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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de Bauru
Princípios
de
Sistemas de Informação
2010
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de Bauru
Grupo:
Amanda Regina Zerbinatti – Nº 02
Gabriela Scardine Silva – Nº 11
Giovana de Almeida Silva – Nº 13
Marcelo Augusto Cordeiro – Nº 21
Nayara de Almeida – Nº 25
Olívia Pachele Mattiazzo– Nº 26
Raquel Paulini Miranda – Nº 27
Professor: André Dalastti
Disciplina: TSPD
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Índice
Índice .................................................................................................................... 3
Introdução ............................................................................................................. 5
1.
2.
Sistemas de Informação ................................................................................ 6
1.1.
Conceito ................................................................................................. 6
1.2.
Importância ............................................................................................. 6
1.3.
Requisitos ............................................................................................... 6
1.4.
Componentes ......................................................................................... 7
1.5.
Tipos ....................................................................................................... 7
1.6.
Segurança .............................................................................................. 8
1.7.
Planejamento .......................................................................................... 8
1.8.
Desenvolvimento .................................................................................... 9
Conceitos de Informação ............................................................................. 10
2.1.
Dados ................................................................................................... 10
2.1.1.
2.2.
Informações .......................................................................................... 10
2.2.1.
3.
Tipos de dados .............................................................................. 10
Características das informações valiosas ..................................... 10
2.3.
Diferença entre dados e informações ................................................... 11
2.4.
Processo............................................................................................... 12
2.5.
Conhecimento ...................................................................................... 12
2.6.
Valor da informação.............................................................................. 12
Conceitos de Sistemas e Modelagem ......................................................... 14
3.1.
Componentes e conceitos de sistemas ................................................ 14
3.2.
Tipos de Sistemas ................................................................................ 14
3.3.
Padrões e Desempenho de Sistemas .................................................. 15
3.3.1.
Eficácia .......................................................................................... 15
3.3.2.
Eficiência ....................................................................................... 15
3.3.3.
Padrão de Desempenho de Sistema ............................................. 16
3.4.
Variáveis e Parâmetros de Sistema...................................................... 16
3.4.1.
Variável de sistema ....................................................................... 16
3.4.2.
Parâmetro de sistema ................................................................... 16
3
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3.5.
Modelagem de um sistema................................................................... 16
3.6.
Tipos de modelo ................................................................................... 17
3.6.1.
Modelo narrativo ............................................................................ 17
3.6.2.
Modelo físico ................................................................................. 17
3.6.3.
Modelo esquemático ..................................................................... 18
3.6.4.
Modelo matemático ....................................................................... 18
4.
Conclusão .................................................................................................... 19
5.
Referências.................................................................................................. 20
4
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Introdução
Um Sistema de Informação (SI) é um conjunto de componentes interrelacionados que coletam, recuperam, processam, armazenam e distribuem
informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o
controle de uma organização.
Geralmente, é composto de um subsistema social e de um subsistema
automatizado. O primeiro inclui as pessoas, processos, informações e
documentos; já o segundo, consiste nos meios automatizados (máquinas,
computadores, redes de comunicação) que interligam os elementos do
subsistema social.
O SI não se limita a um programa de computador. Além do software e do
hardware, o SI integra os processos (e seus agentes) que são executados fora
das máquinas. Isto significa que mesmo pessoas que não utilizam os
computadores também podem fazer parte do sistema e, consequentemente,
precisam ser observadas e guiadas pelos processos de planejamento e análise
de sistemas.
No ambiente real, os aspectos sociais interferem
(e muito!) no
funcionamento do SI. Os processos podem ser modificados em razão de
aspectos sociais não bem controlados. Por esse motivo, existem muitos
sistemas que, após serem implantados, acabam não sendo utilizados, ou
dificultam o trabalho nas organizações, gerando prejuízos.
É de responsabilidade do Analista de Sistemas definir os objetivos do SI, as
informações que o sistema manipulará, os processos e pessoas que farão parte
dele, as máquinas que serão utilizadas nos processos e o inter-relacionamento
entre os vários outros Sistemas de Informação na organização.
Por meio deste trabalho, procuramos retratar os principais conceitos sobre
Sistemas de Informação, bem como suas características e importâncias mais
relevantes, para que estes sejam bem feitos e bem utilizados. Este trabalho
também tem por objetivo ajudar-nos a compreender os efeitos que uma análise
de sistema inicial mal elaborada pode causar no objetivo final.
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1. Sistemas de Informação
1.1. Conceito
É um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, recuperam,
processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada
de decisões, a coordenação e o controle de uma organização.
1.2. Importância
Ao menos três grandes motivos tornam o processamento de informações
tão importante nas empresas:

A complexidade crescente da sociedade moderna;

A introdução da administração científica;

A tecnologia da informática.
Um Sistema de Informação deve ser considerado mais do que uma simples
peça na elaboração de relatórios – é ele que gerencia todas as atividades da
empresa; nele tudo é registrado e depois acessado pelos funcionários da
organização.
1.3. Requisitos

Produzir informações realmente necessárias em tempo hábil e com custo
condizente, atendendo aos requisitos operacionais e gerenciais;

Prezar pela simplicidade de processos e resultados;

Integrar-se à estrutura da organização e auxiliar na coordenação entre as
diferentes unidades organizacionais;

Ter um fluxo de procedimentos racional, integrado, rápido e de menor
custo possível.
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1.4. Componentes

Hardware: composto pelos equipamentos de informática utilizados pelo
sistema. Exemplos: monitores, impressoras, CPUs.

Software: formado pelos diversos programas de computador que
fornecem instruções específicas sobre as tarefas que o hardware deve
executar para gerar a informação desejada;

Usuário: constituído por uma ou diversas pessoas que realizam tarefas
necessárias para o funcionamento dos componentes do sistema.
1.5. Tipos
Uma organização típica possui vários níveis de gerenciamento (Figura 1), e
cada um deles tem diferentes necessidades.
Figura 1 – Níveis de gerenciamento
Para cada nível, é desenvolvido um tipo de SI:
Sistema de Informação Operacional – esse tipo de sistema trata das
transações rotineiras na organização, tais como vendas, receitas, depósitos em
dinheiro, folha de pagamento, decisões de crédito e o fluxo de materiais numa
fábrica.
Sistema de Informação Gerencial - esse sistema tem como função
agrupar e sintetizar os dados das operações de organização, a fim de facilitar a
tomada de decisão pelos administradores. Geralmente fornecem relatórios
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periódicos em lugar de informações instantâneas sobre as operações. Por
exemplo, um sistema que monitora, mensalmente, os números de vendas por
área, informando os locais onde as vendas superaram ou ficaram abaixo dos
níveis previstos.
Sistema de Informação Estratégico – esse sistema integra e sintetiza
dados de fontes internas e externas. Através de ferramentas de análise e
comparação, simulam situações para facilitar para a tomada de decisão da
cúpula estratégica da organização. Por exemplo, um sistema para prever
tendências de vendas em um período de cinco anos serve ao nível estratégico.
1.6. Segurança
Cada vez mais as empresas buscam melhorar a segurança de seus
Sistemas de Informação, mas a vulnerabilidade das redes corporativas cresce
em ritmo mais acelerado do que atualizações e correções.
Apesar dos antivírus e firewall (barreira para invasões externas) estarem se
desenvolvendo e sendo utilizados pela maior parte das empresas, isso não é
suficiente para que os sistemas estejam completamente livres de vírus, cavalos
de tróia, ataques combinados, vazamentos de informações ou fraudes.
1.7. Planejamento
Para se planejar um Sistema de Informação é necessário levar em
consideração alguns aspectos, como:

Verificar as necessidades reais da empresa, a fim de tornar a informação
mais simples e de fácil entendimento;

Atender a todos os setores da organização, facilitando os meios de
produção, o acesso e a análise dos dados;

Levar em consideração o ambiente e as políticas de trabalho da empresa,
além de manter os funcionários integrados com os processos de criação e
implantação do sistema;
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
Verificar os processos já utilizados na empresa e avaliar a necessidade
de reestruturação para otimizá-los;

