Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no

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Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
Maior parte dasmortes pela doença ocorreu no Sul do País ...............................................................5
Secretaria da Saúde já registrou sete casos de gripe H1N1 no Estado ............................................5
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo ................................................................6
ONU prevê tratamento universal para a aids até 2015 ........................................................................7
Homicídios de crianças e jovens dão salto na Bahia ............................................................................8
Aids continua infectando matando ...........................................................................................................9
Aids terá tratamento universal até 2015 ...............................................................................................10
Gripe A: ministério da pá de cal (Editorial) ...........................................................................................11
Unaids: tratamento contra a aids será universal em 2015 .................................................................11
Para ONU é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015.....................................12
Remédio para fumantes ...........................................................................................................................13
Tratamento universal até 2015 ...............................................................................................................13
Sete mil pessoas contraem aids por dia, aponta ONU .......................................................................14
Festival combina humor, arte e Aids .....................................................................................................15
Coordenador do programa de Aids da ONU critica ações do governo ............................................15
É possível alcançar tratamento universal para a Aids até 2015, diz ONU ......................................16
Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano ..............................................................................17
Aids: tratamento será universal ..............................................................................................................18
Aids: tratamento será universal. .............................................................................................................19
Palestra de Bill Clinton abre projeto na Unifor. ....................................................................................20
Acesso ao Tamioflu vira "lei" ...................................................................................................................21
Recurso internacional não avança para combate à aids ...................................................................22
ONU espera obter tratamento mundial da aids até 2015. ..................................................................23
As drogas e a população carcerária ......................................................................................................23
ONU vê avanços contra a aids ...............................................................................................................24
Gripe A matou 159 pessoas no Brasil este ano ...................................................................................25
África ganha fábrica brasileira de remédio contra a aids ...................................................................25
Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano ..............................................................................25
Política de aids respeita direitos humanos, mas há falhas, diz Saúde ............................................26
ONU aponta que recurso internacional não avança para combate à aids ......................................27
Mortes por AIDS caem 24% ....................................................................................................................27
Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano ..............................................................................28
ONU cogita tratamento universal da Aids até 2015 ............................................................................29
Mulheres criticam despreparo profissional ...........................................................................................30
ONU: é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015 .............................................31
Mortes por aids e infecções por HIV caíram em 2011, diz ONU ......................................................31
Mortes por Aids caem no mundo após melhora no acesso a medicamentos ................................33
Servidores têm 'dia de fúria' ....................................................................................................................33
Mortes por Aids caem 24% em sete anos ............................................................................................34
ONU prevê tratamento para todos os que têm HIV ............................................................................35
Mais de 34 milhões vivem com HIV .......................................................................................................35
ONU: Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo ...................................................36
Unaids diz que conservadorismo atrapalha combate à aids no Brasil .............................................37
Número de mortes por aids cai 24% em 6 anos ..................................................................................38
Números no Brasil e no mundo ..............................................................................................................39
Otimismo em torno da Aids .....................................................................................................................40
Uma década de oscilação .......................................................................................................................41
Crianças precisam do reforço da imunização ......................................................................................41
Mortes por Aids caem 24% .....................................................................................................................42
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU .................43
Verbas para aids estão estagnadas. .....................................................................................................44
Mortes por aids e infecções por HIV caíram em 2011 ........................................................................45
Brasil é exemplo na política de tratamento ...........................................................................................46
Mais de 34 milhões de pessoas têm HIV ..............................................................................................46
Unaids diz que conservadorismo atrapalha combate à aids no Brasil .............................................47
Quanto sal você come por dia? Sabe o que isso causa? Mande perguntas ..................................47
Corretores de corpos deixam trilha de questões e de corrupção .....................................................48
Mortes por Aids caem no mundo após melhora no acesso a medicamentos ................................54
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU ...............................55
Brasil está entre os 4 países com maiores taxas de homicídio de jovens ......................................56
Prefeitura de Várzea Grande realizará evento de combate às hepatites ........................................57
Projeto determina imunização contra HPV pelo SUS .........................................................................58
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU .................58
Sistema de informática da Polícia Militar completa um ano sem alcançar todo o Estado
(Economia )...............................................................................................................................................59
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo,diz ONU ..............................................61
ONU acha possível tratamento universal para a aids até 2015 ........................................................61
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com Aids, diz relatório .........................................................62
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 ...................................................................63
Mais de 34 milhões de pessoas no mundo têm HIV ...........................................................................64
Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano ..............................................................................64
Mais de 34 milhões vivem com o HIV em todo o mundo ...................................................................65
Sorrindo, idosos que sofreram com a hanseníase falam do preconceito que enfrentaram .........66
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU ...............................67
Projeto determina imunização contra HPV pelo SUS .........................................................................67
Relatório da ONU sobre vírus HIV aponta que mortes por Aids caem 24% ...................................68
Número de mortes por Aids cai 24% no mundo, diz ONU .................................................................69
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, revela ONU .......................................69
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU .................70
Conservadorismo ameaça luta contra a AIDS na América Latina ....................................................71
Conservadorismo ameaça luta contra Aids na América Latina .........................................................72
Sistema de informática da Polícia Militar completa um ano sem alcançar todo o Estado ............73
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV .................................................................................75
ONU: Possível alcançar tratamento universal para Sida até 2015...................................................76
ONU: tratamento universal para Aids até 2015 ...................................................................................76
A voz das oprimidas .................................................................................................................................77
Brasil inaugura fábrica de remédio de aids na África .........................................................................78
Clínica de São Gonçalo é acusada de cobrar por procedimentos gratuitos (Mundo) ...................79
Hospitais lotados por causa de gripes e resfriados nesta época do ano ........................................80
Facebook fez o homem mais rico da Rússia (Revista Exame) .........................................................81
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU ..................................................82
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU ...............................83
Se tem 4º indice de cura de tuberculose ..............................................................................................83
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo ..............................................................84
Sergipe tem o 4º melhor índice de cura de Tuberculose ...................................................................85
ONU prevê tratamento universal para a aids até 2015 ......................................................................86
ONU: Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo ...................................................87
Paulo Nogueira ..........................................................................................................................................87
Recurso internacional não avança para combate à aids ...................................................................88
Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano ..............................................................................89
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU ..................................................90
Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano ..............................................................................91
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo.................................................91
EUA aprovam primeira pílula de prevenção do HIV ...........................................................................92
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU ..................................................93
É possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015, diz ONU ......................................93
Relatório da ONU aponta que 34,2 milhões de pessoas vivem com aids no mundo ....................94
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo,diz ONU ..............................................95
ONU acha possível tratamento universal para a aids até 2015 ........................................................96
Saúde diz que política de aids respeita direitos humanos, mas admite falhas | Agência Brasil..97
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo ..............................................................98
Mortes por Aids caíram 24% de 2005 a 2011, aponta relatório da ONU ........................................99
Conservadorismo ameaça luta contra a AIDS na América Latina ....................................................99
ONU: é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015 ...........................................100
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU ...............101
Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano ............................................................................102
É possível alcançar tratamento universal para a Aids até 2015, afirma ONU ..............................103
Diretor reconhece que país ainda tropeça na prevenção a Aids ....................................................103
ONU: mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo .................................................104
Prefeitura de Várzea Grande realizará evento de combate às hepatites ......................................105
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU ...............105
É possível alcançar tratamento universal ...........................................................................................106
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU ................................................107
Saúde diz que política de aids respeita direitos humanos, mas admite falhas ............................108
ONU: é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015 ...........................................108
A notícia solicitada não foi encontrada. Entre em contato com a Linear Clipping. ......................109
A TARDE - BA | SALVADOR
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
Maior parte dasmortes pela doença ocorreu no Sul do País
MARIÂNGELA GALLUCCI Agência Estado, Brasília Dados do Ministério d Saúde (MS) mostram que a maioria dos óbitos pela
gripe H1N1 (104 casos) ocorreu nos estados da região Sul. Santa Catarina teve o maior número de vítimas: 55. O MS reforçou
a recomendação para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até 2 anos.
A região Sul também contabilizou a maioria das internações hospitalares, com1.117 pacientes. Em São Paulo, foram
registradas 170 internações e 24 mortes por causa desse tipo de gripe. Ao divulgar os números, técnicos do ministério
ressaltaram que foram disponibilizados a todos os estados e municípios o medicamento tamiflu. Segundo o MS, todos os
estados e municípios têm estoque do medicamento, usado no tratamento da doença, e que reduz a possibilidade de evolução
para um caso mais grave ou morte. O medicamento pode também ser comprado nas farmácias, sem a necessidade da
retenção da receita médica. Sem casos Conforme o balanço,também há estados sem registros de internações por gripe suína
comprovadas. São eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, além do Distrito Federal. De
acordo com o MS, na campanha deste ano foi vacinado- 84,7%dopúblico alvo (crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da
saúde, grávidas, índios e idosos), superando a meta de 80%.
A TARDE - BA | SALVADOR
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
Secretaria da Saúde já registrou sete casos de gripe H1N1 no Estado
Franco Adailton
Neste ano, pelo menos 159 pessoas morreram infectadas pelo vírus da gripe H1N1 (também chamada "gripe A" ou "gripe
suína") no Brasil. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS), na quarta-feira, 18, contabilizaram, de janeiro a julho,
1.449 ocorrências da doença no País.
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) confirmou sete casos de infecção pelo H1N1 na Bahia, superando a marca
alcançada em 2011, quando não houve registros.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana (a 108 km de Salvador) monitora quatro casos suspeitos: dois
bebês recém-nascidos e dois adultos.
Segundo dados da Sesab e MS, nos primeiros sete meses não houve óbitos na Bahia. Na região Nordeste, o Ceará possui o
maior número de ocorrências: foram 48 notificações e seis óbitos.
Contágio - Na avaliação do infectologista Claudilson Bastos, a baixa incidência da gripe suína no Estado, comparado a outras
regiões brasileiras, se dá por conta de diferenças de temperatura. "Nos locais mais frios, as pessoas costumam ficar mais
aglomeradas e frequentar ambientes fechados, o que facilita a transmissão do vírus", explica Bastos.
De acordo com o especialista, o contágio pelo vírus pode acontecer por meio do contato direto ou por via aérea. "Por meio das
gotículas de saliva produzidas quando um paciente infectado espirra ou fala", analisou.
Para evitar a transmissão da doença, continua Bastos, o paciente deve utilizar máscara cirúrgica ou, caso necessite espirrar,
utilizar lenços descartáveis e, em último caso, usar a parte interna do antebraço para conter o espirro. "Ao invés de colocar a
mão, que é um canal fácil de contaminação", orienta.
Ainda é difícil distinguir, em uma análise superficial, o tipo de gripe pela qual
o paciente foi infectado. "O que só é possível após análise laboratorial", argumenta o infectologista.
Segundo ele, ao contrário dos demais vírus da gripe, comuns no inverno, o H1N1 é mais resistente e circula durante todas as
estações do ano. "Por isso que, geralmente, as campanhas de vacinação ocorrem antes do período de inverno", explica.
De acordo com a Sesab, cerca de 1,7 milhão de pessoas foram vacinadas contra a gripe na campanha deste ano.
Ainda conforme a secretaria, a vacina para gripe comum é conjugada, o que fornece imunidade aos demais tipos de vírus da
doença. A Sesab explica que a vacina mantém o paciente imune por um ano.
A orientação para a população é procurar, imediatamente, uma unidade de saúde, em caso de apresentar os sintomas da
gripe: febre, dor no corpo, sonolência, falta de apetite, tosse, coriza, náuseas, vômitos e diarreia.
Tratamento - De acordo com o MS, a gripe H1N1 pode ser tratada com o antiviral Oseltamivir (Tamiflu). Segundo o órgão, este
ano foram distribuídas cerca de 418 mil caixas do medicamento para os estados.
Do total repassado, informou o ministério, 51.190 caixas foram para os estados da região Sul. Santa Catarina (587), Paraná
(148) e Rio Grande do Sul (104), que somavam 839 casos, onde ocorreram 104 óbitos, segundo informações do ministério.
A TRIBUNA - SP | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo
Agência Brasil
Relatório divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de pessoas
vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
Créditos: ABr
O coordenador no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Pedro Chequer, divulga o
relatório global sobre HIV/Aids. O documento revela os dados mais recentes sobre novas infecções, pessoas em tratamento,
mortes entre crianças e jovens, que vivem com o HIV, além de referências sobre investimentos e desafios globais.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
AGORA - RS | PAÍS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
ONU prevê tratamento universal para a aids até 2015
O coordenador no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Pedro Chequer, divulga o
relatório global sobre HIV/Aids. O documento revela os dados mais recentes sobre novas infecções, pessoas em tratamento,
mortes entre crianças
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira, o coordenador do Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015. Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais,
seguida pela região do Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região. "Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser
política de Estado e se mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010. Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo,
cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos
nacionais públicos em mais de 120%.
Números
O relatório divulgado pelo Unaids indica que 34,2 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de
adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15 anos. A África Subsaariana registra o maior número de
pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Sul-oriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor
estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda. A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em
seguida, aparecem a Ásia Meridional e Sul-oriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina,
86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus em 2011.
Por Ag. Brasil
CORREIO DA BAHIA - BA | MAIS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
Imagem 1
Homicídios de crianças e jovens dão salto na Bahia
Índice aumentou sete vezes em uma década, revela estudo
Victor Longo
A Bahia viveuma verdadeira epidemia de assassinatos de crianças e adolescentes, sem hora para acabar e com tendência a
piorar. É o que mostra um estudo divulgado ontem, que mapeou as mortes de jovens de 0a19anosemtodoo país, entre 2000 a
2010.
A Bahia é o estado que registrou mais homicídios no último ano da pesquisa: 1.172, um crescimento de 477,3% no período
estudado, o maior em todo o país (em 2000 foram 203). O aumento da violência nessa faixa etária foi generalizado nos
principais municípios do estado.
Em um ranking das 100 cidades onde mais se mata crianças e adolescentes, há oito municípios baianos entre os 13 primeiros.
Os dados são da pesquisa Mapa da Violência 2012 -Crianças e Adolescentes no Brasil, publicada ontem pelo Centro Brasileiro
de Estudos Latino Americanos, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso-Brasil).
A pesquisa mostra que a Bahia, que era um dos estados onde crianças e adolescentes menos morriam assassinados, passou
a ser um dos primeiros colocados no quesito. O estado passou do 23º lugar entre as 27 unidades da federação, em 2000, para
o 3ºlugar, em2010, atrás apenas de Alagoas, que figura no topo da lista, e Espírito Santo (2ª posição).
Levando em consideração a taxa de homicídios por cada 100 mil habitantes - índice usado para medir o crescimento
proporcional descontado o aumento da população - o quadro se mostra ainda mais assustador: a taxa passou de 3,5 para 23,8,
um salto de 576,7%, também o maior aumento do país.
Em contraste com as outras capitais do Nordeste que conseguiram reduzir a violência entre jovens- Recife e TeresinaSalvador aumentou vertiginosamente o número de assassinatos nessa faixa etária, saltando de 58 no ano 2000, para 446 em
2010,umaumen-to de 669%. A capital perdeu apenas para Natal, onde o índice cresceu 837,5%.
Porém, Salvador não é o município mais violento para crianças e adolescentes na Bahia. No ranking nacional, a capital ocupa
o 12º lugar, atrás de outras seis cidades baianas. Simões Filho e Lauro de Freitas são as campeãs em violência-do estado.
As assessorias de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e do governo do estado foram procuradas para
comentar o estudo, mas o secretário Maurício Barbosa recusou-se a falar enquanto seus assessores não tivessem analisado o
estudo detalhadamente.
BRASIL Em linhas gerais, o estudo mostra que o Brasil tornou-se um dos países mais violentos do mundo, ocupando o 4º
lugar, atrás apenas de El Salvador, Venezuela e Trinidad e Tobago. A situação só não é pior graças à redução significativa da
violência principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, estados com grande peso populacional.
No Nordeste, Pernambuco foi o destaque no combate à violência contra crianças e adolescentes - na década em análise, o
número de homicídios caiu 20%.
Distrito Federal, Roraima e Mato Grosso do Sul também melhoraram seus índices. No entanto, a maioria dos estados do país 21 ao todo - registrou crescimento em suas taxas, embora em ritmo menor que na Bahia, que multiplicou por sete seus índices
de violência na década.
"Apesar de termos boas leis em defesa das crianças e dos adolescentes, o estudo mostra que nossas políticas públicas para
reduzir a violência nessa faixa etária não são suficientes", diz o autor do estudo, Julio Jacobo Waiselfisz.
"Isso se deve sobre tudo a um sistema de educação também insuficiente. Não há melhor caminho de inclusão social do que a
educação. Investimento pesado em educação e programas de promoção da violência", acrescentou ele.
OUTROS ÍNDICES A pesquisa, que teve como fonte básica para a análise números do Ministério da Saúde, também
levantou outros tipos de mortes violentas entre crianças e adolescentes, como acidentes de trânsito, afogamentos, incêndios,
quedas e suicídios.
No que se refere aos acidentes de trânsito, Salvador teve a maior taxa de crescimento por cada 100 mil habitantes de toda a
região Nordeste: 119%. O segundo colocado no mesmo item foi São Luís, que registrou aumento de 108% desse tipo de
morte.
Drogas são as maiores responsáveis pela violência
Há dez anos, Gledisson Baptista, 17 anos, foi assassinado com quatro tiros na porta de casa, na Barroquinha, depois de ser
espancado por três homens. Seu tio, Sílvio Baptista, que assistiu a tudo, conta que o jovem não era criminoso. "Era um rapaz
bom, iria começar seu primeiro emprego", disse. O atirador foi preso em 2004 e o tio tornou-se ativista social. Apesar de casos
assim se repetirem na Bahia todo ano, poucos têm solução. "Matar criança na Bahia não dá em nada", diz o coordenador do
Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca-BA), Waldemar Oliveira. O especialista atribui o
avanço da violência ao crescimento do envolvimento de adolescentes com as drogas, seja como usuário ou traficante.
Segundo ele, esse envolvimento cresceu aproximadamente 900% nos últimos cinco anos.
LUCIANA REBOUÇAS
CORREIO DO POVO - AL | NOTICIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Aids continua infectando matando
No mundo todo, são mais de 34 milhões de pessoas com o vírus
A Unaids, o programa das ONU para Aids, divulgou nesta quarta-feira (18) que pelo menos 34,2 milhões de pessoas no
mundo vivem com o vírus HIV. A estimativa é que, no Brasil, estão 350 mil dessas pessoas - e outras 250 mil estão infectadas
e não sabem.
Para o diretor do departamento nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, é preciso incentivar os exames
clínicos que identificam o HIV.
- Se fosse pensar que pudesse fazer só uma ação hoje, seria chegar às pessoas que estão infectadas e diagnosticá-las e às
que não estão infectadas, para orientá-las. Então, realmente o teste é a grande política pública.
No Brasil, cerca de 30 mil pessoas são diagnosticadas como portadoras do HIV todos os anos.
Pelo menos 2,5 milhões de pessoas contraíram o vírus HIV no ano passado e quase dois milhões morreram em decorrência
das doenças relacionadas à Aids em todo mundo.
Os números ainda são altos, no entanto são menores que os registrados em 2010. As infecções por HIV caíram 20%. Em 2011
foram registrados 100 mil casos a menos que no ano anterior.
Já o número de pessoas vivendo com Aids aumentou. Mas o dado é comemorado pela Unaids porque revela que a sobrevida
depois da infecção está maior, graças ao tratamento que está sendo disponibilizado.
De acordo com o relatório, 82 países aumentaram os investimentos no tratamento da Aids em mais de 50%, entre 2006 e
2011. A conclusão é que, na medida em que os países de baixa e média renda crescem economicamente, os investimentos
público para combater a Aids também aumentam. A África do Sul, por exemplo, quadruplicou o volume de recursos usados no
combate à doença entre 2006 e 2011. No ano passado, 80% do dinheiro do país foi usado para financiar ações relacionadas à
Aids.
CORREIO DO POVO - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Aids terá tratamento universal até 2015
Informação é da ONU. Segundo relatório, há menos infectados no mundo
O coordenador do programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há
uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença até 2015. Segundo ele, a América Latina aparece como
pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do Caribe e pela África Subsaariana.
Ano passado, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação a 2010. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil, porque, já na década de 90, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer. Os dados
fazem parte de relatório que indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e
prevenção da Aids entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de 8,6 bilhões de
dólares no ano passado, um aumento de 11% em relação a 2010. Os gastos públicos internos em países da África
Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando 8,2 bilhões de dólares, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids. Sobre o
medicamento Truvada, aprovado, nessa semana, pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a infecção pelo
HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e que é preciso
ter cautela.
O ritmo de novas infecções apresentou desaceleração em 2011, quando 2,5 milhões de pessoas contraíram a doença em todo
o mundo. São mais de 7 mil por dia, sendo que 97% em países de baixa ou média renda, a maioria na África Subsaariana; e
41% na faixa dos 15 aos 24 anos.
Em 2010, o número de novas infecções havia chegado a 2,6 milhões. Em todo o mundo, havia 34,2 milhões de infectados com
HIV, ano passado. A doença provocou, em 2011, a morte de 1,7 milhões. "São pessoas que estão vivendo mais, e não
morrendo como antes", disse o dirigente. "Essa é a primeira vez que a ONU publica um relatório com uma perspectiva positiva,
de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
CORREIO DO POVO - RS | OPINIÃO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Gripe A: ministério da pá de cal (Editorial)
A notícia de que o Ministério da Saúde está enviando técnicos ao Rio Grande do Sul para colher informações a fim de realizar
uma melhor prevenção contra a gripe A em 2013 soa como um verdadeiro deboche e um atestado de incompetência por parte
do governo federal. Afinal, inverno rigoroso a região Sul tem todos os anos e, portanto, não há qualquer desculpa plausível
para a falta de planejamento em não propiciar uma ampla imunização para todos em tempo hábil. A classificação em grupos de
riscos, excetuando-se uma vacinação universalizada, serviu apenas para justificar a omissão governamental ao não
providenciar doses para todos, uma vez que, na verdade, qualquer pessoa está propensa a contrair a gripe A. O conceito de
grupo de risco figurou como oportuna ficção. Dos eleitores de Porto Alegre ouvidos na pesquisa Correio do Povo/Methodus,
92,9% já mostraram sua discordância em relação à política de distribuição de vacinas apenas para os grupos de risco.
Até o momento, as estatísticas mostram que os três estados do Sul registram mortes em número superior a uma centena. No
Rio Grande do Sul, o montante já passa de 30 óbitos. São mais de três dezenas de famílias enlutadas que perdem seus entes
queridos sem que o poder público tenha feito sua parte para evitar essa tragédia. Isso serve para mostrar o quanto a
população está abandonada à própria sorte, sem receber o tratamento e a assistência devidos por parte dos gestores federais.
Além dessas condutas reprováveis de não prover as vacinas em número necessário, a sociedade ainda é afrontada por
discurso que quer levar a crer que tudo está sendo feito conforme o planejado quando, na realidade, se sabe que não há
planejamento algum e o amadorismo impera na saúde pública. A ordem é não adoecer e contar com a sorte, pois a imunização
é para poucos, diante da escassez de vacinas que fez milhares de pessoas acorrerem aos postos para tentar obter uma difícil
vacinação.
Agora os técnicos do Ministério da Saúde chegam ao Estado para reunir informações com o caos já instalado. Vêm para
constatar o óbvio que poderia ter sido evitado e para lançar a derradeira pá de cal sobre as vítimas, indefesas diante do
descaso do governo federal.
CORREIO POPULAR - SP | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Unaids: tratamento contra a aids será universal em 2015
Dados divulgados ontem pela Unaids indicam que o mundo poderá atingir duas metas propostas para 2015: universalizar o
tratamento contra a doença e zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê. "Essa é a grande notícia", afirmou Pedro
Chequer, coordenador da Unaids (agência da ONU contra Aids e HIV) no Brasil, sobre a curva de expansão do tratamento.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões, sempre
considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, porém, os 8 milhões representam apenas 54% do
total estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento. Mas é um dado comemorado, já que significa um aumento de
21% no total de pessoas tratadas entre 2010 e o ano passado. A meta é chegar, em 2015, aos 15 milhões que demandam
tratamento, o que significaria a universalização das terapias. "Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política
que contrariou muitos", disse Chequer. A América Latina é a região com cobertura de
tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população alvo. As regiões preocupantes são Oriente Médio
e Norte da África (13%) e Europa do Leste e Ásia central (23%). A curva da transmissão vertical do vírus, entre mãe e bebê,
também se mostra descendente nos últimos anos. O relatório estima que 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV, 70%
na África subsaariana. Apesar de abarcar os maiores números da epidemia, a região é a que apresenta um dos melhores
resultados na redução, segundo a Unaids. O número de pessoas com o vírus em 2011 é levemente superior ao de 2010 (34
milhões), o que indica aumento na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos medicamentos. No Brasil, a
expectativa de vida diagnosticada era de 5,1 meses em 1989; hoje supera os 120 meses, diz Chequer. Um entrave é o ritmo
lento de redução no número de novos casos entre adultos. Em 2001, 2,7 milhões adquiriram o vírus e, dez anos depois, 2,2
milhões. Mesmo com os esforços, alerta o relatório da ONU, "a taxa de declínio não é suficiente para alcançar a meta de
reduzir em 50% os novos infectados até 2015". Estima-se que a Aids matou, em 2011, 1,7 milhão de pessoas, 24% a menos
que em 2005, ano do pico de mortes. O Brasil é citado como um país com políticas positivas contra o vírus e a doença.
