16.08.12_2a_edicao

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Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
Semana de Saúde do Homem terá examens gratuitos em Santos ...................................................3
HGF abre banco de leite materno. ...........................................................................................................3
Heliponto do Hospital da Mulher é inaugurado. .....................................................................................5
Conselhão pede audiência pública com o governador .........................................................................6
Emenda libera governo de licitação para medicamentos .....................................................................7
Hospital Presidente Vargas comemora 79 anos ...................................................................................7
Atualização da caderneta de vacinação infantil .....................................................................................8
Estado fará mutirão de cirurgias em pacientes de hanseníase ..........................................................9
O preço da vida .........................................................................................................................................10
Campanha orienta pais a atualizarem carteira de vacinação dos menores de 5 anos .................12
Em três anos, Amazonas registra 1.542 casos de Aids .....................................................................12
Estado fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes de hanseníase .....................................13
Campanha nacional para atualização da caderneta de vacinação começa neste sábado ..........14
O crack e a mulher....................................................................................................................................15
Auxiliar de enfermagem contaminada pelo vírus HIV receberá indenização por dano moral .....15
Mugabe afirma que recenseamento permitirá fazer balanço do sida no país ................................16
Mugabe afirma que recenseamento permitirá fazer balanço do sida ..............................................17
Saúde faz campanha de atualização de caderneta de vacinação infantil .......................................18
Pediatra explica a importância de cada vacina para crianças menores de 5 anos .......................19
Estado fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes de hanseníase .....................................20
Projeto prevê que banheiros exibam cartazes sobre DSTs ...............................................................21
PR fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes ........................................................................21
Sem reagentes, Saúde deixa de fazer 40 mil testes de toxoplasmose ...........................................22
O candidato quer governar SP. Não o Vaticano ..................................................................................23
Amapá e Guiana Francesa debatem a problemática do HIV/Aids na faixa de fronteira ...............24
Amapá e Guiana Francesa debatem a problemática do HIV/Aids na faixa de fronteira ...............25
Mais de 100 homossexuais disputam as eleições 2012 ( Política) ..................................................25
Dobra busca por remédio contra asma em farmácias ........................................................................26
Busca por remédio contra asma dobra nas farmácias populares.....................................................27
Avós da Suazilândia cultivam maconha para criar netos ...................................................................27
Roda de conversa debate sexualidade na terceira idade ..................................................................29
Campanha de atualização das vacinas infantis começa neste sábado...........................................30
Sábado é dia de atualização da carteira de vacinação ......................................................................31
Governo inclui duas vacinas obrigatórias para crianças de até 5 anos ...........................................32
Campanha de Multivacinação começa neste sábado ........................................................................32
Estado fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes de hanseníase .....................................33
Faça o teste e veja o que você sabe sobre hipertensão ....................................................................34
Crianças devem se vacinar na 2ª etapa da campanha ......................................................................34
Gripe A: 26 vítimas de SC foram medicadas tardiamente .................................................................35
A TRIBUNA - SP | BAIXADA SANTISTA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
Veja a matéria no site de origem
Semana de Saúde do Homem terá examens gratuitos em Santos
De A Tribuna On-line
A partir de segunda-feira, tem início em Santos a Semana da Saúde Homem. Entre as atividades estão incluídas palestras
sobre a saúde masculina, dosagem de PSA (que pode indicar o câncer de próstata) e testagem de exames de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (Sífilis, hepatites e HIV). Todos os exames serão oferecidos gratuitamente pela Secretaria de
Saúde.
Os resultados serão entregues a partir de dez dias após a coleta dos exames, em consultas agendadas no dia do evento. Para
obter o resultado do PSA, os pacientes serão encaminhados para um urologista do Ambesp. Para as demais doenças deverão
comparecer no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), à rua Silva Jardim, 94.
As atividades começam segunda-feira, às 18h30, no Sindicato dos Metalúrgicos (av. Ana Costa, 55), com a palestra
"Prevenção das dores no trabalho", a cargo da médica do Trabalho Lucy Vitale. Na terça (21), às 14h30, no Colégio Acácio de
Sampaio (rua Sete de Setembro, 14), os temas serão "Doenças da próstata", pelo urologista Gilberto Alvarez, e "Ansiedade e
depressão", pela psicóloga da Saúde do Tabalhador Lucimeyre Aparecida Arias.
A programação continua na quarta-feira , às 18h30, no Ambesp da zona noroeste (rua Luiz Gomes Cruz s/nº), quando será
ministrada a palestra "Doenças da próstata".
No encerramento da Semana do Homem, quinta-feira (23), às 18h30, haverá a palestra "Prevenção de doenças
cardiovasculares no homem", pelo coordenador da Saúde do Adulto e do Idoso, Luiz Fernando Gomes da Silva, no
Restaurante Giane (rua Alexandre Martins, 137).
Os exames têm o apoio das escolas técnicas de enfermagem Di Solimene, Eacon, Senac e Skin Line. A Semana da Saúde do
Homem foi instituída pela lei municipal 1.600, de 1997.
DIÁRIO DO NORDESTE - CE | CIDADE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012
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HGF abre banco de leite materno.
Já o do Hospital Geral César Cals (HGCC) ganhará novas salas e espaços para cuidados com as mães e bebês
Mais do que um ato de solidariedade e amor, a doação de leite materno representa a chance de oferecer a um bebê a
oportunidade de crescer saudável. Em Fortaleza, a estrutura oferecida para as doações será ampliada, a partir da próxima
semana, com a inauguração do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), além da inauguração da
ampliação e reforma do BLH do Hospital Geral César Cals (HGCC), que ganhou novas salas e espaços para cuidados com as
mães e os bebês.
Os bancos são serviços especializados vinculados aos hospitais com atenção materna e/ou infantil. O objetivo é incentivar o
aleitamento materno e contribuir para a redução da mortalidade infantil, além de reduzir o tempo de internação dos recémnascidos. O processo é fundamental para garantir uma alimentação de qualidade aos bebês prematuros internados nas UTIs
neonatais.
A inauguração do Banco de Leite Humano do HGF está prevista para segunda-feira (20). O evento contará com as presenças
do secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, do coordenador da Rede Ibero-Americana de Leite Humano, João Aprígio
Guerra de Almeida, e da madrinha da doação de leite materno, Maria Paula Fidalgo.
Para a implantação do Banco de Leite, o Ministério da Saúde liberou recursos por meio da contribuição da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) e apoio técnico da Secretaria da Saúde (Sesa), totalizando um investimento de R$ 34 mil.
Por outro lado, o governo do Estado repassou o montante de R$ 149 mil para a estruturação do BLH, o que viabilizou a
aquisição de câmaras para manuseio de leite humano ordenhado, termômetros digitais, refrigeradores com controle de
temperatura, veículos, equipamentos de informática, materiais permanentes e capacitação de pessoas.
Estrutura
O HGF já conta com um Núcleo de Incentivo ao Aleitamento Materno e, desde 2005, a unidade hospitalar é reconhecida pelo
Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) como Hospital
Amigo da Criança. O BLH assegurará um processamento mais rápido do leite doado, contribuindo para um maior estoque e
otimizando a captação de doadores.
No HGCC, o banco de leite funciona como polo de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Referência estadual
para o Ministério da Saúde, o BLH dispõe de uma equipe especializada que atende de 7 às 19 horas, inclusive aos sábados,
domingos e feriados. Também são realizadas visitas domiciliares e todo o leite coletado é pasteurizado e destinado ao próprio
hospital e diversas unidades da Capital e Interior do Estado.
O HGCC disponibiliza uma linha exclusiva, o Disque Amamentação, para mães, maternidades e postos entrarem em contato
com o BLH do hospital. O contato pode ser feito pelos números 3101.5367. Com a inauguração do Banco do HGF e a
ampliação do BLH do HGCC, Fortaleza passará a contar com quatro bancos, pois outros dois funcionam no Hospital Infantil
Albert Sabin (Hias) e na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac). No Interior, funcionam bancos em Quixadá,
Barbalha e Maracanaú.
As inaugurações de bancos de leite na Capital marcarão o XII Encontro Nacional de Aleitamento Materno (Enam), que será
realizado no Centro de Convenções Edson Queiroz, no período de 19 a 23 deste mês, paralelamente ao II Encontro Nacional
de Alimentação Complementar Saudável.
O Enam ocorre a cada dois anos no Brasil e, neste ano, são esperados dois mil participantes, entre profissionais que atuam no
apoio ao aleitamento materno e mães que participam de movimentos e redes sociais pró-aleitamento. A programação incluirá
palestras, oficinas, seminários e cursos, além de peças teatrais e outras apresentações versando sobre o tema.
Informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) revelam que o leite materno tem trazido saúde e vida para as crianças
cearenses. Na proporção que o índice de aleitamento aumenta, a mortalidade infantil é reduzida. Em todo o Ceará, chega a
71,14% o percentual de bebês acompanhados pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF) que são alimentados até
os quatro meses de vida somente com o leite materno.
Ainda conforme a Sesa, a Taxa de Mortalidade Infantil, que era de 32 por mil nascidos vivos em 1997, ano em que o índice de
aleitamento era menor, de 47%, foi reduzida para 13,1 em 2011. Segundo estudos do IBGE, o Ceará foi o Estado brasileiro
que mais diminuiu a mortalidade infantil no País.
Na amamentação, os bebês recebem os anticorpos da mãe para proteção contra infecções, principalmente diarreia e
pneumonia. O leite materno diminui, ainda, alergias e obesidade. O ato também é importante para a saúde da mulher. O
sangramento após o parto é menor, assim como os riscos de desenvolver anemia. A mulher também corre menos riscos de
contrair câncer de mama e ovário e de sofrer diabetes e infarto.
DIÁRIO DO NORDESTE - CE | CIDADE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012
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Heliponto do Hospital da Mulher é inaugurado.
Equipamento deve otimizar tempo de transporte; já heliponto do IJF deve ser entregue em novembro
O heliponto do Hospital da Mulher, equipamento destinado a otimizar o tempo de transporte de pacientes em estado de saúde
considerado de emergência e urgência, foi inaugurado ontem.
Por volta das 10h, a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, chegou ao local de helicóptero. "Estamos conseguindo cumprir todas
as nossas promessas e melhorar, significativamente, o setor de saúde", frisou.
Com um custo de R$ 125 mil, inclusos no orçamento global do Hospital da Mulher, da ordem de R$ 90 milhões, o heliponto foi
implantado com o objetivo de ajudar salvar vidas, ressaltou a prefeita. "Estamos muito felizes em pudermos entregar à
população equipamentos dessa magnitude", disse, chamando a atenção para a inauguração oficial do Hospital da Mulher de
Fortaleza em solenidade marcada para amanhã, com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Localizado no entorno norte da unidade hospitalar construída no bairro Henrique Jorge, o heliponto é em forma de quadrado e
tem 400 m² de área, com pavimento para suportar helicópteros de até quatro toneladas, biruta (indicador visual de direção e
intensidade do vento), sinalização horizontal e lâmpadas de orientação para operações noturnas.
O heliponto do Hospital da Mulher é o primeiro a entrar em operação na rede de saúde do município. O equipamento do
Instituto José Frota, o Frotão, começa a funcionar no mês de novembro, anunciou a prefeita.
Internação
No dia 2 de julho, foram feitos, no hospital, os primeiros atendimentos ambulatoriais e, no dia 21 do mesmo mês, aberta a
internação, desafogando a demanda do IJF Centro. "O Hospital da Mulher começou a funcionar de forma paulatina", explicou a
coordenadora de Projeto da unidade e, agora, uma das integrantes do Conselho Diretor da unidade, Lourdes Gomes.
O Centro Cirúrgico de Obstetrícia entrou em funcionamento na terça-feira última (14). Até ontem, lembrou Lourdes Gomes,
tinham sido feitos no hospital três partos naturais e uma cesária. Na data, o número de internações chegou a 21.
Promessa de campanha da prefeita ainda da primeira eleição, o HM tem 184 leitos (sendo dez de UTI neo-natal, 16 de UTI
neo-natal de médio-risco e dez leitos de UTI para adultos). A obra foi erguida em um terreno de 70,7 mil m² (cerca de sete
campos de futebol), tem área construída de 26,4 mil m² e está dividida em quatro blocos.
No primeiro bloco, funcionam a administração, os consultórios, o pronto-atendimento, centro de parto normal, o centro
cirúrgico, o centro de imagens, além do laboratório de análises, do centro de terapias integrativas e complementares e do
centro de saúde para mulheres em situação de violência doméstica e sexual.
Nos demais blocos, funcionam as enfermarias, a farmácia, os setores de nutrição, almoxarifado, necrotério, além das salas de
oficina e manutenção.
Agilidade
Embora ainda seja considerado um equipamento pouco comum no Ceará, ao todo já existem 23 helipontos no Estado, sendo
12 em Fortaleza e 11 no Interior.
Propiciando maior agilidade aos serviços prestados à população, a administração pública conta com apenas dois em atividade,
o do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e, agora, o do Hospital da Mulher. Os demais atendem à iniciativa privada.
A implantação do heliponto do IJF se arrasta desde a administração do ex-prefeito Juraci Magalhães. "O projeto apresentava
muitos problemas e tivemos que refazer várias coisas", justificou a sucessora na administração municipal, Luizianne Lins.
A previsão inicial de conclusão do heliponto do IJF era outubro de 2009. Além dos entraves burocráticos para a liberação do
equipamento por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), especula-se também que o atraso foi motivado pela
demora para a obtenção das licenças ambiental e de instalação. Outro motivo teria sido o atraso no repasse dos recursos do
Ministério da Saúde, que financia 80% da obra.
