Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids

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Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
Gripe A: eleitorado discorda do governo .................................................................................................4
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir Aids ..............................................................................4
Primeira pílula para prevenir o HIV ..........................................................................................................5
Mulher denuncia o marido por abuso sexual contra duas filhas .........................................................6
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids ...................................................................7
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids ...............................................................................8
Governo investiga mortes por gripe A (H1N1) no Sul do país ............................................................9
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................10
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................11
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir Aids ............................................................................12
Coligação de Serra busca 'efeito Tiririca' na Câmara .........................................................................13
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................14
EUA aprovam remédio que evita infecção por HIV .............................................................................15
Medicamento pode prevenir a infecção pelo vírus HIV ......................................................................16
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS ..........................................17
Aprovada nos EUA pílula que ajuda a prevenir a aids .......................................................................17
Assassinatos entre jovens crescem 375,9% em 30 anos, aponta pesquisa ..................................18
Crianças devem receber reforço da vacina contra a Gripe A ............................................................19
Governo alerta para que crianças tomem segunda vacina contra gripe A .....................................20
Estados Unidos aprovam primeira pílula para prevenir aids .............................................................20
OMS: arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids ......................................................21
Manaus sedia evento sobre hepatites virais ........................................................................................22
Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira com espaço social no Haiti (Mundo ) ............23
Confira o serviço de 18/07/2012 (Geral ) .............................................................................................24
Brasil não deve mudar estratégia de prevenção à aids .....................................................................25
Com 13 mortes em 7 dias, governo reforça medidas contra gripe A ...............................................26
Relatório indica aumento da resistência aos remédios contra HIV ..................................................26
Pesquisadores da USP avaliam qualidade de vida de crianças e jovens portadores de HIV-Aids
.....................................................................................................................................................................27
Mais de 100 pessoas fazem teste voluntário de Hiv-Sida no Tomboco ..........................................29
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS ................................................29
Localidade de Tessalônica recebe ação de saúde .............................................................................31
Governo prepara ofensiva para atrair médicos ao interior do país ...................................................31
Furtava enquanto pedia doações para doentes de HIV .....................................................................32
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com Aids, diz OMS ...................................................32
FMT promove Jornada de Hepatites Virais no Amazonas .................................................................33
Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira com espaço social no Haiti...............................34
Remédio é esperança contra a Aids ......................................................................................................35
EUA aprovam uso de remédio que previne infecção pelo vírus HIV ...............................................36
Atol explosão de vida ...............................................................................................................................36
RJ terá centro para idosos com hanseníase ........................................................................................37
Vaticano promete "reforçar" esforços em luta contra lavagem de dinheiro (Internacional) ..........38
Unaids se diz satisfeita após EUA autorizarem tratamento preventivo ...........................................38
EUA aprovam uso de remédio que previne infecção pelo vírus HIV ...............................................39
Procura por medicamentos contra asma sobe 60% ...........................................................................39
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................40
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................41
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com Aids, diz OMS ...................................................43
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS ..........................................44
Temer e Patriota participam de debates sobre combate à fome e crise em Guiné-Bissau |
Agência Brasil ............................................................................................................................................45
Temer e Patriota participam de debates sobre combate à fome e crise na Guiné-Bissau |
Agência Brasil ............................................................................................................................................46
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................46
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS ..........................................48
Relatório indica aumento da resistência aos remédios contra HIV ..................................................49
Relatório médico indica aumento da resistência aos remédios contra HIV ....................................50
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................51
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS ................................................52
PB registra 2.868 casos de tuberculose nos últimos dois anos;Governo oferece capacitação
para diagnóstico ........................................................................................................................................53
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS ................................................54
Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV/ UFSC inaugura nova sede ............................................56
Dia Mundial de Luta Contra às Hepatites Virais ..................................................................................56
Redução da rede de urgências choca com acordos do Ministério da Saúde .................................57
Pauta de vídeos AFP HD .........................................................................................................................57
Remédio é esperança contra a Aids ......................................................................................................60
ONU aprova decisão dos Estados Unidos sobre pílula de prevenção ao HIV ...............................61
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS ..........................................62
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids .............................................................................62
UCT de Sinop precisa de doadores de sangue ...................................................................................64
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS ................................................64
Google se junta à Interpol e declara guerra a redes ilícitas...............................................................66
Criador de medicamentos contra HIV falece em Praga .....................................................................66
Índice de mortes por acidentes de transportes também aumentou .................................................67
Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira com espaço social no Haiti...............................68
Técnicos da Secretaria Nacional da Vigilância em Saúde investigam mortes por gripe A no RS
(Geral) .........................................................................................................................................................70
CORREIO DO POVO - RS | POLÍTICA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Gripe A: eleitorado discorda do governo
Pesquisa Correio do Povo/Methodus sobre o cenário eleitoral de Porto Alegre mostra que a população discorda da política do
governo federal para a distribuição de vacinas contra a gripe A. Quase 93% pensam que as vacinas não deveriam ser
destinadas apenas aos grupos de risco, como foi determinado pelo Ministério da Saúde para o Rio Grande do Sul.
Questão de responsabilidade dos governos estaduais, que mantêm e coordenam o policiamento civil e militar, a segurança
pública é uma das grandes preocupações dos moradores de Porto Alegre. A pesquisa mostra que 45,2% dos entrevistados se
sentem inseguros e 19,7%, totalmente inseguros. Antenados com as reivindicações dos eleitores que tentam seduzir, os
candidatos a prefeito têm o cuidado de incluir em seus planos de governo compromissos para aumentar a segurança na
cidade. Os três melhores colocados no levantamento sobre a intenção de votos na Capital - Adão Villaverde (PT), José
Fortunati (PDT) e Manuela D""Ávila (PC do B) - registraram no Tribunal Regional Eleitoral suas intenções para o setor.
Fortunati promete ampliar o funcionamento do Centro Integrado de Comando da Cidade. O candidato à reeleição diz que vai
ter programas de qualificação permanentemente para a Guarda Municipal, além de promover maior integração com as outras
forças de segurança.
Manuela afirma que vai desenvolver uma política de prevenção de homicídios com a ampliação de programas sociais voltados
à juventude. Também propõe a valorização da Guarda Municipal, reforçando sua área de inteligência e preparando seus
servidores para prevenção e prestação de serviços ao cidadão.
Segundo Adão Villaverde, o Pronasci, programa do governo federal, será o balizador das ações na área de segurança,
aportando recursos e inteligência. A Guarda Municipal, de acordo com o petista, deverá atuar para reduzir a violência e o
consumo de drogas nas escolas da rede municipal e parques.
CRUZEIRO DO SUL - SP | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir Aids
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo. (AE)
DIÁRIO CATARINENSE - SC | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Primeira pílula para prevenir o HIV
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos dos EUA anunciou a aprovação do Truvada como primeira pílula para ajudar
a prevenir o HIV em alguns grupos de risco. A Organização Mundial da Saúde se prepara para divulgar diretrizes para a
administração de remédios Antirretrovirais como prevenção para pessoas saudáveis A entidade também planeja lançar
domingo, seu primeiro relatório sobre resistência aos medicamentos anti-HIV em países de renda média e baixa.
DIÁRIO DA REGIÃO - SP | CIDADES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
Mulher denuncia o marido por abuso sexual contra duas filhas
"Estou vivendo um pesadelo e espero acordar", desabafa uma doméstica de 30 anos. Na noite de anteontem, a mulher
procurou a polícia para denunciar o marido, um desempregado de 31 anos, que teria abusado sexualmente das próprias filhas,
uma de 8 anos e outra de 11 anos. Os abusos teriam acontecido na casa da família, que mora na zona norte de Rio Preto.
De acordo com o boletim de ocorrência, o pai, além de pedir para que as filhas o masturbassem, teria ainda introduzido o
órgão genital na filha mais velha. Os abusos teriam acontecido nos dias 4 e 20 deste mês.
"Elas estão com medo e só conseguiram dar detalhes dos abusos na delegacia, quando viram que estavam protegidas pelos
policiais", conta a doméstica. Ainda segundo a mãe, as meninas teria decidido confessar após a mãe comunicar que teriam de
ficar sozinhas em casa com o pai.
"Ele dizia que ia me dar um celular se eu fizesse tudo o que ele mandasse. E também falou que ia me matar se eu contasse
alguma coisa pra alguém", conta a garota de 11 anos. "Falei para a mãe porque fiquei com medo de ter que ficar em casa
sozinha com ele e isso acontecer de novo", relata a outra filha do casal, de 8 anos.
No momento da denúncia o suspeito estava na casa da família. Ele foi levado para a delegacia, negou as acusações e acabou
liberado.
"Não foi dado o flagrante, por isso ele não foi preso. Depois da denúncia, deixou a casa espontaneamente. Vamos pedir à
Justiça que ele seja afastado do lar, com isso ele perderá o direito de ver os filhos", explica a delegada Dálice Aparecida
Ceron, da Delegacia de Defesa à Mulher (DDM).
Ainda segundo a delegada, um inquérito foi instaurado para apurar o caso. Na tarde de ontem, as crianças passaram por
exames no Instituto Médico Legal (IML). O laudo deve sair dentro de uma semana.
O casal
Além das duas garotas, o casal tem outros três filhos com idades entre 2 e 12 anos. As crianças não relataram nenhum tipo de
abuso à mãe. A doméstica e o desempregado estavam juntos há 15 anos.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids
AFP - Agence France-Presse
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, indicou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante
visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de
julho.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os
especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de
pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o
início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em
países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito
alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.
Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como uma maneira de prevenir o HIV nas pessoas sãs - também conhecido como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas com diligência. Contudo, um importante estudo
em mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (16) a aprovação
do Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV a pessoas saudáveis, quando um
grande número de pessoas infectadas em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como os trabalhadores sexuais e os usuários de drogas
injetáveis, muitas vezes excluídos do tratamento devido a leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, têm menor acesso ao tratamento", disse
Hirnschall.
A OMS também prepara diretrizes para a administração de Antirretrovirais como prevenção para as pessoas saudáveis, que
devem ser divulgadas na conferência.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de
intervenção de certos indivíduos nos quais outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse
Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall.
"O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para colocá-las em prática".
DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
Agência Estado
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo.
GAZETA DO POVO - PR | VIDA E CIDADANIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 03:04
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Governo investiga mortes por gripe A (H1N1) no Sul do país
Técnicos do Ministério da Saúde estão no Rio Grande do Sul para descobrir as razões das 29 mortes provocadas pelo vírus
H1N1 no estado. No Paraná, há 23 óbitos confirmados
JORNAL A CIDADE - RIBEIRÃO PRETO | BRASIL/MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
Agência Estado
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo.
JORNAL DA CIDADE DE BAURU - SP | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
Fernanda Bassette/AE
Por enquanto, o Ministério da Saúde não irá aderir ao medicamento
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
JORNAL DO COMÉRCIO - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir Aids
Agência Estado
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano.
"O Truvada é para ser utilizado na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa
indicação", afirmou a FDA em nota.
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo."
JORNAL DO COMMERCIO - RJ | SÃO PAULO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
Coligação de Serra busca 'efeito Tiririca' na Câmara
A coligação "Avança, São Paulo", encabeçada por José Serra, aposta nos puxadores
de voto para tentar montar uma grande bancada na Câmara dos Vereadores paulistana
Em busca de eleger o maior número de vereadores para a base de sustentação de uma eventual administração José Serra, a
coligação "Avança, São Paulo", encabeçada pelo tucano, já montou uma estratégia para tentar compor uma grande bancada
na Câmara de Vereadores de São Paulo. A estratégia tem como um dos principais eixos os chamados "puxadores de votos",
personalidades políticas já conhecidas do eleitorado e as celebridades com bom trânsito entre a população, na mesma linha
utilizada pelo PR nas eleições gerais de 2010, quando lançou o palhaço Tiririca a deputado federal, transformandoo em um
fenômeno das urnas, com 1,350 milhão de votos. Nestas eleições, o partido de Tiririca é um dos que compõem o leque de
alianças de Serra.
Segundo informações obtidas com exclusividade, dentre os candidatos do PSDB tidos como promessa para as urnas estão o
exsecretário estadual da Cultura Andrea Matarazzo; o filho do ex-governador Mario Covas, Zuzinhaç e os atuais vereadores
Floriano Pesaro e Adolfo Quintas, todos com boa expectativa de votos.
Nos outros partidos da coligação, PSD, DEM e PR, alguns dos nomes cotados para atrair votos são o atual vereador Antônio
Goulart (PSD), que teve cerca de 90 mil votos no último pleito (são necessários perto de 30 mil para se eleger); Milton Leite
(DEM), que registrou 80 mil; e Antônio Carlos Rodrigues (PR), que teve pouco mais de 40 mil votos. O ex-judoca e atleta
olímpico Aurélio Miguel (PR), atualmente vereador, também teve boa votação na última eleição, com cerca de 50 mil votos, e
pretende repetir a performance.
Há também as apostas em nomes populares para chamar votos, em busca de efeito semelhante ao ocorrido com Tiririca. O
PSD irá lançar o exBBB Serginho para atrair o público de lésbicas, gays, bissexuais e Transexuais (LGBT). Serginho, após
sair do reality show, participou de desfiles de carnaval e da parada do orgulho gay. Outra aposta do partido é no cantor Kiko,
que fazia parte da banda KLB. Ele já foi candidato a deputado federal pelo DEM em 2010, mas não se elegeu.
No ninho tucano, essa mesma orientação levou ao lançamento da candidatura do ator e modelo Marcos Flávio de Oliveira, que
ficou conhecido como Oliver, interpretando o quadro Teste de Fidelidade, no Programa de João Kleber.
A coligação proporcional, o chamado "chapão" que envolve o PSDB, PSD, DEM e PR, irá lançar 110 candidatos a vereador,
limite máximo imposto pela lei eleitoral. Dono do maior tempo de propaganda gratuita no rádio e televisão, os tucanos terão 38
nomes
concorrendo neste pleito. A ideia nos bastidores era lançar 45, mesmo número da legenda. As negociações com o PSD, que
não aceitava lançar apenas 30 candidatos (número necessário para que o PSDB tivesse os 45), no entanto, não progrediram.
O PSD conseguiu então 37 candidatos. O PR terá 21 candidatos e o DEM, 14. O PV integra a coligação de Serra, mas fez um
acordo majoritário, que não envolve os candidatos a vereador.
Além da coligação de José Serra, outros partidos também estão investindo na estratégia de lançar nomes já conhecidos pelo
público para tentar ganhar representação na Câmara Municipal. É o caso do PTdoB, com a modelo e dançarina Suellem Aline
Mendes, a Mulher Pêra. Ela tentou a Câmara dos Deputados em 2010, mas não se elegeu. No PDT, o ex-jogador corintiano
Dinei também irá para a disputa. O partido, inclusive, terá o médico da equipe paulistana, Joaquim Grava, como vice do
candidato à Prefeitura, Paulinho da Força. Já o PTB escolheu lançar o ex-apresentador de televisão João Kleber para
concorrer a uma vaga no legislativo municipal.
JORNAL PEQUENO - MA | PLANTÃO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
FERNANDA BASSETTE - Agência Estado
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo.
CIRCUITO MATO GROSSO | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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EUA aprovam remédio que evita infecção por HIV
O governo americano autorizou ontem, pela primeira vez, que um medicamento seja usado para impedir a infecção de seres
humanos pelo HIV, vírus causador da Aids.
Trata-se do Truvada, uma única pílula que combina duas substâncias, hoje vendida como remédio para pessoas portadoras do
HIV.
Uma série de testes internacionais, envolvendo milhares de pessoas, tanto heterossexuais quanto homossexuais, mostrou que,
além de controlar infecções já existentes, o Truvada tem um papel preventivo, diminuindo em 70%, em média, o risco de
adquirir o vírus.
-Editoria de Arte/Folhapress
Justamente por esse resultado animador, embora longe de ser perfeito, especialistas pedem cautela. É improvável que o
Truvada substitua o uso da Camisinha como principal medida de prevenção contra o avanço da Aids.
CARO E COM RISCOS
Além disso, é preciso considerar, entre outras coisas, o custo do tratamento -em torno de R$ 20 mil por ano- e o risco de
efeitos colaterais, como náusea, vômito e diarreia. Mais raramente, também podem ocorrer problemas nos rins e maior
propensão a ter osteoporose.
Em resumo, não se trata de um profilático de uso geral, mas de uma medida para ajudar quem já corre risco muito elevado de
se infectar.
"Na nossa realidade, seria válido analisar um possível uso em casos como o de casais sorodiscordantes [em que uma das
pessoas já têm o HIV, enquanto a outra ainda não foi infectada] com relacionamento estável", disse à Folha o infectologista
Caio Rosenthal, do Instituto Emilio Ribas, em São Paulo.
"O uso do Truvada deve ser complementar, jamais substituindo o Preservativo", afirma Valdez Madruga, do programa de
DST/Aids do Estado de São Paulo e consultor da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia).