Chequer, no entanto, ressaltou que o País deve reforçar investimentos na prevenção, que inclui mais testagens. Estima-se que
250 mil brasileiros estejam infectados com o vírus sem saber.
DCI - SP | SERVIÇOS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Para ONU é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015
BRASÍLIA - Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco
anos...
Agência Brasil
BRASÍLIA - Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira (18), o coordenador do Programa Conjunto
das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar
tratamento universal da doença até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
DIÁRIO CATARINENSE - SC | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Remédio para fumantes
Florianópolis foi uma das 11 cidades brasileiras selecionadas para participar de um estudo global sobre a doença pulmonar
obstrutiva crônica, uma enfermidade irreversível que atinge principalmente fumantes, causando cansaço e falta de ar.
O estudo, que tem como objetivo avaliar os efeitos de uma nova droga que promete amenizar os sintomas da doença, será
realizado com mais de 2 mil pacientes de 21 países e vai durar um ano. No Brasil, 8 milhões de pessoas sofrem dessa doença
pulmonar, de acordo com o Ministério da Saúde. A nova droga, chamada de roflumilaste e lançada no mercado brasileiro em
2011, é um anti-inflamatório de uso oral.
DIÁRIO CATARINENSE - SC | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Tratamento universal até 2015
Relatório das Nações Unidas indica que em 82 países os investimentos aumentaram em mais de 50% para a prevenção
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados ontem, o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença
até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região. O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da
Aids entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano
passado, um aumento de 11% em relação a 2010.
Lançamento de medicamento exige cautela, diz coordenador
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
- Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta - disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids.
- Não podemos comemorar (o Truvada) como um milagre - disse.
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento. No mundo foram registrados, em 2011, 2,5 milhões
de novos casos. No mundo, atualmente, segundo a ONU, 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. Destas, 30,7
milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres.
Brasília
DIÁRIO DA MANHÃ - GO | CIDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Imagem 1
Sete mil pessoas contraem aids por dia, aponta ONU
Relatório divulgado ontem pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo...
Veja a notícia completa em Imagem 1
Tags: HIV/Aids.
DIÁRIO DE CUIABÁ - MT | DC ILUSTRADO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Festival combina humor, arte e Aids
Os trabalhos devem abordar a prevenção, o tratamento e os direitos humanos. Participação é aberta para artistas amadores ou
profissionais
Da Redação
Os ministérios da Saúde e da Cultura, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(Unesco), estão promovendo o 2º Festival Internacional de Humor e Arte em Aids, cujo edital já está disponível. O evento
premia a criação artística que promova estilos de vida saudáveis relacionados ao vírus HIV e à Aids.
As melhores obras irão compor uma exposição itinerante, um catálogo impresso e outro eletrônico. Para participar do festival,
os trabalhos devem abordar a prevenção, o tratamento e os direitos humanos. Podem participar artistas amadores ou
profissionais nas categorias cartuns, tirinhas cômicas e arte urbana. As inscrições podem ser feitas no
sitehttp://www.Aids.gov.br/festivalhumor, até 5 de agosto.
As obras devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social e não podem conter nomes, símbolos ou imagens
que caracterizem promoção pessoal, de autoridades ou servidores públicos.
Os trabalhos selecionados serão submetidos à votação popular e à análise de júri técnico. Serão premiados os dez melhores
trabalhos escolhidos pelas duas votações, em cada categoria. A cerimônia de premiação está marcada para 1º de dezembro,
Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Para os vencedores escolhidos pelo júri técnico, a premiação em cada categoria será R$ 10 mil, para o primeiro colocado; R$ 5
mil, para o segundo, e R$ 3 mil, para o terceiro. Os participantes classificados entre a quarta e a décima colocações receberão
iPods. Já para a votação popular, o primeiro lugar de cada categoria receberá a quantia de R$ 3 mil.
O Ministério da Saúde estima que cerca de 630 mil pessoas sejam portadoras de HIV no país. Por ano, são registrados
aproximadamente 33 mil novos casos de pessoas com Aids. (Agência Brasil)
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Coordenador do programa de Aids da ONU critica ações do governo
Agência O Globo
O coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, criticou nesta
quarta-feira o recuo do governo brasileiro, que em fevereiro vetou uma peça publicitária voltada para o público homossexual.
Por outro lado, mediu as palavras, dizendo que confia na equipe técnica do Ministério da Saúde e que entende que essa
situação é passageira. As declarações foram dadas durante coletiva após a divulgação dos números mundiais da Aids em
2011, em Brasília, da qual também participou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da
Saúde, Dirceu Greco.
O comercial que estava previsto para ser veiculado no Carnaval deste ano trazia imagens de um jovem casal gay trocando
carícias numa boate. No final da cena, aparecia uma fada com um Preservativo e o slogan de que sem Camisinha não pode
rolar. O vídeo foi substituído por outro mais burocrático. Nesta quarta, antes do início da coletiva, o filme vetado - junto com
outros comerciais que tratam da prevenção à Aids - foi exibido aos jornalistas.
"Eu afirmo sem margem de dúvida e fico tranquilo em afirmar isto porque fui diretor do Programa de Aids antes duas vezes: (o
comercial vetado) foi a melhor campanha do ministério já produziu voltado para a população mais vulnerável. Direta, objetiva,
mobilizadora, alegre. Nós não podemos ter campanhas mórbidas. Ela foi substituída por uma campanha inócua que não
mobiliza e que tem erros técnicos inclusive. E sem a participação da área técnica especializada no Ministério da Saúde",
afirmou Chequer, acrescentando em seguida:
"Então eu diria que o Brasil corre risco de um retrocesso nessa área de mobilização social em campanhas. Porque a medida
que procura atender demandas de alguns segmentos sociais, que efetivamente propugnam que não utilize a fundamentação
da ciência e da tecnologia para a veiculação das campanhas e construção das mensagens, o Brasil corre risco de retrocesso".
Por outro lado, ele demonstrou confiança no Ministério da Saúde para reverter isso. "Nós entendemos isso como uma
situação passageira, que será superada e o Brasil retomará o seu entendimento de construir uma agenda de campanhas e
construção de educação na Sexualidade mais adequada e científico".
Chequer também também criticou o veto do governo brasileiro ao kit com material pedagógico que seria distribuído nas escolas
para combater a homofobia. O material recebeu de seus opositores o apelido de kit gay e, pressionada, a presidente Dilma
Rousseff cancelou sua distribuição. "Nós sofremos um revés importante no ano passado. O kit que visava discutir na escola a
questão da homo-lesbo-transfobia (sic), de discutir a questão da igualdade, do respeito à diferença, apoiado, validado
pedagogicamente pelo Unaids e pela Unesco, ele foi suspenso. E isso é lamentável , porque é na escola que repousa a
esperança e a expectativa de construção de uma nova agenda com vista à prevenção".
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, minimizou esses vetos.
"O que eu posso afirmar é que a política brasileira continua caminhando no mesmo sentido. É uma política que respeita os
direitos humanos, que está em todo o local, discutindo a homofobia. Participamos intensamente. Este país é um país federativo
e com três poderes. Muitos dos poderes que estão discutindo (a questão) não tem o mesmo alvo muitas vezes. Algumas vezes
pode ser que tenha acidente de percurso, que pare um pouquinho, mas o nosso caminho está marcado".
Durante a coletiva, tanto Chequer quanto Greco criticaram o conservadorismo religioso no trato às questões referentes à Aids.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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É possível alcançar tratamento universal para a Aids até 2015, diz ONU
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira (18/7), o coordenador do Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP | NACIONAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano
Agência Estado
Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo
Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55
mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação
para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso
contrário, não poderão se considerar imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170
internações e 24 mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do
medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O
medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São
eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da
Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de
80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.
DIÁRIO DO NORDESTE - CE | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Aids: tratamento será universal
A Unaids prevê para 2015 também zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê o que ainda ocorre hoje
Brasília. Dados divulgado ontem pela Unaids (agência da Organização das Nações Unidas ONU para a Aids) indicam que o
mundo poderá atingir duas metas propostas para 2015: universalizar o tratamento contra a doença e zerar a transmissão do
vírus HIV entre a mãe e o bebê.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população
alvo FOTO: MARÍLIA CAMELO
"Essa é a grande notícia", afirmou Pedro Chequer, coordenador da Unaids no Brasil, sobre a curva de expansão do tratamento
da doença.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões - sempre
considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, porém, os 8 milhões representam apenas 54% do
total estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento.
"Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política que contrariou muitos. E o país mantém a posição firme, apesar
das condições financeiras internacionais", disse Chequer.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população
alvo. As regiões tidas como mais preocupantes são Oriente Médio e norte da África (13%) e Leste da Europa e Ásia Central
(23%).
A curva da transmissão vertical do vírus - entre mãe e bebê - também se mostra descendente nos últimos anos.
Dados
O relatório, que avalia as condições dos países em 2011, estima que 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV no
mundo, quase 70% delas na África subsaariana - apesar de abarcar os maiores números da epidemia, essa região é, também,
a que apresenta um dos melhores resultados na redução, segundo a agência Unaids.
O número de pessoas com o vírus em 2011 é levemente superior ao constatado em 2010 (34 milhões), o que indica aumento
na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos medicamentos.
Expectativa de vida
No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida para um paciente diagnosticado era de 5,1 meses em 1989; hoje supera os 120
meses, segundo Chequer.
Apesar de medidas de prevenção, cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda se infectaram no ano passado. Mesmo alto, o
número é 20% menor que o total de infecções registradas em 2001.
DIÁRIO DO NORDESTE - CE | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Aids: tratamento será universal.
A Unaids prevê para 2015 também zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê o que ainda ocorre hoje
Brasília. Dados divulgado ontem pela Unaids (agência da Organização das Nações Unidas ONU para a Aids) indicam que o
mundo poderá atingir duas metas propostas para 2015: universalizar o tratamento contra a doença e zerar a transmissão do
vírus HIV entre a mãe e o bebê.
"Essa é a grande notícia", afirmou Pedro Chequer, coordenador da Unaids no Brasil, sobre a curva de expansão do tratamento
da doença.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões - sempre
considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, porém, os 8 milhões representam apenas 54% do
total estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento.
"Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política que contrariou muitos. E o país mantém a posição firme, apesar
das condições financeiras internacionais", disse Chequer.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população
alvo. As regiões tidas como mais preocupantes são Oriente Médio e norte da África (13%) e Leste da Europa e Ásia Central
(23%).
A curva da transmissão vertical do vírus - entre mãe e bebê - também se mostra descendente nos últimos anos.
Dados
O relatório, que avalia as condições dos países em 2011, estima que 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV no
mundo, quase 70% delas na África subsaariana - apesar de abarcar os maiores números da epidemia, essa região é, também,
a que apresenta um dos melhores resultados na redução, segundo a agência Unaids.
O número de pessoas com o vírus em 2011 é levemente superior ao constatado em 2010 (34 milhões), o que indica aumento
na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos medicamentos.
Expectativa de vida
No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida para um paciente diagnosticado era de 5,1 meses em 1989; hoje supera os 120
meses, segundo Chequer.
Apesar de medidas de prevenção, cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda se infectaram no ano passado. Mesmo alto, o
número é 20% menor que o total de infecções registradas em 2001.
DIÁRIO DO NORDESTE - CE | CIDADE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Palestra de Bill Clinton abre projeto na Unifor.
O 42º presidente dos EUA falará sobre Sustentabilidade e Desenvolvimento Global em 27 de agosto
A Universidade de Fortaleza trará ao Ceará o presidente norte-americano Bill Clinton, que irá ministrar a palestra "Embracing
our Common Humanity - Sustentabilidade e Desenvolvimento Global", no próximo dia 27 de agosto, às 9h, no campus da
Unifor. Clinton foi o 42º presidente dos Estados Unidos, a principal economia do mundo, e criou a William J. Clinton
Foundation. O evento marca o lançamento do Programa de Educação Corporativa na Unifor.
A exposição do presidente enfocará, sobretudo, a interdependência global e os desafios da globalização. "Vamos abrir esse
importante programa com um grande nome, enfim, com chave de ouro", reiterou a reitora da Unifor, Fátima Veras, explicando
que este novo projeto é voltado para a capacitação de executivos de grandes empresas, de forma continuada.
Segundo ela, o programa irá permitir atualizações para o mundo empresarial e tem como uma de suas metas trazer para a
Unifor nomes de destaque no cenário nacional ou mesmo internacional. "Bill Clinton é considerado ´top ten´ em sua área de
abordagem", acrescentou.
Com este projeto, a Unifor promoverá, também, cursos de curta duração ou especialização para o mundo corporativo e para a
comunidade. A reitora enfatizou, ainda, que, graças às iniciativas dessa natureza, a Universidade se consolida, ainda mais,
como uma instituição de Ensino Superior que promove e acolhe o estudo e a discussão de temáticas de impacto global.
Aberto aos convidados, o evento destina-se aos políticos, empresários, acadêmicos, aos profissionais liberais e nomes
representativos da sociedade.
É preciso destacar, lembra Fátima Veras, que os princípios da Fundação Edson Queiroz se assemelham aos ideais da William
J. Clinton Foundation, que se voltam para a sustentabilidade, ao desenvolvimento da região e do País, à preservação
ambiental, à implementação de políticas socioeconômicas justas e à responsabilidade social.
Polo de convergência
Já o vice-reitor de Graduação da Unifor, o professor Henrique Sá, ratificou que a Unifor tem a preocupação em ser um polo de
convergência de grandes questões que envolvem o cenário local, regional e, também, global. "A escolha de Bill Clinton se dá
porque ele continua sendo um expoente, uma referência na análise de temas como sustentabilidade, direitos humanos e
democracia. Enfim, é um grande nome".
O legado de Clinton, frisa, converge para os interesses dos diversos segmentos da sociedade, tais como a indústria, serviços,
academia. "Ele possui uma fala que alcança um número muito grande de pessoas", observa.
O objeto da palestra foi escolhido por ser de grande relevância e atual, pois considera-se que não existe progresso sem o
equilíbrio em diversos segmentos. "Não há como se pensar no progresso da economia sem considerar o desenvolvimento
global", comenta o vice-reitor.
Adiantou, ainda, que a vinda do presidente americano é um marco para o projeto de Educação Corporativa, no momento em
que atrai para a Universidade personalidades de grande expressão da atualidade.
Conhecimento
"A vinda de Bill Clinton ao nosso País para proferir essa palestra na Universidade é extremamente importante para a nossa
região", considerou o coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Unifor, Oyrton Monteiro Júnior.
Para ele, isso demonstra que o a desenvolvimento sustentável e responsabilidade social encontram relevante interesse no
empresariado nacional e nas organizações governamentais brasileiras. "Com a palestra, espera-se uma troca de informações e
de conhecimento sobre o que se aplica e se anseia para o nosso desenvolvimento futuro", citou.
Ações sociais desenvolvidas
William Jefferson Clinton, conhecido como Bill Clinton, casado com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, foi o
primeiro presidente democrata reeleito nos Estados Unidos em seis décadas - inicialmente em 1992 e, depois, em 1996. Em
seu governo, o país viveu a maior expansão econômica da sua história, com a criação de mais de 22 milhões de empregos.
Após deixar a Casa Branca, Bill Clinton criou a Fundação William J. Clinton, que tem a missão de melhorar a saúde global,
fortalecer economias e proteger o meio ambiente através de parcerias entre governos, empresas, organizações não-
governamentais (ONGs) e sociedade civil em geral.
Hoje, a Fundação tem funcionários e voluntários no mundo todo para melhorar vidas por meio de ações como a Clinton Health
Access Initiative (antes Clinton HIV/Aids Initiative), que ajuda mais de quatro milhões de portadores do vírus HIV a terem
acesso a medicamentos.
Busca de soluções
Outras iniciativas - como a Clinton Climate Initiative, a Clinton Development Initiative e a Clinton Giustra Sustainable Growth
Initiative - são voltadas a orientar empresas do mundo todo acerca das mudanças climáticas e do desenvolvimento econômico
sustentável na África e na América Latina.
Criada em 2005, a Clinton Global Initiative reúne líderes globais para implementar soluções para alguns dos maiores
problemas do mundo.
Além disso, Clinton se juntou ao seu sucessor, George H. W. Bush, três vezes - depois do tsunami no sul da Ásia em 2004,
após o Furacão Katrina em 2005 e do Furacão Ike em 2008 - com a finalidade de ajudar a arrecadar dinheiro para a
reconstrução destes locais.
Devido ao seu trabalho no Haiti, Clinton foi nomeado enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) no país em
2009 para ajudar a população após uma série de furacões.
Em 2010, depois do terremoto no Haiti, ele juntou-se a Bush e implantou o Clinton Bush Haiti Fund, que apoia esforços de
reconstrução, criação de empregos e crescimento sustentável.
ESTADO DE MINAS - MG | GERAIS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Acesso ao Tamioflu vira "lei"
Para evitar tratamento tardio, Secretaria de Estado da Saúde ordena que pronto-atendimento dos municípios ofereça o antiviral
24 horas por dia. Rede particular também deve ter o remédio Tamiflu à mão em todas as cidades mineiras. A partir de agora,
os municípios serão obrigados a oferecer o remédio em todas as unidades de pronto-atendimento, 24 horas por dia. Onde não
houver rede com funcionamento em tempo integral, uma referência técnica, como o médico, o enfermeiro ou o secretário de
saúde, será o responsável por disponibilizar o medicamento imediatamente quando for constatada qualquer suspeita da gripe
H1N1. As medidas servem para evitar o tratamento tardio - em caso de suspeita, o ideal é tomar a medicação nas primeiras 48
horas - e fazem parte das novas recomendações adotadas pela Secretaria de Estado da Saúde para o combate à doença. O
pacto com os municípios foi firmado ontem, em Belo Horizonte. Os pronto-atendimentos da rede particular de saúde também
contarão com o medicamento nos próximos dias. De acordo com o subsecretário de Estado de Políticas e Ações de Saúde,
Maurício Botelho, 50% das cidades já solicitaram o medicamento. Quem ainda não fez o pedido será contactado por telefone
para agilizar o procedimento. "O processo de ataque e manejo da doença muda muito pouco. Estamos, basicamente,
relembrando e aprimorando a rede de atenção", afirma Botelho. As medidas tomadas pela SES antecipam uma tendência
nacional. Secretarias de todo o país se reúnem hoje no Ministério da Saúde, em Brasília, para discutir os novos
procedimentos que deverão ser adotados no enfrentamento à H1N1. Será decidido ainda se haverá orientação especial para
os grupos de risco que ficaram abaixo da meta da cobertura vacinal, de 80%. Neste ano, em Minas Gerais, 88,5% do público
alvo da campanha de imunização que protege contra a gripe sazonal e a influenza A - idosos, crianças com até 2 anos,
gestantes e profissionais da saúde - foram vacinados. As grávidas formam o único grupo que ficou abaixo do índice esperado
(79,06%). Em todo o estado, 41 pessoas foram infectadas pelo vírus H1N1 e 15 morreram desde o começo do ano. Outros 46
casos e um óbito estão sendo investigados. O infectologista da SES Frederico Figueiredo Amâncio garante que não haverá
uma nova campanha para vacinação em massa. "Não há pandemia, ao contrário de 2009, quando não havia medicamento
disponível e tivemos de elencar grupos prioritários. Agora, o Tamiflu estará disponível em todas as unidades de saúde,
gratuitamente, e também nas farmácias", garante. A Superintendente de Assistência Farmacêutica da secretaria, Renata
Macedo, acrescenta que a mudança na prescrição do Tamiflu também facilitou o acesso ao remédio. "O tratamento era mais
restrito e precisávamos de uma série de documentos para indicá-lo. Neste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) mudou as regras e, hoje, basta a prescrição do médico", afirma. O vice-presidente da Sociedade Mineira de
Infectologia, Carlos Starling, diz que o novo protocolo é importante para que os próprios profissionais saibam onde o
medicamento está disponível. "As infecções por vias aéreas sempre ocorrem nesta época do ano. Mas, vivemos, neste
momento, uma situação bem mais favorável que em 2009. Tivemos uma cobertura vacinal que torna mais difícil a circulação do
vírus e há possibilidade de tratar mais cedo, por causa da disponibilidade na rede pública e nas farmácias", relata. Ele chama
atenção ainda para os efeitos da vacina: "O indivíduo pode ter influenza, síndrome respiratória ou outro problema nas vias
aéreas. Então, não é porque se vacinou contra a gripe que a pessoa não está sujeita a outra doença dessa natureza".
CUIDADOS BÁSICOS Starling acrescenta que o vírus se modifica, mas não há qualquer estudo apontando que ele se torna
mais agressivo. Em caso de quadro gripal, as recomendações continuam sendo as de cuidados básicos, como evitar
frequentar ambientes com aglomeração de pessoas, lavar as mãos, separar os objetos em casa, cobrir o rosto quando tossir
ou espirrar. "Em caso de febre, mal-estar ou dificuldade respiratória, procurar imediatamente a assistência médica", ressalta o
infectologista. Época é de hospitais lotados A princípio, quando um paciente procura um hospital ou posto de saúde em
decorrência de uma gripe, não é possível saber o tipo do vírus, até pelo fato de os quadros serem muito parecidos, sendo uma
gripe comum, H1N1 ou outras. Mas há sim um aumento de pacientes nesta época do ano. No Hospital Infantil João Paulo II, a
diretora e pediatra Helena Maciel conta que agora é o momento de sair da fase do vírus sincicial, um vírus respiratório
contagioso. "Ele prevalece entre as crianças na época do ano que vai de março à junho", diz Helena. Outra infecção que ataca
as crianças no inverno, de acordo com a médica, é a bronqueolite. Uma inflamação nos brônquios com sintomas semelhantes
à bronquite: falta de ar, tosses e chiados. "Parece uma bronquite, mas é uma evolução do quadro do próprio vírus da gripe",
explica a pediatra. Para os pequenos, há indicações específicas para evitar e tratar a gripe. "Quando o quadro é mais leve, e
geralmente é, pois são poucos os casos mais graves, a orientação é hidratar bem, porque a gente não tem medicação para
crianças pequenas", diz Helena. Para os bebês, o ideal é amamentação no seio para proteger contra infecções. Crianças fora
da amamentação devem consumir proteínas como carne, leite e ovo, frutas e comidas cruas para conseguir mais vitaminas.
AMBIENTES FECHADOS Nos postos de saúde de BH, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a incidência de
doenças respiratórias geralmente aumenta no inverno devido à maior permanência das pessoas em ambientes fechados, o
que facilita a propagação dos vírus. Foi observado um aumento de 30% na procura das unidades de pronto atendimento
(UPAs) por motivo de doenças respiratórias típicas de inverno. Esse aumento é observado todos os anos neste período. Em
janeiro de 2012, o número de atendimentos de pessoas com síndrome gripal, na Atenção Primária do SUS/BH, foi de 13.504.
Em maio, 21.976, e, em junho, 19.313. Dicas contra resfriados Umidificar e deixar o ambiente sempre arejado e ventilado;
Evitar contato direto com animais domésticos; Evitar fumar ou manter contato com a fumaça do cigarro; Manter cortinas,
tapetes e bichos de pelúcia sempre limpos; Evitar perfumes, produtos de limpeza ou materiais com odores muito fortes;
Hidratar a pele; Limpar chão e móveis com pano úmido; Evitar varrer a casa, pois a poeira acumulada no chão é pulverizada
no ambiente; Manter uma alimentação saudável; Ingerir bastante líquido; Hidratar a mucosa respiratória evita o acúmulo de
secreção; Toalete respiratória: usar lenço ou papel e sempre lavar as mãos após espirrar. (Fonte: Secretaria Municipal de
Saúde)
FOLHA DE LONDRINA - PR | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Recurso internacional não avança para combate à aids
Brasília - Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Aids divulgado ontem destaca que os recursos
internacionais para o combate da doença não apresentaram avanços de 2008 para cá. Por ano, a comunidade internacional,
especialmente ricos, repassaram para países em desenvolvimento US$ 8,2 bilhões. O estudo, porém, ressalta um aumento de
15% dos investimentos nacionais no setor, o que equivale a US$ 8,6 bilhões. A ONU avalia que para atingir a meta de
cobertura universal, ate 2015, será preciso compensar um deficit anual de US$ 7 bilhões.
O coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek ressaltou dois problemas ""sérios"" na área. O primeiro é a
dificuldade de captação de recursos e o cenário de crise global. O segundo é o tradicional: a ignorância, a homofobia e o
preconceito.
No mundo foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos. Atualmente, segundo a ONU, 34,2 milhões de pessoas
vivem com o vírus HIV em todo o planeta. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres.
Leonencio Nossa
Agência Estado
FOLHA DE PERNAMBUCO - PE | BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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ONU espera obter tratamento mundial da aids até 2015.
BRASÍLIA (ABr) - Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados ontem, o coordenador do Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015. Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais,
seguida pela região do Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. O número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na região. "Parte
desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos no controle e prevenção da Aids entre 2006 e
2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões em 2011, um aumento de 11%
em relação a 2010. Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos
cinco anos, enquanto os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais
de 120%. Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008 (US$ 8,2 bilhões).
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela. "Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta",
disse ele. "Não podemos comemorar (o Truvada) como um milagre".
GAZETA DE ALAGOAS - AL | Opinião
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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As drogas e a população carcerária
Por: » NOELIA COSTA - presidente do fórum permanente de combate às drogas.
