixa
a
Capital a Realizar
Histórico
220.000,00
No Balanço Patrimonial de abertura da sociedade teremos no Patrimônio Líquido:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
300.000,00
(-)
Capital a Realizar
(80.000,00)
220.000,00
analisando os informes acima, pode-se determinar que o Capital Realizado da
sociedade é de $ 220.000,00
Capital Autorizado – Representa o limite em valor ou em número de ações, que se
encontra autorizado nos Estatutos, para que a empresa possa alterar o seu Capital Social,
sem necessidade de reforma estatutária.
A empresa deve divulgar através das Demonstrações Financeiras, o valor do Capital
Autorizado.
Exemplo:
MF GUIMARÃES S.A
Capital Autorizado, $ 600.000,00
49
A empresa subscreveu $ 120.000,00, tendo integralizado $ 90.000,00
No Balanço Patrimonial teremos:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Autorizado
(-) Capital a Subscrever
= Capital Subscrito
(-) Capital a Realizar
= Capital Realizado
$ 600.000,00
($480.000,00)
$ 120.000,00
$ 30.000,00
$ 90.000,00
Ações
O Capital Social de uma S.A é constituído em Ações que indica a menor parcela em que se
divide o Capital Social da companhia.
Ações em Tesouraria
Utiliza-se esta conta para registrar operações onde a empresa adquire ações de sua
própria emissão. No entanto, somente em condições especiais as companhias podem
adquirir suas próprias ações.
PRINCIPAIS INDICES DE ANALISE DAS DEMOSTRACOES.
ANALISE DAS DEMOSTRACOES FINANCEIRAS
AS demonstrações financeiras com como objetivo fornecer informações contábeis sobre a
empresa, informações estas que servem para que os acionistas, sócios, fornecedores,
clientes e investidores analisarem a real situação financeira da empresa.
Devem constituir informações cristalinas onde os interessados conheçam a verdadeira
situação da empresa. Os balanços devem ser publicadas em jornais de grande circulação.
Para se fazer a analise da situação financeira da empresas e necessários colher informações,
tais como coleta, conferencia preparação cálculos analise e conclusão dos dados extraídos
do balanço da empresa.
1- analise vertical e horizontal
na analise vertical verificamos a participação de cada item de uma demonstração
financeira em relação a um referencial, utilizando-se comparações do Balanço Patrimonial
e Demonstração do Resultado do exercício, que procura-se avaliar a porcentagem de
acréscimo ou diminuição de determinado elemento.
2- na analise horizontal avalia-se a variação e evolução de uma serie de valores
em relação a um item qualquer do balanço numa comparação de período a período.
50

INDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS
São aqueles relacionados com a composição de capitais de terceiro e capitais próprios.
1- Grau de endividamento (GE) este quociente indica se os capitais de terceiros superam os
capitais próprios. Quando o quociente for superior a 1( 100%) significa que a empresa
utiliza mais capitais de terceiros que capitais próprios. Interpretação quanto menor, melhor.
Formula GE = Passivo circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo X 100
Patrimônio Liquido
2- Composição de endividamento (CE) indica o percentual de obrigacoes a curso prazo em
relação as obrigacoes totais.
Formula(CE) = .
Passivo Circulante
x 100
Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo
3- Imobilização do Patrimônio liquido (IPL) indica a porcentagem de capital próprio
envolvido no Ativo Permanente , ou quantos reais a empresa aplicou no ativo permanente
para cada R$ 100,00 de patrimônio liquido.
Formula =(IPL) Ativo permanente x100
Patrimônio liquido
INDICES DE LIQUIDEZ
Indica fornecer um indicador da capacidade da empresa em pagar suas dividas.
1-Índices de liquidez geral.(LG) indica a medida de capacidade financeira da empresa
para cada R$ 1,00 de divida total. Quanto maior melhor.
Formula: LG= Ativo Circulante + Passivo Realizável a Longo Prazo
Passivo circulante + Passivo Realizável a Longo Prazo
2- Liquidez corrente (LC) demonstra a margem de cobertura da divida da empresa a
curto prazo , quanto a empresa possui de Ativo circulante para cada R$ 1,00 de
Passivo circulante.
Formula: LC Ativo Circulante
Passivo Circulante
3- Liquidez Seca (LS) indica quanto a empresa possui de Ativo circulante menos estoque
ou seja curto prazo para pagamento de dividas a curto prazo, para cada R$ 1,00 de divida
passivo circulante a empresa possui de ativo circulante. Quanto maior melhor/
Formula: LS= Ativo Circulante – Estoque
51
Passivo Circulante
3- Índice de liquidez Imediata (LI) indica quanto a empresa possui de disponível
para cada R$1,00 dividas a curto prazo.
Formula: LI = Disponível
.
Passivo Circulante
Interpretação quanto maior melhor .
4- Índice de Solvência Geral (SG) indica a medida de capacidade financeira a longo
prazo da empresa em face as obrigacoes assumidas com terceiros.
Formula: SG= _ Ativo Total ________________________________
Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo prazo
INDICE DE RENTABILIDADE ( RETORNO)
O lucro e o principal estimulo para os tanto do sócios, acionistas, investidores.
1- Giro do Ativo (GA) indica quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de
investimentos no Ativo.
