AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AQUÁTICA UTILIZANDO

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AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AQUÁTICA UTILIZANDO FREQUÊNCIA
DE MICRONÚCLEO EM Tradescantia pallida (Trad-MCN).
Ana Lúzia de Souza Araújo1; Eliane Tigre Guimarães2 & Robson Seriani3
1Bióloga.
Pós-graduanda em Gestão Ambiental - Ecogestão pela Universidade Paulista.
E-mail: [email protected]
2Pesquisadora
do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de
Medicina da USP.
3Professor
do Curso de Pós-graduação em Gestão Ambiental - Ecogestão da
Universidade Paulista- UNIP. Doutorando em Fisiopatologia Experimental – Faculdade
de Medicina da USP.
O Rio Tietê, é um corpo hídrico inteiramente paulista que nasce na serra do mar,
região de Salesópolis, percorre cerca 1.100 km dentro do Estado de São Paulo e desagua
no rio Paraná. Em sua jornada banha 62 municípios ribeirinhos e seis sub-bacias
hidrográficas. Na região metropolitana de São Paulo é caracterizado como um ambiente
bastante impactado provocado basicamente pelo aporte de efluentes urbanos. No
interior do Estado, os níveis de degradação são menores, no entanto também são
encontradas distintas fontes difusas e pontuais. Dentre as formas de avaliação da
toxicidade aquática, testes com vegetais para observação de danos genéticos têm sido
usado com sucesso para detecção de compostos tóxicos. Neste contexto, o presente
estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade de um efluente urbano lançado no Rio
Tietê em Barra Bonita - SP, por meio de bioensaio de quantificação de danos genéticos micronúcleo - em Tradescantia pallida. Um grupo de vinte cuttings com inflorescências
jovens foram imersos por 8 horas na amostra de água do efluente e outros dois grupos:
controle positivo (formaldeído 0,1%) e controle negativo (água destilada) foram
utilizados para comparar a presença de micronúcleo. Para preparo das lâminas os botões
jovens são macerados em lâmina de vidro, adicionando-se uma gota de corante acetocarmim. Após a identificação das células em fase de tétrades jovens, as lâminas são
preparadas, contando-se um grupo de 300 tétrades em cada lâmina, no aumento de 400
vezes em microscópio óptico. A freqüência de micronúcleos é expressa em
porcentagens (número de micronúcleos em 100 tétrades). Neste estudo foram analisadas
10 lâminas para cada um dos grupos. Os resultados foram submetidos ao teste ANOVA
considerando (p<0,05). A análise dos resultados de micronúcleo entre as diferentes
amostras apresentou diferença estatisticamente significante, indicando que no efluente
testado há compostos capazes de produzir danos genotóxicos em.T pallida, fazendo-se
necessária a adoção de medidas inovadoras e constantes de monitoramento de poluentes
aquáticos.
Palavra-chave: Tradescantia, micronúcleo, efluente
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