Alguns estudos mostram que o uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas em populações carcerárias são
considerados extremamente altos, trazendo grande impacto na vida de seus usuários, assim como custos elevados para a
saúde pública. Associados ao uso de substâncias estão também comportamentos sexuais de risco, que aumentam chances
para infecções sexualmente transmissíveis (IST) e HIV, Hepatite B e C, e aglomerações, expondo essa população em
particular ao risco de Tuberculose (TBC).
Muitos são os estudos internacionais que abordam essa questão, propondo estratégias medicamentos centrados sobretudo no
tratamento da heroína e em medidas de penas alternativas para essa população, o que de certa forma é ainda distante da
realidade nacional, porque a heroína não é a principal droga de abuso no nosso País.
É uma pena que no Brasil não existem estudos principalmente representativos, da extensão da dependência química no
sistema prisional brasileiro. Porém não é difícil supor os possíveis entraves para condução de estudos dessa magnitude, que
poderiam revelar contextos de violação de legislação e corrupção.
As notícias são ainda informais e pouco científicas, oriundos tanto de mídias sensacionalistas quanto daqueles mais
jornalísticos. Talvez o leitor possa ter uma visão mais ilustrativa dessa problemática de drogas em populações carcerárias
brasileiras lendo o livro Estação Carandiru ou assistindo ao filme baseado nessa obra literária, intitulado Carandiru, no qual o
médico Draúzio Varella apresenta o dia a dia do sistema carcerário de mais de 7 (sete) mil detentos.
A droga e o álcool são, sem dúvida, dois personagens entre tantos outros ali retratados.
O que se pode extrair das lições aprendidas em outros países que de forma sistemática rastreiam o abuso de drogas entre
populações carcerárias e propõem estratégias de desintoxicação e prevenção de recaídas é que o custo beneficio dessa
intervenção nesse ambiente e relevante por diminuir custos para a saúde e proporcionar dignidade ao prisioneiro.
GAZETA DO POVO - PR | VIDA E CIDADANIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 03:06
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ONU vê avanços contra a aids
As metas de universalizar o tratamento e zerar a transmissão de mãe para filho no mundo até 2015 serão cumpridas, prevê
agência das Nações Unidas
GAZETA DO POVO - PR | VIDA E CIDADANIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 03:06
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Gripe A matou 159 pessoas no Brasil este ano
Pelo menos 159 pessoas morreram no país neste ano vítimas da gripe A. Dados oficiais divulgados ontem pelo Ministério da
Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55 mortes, o que
garante ao estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação para que as
crianças menores de 9 anos tomem a segunda dose da vacina contra a gripe. Caso contrário, não poderão se considerar
imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no país e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170 internações e 24
mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foi disponibilizado a todos os estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos têm estoque do medicamento, utilizado no
tratamento da doença e que reduz a possibilidade de evolução para casos mais graves ou morte. O medicamento pode ainda
ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
De acordo com o Ministério da Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público-alvo,
superando a meta nacional, que era de 80%.
GAZETA DO POVO - PR | VIDA E CIDADANIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 03:06
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África ganha fábrica brasileira de remédio contra a aids
O governo brasileiro inaugura sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na África, por
meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A
fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mas será totalmente administrada pelo governo moçambicano. O
Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade foi projetada para produzir 400 milhões de
unidades de medicamentos por ano.
JORNAL A CIDADE - RIBEIRÃO PRETO | BRASIL/MUNDO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano
Agência Estado
Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo
Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55
mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação
para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso
contrário, não poderão se considerar imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170
internações e 24 mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do
medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O
medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São
eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da
Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de
80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.
JORNAL DA CIDADE DE BAURU - SP | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Política de aids respeita direitos humanos, mas há falhas, diz Saúde
Paula Laboissière/ABr
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, disse hoje (18) que a
política brasileira de enfrentamento à doença continua caminhando no sentido do respeito aos direitos humanos. Durante o
lançamento do relatório global sobre Aids, ele admitiu, entretanto, que o país registra "acidentes de percurso", como o caso do
vídeo de prevenção ao HIV com foco em homossexuais que foi retirado do site do ministério sob o argumento de que seria
apenas para veiculação em ambientes fechados e frequentados pelo público gay.
O ocorrido foi mencionado pelo coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil,
Pedro Chequer, como um risco de retrocesso para o país. Ele avaliou que o vídeo integrou uma das melhores campanhas de
prevenção ao HIV voltada para populações consideradas vulneráveis, por ser direto e objetivo.
"Nosso caminho está marcado. A posição brasileira nos fóruns internacionais é a mais ouvida, porque respeitamos a
diversidade e lutamos contra a homofobia", disse o representante do ministério, Dirceu Greco. "O retrocesso nós vamos
segurar", completou.
Greco lembrou que cerca de 250 mil brasileiros vivem com o vírus HIV sem saber e destacou que o foco do governo federal
atualmente é o diagnóstico da doença em grupos vulneráveis. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas iniciam o tratamento
antirretroviral no país a cada ano.
JORNAL DA CIDADE DE BAURU - SP | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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ONU aponta que recurso internacional não avança para combate à aids
Leonencio Nossa/AE
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Aids divulgado nesta quarta-feira destaca que os recursos
internacionais para o combate da doença não apresentaram avanços de 2008 para cá. Por ano, a comunidade internacional,
especialmente ricos, repassaram para países em desenvolvimento US$ 8,2 bilhões. O estudo, porém, ressalta um aumento de
15% dos investimentos nacionais no setor, o que equivale a US$ 8,6 bilhões. A ONU avalia que para atingir a meta de
cobertura universal, ate 2015, será preciso compensar um déficit anual de US$ 7 bilhões.
Em entrevista, em Brasília, para divulgar o relatório, o coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek ressaltou dois
problemas "sérios" na área. O primeiro, é a dificuldade de captação de recursos e o cenário de crise global. O segundo
problema, segundo Chediek, é o tradicional: a ignorância, a homofobia e o preconceito. Segundo ele, esses dois problemas
são os grandes desafios a serem enfrentados para expandir o tratamento, especialmente em regiões como a África e o Oriente
Médio.
Chediek ressaltou que é preciso garantir o cumprimento das promessas dos países desenvolvidos de manter os investimentos
nos países pobres. "É preciso uma manutenção da terapia constante. O desafio é manter a cobertura e expandi-la", disse. O
representante da ONU, no entanto, disse que o cenário é otimista, pois o relatório divulgado nesta quarta-feira mostra uma
tendência de redução de mortes e de infectados por vírus HIV, de forma global, além da expansão do tratamento.
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.
No mundo foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos. No mundo, atualmente, segundo a ONU, 34,2 milhões de
pessoas vivem com o vírus HIV. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres. Greco disse que a dificuldade
não é apenas conscientizar a população e grupos de risco para exames de Sífilis, hepatites e HIV; O problema também são os
médicos. Segundo ele, os funcionários de saúde não têm o hábito de pedir exames.
JORNAL DA TARDE - SP | CIDADE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Mortes por AIDS caem 24%
O número de mortes causadas pela Aids caiu 24% no mundo entre 2005 e 2011, aponta relatório da Organização das Nações
Unidas (ONU) apresentado ontem em Brasília. O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões em 2005, quando chegou ao
grau mais elevado, para 1,7 milhão no ano passado. A melhoria ocorreu graças aos Antirretrovirais.
Segundo a ONU, na década de 1980,o tempo de vida dos soropositivos era,em média,de cinco meses.Hoje, ultrapassa dez
anos.No ano passado,os infectados pelo vírus HIVchegaram a 2,5milhões,o que a ONU considera baixo.Ao todo, 34,2 milhões
de pessoas no mundo vivem com o vírus.
O coordenador da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids(Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, destacou que o
acesso ao tratamento tem tido papel fundamental na sobrevida.Ele elogiou a posição do Brasil, considerada um exemplo,e
afirmou que a universalização do acesso aos remédios pode ser alcançada daqui a três anos.
"Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o País se mantém firme na política de tratamento,apesar de
momentos de dificuldade econômica", disse. A postura do Brasil se reflete na cobertura de tratamento com medicação
antirretroviral usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes.
Fábrica
O governo brasileiro inaugura neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada pelo
governo moçambicano. ::
JORNAL DO COMÉRCIO - RS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano
Agência Estado
Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo
Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55
mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação
para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso
contrário, não poderão se considerar imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170
internações e 24 mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do
medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O
medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São
eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da
Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de
80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.
JORNAL DO COMÉRCIO - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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ONU cogita tratamento universal da Aids até 2015
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados ontem, o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença
até 2015. Os números indicam que o mundo poderá atingir ainda outra meta: zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o
bebê.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para oito milhões - sempre
considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, porém, representa apenas 54% do total estimado de
pessoas que deveriam estar em tratamento.
A América Latina é a região com cobertura mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população alvo. As regiões
tidas como preocupantes são Oriente Médio e Norte da África (13%) e Europa do Leste e Ásia Central (23%). A curva da
transmissão vertical do vírus entre mãe e bebê também se mostra descendente nos últimos anos.
O relatório, que avalia as condições dos países em 2011, estima que 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV no
mundo, quase 70% delas na África subsaariana - apesar de abarcar os maiores números da epidemia, essa região é, também,
a que apresenta um dos melhores resultados na redução. O número de pessoas com o vírus em 2011 era levemente superior
ao constatado em 2010 (34 milhões), o que indica aumento na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos
medicamentos.
"No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida para um paciente diagnosticado era de 5,1 meses em 1989; hoje supera os 120
meses", explicou Chequer. Apesar de medidas de prevenção, cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda se infectaram em 2011.
Mesmo alto, o número é 20% menor que o total de infecções registradas em 2001.
Estima-se que a Aids matou, em 2011, 1,7 milhão de pessoas, 24% a menos que em 2005, ano em que houve o pico de
mortes. O Brasil é citado como exemplo de políticas positivas contra o vírus e a doença. Chequer, no entanto, ressaltou que o
País deve reforçar investimentos na prevenção, que inclui mais testagens. Estima-se que 250 mil brasileiros estejam infectados
com o vírus sem saber.
O documento destaca que os recursos internacionais para o combate da doença não apresentaram avanços de 2008 para cá.
Por ano, a comunidade internacional, especialmente ricos, repassaram para países em desenvolvimento US$ 8,2 bilhões.
O estudo, porém, ressalta um aumento de 15% dos investimentos nacionais no setor, o que equivale a US$ 8,6 bilhões. A ONU
avalia que, para atingir a meta de cobertura universal até 2015, será preciso compensar um déficit anual de US$ 7 bilhões.
Sobre o Truvada, primeiro medicamento autorizado pelo governo norte-americano para uso na prevenção da infecção,
Chequer se mostrou bastante cauteloso. "Esta semana se falou do Truvada como uma panaceia. Temos que ter cuidado",
afirmou, destacando que o medicamento não pode ser visto como algo a ser usado em larga escala já que tem efeitos
colaterais e risco de resistência. Ele acrescentou que há outras tecnologias que se mostram efetivas na proteção, como o uso
de antiretrovirais associado ao uso do Preservativo.
O diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.
JORNAL DO COMÉRCIO - RS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Mulheres criticam despreparo profissional
Jessica Gustafson
As diversas barreiras que as mulheres enfrentam desde o diagnóstico até a cura da doença foi um dos temas debatidos ontem
no seminário Novas Tecnologias no Tratamento do Câncer de Mama, realizado pelo Instituto da Mama do Rio Grande do Sul
(Imama). Seis mulheres relataram as suas experiências no processo de enfrentamento do câncer. Um dos principais
problemas relatados foram os erros de diagnósticos recebidos e o despreparo dos profissionais da saúde em lidar de uma
forma mais humanitária com as pacientes.
A oncologista Daniela Dornelles Rosa afirmou, durante o painel, que as mulheres enfrentam barreiras emocionais, físicas e
socioeconômicas. Um dos agravantes citados por ela foi o tempo de espera para o início do tratamento - fator que influência
tanto na doença quanto na questão emocional. "Quando essa pessoa faz os exames para verificar a existência do câncer, ela
passa, até receber o diagnóstico, por momentos de muita incerteza. São frequentes as sensações de ansiedade, medo e
depressão. Quanto mais rápido vier o resultado dos exames, menores serão estes sentimentos", explica. Após o recebimento
da confirmação, o início do tratamento também precisa ser ágil, para garantir mais chances de cura.
Hoje, existem diversos métodos para o tratamento do câncer de mama, que dependerão da avaliação de cada caso específico.
Daniela diz que a indicação de cirurgia é necessária, contudo, dependendo do tamanho do nódulo e de suas especificidades,
algumas mulheres são submetidas ao procedimento de mastectomia - que é a retirada total da mama. "Essa retirada afeta
muito as pacientes, pois atinge diretamente na autoestima. Além disso, a mastectomia provoca a alteração da imagem corporal
e também pode interferir na Sexualidade da mulher", relata.
Os outros procedimentos também comuns para o tratamento, como a quimioterapia e a radioterapia, provocam diversos efeitos
colaterais. A oncologista lembra que os problemas socioeconômicos também são barreiras importantes. No entanto, Daniela
acredita que eles são enfrentados por todas as pacientes, independente de serem tratadas no Sistema Único de Saúde (SUS)
ou na área privada, pois a maioria dos planos de saúde, por exemplo, não cobre a quimioterapia por via oral. Em
compensação, o SUS oferece gratuitamente esses remédios.
Iara Maria Vasco passou um ano desconfiando que estava com câncer de mama. Contudo, ao chegar no posto de saúde, o
médico realizou os exames e não encontrou nenhum nódulo. "Eu sentia muita dor, mas o médico me dizia que não era nada.
Passado um ano, me encaminharam para um hospital onde me diagnosticaram com câncer. Como já estava mais avançado,
perdi a mama", conta. Esses erros de diagnóstico podem acontecer, segundo a oncologista, por causa da má qualidade da
mamografia e porque muitos profissionais estão despreparados para interpretar os exames.
Cláudia Magnus, que descobriu um câncer de sete centímetros, afirmou que passou por cinco médicos até escolher qual a
atenderia. "Falei com muitos profissionais que não se importavam com a questão emocional da doença. Eu não queria ser
tratada por um desses. Além disso, fiz meu primeiro diagnóstico em uma clínica bem conceituada e recebi o primeiro exame
mostrando o câncer. Passada uma semana, um novo laudo não mostrava o câncer. Eram diagnósticos contrários", critica.
Cláudia não desistiu e refez novamente o teste, que detectou precisamente o nódulo.
Para a vice-presidente do Imama, Maria Angélica Linden, o tempo de espera para a efetividade do tratamento realmente ainda
é muito grande hoje. "De que adianta todas as tecnologias que estão chegando, se não existe uma gestão no SUS para
favorecer a mulher?", questiona. De acordo com ela, é fundamental também o atendimento da paciente de forma humanizada.
JORNAL PEQUENO - MA | PLANTÃO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU: é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados hoje (18), o coordenador do Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
JORNAL PEQUENO - MA | PLANTÃO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mortes por aids e infecções por HIV caíram em 2011, diz ONU
As mortes causadas pela Aids e as novas infecções por HIV diminuíram em 2011, em relação a 2010, mas o progresso do
controle da epidemia continua lento, segundo um relatório da agência das Nações Unidas contra a Aids (Unaids) divulgado
nesta quarta-feira, 18.
Os registros de mortes pela doença caíram de 1,8 milhões em 2010 para 1,7 milhões em 2011, enquanto as novas infecções
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) passaram de 2,6 milhões para 2,5 milhões, de acordo com o relatório intitulado
"Together we will end Aids"("Juntos vamos acabar com a Aids"), apresentado em Washington.
Em 2011, 34,2 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo, o número mais alto registrado até o momento devido ao
prolongamento da média de vida conseguida graças aos tratamentos Antirretrovirais.
Os números de mortes e novas infecções em 2011 são os mais baixos da última década, segundo o relatório, que foi levado a
público em Washington às vésperas da XIX Conferência Internacional da Aids (Aids 2012), que será realizada na capital
americana a partir de domingo.
O número de novas infecções por HIV em crianças (330 mil) também foi o menor desde 2001, depois de chegar a 570 mil em
2002 e 2003.
Um dos dados mais preocupantes é o número de novas infecções por HIV entre adultos, que permanece estagnado em 2,2
milhões desde 2009.
Os jovens entre 15 e 24 anos representam 40% das novas infecções pelo HIV em adultos, enquanto os casos de infecção em
mulheres dessa idade, muitas delas vítimas de violência sexual, são o dobro dos registrados entre os homens.
O número de pessoas com acesso ao tratamento antirretroviral aumentou 20% de 2010 a 2011 e o avanço mais significativo
aconteceu na África Subsaariana, onde a porcentagem de infectados que podiam seguir esses tratamentos e as receberam
cresceu de 19% a 56%.
Em nível global, 54% dos 14,8 milhões de pessoas que precisavam de tratamento e cumpriam os requisitos o recebiam em
2011. No entanto, o acesso a esse tratamento seguia sendo baixo na Europa oriental e Ásia Central (23%), e no Oriente Médio
e África setentrional (13%).
O investimento mundial para combater a epidemia chegou a US$ 16,8 bilhões em 2011, 11% a mais do que em 2010.
Os países de baixa renda cobrem agora mais de 50% do financiamento mundial, segundo o relatório da Unaids.
De todas as pessoas que viviam com HIV no mundo em 2011, 23,5 milhões (mais de dois terços) delas estavam na África
Subsaariana. Além disso, mais de 90% das crianças que vivem com HIV no mundo moram na África Subsaariana.
Em sua introdução ao relatório, o diretor da Unaids, Michel Sidibé, destacou o "crescente otimismo" no mundo para pôr fim à
epidemia mediante a aplicação do tratamento adequado e a prevenção.
Esta semana a US Food and Drugs Administration (FDA, Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos)
aprovou o primeiro medicamento para reduzir o risco de infecção pelo vírus da Aids, denominado Truvada.
Recentemente a agência americana aprovou também o primeiro exame para a detecção do HIV sem receita, outro feito
histórico.
(Estadão)
JORNAL PEQUENO - MA | PLANTÃO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mortes por Aids caem no mundo após melhora no acesso a medicamentos
DEENA BEASLEY E TOM MILES - Reuters
Um número menor de pessoas infectadas pelo HIV no mundo está morrendo, uma vez que mais pessoas obtêm acesso às
drogas antiretrovirais, especialmente na África subsaariana, informou o programa de Aids da Organização das Nações Unidas
(ONU) na quarta-feira.
A ONU estima que cerca de 34 milhões de pessoas vivam com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da Aids.
Em um relatório divulgado antes do encontro anual da Sociedade Internacional da Aids de 2012, programado para a semana
que vem em Washington, a organização informou que o número de mortes relacionadas à Aids caiu para 1,7 milhão no ano
passado - abaixo do pico de 2,3 milhões em 2005 e de 1,8 milhão em 2010.
O declínio foi provocado por um acesso maior aos medicamentos que ajudam as pessoas a conviver com a doença. Estima-se
que 8 milhões de pessoas em países de renda baixa e média recebam atualmente drogas Antirretrovirais. A meta da ONU é
elevar esse número para 15 milhões de pessoas até 2015.
"Uma das mensagens chave que eu acredito que sairá dessa conferência é a de otimismo e esperança de que conseguiremos
chegar à meta dos 15 milhões até 2015", disse o médico Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento de HIV da Organização
Mundial da Saúde (OMS), durante um briefing para a imprensa em Genbra.
Paul De Lay, diretor-executivo adjunto da Unaids, afirmou que o progresso geral no tratamento da doença pode ser ameçado
por um surto de infecção em grupos menores de pacientes, incluindo na Europa do Leste e nos Estados Unidos.
"Estamos observando uma epidemia que durará outros 40 ou 50 anos para chegar ao que consideramos o menor número
possível de infecções", afirmou De Lay.
"Isso nos lembra de que a prevenção deve ser sustentada, da mesma forma como falamos de tratamento sustentado. Até
termos uma vacina, isso ainda terá de ser parte dos programas de saúde de todos os países", afirmou ele.
As autoridades de saúde pública estão considerando um uso mais amplo dos medicamentos para o HIV em pessoas que não
estão infectadas com o vírus, mas têm um alto risco de contraí-lo. Nesta semana, os reguladores de saúde norte-americanos
aprovaram pela primeira vez o uso da droga Truvada, da Gilead Sciences Inc"s, para prevenir o HIV.
(Estadão)
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METRO-DF | BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 19:47
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Servidores têm 'dia de fúria'
Marcha na Esplanada dos Ministérios reuniu 5 mil grevistas Houve depredação e confronto com a polícia
A marcha dos servidores públicos em greve provocou tumulto ontem. Cerca de cinco mil trabalhadores de 26 categorias, 22
Estados e do Distrito Federal fecharam as seis faixas da Esplanada dos Ministérios. O protesto também contou com a
participação de estudantes.
Durante o ato, um grupo de manifestantes pichou a fachada do Ministério da Educação. Houve também confronto com
policiais.
A confusão ocorreu na porta do Ministério do Planejamento. A polícia tentou liberar o acesso do prédio e foi recebida com
latas, sapatos, pedras e até um sinalizador. Houve empurra-empurra, Um policial teve a roupa queimada. No incidente, dois
manifestantes foram detidos e liberados em seguida. Ninguém ficou ferido. Os policiais tiveram que usar spray de pimenta para
dispersar a manifestação.
Reivindicações
Os servidores públicos estão parados desde 18 de junho e tentam convencer o governo a prever, pelo menos, reajustes
salariais no Orçamento de 2013. Os professores não aceitam o aumento entre 12% e 45% oferecido na semana passada.
As negociações não avançam porque a equipe econômica justifica que o atendi-mento de todas as reivindicações geraria uma
despesa extra de R$ 90 bilhões, equivalente a metade da atual folha salarial. "Não dá para aceitar o argumento da falta de
dinheiro. Queremos ver as planilhas e reabrir as negociações", disse o presidente da Condsef (Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Federal), Sérgio Ronaldo da Silva.
A categoria quer evitar ainda desconto nos contra-cheques pelos dias parados.
Marcelo Freitas
METRO-RJ | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Mortes por Aids caem 24% em sete anos
O Unaids (o programa das Nações Unidas para o combate à Aids) anunciou ontem que as mortes causadas pela doença
caíram 24% entre 2005 e 2011. No ano passado, 1,7 milhões de pessoas faleceram por conta de complicações causadas pela
Aids.
Os números são resultado da melhora da expectativa de vida dos soropositivos. Na década de 1980, quem tinha o vírus
conseguia uma sobrevida de cerca de cinco meses. Hoje, essa média é de 10 anos ou mais.
A ONU também revelou que 2,5 milhões de pessoas foram contaminadas com a doença no ano passado. "Vai levar 40 ou 50
anos para chegarmos ao menor número possível de infecções", comentou Paul De Lay (foto), diretor do Unaids.
O DIA - RJ | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
ONU prevê tratamento para todos os que têm HIV
Expectativa é de universalização até 2015 da oferta de medicamentos para impedir o desenvolvimento da Aids e do fim da
transmissão de mães para filhos
Relatório divulgado ontem pelas Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que até2015 será possível universalizar o
tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV, causador da Aids. Além disso, será possível acabar com a transmissão do
microorganismo de mulheres grávidas para o feto, segundo o documento.
Os dados mostram também a ampliação do tratamento em países pobres. Segundo o relatório, em 2011, nesses países, oito
milhões de pessoas receberam remédios contra o HIV. O resultado representa aumento de 220% em relação a 2010, quando
2,5 milhões indivíduos foram beneficiados.
Ainda de acordo com a ONU, o mundo deve atingir até 2015 o objetivo traçado nas nações pobres: 15 milhões de pessoas em
tratamento contra a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, só no Brasil há cerca de 217 mil em tratamento.
O País é citado no relatório da ONU como exemplo de políticas positivas contra o vírus e a doença, especialmente pelo volume
de recursos aplicados no combate e prevenção ao mal. O Brasil tem se destacado também por ter sido pioneiro entre os
países em desenvolvimento ao adotar como política de saúde pública a oferta da terapia antirretroviral no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Atualmente, cerca de 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus da Aids em todo o planeta. No ano passado, foram
infectadas 2,5 milhões de habitantes no mundo, além de terem sido registradas cerca de 1,7 milhão de mortes em decorrência
das complicações da doença.
O Ministério da Saúde estima que há aproximadamente 630 mil pessoas infectadas no País. Desse total, aproximadamente
250 mil não sabem ser portadores do HIV.
O DIÁRIO DE MOGI - SP | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões vivem com HIV
Relatório divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que
34,2 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens. (Paula
Laboissière - Abr)
O GIRASSOL - TO | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU: Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo
Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15
anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens. (ABr)
O POVO - CE | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Unaids diz que conservadorismo atrapalha combate à aids no Brasil
Coordenador brasileiro do programa da ONU critica veto do governo brasileiro a um comercial voltado para o público gay e
suspensão da distribuição nas escolas do kit anti- homofobia.
A América Latina é a região com maior índice de acesso à terapia antirretroviral, atingindo cerca de 70% da população, afirmou
nesta quarta-feira (18/07) o coordenador do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids) no Brasil, Pedro
Chequer, durante apresentação de um novo relatório sobre os avanços no combate à doença, em Brasília.
O melhor acesso à terapia antirretroviral ajudou a reduzir o número anual de mortes relacionadas à Aids na América Latina de
63 mil para 57 mil em dez anos.