NA ESTRADA
Ambos os componentes do Truvada, o tenofovir e a emtricitabina, pertencem a uma das classes mais populares de
substâncias anti-HIV.
São os chamados inibidores de transcriptase reversa -bloqueiam, em outras palavras, a molécula que o vírus usa para
"inscrever" seu próprio material genético no DNA das células humanas (veja quadro à direita).
Quando o vírus consegue fazer isso com sucesso, diz-se que ele se "integrou" ao genoma do hospedeiro.
O processo transforma, em certo sentido, as células humanas em escravas produtoras de vírus. E torna praticamente
impossível eliminar o parasita do organismo -por isso é tão importante impedir que a integração viral ocorra.
Se o uso do medicamento não for adequado -caso o paciente não tome o Truvada todo dia, conforme recomendado, por
exemplo-, aumenta o risco de o vírus desenvolver resistência contra o remédio, afirma Rosenthal.
O diretor do Emilio Ribas, o infectologista David Uip, é completamente contra a adoção do Truvada como estratégia de saúde
pública.
"Além de haver métodos mais eficazes, um dos componentes do Truvada, o tenofovir, também é largamente usado no
Tratamento da Hepatite. Seu uso indiscriminado pode levar à resistência a várias drogas dessa classe."
Já para Esper Kallás, infectologista da USP, embora nenhum remédio substitua o Preservativo, ele será de grande
contribuição. "É uma excelente notícia, porque aumenta o arsenal que nós temos à nossa disposição. Mas nada invalida o uso
do Preservativo e o diagnóstico."
Fonte: FOLHA.COM
O CORREIO DO POVO - SC | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Medicamento pode prevenir a infecção pelo vírus HIV
Medicamento que pode prevenir a infecção pelo vírus HIV foi aprovado por autoridades norte-americanas
O Correio do Povo
Autoridades norte-americanas aprovaram pela primeira vez o uso de um medicamento destinado a prevenir a infecção pelo
vírus HIV. A droga "Truvada" poderá ser usada por pessoas classificadas em grupos de risco ou que mantenham relações
sexuais com parceiros soropositivos.
Em 2010 mostrou um estudo comprovou que o remédio diminui entre 44% e 73% o risco de contágio pela Aids. No entanto,
críticos do medicamento dizem que ele poderá criar uma falsa sensação de segurança em relação à doença, o que é mentira.
O uso do Preservativo deve ser mantido.
O governo dos Estados Unidos informou que o Truvada deverá ser usado inserido em "um plano amplo de prevenção do HIV,
que inclui o uso de Preservativos e de exames de detecção do vírus.
(BBC)
O GIRASSOL - TO | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS
Do UOL
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante
visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de
julho.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia.
O POVO - CE | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Aprovada nos EUA pílula que ajuda a prevenir a aids
A Truvada é encontrada no mercado dos Estados Unidos desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV.
Contudo, teme-se que o uso dela para prevenir a Aids incentive comportamentos sexuais de risco
A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou ontem a aprovação da Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco. "A Truvada é para
utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro a fim de prevenir as infecções do HIV
contraídas por via sexual em adultos de alto risco. A Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta indicação", afirmou a
FDA em Washington.
A Truvada é encontrada no mercado norte-americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicada
em combinação com outros remédios Antirretrovirais. Em maio, um painel assessor da FDA pediu para aprovar a Truvada
como prevenção para pessoas não infectadas, depois que testes clínicos mostraram que o medicamento pode reduzir o risco
de HIV em homens homossexuais de 44% a 73%.
A pílula é considerada por muitos especialistas uma nova e potente ferramenta contra o vírus da Aids. Mas, alguns provedores
de serviço de saúde temem que incentive comportamentos sexuais de risco. Um estudo sobre a Truvada publicado em 2010,
no New England Journal of Medicine, incluiu 2.499 homens que tinham relações sexuais com outros, mas que não estavam
infectados com o vírus causador da Aids.
Os participantes foram selecionados aleatoriamente para tomar uma dose diária de Truvada, uma combinação de 200
miligramas de emtricitabina e 300 mg de tenofovir disoproxil fumarato, ou um placebo.
Quem tomou o medicamento regularmente teve quase 73% a menos de infecções. Segundo os especialistas, os resultados
são a primeira demonstração de que um remédio já aprovado por via oral pode diminuir a probabilidade de infecções de HIV.
Desde que a doença foi identificada, cerca de 60 milhões de pessoas foram infectadas. Em 2008, dois milhões de pessoas
morreram e 2,7 milhões contraíram o HIV, embora esse mais recente número represente uma queda de 17% nos últimos oito
anos, segundo o programada da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o HIV, o Unaids.
Na América Latina, 1,8 milhão de pessoas estão infectadas, entre adultos e crianças. Em 2008, houve 77 mil mortes. O país
latino-americano com mais casos em termos absolutos é o Brasil, já que tem também a maior população. (das agências)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A aprovação do Truvada como estratégia de prevenção não significa que ele deve ser usado indiscriminadamente. Como todo
medicamento antirretroviral, ele possui efeitos alguns efeitos colaterais. Entre eles vômito, diarreia, náuseas e tontura..
G1 | BRASIL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 08:46
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Assassinatos entre jovens crescem 375,9% em 30 anos, aponta pesquisa
Alagoas e ES lideram taxa de homicídios entre crianças e jovens em 2010.Mapa da Violência, divulgado nesta quarta, usa
dados do governo federal.
A taxa de homicídios entre crianças e adolescentes com idades entre 1 e 19 anos cresceu 375,9% nas últimas três décadas,
segundo o Mapa da Violência 2012- Crianças e Adolescentes, divulgado nesta quarta-feira pelo Centro Brasileiro de Estudos
Latino-Americanos (Cebela) com base em dados do Ministério da Saúde.
O levantamento compara os números de 1980 com os de 2010 e aponta que, atualmente, os assassinatos possuem o maior
peso dentre os fatores externos que provocam as mortes de jovens no país. Em 2010, os fatores externos (assassinatos,
acidentes, suicídios) representavam 26,5% das mortes nessa faixa etária - em 1980 eram apenas 6,7% do total das mortes de
crianças e jovens no país.
Dentre os fatores externos em 2010, os assassinatos tiveram o maior peso dentre as mortes: representaram 43,3% do total. Os
acidentes de transporte representaram outros 27,2%.
Isoladamente, homicídios de crianças e adolescentes foram responsáveis por 22,5% das mortes dentre a faixa etária no país
naquele ano, aponta o levantamento.
A comparação aponta que as mortes cresceram ainda mais na última década. Enquanto que, em 2000, a taxa de assassinatos
dentre as crianças chegava a 11,9 por mil pessoas entre 1 e 19 anos, em 2010 a taxa chegou a 13,8. Segundo o censo do
IBGE daquele ano, crianças e adolescentes representavam 31,3% da população.
Entre os estados, Alagoas e Espírito Santo lideram em 2010 a taxa de assassinatos de jovens: 34,8 e 33,8 para cada 100 mil,
respectivamente. Já São Paulo e Piauí são os que melhor protegem suas crianças e adolescentes dos crimes, com taxas de
5,4 e 3,6 pro 100 mil, respectivamente, apontam os números.
Em comparação com o ano 2000, porém, Bahia e Pará foram os estados que apresentaram maior crescimento da taxa de
assassinatos em 2010, com aumento de 576,7% e 351,3%, respectivamente.
G1 | BOM DIA BRASIL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 08:38
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Crianças devem receber reforço da vacina contra a Gripe A
Só com metade da dosagem a criança não está totalmente protegida. Foram confirmados 1.353 mil casos da Gripe A no Brasil.
Agora, um alerta para os pais: crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem receber a segunda dose da vacina contra a Gripe
A. A vacinação foi dividida em duas etapas para crianças que estão se imunizando pela primeira vez este ano: a primeira dose
foi dada durante a campanha, em maio, e a segunda deve ser dada cerca de um mês depois.
Segundo especialistas, o reforço é necessário porque só com metade da dosagem a criança não está totalmente protegida. Só
esse ano foram confirmados 1,353 mil casos da Gripe A no Brasil. Ao todo, 148 pessoas morreram, contra 27 em 2011.
De acordo com o Ministério da Saúde, a situação está pior no sul do país. Em Minas Gerais já foram 15 mortes esse ano. As
vacinas também estão disponíveis nos postos de saúde para gestantes, que também devem se imunizar, pois fazem parte do
grupo de risco.
G1 | BRASIL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 08:00
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Governo alerta para que crianças tomem segunda vacina contra gripe A
Crianças de 6 meses a 2 anos devem tomar segunda dose da vacina.Em 2012, já foram registrados 1.353 casos da doença e
148 mortes no país.
O Ministério da Saúde lançou um alerta aos pais para lembrar que crianças de seis meses a dois anos de idade devem tomar
a segunda dose da vacina contra a gripe A.
Nesse ano, o governo dividiu a vacinação das crianças em duas etapas. A primeira ocorreu em maio. Agora, um mês e meio
depois, as crianças devem tomar a segunda dose da vacina. Segundo especialistas, o reforço é necessário porque, só com
metade, a dose não faz o mesmo efeito.
Em 2012 foram registrados 1.353 casos de contágio pelo vírus da gripe H1N1, provocando 148 mortes. Em 2011 foram 27
mortes no total.
O Ministério da Saúde informou que a situação está pior na região Sul e Sudeste do país. Em Minas Gerais, foram registradas
15 mortes nesse ano.
Gestantes podem receber a vacina grátis em postos de saúde, porque fazem parte do grupo de risco.
Prevenção
No estado de São Paulo, as 14 mortes registradas por causa da gripe A neste ano fizeram a Igreja Católica mudar os hábitos
nas missas. Na porta de entrada das igrejas, agora, ao invés de água benta há álcool em gel.
As igrejas também passaram a deixar as portas abertas durante as celebrações e a dar a eucaristia nas mãos dos fiéis.
Segundo os padres, os métodos são para prevenir a doença.
24HORAS NEWS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam primeira pílula para prevenir aids
Estadão
Primeira pílula que ajuda na prevenção do vírus HIV, o Truvada, foi aprovado nesta segunda-feira, 16, anunciou o FDA
(agência que regula medicamentos). De acordo com a agência AFP, o medicamento está no mercado americano desde 2004 e
é usado para o tratamento de pessoas infectadas, em combinação com outros remédios.
"Truvada deve ser usado de forma preventiva combinado a práticas de sexo seguro, inibindo, assim, infecções do HIV em
adultos de alto risco. Este é o primeiro remédio aprovado para essa indicação", disse a FDA.
Em maio, ainda segundo a AFP, um painel da FDA recomendou a aprovação do remédio para a prevenção de pessoas não
contaminadas, após pesquisas comprovarem que o remédio reduz o risco em homossexuais de 44% a 73%.
A pílula é considerada como uma nova e potente ferramenta contra o HIV, mas alguns especialistas temem incentivarem
comportamentos de risco.
No Brasil, o remédio foi registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio. Isso não significa, porém,
que a droga passará automaticamente a ser usada no País para tratamento de pacientes com o vírus ou indicada antes de
relações sexuais desprotegidas com parceiros soropositivos ou com situação sorológica desconhecida.
24HORAS NEWS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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OMS: arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids
or Kerry Sheridan | France Press
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, indicou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall. A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços,
disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que
começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de julho.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia. Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário
segundo os especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de
pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o
início da epidemia. "Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os
medicamentos são melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear
resistência e mais toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em
países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito
alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.
A pesquisa sobre o uso dos ARV como uma maneira de prevenir o HIV nas pessoas sãs - também conhecido como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas com diligência. Contudo, um importante estudo
em mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a aprovação do
Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais. Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de
medicamentos contra o HIV a pessoas saudáveis, quando um grande número de pessoas infectadas em todo o mundo ainda
não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como os trabalhadores sexuais e os usuários de drogas
injetáveis, muitas vezes excluídos do tratamento devido a leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, têm menor acesso ao tratamento", disse
Hirnschall.
A OMS também prepara diretrizes para a administração de Antirretrovirais como prevenção para as pessoas saudáveis, que
devem ser divulgadas na conferência. A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente,
se transforme em um nicho de intervenção de certos indivíduos nos quais outras prevenções podem não ser acessíveis ou
difíceis de implementar", disse Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall. "O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para
colocá-las em prática".
A CRITICA ONLINE / AM | MANAUS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Manaus sedia evento sobre hepatites virais
Evento será realizado pelas coordenações estadual e municipal de DST/Aids e Hepaties Virais, em parceria com algumas
organizações não governamentais
Manaus, 17 de Julho de 2012
ACRITICA.COM
Nestas quarta (18) e quinta-feiras (18 e 19), a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), localizada
no bairro Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste de Manaus sediará a I Jornada de Hepatites Virais do Amazonas. O evento será
realizado pelas coordenações estadual e municipal de DST/Aids e Hepaties Virais, em parceria com as organizações não
governamentais 'RNP+ Amazonas', 'Orquídeas GLBT', 'Garotos da Noite' e 'Fórum Amazonas de Aids'.
A diretora presidente da FMT-HVD, Graça Alecrim, explica que a proposta do evento é atualizar os conhecimentos técnicos
dos profissionais das redes estadual e municipal de saúde, com foco nas áreas de diagnóstico precoce, tratamento e controle
das hepatites virais.
"A identificação da doença, em seu primeiro estágio, é fundamental para que o paciente seja tratado em tempo hábil e tenha
reduzida a chance de desenvolver a forma grave, principalmente das hepatites B e C, que podem se tornar crônicas", frisou.
Nos casos em que a doença evolui para a forma grave, diz ela, o paciente pode ser acometido por outras patologias como
Cirrose hepática (quando o fígado para de funcionar) ou câncer de fígado.
De acordo com o coordenador estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, Noaldo Lucena, o encontro tem como público alvo
médicos e enfermeiros, vinculados às secretarias estadual e municipal de saúde (Susam e Semsa), e contará, também, com a
participação de representantes das ONGs, ligadas à comunidade LBGT.
"Em função da baixa imunidade, os pacientes HIV positivos tendem a desenvolver, em um menor período de tempo, as formas
graves das hepatites. Por esse motivo, é importante que seja permanente a vigilância de profissionais e pacientes nessa
condição", ressaltou.
O evento contará com a participação de especialistas na doença, que falarão sobre aspectos clínicos e preventivos. Contará,
ainda, com a apresentação das coordenações estadual e municipal, sobre as ações de atenção ao paciente com hepatites
virais e políticas de controle da doença.
A NOTÍCIA - SC / EDIÇÃO ONLINE |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 06:14
Imagem 1
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Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira com espaço social no Haiti (Mundo )
No local funcionará o projeto de recuperação do sistema de saúde do pais destruído por terremoto
A médica catarinense Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira no país onde trabalhou e perdeu a vida em um
terremoto há dois anos. Na sede da embaixada brasileira da Capital do Haiti, Porto Príncipe, devastada pelo fenômeno em
janeiro de 2010, o Ministério da Saúde inaugura o Espaço de Saúde Zilda Arns, que servirá de base para o projeto de
recuperação do sistema de saúde local.
A sala de 200 metros quadrados foi idealizada após um acordo de cooperação entre os governos do Brasil, Haiti e Cuba para
reestruturação da saúde pública em Porto Príncipe.
? Vai ser nosso quartel general e nada mais justo que dar a ele o nome dessa brasileira que dedicou sua vida à saúde e às
causas humanitárias ? explica Alberto Kleiman, assessor do Ministro da Saúde Alexandre Padilha.
O projeto prevê a construção de três hospitais e de campanhas nacionais de vacinação. Os hospitais devem ficar prontos até o
início de 2013 e o governo do Brasil está disponibilizando R$ 123 milhões nessa missão de recuperação da saúde haitiana.
Em uma das paredes do espaço de saúde estão um painel com a biografia e um quadro com a fotografia da pediatra e
sanitarista Zilda Arns, nascida em Forquilhinha, no Sul do Estado. O filho de Zilda, o médico e
coordenador internacional da Pastoral da Criança, Nelson Arns Neumann, foi prestigiar a cerimônia de inauguração do local à
convite do Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com Kleiman, médicos e técnicos de saúde do Brasil que irão prestar serviços no Haiti nos próximos meses ficarão
concentrados no Espaço de Saúde Zilda Arns.
A primeiro reunião oficial no local acontecerá amanhã e sexta-feira, com integrantes do projeto em parceria entre Cuba, Brasil
e Haiti. Irão trabalhar no local de maneira definitiva a médica Elisabeth Wartfholf e a epidemiologista Elisabeth David da Silva.
