ATENÇÃO Caso o seu veículo publique – parcialmente ou na íntegra – esta matéria de serviço, envie-nos uma cópia da edição. O endereço é o SCN Quadra 5 Bloco “A” Torre Norte, sala 417, Edifício Brasília Shopping, Brasília (DF). CEP: 70715-900. Obrigado. Material reforça combate à aids e às DSTs Governo Federal distribui exemplares da publicação para profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) Para contribuir na luta contra as doenças sexualmente transmissíveis, o Ministério da Saúde lançou o Caderno de Atenção Básica HIV/Aids, Hepatites e Outras DST. Os primeiros 20 mil exemplares da publicação estão disponíveis nas unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para as equipes de Saúde da Família e para os Agentes Comunitários de Saúde. O material irá ajudar profissionais do SUS na prevenção, identificação e acompanhamento dos portadores dessas doenças. A publicação é uma parceria entre o Departamento de Atenção Básica (DAB) e o Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde. Em 196 páginas o caderno aborda, com uma linguagem didática e objetiva, quais procedimentos devem ser adotados pelas unidades de saúde para prevenir DSTs, aids e hepatites e acompanhar os pacientes. O caderno destaca o papel das atuais 26,7 mil equipes de Saúde da Família, espalhadas pelos 5.087 municípios brasileiros, na prevenção e diagnóstico dessas doenças. A publicação também atualiza os protocolos de atendimento e reúne informações completas sobre esses problemas de saúde, considerados motivo de séria preocupação para as autoridades. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as hepatites, a aids e as doenças sexualmente transmissíveis em geral atingem mais de 340 milhões pessoas por ano em todo o mundo. O diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Luis Fernando Rolim, ressalta a importância dos serviços de atenção básica e da estratégia Saúde da Família como ponto de partida no atendimento aos portadores de aids, de hepatites e das DSTs. “Esse nível de atenção tem a responsabilidade de informar a população sobre as ações de prevenção de doenças e de promoção à saúde, assisti-las de forma contínua e, quando necessário, encaminhar os pacientes aos serviços de referência”, explica. O caderno dedica dois capítulos especiais à transmissão vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou amamentação) da sífilis e do HIV. Uma das grandes conquistas da saúde pública no Brasil nos últimos anos, divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde, foi a redução em mais de 50% dos casos de transmissão do vírus da aids de mães para seus bebês. Mais um instrumento para reforçar a luta por uma queda ainda maior dessas estatísticas, a publicação traz orientações sobre como identificar casos de aborto provocados por essas doenças e sobre o tratamento e o acompanhamento das pacientes durante e após a gestação. Em relação às hepatites virais, o caderno reúne informações sobre a solicitação de exames adequados, o encaminhamento dos casos identificados para os serviços de saúde pública especializados, as diferenças da hepatite aguda e crônica e os cuidados no aleitamento materno de mães portadoras da doença, para que não infectem seus filhos. O Caderno de Atenção Básica ainda apresenta informações sobre as técnicas para coleta, armazenamento, transporte e amostragem de sangue destinado aos exames sorológicos. Ele também trata das normas de precauções universais para as doenças abordadas e orienta os profissionais de saúde quanto ao armazenamento e à distribuição de medicamentos e preservativos. “Com a qualificação técnica dos profissionais da Atenção Básica é possível realizar, em maior número, a prevenção, o diagnóstico precoce das infecções e a atenção adequada, evitando que se façam mais vitimas”, afirma Luis Fernando Rolim. Data chama a atenção para os portadores Este ano, a campanha brasileira do Dia Mundial de Luta contra a Aids, comemorado na próxima sexta-feira (01/12), enfoca a vida dos portadores da doença, que, apesar de tudo, conseguem manter uma vida normal. Elas participam dos dois vídeos e dos materiais publicitários que estão sendo veiculados até esta sexta-feira em todo país. Com o slogan “A vida é mais forte que a aids”, a campanha procura combater a discriminação, o preconceito e o estigma que envolve a doença. A informação é a arma que o Ministério da Saúde quer usar nesta causa. A campanha lança o conceito de Prevenção Positiva, uma proposta para fazer as pessoas que vivem com HIV e aids enfrentarem o vírus. A advogada gaúcha Beatriz Pacheco, de 60 anos, e o ator e ativista Cazu Barroz, de 34, participam de dois filmes de 30 segundos e falam que, com tratamento rigoroso, é possível viver com a aids. Ambos são soropositivos. A campanha quer mostrar que, a partir do tratamento, as pessoas adquirem maior qualidade de vida, novas perspectivas, o desejo e o direito de se relacionar afetivamente e de trabalhar, estudar e ter filhos. Segundo o Ministério da Saúde, isso se tornou uma questão importante não só para essas pessoas, mas para toda a sociedade. Os 55 mil cartazes e 1,5 milhão de fôlderes com mensagens da campanha estão sendo distribuídos para as secretarias estaduais de Saúde e repassados aos municípios e organizações não-governamentais. O material gráfico não será datado, para ser utilizado de forma contínua.