Parte deste cenário positivo se deve ao Brasil. "Já nos anos 1990, contrariando a opinião de instituições como o Banco Mundial
e também da Europa e dos Estados Unidos, o país adotou uma política de Estado e, apesar de adversidades financeiras,
mantém essa posição", comentou Chequer. Ele disse que a meta de zerar, em três anos, as infecções em crianças pode ser
alcançada.
O relatório também destaca a autossuficiência brasileira no financiamento do programa de combate ao HIV, o vírus causador
da Aids. Segundo o Ministério da Saúde, o país produz hoje 10 dos 20 medicamentos distribuídos no tratamento e o país
conseguiu uma economia de 95 milhões de dólares entre 2007 e 2011. Segundo Chequer, essa queda está relacionada com a
diminuição de preços de medicamentos não produzidos no país. Mas ele adverte: "Há a necessidade de se utilizar mais as
flexibilidades do acordo de Doha e fazer com que os países possam produzir genéricos localmente, independentemente da
existência de patentes".
Conservadorismo religioso
Chequer lembrou que o Brasil é referência em campanhas de conscientização, mas ressaltou que o país corre o risco de um
retrocesso nessa área devido ao conservadorismo religioso. "Na medida em que procura atender demandas de alguns
segmentos sociais, o Brasil corre risco de retrocesso. Mas confiamos na equipe técnica do Ministério da Saúde e no
entendimento que o país tem sobre os direitos humanos. Entendemos isso como uma situação passageira."
Ele estava se referindo a um recente episódio em que um vídeo da campanha de prevenção à Aids voltado para jovens gays,
lançado este ano pelo governo brasileiro em parceria com a ONU, deixou de ser exibido na televisão aberta, ficando restrito a
ambientes fechados, como boates. A medida sofreu críticas de movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais.
O coordenador brasileiro da Unaids também criticou a suspensão da distribuição nas escolas da rede pública de kits com
material educativo para conscientizar crianças e jovens a respeito da diversidade de opções sexuais. Em resposta, o
representante do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, garantiu que "a política brasileira continua caminhando no sentido do
respeito aos direitos humanos", mas ressaltou que o país é composto de três poderes, fazendo referência às atribuições
distintas do Legislativo, Executivo e Judiciário.
Chequer lembrou ainda que o Brasil é o país onde há mais crimes homofóbicos no mundo, seguido de México e Estados
Unidos. "Esperamos que a sociedade civil se mobilize e o Congresso aprove a lei que criminaliza a homofobia. É uma lacuna
importante e esperamos que aconteça ainda em 2012", disse o coordenador do Unaids no Brasil, referindo-se ao projeto que
está atualmente em tramitação no legislativo brasileiro.
Comprimido controverso
Apesar de a Unaids ter elogiado a recente decisão do governo norte americano de aprovar o uso de terapia antirretroviral para
prevenir a transmissão do HIV, o representante do programa no Brasil disse que é uma notícia que deve ser recebida com
ressalvas.
"Há outras pesquisas que têm tanta ou maior relevância do que esta, como aquelas que estudam o uso de retrovirais para
reduzir o risco de transmissão entre parceiros sexuais", disse Chequer. "Seria ético destinar milhões de comprimidos a pessoa
que não estão infectadas em detrimento de 8 milhões que necessitam de tratamento e ainda não têm acesso?", questionou.
Ele lembrou que ainda não é possível produzir a quantidade de medicamento necessária para tratar todos os infectados.
Greco disse que não existe pílula mágica e alertou para outro aspecto negativo do uso amplo do novo medicamento: o risco de
os usuários do comprimido se sentirem tão seguros com a promessa de proteção e suspender outros métodos de prevenção,
como a Camisinha.
Num gesto que arrancou risos dos repórteres durante a coletiva em Brasília, Greco tirou dos bolsos dezenas de
Preservativos. O gesto teve como objetivo, segundo Greco, chamar a atenção para o risco e para dizer, também, que não
basta ter o Preservativo do bolso, mas é preciso ter a consciência de que o Preservativo é hoje a maneira mais eficiente de
evita Aids.
Autora: Ericka de Sá, de Brasília
Revisão: Alexandre Schossler
O POVO - CE | TENDÊNCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Número de mortes por aids cai 24% em 6 anos
Relatório da ONU revela que cresce a sobrevida de soropositivos. Em 1989, a expectativa de vida no Brasil para alguém com o
vírus era de 5,1 meses; hoje supera 10 anos. Em 2011, 2,5 milhões de pessoas no mundo contraíram HIV
O número de mortes por Aids caiu 24% no mundo entre 2005 e 2011, revelou um relatório da Organização das Nações Unidas
(ONU) sobre a doença, divulgado ontem em Brasília. Estima-se que, em 2011, a Aids tenha matado 1,7 milhão de pessoas,
praticamente um quarto a menos que em 2005, ano em que houve o pico de mortes.
O número de pessoas com o vírus em 2011 é levemente superior ao constatado em 2010 (34 milhões), o que indica aumento
na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos medicamentos.
No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida para um paciente diagnosticado era de 5,1 meses em 1989. Hoje supera os 120
meses, de acordo com Pedro Chequer, coordenador da Unaids (agência da ONU contra Aids e HIV) no Brasil.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões --sempre
considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, os 8 milhões representam apenas 54% do total
estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento.
"Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política que contrariou muitos. E o país mantém a posição firme, apesar
das condições financeiras internacionais", afirmou Chequer.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população
alvo.
As regiões tidas como preocupantes são Oriente Médio e norte da África (13%) e Europa do Leste e Ásia central (23%).
Os dados divulgados ontem pela Unaids indicam que o mundo poderá atingir duas metas propostas para 2015: universalizar o
tratamento contra a doença e zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê. "Essa é a grande notícia", afirmou Pedro
Chequer.
Novos casos
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, de 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.
No mundo foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos. Segundo a ONU, atualmente 34,2 milhões de pessoas
vivem com o vírus HIV no mundo. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar (o Truvada) como um milagre", completou.
E agora
ENTENDA A NOTÍCIA
Apesar de medidas de prevenção, cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda se infectaram com o vírus HIV em 2011. Mesmo
alto, o número é 20% menor que o total de infecções registradas em 2001.
PIONEIRO - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Números no Brasil e no mundo
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento público.
No mundo, atualmente, segundo a ONU, 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. Destas, 30,7 milhões são adultos e
16,7 milhões são mulheres.
PIONEIRO - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Otimismo em torno da Aids
São Paulo - Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados ontem, o coordenador do Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há possibilidades de se alcançar tratamento universal da
doença até 2015. Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais,
seguida pela região do Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, aumento de 1,4 milhão em relação
ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na região.
- Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política
de Estado e se mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia - avaliou Chequer.
O estudo - O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção
da Aids entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano
passado, aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de cura, mas
que é preciso ter cautela.
- Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta - disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. - Não podemos comemorar (o Truvada) como um milagre - completou.
Dois problemas - O coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek ressaltou dois problemas sérios na área.
O primeiro é a dificuldade de captação de recursos e o cenário de crise global. O segundo problema, segundo Chediek, é o
tradicional: a ignorância, a homofobia e o preconceito. Segundo ele, esses dois problemas são os grandes desafios a serem
enfrentados para expandir o tratamento, especialmente em regiões como a África e o Oriente Médio.
Chediek ressaltou que é preciso garantir o cumprimento das promessas dos países desenvolvidos de manter os investimentos
nos países pobres.
- É preciso uma manutenção da terapia constante. O desafio é manter a cobertura e expandi-lam - disse.
O representante da ONU, no entanto, disse que o cenário é otimista, pois o relatório divulgado ontem mostra uma tendência de
redução de mortes e de infectados por vírus HIV, de forma global, além da expansão do tratamento.
PIONEIRO - RS | CIDADES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Uma década de oscilação
Caxias do Sul - Encerraram ontem as atividades da Semana Municipal de Combate ao Câncer de Mama. Nos últimos dias, a
prefeitura realizou palestras, blitze e outras ações preventivas. No ano passado, 36 pessoas morreram em razão da doença em
Caxias. Não é possível observar uma alteração constante nos casos, pelo menos nos últimos 10 anos (acompanhe no gráfico
ao lado).
Dados do Ministério da Saúde revelam que em 2000, por exemplo, 22 vítimas de câncer de mama morreram na cidade.
Desde então, o pico nas estatísticas ocorreu em 2007, quando os registros chegaram a 47. Houve redução no ano seguinte,
mas, de lá para cá, o índice voltou a crescer.
Coordenador da Seção de Saúde da Mulher da Secretaria Estadual da Saúde, Fernando Anschau afirma que não existe um
índice aceitável de morte pela doença. E aponta uma questão problemática no Estado: o Rio Grande do Sul tem mamógrafos
suficientes, mas não realiza exames de mamografia suficientes.
- O acesso não é tão fácil, tem município que não tem mamografia e o acesso à cidade vizinha é complicado, em razão das
distâncias. De 2010 para 2011, aumentou o número de mamografias de 285 mil para 316 mil. Ocorre que a gente deveria ter
feito pelo menos o dobro disso.
No Estado, há 250 aparelhos, sendo que 127 são do SUS.
O Vigimama - O Programa de Vigilância ao Câncer de Mama (Vigimama) é a aposta da prefeitura para reduzir e manter as
estatísticas. Criada em 2007, quando as mortes saltaram nos índices entre 2000 e 2011, a iniciativa oferece mamografias
gratuitas para mulheres a partir de 40 anos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
- Não havia uma idade determinada. Optamos por 40, é uma recomendação que vem das sociedades internacionais de
oncologia, mas o Ministério da Saúde trabalhava com os 50 anos - diz o coordenador do Núcleo de Atenção à Saúde da
Mulher, Dino De Lorenzi.
Para integrar o Vigimama, basta que a paciente procure uma UBS.
Desde que foi criado, 438 mulheres foram cadastradas no programa por suspeita de estarem com a doença.
- Há conscientização da sociedade de que o câncer de mama tem probabilidade de cura se identificado precocemente.
Facilitamos o acesso a exames, à consulta especializada de mastologia, à cirurgia no Hospital Geral, à quimioterapia e à
radioterapia - comenta Lorenzi.
Com o programa, conforme o coordenador, também foi ampliado o número de vagas para cirurgia ginecológica, oncológica e
de mastologia e o número de ginecologista na rede básica de saúde.
TRIBUNA DA BAHIA - BA | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
Crianças precisam do reforço da imunização
Naira Sodré REPÓRTER
Apesar do medo da vacina, do choro e dos lamentos das crianças, a Bahia está em posição confortável já que na primeira
etapa, conseguiu vacinar 300 mil e 700 crianças o que corresponde a 92,7% das crianças em todo o estado.
Mesmo assim, o Ministério da Saúde continua alertando os pais para que não deixem de levar os filhos de 6 meses a 2 anos
em um posto de saúde para receber a segunda dose de vacina contra a Gripe A.
Para crianças que estão se imunizando pela primeira vez, a vacinação foi dividida em duas etapas. A primeira foi dada durante
a campanha em maio. Agora deve ser dada a segunda dose.
O reforço é necessário porque só com metade da dosagem a criança não está totalmente protegida. Só esse ano foram
confirmados 1,353 mil casos da Gripe A no Brasil. Ao todo, 148 pessoas morreram, contra 27 em 2011.
De acordo com o Ministério da Saúde, a situação está pior no sul do país. Em Minas Gerais já foram 15 mortes esse ano. As
vacinas também estão disponíveis nos postos de saúde para gestantes, que também devem se imunizar, pois fazem parte do
grupo de risco.
Segundo a coordenadora do Programa de Imunização da Sesab, Fátima Guirra até agora não foi alcançada a meta de
vacinação dos grupos de riscos que correspondem às populações indígenas, idosos e gestantes. A meta é de vacinar 2,7
milhões mas, até agora só foram vacinados 1milhão 719 mil 469 pessoas.
As vacinas estão sendo oferecidas nas 3.528 unidades de saúde do estado. Em 2012 foram registrados 1.353 casos de
contágio pelo vírus da gripe H1N1, provocando 148 mortes. Em 2011 foram 27 mortes no total. O Ministério da Saúde
informou que a situação está pior na região Sul e Sudeste do país. Em Minas Gerais, já foram registradas 15 mortes nesse
ano.
Gestantes podem receber a vacina grátis em postos de saúde, porque fazem parte do grupo de risco.
TRIBUNA DA BAHIA - BA | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Mortes por Aids caem 24%
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011. O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando
atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e
na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais. Em
2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU. Ao
todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes.
Esse é o maior alcance de todos os continentes. O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a
discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a
prevenção e o tratamento do HIV. "Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
TRIBUNA DO NORTE - RN | INTERNACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU
Brasília - Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2
milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
Com informações da Agência Brasil.
TRIBUNA DO NORTE - RN | BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Verbas para aids estão estagnadas.
Brasília (AE) - Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Aids divulgado ontem destaca que os recursos
internacionais para o combate da doença não apresentaram avanços de 2008 para cá. Por ano, a comunidade internacional,
especialmente ricos, repassaram para países em desenvolvimento US$ 8,2 bilhões. O estudo, porém, ressalta um aumento de
15% dos investimentos nacionais no setor, o que equivale a US$ 8,6 bilhões. A ONU avalia que para atingir a meta de
cobertura universal, ate 2015, será preciso compensar um déficit anual de US$ 7 bilhões.
Em entrevista, em Brasília, para divulgar o relatório, o coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek ressaltou dois
problemas "sérios" na área. O primeiro, é a dificuldade de captação de recursos e o cenário de crise global. O segundo
problema, segundo Chediek, é o tradicional: a ignorância, a homofobia e o preconceito. Segundo ele, esses dois problemas
são os grandes desafios a serem enfrentados para expandir o tratamento, especialmente em regiões como a África e o Oriente
Médio.
Chediek ressaltou que é preciso garantir o cumprimento das promessas dos países desenvolvidos de manter os investimentos
nos países pobres. "É preciso uma manutenção da terapia constante. O desafio é manter a cobertura e expandi-la", disse. O
representante da ONU, no entanto, disse que o cenário é otimista, pois o relatório divulgado nesta quarta-feira mostra uma
tendência de redução de mortes e de infectados por vírus HIV, de forma global, além da expansão do tratamento.
No mundo foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos. No mundo, atualmente, segundo a ONU, 34,2 milhões de
pessoas vivem com o vírus HIV. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres. Greco disse que a dificuldade
não é apenas conscientizar a população e grupos de risco para exames de Sífilis, hepatites e HIV; o problema também são os
médicos. Segundo ele, os funcionários de saúde não têm o hábito de pedir exames.
BRASIL
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, disse ontem que a
política brasileira de enfrentamento à doença continua caminhando no sentido do respeito aos direitos humanos. Durante o
lançamento do relatório global sobre Aids, ele admitiu, entretanto, que o país registra "acidentes de percurso", como o caso do
vídeo de prevenção ao HIV com foco em homossexuais que foi retirado do site do ministério sob o argumento de que seria
apenas para veiculação em ambientes fechados e frequentados pelo público gay.
O episódio foi mencionado pelo coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil,
Pedro Chequer, como um risco de retrocesso para o país. Ele avaliou que o vídeo integrou uma das melhores campanhas de
prevenção ao HIV voltada para populações consideradas vulneráveis, por ser direto e objetivo. "Nosso caminho está marcado.
A posição brasileira nos fóruns internacionais é a mais ouvida, porque respeitamos a diversidade e lutamos contra a
homofobia", disse o representante do ministério, Dirceu Greco. "O retrocesso nós vamos segurar", completou.
Greco lembrou que cerca de 250 mil brasileiros vivem com o vírus HIV sem saber e destacou que o foco do governo federal
atualmente é o diagnóstico da doença em grupos vulneráveis. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas iniciam o tratamento
antirretroviral no país a cada ano.
TRIBUNA DO PARANÁ - PR | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mortes por aids e infecções por HIV caíram em 2011
18/07/2012
As mortes causadas pela Aids e as novas infecções por HIV diminuíram em 2011, em relação a 2010, mas o progresso do
controle da epidemia continua lento, segundo um relatório da agência das Nações Unidas contra a Aids (Unaids) divulgado
nesta quarta-feira.
Os registros de mortes pela doença caíram de 1,8 milhões em 2010 para 1,7 milhões em 2011, enquanto as novas infecções
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) passaram de 2,6 milhões para 2,5 milhões, de acordo com o relatório intitulado
"Together we will end Aids"("Juntos vamos acabar com a Aids"), apresentado em Washington.
Em 2011, 34,2 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo, o número mais alto registrado até o momento devido ao
prolongamento da média de vida conseguida graças aos tratamentos Antirretrovirais.
Os números de mortes e novas infecções em 2011 são os mais baixos da última década, segundo o relatório, que foi levado a
público em Washington às vésperas da XIX Conferência Internacional da Aids (Aids 2012), que será realizada na capital
americana a partir de domingo.
O número de novas infecções por HIV em crianças (330 mil) também foi o menor desde 2001, depois de chegar a 570 mil em
2002 e 2003. Um dos dados mais preocupantes é o número de novas infecções por HIV entre adultos, que permanece
estagnado em 2,2 milhões desde 2009.
Os jovens entre 15 e 24 anos representam 40% das novas infecções pelo HIV em adultos, enquanto os casos de infecção em
mulheres dessa idade, muitas delas vítimas de violência sexual, são o dobro dos registrados entre os homens. O número de
pessoas com acesso ao tratamento antirretroviral aumentou 20% de 2010 a 2011 e o avanço mais significativo aconteceu na
África Subsaariana, onde a porcentagem de infectados que podiam seguir esses tratamentos e as receberam cresceu de 19%
a 56%.
Em nível global, 54% dos 14,8 milhões de pessoas que precisavam de tratamento e cumpriam os requisitos o recebiam em
2011. No entanto, o acesso a esse tratamento seguia sendo baixo na Europa oriental e Ásia Central (23%), e no Oriente Médio
e África setentrional (13%).
O investimento mundial para combater a epidemia chegou a US$ 16,8 bilhões em 2011, 11% a mais do que em 2010. Os
países de baixa renda cobrem agora mais de 50% do financiamento mundial, segundo o relatório da Unaids.
De todas as pessoas que viviam com HIV no mundo em 2011, 23,5 milhões (mais de dois terços) delas estavam na África
Subsaariana. Além disso, mais de 90% das crianças que vivem com HIV no mundo moram na África Subsaariana.
Em sua introdução ao relatório, o diretor da Unaids, Michel Sidibé, destacou o "crescente otimismo" no mundo para pôr fim à
epidemia mediante a aplicação do tratamento adequado e a prevenção.
Esta semana a US Food and Drugs Administration (FDA, Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos)
aprovou o primeiro medicamento para reduzir o risco de infecção pelo vírus da Aids, denominado Truvada. Recentemente a
agência americana aprovou também o primeiro exame para a detecção do HIV sem receita, outro feito histórico.
ZERO HORA - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil é exemplo na política de tratamento
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média rendas, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
- Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política
de Estado e se mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia - avaliou o coordenador do
Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, Chequer ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e que é preciso ter
cautela.
- Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que essa (do Truvada) - disse, ao
destacar um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que
um dos parceiros tem Aids.
- Não podemos comemorar (o Truvada) como um milagre - completou o coordenador do Unaids no país.
ZERO HORA - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas têm HIV
Dados da ONU indicam 2,5 milhões de novas infecções no ano passado
Relatório divulgado ontem pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo. A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões.Na
América Latina, são 1,4 milhão.
Os dados indicam ainda que, no ano passado, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2
milhões em maiores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia, e 97% delas foram notificadas
em países de baixa e média rendas. Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 57 mil delas na América Latina.
O coordenador do programa da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Pedro Chequer, considera que o alto
número de pessoas infectadas com HIV no mundo é reflexo da queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em
razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
- São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes - disse ele.
Chequer destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na
Ásia Central.
R$ 8,2 bilhões por ano para países em desenvolvimento
O relatório da ONU também destaca que os recursos internacionais para o combate da doença não apresentaram avanços de
2008 para cá.
Por ano, a comunidade internacional repassou para países em desenvolvimento US$ 8,2 bilhões. A ONU avalia que, para
atingir a meta de cobertura universal, até 2015, será preciso compensar um déficit anual de US$ 7 bilhões.
O coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek, ressaltou problemas apontados como sérios no combate à doença:
dificuldade de captação de recursos, cenário de crise global, ignorância, homofobia e preconceito. Mas, para Chediek, o
cenário é de otimismo, pois o relatório mostra uma tendência de redução de mortes e de infectados por vírus HIV, de forma
global, além da expansão do tratamento.
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde
brasileiro, Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que, no Brasil, haja 250 mil brasileiros infectados pelo vírus HIV sem
saber. No ano passado, de 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.
UOL | UOL NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 09:03
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Unaids diz que conservadorismo atrapalha combate à aids no Brasil
Coordenador brasileiro do programa da ONU critica veto do governo brasileiro a um comercial voltado para o público gay e
suspensão da distribuição nas escolas do kit anti- homofobia.
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G1 | BEM ESTAR
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 08:26
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Quanto sal você come por dia? Sabe o que isso causa? Mande perguntas
Bem Estar fala da relação entre o sal e a pressão alta nesta quinta (19).Pediatra, nutricionista e gerente de alimentos da Anvisa
vêm ao estúdio.
A pressão alta é uma doença silenciosa, que vai danificando aos poucos as nossas veias e artérias. Quando menos se espera,
ela pode resultar num infarto ou num acidente vascular cerebral (AVC). Nos dois casos, a vítima pode morrer ou sobreviver
com sequelas.
A forma mais eficaz de prevenir a hipertensão arterial - nome que os médicos dão para a pressão alta - é reduzir o consumo de
sódio. Em outras palavras, é preciso comer menos sal, já que o sódio é um dos elementos que compõem o sal de cozinha.
O sal que consumimos não está só no saleiro, nem só na hora de temperar o arroz e o feijão. Alimentos industrializados usam
o sódio como conservante, e temos que incluir esse sódio na conta.
Você tem noção de quanto sódio consome por dia? Sabe qual é o limite recomendado pelo Ministério da Saúde? Já parou
para pensar nas consequências do exagero no sal?
A pediatra Ana Escobar, a nutricionista Silvia Cozzolino e Denise de Oliveira Resende, gerente geral de alimentos da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vêm ao estúdio do Bem Estar nesta quinta-feira (19) para responder a essas
questões. As suas perguntas também serão respondidas, basta escrever pelo Twitter @g1bemestar, pelo Facebook ou pela
seção de comentários no fim do texto. Não se esqueça de colocar nome e cidade na mensagem.
FOLHA ONLINE | MERCADO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 08:30
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Corretores de corpos deixam trilha de questões e de corrupção
Em abril de 2003, Robert Ambrosino assassinou sua ex-noiva --uma aspirante a atriz de 22 anos-- atirando no seu rosto com
uma pistola. Então Ambrosino virou a arma para si e se matou.
Em seguida, o cadáver de Ambrosino entrou no vasto sistema de doação de tecidos dos Estados Unidos. Pele, ossos e outras
partes do seu corpo foram destinados para uso na fabricação de produtos médicos de ponta.
Parte 1: Empresas lucram com uso de cadáveres humanos
Antes de entrar no sistema, Michael Mastromarino, dono de uma empresa de coleta de tecidos de Nova Jersey, precisou
resolver alguns problemas.
Ele não queria registrar que Ambrosino morreu num assassinato seguido de suicídio. E não queria que alguém soubesse que a
família Ambrosino não havia permitido que o corpo fosse usado para a doação de tecidos.
Mastromarino resolveu os dois problemas da mesma maneira: mentindo.
Ele alegou que Ambrosino morreu num acidente de carro e que sua família havia concordado em doar seus tecidos antes de
cremar seus restos mortais.
Empresas lucram com uso de cadáveres
Mastromarino era o líder de uma hoje famosa quadrilha de tráfico de tecidos humanos que abasteceu o negócio internacional
de partes de corpos. Além dos tecidos do cadáver de Ambrosino, ele roubou partes de avós, engenheiros e trabalhadores de
fábrica, bem como os restos do famoso jornalista Alistair Cooke, da BBC.
O cirurgião-dentista renegado do Brooklyn forneceu a matéria-prima para produtos usados numa série de intervenções
cirúrgicas --desde reparação de joelho até cirurgia plástica e implantes cosméticos. Ele estava na base de uma indústria que
lucra recolhendo tecidos humanos principalmente nos Estados Unidos, mas também na Eslováquia, Estônia, México e outros
países ao redor do mundo.
Um dos principais compradores de Mastromarino era a RTI Biologics, que processa partes de corpos obtidos nos EUA, no
Canadá e na Ucrânia e negocia suas ações na Bolsa de empresas de alta tecnologia Nasdaq.
Anos depois de Mastromarino ser enviado para a prisão e seu caso passar a gerar menos assunto, sua história ganhou nova
vida num processo aberto em um tribunal de Staten Island.
Joseph J. Maltese, juiz do Supremo Tribunal de Nova York, deu sinal verde para que a RTI seja julgada em 22 de outubro, num
processo civil sobre o que a empresa sabia --ou deveria saber-- sobre os vilipêndios a cadáveres praticados por Mastromarino.
Provas apresentadas em tribunal levantam questões sobre se a RTI foi vítima de uma fraude de Mastromarino ou se deixou de
lado o bom senso para lucrar mais.
Uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) mostra que as evidências desse caso --e de
outros escândalos de roubo de órgãos ao redor do mundo-- põem em questão a conduta de uma indústria que recicla mais de
30 mil cadáveres por ano.