A inauguração do Espaço de Saúde Zilda Arns em Porto Príncipe, no Haiti, é uma homenagem à médica catarinense nascida
em Forquilhinha, no Sul de SC. O local será inaugurado nesta quarta-feira, às 17h30min (horário de Brasília). Veja a galeria de
fotos da trajetória da catarinense Zilda ArnsO espaço serve de abrigo a reuniões de equipes técnicas do Ministério da Saúde,
Fundação Oswaldo Cruz, UFSC e UFRGS. Os serviços prestados integram a cooperação em saúde entre os governos do
Brasil, Haiti e Cuba. Relembre a trajetória de Zilda Arns: :: Zilda Arns Neumann morreu em 2010 no terremoto do Haiti, onde
estava para realizar palestras e prestar ajuda humanitária. A Pastoral criada por ela atendeu mais de 1,4 milhões de crianças
abaixo de 6 anos entre outubro de 2011 e abril de 2012.:: Ela estava em Porto Príncipe, em missão humanitária, para introduzir
a Pastoral da Criança no Haiti. No dia 12 de janeiro de 2010, pouco depois de ministrar uma palestra num igreja para cerca de
15 religiosos de Cuba, o país foi atingido por um violento terremoto sendo a Dra. Zilda foi uma das milhares vítimas da
catástrofe.:: Zilda foi enterrada em Curitiba, no dia 16 de janeiro de 2010. Ouça a entrevista gravada um dia após o
terremoto com o sobrinho de Zilda Arns, Flávio Arns, aqui. Zilda Arns recebe homenagem em Forquilhinha, onde nasceuFoto:
Mário Brasil/Agência RBS - 27/04/2001:: Em 2011, foi Zilda Arns foi indicada pela Câmara dos Deputados ao Prêmio Nobel da
Paz. Foi a quinta indicação dela ao prêmio. Antes disso, Zilda já havia sido indicada pelo governo brasileiro em 2001, 2002,
2003 e 2006.:: Dividia seu tempo entre os compromissos como coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e
coordenadora internacional da Pastoral da Criança e a participação como representante titular da CNBB no Conselho Nacional
de Saúde, e como membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).:: Em 1983, a pedido da
CNBB, criou a Pastoral da Criança com o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella, Cardeal Agnelo, Arcebispo de Salvador e
Primaz do Brasil que, à época, era Arcebispo de Londrina.:: Em 1980, foi convidada a coordenar a campanha de vacinação
Sabin, para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória, no Paraná, criando um método
próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.:: Formada em Medicina pela UFPR, aprofundou-se em saúde pública,
pediatria e sanitarismo, visando a salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto
familiar. Foto da família de Zilda ArnsFoto: Reprodução:: Zilda nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC). Em
26 de dezembro de 1959, Zilda casou-se com Aloísio Bruno Neumann (1931-1978), com quem teve seis filhos: Marcelo
(falecido três dias após o parto), Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que faleceu em 2003 num acidente
automobilístico). Zilda Arns era avó de nove netos. Zilda Arns em viagem a Angola, na ÁfricaFoto: Ana Cristina
Suzina/Divulgação:: Pelo trabalho na área social, Zilda Arns recebeu as seguintes condecorações:- Woodrow Wilson, da
Woodrow Wilson Fundation, em 2007- Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública
que ajuda famílias carentes, em 2006- Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002)- 1º Prêmio Direitos Humanos
(USP/2000)- Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988)- Prêmio
Humanitário (Lions Club Internacional/1997)- Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994)- Títulos de Doutor
Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade
do Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. Zilda foi condecorada Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municípios Escombros de uma igreja em Porto Príncipe, no
HaitiFoto: Gerald Herbert/AP - 24/01/2010 O terremoto - Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti sofreu um terremoto catastrófico que
teve seu epicentro na parte oriental da península de Tiburon, a cerca de 25 km da capital haitiana, Porto Príncipe. O forte
terremoto de 7 graus na escala Richter destruiu o país. Em infográfico produzido um dia após o terremoto, entenda o que
aconteceu em 12 de janeiro de 2010 no Haiti Brasileiros mortos :: O Comitê Internacional da Cruz Vermelha estima que cerca
de três milhões de pessoas foram afetadas pelo abalo. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas tenham morrido. Entre as
vítimas, que inclui 14 brasileiros, está a catarinense Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança. Os outros 13 eram
militares brasileiros.
A NOTÍCIA - SC / EDIÇÃO ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012 04:31
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Confira o serviço de 18/07/2012 (Geral )
Saúde A Saúde de Joinville terá estande na Feira da Sapatilha, durante o Festival de Dança, de 18 a 28 de julho, com material
preventivo contra Aids e gripe A. Das 10 às 23 horas, serão distribuídos folhetos, Preservativos, lubrificante e frascos de
álcool em gel. Haverá sorteio de brindes. Sambaqui Nesta quinta-feira, às 10 horas, o Museu de Sambaqui de Joinville abre a
exposição "Coisa a Olhar", que tem artefatos e objetos nunca expostos antes. Será na sede antiga do museu, na rua Dona
Francisca, 600. Qualificação Duzentas vagas em seis cursos gratuitos, que integram o Pronatec, do governo federal, estão
com inscrições abertas em Araquari. Podem se inscrever pessoas de 16 a 59 anos cadastradas na Assistência Social ou no
Bolsa-família. Há cursos na área de informática, administração e padaria. Mais informações: (47) 3447-7742. Horário A
Fundamas, de Joinville, restringiu o horário de atendimento devido ao recesso escolar, que termina no dia 30. As secretarias
farão revezamento entre as 8 e as 14 horas. A Casa Brasil ainda recebe inscrições para cursos e oficinas grátis. Semáforos O
Ittran informa que os dois semáforos para pedestres instalados na altura da Ponte Charlot, na avenida Beira-Rio, em Joinville,
começaram a funcionar. Eles devem ser acionados por botão. Contação Neste mês, a Livrarias Curitiba do Joinville Garten
Shopping oferecerá contação de histórias infantis gratuita aos sábados, a partir das 17 horas. Vestibular A Udesc já divulgou a
lista de livros que serão tema do vestibular 2013. São eles: "Amar, Verbo Intransitivo", de Mário de Andrade; "Beijo no Asfalto",
de Nelson Rodrigues; "Capitães da Areia", de Jorge Amado; "Ecos no Porão", de Silveira de Souza; e "Geração do Deserto",
de Guido Wilmar Sassi.
AGORA MS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Brasil não deve mudar estratégia de prevenção à aids
Aprovação de pílula para prevenir doença nos EUA não muda nada no País; para ministério, Truvada pode ter efeitos
colaterais a longo prazo, risco de baixa adesão e risco de resistência à droga
O Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no
Brasil. Nesta segunda-feira, 16, a FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - aprovou a indicação do
antirretroviral Truvada como forma de prevenir a infecção pelo HIV.
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento, e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz do que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. A indicação da droga como
forma de profilaxia pré-exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes estudos americanos demonstrarem
que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a transmissão do vírus para pessoas saudáveis
que mantém relações com parceiros de alto risco, entre elas casais sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e
homens que fazem sexo com homens.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Otimismo. A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem
sexo com homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea afirma ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." (AE)
AGORA MS | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Com 13 mortes em 7 dias, governo reforça medidas contra gripe A
Após registrar 13 mortes em uma semana, o Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira que reforçará as medidas de
controle contra a gripe A (H1N1), doença que já fez 108 vítimas neste ano. A maioria dos casos foi registrada na Região Sul do
País, onde aproximadamente 1,8 mil pessoas contraíram essa doença desde janeiro.
O Ministério da Saúde confirmou que a incidência da gripe aumentou durante essas últimas semanas e, principalmente, com
a chegada do inverno, que se estende até o dia 21 de setembro. Nos últimos oito dias, nove pessoas faleceram por causa do
vírus H1N1 no estado do Paraná, enquanto outras quatro mortes foram registradas no Rio Grande do Sul, regiões situadas
próximas a tríplice fronteira com a Argentina, Uruguai e Paraguai.
Segundo as autoridades, a Região Sul do País recebeu nos últimos dias cerca de 2 milhões de doses da vacina contra essa
gripe, que serão distribuídas primeiramente entre o chamado "grupo de risco", que inclui mulheres grávidas, pacientes de
doenças crônicas e crianças de 6 meses a 2 anos.
AGORA MS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Relatório indica aumento da resistência aos remédios contra HIV
Nos 72 países onde a enquete foi feita, os médicos detectaram que 6,8% dos pacientes criaram resistência às drogas
Às vésperas da Conferência Internacional sobre a Aids, marcada para o próximo dia 22, as autoridades médicas publicaram
um relatório nesta terça-feira, 17, que evidencia um aumento do número de pessoas infectadas com o vírus HIV que criaram
resistência aos remédios.
"Nos 72 países onde a enquete foi feita, os médicos detectaram que 6,8% dos pacientes criaram resistência aos remédios",
afirmou à agência Efe Gottfried Hirnschall, o diretor do Departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, mais de 6,6 milhões de pessoas nos países subdesenvolvidos recebem tratamento anti-retroviral e, segundo
Hirnschall, a meta é atingir 15 milhões de pessoas até 2015.
"Embora esteja aumentando, a resistência aos remédios não ocorreu nos níveis que alguns analistas esperavam como
consequência da rápida intensificação do tratamento anti-retroviral", acrescentou o especialista.
"O ritmo de desenvolvimento da resistência está diminuindo com o uso de diferentes remédios", completou.
Nos países mais ricos, como Austrália, Japão, Estados Unidos e os países da Europa, os dados indicam que entre 10% e 17%
das pessoas em tratamento estão infectadas com um vírus resistente, pelo menos, a um remédio anti-retroviral.
A diferença das taxas de resistência entre países ricos e os subdesenvolvidos pode ser resultado do emprego inicial de um só
remédio nos países industrializados, em contraste com a introdução de múltiplos remédios no resto do mundo.
A OMS também estará presente na 19ª Conferência Internacional sobre a Aids, que começa dia 22 de julho em Washington e
espera receber 25 mil pessoas.
Além de revisar os dados sobre a resistência aos remédios entre os infectados pelo HIV entre 2003 e 2010, o relatório assinala
que "se a resistência for detectada a tempo, e os pacientes receberem tratamentos variados, as combinações provavelmente
serão eficazes para a maioria dos pacientes".
Neste sentido, a OMS enfatizou a importância de um acompanhamento capaz de determinar quando os remédios estão
deixando de ser eficazes.
AGORA VALE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Pesquisadores da USP avaliam qualidade de vida de crianças e jovens portadores de
HIV-Aids
Agência FAPESP - A perda auditiva e a otite média supurada - uma inflamação no ouvido médio que pode ser causada pelo
uso de um antirretroviral - têm alta ocorrência entre as crianças e adolescentes portadores de HIV-Aids, atingindo pelo menos
36% dos indivíduos avaliados, de acordo com um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP).
Outra pesquisa realizada na USP mostra que os adolescentes portadores de HIV-Aids, embora necessitem, a princípio, de
cuidados redobrados com a alimentação, apresentam uma dieta semelhante à dos não-portadores - com alto consumo de
açúcar, gordura saturada e sódio e consumo insuficiente de cereais integrais e frutas.
Os dois estudos fizeram parte do projeto Qualidade de vida e sua relação com o curso de vida de crianças e adolescentes
portadores de HIV-Aids, apoiado pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa - Regular e coordenado pela professora
Maria do Rosário Latorre, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Os estudos sobre a perda auditiva e sobre a dieta corresponderam, respectivamente, à tese de doutorado de Aline Medeiros
da Silva e à dissertação de mestrado de Luana Tanaka. Ambas foram orientadas por Latorre e defendidas em 2011 na FSP-
USP, com bolsas da FAPESP. Além dessas pesquisas, o projeto gerou mais um doutorado e dois mestrados ainda em curso.
De acordo com Latorre, os estudos de coorte foram realizados com crianças potadoras de HIV-Aids atendidas no Instituto da
Criança, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
"O projeto teve o objetivo de analisar a qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de HIV-Aids em relação à
saúde, adesão ao uso de medicamentos, presença de lipodistrofia, perda auditiva e sobrevida", disse Latorre à Agência
FAPESP.
Silva, que é fonoaudióloga, avaliou 106 indivíduos portadores de HIV-Aids com idades de 5 a 19 anos, atendidas no Instituto
da Criança, com o objetivo de estimar a prevalência de perda auditiva entre elas, identificando os fatores associados a essa
ocorrência. Além do doutorado, Silva teve bolsas da FAPESP também na Iniciação Científica e no Mestrado.
Dois critérios foram usados para identificar a perda auditiva. O BIAP, uma classificação internacional que tira uma média dos
resultados a partir de uma audiometria, é amplamente usado para diagnósticos de perda auditiva. O ASHA é um critério mais
rigoroso, que classifica alterações muito pequenas como perda auditiva.
"Mesmo na classificação BIAP, essas crianças e adolescentes apresentaram uma prevalência muito alta de perda auditiva:
35,8%. Pela ASHA, a prevalência chegou a 59,4%. Estudos de base populacional feitos no Brasil mostram que, entre as
crianças sem HIV-Aids, a prevalência de perda auditiva pode ir de 2% a 20%, dependendo do critério", disse Silva.
A otite média supurada, segundo Silva, apareceu como um fator de risco para a perda auditiva. Foi detectada também uma
correlação entre a perda auditiva e o uso do antirretroviral Lamivudina.
"As crianças que tiveram otite média supurada tiveram uma prevalência maior de perda auditiva, assim como as que utilizaram
a Lamivudina. Tanto os indivíduos que apresentaram a inflamação, como os que utilizaram o antirretroviral, apresentaram uma
chance seis vezes maior de apresentar perda auditiva", afirmou.
A partir das conclusões do estudo, Silva recomenda que as crianças com HIV-Aids tenham acompanhamento em longo prazo
e que sejam avaliadas periodicamente em relação à perda auditiva.
"Essas crianças têm o sistema imunológico muito debilitado e necessitam de um cuidado especial. O ideal seria que, no serviço
público, essas crianças fossem valiadas a cada seis meses com uma audiometria, a fim de acompanhar a evolução do quadro
antes que a perda auditiva se estabeleça", declarou.
No estudo sobre a dieta, Tanaka utilizou os dados referentes a entrevistas com 88 indivíduos de 10 a 19 anos, portadores de
HIV-Aids, atendidos pelo Instituto da Criança. A metodologia consistiu em aplicar uma adaptação brasileira do Índice de
Qualidade da Dieta, que avalia consumo de itens como frutas, vegetais, óleos, cereais, cereais integrais, gorduras saturadas,
sódio e outros.
"Alguns valores chamaram a atenção. Verificamos que 72% dos adolescentes não consomem cerais integrais. O consumo
aumentado de sódio ocorre em 86% dos entrevistados. Também verificamos médias baixas para consumo de frutas e calorias
provenientes de gorduras sólidas", disse Tanaka.
Segundo Tanaka, os valores apresentados indicam uma dieta de baixa qualidade que, no entanto, não difere da dieta típica
dos adolescentes brasileiros não portadores do HIV-Aids. De acordo com ela, o estudo indica que há necessidade de uma
melhora da dieta entre os jovens infectados.
"A literatura internacional mostra que a terapia antirretroviral pode contribuir para o aumento de gordura na região abdominal e
pode estar associada a valores aumentados de colesterol ruim. Por isso, muitos desses adolescentes estão submetidos a
riscos maiores que a população não infectada quando se alimentam mal. Entretanto, a forma como eles se alimentam é
semelhante", declarou.
O estudo, segundo Tanaka, recomenda que o tratamento dos jovens portadores de HIV-Aids não seja focado apenas no rigor
da terapia com Antirretrovirais, mas que leve em conta a qualidade de vida dos pacientes, preocupando-se de forma geral
com a alimentação, a atividade física, a perda auditiva e o surgimento de doenças oportunistas.
ANGOLA PRESS | SAUDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 100 pessoas fazem teste voluntário de Hiv-Sida no Tomboco
Tomboco - Cento e 91 pessoas entre homens e mulheres efectuaram o teste de HIV-Sida no centro de aconselhamento e
testagem voluntário (Catv) no município do Tomboco, província do Zaire, durante o segundo trimestre do ano em curso.
A informação foi avançada hoje (quarta-feira) à Angop pelo supervisor municipal do programa de luta contra a Sida, Toko
Makizeyiko, realçando não terem sido detectados casos positivos.
Comparativamente a igual período anterior, o centro registou uma diminuição de 87 pessoas que de forma voluntária
acorreram a unidade sanitária para conhecer o seu estado serológico.
Informou ainda que durante o período em balanço, as autoridades sanitárias distribuíram mais de quatro mil Preservativos.
As autoridades sanitárias no município do Tomboco controlam 40 pacientes portadores de vírus do HIV-Sida.
CENÁRIO MT | VARIEDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS
Entidade se prepara para lançar relatório global neste domingo (22). EUA aprovaram nesta segunda (16) 1ª pílula para prevenir
contágio do HIV.
