células-tronco

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8ª SÉRIE
FONTE: Notícias - http://www.ihu.unisinos.br/
Quinta, 16 de maio de 2013
Cientistas obtêm pela primeira vez células-tronco de clone humano
Uma equipe de cientistas de Oregon, nos EUA, anunciou nesta quarta-feira, 15,
que conseguiu reprogramar células da pele humana para que atuem como célulastronco, o que pode abrir caminho para a clonagem com fins terapêuticos de órgãos
humanos. Com grandes implicações, o feito suscitou reações imediatas, tanto da
comunidade científica favorável como da Igreja Católica e de outros opositores da
clonagem humana, que repudiaram o experimento.
A informação é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 16-05-2013.
Os cientistas acreditam que as células-tronco poderiam ser usadas para substituir
as células danificadas por doenças ou lesões, e para tratar males como o
Parkinson, a esclerose múltipla, as doenças cardíacas e as lesões na medula
espinhal. A equipe, que publicou suas conclusões na revista científica "Cell", é
integrada por especialistas da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (EUA),
que tem como chefe de pesquisa Shoukhrat Mitalipov, cientista que conseguiu em
2007 a conversão das células da pele de macacos em células-tronco.
A técnica usada por Mitalipov e seus colaboradores é uma variação de um método
comumente usado, chamado transferência nuclear de célula somática, que consiste
no transplante do núcleo de uma célula de um indivíduo para o óvulo do qual se
tenha retirado seu material genético. "Estas células-tronco obtidas por esta técnica
têm demostrado sua capacidade para se diferenciar como células-tronco
embrionárias normais em diferentes tipos de células, nervosas, hepáticas e
cardíacas", explicou o doutor Mitalipov.
Desde o nascimento em 1996 no Reino Unido da ovelha Dolly, o primeiro animal
clonado, os pesquisadores já conseguiram clonar 20 espécies diferentes, entre
cabras, vacas e coelhos, ainda que nunca tenha feita clones de macacos e
primatas,cuja biologia de reprodução é mais complexa.
Clonagem.“É preciso discutir a questão ética”
Patricia Pranke, que coordena o Instituto de Pesquisa com Células-Tronco da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), comentou ontem o anúncio
dos pesquisadores americanos que possibilita a criação de embrião humano via
clonagem.
A entrevista é de Itamar Melo e publicada pelo jornal Zero Hora, 16-05-2013.
Eis a entrevista.
O que a técnica tem em comum com a clonagem?
Foi usado um procedimento chamado de clonagem terapêutica, diferente da
clonagem reprodutiva, que significa criar o clone e fazer o indivíduo nascer, como
no caso da ovelha Dolly. A clonagem reprodutiva em seres humanos tem de ser
banida. Clonagem terapêutica é outra coisa. O inicio da técnica é o mesmo, mas
você não insere o embrião no útero para gerar um individuo novo. A ideia é
desenvolver células tronco com o código genético do doador, para não existir
rejeição.
Essa seria a vantagem?
Sim. É por isso que se faz clonagem terapêutica. A compatibilidade é sempre
importante, porque sempre pode haver rejeição. Se eu tiver um embrião formado a
partir do núcleo das minhas células, as células-tronco não vão ser rejeitadas.
Essa técnica soluciona a discussão ética em torno do uso de embriões?
Não soluciona dilema ético nenhum, porque se está produzindo um embrião. A
única diferença é que ele não é um embrião doado. Tem de ser destruído da
mesma forma, para se trabalhar com essas células. Não muda a questão ética.
Para alguns, até agrava, porque além de produzir o embrião, existe o risco de
alguém querer usá-lo para clonagem. Teoricamente, se o embrião for colocado no
útero, produzirá um clone de quem doou a célula. É óbvio que a gente não quer
isso.
Já existe alguma terapia em que as células embrionárias poderiam ser
utilizadas?
Hoje ninguém está usando célula embrionária humana em paciente. A gente espera
que daqui a alguns anos vai acontecer. O principio é usar as células para regenerar
um tecido, seja coração, músculo, rim, qualquer coisa. As células embrionárias
podem se transformar em qualquer tipo de célula. A célula tronco adulta é mais
limitada.
Quais são os próximos passos?
Primeiro é preciso padronizar a técnica de clonagem terapêutica, transformá-la em
algo que possa ser realizado com frequência, o que é muito difícil. E, antes de usar
em terapias, é preciso discutir a questão ética. No Brasil, por exemplo, a clonagem
terapêutica não é permitida.
Pesquisar sobre o assunto:
O que são células-tronco? Como são as experiências? Quais as vantagens e
riscos? Por que há discussões sobre experiências com células-tronco? Quem é
contra o uso de células-tronco? Por que é contra? Quem é a favor, por quê?
Entrevistar 10 pessoas sobre qual a opinião sobre o tema, e por que pensam assim.
Observar o quanto as pessoas sabem sobre o assunto.
Elaborar um relatório destas questões acima.
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