Escola de Educação Básica Professor Júlio Scheidemantel Diretor: Geraldino Irineu Moser Professora: Marisa Müller Disciplina: História Matéria: Juscelino Kubitschek de Oliveira Série: 8ª série – 1 Alunos: Paulo Roberto Seide Júnior Jeferson Mengarda Diego Thomas Olke Adriano Juscelino Kubitschek de Oliveira Ordem Período 24º Presidente (Brasil) 31 de janeiro de 1956 – 31 de janeiro de 1961 Vice-Presidente João Goulart Predecessor Sucessor Nascimento Nereu Ramos Jânio Quadros 12 de Setembro de 1902 Diamantina (MG) 22 de Agosto de 1976 próximo a Resende (RJ) Falecimento Primeira-dama Profissão Partido político Sarah Gomes de Sousa Lemos Médico PSD Juscelino Kubitschek de Oliveira, ou simplesmente JK (lê-se jota cá) (Diamantina, 12 de setembro de 1902 — Resende, 22 de agosto de 1976) foi um médico e político brasileiro . Presidente do Brasil entre 1956 e 1961, sendo o responsável pela construção de Brasília, a nova capital federal. Foi casado com Sarah Kubitschek, pai de Márcia Kubitschek e pai adotivo de Maria Estela Kubitschek. Vida e carreira política Seu pai, João César de Oliveira, era caixeiro-viajante, e sua mãe, Júlia Kubitschek, professora de origem checa. Juscelino Kubitschek gostava muito de futebol, e tinha simpatia pelo America Futebol Clube onde atuou como amador e sempre que podia acompanhava partidas do time. Estudou medicina em Belo Horizonte, formando-se em 1927. Fez curso e estágio complementar em Paris e Berlim em 1930 e casou-se com Sarah Lemos em 1931. Começou a trabalhar como capitão-médico da Polícia Militar, quando iniciou sua carreira política na década de 1930, ao ser nomeado Chefe de Gabinete do interventor federal em Minas Gerais, Benedito Valadares (1934). Ocupou, a partir de então, os seguintes cargos, sempre ligado ao PSD: Deputado Federal em 1934 e, num segundo mandato, em 1945 Prefeito de Belo Horizonte em 1940, nomeado pelo então Governador de Minas Gerais Benedito Valadares, deixou um rico acervo arquitetônico em grande parte assinado pelo famoso Oscar Niemeyer; Governador de Minas Gerais em 1950; Presidente da República de 1956 a 1961, cumprindo apenas um mandato. Sendo eleito com 36% dos votos numa coligação entre o PSD e o PTB Senador por Goiás em 1962. Juscelino Kubitschek empolgou o país com seu reclame: "Cinquenta anos em cinco", conseguiu encetar um processo de rápida industrialização, tendo como carro chefe a indústria automobilística, houve forte crescimento econômico mas também um significativo aumento da dívida pública, interna e externa. Os anos de seu governo são lembrados como "Os Anos Dourados". O governo de Juscelino foi marcado por obras de grande repercussão interna e mesmo internacional. As principais foram: O Plano de Metas para a economia brasileira, que estabelecia 31 objetivos a serem alcançados em seu governo, priorizando os seguintes setores: energia, transportes, alimentação, indústria de base e educação; Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA); Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear; Construção das barragens de Furnas e Três Marias para a obtenção de energia elétrica; Criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (Geicon); Criação do Ministério das Minas e Energia, instalado apenas no governo seguinte; a criação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene); Fundação de Brasília, nova capital do país, considerada a meta-síntese do governo JK. A localização da nova capital era estratégia, pois criaria um pólo dinâmico no interior do território nacional. JK ambicionava concorrer novamente à Presidência da República em 1965, projeto abortado pelo golpe militar de 1964, o qual apoiou até perceber que seu desenrolar não lhe seria favorável. Acusado de corrupção, teve os direitos políticos cassados em 1964. Posteriormente, tentou articular a Frente Ampla de oposição ao regime militar juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador Carlos Lacerda, ambos seus inimigos políticos, em 1967. A partir de então passou a percorrer cidades dos Estados Unidos da América e da Europa, em um exílio voluntário. Faleceu em 1976, em um desastre automobilístico, em circunstâncias até hoje pouco claras, na Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade fluminense de Resende. Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, considerado um dos melhores presidentes que o país já teve, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas. Aspectos marcantes do seu mandato Em seu mandato presidencial, Juscelino lançou o chamado Plano de Metas e construiu a cidade de Brasília na Região Centro-Oeste, num ambicioso plano de desenvolvimento e modernização do país, baseado na expansão industrial e na integração dos povos de todas as regiões com a capital no centro do território. Críticas Economia Os críticos de Juscelino Kubitschek frisam o fato de ele ter priorizado o transporte rodoviário em detrimento do ferroviário devido à indústria automobilística, o que teria causado prejuízos ou isolamento a certas cidades. A opção pelas rodovias é considerada por muitos danosa aos interesses do país, que seria melhor servido por uma rede ferroviária. Outras críticas comuns são sobre a subordinação da economia ao capital internacional (segundo JK, "capital associado"), a emissão de papel-moeda ocasionando inflação (devido à ruptura com o FMI) e o endividamento. Corrupção JK também foi acusado diversas vezes de corrupção. As acusações vinham desde os tempos em que ele era senador, e se intensificaram no período em que ele foi presidente. As denúncias se multiplicaram por conta da construção de Brasília: havia sérios indícios de superfaturamento das obras e favorecimento de empreiteiros ligados ao grupo político de Juscelino, além do fato de apenas a PANAIR do Brasil fazer transporte de pessoas e materiais. Na época, a imprensa chegou a dizer que JK teria a sétima maior fortuna do mundo, o que nunca foi provado. Durante a campanha de sucessão presidencial, as denúncias de corrupção contra JK foram amplamente exploradas pelo candidato Jânio Quadros, que prometia "varrer a corrupção" do governo JK. Após ter sido exilado pelos militares, JK pretendeu voltar para a vida política. Para dissuadi-lo, os militares usaram os fantasmas das denúncias de corrupção, buscando desmoralizá-lo politicamente. Eles ameaçavam levar as investigações adiante caso Juscelino tentasse voltar à cena política. Apesar dos fortes indícios de corrupção e da pressão de alguns segmentos políticos e da opinião pública da época, JK nunca chegou a responder formalmente à Justiça pelas acusações de corrupção. Juscelino Kubitschek nas capas das revistas Istoé e Época, publicadas em 2006. O interesse popular por JK foi reavivado por conta de minissérie sobre ele, veiculada na TV Globo. Construção de Brasília A construção de Brasília também motivou diversas críticas. A obra foi cercada de indícios de corrupção e superfaturamento, sua construção seguiu métodos considerados perdulários e pouco eficientes economicamente (foram vários os relatos de que o governo chegou a transportar água, cimento e tijolos por via aérea). Segundo os críticos, o sentimento de urgência da obra foi inflado artificialmente: segundo alguns, por que Juscelino queria fazer uso político da obra a qualquer custo; segundo outros, por que com tal urgência se multiplicavam as possibilidades de corrupção. Muitos consideraram tal "urgência" na construção de Brasília como um grave desperdício num país com tantas demandas sociais e carência de recursos. O endividamento subsequente do país, por conta da construção, também foi duramente criticado. Houve também quem criticasse a distância da nova capital federal dos grandes centros urbanos brasileiros, como o Rio de Janeiro (a antiga capital). Segundo estes, tal isolamento favoreceu uma alienação dos políticos com relação ao povo do país que eles governavam, além de isolá-los da pressão popular contra seus eventuais desmandos e privilégios. Os partidários de Juscelino costumam responder estas críticas dizendo que Brasilia foi construída num sentido de integração nacional, numa região que então não tinha grande desenvolvimento. O presidente visita a nova capital. Brasília, 11/11/1956. Arquivo Nacional Bibliografia Conteúdo retirado de: http://www.brasilescola.com http://pt.wikipedia.org