Trinta anos depois da explosão da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente
arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial de Saúde (OMS), Gottfried Hirnschall, em entrevista à agência France Presse durante visita a
Washington.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
Na segunda (16), os EUA aprovaram a primeira pílula para prevenir contágio do HIV. Resultados de testes apontam que o
medicamento Truvada é capaz de reduzir de 44% a 73% o risco da doença em homens homossexuais.
Só em 2010, medicamentos como esse salvaram cerca de 700 mil vidas em todo o mundo, algo "extraordinário" segundo os
especialistas.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que indívuos
saudáveis sejam infectados por meio de relações sexuais com parceiros soropositivos, apesar de essas novas possibilidades
gerarem controvérsias.
A OMS se prepara para lançar neste domingo (22), na Conferência Internacional sobre a Aids, na capital americana, seu
primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos anti-HIV em países de baixa e média rendas.
A entidade também planeja diretrizes para a administração de remédios Antirretrovirais como prevenção para pessoas
saudáveis. A chave é encontrar uma maneira de administrar melhor os últimos avanços, de acordo com Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e outros mais em desenvolvimento para o
tratamento de pessoas com o HIV, que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", afirmou Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis -, embora ainda não sejam perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências aos remédios. Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes
que a carga viral fique muito alta, como uma forma de proteger a saúde das pessoas infetadas e diminuir o risco de transmitir a
doença ao parceiro.
Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como forma de prevenir o HIV em pessoas sãs - método conhecido também como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Eles foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas. Contudo, um importante estudo em
mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA anunciou nesta segunda (16) a aprovação do Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como a primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV e indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV para indivíduos saudáveis, pois
um grande número de infectados em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis,
muitas vezes excluídos do tratamento em decorrência de leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, eles têm menor acesso ao tratamento",
disse Hirnschall.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de
intervenção de certos indivíduos em que outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse
Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas essa é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall. "O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para
colocá-las em prática".
CORRÊA NETO ON LINE - AP | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Localidade de Tessalônica recebe ação de saúde
A Prefeitura de Macapá, através da Secretaria Municipal de Saúde, realiza amanhã (18), uma grande ação na Tessalônica. A
atividade visa levar atendimento na área de saúde para as comunidades da localidade, distante 40 km do centro da capital.
A ação faz parte de um cronograma da Semsa nos distritos e também é uma reivindicação da comunidade, que vai contar com
vários atendimentos desenvolvidos pelas coordenadorias dos programas de Atenção Básica (DAB) e estratégia saúde da
Família (ESF).
"Nosso objetivo é levar alguns serviços para as localidades mais distantes das Unidades de Saúde, facilitando o acesso das
pessoas e aproximando os profissionais da saúde a comunidade. Nossas ações irão priorizar o combate e a prevenção na área
da Saúde", destacou o secretário municipal de saúde Otacílio Barbosa.
Ao todo cerca de 50 profissionais entre Médicos, Enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes de saúde, nutricionistas,
equipe de educação em saúde e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (Nasf), estarão envolvidos durante a ação que deve
iniciar às 8h.
Na ocasião será ofertado atendimento médico, de enfermagem, orientação e distribuição de kits de higiene bucal, verificação
de Pressão Arterial, Glicemia Capilar, Coleta de PCCU, avaliação nutricional, distribuição de Preservativos e panfletos sobre
DST/Aids. Além disso o DAB estará realizando palestras educativas, de orientação e prevenção, sobre dengue, tabagismo,
Hipertensão, diabetes, higiene dentária, Hanseníase, Tuberculose, saúde dos idosos da criança e do adolescente, materno
infantil e DST/Aids.
Janine Cruz
CORREIO BRAZILIENSE ONLINE | BRASIL / ECONOMIA / POLÍTICA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 07:10
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Governo prepara ofensiva para atrair médicos ao interior do país
O Ministério da Saúde prepara uma ofensiva na intenção de atrair médicos para o interior do país depois que a última
iniciativa nesse sentido - o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) - não apresentou os
resultados esperados. A pasta tenta, agora, viabilizar a criação de uma carreira aos moldes das carreiras típicas de Estado
para os médicos, baseada no princípio da ascensão e na remuneração por subsídio, assim como as de procurador e de auditor
fiscal. O que se discute atualmente é no âmbito da atenção básica, mas o plano é um embrião que pode ser ampliado aos
demais níveis. Entretanto, uma das maiores dificuldades da proposta é adequá-la à realidade de cada unidade da Federação.
A proposta atende a uma solicitação antiga das entidades médicas de classe. O 1º vice-presidente do Conselho Federal de
Medicina (CFM), Carlos Vital, acredita que seria a melhor maneira de fixar médicos nas zonas mais remotas do país. "Foi
assim que o Brasil conseguiu levar juízes para o interior do país. Antigamente, eles largavam seus postos e faziam concurso
de caixa de banco público porque era uma carreira estatal e ganhava mais", diz. O conselheiro do CFM, Waldir Cardoso,
também afirma que a criação da carreira estimula os profissionais a enfrentarem os problemas do interior, como a falta de
infraestrutura nos hospitais.
[FOTO2]
CORREIO DA MANHÃ | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Furtava enquanto pedia doações para doentes de HIV
Um homem de 38 anos foi detido pela Divisão de Segurança a Transportes Públicos da PSP na última sexta-feira apanhado
em flagrante delito por furto em Lisboa. Foi presente a tribunal e saiu em liberdade. No dia seguinte foi apanhado pelo mesmo
tipo de crime. Ficou em prisão preventiva.
Em poucos minutos o homem praticou quatro furtos na zona de Alvalade. Actuou a pretexto de um falso peditório para uma
associação de doentes com HIV, tendo abordado várias pessoas em estabelecimentos comerciais e de forma ardilosa, com
apelos à caridade. Aproveitava-se assim da sensibilidade das pessoas e da distracção de quem estava a trabalhar para as
furtar.
Uma das vítimas dos furtos foi uma senhora que doara 2 euros para o falso peditório do detido, tendo este entregue uma folha
do livro de recibos, que tivera furtado momentos antes, como forma de dar credibilidade ao falso peditório.
O detido está referenciado pela PSP por se dedicar à prática de furtos no interior de veículos e no interior de estabelecimentos,
fazendo deste tipo de crime modo de vida. Os artigos furtados e recuperados, três telemóveis e uma máquina fotográfica,
foram entregues aos seus legítimos proprietários. Muitas das vítimas não se tinham apercebido de que haviam sido furtados.
O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial no sábado de manhã, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de
apresentações periódicas mensais.
CORREIO DO POVO.COM.BR | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com Aids, diz OMS
Medicamentos dificultam transmissão do vírus
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, indicou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante
visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700 mil vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os
especialistas. As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito
significativamente na ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de
pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o
início da epidemia. "Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os
medicamentos são melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear
resistência e mais toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em
países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito
alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.
D24AM | AMAZONAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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FMT promove Jornada de Hepatites Virais no Amazonas
O evento contará com a participação de especialistas na doença, que falarão sobre aspectos clínicos e preventivos
Manaus - A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) sediará a primeira Jornada de Hepatites
Virais do Amazonas. O evento acontecerá nesta quarta (18) e quinta-feira (19), de 9h às 17h, no auditório de Dermatologia da
instituição (avenida Pedro Teixeira, 25, Dom Pedro).
A ação será realizada pelas coordenações estadual e municipal de DST/Aids e Hepaties Virais, em parceria com as
organizações não governamentais 'RNP+ Amazonas', 'Orquídeas GLBT', 'Garotos da Noite' e 'Fórum Amazonas de Aids'.
A diretora presidente da FMT-HVD, Graça Alecrim, explica que a proposta é atualizar os conhecimentos técnicos dos
profissionais das redes estadual e municipal de saúde, com foco nas áreas de diagnóstico precoce, tratamento e controle das
hepatites virais. "A identificação da doença, em seu primeiro estágio, é fundamental para que o paciente seja tratado em tempo
hábil e tenha reduzida a chance de desenvolver a forma grave, principalmente das hepatites B e C, que podem se tornar
crônicas", frisou. Nos casos em que a doença evolui para a forma grave, diz ela, o paciente pode ser acometido por outras
patologias como Cirrose hepática (quando o fígado para de funcionar) ou câncer de fígado.
Segundo o coordenador estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, Noaldo Lucena, o encontro tem como público alvo médicos
e enfermeiros, vinculados às secretarias estadual e municipal de saúde (Susam e Semsa), e contará, também, com a
participação de representantes das ONGs, ligadas à comunidade LBGT. "Em função da baixa imunidade, os pacientes HIV
positivos tendem a desenvolver, em um menor período de tempo, as formas graves das hepatites. Por esse motivo, é
importante que seja permanente a vigilância de profissionais e pacientes nessa condição", ressaltou.
DIÁRIO CATARINENSE ONLINE | MUNDO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 06:14
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Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira com espaço social no Haiti
No local funcionará o projeto de recuperação do sistema de saúde do pais destruído por terremoto
A médica catarinense Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira no país onde trabalhou e perdeu a vida em um
terremoto há dois anos. Na sede da embaixada brasileira da Capital do Haiti, Porto Príncipe, devastada pelo fenômeno em
janeiro de 2010, o Ministério da Saúde inaugura o Espaço de Saúde Zilda Arns, que servirá de base para o projeto de
recuperação do sistema de saúde local.
A sala de 200 metros quadrados foi idealizada após um acordo de cooperação entre os governos do Brasil, Haiti e Cuba para
reestruturação da saúde pública em Porto Príncipe.
- Vai ser nosso quartel general e nada mais justo que dar a ele o nome dessa brasileira que dedicou sua vida à saúde e às
causas humanitárias - explica Alberto Kleiman, assessor do Ministro da Saúde Alexandre Padilha.
O projeto prevê a construção de três hospitais e de campanhas nacionais de vacinação. Os hospitais devem ficar prontos até o
início de 2013 e o governo do Brasil está disponibilizando R$ 123 milhões nessa missão de recuperação da saúde haitiana.
Em uma das paredes do espaço de saúde estão um painel com a biografia e um quadro com a fotografia da pediatra e
sanitarista Zilda Arns, nascida em Forquilhinha, no Sul do Estado. O filho de Zilda, o médico e
coordenador internacional da Pastoral da Criança, Nelson Arns Neumann, foi prestigiar a cerimônia de inauguração do local à
convite do Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com Kleiman, médicos e técnicos de saúde do Brasil que irão prestar serviços no Haiti nos próximos meses ficarão
concentrados no Espaço de Saúde Zilda Arns.
A primeiro reunião oficial no local acontecerá amanhã e sexta-feira, com integrantes do projeto em parceria entre Cuba, Brasil
e Haiti. Irão trabalhar no local de maneira definitiva a médica Elisabeth Wartfholf e a epidemiologista Elisabeth David da Silva.
A inauguração do Espaço de Saúde Zilda Arns em Porto Príncipe, no Haiti, é uma homenagem à médica catarinense nascida
em Forquilhinha, no Sul de SC. O local será inaugurado nesta quarta-feira, às 17h30min (horário de Brasília). Veja a galeria de
fotos da trajetória da catarinense Zilda ArnsO espaço serve de abrigo a reuniões de equipes técnicas do Ministério da Saúde,
Fundação Oswaldo Cruz, UFSC e UFRGS. Os serviços prestados integram a cooperação em saúde entre os governos do
Brasil, Haiti e Cuba.
Relembre a trajetória de Zilda Arns:
:: Zilda Arns Neumann morreu em 2010 no terremoto do Haiti, onde estava para realizar palestras e prestar ajuda humanitária.
A Pastoral criada por ela atendeu mais de 1,4 milhões de crianças abaixo de 6 anos entre outubro de 2011 e abril de 2012.::
Ela estava em Porto Príncipe, em missão humanitária, para introduzir a Pastoral da Criança no Haiti. No dia 12 de janeiro de
2010, pouco depois de ministrar uma palestra num igreja para cerca de 15 religiosos de Cuba, o país foi atingido por um
violento terremoto sendo a Dra. Zilda foi uma das milhares vítimas da catástrofe.:: Zilda foi enterrada em Curitiba, no dia 16 de
janeiro de 2010. Ouça a entrevista gravada um dia após o terremoto com o sobrinho de Zilda Arns, Flávio Arns, aqui. Zilda
Arns recebe homenagem em Forquilhinha, onde nasceuFoto: Mário Brasil/Agência RBS - 27/04/2001:: Em 2011, foi Zilda Arns
foi indicada pela Câmara dos Deputados ao Prêmio Nobel da Paz. Foi a quinta indicação dela ao prêmio. Antes disso, Zilda já
havia sido indicada pelo governo brasileiro em 2001, 2002, 2003 e 2006.:: Dividia seu tempo entre os compromissos como
coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e a participação
como representante titular da CNBB no Conselho Nacional de Saúde, e como membro do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).:: Em 1983, a pedido da CNBB, criou a Pastoral da Criança com o presidente da
CNBB, dom Geraldo Majella, Cardeal Agnelo, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil que, à época, era Arcebispo de
Londrina.:: Em 1980, foi convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin, para combater a primeira epidemia de
poliomielite, que começou em União da Vitória, no Paraná, criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da
Saúde.:: Formada em Medicina pela UFPR, aprofundou-se em saúde pública, pediatria e sanitarismo, visando a salvar
crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar. Foto da família de Zilda
ArnsFoto: Reprodução:: Zilda nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC). Em 26 de dezembro de 1959, Zilda
casou-se com Aloísio Bruno Neumann (1931-1978), com quem teve seis filhos: Marcelo (falecido três dias após o parto),
Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que faleceu em 2003 num acidente automobilístico). Zilda Arns era avó de nove
netos. Zilda Arns em viagem a Angola, na ÁfricaFoto: Ana Cristina Suzina/Divulgação:: Pelo trabalho na área social, Zilda Arns
recebeu as seguintes condecorações:- Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007- Opus Prize, da Opus Prize
Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda famílias carentes, em 2006- Heroína da Saúde Pública
das Américas (OPAS/2002)- 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000)- Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em
Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988)- Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997)- Prêmio Internacional em
Administração Sanitária (OPAS/ 1994)- Títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica
do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, Universidade Federal de
Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. - Zilda foi condecorada Cidadã Honorária de 10 estados e 35
municípios
O terremoto
- Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti sofreu um terremoto catastrófico que teve seu epicentro na parte oriental da península de
Tiburon, a cerca de 25 km da capital haitiana, Porto Príncipe. O forte terremoto de 7 graus na escala Richter destruiu o país.
Em infográfico produzido um dia após o terremoto, entenda o que aconteceu em 12 de janeiro de 2010 no Haiti
Brasileiros mortos
:: O Comitê Internacional da Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de pessoas foram afetadas pelo abalo. Estima-se
que cerca de 200 mil pessoas tenham morrido. Entre as vítimas, que inclui 14 brasileiros, está a catarinense Zilda Arns,
coordenadora da Pastoral da Criança. Os outros 13 eram militares brasileiros.
DIARIO DE SP | VIVA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Remédio é esperança contra a Aids
EUA aprovam 1º remédio que previne infecção por HIV; antes, Truvada já era usado para tratar soropositivo Diário de S. Paulo
Divulgação Truvada é o primeiro medicamento aprovado para prevenir a infecção de adultos Truvada é o primeiro
medicamento aprovado para prevenir a infecção de adultos
A FDA (Agência de Alimentos e Drogas, na sigla em inglês), espécie de Anvisa dos Estados Unidos, aprovou ontem a primeira
droga que previne a infecção por HIV em adultos. O Truvada, produzido pelo laboratório Gilead Sciences, reduziria o risco de
contágio por vias sexuais em grupos de alto risco.
Trata-se do primeiro medicamento aprovado para prevenir a infecção de adultos que não têm HIV. Desde 2004, o Truvada já é
vendido nos Estados Unidos como tratamento para soropositivos, usado em coquetéis com outros remédios. Agora, ele passa
a ser recomendado também para pessoas que não possuem o vírus.
Em comunicado, a comissária da FDA Margaret Hamburg definiu a aprovação como um "importante marco na luta contra a
Aids". No entanto, a agência ressalta que o Truvada não deve ser usado como único método para evitar a infecção. "Ele deve
ser utilizado na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro, para prevenir as infecções", diz o
comunicado.
Estima-se que o mundo tenha cerca de 34 milhões de soropositivos e, anualmente, cerca de 2,7 milhões de novos infectados
são registrados.
O novo remédio atuaria na redução desse número. Em estudos clínicos feitos pela FDA, o Truvada reduziu o perigo de
infecção por HIV em 42% entre mulheres Transexuais e em 75% entre casais heterossexuais, quando apenas um dos dois
estava infectado pelo HIV.
A aprovação foi criticada por alguns grupos. Segundo a Aids Healthcare Foundation, a utilização contínua do medicamento
pode levar a uma falsa sensação de segurança, o que acarretaria na diminuição do uso de outros métodos preventivos, como
Preservativos.