A polícia de países como a Hungria e a Ucrânia, além dos Estados da Carolina do Norte e do Alabama, nos EUA, afirma que
os fornecedores roubavam tecidos, cometiam fraude e falsificação de documentos ou enchiam os bolsos de propina.
Esses casos sugerem que Michael Mastromarino não foi o único negociador de órgãos que transgrediu as leis na ânsia de
abastecer a indústria de carne e osso.
UM PRODUTO FANTÁSTICO
Mastromarino, hoje com 49 anos, cumpre pena de até 58 anos numa prisão de segurança máxima em Buffalo, NY. Ele se
descreve mais como um corretor de tecido humano do que um ladrão de cadáveres.
"Trata-se de um negócio. É uma commodity, como farinha na Bolsa de Mercadorias. Não é diferente", disse Mastromarino. "Eu
dei um jeitinho, mas sabia onde podia cortar custos. Estávamos oferecendo um produto fantástico."
Por cerca de três anos, até sua prisão em 2006, a empresa de Mastromarino forneceu ossos e outros tecidos para a
subsidiária sem fins lucrativos da RTI, a Serviços de Doação RTI, e a quatro outras empresas norte-americanas.
Mastromarino estava familiarizado com a operação da RTI desde sua carreira anterior como um dos mais famosos dentistas de
Manhattan. Ele regularmente usava em seus pacientes produtos derivados de ossos de cadáver e, por isso, assinou contrato
de consultoria com a empresa em 2000 para ajudar a refinar ainda mais os produtos da RTI.
A vida pessoal de Mastromarino, porém, vinha caindo aos pedaços. Ele começou a usar analgésicos controlados injetáveis
para aliviar um velho ferimento de futebol, ficou viciado e foi preso por posse de drogas. Ele tentou se internar em centros de
reabilitação por três vezes antes de perder seu credenciamento.
Familiarizado com a indústria e hábil no bisturi, Mastromarino abriu sua própria empresa de recuperação de tecidos humanos.
Chamou-a Biomedical Tissue Services.
O processo foi fácil. Mastromarino preencheu um formulário baixado do site da Food and Drug Administration, a agência que
regula o setor nos EUA.
Ele não precisou esperar para que o FDA inspecionasse suas instalações. Passou a fornecer partes de corpos imediatamente -com ajuda mais do que pequena, disse ele, de uma empresa vencedora, a Serviços de Doação RTI.
"A RTI armou para mim", afirmou Mastromarino em testemunho no processo civil ainda em julgamento. "Eles disseram: "Olha,
nós podemos entrar no seu negócio, nós podemos lhe ajudar a abrir seu próprio negócio.""
A LISTA DOS MENINOS MAUS DO PAPAI NOEL
As partes assinaram um contrato de fornecimento em março de 2002.
Pouco tempo depois, a linguagem colorida e o pavio curto de Mastromarino atraíram queixas de funcionários da RTI. Havia
também boatos sobre seu suposto envolvimento com o crime organizado, de acordo com depoimento de Caroline Hartill, vicepresidente de controle de qualidade da Serviços de Doação RTI.
Documentos judiciais mostram que os executivos da RTI estavam preocupados o suficiente para contratar um advogado que
verificasse os antecedentes de seu novo parceiro de negócios.
"Ele está na lista de meninos maus do Papai Noel há algum tempo", escreveu o advogado Jerome Hoffman, em dezembro de
2002. "Eu diria para não fazer negócios com alguém que tem esse tipo de currículo."
Poucas semanas depois, Hoffman aconselhou a RTI a dar a Mastromarino "o protocolar aviso prévio de 60 dias nos termos do
contrato atual, sem assinar um novo contrato".
A RTI não acatou a sugestão do advogado.
Em vez disso, em 11 de fevereiro de 2003, Caroline Hartill assinou um contrato diferente com a empresa de Mastromarino.
No novo contrato, o nome dele foi substituído pelo de um médico calouro que morava em outro Estado e com quem Hartill
nunca tinha falado. O médico ficou como diretor médico da empresa de Mastromarino --ao menos no papel.
Hartill testemunhou no processo civil que o contrato alterado era só uma parte rotineira do credenciamento junto à Associação
Americana de Bancos de Tecidos, grupo ligado à indústria e que supervisiona alguns dos maiores bancos de tecido dos EUA.
Segundo ela, sua empresa queria que o diretor médico tomasse o lugar de Mastromarino no contrato porque a RTI "gostaria de
ter uma interação mais direta com alguns dos outros princípios fundamentais".
A RTI ignorou as preocupações do advogado, segundo ela, porque, se Mastromarino tinha "arruinado sua vida, então quem
sou eu para julgá-lo?".
Mastromarino tem outra lembrança desses acontecimentos. Ele testemunhou que Hartill e outro executivo da RTI telefonaram
confidencialmente para ele. Eles não queriam que concorrentes descobrissem sobre seu passado e o usassem contra a
empresa, eles disseram. E foi por isso, segundo Mastromarino, que seu nome saiu do contrato.
"Ok, se for o que vocês querem pra ficar confortáveis", disse-lhes Mastromarino, segundo depoimento no atual processo cível.
A empresa recusou os pedidos de entrevista do ICIJ e não respondeu a um questionário detalhado encaminhado mais de um
mês atrás.
TAXAS RAZOÁVEIS
A RTI apela a depenadores de corpos por uma razão simples: ela precisa de cadáveres para lucrar.
"Não podemos garantir que o fornecimento de tecido humano continuará disponível nos níveis atuais ou que será suficiente
para satisfazer nossas necessidades", a RTI advertiu a seus acionistas em seus relatórios à Comissão de Valores Mobiliários.
"Nossas receitas devem cair proporcionalmente à redução da oferta de tecido."
E ela não está sozinha.
Mais de 2.500 empresas registradas pelo governo dos EUA dependem em graus variáveis das taxas que cobram para elaborar
implantes feitos a partir de tecido humano.
O maior banco de tecidos humanos do mundo, a Fundação de Transplante Músculo-Esquelético (MTF), teve quase US$ 400
milhões em receitas em 2010.
A MTF está registrada como uma organização sem fins lucrativos e é isenta de impostos, como a maioria das organizações
que coletam tecidos de doadores localizados por hospitais, funerárias e necrotérios.
A maior parte das empresas de coleta fornece o material às empresas de processamento como RTI, que limpa as peças e as
transforma em implantes utilizáveis. As empresas de processamento, por sua vez, distribuem diretamente aos hospitais ou
usam um fornecedor externo para enviar para o resto do mundo, tais como a gigante de dispositivos médicos Zimmer.
As empresas disputam o acesso exclusivo aos doadores norte-americanos. Por exemplo, a empresa de dispositivos médicos
Bacterin anunciou no ano passado que "obteve com sucesso os direitos primários sobre o tecido humano de várias agências
de recuperação".
A concorrência tem gerado amargas disputas judiciais. A MTF processou a Bacterin no ano passado devido à contratação de
ex-funcionários que, segundo o processo, teriam usado informações privilegiadas para montar produtos ósseos rivais para os
clientes da MTF. "Os próprios fundamentos da MTF como empresa estão sob ataque direto", argumentou a MTF em sua
denúncia.
A NuVasive, que negocia suas ações em Bolsa, processou a MTF e sua parceira Orthofix, acusando-as de infringir uma
patente de implantes ósseos com células-tronco. E a LifeNet Health, sem fins lucrativos, processou Zimmer pelo reembolso de
tarifas de processamento de pinos ósseos.
A RTI obtém tecido diretamente através de sua subsidiária sem fins lucrativos, a Serviços de Doação RTI, e também obteve o
tecido de outros bancos de tecidos sem fins lucrativos em pelo menos 23 Estados.
O Centro de Órgãos Alabama é um dos fornecedores da RTI. Ele esteve envolvido num escândalo neste ano, quando seu
segundo em comando, Richard Alan Hicks, declarou-se culpado de aceitar subornos de uma casa funerária em troca de
contratos de recuperação de tecidos.
"Há brechas demais. Há muitas tentações. Há muito dinheiro em jogo", disse o advogado de Hicks, Richard Jaffe, ao ICIJ em
junho. "Essa indústria está fora de controle."
O Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em San Antonio também recuperou tecidos para a RTI. Seu
contrato inclui uma tabela de tarifas --dando preços diferentes para o mesmo tecido com base na idade do doador. A RTI
reembolsa o banco de tecidos em US$ 1.755 por um fêmur de 20 anos de idade e US$ 553 pelo mesmo osso de um
octogenário.
Em 1984, o Congresso americano aprovou a Lei Nacional do Transplante de Órgãos, tornando ilegais a compra e a venda de
órgãos e outros tecidos humanos. Mas permitiu cobrar taxas "razoáveis" para a recuperação, limpeza e distribuição dessas
partes.
Tecidos mais jovens são mais fortes e podem ser mais lucrativos para os processadores de tecido porque podem ser usados
em enxertos de maior valor. Nem a RTI e nem a Universidade do Texas responderam a repetidos pedidos de esclarecimento
sobre por que os mesmos tecidos teriam taxas tão variadas.
O ICIJ procurou Christina Forte, advogada de instituições de colheita de órgãos (OPO) e de bancos de tecidos, incluindo a
gigante MTF. O ICIJ perguntou se poderia haver outro motivo além da qualidade do tecido para um banco pagar mais por
tecidos jovens.
"Não encontrei uma resposta satisfatória", disse ela, apontando para o contrato. "Não gosto disso. Eu diria ao meu OPO: não
assine isso."
ESTRITAMENTE CONFIDENCIAL
Com tanta concorrência pelos cadáveres americanos, algumas empresas buscam matéria-prima no exterior. Isso criou um
mercado fértil no Leste Europeu para corretores de corpos e outros intermediários que podem ajudar a abastecer o comércio
de tecidos.
Um dos intermediários foi Igor Aleschenko, um médico legista russo que trabalha na Ucrânia. Em coordenação com o
Ministério da Saúde da Ucrânia, ele criou a BioImplant, um centro estatal de coleta de tecidos que fornece à Tutogen, uma
empresa alemã de produtos médicos.
A Bioimplant fornece os tecidos à Tutogen. Mas os executivos da Tutogen levantaram questões internas já em 2001 sobre se
deveriam continuar na Ucrânia, segundo um memorando interno marcado como "Estritamente Confidencial!!!!"
Aleschenko pedia mais e mais dinheiro para fazer o papel de intermediário entre os necrotérios regionais ao redor da Ucrânia e
a Tutogen, na Alemanha.
"O fluxo de dinheiro é difícil de controlar", dizia o memorando. "O controle direto sobre nossos recursos é impossível."
Ficar na Ucrânia seria um alto risco, determinaram os autores.
"Não podemos controlar as atividades dos intermediários, e os compromissos não vêm sendo honrados", dizia o memorando.
Mas a relação não foi interrompida.
Com o tempo, 25 necrotérios ucranianos registraram, junto à FDA, o número de telefone alemão da Tutogen como seu contato.
Desde 2002, a BioImplant e a Tutogen coletivamente exportaram para os Estados Unidos 1.307 cargas de tecido -principalmente ossos, pele e fáscia enviados da Alemanha.
Famílias em Kiev começaram a reclamar à polícia em 2005 que um necrotério fornecedor da Tutogen retirava tecido sem a
devida autorização. O processo criminal foi encerrado após a investigação inicial.
Os promotores determinaram que, nos termos da legislação ucraniana, não poderiam provar que um crime havia sido cometido
se não provassem que o tecido havia sido transplantado para alguém, segundo os registros judiciais.
Três anos depois, a polícia ucraniana investigou outro fornecedor da Tutogen --desta vez em Krivoy Rog. Essas acusações
foram retiradas depois que o diretor do necrotério morreu durante a tramitação do julgamento criminal. Então, em fevereiro
deste ano, a polícia deu uma batida no necrotério Mykolaiv, no sul da Ucrânia.
Algumas famílias alegaram que foram enganadas, pressionadas ou ameaçadas para dar autorização. A polícia disse que, em
alguns casos, as assinaturas haviam sido falsificadas.
Aleschenko teria fugido da Ucrânia para sua Rússia natal. O Ministério não responde sobre seu paradeiro.
Roman Hitchev, o fundador de um grande banco de tecidos búlgaro e hoje presidente eleito da Associação Europeia de
Bancos de Tecidos, disse ter sido convidado para a Ucrânia há alguns anos a pedido do governo regional em Odessa. As
autoridades queriam operar um banco semelhante ao dos fornecedores da Tutogen em Kiev. Hitchev disse ter abandonado a
reunião pouco convencido.
"Eles não têm infraestrutura legal, faltam leis. A regulação é insuficiente", disse ele. "Era tudo muito vago, muita incerteza sobre
quem seria responsável em termos de controle, rastreabilidade. Não gostei do que vi e fui embora."
INSPEÇÕES LIMPAS
O mercado de corpos em ex-repúblicas soviéticas era tão atraente que até Michael Mastromarino --o dentista de Nova York
que virou corretor de corpos-- tentou entrar em ação no Quirguistão.
Ele tinha conexões no país. Voou para lá para encontrar um alto funcionário da prisão. O funcionário pagou-lhe vinhos e
jantares, disse Mastromarino, e prometeu vender-lhe os corpos de prisioneiros executados.
Mastromarino foi para casa, eletrizado pelas perspectivas de novos fluxos de matéria-prima e receita. Ele consultou a FDA
sobre a importação de tecidos do país.
A FDA ficou preocupada com o risco de que os tecidos colhidos no Quirguistão pudessem estar contaminados pela doença de
Creutzfeldt-Jakob, uma doença neurológica fatal semelhante à doença da vaca louca.
Deu a Mastromarino a resposta que ele não queria ouvir: "Não".
Então, ele teve de se contentar com suas fontes domésticas de corpos. Por algum tempo, tudo estava bem.
Nas auditorias da empresa de Mastromarino pelo FDA e pela RTI, ninguém tentou verificar se as autorizações obtidas com as
famílias dos doadores eram legítimas. Muitas vezes elas indicavam ter sido obtidas por telefone. A lei dos EUA exige que
autorizações telefônicas sejam gravadas, mas ninguém checou duas vezes para ver se ele realmente gravava --ou mesmo se
as obtinha.
Um júri da Pensilvânia, mais tarde, condenou o processo de inspeção inteiro. "Se as mentiras nos registros diziam estar em
conformidade com os regulamentos, aparentemente era o bastante", dizia relatório de 2007.
Enquanto a empresa de Mastromarino era aprovada nas inspeções e dava lucro, pessoas de fora questionavam suas práticas
de negócios.
Maryann Carroll, diretora da associação dos diretores de funerárias de Nova Jersey, queixou-se à RTI de que Mastromarino
procurava casas funerárias usando papel timbrado da empresa.
"Maryann acredita que o reembolso é excessivo e ele dá a impressão de estar comprando doadores", escreveu um funcionário
da RTI aos executivos, segundo correspondência sem data incluída nos registros do tribunal. "Ela afirma que, se a imprensa
ficar sabendo dessa história e criticar a doação, a RTI será arrastada nisso e sua associação vai dizer que é a segunda vez
que fomos notificados e não fizemos nada."
O braço sem fins lucrativos da RTI, a Serviços de Doação, assinou novo contrato com Mastromarino em junho de 2005.
Segundo a empresa disse mais tarde, na hora de assinar o contrato a RTI não sabia que os investigadores criminais estavam
de olho nas operações de Mastromarino.
PIZZARIA
A RTI não era a única grande empresa querendo fazer negócios com Mastromarino.
Em agosto de 2005, a LifeCell Corporation, fornecedora de enxertos de pele para queimaduras, cirurgias plásticas e de bexiga,
entre outros procedimentos, convidou Mastromarino a visitar sua sede em Nova Jersey.
Disse poder pagar cerca de US$ 10 mil por corpo se ele pudesse fornecer a pele de pelo menos 400 doadores por ano,
segundo uma cópia da apresentação. Isso poderia render milhões de dólares por ano a Mastromarino.
Duas semanas depois de dar seu lance, a LifeCell recebeu uma carta da promotoria do Brooklyn. A polícia de Nova York vinha
investigando a quadrilha de roubo de corpos de Mastromarino havia meses, após descobrir autorizações forjadas numa
funerária no Brooklyn. O promotor pediu que a LifeCell fornecesse qualquer informação relativa à empresa de Mastromarino.
A LifeCell não respondeu a questões específicas enviadas pelo ICIJ. Em comunicado, a empresa disse: "Foi o extensivo
processo de verificação de doadores feito pela LifeCell que detectou irregularidades com os documentos de autorização da
Biomedical Tissue Services, em setembro de 2005."
Em 28 de setembro --três semanas depois que os promotores pediram os registros da LifeCell-- o dr. Michael Bauer checou os
gráficos de doadores para a LifeCell. Ele sempre lidou com os doadores da empresa de Mastromarino. Mas nunca tentou
verificar as informações de forma independente. Ele não sabia, segundo disse mais tarde, sobre o inquérito policial em curso,
mas naquela noite algo o compeliu a fazer o que nunca tinha feito antes. Tentou ligar para o número de um dos médicos
listados no arquivo de doadores.
O número era de uma pizzaria.
No escândalo que se seguiu, a LifeCell, a RTI, a Tutogen, a Lost Mountain Tissue Bank e a Central Texas Blood and Tissue
fizeram um recall de 25 mil produtos --2.000 dos quais foram exportados para Austrália, Coreia do Sul, Turquia, Suíça e outros
países.
VIVA RÁPIDO, MORRA CEDO
O caso Mastromarino trouxe uma onda de má publicidade para o ramo. A atenção indesejada voltou em agosto de 2006,
quando surgiu um caso semelhante na Carolina do Norte.
Phillip Guyett trabalhava na indústria de tecidos havia mais de uma década, começando na Califórnia, em seguida ramificandose para Nevada e, eventualmente, Carolina do Norte.
Ao longo do caminho, Guyett descobriu que a melhor maneira de encontrar cadáveres jovens e saudáveis era visitando
necrotérios municipais e funerárias em regiões de baixa renda e altos índices de criminalidade ou procurando cidades como
Las Vegas, onde gente jovem faz bobagens e morre cedo.
Como Mastromarino, Guyett deu um jeitinho no processo de venda de partes do corpo sendo criativo nos registros. Ele forjou
informações sobre arquivos de doadores e em um caso vendeu tecido infectado com Hepatite usando um frasco de sangue
limpo de um cadáver diferente.
"É ridículo. Eu nunca deveria ter sido capaz de iniciar um negócio de tecidos", disse ele ao ICIJ em entrevista na prisão.
"Eu enviei o formulário on-line e em três dias eu era um banco oficial de recuperação de tecidos registrado na FDA", diz ele
num livro sobre a sua carreira. "É mais difícil vender um cachorro-quente na rua do que obter tecidos para transplante."
Guyett declarou-se culpado de três acusações de fraude e cumpre sentença de oito anos numa prisão federal.
Os casos de Mastromarino e de Guyett fizeram com que o senador norte-americano Charles Schumer encaminhasse um
projeto de lei para ajudar a controlar a indústria de transformação de tecidos. O projeto exigia que os novos bancos de tecidos
atendessem a padrões mínimos de qualidade e fossem submetidos a inspecções regulares pela FDA. Também exigia que o
governo federal definisse as "taxas razoáveis" --uma mudança que, segundo algumas empresas dizem aos seus acionistas,
poderia comprometer receitas futuras.
O projeto foi arquivado devido a um pesado lobby da indústria, disse Schumer. "Eles disseram que não era necessário.
Disseram que "tudo está sob controle", mas eu tinha dúvidas", lembrou. "A questão aqui é: o que vimos acontecer na funerária
do Brooklyn poderia estar acontecendo em muitos outros lugares, tanto aqui como no exterior, e não há nenhuma proteção
real."
Mastromarino concorda.
"Nada vai mudar", ele disse. "Muita gente ganha muito dinheiro com isso."
APONTANDO O DEDO
Depois de se declarar culpado em julgamento para evitar uma possível sentença de 8.673 anos na prisão, Mastromarino disse
aos promotores que seus clientes --RTI, Tutogen e LifeCell-- não foram simples vítimas de seus crimes. "Olhem bem como a
coisa funciona", disse ele.
Os promotores disseram que não encontraram evidências para corroborar suas alegações. Mas as famílias dos mortos
profanados vêm movendo processos contra a RTI por negligência. "Não tanto exatamente pelo que sabiam, mas pelo que
deveriam saber", explicou um advogado dos demandantes ao juiz durante a instrução do processo.
Se o processo chegar a ser julgado em outubro, como previsto, a história de Mastromarino deverá virar peça central de prova
para os queixosos.
Tão importante, de fato, que os advogados da RTI Biologics foram à Justiça para tentar excluir seu depoimento. Mastromarino
já se declarou culpado de fraudar a RTI e a Tutogen, disse a advogada Nancy Ledy-Gurren ao juiz Maltese. Ele não pode
mudar de lado e apontar o dedo para eles agora, disse ela.
O juiz Maltese discordou.
"Você basicamente quer amordaçar Mastromarino para ele não dizer qualquer coisa que envolva o que seus clientes lhe
disseram --esse diálogo aumenta o espectro do "o que eles sabiam, e quando souberam?"", disse o juiz aos advogados da
empresa durante as audiências no ano passado.
Na opinião do juiz, o fato de que a promotoria nunca processou os executivos das grandes empresas não significa
necessariamente que eles não "participaram da empreitada".
Pelo menos, disse o juiz, as famílias das vítimas têm o direito de argumentar: "Eles deviam saber. Quer dizer, como eles
poderiam ser tão ingênuos?"
(KATE WILSON, VLAD LAVROV, MARTINA KELLER E MICHAEL HUDSON)
Colaboraram THOMAS MAIER e MAR CABRA.
* O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos é uma rede global independente de jornalistas que colaboram em
reportagens investigativas internacionais. Para vídeo, infográficos e mais reportagens desta série, visite www.icij.org. A
apuração desta reportagem teve a colaboração da National Public Radio (EUA).
Tradução de MARCELO SOARES.
REUTERS | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Mortes por Aids caem no mundo após melhora no acesso a medicamentos
Por Deena Beasley e Tom Miles
LOS ANGELES/GENEBRA, 18 Jul (Reuters) - Um número menor de pessoas infectadas pelo HIV no mundo está morrendo,
uma vez que mais pessoas obtêm acesso às drogas antiretrovirais, especialmente na África subsaariana, informou o programa
de Aids da Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira.
A ONU estima que cerca de 34 milhões de pessoas vivam com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da Aids.
Em um relatório divulgado antes do encontro anual da Sociedade Internacional da Aids de 2012, programado para a semana
que vem em Washington, a organização informou que o número de mortes relacionadas à Aids caiu para 1,7 milhão no ano
passado - abaixo do pico de 2,3 milhões em 2005 e de 1,8 milhão em 2010.
O declínio foi provocado por um acesso maior aos medicamentos que ajudam as pessoas a conviver com a doença. Estima-se
que 8 milhões de pessoas em países de renda baixa e média recebam atualmente drogas Antirretrovirais. A meta da ONU é
elevar esse número para 15 milhões de pessoas até 2015.
"Uma das mensagens chave que eu acredito que sairá dessa conferência é a de otimismo e esperança de que conseguiremos
chegar à meta dos 15 milhões até 2015", disse o médico Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento de HIV da Organização
Mundial da Saúde (OMS), durante um briefing para a imprensa em Genbra.
Paul De Lay, diretor-executivo adjunto da Unaids, afirmou que o progresso geral no tratamento da doença pode ser ameçado
por um surto de infecção em grupos menores de pacientes, incluindo na Europa do Leste e nos Estados Unidos.
"Estamos observando uma epidemia que durará outros 40 ou 50 anos para chegar ao que consideramos o menor número
possível de infecções", afirmou De Lay.
"Isso nos lembra de que a prevenção deve ser sustentada, da mesma forma como falamos de tratamento sustentado. Até
termos uma vacina, isso ainda terá de ser parte dos programas de saúde de todos os países", afirmou ele.
As autoridades de saúde pública estão considerando um uso mais amplo dos medicamentos para o HIV em pessoas que não
estão infectadas com o vírus, mas têm um alto risco de contraí-lo. Nesta semana, os reguladores de saúde norte-americanos
aprovaram pela primeira vez o uso da droga Truvada, da Gilead Sciences Inc"s, para prevenir o HIV.
180 GRAUS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU
Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
180 GRAUS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 01:57
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Brasil está entre os 4 países com maiores taxas de homicídio de jovens
Estudo faz alerta sobre ?epidemia? da violência no Brasil contra crianças e adolesces
A nova edição do Mapa da Violência, elaborado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz e editado pela Faculdade LatinoAmericana de Ciências Sociais (Flacso) e o Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela), traz grave alerta sobre o
que chama de "epidemia" da violência no Brasil contra crianças e adolescentes. Em um ranking de 92 países do mundo,
apenas El Salvador, Venezuela e Guatemala apresentam taxas de homicídio maiores que a do Brasil (44,2 casos em 100 mil
jovens de 15 a 19 anos). Todos os três países têm economia menor que a brasileira, atualmente a 6ª maior do mundo
(segundo o Produto Interno Bruto), não dispõem de um sistema de proteção legalizado como o Estatuto da Criança e do
Adolescente (com 22 anos de existência) nem programas sociais com o número de beneficiários como o Bolsa Família (que
entre outras contrapartidas orienta o acompanhamento da família matriculando os filhos na escola e mantendo em dia a
vacinação). Na semana passada, durante a abertura da 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, a
presidenta Dilma Rousseff destacou que "uma grande nação tem que ser medida por aquilo que faz por suas crianças e
adolescentes, e não pelo PIB". As elevadas taxas de homicídio, segundo o coordenador do estudo, o pesquisador argentino
Julio Jacobo Waiselfiz, mostram uma triste realidade: o Brasil e os países da América Latina são sociedades violentas.