JORNAL DO COMÉRCIO - RS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012
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Conselhão pede audiência pública com o governador
Cláudia Rodrigues Barbosa
A pauta "Atenção básica ou primária: principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS)" acabou ficando em
segundo plano durante reunião da Câmara Temática Saúde, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(Conselhão), realizada ontem, em Porto Alegre. Os conselheiros do órgão optaram por redigir um documento solicitando
audiência pública com o governador Tarso Genro para debater a gestão da área no Estado.
"A saúde está à deriva. E esse diagnóstico já virou caso patológico no Rio Grande do Sul", falou o conselheiro Fernando
Lucchese. Elemar Sand, secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Saúde (SES), contrapôs explicando que a questão é
como encontrar uma solução. "Porto Alegre regula a população de todo o Estado, e nós não conseguimos intervir nisso", disse.
De imediato, o conselheiro-técnico Alberto Beltrame sugeriu a análise dos pontos "regulação x pagamento", alegando que se
trata de uma alternativa viável e juridicamente legal que possibilitaria controlar de maneira mais eficaz o sistema,
principalmente os leitos cirúrgicos. "Essa autonomia eu não conheço", confessou o secretário. Com isso, o pleito decidiu
conversar diretamente com o governador para alterar o Pacto Federativo em relação aos compromissos dos municípios com a
União. Outra alternativa cogitada por Beltrame foi a criação de um quadro funcional do SUS com plano de carreira.
Entre as reivindicações dos participantes - que irão compor o registro oficial a ser encaminhado ao Palácio Piratini - esteve
também a necessidade de se manter relações de trabalho mais consistentes e fomentar investimento em pessoal antes de
comprar equipamentos. "A atenção básica, na forma como foi estipulada pelo Ministério da Saúde, repassando valores sem
levar em conta o custo com pessoal, faz com que as prefeituras construam prédios vazios de profissionais de nível superior e
médio enquanto sobram trabalhadores para limpeza e manutenção por meio de cooperativas ou empresas terceirizadas",
contextualiza o conselheiro Milton Kempfer.
Para ele, outro tópico fundamental diz respeito aos horários dos postos, que atendem das 8h às 12h e das 13h às 17h, o que
não é compatível com a disponibilidade das pessoas. O próximo encontro da Câmara Temática Saúde será no dia 4 de
setembro.
JORNAL FLORIPA - SC | BRASIL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Emenda libera governo de licitação para medicamentos
Uma emenda incluída numa medida provisória aprovada pelo Senado permite que o Ministério da Saúde, sem a necessidade
de licitação, faça a compra de medicamentos estratégicos ao SUS e escolha empresas privadas para participar de parcerias de
transferência de tecnologia.
A medida depende de sanção da presidente Dilma Rousseff para começar a vigorar. Anteontem, a Interfarma (Associação da
Indústria Farmacêutica de Pesquisa) enviou uma carta à presidente pedindo o veto à emenda.
Atualmente, ao firmar uma PDP (Parceria para o Desenvolvimento Produtivo) com um laboratório farmacêutico, o governo
federal escolhe o laboratório público que receberá a nova tecnologia (insulina, por exemplo).
Antônio Brito Filho, presidente da Interfarma, entende que, se aprovada, a emenda permitirá que o Ministério da Saúde
escolha, sem licitação, não mais os laboratórios públicos, mas empresas privadas.
Com isso, afirma, essas empresas acabarão recebendo as tecnologias.
"Essas empresas, a partir daí, ficarão automaticamente autorizadas a vender seus produtos ao governo, também sem
licitação", diz ele.
LICITAÇÕES
Para Britto, a mudança proposta por meio da emenda não tem transparência e contraria totalmente a Lei de Licitações.
"Em vez de apresentar a proposta para um debate público no Congresso Nacional, o governo preferiu incluir a mudança de
última hora como emenda a uma medida provisória que tratava de diversos outros assuntos, em votação de urgência."
Para o presidente da entidade da indústria, a nova medida pode contribuir para a disseminação de práticas inadequadas, como
beneficiar empresas já parceiras do governo federal.
OUTRO LADO
Ontem, durante entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a
dispensa de licitação continuará valendo somente para as empresas públicas, como prevê a Lei de Licitação, de 1994.
De acordo com o ministro, a única mudança proposta pela emenda à medida provisória é permitir que novas empresas
públicas, criadas depois de 1994 -como a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), criada em 2004possam participar do processo. (CLÁUDIA COLLUCCI)
JORNAL PEQUENO - MA | CIDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Hospital Presidente Vargas comemora 79 anos
O Hospital Estadual Presidente Vargas, no bairro da Jordoa, em São Luís, está completando 79 anos. Profissionais da área de
saúde, pacientes e colaboradores estiveram na manhã desta quarta-feira (15), no auditório da unidade, para comemorar
juntamente com a data, os avanços nesta nova fase do hospital que passa por reformas, visando à melhoria do atendimento
aos pacientes.
Durante a organização de um café da manhã, os participantes rederam diversas homenagens ao hospital - que é referência no
tratamento, apoio e diagnóstico aos pacientes portadores de Tuberculose (TB) e HIV no Estado. Segundo a equipe
organizadora do evento, o café da manhã que integrou todo o corpo técnico e pacientes da unidade, serviu ainda para avaliar
aspectos sociais e éticos da humanização dentro da rotina do hospital.
Para o diretor geral do Hospital Presidente Vargas, Raimundo Pinto Costa, a frente da unidade nos últimos sete anos, está é
uma data onde há muito a se comemorar, devido aos relevantes serviços prestados à população e aos pacientes, "em especial
aqueles que dependem de atenção assistida, ou seja, acompanhamento ambulatorial, terapêutico e psicológico".
Ele alerta ainda que muitos dos maiores avanços e melhorias foram possíveis devido a reforma estrutural e técnica para
adequação do prédio, iniciada no começo deste ano pela Secretaria de Estado da Saúde (SES)."Com isso foi possibilitado um
ambiente de maior salubridade para nossos pacientes internados, possibilitando enfermarias mais apropriadas, e com melhor
espaço físico. Além disso, tivemos a troca de toda rede elétrica, instalação de dutos e canalização de oxigênio, bem como a
implantação de uma usina para o fornecimento de oxigênio aos pacientes", reitera Raimundo Costa.
A reforma também está possibilitando a reorganização de alguns setores como os ambulatórios, culminando em aumento no
número de atendimento da unidade que chega a atender em seus consultórios, uma média mensal de 1700 pacientes com
HIV, TB, leishmaniose e a malária. A reforma também está implantando 23 novos leitos na unidade passando dos atuais
42leitos, para um total de 65 leitos distribuídos em alas especificas para HIV e Tuberculose.
Assistência
O acompanhamento dos pacientes soropositivos pelo hospital inclui, ainda, a dispensação de medicamentos (coquetéis),
primordiais a manutenção da saúde imunológica do paciente. De acordo com informações do diretor do Hospital Presidente
Vargas, a unidade chega a distribuir mensalmente aproximadamente de 2.465 "kits" destes coquetéis para pacientes de todo o
Estado.
Em relação à assistência social e psicológica, o Hospital Presidente Vargas tem desenvolvido e intensificado alguns programas
considerados de extrema relevância para garantir a continuidade do tratamento por parte do paciente, para que o mesmo
mantenha um padrão alimentar, tenha condições para comparecer a unidade e receba seus medicamentos, bem como
participar de atividades de integração social.
O primeiro programa o Tratamento Diretamente Observado -TDO, desenvolvido em parceria com o Fundo Global do
Ministério da Saúde (MS), está intimamente ligado ao agravo da Tuberculose. "Neste programa o paciente é beneficiado
diretamente através do hospital com o recebimento de cestas básicas doadas pelo fundo e também com o direito à gratuidade
do transporte coletivo", explica a coordenadora do programa, Maria do Rosário Launé.
O outro programa ligado ao Serviço de Assistência Especializada (SAE) - HIV/Aids Presidente Vargas, realiza através do
denominado Grupo ADESÃO, grupo de convivência de pacientes soropositivos, momentos de descontração, atividades
visando a ressocialização e combate ao preconceito. "São realizadas pelo menos uma vez a cada semana atividades laborais,
recreativas e culturais como forma de interação entre pacientes, familiares e profissionais", explica Gabriela Duailibe,
coordenadora do SAE-HIV/Aids do Hospital Presidente Vargas.
TRIBUNA DO PARANÁ - PR | SAÚDE
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15/08/2012
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Atualização da caderneta de vacinação infantil
Agência Brasil
O Ministério da Saúde lançou hoje (14) a primeira campanha de atualização da caderneta de vacinação de crianças menores
de 5 anos. Começa no próximo sábado (18) e segue até o dia 24 de agosto, em 34 mil postos de saúde espalhados por todo o
país.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, o objetivo da campanha é aumentar
a cobertura vacinal e reduzir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. A expectativa é atingir 14,1 milhões
de crianças.
"Temos um calendário complexo, com mais de 14 vacinas, cada uma com duas ou três doses. Muitos pais acham que o
esquema está completo, mas não está", disse. "Esta será a oportunidade de conferir a caderneta da criança e completá-la,
caso haja alguma vacina com o esquema incompleto".
Estarão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Poliomielite
(VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a
coqueluche e a meningite) e a dose contra a Hepatite B. A VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a
pólio.
Menores de cinco anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em
Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação integra o Programa Brasil Carinhoso, lançado em maio
deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância.
Segundo a coordenadora de Alimentação e Nutrição, Patrícia Jaime, 2.434 municípios das regiões selecionadas vão distribuir o
suplemento. A expectativa é que três milhões de crianças tenham acesso à megadose de vitamina.
Cálculos da pasta indicam que aproximadamente 20% dos menores de cinco anos apresentam algum tipo de deficiência de
vitamina A. A previsão é que, até final do ano, a distribuição do suplemento chegue a todos os municípios que fazem parte do
programa Brasil sem Miséria.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a deficiência de vitamina A está relacionada a problemas como a
diarreia e as doenças respiratórias. "Fazer essa distribuição nas regiões mais pobres é um fator importante para reduzir ainda
mais a mortalidade na infância e as internações", concluiu.
TRIBUNA DO PARANÁ - PR | CIDADES
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15/08/2012
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Estado fará mutirão de cirurgias em pacientes de hanseníase
Após dez anos, o Paraná voltou a realizar cirurgias para reabilitação em pacientes com deformidades causadas pela
Hanseníase (lepra). Desde maio deste ano, 11 pessoas já passaram pelo procedimento. Nesta quarta (15) e quinta-feira (16)
mais 50 pacientes passam por avaliação clínica com o médico ortopedista Elifaz Cabral, que atua em Rondônia pelo
Ministério da Saúde e é referência nacional na área. O objetivo da avaliação é definir se há necessidade de cirurgia ou de
tratamento fisioterapêutico. Toda a assistência é oferecida no Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier,
em Curitiba.
Os pacientes que precisarem de cirurgia serão operados a partir do mês de outubro, durante mutirão coordenado por Elifaz
Cabral, que servirá também para a formação de novas equipes especializadas. Hoje, apenas dois médicos cirurgiões do
Centro de Reabilitação estão aptos a realizar o procedimento.
Uma equipe multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, psicólogos e assistentes
sociais, está à disposição dos pacientes. "O Paraná tem aqui uma estrutura de Primeiro Mundo e que dá totais condições para
um atendimento adequado ao paciente", disse Elifaz Cabral.
De acordo com o cirurgião, o processo pré-operatório é tão importante quanto o procedimento cirúrgico. "Há casos em que a
cirurgia é um sucesso, mas o paciente continua andando como se tivesse deformidade nos pés", disse. Por isso, o médico
indicou sessões de fisioterapia para mudar o comportamento de alguns pacientes durante estes dois meses que antecedem a
cirurgia.
É o caso de um morador de Palmas, região sul do Estado. Ele já está curado desde dezembro de 2011 e foi avaliado na
manhã desta quarta-feira. Com pouca sensibilidade e deformidades nos pés, o paciente ainda sofre com as sequelas da
doença. "Tenho dificuldades para andar e até queimei o pé em brasa sem sentir nada", conta. A partir de agora, o paciente
passará por sessões de fisioterapia para que volte a andar normalmente após a cirurgia.
FOLHA ONLINE | COLUNISTAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012 07:00
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O preço da vida
Quanto vale a vida humana? Para a EPA, a agência ambiental norte-americana, a resposta é US$ 9,1 milhões. Já o FDA põe o
preço um pouco mais embaixo, US$ 7,9 milhões. De qualquer forma, são valores até inflacionados diante dos US$ 3 milhões
normalmente utilizados por engenheiros, companhias aéreas e hospitais.
Embora muita gente considere um absurdo pôr um preço na vida de uma pessoa, no mundo moderno é impossível deixar de
fazê-lo. Sem essas cifras, com tudo o que há de arbitrário nelas, uma série de questões triviais, como reformar ou não a curva
de autoestrada que mata 3 pessoas por ano, se tornariam indecidíveis. Gostemos ou não, a vida tem preço. Ele pode ser
explícito, ou permanecer como um "dirty little secret", um segredinho sujo, mas está lá.
Faço essas considerações a propósito de "O Que o Dinheiro Não Compra: os Limites Morais do Mercado", de Michael Sandel,
um dos professores mais populares de Harvard. O livro é excelente, como quase tudo o que Sandel escreve, e, ainda assim,
como frequentemente é o caso com esse autor, tenho restrições severas a suas conclusões. Mas procedamos com calma e
método.