DIARIO DEMOCRATICO | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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EUA aprovam uso de remédio que previne infecção pelo vírus HIV
Autoridades norte-americanas aprovaram pela primeira vez o uso de um medicamento destinado a prevenir a infecção pelo
vírus HIV.
A droga, chamada Truvada, poderá ser usada por pessoas classificadas em grupos de risco ou que mantenham relações
sexuais com parceiros soropositivos.
Um estudo feito em 2010 mostrou que o remédio diminui entre 44% e 73% o risco de contágio pela Aids. No entanto, críticos
do medicamento dizem que ele poderá criar uma falsa sensação de segurança em relação à doença.
O governo dos Estados Unidos informou que o Truvada deverá ser usado inserido em "um plano amplo de prevenção do HIV,
que inclui o uso de Preservativos e de exames de detecção do vírus.
ESTADÃO ONLINE | CULTURA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012 03:10
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Atol explosão de vida
Lugar isolado do público, com um abrigo para acolher os cientistas em suas expedições, a reserva marinha é apresentada de
forma abrangente no livro Atol das Rocas 3.º 51"S 33.º 48"W, organizado por Alice Grossman e com imagens realizadas por
Marta Granville e Zaira Matheus, ambas especializadas em fotografia submarina. Obra editada pela Bei, Atol das Rocas tem
seu lançamento hoje, às 18h30, na Livraria Cultura. As autoras, que vivem em Fernando de Noronha, autografam a edição,
lançada, anteriormente, em Natal.
A reserva biológica foi instituída em 1979 por meio de um decreto-lei, mas sua implantação somente se deu a partir de 1991.
"A história do Atol das Rocas estava pulverizada até a realização deste livro, pela primeira vez ela aparece de forma concisa e
linear", diz Alice. A edição, assim, conta também com textos de Maurizélia de Brito Silva, chefe da reserva marinha, e do
historiador e almirante Max Justo Guedes. Trabalhos cartográficos e fotografias antigas, muitas delas inéditas, pertencentes ao
arquivo da Marinha do Brasil, resgatam a importância do Atol das Rocas desde o primeiro mapa no qual a localidade aparece,
em 1605.
"É uma explosão de vida, com toda a beleza cênica, mas no meio do nada", afirma Marta. Na rota de embarcações, Rocas foi
palco de naufrágios no século 19. Transformou-se, também, durante tempos, em abundante pesqueiro em alto-mar, mas essa
atividade foi desativada com a criação da reserva biológica protegida para a ciência. "Rocas é a segunda maior colônia de
tartarugas no Atlântico", afirma Alice Grossman, que se especializou na pesquisa de uma espécie em extinção dos répteis
aquáticos, a das tartarugas verdes. Elas fazem desova no Atol das Rocas, mas a reserva ainda conserva infinidade de objetos
de estudos, como colônias de corais, algas, esponjas, crustáceos, peixes, polvos, cerca de 150 mil aves e exemplares da flora.
"Recentemente, foi publicada uma pesquisa na qual é citada uma alga de Rocas com forte tendência de cura do vírus HIV",
conta a bióloga.
"Levar todo o equipamento fotográfico para o atol não é nada fácil", diz Zaira Matheus, também formada em biologia. Tanto ela
quanto Marta Granville acompanharam Alice Grossman durante muitas expedições à reserva, além de participarem de outros
estudos no local - contabilizam que reúnem, afinal, um arquivo de mais de 60 mil imagens. As fotografias presentes no livro
não são apenas submarinas - segmento no qual são especializadas, mas apresentam a beleza do Atol das Rocas pela
magnitude de sua paisagem como também de seus detalhes.
ESTADÃO ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012 03:06
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RJ terá centro para idosos com hanseníase
Na semana passada, pesquisadores debateram no 1.º Simpósio sobre Envelhecimento e Hanseníase aspectos da saúde dos
pacientes submetidos ao isolamento compulsório nas antigas colônias - 7 mil ainda vivem na instituição; 180 são idosos.
As sequelas de Hanseníase agravam doenças comuns aos idosos. A hipertensão acometerá um paciente que já tem
complicações renais, por conta da medicação tomada para combater a enfermidade. Osteoporose, artrose e artrite atingirão
ossos já comprometidos. As questões de saúde são acompanhadas ainda pelo estigma da doença. "O idoso tem alta
hospitalar, mas não tem alta social", afirma a diretora do Tavares de Macedo, Ana Claudia Krivochein.
No centro-dia, os pacientes terão atividades diárias, refeições e consultas.
ESTADO DE MINAS ONLINE |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 07:53
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Vaticano promete "reforçar" esforços em luta contra lavagem de dinheiro (Internacional)
O Vaticano está disposto a "reforçar" seus esforços na luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo,
declarou nesta quarta-feira um funcionário de alto escalão da Santa Sé, após a publicação de um relatório do Conselho da
Europa neste sentido."Lançamos as bases de um sistema de luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do
terrorismo, sólido e duradouro", declarou Monsenhor Ettore Balestero, subsecretário a cargo dos Informes com os Estados, em
uma coletiva de imprensa.Saiba mais... Comissão de cardeais apresentará relatório sobre escândalo no Vaticano Vaticano:
Burocracia, escândalos e consumismo no caminho para a fé Vaticano critica freira por defender masturbação e
Homossexualidade em livro O Vaticano deseja agora "reforçar este sistema" para se converter em um "sócio confiável da
comunidade internacional", acrescentou.Os especialistas do Moneyval, organismo especializado do Conselho da Europa,
consideraram nesta quarta-feira que os procedimentos contra a lavagem de dinheiro foram claramente melhorados nestes
últimos meses no Vaticano, mas que ainda são necessários progressos, principalmente para reforçar o controle do banco do
Vaticano.O Vaticano obteve uma nota satisfatória para 9 das 16 recomendações "essenciais" (de um total de 49
recomendações).Para Balestero, este informe constitui "não o fim, mas uma etapa em nosso compromisso constante para
conjugar o compromisso moral e a excelência técnica".
EXPRESSO MT | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Unaids se diz satisfeita após EUA autorizarem tratamento preventivo
País aprovou na segunda (16) pílula para combater contágio do HIV.
"Truvada" está registrado no Brasil, mas ainda não será usado pelo SUS.
A Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids) comemorou nesta terça-feira (17) a aprovação nos Estados
Unidos do primeiro tratamento preventivo contra a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
Segundo um comunicado publicado em Genebra, a Unaids indica que esse se trata de um "tratamento destinado a prevenir a
transmissão sexual do HIV (vírus da imunodeficiência humana) para pessoas que não possuem o HIV, mas que são
consideradas de risco".
A Agência Americana de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou na segunda-feira (16) o antirretroviral Truvada para
tratamento preventivo, o que, segundo as autoridades, contribuirá para reduzir o número de novas infecções.
O Truvada deve ser tomado diariamente e "utilizado como um profiláctico antes de um contato com o HIV. Deverá ser
combinado com medidas de prevenção - monitoramento regular e tratamento de outras Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) - para impedir a transmissão do vírus entre adultos de alto risco", destacou a agência.
"O Truvada não pode substituir as práticas sexuais seguras", insistiu a FDA em comunicado. A autorização foi dada pouco
antes de uma conferência internacional sobre a Aids que vai ocorrer em Washington de 22 a 27 de julho. O custo do
tratamento deve ficar entre US$ 12 e 14 mil anuais.
No Brasil
Em maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou o Truvada no país. Com isso, sua comercialização em
solo brasileiro está autorizada, mas isso não significa que a droga passará automaticamente a ser usada aqui para o
tratamento ou prevenção de pacientes com HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Departamento de DST Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde afirmou que o registro da Anvisa não vai modificar,
no momento, a estratégia brasileira de combate à doença. Embora alguns estudos mostrem que o remédio exerce um papel
protetor, ainda não está claro para o departamento como isso seria aplicado em uma ação de saúde pública.
FOLHA DO SERTAO | NOTICIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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EUA aprovam uso de remédio que previne infecção pelo vírus HIV
Autoridades norte-americanas aprovaram pela primeira vez o uso de um medicamento destinado a prevenir a infecção pelo
vírus HIV. A droga, chamada Truvada, poderá ser usada por pessoas classificadas em grupos de risco ou que mantenham
relações sexuais com parceiros soropositivos.
Um estudo feito em 2010 mostrou que o remédio diminui entre 44% e 73% o risco de contágio pela Aids. No entanto, críticos
do medicamento dizem que ele poderá criar uma falsa sensação de segurança em relação à doença.
O governo dos Estados Unidos informou que o Truvada deverá ser usado inserido em "um plano amplo de prevenção do HIV,
que inclui o uso de Preservativos e de exames de detecção do vírus.
Agência Brasil
INFONET | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Procura por medicamentos contra asma sobe 60%
Distribuição gratuita em farmácias populares aumenta procura
A procura de remédios contra a asma subiu 60% no primeiro mês em que o medicamento passou a integrar a lista de
distribuição gratuita do Ministério da Saúde. O dado foi apresentado pelo governo.
Nos 35 dias de vigência da medida, 83.388 mil pessoas obtiveram um dos três medicamentos oferecidos pelo ministério em
farmácias populares. Desse total, 47,4 mil pessoas retiraram os remédios em 1.084 municípios em situação de miséria.
Segundo o ministério a asma é um dos principais motivos de internação infantil no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2011,
foram 71,1 mil crianças até 6 anos. Com a distribuição gratuita do remédio o governo espera uma redução no número da
doença no país.
Segundo o diretor substituto do Departamento de Assistência Farmacêutica, do Ministério da Saúde, Luiz Henrique Costa, a
procura dos medicamentos ocorreu por causa da retenção da demanda. "Esses são remédios têm uma procura muito alta,
esse índice revela que muitas pessoas não estavam adquirindo a medicação".
Mesmo com a elevação da procura, o diretor substituto garante que não há perigo de faltar o medicamento. "Quando se fez o
estudo para a distribuição do medicamento, verificou-se que não há problemas para o abastecimento. A Fiocruz produz o
remédio para as redes próprias, e a indústria farmacêutica para a privada. Toda a produção é nacional".
A distribuição do medicamento faz parte do Programa Brasil sem Miséria, por meio da ação Saúde Não Tem Preço, da
Farmácia Popular. O ministério estima que o programa Farmácia Popular chegue a 2.365 municípios até o fim do ano. Ao todo,
cerca de 30 mil farmácias dentre as mantidas pelo governo e estabelecimentos particulares oferecem a medicação
gratuitamente.
Desde o ano passado, 11 medicamentos para hipertensão e diabetes fazem parte da lista de distribuição gratuita do governo,
além dos remédios para asma. Para fazer a retirada do medicamento basta apresentar em uma das farmácias credenciadas
documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de validade.
Fonte: Agência Brasil
ISTO É ONLINE | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
Fernanda Bassette
17/07/2012
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo.
MAISCOMUNIDADE.COM | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo.
MÍDIA NEWS | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com Aids, diz OMS
EUA aprovaram nesta segunda (16) 1ª pílula para prevenir contágio do HIV
AFP
Trinta anos depois da explosão da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente
arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial de Saúde (OMS), Gottfried Hirnschall, em entrevista à agência France Presse durante visita a
Washington.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
Na segunda (16), os EUA aprovaram a primeira pílula para prevenir contágio do HIV. Resultados de testes apontam que o
medicamento Truvada é capaz de reduzir de 44% a 73% o risco da doença em homens homossexuais.
Só em 2010, medicamentos como esse salvaram cerca de 700 mil vidas em todo o mundo, algo "extraordinário" segundo os
especialistas.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que indívuos
saudáveis sejam infectados por meio de relações sexuais com parceiros soropositivos, apesar de essas novas possibilidades
gerarem controvérsias.
A OMS se prepara para lançar neste domingo (22), na Conferência Internacional sobre a Aids, na capital americana, seu
primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos anti-HIV em países de baixa e média rendas
A entidade também planeja diretrizes para a administração de remédios Antirretrovirais como prevenção para pessoas
saudáveis. A chave é encontrar uma maneira de administrar melhor os últimos avanços, de acordo com Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e outros mais em desenvolvimento para o
tratamento de pessoas com o HIV, que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", afirmou Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis -, embora ainda não sejam perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências aos remédios. Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes
que a carga viral fique muito alta, como uma forma de proteger a saúde das pessoas infetadas e diminuir o risco de transmitir a
doença ao parceiro.
Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como forma de prevenir o HIV em pessoas sãs - método conhecido também como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Eles foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas. Contudo, um importante estudo em
mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA anunciou nesta segunda (16) a aprovação do Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como a primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV e indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV para indivíduos saudáveis, pois
um grande número de infectados em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis,
muitas vezes excluídos do tratamento em decorrência de leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, eles têm menor acesso ao tratamento",
disse Hirnschall.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de
intervenção de certos indivíduos em que outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse
Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas essa é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall. "O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para
colocá-las em prática".
MIDIAMAX - MS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS
Uol/NG
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante
visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de
julho.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os
especialistas.
Divulgação
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
MSN BRASIL |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012 07:27
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Temer e Patriota participam de debates sobre combate à fome e crise em Guiné-Bissau |
Agência Brasil
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A 9ª Cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Maputo (Moçambique), terá como temas
principais o combate à fome e à pobreza, além da violência em Guiné-Bissau e a adesão da Guiné Equatorial ao grupo. O vicepresidente da República, Michel Temer, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, representam o Brasil.
Por dois anos, a comunidade será presidida por Moçambique. A comunidade, criada em 1996, é formada por oito países Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
De acordo com os organizadores da cúpula, preocupam aos integrantes o agravamento da crise em Guiné-Bissau. A chefe da
delegação de Moçambique, Albertina MacDonald, disse que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa não reconhece o
comando militar que assumiu o poder em Guiné-Bissau, em abril, e comandou o golpe de Estado no país.
Também está em discussão a possibilidade de adoção de medidas comuns de esforços conjuntos para o combate à fome e à
pobreza. Autoridades africanas, de vários países, já visitaram o Brasil para analisar os programas de transferência de renda
em execução no país. Participam dos debates o o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o diretor-geral do
Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva.
Além de participarem das reuniões da comunidade portuguesa, Temer e Patriota conversam com o presidente de Moçambique,
Armando Guebuza, e com o primeiro-ministro, Aires Ali. Eles também visitarão projetos de cooperação, como a fábrica de
Antirretrovirais e locais de investimentos produtivos brasileiros.
Em 2011, o intercâmbio comercial entre o Brasil e Moçambique registrou US$ 85,3 milhões, crescimento de 101,2% em
relação a 2010. As importações brasileiras originárias de Moçambique, no mesmo ano, também registraram crescimento
expressivo (104,4%).
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
MSN BRASIL |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012 07:51
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Temer e Patriota participam de debates sobre combate à fome e crise na Guiné-Bissau |
Agência Brasil
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A 9ª Cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Maputo (Moçambique), terá como temas
principais o combate à fome e à pobreza, além da violência em Guiné-Bissau e a adesão da Guiné Equatorial ao grupo. O vicepresidente da República, Michel Temer, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, representam o Brasil.
Por dois anos, a comunidade será presidida por Moçambique. A comunidade, criada em 1996, é formada por oito países Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
De acordo com os organizadores da cúpula, preocupam aos integrantes o agravamento da crise em Guiné-Bissau. A chefe da
delegação de Moçambique, Albertina MacDonald, disse que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa não reconhece o
comando militar que assumiu o poder em Guiné-Bissau, em abril, e comandou o golpe de Estado no país.
Também está em discussão a possibilidade de adoção de medidas comuns de esforços conjuntos para o combate à fome e à
pobreza. Autoridades africanas, de vários países, já visitaram o Brasil para analisar os programas de transferência de renda
em execução no país. Participam dos debates o o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o diretor-geral do
Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva.
Além de participarem das reuniões da comunidade portuguesa, Temer e Patriota conversam com o presidente de Moçambique,
Armando Guebuza, e com o primeiro-ministro, Aires Ali. Eles também visitarão projetos de cooperação, como a fábrica de
Antirretrovirais e locais de investimentos produtivos brasileiros.
Em 2011, o intercâmbio comercial entre o Brasil e Moçambique registrou US$ 85,3 milhões, crescimento de 101,2% em
relação a 2010. As importações brasileiras originárias de Moçambique, no mesmo ano, também registraram crescimento
expressivo (104,4%).
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
O DIÁRIO ONLINE | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
Agência Estado Fernanda Bassette
17/07/2012
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo.
O DOCUMENTO | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS
UOL
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante
visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de
julho.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os
especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de
pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o
início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em
países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito
alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.
Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como uma maneira de prevenir o HIV nas pessoas sãs - também conhecido como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas com diligência. Contudo, um importante estudo
em mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a aprovação do
Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV a pessoas saudáveis, quando um
grande número de pessoas infectadas em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como os trabalhadores sexuais e os usuários de drogas
injetáveis, muitas vezes excluídos do tratamento devido a leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, têm menor acesso ao tratamento", disse
Hirnschall.