Planejar os recursos de tecnologia da informação, envolvendo qualidade
de hardware e software, a fim de suportarem o Sistema de Informação.
Com base nesses itens, o analista consegue avaliar a situação da empresa
e definir o futuro de seus Sistemas de Informação, além de determinar o modo
como serão utilizados e escolher as tecnologias que lhe darão suporte.
1.8. Desenvolvimento
O processo de desenvolvimento de um Sistema de Informação nada mais é
que um conjunto de atividades e resultados associados que geram um produto
de software. Essas atividades são, em sua maioria, executadas por
desenvolvedores sistemas.
Há quatro atividades fundamentais no processo de desenvolvimento:
Especificação do Software de Desenvolvimento – deve-se definir o
software que será desenvolvido e analisar as restrições e operações que não
poderão ser executadas por ele.
Desenvolvimento do Software – através do software escolhido, o Sistema
deve ser produzido de modo a atender a todas as especificações antes
estabelecidas. Após o desenvolvimento, o Sistema deve ser implantado.
Validação do software – Com a implantação bem sucedida, o software deve
ser testado para garantir o atendimento de todas as necessidades do cliente.
Além disso, nessa fase haverá a integração do Sistema com o usuário.
Evolução do software – o software deve evoluir para atender às
necessidades mutáveis do cliente.
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2. Conceitos de Informação
2.1. Dados
Um dado é uma característica qualquer obtida diretamente de um objeto,
um ser, um evento ou um sistema. Peter Drucker (1995) coloca que a maior
parte das empresas sabe como obter dados, mas precisam aprender a usá-los –
pois, por si só, um dado não tem qualquer valor.
2.1.1. Tipos de dados

Dados alfanuméricos: números, letras e outros caracteres

Dados de imagem: imagens gráficas ou figuras

Dados de áudio: sons, ruídos ou tons

Dados de vídeo: imagens ou fotos em movimento
2.2. Informações
Informações são dados organizados para um determinado objetivo,
dirigidos para desempenho específico e aplicados a uma decisão.
Para Drucker (1995), as empresas, assim como os seus colaboradores,
precisam conhecer a informação e aprender a perguntar: De que informações
necessitamos na empresa? Quando necessitamos delas? Em que forma? E
onde obtê-las?
2.2.1. Características das informações valiosas
Para serem valiosas para gerentes e tomadores de decisão, as
informações devem ser:

Precisas:
informações que
não
contêm
erros.
Em
geral,
informações precisas são geradas quando dados imprecisos são fornecidos
durante o processo de transformação;

Completas: contêm todos os fatos importantes;
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
Econômicas: há um custo para produzir cada informação. É
responsabilidade dos tomadores de decisão avaliar quais informações são
valem o custo para serem produzidas;

Flexíveis: podem ser utilizadas para mais de uma necessidade;

Confiáveis: podem depender de outros fatores, mas devem conter
os fatos reais, sem alteração;

Relevantes: somente as informações necessárias para tomada de
decisão devem ser armazenadas;

Simples: a simplificação ajuda no melhor entendimento e facilita a
tomada de decisão;

Pontuais: disponíveis apenas quando necessário;

Verificáveis: podem ser conferidas a qualquer momento, para
garantir que estejam corretas;

Acessíveis: facilmente acessíveis aos usuários autorizados;

Seguras: o acesso só poderá ser feito por pessoas autorizadas.
2.3. Diferença entre dados e informações
Para enfatizar a diferença entre dados e informações, tomamos como
exemplo a quantidade de vendas de determinado produto. A quantidade de
produtos que cada representante da empresa vendeu é um dado que pode ser
obtido pelo sistema. Entretanto, um gerente específico pode considerar que
saber o total mensal de vendas é mais apropriado para seus objetivos do que
saber a quantidade de vendas de representantes individualmente. Esse último
seria um dado, enquanto o total de vendas seria uma informação. Ou seja, a
quantidade de vendas individual organizada de maneira significativa.
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2.4. Processo
Um processo é um conjunto de tarefas desenvolvidas para atingir um
resultado definido. Desse modo, “processar dados” consiste em aplicar aos
dados um conjunto de operações lógicas, matemáticas e interpretativas, de
forma a produzir uma informação que pode ser usada para tomar decisões.
2.5. Conhecimento
Conhecimento é a consciência e o entendimento de um conjunto de
informações e formas de torná-las úteis para apoiar uma tarefa específica ou
tomar uma decisão.
Por exemplo, ao realizar o processo de transformação de dados em
informações, é necessário selecionar e organizar os dados com base em sua
relevância. Ao fazer isso, estamos aplicando um tipo de conhecimento.
2.6. Valor da informação
Sabemos que as informações têm um custo, ou seja, precisamos de tempo e
de dinheiro para obtê-las. Mas sabemos também que informações de melhor
qualidade nos auxiliam a tomar decisões porque reduzem a probabilidade de
erro. Como saber quanto vale uma informação?
O primeiro passo é definir os custos com sua obtenção, circulação (dentro e
fora da empresa), processamento e armazenamento, entre outros fatores.
Os custos de comunicação por telefone, fax, correio, circuitos de dados, email, etc., entre os diferentes departamentos da organização ou entre as
empresas do grupo referem-se à circulação da informação.
Os custos de processamento envolvem toda a capacidade necessária para
tratar a informação. Estão incluídos meios como o computador, software de
cálculo, processamento de texto e outros instrumentos utilizados para processar
a informação.
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Os custos de armazenamento incluem papel e o espaço para guardá-lo,
discos rígidos, discos magnéticos etc.
Depois de definidos os gastos com uma informação, é preciso calcular os
ganhos com sua obtenção. Por exemplo, se as informações de previsão de
vendas indicarem uma alta demanda para determinado produto e, com seu
desenvolvimento, a empresa ganhar 10 mil dólares a mais, o valor da
informação será de 10 mil dólares menos os custos calculados.
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3. Conceitos de Sistemas e Modelagem
3.1. Componentes e conceitos de sistemas
Um sistema é um conjunto de elementos que interagem para atingir
objetivos. A forma como os elementos do sistema são organizados é
denominada configuração.
Os
sistemas
têm
entradas,
mecanismos
de
processamento
e
realimentação e saídas. Por exemplo: num lava-rápido, a entrada é um carro
sujo, água e produtos de limpeza, e também tempo, energia, habilidade e
conhecimento. O mecanismo de processamento consiste em selecionar as
opções de limpeza (somente lavagem, lavagem com cera etc.) e comunicá-las
ao operador do lava-rápido, e o mecanismo de realimentação é a avaliação do
quão limpo está o carro. A saída será um carro limpo.
3.2. Tipos de Sistemas