Comecemos pelas concordâncias. Estou de pleno acordo com Sandel quando ele se queixa de que vivemos numa época em
que se evita travar discussões morais. Uma boa disputa intelectual é sempre estimulante, especialmente se não temos a
pretensão de converter ninguém a nossos credos.
Também acho, como ele, que os economistas vêm há duas centenas de anos batendo na tecla errada, ao criar modelos que
pressupõem a existência de um Homo economicus, isto é, de agentes plenamente racionais que visam apenas a maximizar
sua própria situação. Embora seja útil fazer contas e descobrir qual é a melhor alternativa que se coloca diante da razão, é
preciso ter em mente que as pessoas nem sempre (ou quase nunca) agem assim, como começou a ficar claro depois que
Daniel Kahneman e Amos Tversky inauguraram o campo da economia comportamental.
Por fim, no que é um desdobramento do caso anterior, também fecho com Sandel quando ele afirma que, ao contrário do que
querem os economistas mais clássicos, o mercado não é neutro em relação aos bens que por ele passam. Um caso
emblemático é o das creches em Israel. Essas instituições tinham um problema que já era familiar. Pais se atrasam para pegar
seus filhos e isso obrigava um dos professores a ficar até mais tarde, aguardando os retardatários. Com o objetivo de resolver
o problema, alguém teve a brilhante ideia de instituir uma multa para quem não chegasse na hora. Contra as expectativas da
teoria econômica, o índice de atrasos aumentou em vez de diminuir. A explicação aqui é que, com uma etiqueta de preço
afixada, os atrasos deixaram de ser vistos como uma descortesia com o professor para tornar-se um serviço prestado pela
escola. Os pais sentiam-se livres para buscar seus filhos mais tarde sem dramas de consciência. As creches perceberam o
erro e voltaram atrás, mas já era tarde. Uma vez "commoditizados", os atrasos não diminuíram.
O gostoso na prosa de Sandel é que ele conta dezenas de histórias saborosas, fazendo julgamentos morais sem ser
excessivamente moralista. Ele analisa, por exemplo, o fenômeno relativamente recente de pagar alguém para ficar em seu
lugar na fila. É aceitável? E a resposta depende do conjunto de valores que você adota. Numa perspectiva consequencialista,
não há nenhum problema. A gambiarra não prejudica ninguém e deixa duas pessoas felizes (o comprador e o sujeito que
recebeu para esperar). O autor, entretanto, vê problemas sérios na prática. Para Sandel, a contratação de um dublê de fila
corrompe a instituição e contribui para criar uma sociedade onde o dinheiro ganha importância relativa, o que afasta ainda mais
cidadãos ricos de pobres.
E esse é apenas um dos muitos problemas abordados. O professor também explora temas como Prostituição, mercado de
órgãos, seguros de vida (nos EUA, empresas seguram a vida de seus próprios funcionários sem que eles saibam e,
evidentemente, ficam elas mesmas com o valor da apólice no caso de sinistro), incentivos monetários a parar de fumar,
submeter-se a esterilização, entre muitos outros.
Passemos agora às discordâncias. Também elas são matizadas. É bem verdade que, muitas vezes, o tiro sai pela culatra,
como no caso das creches israelenses. E as coisas podem ficar ainda piores. Num exemplo que não canso de repetir, é
bastante educado levar uma garrafa de vinho caro para o almoço de dia das mães que sua sogra oferece. Mas experimente
dar a ela duas notas de cem reais ao fim da refeição (o mesmo valor do vinho) que você vira "persona non grata" naquela casa.
As ideias que temos sobre o que pode ou não ser vendido às vezes nos deixam temperamentais.
O que me incomoda no discurso de Sendel é a ênfase na ideia de que o dinheiro corrompe e degrada tudo o que toca. Ainda
que isso possa ocorrer em vários casos, não podemos esquecer que criação da moeda e sua crescente utilização nos mais
variados aspectos da vida é um dos principais ingredientes da bonança material sem precedentes em que vivemos. Sem a
abstração do dinheiro, que permite intercambiar valores que de outra maneira seriam incomensuráveis, eu teria de encontrar
um açougueiro interessado em ler colunas jornalísticas cada vez que quisesse comprar um filé. Precisamos nos acautelar para
não cair num reacionarismo de esquerda que rejeite "prima facie" o avanço da monetização em campos em que ela se
encontra hoje leve ou pesadamente proscrita.
Como no caso da sogra, evitamos presentear nossos amigos com dinheiro em espécie. Acho que isso está vinculado à ideia
de que a amizade não se compra. Não usamos a moeda, mas recorremos a coisas como vale-presentes (nos EUA, eles são
muito mais utilizados do que aqui), que não passa de uma versão piorada de dinheiro: só pode ser usado numa loja e tem
prazo de validade. Mas os vale-presentes são quase benignos quando os comparamos com a malha xadrez berrante que
ganhamos da tia velhinha ou as abotoaduras oferecidas pelo primo advogado. No geral, acabamos recebendo um monte de
coisas que não queremos e jamais utilizaremos, uma verdadeira subtração de bem-estar, se cotejarmos o valor dessas
mercadorias ao que poderíamos comprar se tivéssemos recebido em espécie. Sandel cita um economista que fez a lição de
casa, Joel Waldfogel, e concluiu que, nos EUA, o hábito de dar presentes é responsável pela destruição anual de US$ 13
bilhões, que é a diferença de 20% entre o valor monetário daquilo que ganhamos e o valor pessoal que lhe atribuímos. Eu não
teria nada a opor se nossas sensibilidades mudassem um pouquinho de forma a admitir cheques em vez de abotoaduras. Vou
mais longe. Acho que se formos com cuidado, a implantação de um mercado de rins, barrigas de aluguel e assemelhados
deixará as pessoas melhor do que estão hoje.
E nossas sensibilidades vêm mudando. Os vale-presentes são um sintoma. Se recuarmos um pouco mais, podemos lembrar
que, na Idade Média na Europa, a ideologia reinante desaprovava os juros. Em alguma medida, isso ainda ocorre no islã. Não
parece exagero afirmar que essa resistência é um dos elementos que contribui para o atraso econômico da velha Europa e do
moderno islã. Mesmo no Brasil tivemos durante muitos anos o tabelamento constitucional dos juros em 12% ao ano. A coisa só
não foi pior porque nunca fomos muito católicos no respeito à Carta.
A verdade é que o dinheiro cria um monte de problemas e desigualdades, como as apontadas por Sandel, mas também é
verdade, e isso ele só insinua, que os mecanismos de mercado estão na raiz de uma pujança global sem precedentes na
história. Mesmo com todas as desigualdades e injustiças, um americano pobre de hoje tem à sua disposição muito mais
recursos do que o mais rico dos americanos de cem anos atrás: 99% dos que estão abaixo da linha de pobreza nos EUA têm
acesso a eletricidade, água limpa, esgoto e uma geladeira; 95% têm TV; 88%, telefone; 71%, carro; e 70%, ar condicionado.
Mesmo as populações mais miseráveis do planeta hoje se beneficiam de avanços que devem muito à economia de mercado,
como vacinas, medicamentos e a oferta de calorias baratas. Vivem hoje mais e melhor do que seus antepassados.
É claro que o mercado não é perfeito. Ao contrário, ele encerra um bom número de distorções que precisam ser corrigidas, sob
pena de engendrar injustiças e crises nas quais todos perdem, como se vê claramente em alguns países da Europa. Mas, sem
nunca fugir das discussões morais, como defende Sandel, acho temerário, em nome de um ideal de pureza meio metafísico,
demarcar territórios onde o dinheiro não pode "a priori" entrar. Se precisamos tomar cuidado com a monetização da sociedade,
também precisamos nos acautelar contra utopias regressivas à la Jean-Jacques Rousseau.
A CRÍTICA ONLINE - MS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
Veja a matéria no site de origem
Campanha orienta pais a atualizarem carteira de vacinação dos menores de 5 anos
Quarta, 15 de Agosto de 2012 - 12:15
Fonte: Da redação, com informações do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde anuncia campanha para atualizar a caderneta de vacinação para crianças menores de cinco anos. O
objetivo é vacinar ainda mais crianças em todo o país. A ação vai ocorrer entre 18 e 24 de agosto, sendo que o dia 18, próximo
sábado, será o dia D de divulgação e mobilização nacional.
Várias vacinas estarão disponíveis na campanha, inclusive a pentavalente e a vacina injetável da pólio. As duas passam a
fazer parte do calendário básico de vacinação das crianças até cinco anos. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressalta
as vantagens da vacina pentavalente, que reúne as vacinas contra coqueluche, difteria, tétano, Hepatite B e meningite, e
explica quem pode tomar a vacina injetável da pólio.
O ministro Alexandre Padilha, reforça a importância de todas as crianças menores de cinco anos de idade visitarem os postos
de saúde no período de 18 a 24 de agosto.
A campanha de atualização da caderneta de vacinação para menores de cinco anos começa neste sábado, dia 18 e vai até o
dia 24 de agosto em todo o país. Estados e municípios vão receber quase 19 milhões de reais do Fundo Nacional de Saúde
para a campanha.
A CRITICA ONLINE / AM | MANAUS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Em três anos, Amazonas registra 1.542 casos de Aids
Os meses de janeiro e fevereiro deste ano, mesmo com a intensidade de propagandas alertando sobre riscos da Aids e HIV,
são os períodos de maior registro de casos. No Amazonas foram indicados 63 e 55, respectivamente, este ano
Manaus, 15 de Agosto de 2012
CAMILA PEREIRA
Teste rápido para controle de HIV
As estatísticas da Fundação de Medicina Tropical (FMT) registram 1.572 casos de Aids em adultos de 2010 a 2012, no
Amazonas. Em Manaus , o número de casos é ainda maior. Dos 204 diagnósticos do primeiro quadrimestre deste ano, a
capital amazonense possui 93% destes casos, com 190.
Os meses de janeiro e fevereiro deste ano, mesmo com a intensidade de propagandas alertando sobre riscos da Aids e HIV,
são os períodos de maior registro de casos. No Amazonas foram indicados 63 e 55, respectivamente. Só em Manaus, foram
diagnosticados 58 pacientes, em janeiro, e 53, no segundo mês do ano.
No entanto, o período de março a julho, os números tem sido animadores, demonstrando consideráveis quedas, se comparado
aos anos de 2010 e 2011. Destaque para o mês de julho de 2012, quando apenas quatro casos foram registrados no Estado,
um número dezesseis vezes menor do que o registrado em 2010, no mesmo período.
Em todo o Amazonas, em 2010, foram registrados 681 pacientes com Aids, com a maior incidência no mês de março, com 81
casos. O ano de 2011, o Estado relatou 586, com maior número em setembro, quando eram informados 61 diagnósticos.
Neste ano, já foram registrados o total de 275, com maior número no mês de janeiro, como citado anteriormente. Vale lembrar
que os dados da FMT foram atualizados no dia 31 de julho e que ainda não foi computado o período de agosto a dezembro.
AEN - AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS DO PARANÁ | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Estado fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes de hanseníase
Após dez anos, o Paraná voltou a realizar cirurgias para reabilitação em pacientes com deformidades causadas pela
Hanseníase (lepra). Desde maio deste ano, 11 pessoas já passaram pelo procedimento. Nesta quarta (15) e quinta-feira (16)
mais 50 pacientes passam por avaliação clínica com o médico ortopedista Elifaz Cabral, que atua em Rondônia pelo
Ministério da Saúde e é referência nacional na área. O objetivo da avaliação é definir se há necessidade de cirurgia ou de
tratamento fisioterapêutico. Toda a assistência é oferecida no Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier,
em Curitiba.
Os pacientes que precisarem de cirurgia serão operados a partir do mês de outubro, durante mutirão coordenado por Elifaz
Cabral, que servirá também para a formação de novas equipes especializadas. Hoje, apenas dois médicos cirurgiões do
Centro de Reabilitação estão aptos a realizar o procedimento.
Uma equipe multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, psicólogos e assistentes
sociais, está à disposição dos pacientes. "O Paraná tem aqui uma estrutura de Primeiro Mundo e que dá totais condições para
um atendimento adequado ao paciente", disse Elifaz Cabral.
De acordo com o cirurgião, o processo pré-operatório é tão importante quanto o procedimento cirúrgico. "Há casos em que a
cirurgia é um sucesso, mas o paciente continua andando como se tivesse deformidade nos pés", disse. Por isso, o médico
indicou sessões de fisioterapia para mudar o comportamento de alguns pacientes durante estes dois meses que antecedem a
cirurgia.
É o caso de um morador de Palmas, região sul do Estado. Ele já está curado desde dezembro de 2011 e foi avaliado na
manhã desta quarta-feira. Com pouca sensibilidade e deformidades nos pés, o paciente ainda sofre com as sequelas da
doença. "Tenho dificuldades para andar e até queimei o pé em brasa sem sentir nada", conta. A partir de agora, o paciente
passará por sessões de fisioterapia para que volte a andar normalmente após a cirurgia.
ESTRATÉGIA - "Com a formação de mais equipes, nosso objetivo é zerar a fila de espera pela cirurgia da Hanseníase, o que
levará mais qualidade de vida a essas pessoas que já sofreram com o preconceito", explicou o superintendente de Vigilância
em Saúde, Sezifredo Paz. A Secretaria da Saúde estima que existam 150 pacientes curados da Hanseníase, mas que ainda
sofrem com as deformidades deixadas pela doença.
