LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I – EE531 SEGUNDA EXPERIÊNCIA ALUNOS: Carlos Monteiro Cícero Silva Luiz Jr RA 094698 Turma W RA 090761 Turma W Data: 13/04/2012 Bancada: 1 1. Resultados do Exercício Preparatório da SEGUNDA Experiência 1. Circuito equalizador Observa-se que se trata de um amplificador com filtros de freqüência. Cada um desses filtros é responsável por selecionar qual faixa deve ser amplificada. Também se nota que, como na experiência anterior, há um filtro passa-altas na entrada e um filtro passa-baixas na saída, implementados por capacitores. Fig.1 – Diagrama do circuito equalizador. Fig.2 – P1 = 0.5, P2 = 0.5 e P3 = 0.5 Com os potenciômetros na posição 0.5, sabe-se que a resistência entre o pino deslizante e a entrada do potenciômetro passa a ser de 25K. Devido a isso, o amplificador passa a operar como um seguidor de tensão. Também é possível perceber que, devido ao filtro passa-baixas na saída, sinais com freqüência acima de 100KHz são filtrados. Pode-se entender este comportamento como um filtro passa-baixas. Fig.3 – P1 = 1, P2 = 0.5 e P3 = 0.5 Com o potenciômetro 1 na posição 1, sua resistência entre o pino deslizante e a entrada do potenciômetro passa a ser 0. Devido a isso, nota-se que há um alto ganho para altas freqüências (cerca de 12x). Como no gráfico anterior, freqüências acima de 100KHz são filtradas pelo filtro passa-baixa presente na saída. Fig.4 – P1 = 0.5, P2 = 1 e P3 = 0.5 Com o potenciômetro 2 setado em 1, obsera-se que, dessa vez, o maior ganho concentra-se na faixa de médias freqüências. Contudo, nota-se que o ganho máximo para médias freqüências é menor que o ganho máximo para altas freqüências. Fig.5 – P1 = 0.5, P2 = 0.5 e P3 = 1 Com o potenciômetro 3 setado em 1, o ganho passa a ser nas faixas de baixa freqüência. Contudo, o ganho máximo para baixas freqüências passa a ser menor que o ganho máximo para médias freqüências. Fig.6 – P1 = 0, P2 = 0.5 e P3 = 0.5 Como esperado, ao setar o potenciômetro 1 na posição 0, o circuito passa a se comportar como um passa-baixas, apresentado os mesmos ganhos para freqüências médias e baixas mas, contudo, com forte atenuação para altas freqüências. Fig.7 – P1 = 0.5, P2 = 0e P3 = 0.5 Devido ao fato do potenciômetro 2 estar setado em 0, o circuito passa a se comportar como um passa-faixa, com forte atenuação em todas as freqüências influenciadas pelo conjunto de potenciômetro e capacitores do setor MID do circuito. Além disso, sinais com freqüências acima de 100KHz também são filtrados. Fig.8 – P1 = 0.5, P2 = 0.5 e P3 = 0 Também como esperado, devido ao fato do potenciômetro 3 estar setado em 0, observase que o circuito se comporta como um passa faixa, atenuando baixas freqüências e permitindo passagem de sinais com freqüências entre aproximadamente 300Hz e 30KHz. Fig.8 – P1 = 0, P2 = 0.5 e P3 = 1 Obervamos que houve um ganho de aproximadamente 6 vezes nas faixas de baixa frequência, alem de forte atenuação para freqüências superiores a 1Khz. Por fim, pode-se dizer que o circuito se trata de um amplificador por faixa. A posição do P1 influencia na amplificação de sinais com alta freqüência (entre 10KHz e 30KHz), de tal forma que, quando ele está em 0 a amplificação é máxima, e quando ele está em 1 a amplificação é mínima. O mesmo vale para P2 e P3, com a ressalva que P2 é responsável pelos sinais de média freqüência (entre 300Hz e 10KHz) e P3 é responsável pelos sinais de baixa freqüência (entre 1 e 300Hz) 2. Relatório da segunda Experiência 1. Introdução Neste experimento analisaremos o comportamento do circuito equalizador proposto, que nada mais é do que um amplificador com ganhos ajustáveis por potenciômetros para diferentes faixas de frequências. A análise será baseada em uma varredura de frequência de 1Hz a 1MHz. Para tanto, colocou-se na entrada um sinal com amplitude constante, variando sua frequência nesse intervalo mencionado. Essa análise foi repetida para cada combinação de estados dos potenciômetros: a. b. c. d. e. f. g. h. Low = 0; Mid = 0.5; Hi=0.5. Low = 1; Mid = 0.5; Hi=0. Low = 1; Mid = 0.5; Hi=0.5. Low = 0.5; Mid = 0; Hi=0.5. Low = 0.5; Mid = 1; Hi=0.5. Low = 0.5; Mid = 0.5; Hi=0. Low = 0.5; Mid = 0.5; Hi=1. Low = 0.5; Mid = 0.5; Hi=0.5. 2. Circuito equalizador Comentários sobre o comportamento e funcionamento do circuito e discrepâncias entre a simulação e o circuito testado. 1. 1. Simulação: (Fig8) Simulações e Resultados experimentais Para a primeira simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na experiência: Experimental: Como pode-se observar, houve grande correspondência entre os valores simulados pelo PSPICE e os valores obtidos de forma experimental. As pequenas discrepâncias notáveis (tais como o pico na simulação ser de 1V e no experimental ser de 1.2V) deve-se, principalmente, à imprecisão do potenciômetro utilizado. 2. Simulação: (Fig9) Para a SEGUNDA simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na experiência Experimental: Aqui também pode-se perceber uma grande semelhança entre o esperado e o que foi medido. Contudo, a semelhança é menor que no primeiro caso. Vale ressaltar que, no simulador a linha vermelha representa a saída, enquanto no experimental a linha vermelha representa a relação entre saída e entrada. Isso explica o fato de, na simulação a linha vermelha começar abaixo de 1V, enquanto no experimento ela se inicia a partir de 4,5. 