Sistema Simples: é aquele que possui poucos elementos ou
componentes e a relação entre eles é direta, e não complicada.

Sistema Complexo: possui muitos elementos que são altamente
relacionados e interconectados.

Sistema Aberto: interage com seu ambiente. Em outras palavras,
há um fluxo de entradas e saídas por todos os limites do sistema.

Sistema Fechado: não há qualquer interação com o ambiente. Por
isso, existem poucos sistemas deste tipo.

Sistema Estável: é aquele que sofre poucas mudanças ao longo
do tempo.

Sistema Dinâmico: é um sistema que sofre mudanças rápidas e
constantes com o passar do tempo.
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
Sistemas Adaptáveis: um sistema adaptável é aquele que recebe
modificações em resposta a mudanças do ambiente que monitora.

Sistemas Não Adaptáveis: são aqueles que não se modificam em
função de mudanças do ambiente.

Sistema Permanente: é o que existe ou existirá por um longo
período de tempo, geralmente 10 anos ou mais.

Sistema Temporário: é aquele que existirá por um curto espaço
de tempo.
3.3. Padrões e Desempenho de Sistemas
3.3.1. Eficácia
A eficácia é o grau em que os resultados atendem aos objetivos. Para
medi-la, dividimos a quantidade de objetivos atingidos pela quantidade de
objetivos estabelecidos, obtendo uma porcentagem.
Para Peter Drucker, eficácia é “fazer a coisa correta”. Por exemplo: ao ver
uma cozinha quase inundada, a empregada rapidamente pega um balde e
panos de chão e começa a recolher a água. Ela foi eficiente, pois fez a coisa
certa (retirar a água), mas não fechou a torneira.
3.3.2. Eficiência
Quando se fala em eficiência, está se falando em produtividade, em fazer
mais com o mínimo de recursos possíveis. Por isso, quando queremos medir a
eficiência de um sistema, dividimos o que foi produzido pelo que foi consumido,
obtendo também uma porcentagem.
Peter Drucker define eficiência como “fazer as coisas de maneira correta”.
Por exemplo: ao ver uma cozinha quase inundada, a empregada fecha a
torneira, pega um rodo e leva a água para o quintal, agindo de maneira eficaz.
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3.3.3. Padrão de Desempenho de Sistema
O padrão de desempenho é um valor escolhido que servirá como
referencial para comparação. Representa um bom nível ou o melhor nível de
desempenho.
Ao se estabelecer essa meta, não se deve oferecer um valor que pareça
impossível, ou então algo que não represente um desafio aos que devem
persegui-la. Por isso, um bom padrão de desempenho deve ser obtido nas
próprias práticas organizacionais, levando-se em conta a capacidade dos
recursos existentes. O melhor desempenho está relacionado com o melhor
aproveitamento dos recursos para a obtenção dos resultados esperados.
3.4. Variáveis e Parâmetros de Sistema
3.4.1. Variável de sistema
Uma variável de sistema (também chamada de variável de decisão) é um
item que pode ser modificado por fatores internos – ou seja, o próprio usuário
tem o poder de alterá-la de acordo com sua necessidade. Por exemplo, o preço
que uma empresa cobra por determinado produto é uma variável de sistema.
3.4.2. Parâmetro de sistema
Um parâmetro de sistema é um valor alterado por fatores externos, sobre
qual o usuário não exerce controle. O custo da matéria-prima, por exemplo, é um
parâmetro de sistema.
3.5. Modelagem de um sistema
A experimentação com modelos implica na criação de um modelo que deve
representar e/ou demonstrar o modo de funcionamento do sistema real, de
forma a explorar e entender melhor determinadas situações.
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Por meio de um modelo, a empresa pode avaliar diversas hipóteses e, com
base nelas, desenvolver possíveis soluções para os problemas. Por isso, o
modelo deve ser tão próximo da realidade quanto possível.
Figura 2 – Entradas, processamento e saídas de um modelo de sistema