De acordo com Sezifredo Paz, além da reabilitação, a cirurgia cumpre um papel importante no resgate da autoestima do
paciente. "Ele ganha mais autonomia, pois sua locomoção fica facilitada e em alguns casos pode até voltar a trabalhar", disse.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Nivera Stremel, disse que a retomada das cirurgias fecha
o ciclo de atendimento integral ao paciente com alta médica, mas que apresenta sequela. "Mesmo após o diagnóstico, o
tratamento e a cura, ainda há a fase de reabilitação. Deformidades nos pés, por exemplo, podem se agravar com o passar do
tempo e até causar mutilações. Por isso precisamos evitar a primeira úlcera", explicou.
Mesmo depois de encerrado o tratamento com medicamentos, o acompanhamento do paciente é mantido. A Secretaria da
Saúde investe na implantação de grupos de autocuidado em todo o Paraná. Doze já estão estruturados na atenção primária e
orientam os pacientes com Hanseníase e diabetes sobre como prevenir ou tratar possíveis ferimentos.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE | SAUDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Campanha nacional para atualização da caderneta de vacinação começa neste sábado
De 18 a 24 deste mês, uma campanha nacional faz o chamamento para que pais e responsáveis de crianças com até 5 anos
de idade procurem as unidades de saúde e postos de vacinação para a atualização do esquema vacinal, com todas as vacinas
do calendário básico. Esse tipo de mobilização garante o aumento das coberturas de rotina, com desempenho favorável para
as metas definidas pelo Ministério da Saúde.
Crianças menores de 5 anos de idade deverão ser levadas a um posto de vacinação para que a caderneta de saúde seja
avaliada e o esquema vacinal, atualizado. Estarão disponíveis para essa ação todas as vacinas do calendário básico da
criança. São elas: a BCG, Hepatite B, pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral Poliomielite (VOP),
rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e
DTP (difteria, tétano e coqueluche).
A população rural está sendo atendida de casa em casa. A campanha é realizada em conjunto com programas de agente
comunitário de saúde e programa de saúde da família. O PNI/AC também irá monitorar cobertura vacinal e acompanhar o fluxo
de vacinação em todo o Estado para detectar e resolver falhas que possam atrapalhar a imunização dessas crianças. Em
doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não
se atribuir à vacina as manifestações.
A coordenação do Programa Nacional de Imunização lembra que todos os centros de saúde mantêm também a vacina contra
a Hepatite B para pessoas até 29 anos e populações vulneráveis, e incentivo ao teste rápido para as hepatites B e C.
Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e Vitamina A - Crianças menores de 5 anos receberão a vacina pentavalente
em substituição à tetravalente. É injetável e atua contra difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae tipo b (meningite
e outras doenças bacterianas) - e a vacina contra a Hepatite B. A Vacina Inativada Poliomielite também é injetável e tem maior
cobertura contra a doença.
A novidade desta campanha é a suplementação da vitamina A para crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos. A
ação integra o projeto Brasil Carinhoso, que prioriza as regiões Norte, Nordeste e parte do Estado de Minas Gerais. A vitamina
A auxilia na redução de infecções e da morbimortalidade infantil e contribui para a saúde da visão e o pleno desenvolvimento
cognitivo. A criança deve receber duas doses anuais (não-injetáveis) - uma a cada seis meses.
AGORA MS | JORNAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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O crack e a mulher
*Paiva Netto
Conforme recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas viciadas em crack
no Brasil ultrapassa a impressionante marca de um milhão de usuários. Especialistas em saúde comparam a epidemia da Aids
na África à do crack em nosso país. Outro dado alarmante é a média de idade dos que o experimentam pela primeira vez: 13
anos. Contudo, engana-se quem acha que somente as camadas da sociedade em situação de pobreza estão à mercê desse
perigo mortal. A droga também se faz presente nas classes sociais mais abastadas de modo devastador.
O desastroso abalo físico e mental provocado pela pedra de crack é disparado na primeira ocasião em que se acende o
cachimbo artesanal - poderia se dizer infernal -, pois não arruína apenas a vida do usuário, mas a de toda a família. A ilusória
sensação de bem-estar e de euforia fica tragicamente evidenciada pela progressiva degradação do corpo e da Alma dos
dependentes.
Segundo a dra. Solange Nappo, pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), "no
início da entrada do crack no Brasil, mais precisamente em São Paulo/SP, o perfil do usuário era do sexo masculino. A
presença de mulheres era pontual, algo raro. No princípio da década de 2000, começamos a receber indicativos e informações
dos próprios usuários de que as mulheres aderiram à cultura do uso do crack".
Em entrevista ao programa "Sociedade Solidária", transmitido pela Boa Vontade TV (canal 23 da SKY), a dra. Solange
comentou que o fato de a mulher transformar-se em consumidora do entorpecente mudou toda a dinâmica do vício. "O usuário
masculino tornou-se, em geral, um transgressor. Ele rouba para comprar a pedra. Não é um profissional do crime. Diante disso,
com sua inexperiência, é facilmente preso e acaba criando um problema para o tráfico, que perde um cliente em potencial, na
maioria das vezes já devedor da droga que consome. Quando a mulher é inserida no submundo do crack, ela passa a ser linha
de frente, pois o risco de ser presa é bem menor. Ao invés de roubar, ela vai vender o seu corpo", explicou.
Contaminação pelo HIV
Para agravar a situação, a mulher, ao se prostituir a fim de conseguir a droga, vira foco de Doenças Sexualmente
Transmissíveis, principalmente do vírus HIV.
Sobre isso, esclareceu a dra. Solange: "Uma mulher que faz programa por conta da compulsão pela droga o faz sem proteção,
a qualquer hora e em qualquer lugar. Não fica num local aguardando que alguém passe. Ela vai em busca desse parceiro na
tentativa de que ele, rapidamente, lhe dê o dinheiro que lhe possibilitará comprar a pedra de crack. Sem falar das que ficam
grávidas sem nenhuma estrutura para ser mãe. Essa situação de vulnerabilidade traz para a mulher complicações físicas,
psíquicas e orgânicas de todos os tipos. Quando a mulher entra nessa cultura, traz com ela um problema social enorme. De
um grupo de 80 mulheres que entrevistamos, pelo menos 40% delas eram portadoras do HIV".
Grato, dra. Solange, pelas elucidações. É uma triste realidade que não pode ser ignorada. Além das imprescindíveis políticas
públicas de combate ao crack, urge fortalecer, com a Espiritualidade Ecumênica, os valores da Família. É nela que se encontra
a solução de muitos problemas que hoje afligem a Humanidade.
*José de Paiva Netto - Jornalista, radialista e escritor
ÂMBITO JURÍDICO | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Auxiliar de enfermagem contaminada pelo vírus HIV receberá indenização por dano
moral
- Divulgação/TST
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso do Hospital das Clínicas de Porto Alegre,
condenado a indenizar uma auxiliar de enfermagem que foi contaminada pelo vírus da Aids, em acidente de trabalho. O
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região (RS), com base em laudo pericial, considerou correta a sentença que fixou o valor
da indenização em R$ 145mil. A Turma manteve a decisão do Regional, já que, para conclusão diferente, seria necessário o
reexame das provas, o que é vedado pela Súmula n° 126 do TST.
A auxiliar de enfermagem entrou com ação trabalhista após ferir-se, durante coleta de sangue, com material biológico de
paciente portador do vírus HIV. Os exames realizados após o ocorrido não apontaram contaminação. No entanto, seis meses
depois do fato, o resultado foi positivo para o vírus HIV.
A empregada passou por exame pericial que apontou que a doença decorreu de acidente de trabalho. Com base na conclusão
do perito, a sentença condenou o Hospital das Clínicas a indenizar a auxiliar de enfermagem por dano moral.
Indignado com a condenação, o Hospital recorreu ao TRT do Rio Grande do Sul, afirmando ter adotado todas as medidas de
segurança e proteção para evitar o acidente, que ocorreu por culpa exclusiva da auxiliar de enfermagem. Sustentou ser
improvável que a contaminação tenha ocorrido em razão do acidente, já que somente houve a reação mais de seis meses
depois do fato.
Suas alegações não foram acolhidas pelo Regional, que concluiu que a atividade desenvolvida pela empregada é considerada
de risco, pois há grande probabilidade de causar dano a alguém. Nesse caso, existe a responsabilidade objetiva do
empregador, sendo, portanto, devida indenização independentemente de culpa, nos termos do artigo 927, parágrafo único, do
Código Civil. "A indenização não decorre da ação ou omissão para gerar o direito, porque ele advém tão somente do exercício
da atividade de risco", destacou o Regional.
TST
Em recurso de revista ao TST, o Hospital das Clínicas garantiu que não foram produzidas provas da sua responsabilidade para
a ocorrência do acidente. E atacou o valor fixado para a indenização, afirmando que este "ultrapassou os limites do bom
senso".
A relatora, desembargadora convocada Maria das Graças Silvany, explicou que a decisão do Regional teve como base as
conclusões do perito, que afirmou que a doença foi adquirida em razão do acidente de trabalho, e que a soroconversão
geralmente ocorre 40 dias após o contato. Para se alterar tal conclusão, seria necessário o reexame dos fatos e provas, o que
é vedado pela Súmula n° 126 do TST. A relatora concluiu, dizendo que o valor fixado para a indenização por dano moral levou
em consideração não só o prejuízo sofrido pela empregada, mas também o caráter pedagógico da condenação.
Processo: RR-135200-72.2008.5.04.0030
ANGOLA PRESS | AFRICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Mugabe afirma que recenseamento permitirá fazer balanço do sida no país
Harare - O presidente Robert Mugabe lançou hoje (quarta-feira) um recenseamento da população zimbabweana, explicando
que espera que o censo permita fazer um balanço da epidemia de sida.
"Os resultados do recenseamento de 2002 foram decepção para mim", declarou Mugabe.
"Os números eram baixos, muito baixos. Eles não aumentaram significativamente, a população do país foi dizimada pela
pandemia, todos nós sabemos, de HIV/sida", disse.
"E agora é tempo de ver se esta pandemia ainda continua a ter o mesmo efeito de dizimar a população, ou se pelo menos
conseguimos controlá-la", acrescentou o presidente.
A população do Zimbabwe era de 11,6 milhões de habitantes segundo o recenseamento de 2002, um aumento de 1,2 milhões
em dez anos.
Mas o crescimento da população diminuiu consideravelmente devido à epidemia de sida.
A taxa de crescimento anual atingiu uma alta de 3,98% em 1983, seguidamente começou a descer progressivamente até 2007,
com um recuo de 0,38%, segundo o Banco Mundial, que constata agora um recrudescimento.
O Zimbabwe também sofreu um êxodo significativo da sua população que fugiu das turbulências políticas e económicas da
década de 2000.
Segundo estimativas, três milhões de pessoas partiram para o estrangeiro (principalmente para os países vizinhos e na
América do Norte, Europa e na Austrália).
A economia está melhor desde o abandono do dólar local em 2009 e o Zimbabwe combateu o sida com algum sucesso,
conseguindo travar a propagação da doença e desenvolver o tratamento.
O censo deverá custar cerca de 40 milhões de dólares, dos quais 12,6 milhões fornecidos pelos doadores internacionais,
segundo o ministério das Finanças.
ANGOLA PRESS | AFRICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Mugabe afirma que recenseamento permitirá fazer balanço do sida
Presidente zimbabweano, Robert Mugabe
Harare - O presidente Robert Mugabe lançou hoje (quarta-feira) um recenseamento da população zimbabweana, explicando
que espera que o censo permita fazer um balanço da epidemia de sida.
"Os resultados do recenseamento de 2002 foram decepção para mim", declarou Mugabe.
"Os números eram baixos, muito baixos. Eles não aumentaram significativamente, a população do país foi dizimada pela
pandemia, todos nós sabemos, de HIV/sida", disse.
"E agora é tempo de ver se esta pandemia ainda continua a ter o mesmo efeito de dizimar a população, ou se pelo menos
conseguimos controlá-la", acrescentou o presidente.
A população do Zimbabwe era de 11,6 milhões de habitantes segundo o recenseamento de 2002, um aumento de 1,2 milhões
em dez anos.
Mas o crescimento da população diminuiu consideravelmente devido à epidemia de sida.
A taxa de crescimento anual atingiu uma alta de 3,98% em 1983, seguidamente começou a descer progressivamente até 2007,
com um recuo de 0,38%, segundo o Banco Mundial, que constata agora um recrudescimento.
O Zimbabwe também sofreu um êxodo significativo da sua população que fugiu das turbulências políticas e económicas da
década de 2000.
Segundo estimativas, três milhões de pessoas partiram para o estrangeiro (principalmente para os países vizinhos e na
América do Norte, Europa e na Austrália).
A economia está melhor desde o abandono do dólar local em 2009 e o Zimbabwe combateu o sida com algum sucesso,
conseguindo travar a propagação da doença e desenvolver o tratamento.
O censo deverá custar cerca de 40 milhões de dólares, dos quais 12,6 milhões fornecidos pelos doadores internacionais,
segundo o ministério das Finanças.
ATIBAIANEWS.COM.BR | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Saúde faz campanha de atualização de caderneta de vacinação infantil
O Ministério da Saúde lançou a primeira campanha de atualização da caderneta de vacinação de crianças menores de 5
anos. Começa no próximo sábado e segue até o dia 24 de agosto, em 34 mil postos de saúde espalhados por todo o país.