Segundo o pesquisador, o crescimento dos dados guarda ao menos uma boa notícia: a melhora da cobertura médica legal.
"Dados da OMS [Organização Mundial da Saúde] dão conta de que tínhamos, até os anos 90, algo em torno de 20% de óbi tos
que não eram registrados. Os corpos desapareciam, algumas vezes em cemitérios clandestinos. Hoje a estimativa é de um
recuo neste índice, para 10%", afirmou. Ele destaca ainda que as mortes no trânsito poderiam ser diminuídas. "Faltam
melhorias na infraestrutura. Quando analisamos os dados, percebemos que os países com mais mortes no trânsito têm
também piores estradas. São mortes evitáveis", destaca, afirmando que as autoridades públicas têm, elas próprias,
participação nessas mortes, ao se omitirem. O pesquisador destaca que essas autoridades também têm culpa em um processo
delicado, que funciona como um dos motores da perpetuação da violência, a culpabilização das vítimas. "Mulheres, crianças e
adolescentes são muitas vezes culpados pelas autoridades por estarem expostos a situações de violência. Quando o Estado o
faz demonstra ser tolerante a essas situações", explica. Os dados apresentados também confirmam um diagnóstico feito
recentemente pela Anistia Internacional. Segundo Atila Roque, diretor executivo da ONG no país, "o Brasil convive,
tragicamente, com uma espécie de "epidemia de indiferença", quase cumplicidade de grande parcela da sociedade, com uma
situação que deveria estar sendo tratada como uma verdadeira calamidade social. Isso ocorre devido a certa naturalização da
violência e a um grau assustador de complacência do estado em relação a essa tragédia", resume, em trecho citado no Mapa
da Violência. Segundo o relatório de Júlio Jacobo, foram registrados em 2011 no Brasil 7.155 casos de estupro entre 10,4 mil
casos de violência sexual (que incluem assédio e atentado violento ao pudor), a maioria praticada pelos próprios pais (além de
padrastos) contra as filhas de 10 a 14 anos; ou por conhecidos próximos (como amigo ou vizinho) no caso de meninas de 15 a
19 anos. O abuso sexual agrava os riscos de violência doméstica. Segundo dados do Ministério da Saúde, analisados pelo
Mapa da Violência, a residência é o principal local de agressão declarado no socorro das vítimas de até 19 anos pela rede
pública. Mais de 63% dos casos de violência ocorreram na residência e cerca de 18% acontecem na via pública. Os dados
analisados (relativos a 2010) também verificaram que a violência não se distribui de maneira uniforme pelo país. O etado de
Alagoas, com a maior taxa de homicídios (34,8 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes), é dez vezes mais
violento que o Piauí (3,6 casos). Maceió é capital mais violenta (com 79,8 homicídios). As estatísticas indicam ainda a
concentração da violência em 23% dos municípios brasileiros (quase 1,3 mil cidades). De acordo com o Mapa da Violência,
4.723 municípios não registraram nenhum assassinato de criança e adolescente em 2010. Entre outras causas "externas" de
morte (diferentes das mortes naturais causadas por problemas de saúde), o relatório chama a atenção também para as mortes
no trânsito. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade de jovens de 15 a 19 anos no trânsito cresceu 376,3% (de 3,7 para 17,5
casos em 100 mil).
24HORAS NEWS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Prefeitura de Várzea Grande realizará evento de combate às hepatites
Redação 24 Horas News
A Secretaria de Saúde de Várzea Grande por meio do SAE/CTA - Programa DST/Aids e Hepatites Virais, juntamente com a
Diretoria de Vigilância em Saúde realizará nos dias 24 e 25 de julho, em Várzea Grande, o primeiro evento de combate às
hepatites. A ação destinada aos jovens de até 29 anos de idade, profissionais da área de estética, salão de beleza e estúdios
de tatuagem será realizada gratuitamente e com entrega de certificado de participação.
As palestras serão ministradas por profissionais com especialidade em hepatologia. De acordo com a Gerente de Saúde do
Trabalhador, Jorcywandra M. D. França, as inscrições podem ser realizadas pelos telefones (65) 3688-3149 / 3688-3634 ou
pelo e-mail: [email protected]. "Estaremos disponibilizando 180 vagas, e o prazo máximo para se inscrever será até às
17h do dia 23 de julho", disse.
Confira programação do evento:
Dia 24 de julho
Palestra de Sensibilização para Aumento de Cobertura do Diagnóstico e Tratamento das Hepatites.
Palestrante: Drº Flávio Vecchi - Médico Hepatologista
Local: SENAI - Cristo Rei (End. Av. Dom Orlando Chaves - Próximo ao Galpão - VG).
Horário: 18h
Número de Vagas: 180
Dia 25 de julho
Mutirão de Combate a Hepatite (Vacinação)
Local: SAE-CTA / DST-Aids (End. Av. Capitão Costa s/nº - Próximo ao Ginásio Fiotão)
Público: População em geral de 0 a 29 anos de idade, ou em situação de risco. E profissionais da área de estética, estúdios de
tatuagem e salão de beleza.
A CRÍTICA ONLINE - MS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Projeto determina imunização contra HPV pelo SUS
Quarta, 18 de Julho de 2012 - 19:07
Fonte: Da redação
Meninas de nove a 13 anos poderão ser imunizadas contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). Projeto de lei com esse objetivo, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), está pronto para ser votado
na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A matéria já foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) e receberá decisão terminativa da CAS.
O texto inicial do projeto de lei do Senado (PLS 238/2011) prevê imunização para as mulheres de 9 a 40 anos. Porém,
substitutivo da relatora da matéria, senadora Marta Suplicy (PT-SP), definiu a faixa etária de nove a 13 anos como grupo
prioritário para vacinação contra o vírus HPV. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), argumentou a relatora,
a vacinação em meninas nessa faixa etária é mais eficaz e representa maior economia para a saúde pública.
Marta Suplicy observa que apenas no primeiro ano será exigido um orçamento maior para a vacinação - cerca de R$ 600
milhões, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde. Já nos anos subsequentes esse valor passa para R$ 150 milhões, pois
serão vacinadas somente as meninas que entrarem nesse grupo.
Marta Suplicy afirma que cerca de 90% dos cânceres do colo do útero são causados pelo vírus HPV. A OMS informa que
existem mais de 30 tipos de HPV, dos quais 13 causam câncer. No Brasil, segundo Marta Suplicy, aproximadamente 11
milhões de mulheres são infectadas com HPV e menos de 10% delas desenvolvem câncer de colo de útero. No entanto, das
que adquirem a doença, 26% são vitimadas.
"Os números são muito preocupantes. Só no Brasil, a cada ano, são quase 18 mil novos casos de câncer, levando à morte de
4.800 mulheres. Depois do câncer de mama, o de colo de útero é o segundo tumor maligno de maior incidência entre as
mulheres brasileiras", informa Marta Suplicy em seu parecer.
O substitutivo reforça a necessidade da realização de procedimentos de prevenção, como o exame papanicolau, bem como
ações de combate ao câncer de colo de útero. O texto ainda determina que a vacinação priorize regiões com menor cobertura
de exames de prevenção contra o câncer de colo do útero.
A CRITICA ONLINE / AM | MANAUS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos
Brasília, 18 de Julho de 2012
PAULA LABOISSIÈRE / AGÊNCIA BRASIL
Relatório divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que
34,2 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos.
O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 80 e 90. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
A NOTÍCIA - SC / EDIÇÃO ONLINE |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 06:14
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Sistema de informática da Polícia Militar completa um ano sem alcançar todo o Estado
(Economia )
Sade foi adquirido num pacote de ações que custou R$ 3,9 milhões
Adquirido e inaugurado há um ano, num pacote de tecnologia de R$ 3,9 milhões, o Sistema de Atendimento e Despacho
(Sade) de ocorrências da Polícia Militar ainda não alcançou o Estado todo e passará por correções. A sua eficiência foi
colocada em xeque pelo Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc), empresa pública que cuida
do sistema de informática, numa polêmica que nos bastidores também revela o racha com a Polícia Civil. O Sade foi
implantado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) em julho de 2011. Está em operação hoje apenas na Capital, sendo
que a previsão era de já estar funcionando em pelo menos mais sete cidades. Sozinho, teria custado R$ 500 mil, mas outras
tecnologias que vieram junto elevaram a soma para cifras milionárias. Os recursos foram dos governos federal e estadual. As
licitações ocorreram de forma fatiada. A compra foi direta pela SSP e não passou pelo Ciasc. E é justamente o Ciasc que
elaborou agora um parecer técnico colocando em dúvida a capacidade do Sade. O relatório está com o secretário da SSP,
César Grubba. O coordenador da central de emergências da SSP, tenente-coronel Vânio Luiz Dalmarco, afirma que ainda não
leu o documento. Ele disse que houve problema com a empresa vencedora da licitação, que não teria cumprido todos os
requisitos do edital e, por isso, será multada em R$ 200 mil. De acordo com ele, uma nova licitação foi feita para a manutenção
do sistema. Ele informou que uma nova versão do Sade corrigirá os problemas e enfim chegará ao resto do Estado. Dalmarco
garantiu que o maior resultado do Sade é, que, atualmente, não se perdem mais ligações aos serviços de emergência como
acontecia no passado. - Hoje ele perde de 10% a 15% das ligações apenas em Florianópolis, coisa que no passado nós
perdíamos até 80% das ligações. É uma situação confortável - destacou Dalmarco. Das outras tecnologias no pacote, há
notícia que apenas o rastreamento da frota de viaturas estaria em pleno funcionamento - 3,2 mil carros das polícias Civil e
Militar são monitorados. O DC apurou que em setores de inteligência da segurança circulam documentos internos
questionando a situação do Sade. Num deles, as informações figuram em consultas feitas pela SSP com o Ciasc, a empresa
pública do Estado que executa políticas de tecnologia. Como sugestão de melhorias, o Ciasc sugeriu o desenvolvimento de um
novo sistema, haja vista a situação crítica do Sade. O Ciasc teria entendido que a sua operacionalidade deveria ficar apenas
em até 30% da capacidade permitida em Florianópolis para não se ter problemas. Consultado a respeito, o vice-presidente de
Tecnologia do Ciasc, Paulo Ricardo Corrêa Bonifácio, minimizou o assunto. Ele afirma que todo sistema passa por adaptação,
requer novos moldes e que não poderia falar com propriedade sobre os atendimentos, pois entende ser atribuição do usuário
final. - O que posso dizer é que, inicialmente, o Sade enfrentou muita resistência por parte de alguns tipos de usuários porque
em determinadas épocas apresentava ainda funcionalidade que não atendia a todas as necessidades - resume Paulo Ricardo.
No Samu, há dificuldades operacionais para pesquisar ocorrências e para obter estatísticas específicas exigidas pelo
Ministério da Saúde. As correções estariam sendo providenciadas na segunda versão do Sade. Os pontos polêmicos do
parecer do Ciasc: A codificação do sistema foi feita de modo pobre, com erros primários de codificação e de arquitetura, com
um número extremamente elevado de acessos ao banco de dados. A base de dados foi criada a partir de um gerador baseado
nas classes de persistência e não está de modo algum otimizada, sendo que nem ao menos possui índices. O sistema é
utilizado a "duras penas" pela central de atendimento de Florianópolis, mal conseguindo suportar 20 usuários simultâneos sem
ficar excessivamente lento ou travar. De acordo com as reuniões com membros da PMSC, que conhecem bem o problema
proposto, o Sade não soluciona nem 30% do necessário, e que foi passado a empresa o desenvolveu, necessitando alterações
em quase todas as funcionalidades atuais. A integração do sistema com o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) não
foi implementada corretamente. O sistema não possui histórico de alterações de atendimentos, solicitações, guarnições e
demais informações do banco de dados, sendo impossível rastrear alterações realizadas. O login do sistema não possui
segurança alguma, visto que, como a integração com o Sisp está mal feita, é possível logar apenas com o número de usuário,
sem senha. Fonte: Ciasc A polêmica com a Polícia Civil O Sade é a ferramenta da Polícia Militar no Sistema Integrado de
Segurança Pública (Sisp). Nele, os PMs inserem os dados de ocorrências atendidas, além do cadastro que é feito das ligações
aos números de emergência. Ao implementá-lo, a segurança pública propagandeou o ganho da integração entre as polícias na
troca de informações. Abriu-se então uma polêmica com a Polícia Civil. Até hoje há resistência entre delegados, que entendem
que o Sade burocratizaria a atividade dos PMs, os quais poderiam estar inteiramente dedicados ao policiamento ostensivo. Na
prática, segundo as autoridades da SSP, o sistema não chega a gerar duplicidade de informações ou problemas de acesso a
dados com os dos policiais civis. Há um ano, houve manifestações de que os passariam a registrar Boletim de Ocorrência
(BO), o que foi negado pela SSP. A reportagem apurou que um conselho dos órgãos da segurança criado para discutir esse
tipo de situação não estaria operando mais. A Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), principal questionadora do Sade
no seu lançamento, não quis se manifestar. ENTREVISTA: Tenente-coronel João Ricardo Busi da Silva, diretor de Tecnologia
e Sistemas de Informação da PM/SC:"Está nos atendendo" Por telefone, o diretor de tecnologia da PM disse que o Sade
atende ao proposto, mas que receberá correções e dificilmente será estadualizado este ano. Diário Catarinense - Como está
funcionando o Sade?João Ricardo Busi da Silva - É claro que todo sistema precisa receber a customização e estamos
customizando algumas rotinas que foram revistas. Para aquilo que ele tinha a pretensão está nos atendendo. Mas ainda está
recebendo as customizações adequadas para superar o que tem a fornecer. DC - Que correções são essas?Buzi - Por
exemplo, quando você constrói um sistema e coloca em operação sempre tem uns ajustes, o que a gente chama de
refinamento. Para isso você tem que programar o desenho e a programação. DC - Além da Capital, quais são as outras
regiões que ele está atendendo? Tem previsão para outras regiões?Buzi - Por enquanto só a Capital. A previsão para o resto
do Estado é início do ano que vem, mas este ano não temos previsão para expandir. DC - Qual seria o motivo?Buzi - Isso tudo
você tem que fazer por etapas. A etapa de preparar a customização vence daqui a uns 30, 35 dias. E aí estamos preparando
um cronograma. Porque vem aí a operação Veraneio e fazer mudança é complicado. Não se muda rotina nessa época porque
o número de ocorrências pode aumentar e trazer alguns transtornos. O que está sendo implantado a nível de Estado é o Sisp
(Sistema Integrado de Segurança Pública). Esse até o final de novembro essa atividade estará pronta. DC - Existe um parecer
técnico do Ciasc questionando um pouco a operacionalidade do Sade, falando que ele apresentaria uma situação
crítica...Buzi - Justamente, esses ajustes é que estão sendo tratados. DC - Esse sistema custou quase R$ 4 milhões e ainda
não está 100% na íntegra...Buzi - Não, há um equívoco aí. Esse sistema não foi R$ 4 milhões. Ele saiu na sua totalidade R$
550 mil no máximo. Quando ele foi adquirido estava num conjunto de outras tecnologias, geoprocessamento, sistema de
câmeras.
AQUIDAUANA NEWS - MS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo,diz ONU
Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15
anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
AQUIDAUANA NEWS - MS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU acha possível tratamento universal para a aids até 2015
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados hoje (18), o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença
até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
Ms Noticias
ARIQUEMES ONLINE | NOTÍCIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com Aids, diz relatório
Redação SRZD | Ciência e Saúde
Foto: DivulgaçãoRelatório indica que 34,2 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. Dados foram divulgados nesta
quarta-feira pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).
Segundo o relatório, 30,7 milhões são homens adultos, 16,7 milhões mulheres e 3,4 milhões menores de 15 anos.
O maior número de pessoas infectadas é na África Subsaariana, onde são registrados 23,5 milhões casos, seguido pela Ásia
Meridional e Sul-oriental, com 4,2 milhões.
Em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo. Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas.
*Com informações da Agência Brasil
BEM PARANÁ - PR | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011
Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida.
18/07/12 às 14:35 atualizado às 16:23 Redação Bem Paraná, com Bem Estar
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.Na década de 1980, o tempo
de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV."Das nossas metas, uma
das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
BONDENEWS - PR | SAÚDE E AMBIENTE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas no mundo têm HIV
Do total, 30,7 milhões são adultos, 16,7 milhões são mulheres e 3,4 milhões têm menos de 15 anos de idade
Agência Brasil
Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15
anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
BONDENEWS - PR | SAÚDE E AMBIENTE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano
Agência Estado
Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo
Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55
mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação
para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso
contrário, não poderão se considerar imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170
internações e 24 mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do
medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O
medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São
eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da
Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de
80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.
CAPITAL NEWS | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões vivem com o HIV em todo o mundo
Pelo menos 2,5 milhões de pessoas contraíram o vírus HIV no ano passado e quase dois milhões morreram em decorrência
das doenças relacionadas à Aids em todo mundo. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (18) por meio do relatório
global "Juntos vamos eliminar a Aids" da UNAIDS (Programa das Nações Unidas para HIV/Aids). De acordo com o
documento, 34,2 milhões de pessoas no mundo vivem com o vírus HIV.
Os números ainda são altos, no entanto são menores que os registrados em 2010. As infecções por HIV caíram 20%. Em 2011
foram registrados 100 mil casos a menos que no ano anterior.
Já o número de pessoas vivendo com Aids aumentou. Mas o dado é comemorado pela UNAIDS porque revela que a
sobrevida depois da infecção está maior, graças ao tratamento que está sendo disponibilizado.
De acordo com o relatório, 82 países aumentaram os investimentos no tratamento da Aids em mais de 50%, entre 2006 e
2011. A conclusão é que, na medida em que os países de baixa e média renda crescem economicamente, os investimentos
públicos para combater a Aids também aumentam. A África do Sul, por exemplo, quadruplicou o volume de recursos usados
no combate à doença entre 2006 e 2011. No ano passado, 80% do dinheiro do país foi usado para financiar ações
relacionadas à Aids.
Recorde de pessoas em tratamento
No ano passado, 8 milhões de pessoas receberam tratamento com Antirretrovirais nos países de baixa e média renda - 1,4
milhão a mais que no ano anterior. O número é recorde e revela que 54% das pessoas infectadas tiveram acesso ao
tratamento da doença em 2011. No entanto, quase 15 milhões de pessoas com Aids ainda não conseguem se tratar. A meta
da UNAIDS é disponibilizar Antirretrovirais a todos os infectados até 2015.
Fonte: Da Redação (LB)
CAPITAL NEWS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Sorrindo, idosos que sofreram com a hanseníase falam do preconceito que enfrentaram
"A doença não mata, o que mata é o preconceito, que fere e machuca qualquer ser humano", conta Raimundo Lopes da
Fonseca, 77 anos, que sofreu da lepra - uma doença transmissível causada por uma bactéria, conhecida como a Hanseníase.
Ele está curado da doença e mora há 22 anos no hospital São Julião, que fica no bairro Nova Lima, na região norte de Campo
Grande. "Cheguei aqui no hospital com a ajuda de um amigo. Tinha feridas pelo corpo e não conseguia segurar uma colher
devido a fraqueza nos ossos. Não sabia o que tinha. Antes morava no Mato Grosso e tinha passado por cinco consultórios
médicos e tomava vários remédios que não tinham nada a ver com a doença".
A assistente social Marilza Moraes, do hospital São Julião, explica que a hanseniase é uma doença de pele que agride os
nervos periféricos. "E uma doença oportunista que fica no organismo e aparece quando a pessoa está com a imunidade baixa.
O preconceito ainda existe em relação à doença, que tem cura. O hospital chegava a abrigar as pessoas que eram deixadas
pela família e eles acabaram morando aqui. Hoje o tratamento é feito com mais agilidade e tentamos trazer a família para ficar
mais perto do doente. Até mesmo para ajudar o paciente e acabar com o preconceito".
Com um sorriso no rosto, Raimundo lembra que um rapaz descobriu que um homem tinha os mesmos sintomas que ele em
Campo Grande e estava sendo curado. "Tinha perdido todos os documentos e fui até a delegacia para fazer um boletim de
ocorrência. Quando entrei, a esposa do delegado estava saindo. Ela me perguntou se a doença era contagiosa. Devido às
feridas, fiquei com vergonha. Nem sabia o que responder", conta. "Ela disse que não era para passar em frente da casa dela e
saiu sacudindo as roupas".
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Em outra ocasião, ele estava em um bar tomando café, quando decidiu ir embora percebeu que a proprietária pegou o copo
com um pano de prato e jogou o copo em um buraco. Ela pediu ainda para um homem enterrar o objeto.
Raimundo pede durante a entrevista para deixar uma mensagem. "As pessoas que começarem a sentir dormência no corpo e
só correr para o posto de saúde. A doença Hanseníase tem cura. A medicina está avançada. Não sofra. Não esconda. Peça
ajuda e esteja preparado. Preconceito existe em qualquer ocasião".
Ele conta que há 30 anos o problema era mais preocupante. Ninguém conhecia a doença. Agora, "qualquer posto de saúde
oferece tratamento".
Ludigerio Purificação está tão velhinho que esqueceu a idade. Ele tem aparência de ter aproximadamente 80 anos. "Comecei a
trabalhar cedo e fiquei doente.Não sabia o que tinha. Às vezes ficava bom e depois a doença voltava. No começo a minha
família me ajudou", afirmou.
Nenhum dos médicos da cidade de Afrânio (Pernambuco) descobriam o que ele tinha e Ludigerio foi abandonado. "Acredito
que a minha mãe e irmãs pensaram que iriam pegar a doença. Fiquei mais doente ainda. Cheguei a me entregar para a
doença. O jeito que as pessoas me olhavam é que me machucava. Encontrava poucas pessoas para me ajudar. Hoje estou
curado. Estou velho e tenho saudades da minha família. Acredito que meus pais morreram. Devo ter irmãs. Elas nem sabe na
onde estou", disse.
José Garcia, de 107 anos, conhecido como Gavião, é o mais velho da casa. Ele vive no hospitala há mais de 60 anos. Duas
irmãs dele vão até o hospital para visitá-lo. Elas moram em outra cidade. Ele não fala mais e conversa através de gestos. Foi o
primeiro a receber o tratamento da Hanseníase no hospital São Julião.
CENÁRIO MT | VARIEDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU
Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida. No ano passado, 2,5 milhões de pessoas no planeta
contraíram vírus HIV.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
CENÁRIO MT | SENADO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Projeto determina imunização contra HPV pelo SUS
Meninas de nove a 13 anos poderão ser imunizadas contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). Projeto de lei com esse objetivo, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), está pronto para ser votado
na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A matéria já foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) e receberá decisão terminativa da CAS.
O texto inicial do projeto de lei do Senado (PLS 238/2011) prevê imunização para as mulheres de 9 a 40 anos. Porém,
substitutivo da relatora da matéria, senadora Marta Suplicy (PT-SP), definiu a faixa etária de nove a 13 anos como grupo
prioritário para vacinação contra o vírus HPV. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), argumentou a relatora,
a vacinação em meninas nessa faixa etária é mais eficaz e representa maior economia para a saúde pública.
Marta Suplicy observa que apenas no primeiro ano será exigido um orçamento maior para a vacinação - cerca de R$ 600
milhões, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde. Já nos anos subsequentes esse valor passa para R$ 150 milhões, pois
serão vacinadas somente as meninas que entrarem nesse grupo.
Marta Suplicy afirma que cerca de 90% dos cânceres do colo do útero são causados pelo vírus HPV. A OMS informa que
existem mais de 30 tipos de HPV, dos quais 13 causam câncer. No Brasil, segundo Marta Suplicy, aproximadamente 11
milhões de mulheres são infectadas com HPV e menos de 10% delas desenvolvem câncer de colo de útero. No entanto, das
que adquirem a doença, 26% são vitimadas.
"Os números são muito preocupantes. Só no Brasil, a cada ano, são quase 18 mil novos casos de câncer, levando à morte de
4.800 mulheres. Depois do câncer de mama, o de colo de útero é o segundo tumor maligno de maior incidência entre as
mulheres brasileiras", informa Marta Suplicy em seu parecer.
O substitutivo reforça a necessidade da realização de procedimentos de prevenção, como o exame papanicolau, bem como
ações de combate ao câncer de colo de útero. O texto ainda determina que a vacinação priorize regiões com menor cobertura
de exames de prevenção contra o câncer de colo do útero.
CORREIO BRAZILIENSE ONLINE | BRASIL / ECONOMIA / POLÍTICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 08:23
Imagem 1
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Relatório da ONU sobre vírus HIV aponta que mortes por Aids caem 24%
Das metas para controle do HIV no mundo, que determinam zero infecções, zero discriminação e zero óbitos estipuladas pela
Organização das Nações Unidas (ONU) para 2015, duas serão alcançadas. O acesso universal ao tratamento da doença com
a eliminação da transmissão da mãe para o bebê, que influenciam diretamente nos novos casos e nos óbitos podem levar os
países a eliminarem dois dos zeros. Segundo o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o Relatório Global 2012 da
ONU, divulgado ontem, sustenta essa conclusão.