3. Para a TERCEIRA simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na experiência Simulação: (Fig5) Experimental: Assim como o esperado, também houve grande semelhança entre o gráfico feito pelo simulador PSPICE e o obtido de forma experimental. Assim como no caso anterior, vale ressaltar que, no gráfico simulado a linha vermelha significa a saída, enquanto no gráfico prático a linha vermelha representa a relação entre saída e entrada. 4. Simulação: (Fig7) Para a QUARTA simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na experiência Experimental: Aqui também há uma grande semelhança entre o esperado e os resultados práticos. Deve-se contudo notar uma pequena anormalidade entre o simulado e o medido para as frequencias entre 100K e 1M: Esperava-se que, a partir de 100K a relação Vsaída/Ventrada continuasse decaindo devido às reatâncias. Contudo nota-se que há uma breve queda seguida de uma recuperação. 5. Simulação: (Fig4) Para a QUINTA simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na experiência Experimental: Aqui também houve grande semelhança entre os dados simulados e os dados obtidos de forma experimental. Nota-se contudo, que o ganho para as frequencias médias (1KHz ~ 10KHz) no simulador tem um ganho máximo de até 4,5 vezes, enquanto na prática esse ganho não chegou em 3,5 vezes. Atribui-se às imprecisões dos potenciômetros e resistores essa discrepância observada. 6. Simulação: (Fig6) Para a SEXTA simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na experiência Experimental: Assim como o esperado, os resultados práticos foram muito próximos dos simulados no PSPICE. Assim como em alguns casos anteriores, considerar que o gráfico simulado mostra a saída na linha vermelha enquanto o gráfico prático mostra a relação saída/entrada. 7. Simulação: (Fig3) Para a SETIMA simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na experiência Experimental: Aqui também houve grandes semelhanças entre os dados obtidos à partir do simulador e os dados obtidos de forma prática. Surpreendentemente, contudo, o ganho obtido de forma prática foi superior ao teórico para altas frequencias. Isso pode ser atribuído às imprecisões dos resistores e capacitores presentes no circuito. 8. Simulação: (Fig2) Para a OITAVA simulação, fazemos a comparação entre o simulado e o obtido na EXPERIÊNCIA. Experimental: Aqui também há grande semelhança entre os gráficos obtidos de forma prática e os gráficos obtidos à partir do simulador. Notar que as escalas dos gráficos comparados são amplamente diferentes, mas que os resultados mostrados por eles são bem próximos. a. Para a nona simulação, fazemos a análise para diferentes níveis de amplitude de tensão de entrada para a configuração Low = 0.5; Mid = 0.5; Hi=1. Amplitude de 1V: Amplitude de 100mV: Apresentamos as formas de onda do osciloscópio para a frequência de 1Mhz: Amplitude de 1V: Amplitude de 100mV: Observamos que para a entrada com amplitude de 100mV a saída tem qualidade superior à saída do sistema cuja entrada é de 1V de pico a pico, a qual ficou triangular, aferindo pouca qualidade ao sistema amplificador para tais parâmetros de entrada, (1Vpp, 100MHz). Este efeito de triangulamento da senoide na saída é explicado pelo Slew Rate, (velocidade de varrimento), do amplificador, que é a velocidade de resposta à uma variação de tensão na entrada. Se a derivada da função na entrada no amplificador for maior que o Slew Rate definido, o sistema não consegue responder a tempo, deformando a saída. Sabemos que, para uma mesma frequência de senóide, quanto maior for a amplitude do sinal, maior será a sua derivada. Dessa forma, o que podemos afirmar é que o modulo da derivada do sinal Vin = 0,5*sen(2*pi*10^6*t), que é |dVin/dt| = 0,5*2*pi*10^6 é maior do que o Slew Rate do amplificador. De acordo com o Data-Sheet do fabricante (consideramos que o amplificador utilizado foi o LF411), a taxa Slew Rate é de 8V/us, o que aparentemente é uma incoerência, uma vez que a derivada da nossa entrada é de (pi V/us), no entanto, devido à proximadade dos valores, é possível que a distorção ocorra. 3. Conclusões Concluímos que o sistema equalizador é um circuito de grande utilidade pois além de amplificar o sinal, ele nos possibilita ajustar qual será a faixa de frequência que será mais fortemente amplificada e qual será atenuada. Esse ajuste foi feito por potenciômetros, os quais nos possibilitam um fácil controle para fins de estudo. Caso a aplicação exigisse maior precisão, poderiamos pensar em um ajuste digital de resistência, ou alguma construção com transistores. Outro fator que afere menos precisão ao sistema é a baixa precisão dos resistores e principalmente dos capacitores, as quais variam em torno de 5% e até 20%, respectivamente. Por fim, observamos o efeito de triangulamento da saída, quando injetamos na entrada uma onda senoidal de amplitude de 1Vpp e f=1MHz. Como abordado, o sinal varia tão rapidamente que o amplificador não consegue responder com qualidade, danificando o sinal na saída. 3. Notificação de Problemas com o kit utilizado Não percebemos problemas com o kit.