De acordo com a coordenadora do programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, o objetivo da campanha é aumentar
a cobertura vacinal e reduzir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. A expectativa é atingir 14,1 milhões
de crianças.
- Temos um calendário complexo, com mais de 14 vacinas, cada uma com duas ou três doses. Muitos pais acham que o
esquema está completo, mas não está - , disse. "Esta será a oportunidade de conferir a caderneta da criança e completá-la,
caso haja alguma vacina com o esquema incompleto".
Estarão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Poliomielite
(VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a
coqueluche e a meningite) e a dose contra a Hepatite B. A VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a
pólio.
Menores de cinco anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em
Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação integra o programa Brasil Carinhoso, lançado em maio
deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância.
Segundo a coordenadora de Alimentação e Nutrição, Patrícia Jaime, 2.434 municípios das regiões selecionadas vão distribuir o
suplemento. A expectativa é que três milhões de crianças tenham acesso à megadose de vitamina.
Cálculos da pasta indicam que aproximadamente 20% dos menores de cinco anos apresentam algum tipo de deficiência de
vitamina A. A previsão é que, até final do ano, a distribuição do suplemento chegue a todos os municípios que fazem parte do
programa Brasil sem Miséria.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a deficiência de vitamina A está relacionada a problemas como a
diarreia e as doenças respiratórias. "Fazer essa distribuição nas regiões mais pobres é um fator importante para reduzir ainda
mais a mortalidade na infância e as internações", concluiu.
BEM PARANÁ - PR | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Pediatra explica a importância de cada vacina para crianças menores de 5 anos
Ministério da Saúde promove, a partir de sábado, campanha para colocar a vacinação em dia
Começa no sábado (18) e segue até o dia 24 de agosto a campanha do Ministério da Saúde para atualizar a caderneta de
vacinação. As crianças menores de cinco anos devem ser levadas aos postos de saúde, onde estarão disponíveis todas as
doses do calendário básico infantil. A novidade é a inclusão da pentavalente e da Vacina Inativada Poliomielite (VOP).
A pentavalente reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a
meningite) e a dose contra a Hepatite B. A VOP é injetável e indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a
paralisia infantil. As crianças também podem receber doses contra rotavírus, febre amarela (desde que haja indicação
epidemiológica), a vacina antipneumocócica e a tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola.
"Atualizando a caderneta de vacinação, os pais estão protegendo seus filhos demais de 15 tipos de doenças que podem gerar
complicações", orienta o pediatra Paulo Taufi Maluf Júnior, do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto da Criança do Hospital das
Clínicas. O médico enfatiza a importância do mutirão promovido pelo Ministério da Saúde para manter erradicada a paralisia
infantil, evitar a volta do sarampo e proteger as crianças de doenças transmissíveis.
A vacina pentavalente imuniza de doenças transmissíveis, como a difteria, que é infectocontagiosa e atinge crianças nos
primeiros anos de vida. "Na forma grave, a infecção se estende da garganta à laringe e à traqueia, ocasionando edema local e
sufocação", esclarece o Dr. Paulo.
A dose também protege contra o tétano, adquirido através de ferimentos em contato com fezes de animais, principalmente
equinos e bovinos. A doença provoca espasmos musculares generalizados e de glote. Já a coqueluche ou tosse comprida é
infecciosa, altamente contagiosa e peculiar à infância. "Lesando o aparelho respiratório, se manifesta por acessos de tosse
violenta que podem durar meses e complicar-se com pneumonias", afirma o pediatra.
"Meningites bacterianas causadas por meningococo, pneumococo e hemófilos podem provocar quadros graves e deixar
sequelas, como surdez e distúrbios neurológicos", avalia o médico do Sírio-Libanês e do HC. "As vacinas contra hemófilos b e
pneumococo são administradas em 3 ou 4 doses bimensais, a partir de dois meses de vida, com reforços a partir de um ano de
idade", completa Dr. Paulo Taufi Maluf Júnior.
Já o vírus da Hepatite B, transmitido pelo sangue, na gestação ou mesmo durante o parto e o ato sexual, pode se manter
latente no organismo por muito tempo e levar a doenças crônicas e até ao câncer de fígado.
O rotavírus é o principal causador de vômito e diarreia na criança e a vacina é importante para evitar as formas graves da
doença e a necessidade de hospitalização. O mesmo acontece com sarampo, catapora e caxumba. "Os casos de sarampo têm
reaparecido em alguns grupos populacionais, portanto, a necessidade também de atualizar a caderneta de vacinação", reforça
o pediatra.
No caso da rubéola, o objetivo da vacinação é eliminar o vírus entre a população e resguardar as mulheres grávidas. As
gestantes que contraem rubéola têm risco elevado de malformações do feto.
A caderneta de vacinação é o documento fundamental para comprovar quais doses foram aplicadas, quais estão em atraso e
quais deverão ser tomadas nos meses ou anos seguintes. Caso os pais ou responsáveis tenham perdido a caderneta, a
recomendação é de que eles compareçam ao mesmo posto onde vacinaram as crianças anteriormente.
Os 34 mil postos fixos ou volantes funcionam das 8h às 17h em todo o País. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar
14,1 milhões de crianças.
BEM PARANÁ - PR | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
Veja a matéria no site de origem
Estado fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes de hanseníase
Desde maio deste ano, 11 pessoas já passaram pelo procedimento.
Após dez anos, o Paraná voltou a realizar cirurgias para reabilitação em pacientes com deformidades causadas pela
Hanseníase (lepra). Desde maio deste ano, 11 pessoas já passaram pelo procedimento. Nesta quarta (15) e quinta-feira (16)
mais 50 pacientes passam por avaliação clínica com o médico ortopedista Elifaz Cabral, que atua em Rondônia pelo
Ministério da Saúde e é referência nacional na área. O objetivo da avaliação é definir se há necessidade de cirurgia ou de
tratamento fisioterapêutico. Toda a assistência é oferecida no Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier,
em Curitiba.
Os pacientes que precisarem de cirurgia serão operados a partir do mês de outubro, durante mutirão coordenado por Elifaz
Cabral, que servirá também para a formação de novas equipes especializadas. Hoje, apenas dois médicos cirurgiões do
Centro de Reabilitação estão aptos a realizar o procedimento.
Uma equipe multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, psicólogos e assistentes
sociais, está à disposição dos pacientes. "O Paraná tem aqui uma estrutura de Primeiro Mundo e que dá totais condições para
um atendimento adequado ao paciente", disse Elifaz Cabral.
De acordo com o cirurgião, o processo pré-operatório é tão importante quanto o procedimento cirúrgico. "Há casos em que a
cirurgia é um sucesso, mas o paciente continua andando como se tivesse deformidade nos pés", disse. Por isso, o médico
indicou sessões de fisioterapia para mudar o comportamento de alguns pacientes durante estes dois meses que antecedem a
cirurgia.
É o caso de um morador de Palmas, região sul do Estado. Ele já está curado desde dezembro de 2011 e foi avaliado na
manhã desta quarta-feira. Com pouca sensibilidade e deformidades nos pés, o paciente ainda sofre com as sequelas da
doença. "Tenho dificuldades para andar e até queimei o pé em brasa sem sentir nada", conta. A partir de agora, o paciente
passará por sessões de fisioterapia para que volte a andar normalmente após a cirurgia.
ESTRATÉGIA - "Com a formação de mais equipes, nosso objetivo é zerar a fila de espera pela cirurgia da Hanseníase, o que
levará mais qualidade de vida a essas pessoas que já sofreram com o preconceito", explicou o superintendente de Vigilância
em Saúde, Sezifredo Paz. A Secretaria da Saúde estima que existam 150 pacientes curados da Hanseníase, mas que ainda
sofrem com as deformidades deixadas pela doença.
De acordo com Sezifredo Paz, além da reabilitação, a cirurgia cumpre um papel importante no resgate da autoestima do
paciente. "Ele ganha mais autonomia, pois sua locomoção fica facilitada e em alguns casos pode até voltar a trabalhar", disse.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Nivera Stremel, disse que a retomada das cirurgias fecha
o ciclo de atendimento integral ao paciente com alta médica, mas que apresenta sequela. "Mesmo após o diagnóstico, o
tratamento e a cura, ainda há a fase de reabilitação. Deformidades nos pés, por exemplo, podem se agravar com o passar do
tempo e até causar mutilações. Por isso precisamos evitar a primeira úlcera", explicou.
Mesmo depois de encerrado o tratamento com medicamentos, o acompanhamento do paciente é mantido. A Secretaria da
Saúde investe na implantação de grupos de autocuidado em todo o Paraná. Doze já estão estruturados na atenção primária e
orientam os pacientes com Hanseníase e diabetes sobre como prevenir ou tratar possíveis ferimentos.
BONDENEWS - PR | CURITIBA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
Veja a matéria no site de origem
Projeto prevê que banheiros exibam cartazes sobre DSTs
Redação Bonde com ALP
Um projeto que estabelece a afixação de cartazes orientando sobre a transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DSTs) em sanitários públicos e outros locais foi aprovado nesta terça-feira (14) no plenário da Assembleia Legislativa do
Paraná, em Curitiba, e agora segue para sanção (ou veto) governamental.
A proposição de nº 686/11 é do deputado Gilberto Ribeiro (PSB). Além de banheiros, teatros, saunas, hotéis e motéis teriam de
se adequar à norma.
Segundo o deputado, a falta de orientações e esclarecimentos são fatores que continuam propiciando a transmissão de
doenças como Aids, Herpes, Hepatite B, infecções provocadas por papilomavírus (HPV), gonorreia, Sífilis e clamídia. Ele
lembra que algumas DSTs podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E usar Preservativos em
todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DSTs, em especial do vírus HIV.
BONDENEWS - PR | SAÚDE E AMBIENTE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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PR fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes
Agência Estadual de Notícias
Após dez anos, o Paraná voltou a realizar cirurgias para reabilitação em pacientes com deformidades causadas pela
Hanseníase (lepra). Desde maio deste ano, 11 pessoas já passaram pelo procedimento. Nesta quarta (15) e quinta-feira (16)
mais 50 pacientes passam por avaliação clínica com o médico ortopedista Elifaz Cabral, que atua em Rondônia pelo
Ministério da Saúde e é referência nacional na área. O objetivo da avaliação é definir se há necessidade de cirurgia ou de
tratamento fisioterapêutico. Toda a assistência é oferecida no Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier,
em Curitiba.
Os pacientes que precisarem de cirurgia serão operados a partir do mês de outubro, durante mutirão coordenado por Elifaz
Cabral, que servirá também para a formação de novas equipes especializadas. Hoje, apenas dois médicos cirurgiões do
Centro de Reabilitação estão aptos a realizar o procedimento.
Uma equipe multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, psicólogos e assistentes
sociais, está à disposição dos pacientes. "O Paraná tem aqui uma estrutura de Primeiro Mundo e que dá totais condições para
um atendimento adequado ao paciente", disse Elifaz Cabral.
De acordo com o cirurgião, o processo pré-operatório é tão importante quanto o procedimento cirúrgico. "Há casos em que a
cirurgia é um sucesso, mas o paciente continua andando como se tivesse deformidade nos pés", disse. Por isso, o médico
indicou sessões de fisioterapia para mudar o comportamento de alguns pacientes durante estes dois meses que antecedem a
cirurgia.
É o caso de um morador de Palmas, região sul do Estado. Ele já está curado desde dezembro de 2011 e foi avaliado na
manhã desta quarta-feira. Com pouca sensibilidade e deformidades nos pés, o paciente ainda sofre com as sequelas da
doença. "Tenho dificuldades para andar e até queimei o pé em brasa sem sentir nada", conta. A partir de agora, o paciente
passará por sessões de fisioterapia para que volte a andar normalmente após a cirurgia.
ESTRATÉGIA - "Com a formação de mais equipes, nosso objetivo é zerar a fila de espera pela cirurgia da Hanseníase, o que
levará mais qualidade de vida a essas pessoas que já sofreram com o preconceito", explicou o superintendente de Vigilância
em Saúde, Sezifredo Paz. A Secretaria da Saúde estima que existam 150 pacientes curados da Hanseníase, mas que ainda
sofrem com as deformidades deixadas pela doença.
De acordo com Sezifredo Paz, além da reabilitação, a cirurgia cumpre um papel importante no resgate da autoestima do
paciente. "Ele ganha mais autonomia, pois sua locomoção fica facilitada e em alguns casos pode até voltar a trabalhar", disse.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Nivera Stremel, disse que a retomada das cirurgias fecha
o ciclo de atendimento integral ao paciente com alta médica, mas que apresenta sequela. "Mesmo após o diagnóstico, o
tratamento e a cura, ainda há a fase de reabilitação. Deformidades nos pés, por exemplo, podem se agravar com o passar do
tempo e até causar mutilações. Por isso precisamos evitar a primeira úlcera", explicou.
Mesmo depois de encerrado o tratamento com medicamentos, o acompanhamento do paciente é mantido. A Secretaria da
Saúde investe na implantação de grupos de autocuidado em todo o Paraná. Doze já estão estruturados na atenção primária e
orientam os pacientes com Hanseníase e diabetes sobre como prevenir ou tratar possíveis ferimentos.
