UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO Licenciatura e Bacharelado OPÇÂO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO 2016 DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia – Prof. Ass. SÉRGIO BRAZ MAGALDI IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO REDES URBANAS (Noturno) PRÉ E CO-REQUISITO OBRIG./OPT./EST. OPTATIVA CRÉDITO CARGA HORARIA SERIAÇÃO IDEAL 5o ANO ANUAL/SEM. 2o Sem. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TOTAL TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICO/PRATICA OUTRAS 60 48 12 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: AULAS TEÓRICAS AULAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS PRÁTICAS OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - - Ampliar a compreensão e o uso científico dos principais referenciais teóricos, conceitos, métodos e técnicas de análise geográfica pertinentes aos estudos de redes urbanas, visando a complementação da preparação do(a) aluno(a) para as suas futuras atividades de docência, pesquisa e exercício profissional em Geografia; Compreender novas formas urbanas e as mudanças nas configurações urbano-regionais e de redes no contexto da intensificação do processo de urbanização (particularmente no Brasil); Compreender e identificar processos de aglomeração em suas várias dimensões, pautando-se em diferentes modelos explicativos e principais referenciais teóricos; Compreender as redes urbanas hierárquicas e de cooperação; Complementar sua capacitação para o uso adequado de técnicas de análise apropriadas aos estudos urbano-regionais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Cidades, aglomerações, regiões (urbanas), redes. 1.1. Redes, regiões urbanas e redes urbanas. 1.1.1. Interações espaciais; redes: sistematização das principais abordagens; 1.1.2 Escala geográfica: escalas e sua “construção social”. 1.2. Processos de aglomeração/desaglomeração; Economias de aglomeração/desaglomeração. 1.2.1. Externalidades, dispersão, especialização e diversificação; - Polos; mobilidade do Capital e difusão espacial das inovações; - Aspectos da abordagem e da economia da proximidade. 1.2.2. Aglomeração(ões) e urbanização. - Metropolização; - Conurbação; Formas contemporâneas de aglomeração (metapolização, metametrópolização, macrometrópole, desurbanização, exurbanização); Cidades globais. 2. Redes hierárquicas e de cooperação. 2.1. Hierarquias Urbanas: sistematização das proposições; 2.2. Redes de cooperação. 3. Panorama dos estudos de referência e de análises recentes sobre a rede urbana brasileira. 3.1. Tipologia das cidades brasileiras (Observatório Pernambuco de Políticas Públicas – UFPE); 3.2. REGIC (IBGE); 3.3. Divisão Urbano Regional (IBGE); 3.4. Outras contribuições (Min. Planej. Orçamento e Gestão; Unicamp; UFRJ; IPPUR; Gasperr; Recime; Cemespp; Cebrap/CEM, etc.). 4. Aspectos e desafios do planejamento urbano-regional no Brasil. 4.1. Referências históricas; 4.2. Indicadores das dimensões do(s) desenvolvimento(s) social e sustentável nos espaços urbanos; 4.2.1. Diversidade de situações e a relevância dos Sistemas de Informação Geográfica. 5. Seminários. 5.1. Orientação; 5.2. Apresentação e Debates. METODOLOGIA DE ENSINO Os procedimentos para se trabalhar os conteúdos serão: 1. aulas expositivas (uso de diferentes recursos de instrução/transmissão); 2. aprofundamento e discussão das leituras obrigatórias e realização de atividades práticas (análise, elaboração de pequenos textos, comparação de documentos estatísticos e cartográficos,); 3. apoio na elaboração dos “Planos de Aula” (atividade de avaliação) sobre o urbano; redes; aglomerações; regiões e planejamento urbano-regional, etc; 4. suporte (orientação, organização de roteiro, seleção bibliográfica, etc) na preparação de seminários sobre temas relacionados às redes urbanas; Atividades não presenciais (sob supervisão do docente): - indicação de vídeo para posterior debate e sistematização; - realização de leituras programadas visando a preparação de atividades de avaliação; levantamentos de dados e informações em obras de referência e internet visando a preparação de atividades de avaliação; - trabalho em grupos (equipes) na preparação do material para os seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983. CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Brasil – questões atuais da reorganização do território. 6ª ed. (1ª ed 1996). RJ. Bertrand Brasil, 2010. CORRÊA, R. L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1988. CORRÊA, Roberto Lobato. A rede urbana. São Paulo, Ática, 1989. CORRÊA, R. L. Interações Espaciais. In: CASTRO, I. E. et al. (orgs.). Explorações Geográficas: percursos no fim do século. R.J. Bertrand Brasil, 1997. CORRÊA, R. L. Repensando a Teoria das Localidades Centrais. In: ____. Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 15-106. CORRÊA, R. L. Rede Urbana: reflexões, hipóteses e questionamentos sobre um tema negligenciado. Cidades. Pres. Prudente, GEU. v.1, n. 1, 2004, pp. 65-78. CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. CORRÊA, R. L. Uma nota sobre o urbano e a escala. 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Ed. Max Limonad, 2004. MATTOS, C. A. de. Redes, nodos e cidades: transformações da metrópole latino-americana. In: RIBEIRO, L. C. de Q. Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação, a cooperação e o conflito. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; Rio de Janeiro: FASE, 2004. P. 157-196. MINISTÉRIO DAS CIDADES Tipologia das Cidades Brasileiras (Org. Bitoun, J.). Brasília/Recife. MCidades/ Observatório Pernambuco de Políticas Públicas – UFPE, 2005. SANTOS, M. et al (Org.). Território – globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1994. SANTOS, M. Por uma economia política da cidade. São Paulo: Hucitec/Educ, 1994. SANTOS, Milton. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. SASSEN, Saskia. As cidades na economia mundial. São Paulo: Studio Nobel, 1998. SILVA, J.A.S. Turismo, crescimento e desenvolvimento: uma análise urbano-regional baseada em cluster http://www.eumed.net/tesis-doctorales/jass/9.htm SOUZA, M. J. L. de. 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Organisations économique et reseaux de villes. In: SALLEZ, A. (Dir.) Les villes, lieux d’Europe. Paris, DATAR, Éditours de l’Aube, 1993, p.107-28. CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. A sociedade em rede. (volume I). São Paulo: Paz e Terra, 1999. CATELAN, M. J. Heterarquia Urbana: interações espaciais interescalares e cidades médias. Presidente Prudente: [s.n], 2012. Tese de Doutorado. CHRISTALLER, W. Central Places in Southern Germany. New Jersey, Englewood/Cliffs: PrenticeHall, 1966. DAVIS, M. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, 2006. p. 31-58. DAMIANI, A. L., CARLOS, A. F. A. & SEABRA, O. C. L. O espaço no fim do século: a nova raridade. São Paulo: Contexto, 1999. GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 1992. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MELAZZO, E. S. Padrões de desigualdades em cidades paulistas de porte médio. A agenda das políticas públicas em disputa. Presidente Prudente, 2006. 230 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia. PRÉTECEILLE, E. Cidades Globais e segmentação social. Globalização, fragmentação e reforma urbana. p. 65-89. ROCHEFORT, M. Redes e Sistemas. Ensinando sobre o Urbano e a Região. São Paulo: HUCITEC, 1998. SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. São Paulo: Francisco Alves, 1979. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec, 1993, p. 17-34, 49-56. SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado. São Paulo, Hucitec, 1988, p. 45-59. SANTOS, Milton. Metrópole corporativa fragmentada. São Paulo, Nobel, 1990, p. 17-35. SOJA, E. W. A geografia histórica da reestruturação urbana e regional. In: ____. Geografias pósmodernas. A reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. SOUZA, M. A. de et al (org.) Metrópole e globalização. São Paulo: CEDESP, 1999. SOUZA, M. J. L. de. RODRIGUES, G. B. Planejamento urbano e ativismos sociais. São Paulo: Editora da Unesp, 2004. SPOSITO, M. E. B. Urbanização e cidades. Perspectivas geográficas. Presidente Prudente: GAsPERR, 2002. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 1. Elaboração de 2 (dois) pequenos textos após leituras, aulas expositivas e debates apoiados nas leituras obrigatórias e questões previamente colocadas pelo docente; análises de dados e informações (e; observação de exposição de vídeos – atividade não presencial). Produção do Texto #1 (grupos); Produção do Texto #2 (individual). 2. Atividade de levantamento, sistematização de fontes e referências de pesquisa, visando a preparação de um “Plano de Aula” (hipotético para ensino médio/técnico ou concurso) sobre a temática (tópicos/conteúdos) a ser definida para cada grupo de alunos. Apresentação dos resultados no formato ‘forum’/painel e entrega do “Plano” escrito. 3. Preparação de Seminário a partir de temática a ser definida para cada grupo (os grupos receberão orientação prévia do docente como suporte à preparação). Apresentação do Seminário. Entrega do material escrito do Seminário. 4. Assiduidade e os graus de atividade, frequência e efetividade da participação em sala de aula em diferentes momentos também serão considerados (até 1 ponto na média final). INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - Acompanhamento das leituras obrigatórias e aulas expositivas, bem como realização das atividades não presenciais prescritas (vídeo; levantamentos em bases de dados e informações e fontes de referência, visando a preparação de atividades de avaliação). - Elaboração de pequenos textos: Produção do Texto #1 (grupos); Produção do Texto #2 (individual). - Plano de Aula – participação no Forum/Painel de Debates e produção do material escrito (plano). - Seminários (Apresentação e Material/Roteiro escrito). - Verificação da assiduidade e os graus de atividade, frequência e efetividade da participação em sala de aula em diferentes momentos. EMENTA (Tópicos que caracteriza as unidades dos programas de ensino) 1. Cidades, aglomerações, regiões (urbanas), redes. 2. Redes hierárquicas e de cooperação. 3. Panorama dos estudos de referência e de análises recentes sobre a rede urbana brasileira. 4. Aspectos e desafios do planejamento urbano-regional no Brasil. 5. Seminários. MATERIAL INSTRUCIONAL Textos (ver bibliografia). Documentação estatística e cartográfica; obras de referência; relatórios e estudos governamentais. Roteiros de estudo e resumos preparados pelo docente em formato eletrônico (multimídia). Vídeos. AUTO-AVALIAÇÃO Será realizada, obedecendo-se as deliberações e instrumentos aprovados pelo Conselho e plenárias do Curso de Geografia (ver item 4 do campo: “critérios de avaliação da aprendizagem”). PEQUENOS PROJETOS – TRABALHO DE CAMPO - Não está prevista participação em pequenos projetos de campo. GRANDES PROJETOS – TRABALHO DE CAMPO - Não haverá participação em grandes projetos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO - Realização de pesquisa individual, com o intuito de resgatar os conteúdos desenvolvidos ao longo do semestre letivo. - Avaliação individual (prova) acerca dos conteúdos ministrados referentes ao Programa da disciplina. Obs: Data e Horário de atendimento será agendado ao final do semestre com os(as) alunos(as) que não atingirem a média mínima a partir dos critérios e instrumentos de avaliação da disciplina, visando revisão para a realização das atividades do regime de recuperação (itens acima), desde que atendidos aos critérios mínimos de elegibilidade (média e frequência) para a sua realização. HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: A ser definido, de acordo com a demanda dos alunos matriculados e a disponibilidade de horários e agenda do docente. APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO COMISSÃO DE ENSINO