A OMS também prepara diretrizes para a administração de Antirretrovirais como prevenção para as pessoas saudáveis, que
devem ser divulgadas na conferência.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de
intervenção de certos indivíduos nos quais outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse
Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall.
"O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para colocá-las em prática".
O DOCUMENTO | INTERNACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Relatório indica aumento da resistência aos remédios contra HIV
EFE
Às vésperas da Conferência Internacional sobre a Aids, marcada para o próximo dia 22, autoridades médicas publicaram um
relatório nesta terça-feira (17) que evidencia um aumento do número de pessoas infectadas com o vírus HIV que criaram
resistência aos remédios.
"Nos 72 países onde a enquete foi feita, os médicos detectaram que 6,8% dos pacientes criaram resistência aos remédios",
afirmou Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento de HIV/Aids da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Atualmente, mais de 6,6 milhões de pessoas nos países subdesenvolvidos recebem tratamento antirretroviral e, segundo
Hirnschall, a meta é atingir 15 milhões de pessoas até 2015.
"Embora esteja aumentando, a resistência aos remédios não ocorreu nos níveis que alguns analistas esperavam como
consequência da rápida intensificação do tratamento antirretroviral", afirma o especialista.
"O ritmo de desenvolvimento da resistência está diminuindo com o uso de diferentes remédios", acrescentou.
Nos países mais ricos, como Austrália, Japão, Estados Unidos e os países da Europa, os dados indicam que entre 10% e 17%
das pessoas em tratamento estão infectadas com um vírus resistente, pelo menos, a um remédio antirretroviral.
A diferença das taxas de resistência entre países ricos e os subdesenvolvidos pode ser resultado do emprego inicial de um só
remédio nos países industrializados, em contraste com a introdução de múltiplos remédios no resto do mundo.
A OMS também estará presente na 19ª Conferência Internacional sobre a Aids, que começa dia 22 de julho em Washington e
espera receber 25 mil pessoas.
Além de revisar os dados sobre a resistência aos remédios entre os infectados pelo HIV entre 2003 e 2010, o relatório assinala
que "se a resistência for detectada a tempo e os pacientes receberem tratamentos variados, as combinações provavelmente
serão eficazes para a maioria dos pacientes".
Neste sentido, a OMS enfatizou a importância de um acompanhamento capaz de determinar quando os remédios estão
deixando de ser eficazes.
O NORTÃO ONLINE | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Relatório médico indica aumento da resistência aos remédios contra HIV
17/07/2012
Às vésperas da Conferência Internacional sobre a Aids, marcada para o próximo dia 22, as autoridades médicas publicaram
um relatório nesta terça-feira que evidencia um aumento do número de pessoas infectadas com o vírus HIV que criaram
resistência aos remédios.
"Nos 72 países onde a enquete foi feita, os médicos detectaram que 6,8% dos pacientes criaram resistência aos remédios",
afirmou à agência Efe Gottfried Hirnschall, o diretor do Departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, mais de 6,6 milhões de pessoas nos países subdesenvolvidos recebem tratamento anti-retroviral e, segundo
Hirnschall, a meta é atingir 15 milhões de pessoas até 2015.
"Embora esteja aumentando, a resistência aos remédios não ocorreu nos níveis que alguns analistas esperavam como
consequência da rápida intensificação do tratamento anti-retroviral", acrescentou o especialista.
"O ritmo de desenvolvimento da resistência está diminuindo com o uso de diferentes remédios", completou.
Nos países mais ricos, como Austrália, Japão, Estados Unidos e os países da Europa, os dados indicam que entre 10% e 17%
das pessoas em tratamento estão infectadas com um vírus resistente, pelo menos, a um remédio anti-retroviral.
A diferença das taxas de resistência entre países ricos e os subdesenvolvidos pode ser resultado do emprego inicial de um só
remédio nos países industrializados, em contraste com a introdução de múltiplos remédios no resto do mundo.
A OMS também estará presente na 19ª Conferência Internacional sobre a Aids, que começa dia 22 de julho em Washington e
espera receber 25 mil pessoas.
Além de revisar os dados sobre a resistência aos remédios entre os infectados pelo HIV entre 2003 e 2010, o relatório assinala
que "se a resistência for detectada a tempo, e os pacientes receberem tratamentos variados, as combinações provavelmente
serão eficazes para a maioria dos pacientes".
Neste sentido, a OMS enfatizou a importância de um acompanhamento capaz de determinar quando os remédios estão
deixando de ser eficazes.
OLHARDIRETO.COM.BR | CIÊNCIA E SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
Agência Estado
agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada como
forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que não
vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo." As informações são do
jornal O Estado de S.Paulo .
OLHARDIRETO.COM.BR | CIÊNCIA E SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS
Bem Estar
A Organização Mundial de Saúde (OMS) se prepara para lançar neste domingo (22), na Conferência Internacional sobre a
Aids, em Washington, nos EUA, seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos anti-HIV em países de baixa
e média rendas.
A entidade também planeja diretrizes para a administração de remédios Antirretrovirais como prevenção para pessoas
saudáveis. A chave é encontrar uma maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à
AFP durante visita à capital americana.
Trinta anos depois da explosão da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente
arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
OMS, Gottfried Hirnschall.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que indívuos
saudáveis sejam infectados por meio de relações sexuais com parceiros soropositivos, apesar de essas novas possibilidades
gerarem controvérsias.
Só em 2010, esses medicamentos salvaram cerca de 700 mil vidas em todo o mundo, algo extraordinário segundo os
especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e outros mais em desenvolvimento para o
tratamento de pessoas com o HIV, que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", afirmou Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis -, embora ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências. Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga
viral fique muito alta, como uma forma de proteger a saúde das pessoas infetadas e diminuir o risco de transmitir a doença ao
parceiro.
Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como forma de prevenir o HIV em pessoas sãs - método conhecido também como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Eles foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas. Contudo, um importante estudo em
mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA anunciou nesta segunda (16) a aprovação do Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como a primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV e indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV para indivíduos saudáveis, pois
um grande número de infectados em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis,
muitas vezes excluídos do tratamento em decorrência de leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, eles têm menor acesso ao tratamento",
disse Hirnschall.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de
intervenção de certos indivíduos em que outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse
Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas essa é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall. "O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para
colocá-las em prática".
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DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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PB registra 2.868 casos de tuberculose nos últimos dois anos;Governo oferece
capacitação para diagnóstico
Dados acumulados de 2010 e 2011 mostram que na Paraíba há 2.868 doentes de Tuberculose. Entretanto, esse número
pode ser maior, haja vista a deficiência do diagnóstico pela baciloscopia, exame atualmente disponibilizado pelo SUS, e feito a
partir da análise de amostras de secreção.
Com a preocupação de fortalecer os conhecimento para o correto diagnóstico da Tuberculose, o Laboratório Central (Lacen)
da Secretaria de Estado da Saúde (SES) está oferecendo uma oficina de avaliação em diagnóstico da turberculose para a rede
de laboratórios. A capacitação ocorre nestas terça-feira e quarta-feira (17 e 18) no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde,
em Patos.
Foram convidados para a capacitação coordenadores de vigilância epidemiológica, apoiadores de Tuberculose, integrantes da
atenção básica, técnicos de laboratórios, gerentes e apoiadores dos 24 municípios que compõem a 6ª GRS. A oficina será
ministrada por Lúcia Cristina e Marta Brasileiro, ambas do setor de bacteriologia e da Tuberculose do Lacen.
Os participantes irão trabalhar na identificação do sintomático respiratório (pessoa que apresenta tosse por mais de três
semanas); realizar o diagnóstico precoce por baciloscopia e iniciar o tratamento imediato. Na programação consta a
identificação da situação epidemiológica da Tuberculose na Paraíba, como também dos municípios representados no evento
que faz parte do plano de educação permanente do Governo do Estado. Por fim será feito o cálculo das metas programadas
para 2012.
Os números identificados serão importantes para confrontar com as previsões do Ministério da Saúde e orientar as
campanhas preventivas e de busca ativa por pacientes. Na região de Patos existem 28 pessoas recebendo tratamento da
Tuberculose, 20 delas nesta cidade.
Na quinta-feira (19), à tarde, haverá uma visita técnica de monitoramento ao laboratório do Centro de Saúde Frei Damião, de
Patos, e na manhã de sexta-feira (20) visita ao laboratório municipal de Santa Luzia.
Municípios que participarão da capacitação: Patos, Cacimbas, Cacimba de Areia, Catingueira, Desterro, Emas, Junco do
Seridó, Mãe D´água, Malta, Matureia, Passagem, Quixaba, Patos, Santa Luzia, Condado, Salgadinho, Santa Terezinha, São
José de espinharas, São José do Sabugi, São Mamede, São José do Bonfim, Teixeira, Várzea e Vista Serrana.
Sintomas da Tuberculose - Tosse com secreção, febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite,
emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue (hemoptise) e acúmulo de
pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.
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DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante
visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de
julho.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700 mil vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os
especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de
pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o
início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser --menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis-- mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em
países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito
alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.
Antirretrovirais PARA EVITAR O HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como uma maneira de prevenir o HIV nas pessoas sãs --também conhecido como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP)-- mostrou resultados contraditórios.
Foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas com diligência. Contudo, um importante estudo
em mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A FDA (agência federal de alimentos e medicamentos dos EUA) anunciou nesta segunda-feira a aprovação do Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV a pessoas saudáveis, quando um
grande número de pessoas infectadas em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como os trabalhadores sexuais e os usuários de drogas
injetáveis, muitas vezes excluídos do tratamento devido a leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, têm menor acesso ao tratamento", disse
Hirnschall.
A OMS também prepara diretrizes para a administração de Antirretrovirais como prevenção para as pessoas saudáveis, que
devem ser divulgadas na conferência.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de
intervenção de certos indivíduos nos quais outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse
Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall.
"O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para colocá-las em prática".
Folha S. Paulo
PORTAL DA ILHA | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV/ UFSC inaugura nova sede
O Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV inaugura dia 2 de agosto, às 11h, sua nova sede, na área D do Hospital
Universitário da UFSC. Neste mesmo dia apresenta, às 10h30min, no anfiteatro do HU, a palestra "HPV ao longo da História".
O HPV ou Papilomavírus humano (Human papillomavirus) é um vírus de transmissão preferencialmente sexual, considerado
como a DST (doença sexualmente transmissível) mais frequente no mundo. São vírus da família Papilomaviridae, capazes de
induzir lesões de pele ou mucosa, as quais mostram um crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente por
ação do sistema imunológico. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 45 infectam a área ano-genital
masculina e feminina.
O câncer de colo de útero, causado por esse vírus, é a segunda causa mais comum de morte por neoplasia, depois do câncer
de mama. A cada ano ocorrem cerca de 500 mil casos de câncer de colo de útero no mundo.
O desenvolvimento de vacinas capazes de conter esse câncer e outras doenças causadas pelo HPV criou grandes
perspectivas. Desde 2002 a UFSC colabora com o esforço de testar essas vacinas, no Centro de Pesquisa Clínica/Projeto
HPV, no Hospital Universitário.
PORTAL FATOR BRASIL - SP | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Dia Mundial de Luta Contra às Hepatites Virais
O Setor de Gastroenterologia do Hospital Nossa Senhora das Graças promove no dia 25 de julho (quarta-feira), às 14h30, uma
palestra sobre "Hepatite - O que preciso saber".
Durante a palestra, ministrada pelos médicos gastroenterologistas do HNSG, Cláudia Alexandra Pontes Ivantes e Alcindo
Pissaia Júnior serão discutidos temas, como: O que é a Hepatite, a prevenção e o tratamento da doença. O encontro será
voltado para os colaboradores e aberto a comunidade.
PT JORNAL | NOTÍCIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Redução da rede de urgências choca com acordos do Ministério da Saúde
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Autor: Álvaro Cerqueira
A rede nacional de urgências hospitalares pode perder cerca de uma dezena de unidades, o que representa mais de 10 por
cento do total de urgências do Serviço Nacional de Saúde. A medida está em cima da mesa da tutela e vem colocar em causa
protocolos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e centros hospitalares.
A atual rede de urgências hospitalares do SNS conta com 83 unidades, mas poderá passar a ter apenas 73, se uma medida
que está em cima da mesa do Ministério da Saúde avançar. A proposta de encerrar uma dezena de urgências que estão em
funcionamento afetará 12 cidades.
Este projeto que prevê a eliminação de 10 unidades, elaborada por um grupo técnico de saúde reunidos numa comissão criada
por Paulo Macedo, é preliminar e, de acordo com o Ministério, e tem um caráter consultivo. No entanto, se avançar, provocará
constrangimentos sobretudo Lagos, Loulé e Peniche.
Em reação a este parecer que pode transformar-se em medida, a presidente da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes,
lembra, em declarações à agência Lusa, que existem protocolos rubricados entre o Ministério da Saúde e centros
hospitalares, que preveem a manutenção das urgências. Nesse sentido, uma medida deste género chocaria com esses
acordos.
"Há um compromisso com o Ministério da Saúde, assinado em 2007, aquando da criação do Centro Hospitalar
Barreiro/Montijo, que fixou a manutenção de uma urgência básica no Hospital do Montijo", realçou a autarca, em declarações
prestadas hoje à agência Lusa.
O Governo criou uma comissão para reavaliar a Rede Nacional de Emergência e Urgência, entidade que propõe o fecho das
urgências de Fafe, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Montemor-o-Novo, Montijo, Oliveira de Azeméis, Peniche, Santo
Tirso, Serpa, Tomar e Valongo. Ao mesmo tempo, é proposta a criação de duas urgências em Coruche e Sertã, o que
significaria que Portugal passaria a ter apenas 73 urgências.
Recorde-se que Paulo Macedo considerou há dias que a área da Saúde não poderá ser alvo de mais cortes. O alegado fecho
de urgências contraria essa afirmação.
R7 | Internacional
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012 00:40
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Pauta de vídeos AFP HD
2ª Pauta de vídeos AFP HD desta terça-feira, 17 de julho de 2012:
= AMÉRICAS =
- HRW denuncia Chávez (NOVO)
A organização Human Rights Watch afirmou nesta terça-feira que a concentração do poder no Executivo tem permitido ao
presidente venezuelano, Hugo Chávez, intimidar e processar judicialmente a quem lhe faz oposição.
- Prevenção com cautela
A Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (UNAIDS) comemorou nesta terça-feira a aprovação nos Estados Unidos
do primeiro tratamento preventivo contra o vírus HIV. Mas destacou que as práticas sexuais seguras não podem ser
substituídas.
- Anjo da guarda (NOVO)
A atitude corajosa de um homem salvou a vida de uma menina de 7 anos que caiu do terceiro andar de um edifício no
Brooklyn, em Nova York, após se desequilibrar enquanto cantava e dançava em cima da caixa do ar-condicionado.
- O crédito que não está no banco
A crise econômica que afetou os Estados Unidos reduziu os empréstimos para pequenas e médias empresas. Quem quer
expandir os negócios tem que buscar alternativas de financiamento. Na internet muitos pequenos empresários têm obtido
recursos de através da generosidade de estranhos.
- HSBC ocultou operações ilegais com o Irã por seis anos (NOVO)
Um relatório do Senado dos Estados Unidos afirmou que a filial americana do banco HSBC ocultou operações com o Irã por
seis anos. O valor movimentado foi de US$ 16 bilhões de dólares. As operações violam as regras americanas sobre
transparência.
- Filhos da prisão (NOVO)
Mais de mil crianças vivem com os pais nas penitenciárias da Bolívia - uma escolha feita pelas famílias para permanecer juntas
e sobreviver. Uma organização internacional ajuda prisioneiros com fundos para garantir um futuro melhor para estes filhos das
prisões.
- Ballet francês em palcos americanos (NOVO)
Pela primeira vez em mais de uma década, os dançarinos do Paris Opera Ballet se apresentam nos Estados Unidos, nas
cidades de Chicago, Nova York e Washington. A AFPTV acompanhou os passos da bailarina Aurelie Dupont, uma das estrelas
da turnê americana.
= EUROPA =
- Microsoft na mira da UE
A Comissão Europeia abriu nesta terça-feira uma investigação contra a Microsoft. O processo foi aberto em meio às acusações
de que a gigante de informática não está dando aos consumidores o direito de escolher qual navegador usar.
- Putin declara apoio a Annan (NOVO)
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta terça-feira em Moscou o seu apoio ao emissário internacional da ONU para
a Síria, Kofi Annan. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse que deve ser possível chegar a um
consenso sobre uma resolução sobre a Síria.
- Sem acordo (NOVO)
O presidente executivo da fabricante de automóveis PSA Peugeot-Citroën, Philippe Varin, afirmou nesta terça-feira que não
pretende voltar atrás em sua decisão de fechar a fábrica de Aulnay-sous-Bois (periferia de Paris), o que deve acontecer até
2014, como efeito do plano de reestruturação, que inclui a supressão de 8.000 postos de trabalho na França.