Formula: GA = VENDAS
Ativo Médio *
(*) obs. Ativo Médio ( ativo no final do ano + Ativo no inicio do ano)/2
Interpretação quanto maior, melhor.
2- Rentabilidade das Vendas(RV) indica quanto a empresa obtem de lucros para
cada R$ 100,00 Vendidos.
Formula RV = Lucro liquido x 100
Vendas
3- Retorno sobre o Ativo (RA) indica o quanto a empresa obtem de Lucro Liquido
para cada R$ 100,00 de investimento no Ativo.
Formula – RA= Lucro liquido
Ativo médio *
x 100
(*) Ativo médio e: (ativo no final do ano + ativo do inicio do ano)/2
4- Retorno sobre o Patrimônio Liquido (RPL) indica quanto a empresa obtem de
lucro liquido para cada R$ 100,00 investido no Patrimônio liquido.
52
Formula: RPL =
lucro liquido
x100
Patrimônio liquido médio*
(*) Obs o calculo do patrimônio liquido medio ( patrimônio liquido no final do ano +
patrimonio liquido no inicio do ano)/2
Índices de prazo medio e o clico operacional e financeiro das empresa.
Os índices de rentabilidade constituem-se uma categoria de elevada importância para o
analista.
Prazo médio de Recebimento de Vendas (PMRV) indica quanto dias em media a
empresa leva para receber suas vendas. E de suma importância para o financeiro da
empresa, e através dela que o financeiro pode tomar decisões sobre o seu fluxo de
caixa.
Formula PMRV = Duplicatas a Receber
Vendas anuais
x 360
Prazo médio de Renovação de Estoque ( PMRE) indica quanto a mercadorias ficam
armazenadas na empresa antes de serem vendidas, através dela podemos verificar se o
estoque fica parado. O que acarretar em problemas de caixa para a empresa.
Formula: PMRE=
estoques
x 360
Custo das mercadorias vendidas
Prazo médio de pagamento de compras (PMPC) indica quanto dias em media a
empresa leva para pagar suas compras, quanto maior melhor, isto indica quanto tempo
a empresa trabalha com capital de terceiros.
Formula: PMPC=
Fornecedores
x 360
Compras Anuais
Índices de Garantia de Capitais de Terceiros. Indica a medida de capacidade da
empresa em pagar suas dividas.
Falencia e concordata
Conceito de insolvência e Falencia –
Falencia – Estado de insolvência comercial, reconhecido por tribunal ( Melhoramento
1997). Devedor cujo Ativo é maior que o Passivo.
53
Falir – faltar minguar abrir falência fracassar, suspender pagamento, empresa
insolvente, aquela que não podem pagar suas dividas.
A falência esta ligada a consumação dos fatos de que a empresa
não tem condições de pagar suas obrigações
Principais métodos de Previsão de Falencia.
Metodo de KanitzUm dos modelos mais conhecido no Brasil é o do Professor da
FEA/USP Stephen C. Kanitz.O método idealizado por Kanitz é
um instrumento para a avaliação do estado de solvência ou
insolvência das empresas, que o autor denominou de fator de
insolvência.
O fator de insolvência é um indicador geral resultado da
ponderação de cinco variáveis (índices financeiros) que determina
se a empresa está numa faixa perigosa ou não em termos de
solvência. Como base de julgamento dos fatores de insolvência,
Kanitz construiu uma escala de valores (denominado Termômetro
de Kanitz), para a indicação da maior ou menor probabilidade de
falência ou concordata das empresas.
O Método de Kanitz consiste, em primeiro lugar, em encontrar o
Fator de Insolvência da empresa em análise e, depois compará-lo
a escala de valores (termômetro, para verificar a faixa de
solvência que a empresa analisada se encontra).
Segundo o método de Kanitz, a empresa que apresentar o Fator de
Insolvência (FI) superior a zero estará na faixa de solvência, se
apresentar o FI inferior a zero e superior a -3 estará na faixa de
penumbra (perigosa); finalmente, a empresa que apresentar o FI
inferior a -3 estará insolvente. Nesse método há uma região
crítica (faixa), em vez de ponto crítico. A fórmula para calcular o
Fator de Insolvência é a seguinte:
FI = 0,005 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3 – 1,06 X4 – 0,33 X5
FI = Fator de Insolvência = total de pontos obtidos
54
X1 = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido
X2 = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Passivo
Circulante + Exigível a Longo Prazo
X3 = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante
X4 = Ativo Circulante / Passivo Circulante
X5 = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo / Patrimônio
Líquido
Termômetro de Kanitz
FI
Solvente
Penumbra
Insolvente
6
Melhor do que 90% das empresas
5
4
Melhor do que 80% das empresas
Melhor do que 60% das empresas
3
Melhor do que somente 35% das empresas
2
Melhor do que somente 19% das empresas
1
0
Melhor do que somente 7,5% das empresas
Melhor do que somente 2,5% das empresas
-1
Melhor do que somente 2,0% das empresas
-2
Melhor do que somente 1,6% das empresas
-3
-4
Melhor do que somente 0,8% das empresas
Melhor do que somente 0,4% das empresas
-5
Melhor do que somente 0,1% das empresas
-6
Melhor do que somente 0,04% das empresas
55
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