De acordo com o documento, o tratamento da doença com antiretrovirais que se aproximava de zero em 2003 está crescendo,
em consequência, o número de óbitos está caindo. De 2005 para 2011, as mortes em decorrência da Aids caíram 24%,
chegando a um patamar de 1,7 milhão de óbitos. Já a cobertura da doença pelo tratamento com antiretrovirais está em alta,
subiu de 400 mil pessoas em 2003 para 8 milhões, no ano passado, o que representa 54% da população alvo.
CORREIO DO ESTADO ONLINE - MS | CIÊNCIA E SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% no mundo, diz ONU
G1 19/07/2012 00h00
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011. O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando
atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e
na sobrevida dos pacientes. Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje,
chega a dez anos ou mais. Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado
considerado baixo pela ONU. Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o
maior já verificado pela entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar. "Queremos acesso universal ao tratamento até 2015.
Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se mantém firme na política de tratamento, apesar de
momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes. O relatório da
ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o preconceito
ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV. "Das nossas metas, uma das mais
difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
CORREIO DO POVO.COM.BR | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, revela ONU
Relatório aponta que 2,5 milhões de infecções foram identificadas em 2011
Relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2
milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Sul-
oriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
no ano passado.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 80 e 90. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
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Fonte: Agência Brasil
D24AM | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões.
Brasília - Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2
milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 80 e 90. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
D24AM | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Conservadorismo ameaça luta contra a AIDS na América Latina
O organismo internacional destacou o papel do Brasil na ampliação da cobertura do tratamento contra a Aids.
Brasília - A América Latina e o Caribe mantêm sob controle a epidemia da Aids, mas uma onda de conservadorismo ameaça
os esforços para prevenir a propagação do vírus, disseram autoridades da agência da ONU de luta contra a doença (Unaids)
nesta quarta-feira (18).
"A América Latina mantém uma epidemia relativamente estabilizada, avançou em relação ao tratamento" dos doentes, disse
Pedro Chequer, coordenador da Unaids no Brasil.
A região se destaca por una ampla cobertura no tratamento com Antirretrovirais, de quase 70%, o que contribuiu para reduzir
sensivelmente as mortes por causa da doença.
Devido ao maior acesso ao tratamento antirretroviral, a Aids deixou de ser uma "sentença de morte para se transformar em
uma condição crônica", disse Jorge Chediak, coordenador regional da Unaids.
O organismo internacional destacou o papel do Brasil na ampliação da cobertura do tratamento contra a Aids.
O país fabrica 10 dos 20 medicamentos utilizados na terapia, que também distribui a países da África e América Latina. Além
disso, distribui gratuitamente meio milhão de Camisinhas por ano.
Contudo, apesar dos avanços, a região enfrenta "de modo geral uma onda de conservadorismo que preocupa". Em alguns
países "há restrições ao acesso de Preservativos, por exemplo, na escola", disse Chequer.
"Os grupos conservadores religiosos, católicos e não católicos, consideram a distribuição de Preservativos como algo
inadequado do ponto de vista moral e religioso", enfatizou.
Também falta fortalecer as ações contra o estigma e a favor da população mais vulnerável.
"Na América Latina a epidemia predomina entre gays, Transexuais e trabalhadores sexuais, e há uma certa cautela em
abordar esse problema de forma direta" por causa desse conservadorismo, destacou o responsável da Unaids.
No ano passado, 99.000 pessoas contraíram o HIV (vírus da imunodeficiência humana) na América Latina e Caribe, e cerca de
67.000 pessoas morreram por causa da doença.
D24AM | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Conservadorismo ameaça luta contra Aids na América Latina
Os grupos religiosos, católicos e não católicos consideram a distribuição de Preservativos como algo inadequado do ponto de
vista moral e religioso
Brasília - A América Latina e o Caribe mantêm sob controle a epidemia da Aids, mas uma onda de conservadorismo ameaça
os esforços para prevenir a propagação do vírus, disseram autoridades da agência da ONU de luta contra a doença (Unaids)
nesta quarta-feira (18). "A América Latina mantém uma epidemia relativamente estabilizada, avançou em relação ao
tratamento" dos doentes, disse Pedro Chequer, coordenador da Unaids no Brasil.
A região se destaca por uma ampla cobertura no tratamento com Antirretrovirais, de quase 70%, o que contribuiu para reduzir
sensivelmente as mortes por causa da doença. Devido ao maior acesso ao tratamento antirretroviral, a Aids deixou de ser uma
"sentença de morte para se transformar em uma condição crônica", disse Jorge Chediak, coordenador regional da Unaids.
O organismo internacional destacou o papel do Brasil na ampliação da cobertura do tratamento contra a Aids. O país fabrica
10 dos 20 medicamentos utilizados na terapia, que também distribui a países da África e América Latina. Além disso, distribui
gratuitamente meio milhão de Camisinhas por ano.
Contudo, apesar dos avanços, a região enfrenta "de modo geral uma onda de conservadorismo que preocupa". Em alguns
países "há restrições ao acesso de Preservativos, por exemplo, na escola", disse Chequer. "Os grupos conservadores
religiosos, católicos e não católicos, consideram a distribuição de Preservativos como algo inadequado do ponto de vista
moral e religioso", enfatizou.
Também falta fortalecer as ações contra o estigma e a favor da população mais vulnerável. "Na América Latina a epidemia
predomina entre gays, Transexuais e trabalhadores sexuais, e há uma certa cautela em abordar esse problema de forma
direta" por causa desse conservadorismo, destacou o responsável da Unaids.
No ano passado, 99.000 pessoas contraíram o HIV (vírus da imunodeficiência humana) na América Latina e Caribe, e cerca de
67.000 pessoas morreram por causa da doença.
DIÁRIO CATARINENSE ONLINE | POLÍCIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 06:14
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Sistema de informática da Polícia Militar completa um ano sem alcançar todo o Estado
Sade foi adquirido num pacote de ações que custou R$ 3,9 milhões
Adquirido e inaugurado há um ano, num pacote de tecnologia de R$ 3,9 milhões, o Sistema de Atendimento e Despacho
(Sade) de ocorrências da Polícia Militar ainda não alcançou o Estado todo e passará por correções.
A sua eficiência foi colocada em xeque pelo Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc), empresa
pública que cuida do sistema de informática, numa polêmica que nos bastidores também revela o racha com a Polícia Civil.
O Sade foi implantado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) em julho de 2011. Está em operação hoje apenas na
Capital, sendo que a previsão era de já estar funcionando em pelo menos mais sete cidades. Sozinho, teria custado R$ 500
mil, mas outras tecnologias que vieram junto elevaram a soma para cifras milionárias.
Os recursos foram dos governos federal e estadual. As licitações ocorreram de forma fatiada. A compra foi direta pela SSP e
não passou pelo Ciasc. E é justamente o Ciasc que elaborou agora um parecer técnico colocando em dúvida a capacidade do
Sade. O relatório está com o secretário da SSP, César Grubba.
O coordenador da central de emergências da SSP, tenente-coronel Vânio Luiz Dalmarco, afirma que ainda não leu o
documento. Ele disse que houve problema com a empresa vencedora da licitação, que não teria cumprido todos os requisitos
do edital e, por isso, será multada em R$ 200 mil.
De acordo com ele, uma nova licitação foi feita para a manutenção do sistema. Ele informou que uma nova versão do Sade
corrigirá os problemas e enfim chegará ao resto do Estado. Dalmarco garantiu que o maior resultado do Sade é, que,
atualmente, não se perdem mais ligações aos serviços de emergência como acontecia no passado.
- Hoje ele perde de 10% a 15% das ligações apenas em Florianópolis, coisa que no passado nós perdíamos até 80% das
ligações. É uma situação confortável - destacou Dalmarco.
Das outras tecnologias no pacote, há notícia que apenas o rastreamento da frota de viaturas estaria em pleno funcionamento 3,2 mil carros das polícias Civil e Militar são monitorados.
O DC apurou que em setores de inteligência da segurança circulam documentos internos questionando a situação do Sade.
Num deles, as informações figuram em consultas feitas pela SSP com o Ciasc, a empresa pública do Estado que executa
políticas de tecnologia.
Como sugestão de melhorias, o Ciasc sugeriu o desenvolvimento de um novo sistema, haja vista a situação crítica do Sade. O
Ciasc teria entendido que a sua operacionalidade deveria ficar apenas em até 30% da capacidade permitida em Florianópolis
para não se ter problemas.
Consultado a respeito, o vice-presidente de Tecnologia do Ciasc, Paulo Ricardo Corrêa Bonifácio, minimizou o assunto. Ele
afirma que todo sistema passa por adaptação, requer novos moldes e que não poderia falar com propriedade sobre os
atendimentos, pois entende ser atribuição do usuário final.
- O que posso dizer é que, inicialmente, o Sade enfrentou muita resistência por parte de alguns tipos de usuários porque em
determinadas épocas apresentava ainda funcionalidade que não atendia a todas as necessidades - resume Paulo Ricardo.
No Samu, há dificuldades operacionais para pesquisar ocorrências e para obter estatísticas específicas exigidas pelo
Ministério da Saúde. As correções estariam sendo providenciadas na segunda versão do Sade.
Os pontos polêmicos do parecer do Ciasc:
A codificação do sistema foi feita de modo pobre, com erros primários de codificação e de arquitetura, com um número
extremamente elevado de acessos ao banco de dados.
A base de dados foi criada a partir de um gerador baseado nas classes de persistência e não está de modo algum otimizada,
sendo que nem ao menos possui índices.
O sistema é utilizado a "duras penas" pela central de atendimento de Florianópolis, mal conseguindo suportar 20 usuários
simultâneos sem ficar excessivamente lento ou travar.
De acordo com as reuniões com membros da PMSC, que conhecem bem o problema proposto, o Sade não soluciona nem
30% do necessário, e que foi passado a empresa o desenvolveu, necessitando alterações em quase todas as funcionalidades
atuais.
A integração do sistema com o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) não foi implementada corretamente.
O sistema não possui histórico de alterações de atendimentos, solicitações, guarnições e demais informações do banco de
dados, sendo impossível rastrear alterações realizadas.
O login do sistema não possui segurança alguma, visto que, como a integração com o Sisp está mal feita, é possível logar
apenas com o número de usuário, sem senha.
Fonte: Ciasc
A polêmica com a Polícia Civil
O Sade é a ferramenta da Polícia Militar no Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp). Nele, os PMs inserem os dados de
ocorrências atendidas, além do cadastro que é feito das ligações aos números de emergência.
Ao implementá-lo, a segurança pública propagandeou o ganho da integração entre as polícias na troca de informações. Abriuse então uma polêmica com a Polícia Civil. Até hoje há resistência entre delegados, que entendem que o Sade burocratizaria a
atividade dos PMs, os quais poderiam estar inteiramente dedicados ao policiamento ostensivo.
Na prática, segundo as autoridades da SSP, o sistema não chega a gerar duplicidade de informações ou problemas de acesso
a dados com os dos policiais civis. Há um ano, houve manifestações de que os passariam a registrar Boletim de Ocorrência
(BO), o que foi negado pela SSP.
A reportagem apurou que um conselho dos órgãos da segurança criado para discutir esse tipo de situação não estaria
operando mais. A Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), principal questionadora do Sade no seu lançamento, não
quis se manifestar.
ENTREVISTA: Tenente-coronel João Ricardo Busi da Silva, diretor de Tecnologia e Sistemas de Informação da PM/SC:"Está
nos atendendo"
Por telefone, o diretor de tecnologia da PM disse que o Sade atende ao proposto, mas que receberá correções e dificilmente
será estadualizado este ano.
Diário Catarinense - Como está funcionando o Sade?João Ricardo Busi da Silva - É claro que todo sistema precisa receber a
customização e estamos customizando algumas rotinas que foram revistas. Para aquilo que ele tinha a pretensão está nos
atendendo. Mas ainda está recebendo as customizações adequadas para superar o que tem a fornecer.
DC - Que correções são essas?Buzi - Por exemplo, quando você constrói um sistema e coloca em operação sempre tem uns
ajustes, o que a gente chama de refinamento. Para isso você tem que programar o desenho e a programação.
DC - Além da Capital, quais são as outras regiões que ele está atendendo? Tem previsão para outras regiões?Buzi - Por
enquanto só a Capital. A previsão para o resto do Estado é início do ano que vem, mas este ano não temos previsão para
expandir.
DC - Qual seria o motivo?Buzi - Isso tudo você tem que fazer por etapas. A etapa de preparar a customização vence daqui a
uns 30, 35 dias. E aí estamos preparando um cronograma. Porque vem aí a operação Veraneio e fazer mudança é complicado.
Não se muda rotina nessa época porque o número de ocorrências pode aumentar e trazer alguns transtornos. O que está
sendo implantado a nível de Estado é o Sisp (Sistema Integrado de Segurança Pública). Esse até o final de novembro essa
atividade estará pronta.
DC - Existe um parecer técnico do Ciasc questionando um pouco a operacionalidade do Sade, falando que ele apresentaria
uma situação crítica...Buzi - Justamente, esses ajustes é que estão sendo tratados.
DC - Esse sistema custou quase R$ 4 milhões e ainda não está 100% na íntegra...Buzi - Não, há um equívoco aí. Esse
sistema não foi R$ 4 milhões. Ele saiu na sua totalidade R$ 550 mil no máximo. Quando ele foi adquirido estava num conjunto
de outras tecnologias, geoprocessamento, sistema de câmeras.
DIARIO DE SP | DIA-A-DIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV
Relatório mundial da ONU indicou que a África possui o maior número de pessoas infectadas com o vírus Paula
Laboissière/Ag. Brasil
Relatório divulgado nesta quarta (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2
milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
DIÁRIO DIGITAL | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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ONU: Possível alcançar tratamento universal para Sida até 2015
Ao comentar os dados globais sobre Sida divulgados na quarta-feira, o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas
sobre HIV/Sida (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há possibilidade de se alcançar um tratamento universal da
doença até 2015. Segundo o especialista, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos
antiretrovirais, seguida pela região das Caraíbas e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixo e médio rendimento, um aumento de 1,4 milhões
em relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam de ser tratadas
na região.
«Parte desta vitória deve-se ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adoptou uma política de governo que passou a ser política
de Estado e mantém-se de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia», avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controlo e prevenção da Sida
entre 2006 e 2011. Países de baixos e médios rendimentos, juntos, representaram investimentos de 8,6 mil milhões de dólares
no ano passado, um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando 8,2 mil milhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Sida.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado esta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está a ser divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
«Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controlo da epidemia do que esta», disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento anti-retroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Sida. «Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre», completou.
EBAND | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU: tratamento universal para Aids até 2015
Em 2011, oito milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação a 2010
O medicamento Truvada foi aprovado nesta semana pelos EUA para prevenção ao HIV / Reprodução / truvada.com O
medicamento Truvada foi aprovado nesta semana pelos EUA para prevenção ao HIV Reprodução / truvada.com
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira, o coordenador do Unaids (Programa Conjunto das
Nações Unidas sobre HIV/Aids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, oito milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
Relatório
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Truvada
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
ESTADÃO ONLINE | CULTURA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 03:09
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A voz das oprimidas
Um programa especial, com o significativo nome de Fronteiras, encerra hoje o Festival Latino no Cinesesc. É formado por
curtas do Peru (Loxoro, de Claudia Llosa, 28 min), do México (72, de Jorge Michel Grau, 15 min), da Colômbia (A Sombrinha,
de Simón Brand, 14 min) e do Brasil (A Teu Lado, Leve, de Flávia Moraes, 19 min). A diversidade de temas e línguas do
programa serve de síntese para o que se propõe o festival: eliminar as fronteiras que entravam a comunicação e o
conhecimento.
A fronteira também pode ter, e tem, um significado mais amplo. Como no filme de Claudia Llosa, Loxoro, que passa,
coincidentemente, no mesmo dias em que a TV paga reprisa, à tarde, o longa anterior da autora peruana, sobrinha do escritor
Mario Vargas Llosa. Com A Testa Assustada, Claudia ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2009. Com Loxoro,
recebeu, em fevereiro, nas Berlinale, o Teddy Bear, o Urso gay, na categoria curta.
O título refere-se à língua falada pelos gays e Transexuais do Peru. Numa sociedade machista e repressora, as pessoas
"diferentes" tendem a ser discriminadas - e o objetivo de Claudia é justamente tirar as aspas desse diferente, mostrando que,
de perto, ninguém é normal e, nos sentimentos, nas necessidades afetivas e sexuais, somos todos muito mais próximos do
que talvez gostaríamos.
Na época de sua premiação com o Urso de Ouro, falando sobre A Testa Assustada e sua personagem que introduz uma
batata na vagina, para prevenir/impedir o estupro, Claudia chegou a definir o filme como uma metáfora do rompimento e
acrescentou: "Um país reprimido (como o Peru) só pode se expressar por meio do inconsciente - seus medos, seus traumas,
seus mitos". Psicanálise elementar - o corpo da mulher, a personagem interpretada por Magaly Soler, expressa o vazio que
precisa ser preenchido. La Teta Assustada (o título em inglês é The Sorrow Milk) remete a um período recente da história
peruana, quando guerrilheiros, até como intimidação, estupravam as mulheres índias nas pequenas cidades e aldeias. O corpo
violado reagia e, após a gravidez, aos amamentar. As mulheres produziam um leite considerado ruim para os bebês.
Por que filma?, perguntou o repórter do Estado. "Para expressar nossa identidade, para colocar nossa cara na tela." Claudia
poderia e, na verdade, deu a mesma explicação a propósito de Loxoro, quando seu filme foi apresentado na Berlinale. Loxoro
foi produzido pela cadeia de TV a cabo TNT dentro de um projeto chamado Fronteiras.
No caso, o que o filme tenta devassar são as fronteiras internas, mostrando a segregação que gays e Transexuais enfrentam
em Lima - e, se enfrentam na capital, você pode imaginar que o preconceito é muito mais no interior do país. Loxoro conta a
história de umas transexual que procura a filha que fugiu de casa e, muito provavelmente, está se prostituindo para sobreviver.
Ela encontra figuras bizarras - aos olhos da normalidade relativa que rege as relações sociais -, La Pozo e El Oráculo.
O título refere-se à língua particular que falam essas pessoas. Como em La Teta Asustada, Claudia fez uma pesquisa acurada
para penetrar nas sutilizas da comunidade GLBT. Na verdade, como ela disse, as personagens são fascinantes, até pelo
estranhamento que produzem, mas o que a atraiu foi essa espécie de esperanto, a linguagem cifrada de que se valem para se
comunicar, sem ser molestadas por ouvidos estranhos. La Teta Asustada nasceu de um livro que impressionou muito a
diretora. Loxoro nasceu dessa linguagem da rua, um pouco chorada e o lamento, como o do leite produzido pela teta
assustada, carrega uma dimensão de protesto em si mesma.
Ao repórter, Claudia Llosa disse que gostaria de ver surgirem muitas mulheres cineastas, não apenas no Peru, mas em toda
América Latina. Essa militância é que move as duas Transexuais de Loxoro (o filme) - Belissa Andia e Ariana Wésember -, no
filme que transita pelas bordas do documentário e da ficção, exatamente como em A Teta Assustada. Claudia é muito atraída
pelo mundo "quéchua", pelas formas como as linguagem oral expressa um imaginário muito rico, enraizado na tradição. Mas,
como ela reafirma, não quer ser uma diretora identificada somente com oi mundo andino. Loxoro já aponta para outros
caminhos - e o seu objetivo é tornar o estranho familiar aos olhos de quem vê e ouve as queixas dessas Transexuais.
A musicalidade dos diálogos e as canções são essenciais no cinema da diretora. Não foi por acaso que ela colocou uma
cantora, Magaly Soler, no papel de Fausta, a protagonista de A Teta Assustada. "A música faz parte da nossa vida. Por meio
do canto, o povo andino fala da sua dor. Funciona como um bálsamo, como o grito do povo quéchua que luta para sobreviver,
a despeito de todas as adversidades. É a nossa tradição. Usamos mitos e velhas crenças para exorcizar o que nos faz mal."
ESTADÃO ONLINE | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012 22:30
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Brasil inaugura fábrica de remédio de aids na África
O governo brasileiro inaugura neste sábado, 21, uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso. O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008,
Lula visitou a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele
ano a unidade produziria os comprimidos por conta própria. Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da
unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população.
ESTADO DE MINAS ONLINE |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 07:27
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Clínica de São Gonçalo é acusada de cobrar por procedimentos gratuitos (Mundo)
O Ministério da Saúde decidiu descredenciar a clínica particular São Silvestre, que fica em São Gonçalo. Uma investigação
do Governo Federal constatou que a unidade cobrou por procedimentos médicos que deveriam ter sido feitos de graça. A
clínica tem 60 leitos para atender pelo Sistema Único de Saúde e 100 para a rede privada. Algumas pacientes pagaram R$ 950
para fazer um parto, e depois, receberam cartas do SUS com relatórios sobre o atendimento, dizendo que tudo havia sido pago
pelo governo. O advogado da clínica, Eumano Magalhães, admitiu que houve erro administrativo e que o dinheiro já foi
devolvido ao governo. Agora, o caso será investigado pelo Ministério Público Federal, que pretende identificar os responsáveis.
ESTADO DE MINAS ONLINE | GERAIS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012 07:15
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Hospitais lotados por causa de gripes e resfriados nesta época do ano
A princípio, quando um paciente procura um hospital ou posto de saúde em decorrência de uma gripe, não é possível saber o
tipo do vírus, até pelo fato de os quadros serem muito parecidos, sendo uma gripe comum, H1N1 ou outras. Mas há sim um
aumento de pacientes nesta época do ano.No Hospital Infantil João Paulo II, a diretora e pediatra Helena Maciel conta que
agora é o momento de sair da fase do vírus sincicial, um vírus respiratório contagioso. "Ele prevalece entre as crianças na
época do ano que vai de março à junho", diz Helena.Outra infecção que ataca as crianças no inverno, de acordo com a
médica, é a bronqueolite. Uma inflamação nos brônquios com sintomas semelhantes à bronquite: falta de ar, tosses e chiados.
"Parece uma bronquite, mas é uma evolução do quadro do próprio vírus da gripe", explica a pediatra. Para os pequenos, há
indicações específicas para evitar e tratar a gripe. "Quando o quadro é mais leve, e geralmente é, pois são poucos os casos
mais graves, a orientação é hidratar bem, porque a gente não tem medicação para crianças pequenas", diz Helena. Para os
bebês, o ideal é amamentação no seio para proteger contra infecções. Crianças fora da amamentação devem consumir
proteínas como carne, leite e ovo, frutas e comidas cruas para conseguir mais vitaminas.AMBIENTES FECHADOS Nos postos
de saúde de BH, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a incidência de doenças respiratórias geralmente aumenta
no inverno devido à maior permanência das pessoas em ambientes fechados, o que facilita a propagação dos vírus. Foi
observado um aumento de 30% na procura das unidades de pronto atendimento (UPAs) por motivo de doenças respiratórias
típicas de inverno. Esse aumento é observado todos os anos neste período. Em janeiro de 2012, o número de atendimentos de
pessoas com síndrome gripal, na Atenção Primária do SUS/BH, foi de 13.504. Em maio, 21.976, e, em junho, 19.313.Dicas
contra resfriadosUmidificar e deixar o ambiente sempre arejado e ventilado;Evitar contato direto com animais domésticos;Evitar
fumar ou manter contato com a fumaça do cigarro;Manter cortinas, tapetes e bichos de pelúcia sempre limpos;Evitar perfumes,
produtos de limpeza ou materiais com odores muito fortes;Hidratar a pele;Limpar chão e móveis com pano úmido;Evitar varrer
a casa, pois a poeira acumulada no chão é pulverizada no ambiente;Manter uma alimentação saudável;Ingerir bastante
líquido;Hidratar a mucosa respiratória evita o acúmulo de secreção;Toalete respiratória: usar lenço ou papel e sempre lavar as
mãos após espirrar.(Fonte: Secretaria Municipal de Saúde)Acesso ao Tamioflu vira "lei"Tamiflu à mão em todas as cidades
mineiras. A partir de agora, os municípios serão obrigados a oferecer o remédio em todas as unidades de pronto-atendimento,
24 horas por dia. Onde não houver rede com funcionamento em tempo integral, uma referência técnica, como o médico, o
enfermeiro ou o secretário de saúde, será o responsável por disponibilizar o medicamento imediatamente quando for
constatada qualquer suspeita da gripe H1N1. As medidas servem para evitar o tratamento tardio - em caso de suspeita, o ideal
é tomar a medicação nas primeiras 48 horas - e fazem parte das novas recomendações adotadas pela Secretaria de Estado da
Saúde para o combate à doença. O pacto com os municípios foi firmado ontem, em Belo Horizonte.Saiba mais... Remédio para
tratamento da gripe suína estará disponível em todos postos de Minas Sobra medo, falta vacina contra gripe suína Remédio
para tratamento da gripe suína está em falta Secretaria de Saúde prepara campanha contra avanço da gripe suína em Minas
Confirmadas 15 mortes em Minas Gerais em decorrência da gripe H1N1 Depois de esquecida, gripe suína volta a matar em
Minas Os pronto-atendimentos da rede particular de saúde também contarão com o medicamento nos próximos dias. De
acordo com o subsecretário de Estado de Políticas e Ações de Saúde, Maurício Botelho, 50% das cidades já solicitaram o
medicamento. Quem ainda não fez o pedido será contactado por telefone para agilizar o procedimento. "O processo de ataque
e manejo da doença muda muito pouco. Estamos, basicamente, relembrando e aprimorando a rede de atenção", afirma
Botelho.As medidas tomadas pela SES antecipam uma tendência nacional. Secretarias de todo o país se reúnem hoje no
Ministério da Saúde, em Brasília, para discutir os novos procedimentos que deverão ser adotados no enfrentamento à H1N1.