- Tripulação renovada
A cápsula russa Soyuz com uma tripulação internacional a bordo formada por três astronautas - uma americana, um russo e
um japonês - chegou com sucesso nesta terça-feira à Estação Espacial Internacional (ISS). Depois de uma viagem de dois
dias pelo espaço, a equipe deve realizar uma missão de quatro meses no laboratório orbital.
- Drone bombeiro
Bombeiros franceses começaram a utilizar aparelhos não tripulados para monitorar do céu as zonas de risco. Os drones, muito
usados pelos militares, servem para transmitir imagens e evitar o envio de homens para missões perigosas.
= OLIMPÍADAS =
- Confusão humilhante(NOVO)
A pouco mais de uma semana dos Jogos Olímpicos, um executivo da empresa privada G4S, contratada para cuidar da
Segurança durante a competição, admitiu a falta de condições para assegurar o total de 10.400 agentes previstos para manter
a ordem nos Jogos.
- Londres, a capital do mundo (NOVO)
Mais de 200 países vão enviar atletas para os Jogos Olímpicos de Londres, mas o choque cultural não deve ser muito grande
já que milhares de pessoas de outras nacionalidades vivem na capital britânica. A cidade é uma colcha de retalhos étnica e,
apesar da mistura, todos os moradores vão estar torcendo por seus compatriotas. JO2012PT
- Em busca do ouro inédito (NOVO)
A equipe do Brasil de futebol já está em Londres para os Jogos Olímpicos e espera trazer para casa um título inédito. A
seleção é a maior campeã das Histórias das Copas do Mundo, sempre foi recheada de grandes estrelas, é temida pelo resto
do mundo, mas nunca subiu ao lugar mais alto do pódio em Olimpíadas.
= ÁFRICA =
- Mandela completa 94 anos (NOVO)
A África do Sul celebra esta semana os 94 anos de Nelson Mandela, mas apesar das manifestações de afeto do povo sulafricano, Mandela tem preferido estar mais afastado dos olhos do público. Uma reportagem AFPTV.
- Alerta na Somália (NOVO)
Mais de 2,5 milhões de pessoas estão em perigo na Somália por causa da fome, apesar dos importantes esforços da
comunidade internacional para ajudar as populações mais vulneráveis.
= ORIENTE MÉDIO / ÁSIA =
- Batalha em Damasco
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirmou que pelo menos 35 pessoas foram mortas nesta terça-feira em episódios
de violência na Síria. As mortes aconteceram principalmente na capital, Damasco.
- Do YouTube ao estrelato
Com apenas 16 anos, Sungha Jung, um violonista sul-coreano, já conquistou a fama na Internet com sua técnica
impressionante de dedilhado. O prodígio do violão começou a postar vídeos no YouTube aos 10 anos e hoje já possui 500
milhões de visualizações na rede. Neste fim de semana, o jovem participou de um concerto em Hong Kong ao lado de grandes
nomes da música asiática.
- Apreensão de peso
Autoridades da Tailândia apreenderam quase meia tonelada de marfim africano ilegal. O produto, dividido em 160 peças,
chegou ao país em um avião que saiu do Quênia. Ele tem valor estimado em 725 mil dólares.
- Resgate de tubarão
Ambientalistas filmaram o resgate de um tubarão-baleia que estava preso a uma rede de pesca, na Indonésia. A operação
durou cerca de 10 minutos.
- Música clássica no Afeganistão
O possível retorno dos talibãs não impede que muitos jovens frequentem a Academia Nacional de Música do Afeganistão, que
foi fechada na década de 1990 pelo regime islâmico radical. Cheio de jovens talentos, o instituto acredita que a música é um
farol de esperança em uma terra devastada pela guerra.
Abmael SOARES
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17/07/2012
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Remédio é esperança contra a Aids
EUA aprovam 1º remédio que previne infecção por HIV; antes, Truvada já era usado para tratar soropositivo Diário de S. Paulo
Divulgação Truvada é o primeiro medicamento aprovado para prevenir a infecção de adultos Truvada é o primeiro
medicamento aprovado para prevenir a infecção de adultos
A FDA (Agência de Alimentos e Drogas, na sigla em inglês), espécie de Anvisa dos Estados Unidos, aprovou ontem a primeira
droga que previne a infecção por HIV em adultos. O Truvada, produzido pelo laboratório Gilead Sciences, reduziria o risco de
contágio por vias sexuais em grupos de alto risco.
Trata-se do primeiro medicamento aprovado para prevenir a infecção de adultos que não têm HIV. Desde 2004, o Truvada já é
vendido nos Estados Unidos como tratamento para soropositivos, usado em coquetéis com outros remédios. Agora, ele passa
a ser recomendado também para pessoas que não possuem o vírus.
Em comunicado, a comissária da FDA Margaret Hamburg definiu a aprovação como um "importante marco na luta contra a
Aids". No entanto, a agência ressalta que o Truvada não deve ser usado como único método para evitar a infecção. "Ele deve
ser utilizado na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro, para prevenir as infecções", diz o
comunicado.
Estima-se que o mundo tenha cerca de 34 milhões de soropositivos e, anualmente, cerca de 2,7 milhões de novos infectados
são registrados.
O novo remédio atuaria na redução desse número. Em estudos clínicos feitos pela FDA, o Truvada reduziu o perigo de
infecção por HIV em 42% entre mulheres Transexuais e em 75% entre casais heterossexuais, quando apenas um dos dois
estava infectado pelo HIV.
A aprovação foi criticada por alguns grupos. Segundo a Aids Healthcare Foundation, a utilização contínua do medicamento
pode levar a uma falsa sensação de segurança, o que acarretaria na diminuição do uso de outros métodos preventivos, como
Preservativos.
REDE BRASIL ATUAL | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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ONU aprova decisão dos Estados Unidos sobre pílula de prevenção ao HIV
Truvada é o primeiro remédio contra o HIV para não-infectados; foi aprovado para pessoas expostas a risco elevado de
contaminação e para quem mantenha relações sexuais com parceiros soropositivos
Por: Redação da Rede Brasil Atual
São Paulo - O Programa das Nações Unidas (ONU) sobre HIV/Aids (Unaids) saudou o governo americano por liberar o uso da
terapia antirretroviral para prevenir a transmissão do HIV. O país aprovou o uso do Truvada, uma combinação dos
Antirretrovirais tenofovir e emtricitabina. Mariângela Simão, diretora de Direitos Humanos e Gênero do Unaids, explicou que
os Estados Unidos são o primeiro país a aprovar a combinação dos medicamentos como medida preventiva.
"Essa aprovação do FDA (agência americana que regula alimentos e remédios) abre as portas para a aprovação também em
outros países. Porque muitos países usam o FDA como padrão de referência para a aprovação de medicamentos ou de outros
produtos de interesse da saúde. Qualquer possibilidade que venha adicionar às alternativas que hoje temos de prevenção é
sempre bem-vinda. Não é direcionado para a população em geral. É para grupos específicos na população e também para
pessoas que estão se submetendo a situações de alto risco", disse Simão.
A aprovação anunciada ontem tem como foco as pessoas que não têm Aids, mas correm grande risco de serem expostas ao
vírus que causa a síndrome. Segundo Mariângela Simão, estudos indicaram redução de até 73% na transmissão do HIV entre
homens homossexuais que tomavam os comprimidos regularmente. As pesquisas também indicaram sucesso na profilaxia
pré-exposição quando acompanhada de outras medidas preventivas, como o uso de Preservativos, testes de HIV e
aconselhamento.
A pílula
O Truvada é o primeiro remédio contra o HIV para não-infectados. Ele foi aprovado para pessoas expostas a risco elevado de
contaminação e para quem mantenha relações sexuais com parceiros soropositivos.
A droga deve ser tomada diariamente, em combinação com as práticas habituais de sexo seguro, para reduzir o risco de
contaminação em adultos sob alto risco. "A aprovação representa um marco importante na nossa luta contra o HIV", disse em
nota Margaret Hamburg, comissária da FDA.
A cada ano, cerca de 50 mil adultos e adolescentes americanos recebem o diagnóstico de contaminação pelo HIV, segundo
Hamburg. "Novos tratamentos além de métodos de prevenção são necessários para combater a epidemia de HIV neste país",
afirmou Hamburg.
O FDA decidiu reforçar um alerta no rótulo do Truvada, orientando os médicos a se certificarem de que o usuário não está
contaminado pelo HIV, e a refazerem os exames a cada três meses.
Com informações da ONU e Reuters
REGIÃONOROESTE.COM.BR | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS
Da Redação
Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante
visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de
julho.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas
saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem
controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os
especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de
pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o
início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em
países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito
alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.
REPÓRTER DIÁRIO | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
17/07/2012
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Estados Unidos aprovam pílula para prevenir aids
A FDA - agência americana que regulamenta remédios e alimentos - acaba de aprovar a indicação do antirretroviral Truvada
como forma de prevenir a infecção pelo HIV. Apesar disso, o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou
que não vai mudar a estratégia de prevenção à doença no Brasil.
A indicação da droga como forma de profilaxia antes da exposição ao vírus vem exatamente um ano depois de dois grandes
estudos americanos demonstrarem que o consumo diário de uma dose oral do Truvada pode reduzir em até 78% a
transmissão do vírus para pessoas saudáveis que mantêm relações com parceiros de alto risco, entre elas casais
sorodiscordantes (em que apenas um deles tem o vírus) e homens que fazem sexo com homens.
O Truvada é a combinação de dois Antirretrovirais: tenofovir com emtricitabina. A droga é produzida pelo laboratório Gilead e
conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio deste ano. "O Truvada é para ser utilizado
na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por
via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com essa indicação", afirmou a FDA em nota.
Otimismo
A pesquisadora Valdilea Veloso, diretora do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), diz que o Truvada é uma potencial arma de prevenção da doença, especialmente entre homens que fazem sexo com
homens - grupo de alto risco de contaminação.
Valdilea diz ver com otimismo a indicação do uso do Truvada como mais uma forma de combate à doença de maneira
complementar ao que já existe - como fazer sexo seguro - e não como um substitutivo.
Para ela, os estudos clínicos demonstraram que não há risco de acontecer a "desinibição sexual", que é a pessoa parar de se
proteger com Preservativos por acreditar que a medicação sozinha já garantiria a prevenção.
"Não podemos generalizar e achar que as pessoas vão fazer mau uso desse instrumento de prevenção. Além disso, o que o
Brasil tem disponível hoje como política de prevenção à doença definitivamente não deu conta de controlar o avanço da
epidemia. Novos casos surgem todos os dias", diz a pesquisadora.
Nada muda
Apesar do otimismo em torno da indicação do uso do Truvada como prevenção, Ronaldo Hallal, coordenador de cuidado e
qualidade do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde afirmou que, por enquanto, nada muda no País.
De acordo com ele, o grupo técnico do ministério se reuniu recentemente para atualizar as diretrizes, discutiu esse assunto,
mas decidiu manter tudo como está, com foco no incentivo ao sexo protegido, no diagnóstico e tratamento e na oferta da
profilaxia pós-exposição (para pessoas que fizeram sexo desprotegido com parceiro de risco).
"Os estudos demonstram que, se a pessoa doente for tratada corretamente, há uma redução de até 95% na transmissão do
vírus. Esse é um resultado bem mais eficaz que os 75% alcançados com a profilaxia pré-exposição", afirmou Hallal.
Para Hallal, o Truvada como prevenção ainda tem várias lacunas, como o aparecimento de possíveis efeitos colaterais a longo
prazo, o risco de baixa adesão e o risco de resistência à droga.
"Estamos falando de resultados obtidos em estudos controlados, em que as pessoas são orientadas e acompanhadas a cada
30 dias. Transpor esses resultados para a vida real, numa política de saúde pública, é totalmente diferente", diz Hallal.
Para Valdilea, é um retrocesso o fato de o governo afirmar que "nada muda" na política de DST/Aids sem existir uma ampla
discussão com pacientes e comunidade científica.
"A OMS está discutindo intensamente esse assunto. O mundo inteiro vê isso com otimismo. É claro que muita coisa ainda
precisa ser discutida, mas antes de descartar a possibilidade, precisamos ver como as pessoas de risco percebem a chegada
desse medicamento e se elas estão dispostas a usá-lo ou não", diz. "Esse foi só o primeiro passo."
Fonte: AE
SONOTICIAS - AGRONOTICIAS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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UCT de Sinop precisa de doadores de sangue
Fonte: Redação Só Notícias
A Unidade de Coleta e Tratamento (UCT) de Sinop, anexa ao Pronto Atendimento, está precisando de doadores com o tipo
sanguíneo O positivo e negativo. O horário de atendimento no local é das 7h às 12h e os interessados devem ter entre 16 anos
(com autorização dos pais) até 65 anos.
A doação de sangue ocorre em cinco etapas: cadastro do doador; triagem clínica (incluindo teste de anemia, verificação da
pressão arterial e batimentos cardíacos, peso e temperatura do corpo); voto de auto-exclusão; doação propriamente dita e
lanche pós-doação.
Após ser colhido, o sangue passa por testes para saber se existem doenças como Hepatite B e C, HIV, HTLV, Sífilis e doença
de chagas, todas transmissíveis. Todo o processo de doação dura cerca de uma hora.
V NEWS | CIÊNCIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, diz OMS
Entidade se prepara para lançar relatório global neste domingo (22). EUA aprovaram nesta segunda (16) 1ª pílula para prevenir
contágio do HIV.
Trinta anos depois da explosão da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente
arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da
Organização Mundial de Saúde (OMS), Gottfried Hirnschall, em entrevista à agência France Presse durante visita a
Washington.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na
ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
Na segunda (16), os EUA aprovaram a primeira pílula para prevenir contágio do HIV. Resultados de testes apontam que o
medicamento Truvada é capaz de reduzir de 44% a 73% o risco da doença em homens homossexuais.
Só em 2010, medicamentos como esse salvaram cerca de 700 mil vidas em todo o mundo, algo "extraordinário" segundo os
especialistas.
Os remédios Antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que indívuos
saudáveis sejam infectados por meio de relações sexuais com parceiros soropositivos, apesar de essas novas possibilidades
gerarem controvérsias.
A OMS se prepara para lançar neste domingo (22), na Conferência Internacional sobre a Aids, na capital americana, seu
primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos anti-HIV em países de baixa e média rendas
A entidade também planeja diretrizes para a administração de remédios Antirretrovirais como prevenção para pessoas
saudáveis. A chave é encontrar uma maneira de administrar melhor os últimos avanços, de acordo com Hirnschall.
O mundo tem agora 26 Antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e outros mais em desenvolvimento para o
tratamento de pessoas com o HIV, que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o início da epidemia.
"Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", afirmou Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são
melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais
toleráveis -, embora ainda não sejam perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de
resistências aos remédios. Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes
que a carga viral fique muito alta, como uma forma de proteger a saúde das pessoas infetadas e diminuir o risco de transmitir a
doença ao parceiro.
Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como forma de prevenir o HIV em pessoas sãs - método conhecido também como "profilaxia
pré-exposição" (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Eles foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas. Contudo, um importante estudo em
mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao
máximo as vantagens dos Antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA anunciou nesta segunda (16) a aprovação do Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como a primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV e indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV para indivíduos saudáveis, pois
um grande número de infectados em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis,
muitas vezes excluídos do tratamento em decorrência de leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, eles têm menor acesso ao tratamento",
disse Hirnschall.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de
intervenção de certos indivíduos em que outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse
Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas essa é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que
temos", disse Hirnschall. "O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para
colocá-las em prática".
VEJA ONLINE | TECNOLOGIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 05:11
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Google se junta à Interpol e declara guerra a redes ilícitas
Chefe da empresa se comprometeu a ajudar Interpol com sistema de buscas
O presidente da
, Eric Schmidt, declarou guerra nesta terça-feira aos crimes praticados por meio de "redes ilícitas" ao redor do mundo e
prometeu usar a tecnologia para ajudar a combater os criminosos. Ele se comprometeu auxiliar a Interpol com o sistema de
buscas da empresa, o mais utilizado do mundo.
As declarações de Schmidt foram feitas durante sua palestra no fórum "Redes Ilícitas: Forças em Oposição", na cidade
americana de Thousand Oaks, ao norte de Los Angeles. O chefe da Google afirmou que a internet pode ajudar no combate
aos traficantes de drogas e de órgãos humanos, além de redes de Prostituição e abuso de menores. "A conexão nos protege.
Juntos podemos usar a tecnologia para proteger o mundo", disse.
"Em um mundo conectado, as pessoas vulneráveis estarão mais seguras. As vítimas do tráfico podem aprender sobre seus
direitos e encontrar oportunidades. Os atravessadores de órgãos humanos podem ser identificados e levados à Justiça",
afirmou Schmidt.