BRASÍLIA EM TEMPO REAL | BRASÍLIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Sem reagentes, Saúde deixa de fazer 40 mil testes de toxoplasmose
Por falta de reagentes, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal deixou de fazer cerca de 40 mil testes de toxoplasmose nos
últimos quatro meses. A doença, junto com a Hepatite B, a rubéola, a Aids e a citomegalovirose, é considerada uma das cinco
infecções mais preocupantes durante a gravidez. Cada kit para diagnóstico custa R$ 14. A pasta informou nesta terça-feira (14)
que a situação foi normalizada no Hospital de Santa Maria.
De acordo com o infectologista Davi Urbaez, menos de 10% da população apresenta sintomas quando é contaminado. "Na
maior parte dos casos, o destino do toxoplasma é conviver em um casamento bem-sucedido com a pessoa. Quando não, ela
tem febre, dor de garganta, dor no corpo inteiro e inflamação dos gânglios, o que se resolve com um tratamento de quatro a
seis semanas. 60% da população tem a doença até os 20 anos", afirmou.
O problema, disse, é quando a doença é adquirida por uma pessoa com o sistema imunológico debilitado, como pessoas com
Aids ou que passaram por um transplante, e grávidas. Se ocorrer nos primeiros meses, a infecção pode causar aborto,
sequelas neurológicas graves ou má-formação; no final, provoca uma reação semelhante à que aconteceria fora do útero e
aumenta as chances de comprometimento visual.
"Os danos podem ser muito graves. É por isso que as gestantes fazem testes com frequência, ou mensalmente ou pelo menos
uma vez a cada trimestre", explicou. "A falta do teste não é tão grave se você pensar que boa parte da população já se
infectou. Porém, ele é importante porque você deixa parte da população suscetível a ter uma doença que afeta de maneira
muito intensa o neném, traz um leque de complicações."
A Secretaria de Saúde informou que, apesar de a toxoplasmose não ser de notificação compulsória no país, os casos da
doença durante a gravidez ou congênitos são contabilizados por causa da importância que ela tem em saúde pública. Desde
2007 foram registrados 2.553 ocorrências, sendo 242 em 2011 e 43 neste ano.
CARTA CAPITAL ONLINE | POLÍTICA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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O candidato quer governar SP. Não o Vaticano
Não é bem uma tática, mas acontece sempre quando um time entra em pane. Perto dos 40 minutos do segundo tempo, diante
de um resultado adverso, o treinador coloca dois ou mais grandalhões no jogo e oficializa o desespero: manda os laterais,
meio-campistas e zagueiros lançarem todas as bolas em direção à área. É o chamado bicão. Ou chuveirinho. Às vezes a bola
entra e define a sorte de um jogo, um título, uma temporada.
Todo ano eles fazem tudo sempre igual: em vez de projetos, discute-se a Sexualidade dos candidatos. Foto: Flickr
Pode-se passar o tempo todo atacando ou se defendendo dos bicões. Mas o jogo deixa de ser futebol - ao menos aquele que
aprendemos, com bola no chão, drible, tabela, chute bem colocado.
Uma cobertura eleitoral é mais ou menos assim. Acontece a cada dois anos. O tempo de entressafra é, em tese, suficiente
para candidatos, eleitores e jornalistas se prepararem para ela. E pensar em questões globais ou localizadas antes de se
lançar ao debate.
É fato que muitos candidatos não fazem ideia do que querem para a comunidade, o estado, o País, mas contam com
marqueteiros para disfarçar a apatia. É a chamada bola na área: na dúvida, fale sobre combater a corrupção e investir em
educação. Cria-se assim slogans sobre ideias impraticáveis, mas que todo mundo pensa se tratar apenas de uma "proposta".
O jornalismo, muitas vezes, não escapa das bolas alçadas na área. A diferença é que não está exposto ao escrutínio eleitoral.
Por isso pode lançar quantas bolas na área quiser: na próxima eleição, fará exatamente as mesmas perguntas.
No Brasil, a complexidade de um projeto de cidade ou país é quase sempre ofuscada com as perguntas de sempre: "é a favor
da liberação da maconha?"; "é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo?"; "já praticou ou praticaria aborto?".
A um candidato a presidente, deputado ou senador, as perguntas podem até fazer sentido. Desde que, respondida a questão,
a bola seguisse em frente. Mas não: no primeiro rebote, ela volta para a área - e dá-lhe candidato na reta final de campanha
abraçando bispo, pastor, padre e pai de santo pra jurar de pé junto que nunca praticou, nunca vai praticar e jamais vai permitir
que se pratique aborto no país. Ou que pessoas do mesmo sexo saiam por aí casando e atentando contra a moral e os bons
costumes do eleitor tradicional.
Chegam as eleições municipais e a cidade, com suas máfias, buracos, engarrafamentos, enchentes e deslizamentos volta a
ser palco de uma campanha a prefeito do Vaticano. A situação chega a ser surreal. Por exemplo: imagine uma sabatina
hipotética em que um candidato solteiro, aparentemente com algumas ideias bem rabiscadas para falar sobre a metrópole,
gaste parte do seu tempo (raro tempo na TV expandido graças a alianças com Deus e o diabo) explicando por que ainda está
solteiro.
Pode parecer indelicado - e a opção passa a ser perguntar se é válido o eleitor questionar a Sexualidade do candidato (afinal,
não se fala em outra coisa no Capão Redondo). Pode-se também insistir e dizer que o eleitor tem o direito de saber. E
perguntar se o candidato está, afinal, confortável em saber que o leitor quer tanto saber (sic) como um católico solteiro lida com
a Sexualidade. Quando um não quer, dois não jogam, ensina a regra básica esportiva. Bolão na área se responde com bicão
pra frente: "Se tiver um candidato homossexual que queira dizer [que é gay], acho importante".
Mas nem só sobre a Sexualidade do candidato rondam as preocupações do paulistano. Já imaginou se o futuro prefeito da
maior cidade da América Latina sai por aí rabiscando a Constituição Federal garantindo que toda mulher em sua cidade faça
um aborto anual?
Não é preciso explicar que a caneta de um prefeito não tenha tal alcance, mas, por via das dúvidas, vale lançar uma bolinha a
mais para a área e trancar o jogo. "Minha opinião sobre aborto é uma questão jurídica", responde o candidato classificado
como "a favor da vida".
A essa altura do campeonato (faltam ainda dois meses para a eleição) a resposta pouco importa. O empate sem gols é o
melhor resultado para quem não está disposto a jogar futebol. E, no jornalismo, emplacar o não-assunto é a melhor forma de
protelar qualquer debate.
CORRÊA NETO ON LINE - AP | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Amapá e Guiana Francesa debatem a problemática do HIV/Aids na faixa de fronteira
O Governo do Estado do Amapá, por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e em parceria com a Agência de
Desenvolvimento Amapá (Adap), estará promovendo nos dias 20 e 21 de agosto, no auditório do Lacen, uma reunião técnicocientífica com a participação de pesquisadores franceses e instituições vinculadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa)
para tratar sobre o tema HIV/Aids na fronteira.
O objetivo do debate é elaborar um protocolo binacional entre a França (Guiana Francesa) e Brasil (Amapá) para o estudo
intitulado "ANRS 12260 - Determinação da carga de disseminação da histoplasmose em paciente com HIV/Aids no Platô das
Guianas e avaliar a prevalência da histoplasmose". Serão utilizados testes de diagnóstico rápido para a detecção de antígenos
do histoplasma em sangue e urina por um método de Enzima Imuno Ensaio (Elisa).
O projeto já foi realizado em países como o Suriname e Guiana. A realização desse estudo faz parte dos projetos
encaminhados para compor o Plano de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira. Para a ação, kits serão
fornecidos pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention).
Fabíola Gomes/Secom
Notícias
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CORRÊA NETO ON LINE - AP | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
16/08/2012
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Amapá e Guiana Francesa debatem a problemática do HIV/Aids na faixa de fronteira
O Governo do Estado do Amapá, por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e em parceria com a Agência de
Desenvolvimento Amapá (Adap), estará promovendo nos dias 20 e 21 de agosto, no auditório do Lacen, uma reunião técnicocientífica com a participação de pesquisadores franceses e instituições vinculadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa)
para tratar sobre o tema HIV/Aids na fronteira.
O objetivo do debate é elaborar um protocolo binacional entre a França (Guiana Francesa) e Brasil (Amapá) para o estudo
intitulado "ANRS 12260 - Determinação da carga de disseminação da histoplasmose em paciente com HIV/Aids no Platô das
Guianas e avaliar a prevalência da histoplasmose". Serão utilizados testes de diagnóstico rápido para a detecção de antígenos
do histoplasma em sangue e urina por um método de Enzima Imuno Ensaio (Elisa).
O projeto já foi realizado em países como o Suriname e Guiana. A realização desse estudo faz parte dos projetos
encaminhados para compor o Plano de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira. Para a ação, kits serão
fornecidos pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention).
Fabíola Gomes/Secom
CORREIO DO POVO.COM.BR |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012 07:37
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Mais de 100 homossexuais disputam as eleições 2012 ( Política)
No Rio Grande do Sul, são 11 candidatos gays
Um levantamento realizado pelo site Congresso em Foco revela que o Brasil terá, nas eleições municipais deste ano, 108
candidatos a vereador que defenderão os interesses dos homossexuais. No Estado, segundo o levantamento, são 11 os
candidatos gays, três deles em Porto Alegre.Um dos exemplos da luta dos homossexuais por espaço político está na capital do
Amazonas, Gerson Neto (PRB), promotor de eventos que concorre com a meta de defender a causa de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT). "Não existe projeto algum que instrua os jovens homossexuais. Eu quero
trabalhar na orientação e no apoio aos LGBTTs. Com o centro, eles seriam orientados e receberiam auxílio psicológico e na
área de recursos humanos."Gerson afirma ter sido bem recebido e não ter sofrido preconceito dos dirigentes do partido pelo
qual concorre. O presidente regional do PRB no Amazonas, Ivo de Assis, é membro da Igreja Universal. Gerson afirma que sua
candidatura pode promover o entendimento com setores que têm estado em lados opostos, principalmente no que diz respeito
a propostas voltadas para o público LGBTT.O presidente do PRB no Rio Grande do Sul, deputado estadual Carlos Gomes,
observa que o partido trata a questão das minorias com respeito. O parlamentar salienta, inclusive, que é autor de um projeto
de lei, em tramitação na Assembleia, que propõe o incentivo ao debate sobre as diferenças no âmbito das escolas. "O
ambiente escolar é essencial para que a criança aprenda o respeito às diferenças e a integração", lembra o deputado.Outro
dirigente do PRB, o presidente da sigla em Minas Gerais, deputado federal George Hilton, também ressaltou a importância das
minorias terem seus direitos reconhecidos. "O cidadão não pode ser avaliado por sua opção sexual, ele tem que ter garantidas
sua segurança, integridade física e liberdade de pensar e se expressar", declarou Hilton.O presidente da Associação Brasileira
de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais diz que o número de candidatos ainda pode aumentar. Segundo Toni
Reis, a associação procura outros candidatos. "Muitas pessoas não integram nenhuma associação ou estão em cidades
afastadas, mas também se assumem gays", disse ao Congresso em Foco. Segundo Reis, a lista de candidatos pode chegar a
até 150 postulantes ao cargo de vereador no Brasil. Fonte: Correio do Povo
DIÁRIO DO GRANDE ABC ONLINE - SP | SETECIDADES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012 07:00
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Dobra busca por remédio contra asma em farmácias
A procura por remédios contra asma duplicou nos últimos três meses nas farmácias populares do Grande ABC. De 358
medicamentos dispensados em maio, o número saltou para 769 em julho, o que representa aumento de 114%. O levantamento
foi realizado pelo Ministério da Saúde e inclui tanto as unidades próprias quanto as conveniadas. Ao todo, são 144 farmácias
na região. Os números não incluem as cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A alta na demanda tem pelo menos
duas explicações. A gratuidade de três remédios contra a asma regulamentada pela presidente Dilma Rousseff em junho, e a
estiagem que castiga a região desde o início do mês e prejudica a qualidade do ar. De acordo com a Defesa Civil Estadual, nos
últimos 28 dias choveu apenas 3,4 milímetros nas sete cidades. A previsão é que o tempo permaneça estável até o fim de
semana, sem previsão de chuvas, o que provocará queda na umidade relativa para até 39%. Entre os remédios ofertados
gratuitamente nas farmácias populares (mediante apresentação de receita) para tratamento da asma estão o brometo de
ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Trata-se de uma doença inflamatória que ataca o sistema
respiratório. Antes de se tornar gratuitos, os medicamentos eram comercializados com 90% de desconto. A inclusão no
programa aconteceu porque, após promover a gratuidade de remédios contra hipertensão e diabetes, o Ministério da Saúde
percebeu que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais cresceu no País, chegando a 322% de aumento entre
fevereiro de 2011 e abril de 2012. O número de pessoas beneficiadas no Estado com remédios para asma cresceu 77% desde
junho. A comparação é com os 60 dias que antecedem a gratuidade dos antiasmáticos. Em dois meses, o número de
pacientes atendidos passou de 12,3 mil para 21,8 mil. Já em todo o País, 141 mil pessoas tiveram acesso aos medicamentos
no período. De acordo com pesquisa da Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico), cerca de 2.500 pessoas morrem por ano em decorrência da asma. A lista de farmácias populares e conveniadas
dos municípios pode ser consultada no site www.saude.gov.br/aquitemfarmaciapopular. Em decorrência do tempo seco, São
Caetano registrou aumento de 10% no número de pacientes atendidos com problemas respiratórios no último mês, quando
1.200 pessoas passaram pela rede. No PS Central de Diadema, dos 4.552 atendimentos feitos em julho às crianças com
sintomas semelhantes, 85% foram casos de doenças respiratórias. Nas demais cidades não houve alteração. Especialista dá
dicas de como lidar com baixa umidade do ar No inverno, o aumento de casos de doenças respiratórias chega a 20% nos
prontos-socorros, principalmente por causa da poluição e do ar seco, de acordo com o professor de Pneumologia da
Faculdade de Medicina do ABC Elie Fiss. Por isso, é preciso ter atenção com a saúde, especialmente em algumas faixas
etárias. "Quem mais se prejudica são as crianças, idosos e portadores de doenças respiratórias crônicas. Quando a umidade
do ar fica igual ou inferior a 30%, é indicado colocar baldes d"água ou panos úmidos nos ambientes", disse o especialista, que
também recomenda manter a hidratação em dia. Pacientes com enfizema pulmonar e bronquite não devem interromper o
tratamento com medicação controlada. Segundo Fiss, o número de internações por infecções das vias aéreas geralmente
dobra entre junho e julho. Os sintomas mais comuns que surgem nesta época são falta de ar, olhos secos, tosse e chiado no
peito.