3.6. Tipos de modelo
Os modelos de sistema podem ser classificados em quatro principais tipos:
narrativo, físico, esquemático e matemático.
3.6.1. Modelo narrativo
O modelo narrativo é uma descrição da realidade em forma de palavras,
tanto orais quanto escritas. Relatórios, documentos, debates e conversas sobre
assuntos relacionados ao sistema são muito importantes em uma empresa.
3.6.2. Modelo físico
O modelo físico é uma descrição do sistema real por meio de uma
representação análoga ou pela construção de um protótipo. Protótipos são
réplicas do sistema real, que podem ser construídas em escala real ou
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reduzidas. Nesses casos, os estudos de avaliação do sistema real ocorrem com
realização de vários testes empregando o protótipo.
3.6.3. Modelo esquemático
Modelos esquemáticos são representações gráficas da realidade. Alguns
exemplos são gráficos, diagramas, figuras e ilustrações. São muito usados nos
negócios e para desenvolver sistemas computacionais.
3.6.4. Modelo matemático
Os modelos matemáticos se apresentam como:
I - soluções analíticas
II - soluções numéricas
Os de soluções analíticas constituem a composição de equações
matemáticas destinadas à solução de uma classe específica de problemas.
Quanto às soluções numéricas, resultam no emprego de um conjunto de
equações para descrever um determinado processo, o que pode dar origem a
um modelo matemático de simulação.
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4. Conclusão
Peter Drucker, conhecido como pai da administração moderna, identificou o
conhecimento como principal recurso da sociedade do século XX. Numa
economia de informações, um bom gerenciamento de dados deixou de ser
apenas um diferencial para se tornar uma necessidade de qualquer organização.
Nesse contexto, surgiram os Sistemas de Informação.
Antes de entender o funcionamento dos Sistemas de Informação, contudo,
é preciso conhecer alguns conceitos. O primeiro deles é o conceito de dados:
são características de objetos, seres, eventos ou sistemas que, sozinhas, não
têm qualquer valor. Porém, ao serem organizadas com um objetivo e aplicadas a
uma decisão, tornam-se informações. Essa transformação é denominada
processo. Para que ela ocorra, é necessário aplicar um conhecimento, ou seja,
entender um conjunto de informações e torná-las úteis para determinada tarefa.
Um conjunto de elementos que interagem para atingir objetivos é
denominado sistema. Os Sistemas de Informação são, portanto, um conjunto de
componentes inter-relacionados que coletam, armazenam, processam e
distribuem informações, com o objetivo de facilitar e otimizar a administração de
uma organização.
No entanto, os Sistemas de Informação são apenas ferramentas, que
devem ser utilizadas de forma correta para trazerem benefícios reais às
empresas. Se os funcionários não forem capacitados para manipular o sistema,
ele não passará de um mero detalhe. Na Era Informacional, saber encontrar,
apresentar e utilizar as informações é tão importante quanto conhecê-las.
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5. Referências
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<http://www.sypnet.com.br/content/view/25/2/>.
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<http://www.cic.unb.br/~jhcf/MyBooks/ic/1.Introducao/AspectosTeoricos/oqueehsistema.html>.
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<http://www.htmlstaff.org/xkurt/projetos/portaldoadmin/modules/news/article.php?storyid=999>.
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DRUCKER, Peter. Os Três Pilares da Gestão do Conhecimento. Disponível em:
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LEAL, Alberto. Conhecendo Variáveis de Ambiente (Sistema). Disponível em:
<http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc668471.aspx>
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