Com duração de dois dias, o evento conta com a aprticipação da Interpol, ministros de governos e vítimas de trabalho forçado
e escravidão infantil. Na conferência, a Interpol anunciou uma iniciativa pioneira para reprimir o comércio de produtos
falsificados: um aplicativo desenvolvido com a ajuda da Google.
Um exemplo do funcionamento do programa no combate aos crimes tecnológicos é o acompanhamento das mercadorias
ilícitas. O objetivo é verificar a procedência dos produtos através do escaneamento digital feito com o aplicativo. "Neste
momento, em setores como produtos farmacêuticos, tabaco e produtos domésticos, o consumidor não sabe o que é falsificado
e o que é autêntico", disse o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble.
"Nós tivemos a ideia de permitir ao consumidor, funcionários do governo ou empresas escanear um código e determinar se o
produto é falso ou verdadeiro", acrescentou. "(Um sinal) fica verde ou vermelho. Verde é verdadeiro, vermelho significa
falso". A Google desenvolveu o aplicativo para dispositivos Android, mas a Interpol planeja versões para outras plataformas,
incluindo as da
, Blackberry e
.
VERMELHO ONLINE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
17/07/2012
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Criador de medicamentos contra HIV falece em Praga
17/07/2012
Morreu, aos 75 anos de idade, o cientista tcheco Antonin Holy, que contribuiu substancialmente para a criação de
medicamentos para o HIV e Aids. Holy trabalhava desde 1960 no Instituto de Química Orgânica, de Praga.
A sua morte aconteceu apenas um dia depois de, nos EUA, ter sido aprovado o emprego do Truvada, um medicamento que
baixa sensivelmente o risco de contrair o VIH.
O Truvada tem em sua composição "tenofovir", fabricado com a marca Viread. Este remédio para combater o VIH foi criado por
Holy. O cientista ganhou vários prêmios de prestígio.
Fonte: Voz da Rússia
YAHOO NOTÍCIAS |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 09:12
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Índice de mortes por acidentes de transportes também aumentou
BRASÍLIA - Nos últimos 30 anos, o índice de mortes de crianças e adolescentes por conta de acidentes de transporte também
aumentou, embora esteja abaixo do ápice registrado em 1996. Em 1980, houve 8,1 mortes para cada 100 mil crianças e
adolescentes. Chegou a 10,3 em 1996, caindo para 7,2 em 2006, mas voltando a crescer desde então. Em 2010, foram 8,7
óbitos por 100 mil crianças e adolescentes. Na comparação com outros 101 países, o Brasil apresentou a 12ª maior taxa do
mundo.
Para o autor do estudo, o pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, a queda a partir de 1997 se explica pela adoção, naquele ano,
do Código de Trânsito, "que penalizou de forma mais rígida as diversas infrações no trânsito". O estudo continua: "Sob o
impacto do novo código, as taxas caíram de forma significativa nos primeiros anos, o que durou até 2000. A partir dessa data
os índices se estabilizam, mas começam a crescer novamente a partir de 2008, perdendo-se assim muitos dos avanços
quantitativos registrados nos primeiros anos de vigência da norma". Para ele, parte da explicação desse recrudescimento está
no aumento da frota de motocicletas.
- Há fácil acesso à motocicleta. Há problema de educação: praticamente qualquer um faz uma prova num pátio fechado, e se
conseguir se manter em cima da motocicleta sem cair tem a carteira. E praticamente não temos fiscalização de motocicleta.
Nossos sistemas eletrônicos praticamente não pegam a motocicleta. Temos uma série de problemas que não estão sendo
solucionados porque não há interesse de coibir muito o avanço das vendas de motocicletas - afirmou.
Com a queda acentuada nas mortes com causas não violentas (problemas de saúde), o peso relativo das mortes provocadas
por acidentes de transporte só cresceu. Em 1980, foram responsáveis por 2% de todos os óbitos de crianças e adolescentes
no Brasil. Passou para 4,1% em 1990, 4,7% em 2000 e 7,2% em 2010. De 1981 a 2010, 169.512 crianças e adolescentes
morreram em acidentes de transporte em todo o país. Mas esse avanço foi desigual. De 2000 a 2010, aumentou entre os mais
novos (0 a 1 ano) e os mais velhos (14 a 19 anos), mas diminuiu na faixa intermediária.
Por estado, também há grandes diferenças. O Paraná, que costuma aparecer entre os estados com mais mortes nos balanços
divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentou o maior índice entre crianças e adolescentes: 15 óbitos para
cada 100 mil. Em seguida vêm Rondônia e Mato Grosso, com taxa de 14,1 cada. O Rio de Janeiro possui o terceiro menor
índice - 6,2 por 100 mil - atrás apenas de Amazonas e Acre.
Na comparação entre 2000 e 2010, quem se saiu melhor foi Roraima, com uma queda de 35,9% no índice, passando de 13,5
para 8,7 óbitos provocados por acidentes de transporte para cada grupo de 100 mil crianças e adolescentes. O Maranhão, por
outro lado, teve o maior crescimento: saltou de 2,9 óbitos por 100 mil para 6,7, um avanço de 128,8% em dez anos.
No quesito outros acidentes - que inclui, por exemplo, quedas, afogamento, choques elétricos, exposição ao fogo ou fumaça e
fenômenos naturais - o estado com maior taxa de óbitos é o Tocantins: 11,8 mortes por grupo de 100 mil crianças e
adolescentes em 2010. A Paraíba ocupa a outra ponta da tabela, com índice de 4,2 por 100 mil. Em todo o Brasil, houve um
recuo na taxa de mortes na categoria "outros acidentes": eram 10,7 por 100 mil em 1980, caindo para 6,3 em 2010. Entre 102
países, o Brasil apresentou o 38º maior índice. Somente sete estados não seguiram a tendência nacional e viram esse tipo de
morte subir entre 2000 e 2010: Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão, Pará, Alagoas, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Na comparação internacional, o Brasil se sai melhor nos suicídios. Numa lista de 99 países, o Brasil é o 60º, com uma taxa de
1,1 óbito para cada 100 mil crianças e adolescentes. Na primeira colocação está um vizinho do Brasil, a Guiana, com índice
igual a 10,1 por 100 mil. Mas o relatório destaca o crescimento nas últimas três décadas: a taxa era de 0,8 por 100 mil em
1980. Também há um índice elevado entre os adolescentes mais velhos: chega a 4,4 por 100 mil aos 18 anos e a 5,5 aos 19
anos. O crescimento foi mais significativo no Nordeste, em especial na Paraíba e Piauí. O estado com maior taxa de suicído
em 2010 foi o Mato Grosso do Sul - 4,3 por 100 mil - e menor taxa foi observada no Rio Grande do Norte: 0,4 por 100 mil.
A pesquisa também analisou os atendimentos feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) em casos de crianças e adolescentes
vítimas de violência doméstica e sexual. Em 2011, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do
Ministério da Saúde, prevaleceram os atendimentos em decorrência da violência física, com 40,5% do total. Em segundo
lugar vem a violência sexual, com 20%, seguida de violência psicológica ou moral (17% dos casos) e negligência ou abandono
(16%).
O estudo conclui que há um claro contraste entre as mortes violentas e os atendimentos no SUS. Enquanto no primeiro caso,
em torno de 80% das vítimas são meninos, nos atendimentos do SUS 60% são meninas.
- A violência letal afeta mais o menino, que é uma questão mais masculina sair armado, ter uma arma de fogo, entrar em
brigas, etc, ou se expor a esse tipo de questões; enquanto a violência não letal no mundo todo afeta mais as meninas. E a
maior parte da violência sexual é sobre meninas e não sobre meninos - explicou Waiselfisz.
ZERO HORA ONLINE |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 06:14
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Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira com espaço social no Haiti
No local funcionará o projeto de recuperação do sistema de saúde do pais destruído por terremoto
A médica catarinense Zilda Arns será homenageada nesta quarta-feira no país onde trabalhou e perdeu a vida em um
terremoto há dois anos. Na sede da embaixada brasileira da Capital do Haiti, Porto Príncipe, devastada pelo fenômeno em
janeiro de 2010, o Ministério da Saúde inaugura o Espaço de Saúde Zilda Arns, que servirá de base para o projeto de
recuperação do sistema de saúde local.
A sala de 200 metros quadrados foi idealizada após um acordo de cooperação entre os governos do Brasil, Haiti e Cuba para
reestruturação da saúde pública em Porto Príncipe.
- Vai ser nosso quartel general e nada mais justo que dar a ele o nome dessa brasileira que dedicou sua vida à saúde e às
causas humanitárias - explica Alberto Kleiman, assessor do Ministro da Saúde Alexandre Padilha.
O projeto prevê a construção de três hospitais e de campanhas nacionais de vacinação. Os hospitais devem ficar prontos até o
início de 2013 e o governo do Brasil está disponibilizando R$ 123 milhões nessa missão de recuperação da saúde haitiana.
Em uma das paredes do espaço de saúde estão um painel com a biografia e um quadro com a fotografia da pediatra e
sanitarista Zilda Arns, nascida em Forquilhinha, no Sul do Estado. O filho de Zilda, o médico e
coordenador internacional da Pastoral da Criança, Nelson Arns Neumann, foi prestigiar a cerimônia de inauguração do local à
convite do Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com Kleiman, médicos e técnicos de saúde do Brasil que irão prestar serviços no Haiti nos próximos meses ficarão
concentrados no Espaço de Saúde Zilda Arns.
A primeiro reunião oficial no local acontecerá amanhã e sexta-feira, com integrantes do projeto em parceria entre Cuba, Brasil
e Haiti. Irão trabalhar no local de maneira definitiva a médica Elisabeth Wartfholf e a epidemiologista Elisabeth David da Silva.
A inauguração do Espaço de Saúde Zilda Arns em Porto Príncipe, no Haiti, é uma homenagem à médica catarinense nascida
em Forquilhinha, no Sul de SC. O local será inaugurado nesta quarta-feira, às 17h30min (horário de Brasília). Veja a galeria de
fotos da trajetória da catarinense Zilda ArnsO espaço serve de abrigo a reuniões de equipes técnicas do Ministério da Saúde,
Fundação Oswaldo Cruz, UFSC e UFRGS. Os serviços prestados integram a cooperação em saúde entre os governos do
Brasil, Haiti e Cuba.
Relembre a trajetória de Zilda Arns:
:: Zilda Arns Neumann morreu em 2010 no terremoto do Haiti, onde estava para realizar palestras e prestar ajuda humanitária.
A Pastoral criada por ela atendeu mais de 1,4 milhões de crianças abaixo de 6 anos entre outubro de 2011 e abril de 2012.::
Ela estava em Porto Príncipe, em missão humanitária, para introduzir a Pastoral da Criança no Haiti. No dia 12 de janeiro de
2010, pouco depois de ministrar uma palestra num igreja para cerca de 15 religiosos de Cuba, o país foi atingido por um
violento terremoto sendo a Dra. Zilda foi uma das milhares vítimas da catástrofe.:: Zilda foi enterrada em Curitiba, no dia 16 de
janeiro de 2010. Ouça a entrevista gravada um dia após o terremoto com o sobrinho de Zilda Arns, Flávio Arns, aqui. Zilda
Arns recebe homenagem em Forquilhinha, onde nasceuFoto: Mário Brasil/Agência RBS - 27/04/2001:: Em 2011, foi Zilda Arns
foi indicada pela Câmara dos Deputados ao Prêmio Nobel da Paz. Foi a quinta indicação dela ao prêmio. Antes disso, Zilda já
havia sido indicada pelo governo brasileiro em 2001, 2002, 2003 e 2006.:: Dividia seu tempo entre os compromissos como
coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e a participação
como representante titular da CNBB no Conselho Nacional de Saúde, e como membro do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).:: Em 1983, a pedido da CNBB, criou a Pastoral da Criança com o presidente da
CNBB, dom Geraldo Majella, Cardeal Agnelo, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil que, à época, era Arcebispo de
Londrina.:: Em 1980, foi convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin, para combater a primeira epidemia de
poliomielite, que começou em União da Vitória, no Paraná, criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da
Saúde.:: Formada em Medicina pela UFPR, aprofundou-se em saúde pública, pediatria e sanitarismo, visando a salvar
crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar. Foto da família de Zilda
ArnsFoto: Reprodução:: Zilda nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC). Em 26 de dezembro de 1959, Zilda
casou-se com Aloísio Bruno Neumann (1931-1978), com quem teve seis filhos: Marcelo (falecido três dias após o parto),
Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que faleceu em 2003 num acidente automobilístico). Zilda Arns era avó de nove
netos. Zilda Arns em viagem a Angola, na ÁfricaFoto: Ana Cristina Suzina/Divulgação:: Pelo trabalho na área social, Zilda Arns
recebeu as seguintes condecorações:- Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007- Opus Prize, da Opus Prize
Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda famílias carentes, em 2006- Heroína da Saúde Pública
das Américas (OPAS/2002)- 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000)- Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em
Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988)- Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997)- Prêmio Internacional em
Administração Sanitária (OPAS/ 1994)- Títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica
do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, Universidade Federal de
Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. - Zilda foi condecorada Cidadã Honorária de 10 estados e 35
municípios
O terremoto
- Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti sofreu um terremoto catastrófico que teve seu epicentro na parte oriental da península de
Tiburon, a cerca de 25 km da capital haitiana, Porto Príncipe. O forte terremoto de 7 graus na escala Richter destruiu o país.
Em infográfico produzido um dia após o terremoto, entenda o que aconteceu em 12 de janeiro de 2010 no Haiti
Brasileiros mortos
:: O Comitê Internacional da Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de pessoas foram afetadas pelo abalo. Estima-se
que cerca de 200 mil pessoas tenham morrido. Entre as vítimas, que inclui 14 brasileiros, está a catarinense Zilda Arns,
coordenadora da Pastoral da Criança. Os outros 13 eram militares brasileiros.
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ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012 05:32
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Técnicos da Secretaria Nacional da Vigilância em Saúde investigam mortes por gripe A
no RS (Geral)
Conforme a última parcial, divulgada na segunda-feira, 33 pessoas morreram em decorrência do vírus no Estado
Protagonistas involuntários de uma saia-justa entre autoridades de Brasília e de Porto Alegre, os três técnicos enviados ao
Estado pela Secretaria Nacional da Vigilância em Saúde ajudarão a aprofundar o mapeamento da gripe A. Eles já estão
integrados à equipe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde e, nos próximos dias, irão a
campo para investigar os motivos das mortes já registradas.
Conforme a última parcial, divulgada na segunda-feira, 33 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Estado. Na
tarde de ontem, os três técnicos - um homem e duas mulheres - participaram de uma reunião de equipe em uma sala no térreo
do prédio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, na Capital. Não tiveram nomes nem funções específicas divulgadas por
determinação do Ministério da Saúde, que também os proibiu de conceder entrevistas. Eles integrariam o Programa de
Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (Episus), mas o Ministério não respondeu ao pedido de ZH
sobre quais seus cargos. A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Marilina Bercini, responsável por coordenar o
mapeamento da gripe - e as equipes de técnicos, portanto -, afirmou que as reuniões realizadas ontem foram para ajustamento
de logística. A ideia do trabalho é ajudar a definir uma estratégia para enfrentamento futuro da gripe A.- Já temos informações,
mas vamos detalhá-las mais - explicou.E o trio vindo de Brasília entra no momento "em que é preciso refinar", conforme as
palavras de Marilina. Os técnicos sairão às ruas ainda nesta semana para entrevistar familiares de vítimas e pesquisar
aspectos como sexo e idade de quem morreu, ocorrência de vacinação, pré-existência de doenças de risco e se houve
tratamento com Tamiflu. A recomendação é de que, em casos de gripe forte, o antiviral seja aplicado nas primeiras 48
horas.Os técnicos do governo federal não têm data para encerrar o trabalho, e o cronograma que por eles será cumprido, com
os municípios visitados, também é mantido em segredo. Eles chegaram ao Estado na sexta-feira, mas só na segunda-feira ao
meio-dia o secretário nacional da Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, telefonou ao secretário da Saúde gaúcho, Ciro Simoni,
para avisar do reforço. Ele ficou sabendo do caso pela imprensa. Ainda na segunda-feira, Barbosa justificou a falta de
comunicação por se tratar, segundo ele, de um procedimento informal. Por meio de assessoria de imprensa, ele preferiu não
dar entrevistas ontem.
Principais sintomas da gripe A:
- Tosse e espirros- Fortes dores no corpo, na cabeça e na garganta- Febre alta,acima de 38°C- Pode haver náuseas, vômitos e
diarreia- Falta de ar
Para prevenir a contaminação, é aconselhado:
- Higienizar as mãos com frequência, principalmente após tossir ou espirrar- Utilizar lenço descartável para higiene nasalCobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca- Não partilhar alimentos, copos,
toalhas e objetos de uso pessoal- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social- Reduzir contatos sociais desnecessários e
evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração- Ventilar os ambientes
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