DIÁRIO DO GRANDE ABC ONLINE - SP | SETECIDADES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012 07:00
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Busca por remédio contra asma dobra nas farmácias populares
A procura por remédios contra asma duplicou nos últimos três meses nas farmácias populares do Grande ABC. De 358
medicamentos dispensados em maio, o número saltou para 769 em julho, o que representa aumento de 114%. O levantamento
foi realizado pelo Ministério da Saúde e inclui tanto as unidades próprias quanto as conveniadas. Ao todo, são 144 farmácias
na região. Os números não incluem as cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A alta na demanda tem pelo menos
duas explicações. A gratuidade de três remédios contra a asma regulamentada pela presidente Dilma Rousseff em junho, e a
estiagem que castiga a região desde o início do mês e prejudica a qualidade do ar. De acordo com a Defesa Civil Estadual, nos
últimos 28 dias choveu apenas 3,4 milímetros nas sete cidades. A previsão é que o tempo permaneça estável até o fim de
semana, sem previsão de chuvas, o que provocará queda na umidade relativa para até 39%. Entre os remédios ofertados
gratuitamente nas farmácias populares (mediante apresentação de receita) para tratamento da asma estão o brometo de
ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Trata-se de uma doença inflamatória que ataca o sistema
respiratório. Antes de se tornar gratuitos, os medicamentos eram comercializados com 90% de desconto. A inclusão no
programa aconteceu porque, após promover a gratuidade de remédios contra hipertensão e diabetes, o Ministério da Saúde
percebeu que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais cresceu no País, chegando a 322% de aumento entre
fevereiro de 2011 e abril de 2012. O número de pessoas beneficiadas no Estado com remédios para asma cresceu 77% desde
junho. A comparação é com os 60 dias que antecedem a gratuidade dos antiasmáticos. Em dois meses, o número de
pacientes atendidos passou de 12,3 mil para 21,8 mil. Já em todo o País, 141 mil pessoas tiveram acesso aos medicamentos
no período. De acordo com pesquisa da Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico), cerca de 2.500 pessoas morrem por ano em decorrência da asma. A lista de farmácias populares e conveniadas
dos municípios pode ser consultada no site www.saude.gov.br/aquitemfarmaciapopular. Em decorrência do tempo seco, São
Caetano registrou aumento de 10% no número de pacientes atendidos com problemas respiratórios no último mês, quando
1.200 pessoas passaram pela rede. No PS Central de Diadema, dos 4.552 atendimentos feitos em julho às crianças com
sintomas semelhantes, 85% foram casos de doenças respiratórias. Nas demais cidades não houve alteração. Especialista dá
dicas de como lidar com baixa umidade do ar No inverno, o aumento de casos de doenças respiratórias chega a 20% nos
prontos-socorros, principalmente por causa da poluição e do ar seco, de acordo com o professor de Pneumologia da
Faculdade de Medicina do ABC Elie Fiss. Por isso, é preciso ter atenção com a saúde, especialmente em algumas faixas
etárias. "Quem mais se prejudica são as crianças, idosos e portadores de doenças respiratórias crônicas. Quando a umidade
do ar fica igual ou inferior a 30%, é indicado colocar baldes d"água ou panos úmidos nos ambientes", disse o especialista, que
também recomenda manter a hidratação em dia. Pacientes com enfizema pulmonar e bronquite não devem interromper o
tratamento com medicação controlada. Segundo Fiss, o número de internações por infecções das vias aéreas geralmente
dobra entre junho e julho. Os sintomas mais comuns que surgem nesta época são falta de ar, olhos secos, tosse e chiado no
peito.
EXTRA ONLINE - RJ | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
16/08/2012 07:00
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Avós da Suazilândia cultivam maconha para criar netos
PIGGS PEAK, Suazilândia - Depois que suas filhas morreram, Khathazile pegou os 11 netos órfãos para criar, sem hesitação.
É o que uma
, ou avó, faz num país onde a mais alto índice de infecção pelo HIV no mundo deixou um mar de crianças sem mães.
- Deus nos ajude - disse ela.
Talvez, mas Khathazile tem um seguro para o caso de a intervenção divina falhar:
(Ouro Suazi), uma muito potente e valiosa variedade de maconha bastante procurada no próspero mercado da vizinha África
do Sul. Numa área no interior da floresta, no topo de uma montanha distante nesse árido canto da minúscula Suazilândia,
Khathazile cultiva
para alimentar, vestir e mandar os netos para a escola.
- Sem a erva nós estaríamos famintos - diz Khathazile, que pediu que apenas o seu nome do meio fosse utilizado.
Ela é uma das milhares de trabalhadores que, a duras penas, conseguem levar a - magra - vida das áreas rurais deste reino do
sul da África plantando maconha, segundo membros de serviços humanitários. Abraçam o cultivo como uma turbinada - mais
do que necessária - da renda.
Khathazile não se considera parte de uma vasta cadeia global de cultivo de drogas que inclua fazendeiros de papoula no
Afeganistão e plantadores de coca na América Latina. Ela apenas tem netos de que cuidar e diz que começou a plantar
quando as tentativas com outras culturas falharam.
- Se você plantar milho ou repolho,os babuínos roubam -, diz.
Última monarquia absoluta da África, a Suazilândia é oficialmente um país de renda média. Mas a pobreza profunda continua a
ser uma regra aqui nas áreas rurais ao redor de Piggs Peak, uma empoeirada cidade no Noroeste montanhoso do país. Pouca
coisa cresce neste solo rochoso, e empregos são difíceis de encontrar. Muitos jovens fogem para as duas cidades grandes do
país, Mbabane e Manzini, ou para a África do Sul, em busca de trabalho.
Ficam para trás diversas mulheres idosas e crianças. Uma campanha agressiva de terapia antirretroviral ajudou a controlar o
índice de mortalidade por Aids, mas a doença causou vazios em praticamente todas as famílias de uma forma ou de outra,
deixando filhos mais velhos com a responsabilidade de cuidar dos mais novos e frágeis avós lutando para, mais uma vez, criar
crianças pequenas.
É a história da família de Khathazile. Em 2007, a filha Tensile morreu com 24 anos, deixando quatro órfãos para ela cuidar.
Dois anos depois, outra filha, Spiwe, morreu, e deixou mais três bocas para serem alimentadas. Eles também, vieram morar
com a
. Aí, em julho, sua filha Nomsa morreu - mais quatro crianças. Não havia nada a fazer a não ser abrigá-las, também, em sua
cabana de um cômodo.
- Eu não posso abandonar esses meninos - diz a idosa.
Tais famílias lutam para conseguir se sustentar.
- Há muitos órfãos e viúvas que têm dificuldade para sobreviver - diz Tshepiso Mthimkhulu, um membro da Cruz Vermelha da
Suazilândia.
Há, certamente, um mercado para a fonte de renda alternativa encontrada pelas avós. De acordo com a ONU, a África do Sul
registrou aumento do consumo de maconha, e a Suazilândia parece ser um ávido fornecedor. O país, uma nação minúscula de
aproximadamente 1,4 milhão de pessoas, tinha mais terras dedicadas ao cultivo de maconha em 2010 do que a Índia, um país
com mais de 180 vezes seu tamanho.
Sibongile Nkosi, de 70 anos, diz que começou a cultivar maconha antes mesmo de sua filha morrer e a deixar com dois órfãos
para alimentar. Ela tinha ouvido de outras mulheres do vilarejo, que fica no topo de uma montanha na periferia de Piggs Peak,
que a planta poderia dar um dinheiro decente.
- Eu coloco as sementes na terra, rego, e elas crescem -, diz ela sobre sua primeira safra. - Eu consegui alimentar as minhas
crianças.
O plantio de maconha pode prover uma rede de segurança, mas as avós de Piggs Peak dificilmente podem ser comparadas a
barões da droga. Elas têm de encontrar um terreno secreto para plantar, normalmente floresta adentro, onde chegam após
horas de caminhada. Limpá-lo é um trabalho árduo até mesmo para mulheres acostumadas com isso.
Elas têm que comprar as sementes, se estão se iniciando no plantio, e esterco. Se o fertilizante não for colocado em
quantidade suficiente, a safra resultará menos lucrativa. A plantação tem de ser cuidadosamente limpa para produzir o tipo
certo de flores. E é preciso tomar cuidado com as ervas daninhas.
- Ervas são muito ruins para a erva - diz Nkosi.
Há também a polícia, que normalmente sai em busca das plantações de maconha em março e abril, pouco antes da colheita, e
ateiam fogo. Uma boa colheita pode render até 11 kg de maconha. Mas as avós vendem para os intermediários, que vêm às
aldeias durante o período de safra, e têm pouco poder de barganha. Muitas ganham menos de US$ 400 por colheita.
- Os homens vêm da África do Sul para comprar, mas nos enganam -, diz Nkosi. - O que podemos fazer? Se você fala com a
polícia, ela vem e te prende.
Agricultoras mais empreendedoras enterram na floresta parte da colheita, em barris impermeáveis, guardando parte da
produção até dezembro, quando o fornecimento cai e os preços sobem. Mas a maioria precisa do dinheiro para ontem, e não
para daqui a seis meses.
Nkosi diz que nunca se sentiu tentada a experimentar o que produz
- Faz você ficar bêbado -, diz ela quando perguntada se já fumou a droga. - Se eu tentar, eu caio no chão!
A maconha deu à família dela o suficiente para sobreviver, mas ela se questiona se realmente valeu a pena.
- Eu não quero plantar mais -, diz Nkosi. - Ganha-se muito pouco.
Mas, com o começo do período de plantio deste ano, ela começou a se preparar para uma nova safra. As taxas escolares para
os dois netos que ainda continuam na sua casa vão lhe custar cerca de US$ 400 no próximo ano letivo, e ela não tem outra
maneira de arrumar o dinheiro.
- Quando você está na pobreza deve fazer o que pode para sobreviver. Se eu ganhar um pouquinho, meu coração ficará feliz.
FAX AJU | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012
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Roda de conversa debate sexualidade na terceira idade
Na tarde desta quinta, 15, moradores do bairro Veneza participaram de uma roda de conversa sobre Sexualidade na terceira
idade. Os profissionais da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) tiraram dúvidas e desmistificaram preconceitos e tabus a
respeito do tema. O encontro aconteceu no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Terezinha Mera.
A enfermeira Raquel Almeida da Unidade de Saúde da Família (USF) Onésimo Pinto lembrou que sexo é natural e que deve
ser praticado entre pessoas com idade mais avançada. Ela destacou a necessidade da prática do sexo seguro. "O cuidado
para prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis permanecem também na terceira idade. Mesmo não estando
mais fértil é preciso usar a Camisinha com o parceiro. Dados do Ministério da Saúde confirmam que é cada vez maior o
número de pessoas que contraem Doenças Sexualmente Transmissíveis como a Aids", disse.
Estimulantes
A assistente social Lilian Figueiredo Prado destacou os riscos do consumo de medicamentos usados como estimulante sexual,
sem a orientação médica.
"O uso indiscriminado de fármacos, como o conhecido Viagra, pode trazer efeitos indesejados. Muitas vezes a disfunção erétil
está ligada a outros fatores e doenças, como diabetes, problemas cardíacos e colesterol alto. Tomar o medicamento sem a
orientação do médico é perigoso, principalmente para pessoas com problemas do coração", explicou.
Lilian Figueiredo disse que as mulheres e homens idosos não devem se intimidar durante a consulta médica. Para ela, os
idosos não devem ficar com "vergonha" de buscar a orientação adequada para o uso de medicamento que estimulam o sexo.
O médico descreverá a dosagem adequada para cada caso.
Gel Lubrificante
O uso do gel lubrificante foi outro tema abordado e indicado como um insumo de conforto e de prevenção para o ato sexual.
"Com o passar do tempo, os órgãos sexuais também vão perdendo o potencial de lubrificação. Além de prevenir machucados,
o gel lubrificante pode amenizar sensação de desconforto", diz a enfermeira.
Os sachês (saquinhos) de gel são disponibilizados gratuitamente para públicos prioritários, como terceira idade, em todas as
43 Unidades de Saúde da Família. Nas unidades também estão disponíveis os Preservativos masculinos. Esses são
colocados em caixas dispensadoras de Preservativos instaladas em locais de fácil acesso para a comunidade.
