A REVOLUÇÃO FRANCESA 1. A sociedade francesa, na segunda metade do século XVIII estava estratificada em três ordens sociais: Primeiro Estado, clero. Segundo Estado, nobreza. Terceiro Estado, o povo. 2. Às vésperas da Revolução, a economia francesa estava estruturada assim: Agricultura => bastante abalada nesse setor, cujo péssimas condições de trabalho e as crises climáticas provocaram uma onda de fome e revolta. Indústria => dividida em três organizações nos centros industriais: As corporações de ofício, que conservavam as formas medievais de produção. As manufaturas reais, grandes empresas exploradas pelo Estado, organizadas nos moldes mercantilistas. As grandes empresas particulares, com maquinaria e mão-de-obra assalariada, que se dedicava a siderurgia e a indústria têxtil. Comércio => entrou em declínio, devido a perda das colônias, Antilhas, Canadá e Índia. De modo que, a França perdeu o fluxo de matéria-prima e manufatura Finanças => A desastrosa administração arruinava o Tesouro público, Além de sustentar a nobreza e enfrentar o crescimento da dívida externa. 3. Temendo perder o controle da situação, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, a fim de obrigar o clero e a nobreza de se unirem a burguesia. 4. A Constituição de 1791, abolia o feudalismo, estabelecia liberdade de comércio, o voto censitário e o direito a propriedade privada. Ela iniciava a monarquia constitucional da França. 5. No inicio da república, os partidos se encontravam assim: Girondinos (direita) => alta e média burguesia republicana, conservadores a fim de garantir a liberdade econômica e suas propriedades. Jacobinos (esquerda) => Montanha, assim chamados. Pequena burguesia e camadas populares. Pântano (centro) => ora apoiavam a direita, ora apoiava a esquerda. 6. O Terror, significou uma fase na qual os jacobinos ditavam o que se procederia na França, tais medidas foram: reorganização do exército, repressão severa com execução aos opositores, reforma agrária, abolição dos requisitos feudais e confisco das propriedades nobres, reformas na educação, restabelecimento da liberdade de culto e abolição da escravatura nas colônias. 7. O Pântano desfechou o Golpe 9 Termidor, com a finalidade de terminar o Terror. 8. O regime do Diretório, foi caracterizado pelos desmandos políticos e uma desastrosa administração econômica. Logo, reinava-se a desordem na França. 9. O Golpe do 18 Brumário finalizava a Revolução, e levava ao poder, Napoleão Bonaparte, apoiado pelo exército e alta burguesia. O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO 10. Na fase do consulado, uma ditadura militar, na política interna, Napoleão realizou um plano de reformas visando estabelecer segurança e ordem na administração francesa nas áreas administrativas, econômicas, educativas e religiosas. Na política externa, Napoleão neutralizou as forças coligadas recebendo territórios de domínio inglês. Sendo assim, Napoleão consolidava sua força e proclamar-se-ia imperador francês. 11. Como imperador, Napoleão I empregou todas as suas forças a fim de liquidar o poderio inglês e estabelecer um império universal da França. Derrotou também coligações contra a França, venceu potência européias, criou o reino de Westfália e o cedeu para o irmão, e o Grão-Ducado ao rei da Saxônia. E pretendendo enfraquecer economicamente os ingleses, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, que proibia os países europeus de comercializarem com a Inglaterra. 12. O Bloqueio Continental tinha por objetivo, provocar uma queda nas exportações da Grã-Bretanha. Como resultado, o objetivo foi realizado, mas até certo tempo. Quando os países europeu dependentes da Inglaterra passaram a abandonar o Bloqueio, pois precisavam manter a troca de mercados. Ao mesmo tempo, a paralisação dos portos diminuiu a renda da França, enfraqueceu o desenvolvimento de regiões francesas, paralisou o comércio interno e motivou a burguesia contra o imperador. 13. Na invasão de Napoleão na Espanha, o povo deste país jamais aceitara como governante José Bonifácio. Os espanhóis organizaram governos populares locais que armavam tropas para combater os invasores. 14. As campanhas de Napoleão foram responsáveis pela derrubada do império, por causa do desgaste da França e seus aliados, em homens e dinheiro. 15. Por causa da gradativa freqüência de aumento de impostos, crise econômica e fracassos militares, a burguesia abandonava o auxílio a Napoleão. O CONGRESSO DE VIENA e A POLÍTICA DE RESTAURAÇÃO 16. O Congresso de Viena foi uma reunião com os monarcas e ministros da Europa a fim de reorganizar a divisão política do continente. Tendo como medidas: Confirmação do Tratado de Paris, uma indenização que a França pagou as nações ocupadas. A Rússia recebeu territórios (Finlândia, Polônia). A Inglaterra ficou com a estratégica ilha de Malta, a Colônia do Cabo e o Ceilão. A Prússia recebeu territórios (Polônia, Reno, Saxônia). A Áustria recebeu territórios (Lombardia, Veneza). A Itália e a Alemanha continuaram divididas e dominadas pela Áustria. A Bélgica foi obrigada a unir-se a Holanda (Países Baixos). Os Ibéricos não foram recompensados, mas tiveram suas dinastias, Bourbon e Bragança, restauradas. 17. A Santa Aliança foi uma organização supranacional mútua de ajuda das monarquias européias, a qual visava garantir a disposições do Congresso de Viena. Seu objetivo era de estabelecer o direito de intervenção de qualquer religião na Europa e aniquilar revoluções liberais. 18. A Constituição espanhola separou os três poderes e instituiu a monarquia constitucional. 19. A junção da Santa Aliança com o “exército da fé” derrubando a revolução dos militares no porto de Madri, restaurou o governo autocrático. 20. As causas da revolução espanhola, foram a vontade dos liberais espanhóis de quererem a separação dos Três Poderes e a imposição de uma Constituição. 21. A Revolução do Porto em Portugal foi um movimento revolucionário que ordenou a retirada dos generais ingleses do país e que convocou uma Assembléia para elaborar uma Constituição baseada no modelo espanhol. Como conseqüências, a paz não se concretizou, Dom Pedro I abdicou o trono no Brasil e combateu o irmão ao chegar em Portugal. Por conseguinte o constitucionalismo foi reafirmado em Portugal. 22.