GAZ | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Campanha de atualização das vacinas infantis começa neste sábado
Serão avaliados os casos de atraso na situação vacinal de rotina de acordo com calendário básico infantil até o próximo dia 24
A primeira campanha nacional de atualização da caderneta de vacinação de crianças menores de 5 anos começa neste
sábado, 18. O objeto da ação é avaliar os casos de atraso na situação vacinal de rotina de acordo com calendário básico
infantil. Além disso, passarão a constar no calendário duas novas vacinas: a pentavalente (que protege contra difteria, tétano,
coqueluche, meningite e Hepatite B) e a da poliomielite injetável, ao invés de gotas. A campanha ocorre até o próximo dia 24.
No Rio Grande do Sul são cerca de 640 mil crianças nesta faixa etária que devem ser levadas a uma das 1,8 mil salas de
vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) para que a caderneta de saúde seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de
acordo com a situação encontrada.
Estarão disponíveis para a ação todas as vacinas do calendário básico da criança. São elas: BCG (contra a Tuberculose),
Hepatite B, pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral Poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10
valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e
coqueluche).
Pentavalente
A vacina pentavalente é injetável e reúne, em uma única aplicação, a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente - que
protege contra difteria, tétano, coqueluche e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b (meningite e outras
doenças bacterianas) e que deixará de ser ofertada - e a vacina contra a Hepatite B.
A pentavalente será administrada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Além desta vacina, a criança manterá os dois
reforços com a DTP. O primeiro reforço deverá ser aplicado aos 15 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidos
continuam a receber a primeira dose da vacina Hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas,
para prevenir a transmissão vertical. A vacina Hepatite B também ficará disponível a outras crianças que já tinham esquema
completo para tetravalente, mas não tinham para a Hepatite B.
Polio inativada
A partir de agora, as crianças que nunca foram imunizadas na rotina (fora de campanhas) contra a paralisia infantil, irão tomar
a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a
terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral (duas gotinhas). Enquanto a polio
não for erradicada no mundo, a vacina oral continuará a ser utilizada, pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e
Paquistão) endêmicos para a doença e 30 com circulação viral (com surtos por importação de casos).
A criança menor de 5 anos de idade que iniciou esquema com as vacinas orais deverá completá-lo com a mesma vacina. Já a
criança menor de 5 anos, que ainda não iniciou com as gotinhas, deverá seguir o esquema sequencial.
JORNAL DO POVO DE TRÊS LAGOAS ONLINE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Sábado é dia de atualização da carteira de vacinação
Neste sábado acontece a Campanha Nacional de Multivacinação realizada pelo Ministério da Saúde. Na manhã de hoje, a
coordenadora do setor de Imunização da Secretaria de Saúde de Três Lagoas, Humberta Azambuja, participou do programa
RCN Notícias da Rádio Cultura FM (106,5 Mhz) para reforçar aos pais que levem seus filhos menores de 5 anos para vacinar.
Ela informou que todas as vacinas destinadas as crianças nessa faixa etária estarão disponíveis em todas as unidades de
saúde, que vão funcionar das 8 às 17h. O objetivo da campanha deste ano, de acordo com a coordenadora, é a atualização da
carteira de vacina das crianças.
Até o ano passado, o Ministério da Saúde preconizava duas campanhas da poliomielite, que era a campanha da gotinha.
"Este ano, a novidade é que já tivemos a campanha de pólio em junho, a qual será mantida, e essa segunda etapa de agosto,
será de multivacinação. Não é de uma vacina especifica, serão de todas do calendário nacional". Explicou Humberta.
Ela ressaltou que se houver a necessidade de tomar mais de uma vacina não existe contraindicação de serem feitas no
mesmo momento. "A proposta dessa campanha é o de atualizar a carteirinha de vacinação, com o objetivo de aumentar a
cobertura vacinal do município, diminuindo assim as doenças imunodeprimiveis. A criança não vai ao posto para tomar a
gotinha, mas sim à vacina que está faltando", destacou.
Humberta informou que o Ministério da Saúde acrescentou duas novas ao calendário nacional de vacinação para as crianças
menores de 5 anos: A poliomielite inativada e a pentavalente. "A poliomielite inativada, é injetável, sendo composta de vírus
morto, e protege contra a paralisia infantil. Outra vacina é a pentavalente, que substituirá a tetravalente. Essa vacina além de
proteger as crianças contra Tétano, Coqueluche, Difteria e Meningite, irá proteger ainda contra a Hepatite B", salientou.
De acordo com a coordenadora, a meta é atingir 95% de cobertura vacinal em Três Lagoas para todas as vacinas, com
exceção para a de febre amarela que é de 100%. Ao todo, 7.756 crianças devem ser vacinadas em Três Lagoas.
JORNAL NOVO TEMPO | NOTICIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Governo inclui duas vacinas obrigatórias para crianças de até 5 anos
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (14) que incluirá duas vacinas no calendário básico de imunização para
crianças com menos de cinco anos, a pentavalente e a Vacina Inativada Poliomielite (VIP).
O governo informou ainda que fará uma campanha nacional entre os dias 18 e 24 de agosto para aplicar as vacinas. Crianças
menores de cinco anos de idade deverão ser levadas a postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) para que a
caderneta de saúde seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada. Estarão disponíveis
para esta ação todas as vacinas do calendário básico da criança. O público-alvo nesta faixa etária é de 14,1 milhões de
crianças.
O DEBATE - MG | SAÚDE E BELEZA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
15/08/2012
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Campanha de Multivacinação começa neste sábado
Entre os dias 18 e 24 de agosto vai ocorrer a Campanha Nacional de Multivacinação. Todas as crianças menores de 5 anos
deverão ser vacinadas.
Serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico de vacinação: BCG, Hepatite B, Tetravalente, Pentavalente (contra
difteria, tétano, coqueluche, Hepatite B, e meningite e outras doenças bacterianas), VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VOP
(Vacina oral poliomielite atenuada), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente, Meningocócica C conjugada, Febre Amarela, Tríplice
viral, DTP (Tríplice Bacteriana).
A campanha será realizada em todo o país entre os dias 18 e 24 e pretende alcançar 14,1 milhões de crianças com até 4 anos,
11 meses e 29 dias.
O dia de maior mobilização, chamado "Dia D", ocorre neste sábado (18), em 34 mil postos fixos - além de outros móveis, em
escolas e parques -, e terá o envolvimento de mais de 350 mil profissionais da saúde e 42 mil veículos.
Para isso os pais deverão levar seus filhos aos postos com a caderneta de saúde e caso for constato que a criança deixou de
tomar alguma vacina, ela deverá ser atualizada.
A Campanha de Multivacinação é uma ação conjunta entre União, secretarias de saúde municipais (SMS) e estaduais (SES) e
faz parte do Plano Nacional de Imunização (PNI).
PARANASHOP | SAÚDE E BEM ESTAR
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Estado fará mutirão de cirurgias para reabilitar pacientes de hanseníase
Após dez anos, o Paraná voltou a realizar cirurgias para reabilitação em pacientes com deformidades causadas pela
Hanseníase (lepra). Desde maio deste ano, 11 pessoas já passaram pelo procedimento. Nesta quarta (15) e quinta-feira (16)
mais 50 pacientes passam por avaliação clínica com o médico ortopedista Elifaz Cabral, que atua em Rondônia pelo
Ministério da Saúde e é referência nacional na área. O objetivo da avaliação é definir se há necessidade de cirurgia ou de
tratamento fisioterapêutico. Toda a assistência é oferecida no Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier,
em Curitiba.
Os pacientes que precisarem de cirurgia serão operados a partir do mês de outubro, durante mutirão coordenado por Elifaz
Cabral, que servirá também para a formação de novas equipes especializadas. Hoje, apenas dois médicos cirurgiões do
Centro de Reabilitação estão aptos a realizar o procedimento.
Uma equipe multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, psicólogos e assistentes
sociais, está à disposição dos pacientes. "O Paraná tem aqui uma estrutura de Primeiro Mundo e que dá totais condições para
um atendimento adequado ao paciente", disse Elifaz Cabral.
De acordo com o cirurgião, o processo pré-operatório é tão importante quanto o procedimento cirúrgico. "Há casos em que a
cirurgia é um sucesso, mas o paciente continua andando como se tivesse deformidade nos pés", disse. Por isso, o médico
indicou sessões de fisioterapia para mudar o comportamento de alguns pacientes durante estes dois meses que antecedem a
cirurgia.
É o caso de um morador de Palmas, região sul do Estado. Ele já está curado desde dezembro de 2011 e foi avaliado na
manhã desta quarta-feira. Com pouca sensibilidade e deformidades nos pés, o paciente ainda sofre com as sequelas da
doença. "Tenho dificuldades para andar e até queimei o pé em brasa sem sentir nada", conta. A partir de agora, o paciente
passará por sessões de fisioterapia para que volte a andar normalmente após a cirurgia.
ESTRATÉGIA - "Com a formação de mais equipes, nosso objetivo é zerar a fila de espera pela cirurgia da Hanseníase, o que
levará mais qualidade de vida a essas pessoas que já sofreram com o preconceito", explicou o superintendente de Vigilância
em Saúde, Sezifredo Paz. A Secretaria da Saúde estima que existam 150 pacientes curados da Hanseníase, mas que ainda
sofrem com as deformidades deixadas pela doença.
De acordo com Sezifredo Paz, além da reabilitação, a cirurgia cumpre um papel importante no resgate da autoestima do
paciente. "Ele ganha mais autonomia, pois sua locomoção fica facilitada e em alguns casos pode até voltar a trabalhar", disse.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Nivera Stremel, disse que a retomada das cirurgias fecha
o ciclo de atendimento integral ao paciente com alta médica, mas que apresenta sequela. "Mesmo após o diagnóstico, o
tratamento e a cura, ainda há a fase de reabilitação. Deformidades nos pés, por exemplo, podem se agravar com o passar do
tempo e até causar mutilações. Por isso precisamos evitar a primeira úlcera", explicou.
Mesmo depois de encerrado o tratamento com medicamentos, o acompanhamento do paciente é mantido. A Secretaria da
Saúde investe na implantação de grupos de autocuidado em todo o Paraná. Doze já estão estruturados na atenção primária e
orientam os pacientes com Hanseníase e diabetes sobre como prevenir ou tratar possíveis ferimentos.
R7 | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
16/08/2012 06:00
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Faça o teste e veja o que você sabe sobre hipertensão
Prove que você é um expert neste assunto
Um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde concluiu que a hipertensão atinge 22,7% da população adulta do Brasil.
Os que mais colaboram para o seu surgimento são o tabagismo, o consumo exagerado de bebida alcoólica. Para evitar e
controlar a hipertensão, os médicos aconselham uma dieta equilibrada e a prática de exercícios, principalmente o aeróbico.
Você sabe o que é hipertensão? Quais são os riscos que ela traz à saúde? Que tipos de exercícios ajudam a controlar a
pressão? Faça o teste e descubra.
REPÓRTER DIÁRIO | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Crianças devem se vacinar na 2ª etapa da campanha
Sábado começa a segunda etapa de vacinação em todo o País. Até dia 24, crianças de até cinco anos devem ser levadas a
um posto para atualizar a carteira de saúde. Nesta nova etapa, duas novas vacinas passam a integrar o programa: a de pólio
injetável e a pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemopilus influenzae tipo B e Hepatite B).
A vacina injetável contra pólio será aplicada apenas em crianças que até hoje não foram imunizadas contra a doença. A
pentavalente, nas crianças com 2, 4 e 6 meses. Os reforços serão feitos com a DTP.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, afirma que crianças que
começarem o novo esquema de vacinação contra a paralisia infantil receberão as primeiras duas doses vacina (aos 2 e 4
meses) na versão injetável e as duas demais, de reforço, na versão em gotas. "A recomendação da OMS é que, a partir da
erradicação da pólio no mundo, esperada para os próximos cinco anos, todos países passem a adotar a versão injetável.
Começamos a transição agora." Atualmente, três países registram casos de paralisia infantil: Nigéria, Afeganistão e Paquistão.
Nesta segunda etapa da campanha, estarão disponíveis nos 34 mil postos fixos todas as vacinas oferecidas no programa de
imunização. O governo pretende avaliar e atualizar a carteira vacinal de 14,1 milhões de crianças.
Crianças das regiões Norte, Nordeste e das cidades do Vale do Mucuri e do Vale de Jequitinhonha, em Minas, receberão no
período megadoses de vitamina A. Integrante da Ação Brasil Carinhoso, a estratégia pretende reduzir o risco de problemas
como infecções e atraso no desenvolvimento cognitivo, encontrados em crianças com deficiência da vitamina.
Fonte: AE
SRZD | NOTICIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
15/08/2012
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Gripe A: 26 vítimas de SC foram medicadas tardiamente
Redação SRZD | Nacional
Uma investigação em conjunto da Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina e o Ministério da Saúde mostrou que
mais de 20 mortes, causadas pelo vírus Influenza H1N1, poderiam ter sido evitadas. Foram investigados 84 casos de
contaminação em território catarinense, sendo que 28 deles causaram a morte dos pacientes.
Das 84 pessoas, apenas duas teriam usado o medicamento Oseltamivir de forma adequada. Outros 26 pacientes acabaram
medicados tardiamente. Os motivos teriam sido a demora pela procura a atendimento médico ou pelo diagnóstico. O
Ministério da Saúde revelou que a análise dos casos demonstrou o aumento da circulação do vírus H1N1 em Santa Catarina
durante este ano. Em 2012 já foram registrados 752 casos confirmados de gripe causada pelo H1N1 em Santa Catarina e 73
pessoas morreram.
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