Será decidido ainda se haverá orientação especial para os grupos de risco que ficaram abaixo da meta da cobertura vacinal,
de 80%. Neste ano, em Minas Gerais, 88,5% do público alvo da campanha de imunização que protege contra a gripe sazonal e
a influenza A - idosos, crianças com até 2 anos, gestantes e profissionais da saúde - foram vacinados. As grávidas formam o
único grupo que ficou abaixo do índice esperado (79,06%).Em todo o estado, 41 pessoas foram infectadas pelo vírus H1N1 e
15 morreram desde o começo do ano. Outros 46 casos e um óbito estão sendo investigados. O infectologista da SES Frederico
Figueiredo Amâncio garante que não haverá uma nova campanha para vacinação em massa. "Não há pandemia, ao contrário
de 2009, quando não havia medicamento disponível e tivemos de elencar grupos prioritários. Agora, o Tamiflu estará
disponível em todas as unidades de saúde, gratuitamente, e também nas farmácias", garante.A Superintendente de
Assistência Farmacêutica da secretaria, Renata Macedo, acrescenta que a mudança na prescrição do Tamiflu também facilitou
o acesso ao remédio. "O tratamento era mais restrito e precisávamos de uma série de documentos para indicá-lo. Neste ano, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mudou as regras e, hoje, basta a prescrição do médico", afirma.O vicepresidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Carlos Starling, diz que o novo protocolo é importante para que os próprios
profissionais saibam onde o medicamento está disponível. "As infecções por vias aéreas sempre ocorrem nesta época do ano.
Mas, vivemos, neste momento, uma situação bem mais favorável que em 2009. Tivemos uma cobertura vacinal que torna mais
difícil a circulação do vírus e há possibilidade de tratar mais cedo, por causa da disponibilidade na rede pública e nas
farmácias", relata. Ele chama atenção ainda para os efeitos da vacina: "O indivíduo pode ter influenza, síndrome respiratória ou
outro problema nas vias aéreas. Então, não é porque se vacinou contra a gripe que a pessoa não está sujeita a outra doença
dessa natureza".CUIDADOS BÁSICOS Starling acrescenta que o vírus se modifica, mas não há qualquer estudo apontando
que ele se torna mais agressivo. Em caso de quadro gripal, as recomendações continuam sendo as de cuidados básicos, como
evitar frequentar ambientes com aglomeração de pessoas, lavar as mãos, separar os objetos em casa, cobrir o rosto quando
tossir ou espirrar. "Em caso de febre, mal-estar ou dificuldade respiratória, procurar imediatamente a assistência médica",
ressalta o infectologista.
EXAME ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 05:55
Imagem 1
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Facebook fez o homem mais rico da Rússia (Revista Exame)
Alisher Usmanov fez fortuna no setor de mineração, mas só chegou ao título de homem mais rico da Rússia com a aposta que
fez no Facebook
São Paulo - Nos círculos empresariais de moscou, o magnata dos metais Alisher Usmanov, dono de uma das maiores
empresas de minério de ferro do mundo, é conhecido como "o durão da Rússia", pelo seu estilo de negociação.
Nas colunas sociais do país, o
é tido como uma figura dada às extravagâncias - seja em tempos de bonança, seja nas crises, ele compra mansões, iates,
aviões e coleções inteiras de arte. Mas é na Inglaterra, onde Usmanov também opera, que o magnata de 58 anos tem seu
apelido menos lisonjeiro.
Quando começou a investir no Arsenal, um dos mais tradicionais clubes do futebol inglês, em 2007, a parcela dos torcedores
insatisfeita com a chegada de um oligarca russo começou a chamá-lo de "Jabba", o vilão corpulento do filme Guerra nas
Estrelas. O fato de Usmanov ter passado seis anos numa cadeia por fraude e enriquecimento ilícito na década de 80, no
Uzbequistão, ajudou a justificar o apelido - a sentença acabou sendo anulada anos depois por suposta falta de provas.
Até esse ponto, a história de Usmanov não chega a ser surpreendente - a paixão dos magnatas russos por iates, a origem
pouco transparente de suas fortunas baseadas na exploração de recursos naturais e a ideia de investir em clubes de futebol
ingleses são conhecidas no mundo todo.
O que faz o caso de Usmanov singular, e que o elevou recentemente à condição de homem mais rico da Rússia, com um
patrimônio de mais de 18 bilhões de dólares, foram seus
certeiros no setor de tecnologia americano. Desde 2008, Usmanov é sócio do Digital Sky Technologies (DST), um fundo de
investimento que comprou fatias de algumas das maiores potências da internet.
O russo tem participação no site de compras coletivas Groupon e no site de relacionamentos LinkedIn. Em 2009, quando mal
sabia o que era uma rede social, aceitou a proposta de investir no
.
Três anos depois, os cerca de 900 milhões de dólares que ele e os outros investidores do DST injetaram na empresa de Mark
Zuckerberg se transformaram em mais de 6 bilhões - calcula-se que somente a parte de Usmanov corresponda a 2 bilhões de
dólares em ações.
Esses investimentos na área de tecnologia acabaram servindo como uma espécie de hedge. Enquanto o patrimônio de outros
oligarcas russos encolhia com a queda dos preços de parte das commodities metálicas em 2011, a fortuna de Usmanov se
manteve intacta.
EXPRESSO MT | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU
Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida.
No ano passado, 2,5 milhões de pessoas no planeta contraíram vírus HIV.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
FÁTIMA NEWS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU
G1
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
FAX AJU | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Se tem 4º indice de cura de tuberculose
De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), Sergipe está entre os
estados com o melhor índice de cura para a Tuberculose. O estado ocupa a quarta colocação com mais de 80% dos casos
com cura, índice superior à média nacional que é de 71,7%. Além disso, Sergipe possui um índice baixo de abandono do
tratamento, com 6% de casos registrados em 2010, enquanto no Brasil o índice foi de 9,8% dos casos.
No ano de 2011, em todo o território nacional foram notificados 71 mil novos casos de Tuberculose. Entre 22 países que ainda
têm um alto índice de casos da doença, o Brasil ocupa a 17ª posição. É a quarta maior causa de morte por doenças
infecciosas e a primeira em pacientes com Aids.
"São dados que demonstram o excelente trabalho que a nossa vigilância em saúde faz no combate a essa doença. A
Secretaria de Estado da Saúde (SES) está sempre atenta e todos devem se somar para que o paciente leve o tratamento até o
fim", disse o secretário de Estado da Saúde, Silvio Santos.
De janeiro a junho de 2011, foram registrados, em todo o estado, 288 casos de Tuberculose. Neste ano, no mesmo período,
houve uma queda nos casos, com 196 registros de pessoas infectadas com o bacilo da doença.
"Estamos trabalhando todos os dias para melhorar ainda mais os nossos índices. Para se ter uma ideia, a média nacional de
óbitos é de 2,4 casos para 100 mil habitantes e em Sergipe a média é de menos de dois casos", destacou a coordenadora do
programa de combate à Tuberculose da SES, Heide Mesquita.
Presídios
É na população carcerária que a Tuberculose atinge índices alarmantes. Em 2010, o estado do Rio de Janeiro registrou um
índice de mais de dois mil casos para 100 mil habitantes da sua população que está em presídios. Em Sergipe, foram
registrados menos de mil casos, índice inferior ao número de 1.037 casos registrados como média no Brasil.
"Esse dado é o reflexo do trabalho que a Secretaria de Estado da Saúde tem feito em parceria com a Secretaria de Estado da
Justiça na atenção às doenças que se manifestam nos presídios do estado", concluiu Heide Mesquita.
GAZ | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo
África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões
Relatório divulgado hoje, 18, pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15
anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
INFONET | SAUDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Sergipe tem o 4º melhor índice de cura de Tuberculose
Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS
De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), Sergipe está entre os
estados com o melhor índice de cura para a Tuberculose. O estado ocupa a quarta colocação com mais de 80% dos casos
com cura, índice superior à média nacional que é de 71,7%. Além disso, Sergipe possui um índice baixo de abandono do
tratamento, com 6% de casos registrados em 2010, enquanto no Brasil o índice foi de 9,8% dos casos.
No ano de 2011, em todo o território nacional foram notificados 71 mil novos casos de Tuberculose. Entre 22 países que ainda
têm um alto índice de casos da doença, o Brasil ocupa a 17ª posição. É a quarta maior causa de morte por doenças
infecciosas e a primeira em pacientes com Aids.
"São dados que demonstram o excelente trabalho que a nossa vigilância em saúde faz no combate a essa doença. A
Secretaria de Estado da Saúde (SES) está sempre atenta e todos devem se somar para que o paciente leve o tratamento até o
fim", disse o secretário de Estado da Saúde, Silvio Santos.
De janeiro a junho de 2011, foram registrados, em todo o estado, 288 casos de Tuberculose. Neste ano, no mesmo período,
houve uma queda nos casos, com 196 registros de pessoas infectadas com o bacilo da doença.
"Estamos trabalhando todos os dias para melhorar ainda mais os nossos índices. Para se ter uma ideia, a média nacional de
óbitos é de 2,4 casos para 100 mil habitantes e em Sergipe a média é de menos de dois casos", destacou a coordenadora do
programa de combate à Tuberculose da SES, Heide Mesquita.
Presídios
É na população carcerária que a Tuberculose atinge índices alarmantes. Em 2010, o estado do Rio de Janeiro registrou um
índice de mais de dois mil casos para 100 mil habitantes da sua população que está em presídios. Em Sergipe, foram
registrados menos de mil casos, índice inferior ao número de 1.037 casos registrados como média no Brasil.
"Esse dado é o reflexo do trabalho que a Secretaria de Estado da Saúde tem feito em parceria com a Secretaria de Estado da
Justiça na atenção às doenças que se manifestam nos presídios do estado", concluiu Heide Mesquita.
Fonte: Ascom SES
JORNAL AGORA ONLINE /RS | PAIS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU prevê tratamento universal para a aids até 2015
18/07/2012
O coordenador no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Pedro Chequer, divulga o
relatório global sobre HIV/Aids. O documento revela os dados mais recentes sobre novas infecções, pessoas em tratamento,
mortes entre crianças
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira, o coordenador do Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015. Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais,
seguida pela região do Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região. "Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser
política de Estado e se mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010. Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo,
cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos
nacionais públicos em mais de 120%.
Números
O relatório divulgado pelo Unaids indica que 34,2 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de
adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15 anos. A África Subsaariana registra o maior número de
pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Sul-oriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor
estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda. A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em
seguida, aparecem a Ásia Meridional e Sul-oriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina,
86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus em 2011.
Por Ag. Brasil
JORNAL DE LUZILÂNDIA | RELATORIO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU: Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo
África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Sul-oriental
(300 mil)
R
elatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15
anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
Fonte: JL/ABr
JORNAL DE UBERABA ONLINE | OPINIÃO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Paulo Nogueira
Um comprimido por dia, para proteger as pessoas de ter o risco da infecção do HIV, foi aprovado pela Food and Drug
Administration EUA (FDA), potencialmente oferecendo uma nova e poderosa arma na luta contra a Aids. A pílula, Truvada,
estará disponível nos EUA, as pessoas em situação de risco extremo de HIV, porque seus parceiros estão infectados.
O remédio vai custar caro - embora muito mais barato do que uma vida inteira de tratamento após a infecção - e aqueles sem
seguro de saúde não são susceptíveis de obtê-lo. No entanto, a longo prazo, defensores esperam que pode ser oferecido na
África e em outras partes do mundo em desenvolvimento.
Truvada, já é utilizado para o tratamento da Aids, e Gilead Sciences, o fabricante, desconta a droga no mundo em
desenvolvimento, elevando o preço tão baixo quanto $ 100 por ano.
Mas o anúncio da aprovação pela FDA entrou como uma tempestade nos EUA, como a maior organização de apoio Aids não
acusou-o de imprudência. A Aids Healthcare Foundation (AHF) disse que as provas publicado recentemente mostrou que a
droga poderia causar danos aos rins.
Ele também argumentou que o Truvada não deve ser administrado sem um teste de HIV para assegurar que a pessoa possa
tomar os comprimidos já não está infectado - caso contrário, o vírus poderia se tornar resistentes à droga.
Michael Weinstein, presidente da AHF, chamou a decisão da FDA como "completamente irresponsável e um movimento que
acabará por retroceder anos de esforços de prevenção do HIV". Ele acrescentou: "Desde o início, acreditamos que houve uma
corrida para o julgamento por parte de funcionários do governo e outros, em favor da aprovação, apesar de estudos
decididamente foram oferecidos apoios mistos.
Ensaios da droga foram executados nos EUA e na África. A Universidade de Washington, centro de pesquisa clínica
internacional recrutou mais de 4.700 casais discordantes - em que um parceiro tinha HIV, mas o outro não fez - no Quênia e
em Uganda a partir de 2008. A PrEP Partners (pré-exposição) estudo, como era chamado, foi um dos maiores ensaios de
prevenção do HIV.
O estudo, recentemente publicado no New England Journal of Medicine, encontrou uma taxa de proteção de 75% nos casais
onde o parceiro não infectado tomaram Truvada. "É emocionante para considerar o impacto potencial desta nova ferramenta
de prevenção do HIV, o que poderia contribuir significativamente para reduzir novas infecções de HIV como parte de uma
combinação de estratégia de prevenção do HIV", disse Connie Celum, professor adjunto da saúde global e de medicina na
universidade , que liderou os estudos africanos. Os resultados foram superiores à taxa de proteção de 42% encontrado ao
longo de três anos de estudos dos EUA, que recrutou homens gays e bissexuais em risco de HIV por causa de seus parceiros.
A cada dois anos e está sendo realizada em Washington, pela primeira vez desde 1990, depois de Barack Obama levantou a
proibição de pessoas com HIV de entrar os EUA.
Paulo Nogueira é jornalista, membro da associação brasileira de jornalismo científico
JORNAL DO COMMERCIO ONLINE - PE | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Recurso internacional não avança para combate à aids
A ONU avalia que para atingir a meta de cobertura universal, ate 2015, será preciso compensar um déficit anual de US$ 7
bilhões
Publicado em 18/07/2012, às 14h50
AE
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Aids divulgado nesta quarta-feira (18) destaca que os recursos
internacionais para o combate da doença não apresentaram avanços de 2008 para cá. Por ano, a comunidade internacional,
especialmente ricos, repassaram para países em desenvolvimento US$ 8,2 bilhões. O estudo, porém, ressalta um aumento de
15% dos investimentos nacionais no setor, o que equivale a US$ 8,6 bilhões. A ONU avalia que para atingir a meta de
cobertura universal, ate 2015, será preciso compensar um déficit anual de US$ 7 bilhões.
Em entrevista, em Brasília, para divulgar o relatório, o coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek ressaltou dois
problemas "sérios" na área. O primeiro, é a dificuldade de captação de recursos e o cenário de crise global. O segundo
problema, segundo Chediek, é o tradicional: a ignorância, a homofobia e o preconceito. Segundo ele, esses dois problemas
são os grandes desafios a serem enfrentados para expandir o tratamento, especialmente em regiões como a África e o Oriente
Médio.
Chediek ressaltou que é preciso garantir o cumprimento das promessas dos países desenvolvidos de manter os investimentos
nos países pobres. "É preciso uma manutenção da terapia constante. O desafio é manter a cobertura e expandi-la", disse. O
representante da ONU, no entanto, disse que o cenário é otimista, pois o relatório divulgado nesta quarta-feira mostra uma
tendência de redução de mortes e de infectados por vírus HIV de forma global, além da expansão do tratamento.
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.
No mundo foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos. No mundo, atualmente, segundo a ONU, 34,2 milhões de
pessoas vivem com o vírus HIV. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres. Greco disse que a dificuldade
não é apenas conscientizar a população e grupos de risco para exames de Sífilis, hepatites e HIV; O problema também são os
médicos. Segundo ele, os funcionários de saúde não têm o hábito de pedir exames.
JORNAL DO COMMERCIO ONLINE - PE | MUNDO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano
Maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55 mortes
Publicado em 18/07/2012, às 17h39
Da Agência Estado
Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo
Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55
mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação
para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso
contrário, não poderão se considerar imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170
internações e 24 mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do
medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O
medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São
eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da
Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de
80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.
JORNAL DO POVO DE TRÊS LAGOAS ONLINE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
MAISCOMUNIDADE.COM | BRASIL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano
Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo
Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55
mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação
para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso
contrário, não poderão se considerar imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170
internações e 24 mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do
medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O
medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São
eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da
Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de
80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.
MÍDIA NEWS | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo
Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida
G1
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
MÍDIA NEWS | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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EUA aprovam primeira pílula de prevenção do HIV
Testes clínicos comprovaram que medicamento pode reduzir o risco de contágio em até 73%
DO IG
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a aprovação do
Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as
infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV, indicado em
combinação com outros remédios Antirretrovirais.
Em maio, um painel assessor da FDA pediu para aprovar o Truvada como prevenção para pessoas não infectadas, depois que
testes clínicos mostraram que este medicamento pode reduzir o risco de HIV em homens homossexuais de 44 a 73%.
A pílula é considerada por muitos especialistas uma nova e potente ferramenta contra o vírus da Aids, mas alguns provedores
de serviço de saúde temem que incentive comportamentos sexuais de risco.
Um estudo sobre o Truvada publicado em 2010, no New England Journal of Medicine, incluiu 2.499 homens que tinham
relações sexuais com outros homens, mas que não estavam infectados com o vírus que causa a Aids.
Os participantes foram selecionados aleatoriamente para tomar uma dose diária de Truvada - uma combinação de 200
miligramas de emtricitabina e 300 mg de tenofovir disoproxil fumarato - ou um placebo.
Quem tomou o medicamento regularmente teve quase 73% a menos de infecções.
Segundo os especialistas, os resultados são a primeira demonstração de que um remédio já aprovado por via oral pode
diminuir a probabilidade de infecções de HIV.
MIDIACON - SP | CIÊNCIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU
Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida.
No ano passado, 2,5 milhões de pessoas no planeta contraíram vírus HIV.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordeenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro
Chequer, a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos
contaminados. Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
Fonte: Portal G1
MIDIAMAX - MS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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É possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015, diz ONU
Agência Brasil/FB
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados hoje (18), o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença
até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
MIDIAMAX - MS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Relatório da ONU aponta que 34,2 milhões de pessoas vivem com aids no mundo
IG Notícias/FB
Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Aids divulgado nesta quarta-feira, dia 18, informa que, no mundo,
foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos.
Atualmente, 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres, a
maior quantidade de casos acumulados já registrados pela entidade.
Segundo o documento, um número recorde de pessoas passou a ter acesso a terapia anti-retroviral indicada para controlar a
doença. Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam a combinação de medicamentos capaz de salvar vida dos pacientes
moradores de países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhões de pessoas em comparação com 2010. As novas
infecções pelo HIV diminuíram quase 20% nos últimos 10 anos.
Recursos
A publicação da ONU destaca, no entanto, que os recursos internacionais para o combate da doença não apresentaram
avanços de 2008 para cá.
Por ano, a comunidade internacional, especialmente ricos, repassaram para países em desenvolvimento US$ 8,2 bilhões. O
estudo, porém, ressalta um aumento de 15% dos investimentos nacionais no setor, o que equivale a US$ 8,6 bilhões.
A ONU avalia que para atingir a meta de cobertura universal, ate 2015, será preciso compensar um déficit anual de US$ 7
bilhões.
Em entrevista, em Brasília, para divulgar o relatório, o coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek ressaltou dois
problemas "sérios" na área.
O primeiro, é a dificuldade de captação de recursos e o cenário de crise global. O segundo problema, segundo Chediek, é o
tradicional: a ignorância, a homofobia e o preconceito. Segundo ele, esses dois problemas são os grandes desafios a serem
enfrentados para expandir o tratamento, especialmente em regiões como a África e o Oriente Médio.
Chediek ressaltou que é preciso garantir o cumprimento das promessas dos países desenvolvidos de manter os investimentos
nos países pobres.
"É preciso uma manutenção da terapia constante. O desafio é manter a cobertura e expandi-la", disse. O representante da
ONU, no entanto, disse que o cenário é otimista, pois o relatório divulgado nesta quarta-feira mostra uma tendência de redução
de mortes e de infectados por vírus HIV, de forma global, além da expansão do tratamento.
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.
Greco disse que a dificuldade não é apenas conscientizar a população e grupos de risco para exames de Sífilis, hepatites e
HIV; O problema também são os médicos. Segundo ele, os funcionários de saúde não têm o hábito de pedir exames.
MS NOTÍCIAS ONLINE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo,diz ONU
18/07/2012
Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15
anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Sul-
oriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
MS NOTÍCIAS ONLINE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU acha possível tratamento universal para a aids até 2015
18/07/2012
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados hoje (18), o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença
até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
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DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Saúde diz que política de aids respeita direitos humanos, mas admite falhas | Agência
Brasil
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, disse hoje (18)
que a política brasileira de enfrentamento à doença continua caminhando no sentido do respeito aos direitos humanos. Durante
o lançamento do relatório global sobre Aids, ele admitiu, entretanto, que o país registra "acidentes de percurso", como o caso
do vídeo de prevenção ao HIV com foco em homossexuais que foi retirado do site do ministério sob o argumento de que seria
apenas para veiculação em ambientes fechados e frequentados pelo público gay.
O ocorrido foi mencionado pelo coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil,
Pedro Chequer, como um risco de retrocesso para o país. Ele avaliou que o vídeo integrou uma das melhores campanhas de
prevenção ao HIV voltada para populações consideradas vulneráveis, por ser direto e objetivo.
"Nosso caminho está marcado. A posição brasileira nos fóruns internacionais é a mais ouvida, porque respeitamos a
diversidade e lutamos contra a homofobia", disse o representante do ministério, Dirceu Greco. "O retrocesso nós vamos
segurar", completou.
Greco lembrou que cerca de 250 mil brasileiros vivem com o vírus HIV sem saber e destacou que o foco do governo federal
atualmente é o diagnóstico da doença em grupos vulneráveis. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas iniciam o tratamento
antirretroviral no país a cada ano.
Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
NE 10 | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença
Foto: Agência Brasil
Relatório divulgado nesta quarta (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2
milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
Fonte: Agência Brasil
NE 10 | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mortes por Aids caíram 24% de 2005 a 2011, aponta relatório da ONU
Um relatório do programa da ONU contra a Aids (Unaids) divulgado nesta quarta-feira (18) revela importantes avanços globais
no combate à doença.
Segundo o documento, as mortes causadas pela doença caíram 24% entre 2005 e 2011. Há sete anos, 2,2 milhões de
pessoas morreram por causa da doença; em 2011, foram 1,7 milhão.
A redução no número de mortes reflete o aumento do tempo de vida dos soropositivos - que, na década de 1980, era de cinco
meses e, hoje, chega a dez anos ou mais.
Os dados apontam ainda que, em 2011, 8 milhões de pessoas com HIV em países subdesenvolvidos recebiam tratamento
adequado, número 20% maior do que em 2010 (6,6 milhões). Como consequência, as novas infecções entre crianças
baixaram pelo segundo ano consecutivo.
Em 2011, diz a Unaids, 57% das 1,5 milhão de mulheres soropositivas grávidas foram tratadas com Antirretrovirais para
prevenir a transmissão do vírus a seus filhos. Em 2010, 48% receberam o mesmo tratamento.
A melhora nos índices, segundo o relatório, põe o mundo no caminho de obter "uma geração livre de Aids". Para isso, porém,
a Unaids diz que a meta de tratar 15 milhões de soropositivos até 2015 deve ser alcançada.
Apesar dos avanços, o relatório diz também que houve 2,5 milhões de novas infecções pelo HIV em 2011, aumentando o total
de soropositivos no mundo para 34,2 milhões.
Fonte: BBC Brasil
NE 10 | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Conservadorismo ameaça luta contra a AIDS na América Latina
A América Latina e o Caribe mantêm sob controle a epidemia da Aids, mas uma onda de conservadorismo ameaça os
esforços para prevenir a propagação do vírus, disseram autoridades da agência da ONU de luta contra a doença (Unaids)
nesta quarta-feira (18).
"A América Latina mantém uma epidemia relativamente estabilizada, avançou em relação ao tratamento" dos doentes, disse
Pedro Chequer, coordenador da Unaids no Brasil.
A região se destaca por una ampla cobertura no tratamento com Antirretrovirais, de quase 70%, o que contribuiu para reduzir
sensivelmente as mortes por causa da doença.
Devido ao maior acesso ao tratamento antirretroviral, a Aids deixou de ser uma "sentença de morte para se transformar em
uma condição crônica", disse Jorge Chediak, coordenador regional da Unaids.
O organismo internacional destacou o papel do Brasil na ampliação da cobertura do tratamento contra a Aids.
O país fabrica 10 dos 20 medicamentos utilizados na terapia, que também distribui a países da África e América Latina. Além
disso, distribui gratuitamente meio milhão de Camisinhas por ano.
Contudo, apesar dos avanços, a região enfrenta "de modo geral uma onda de conservadorismo que preocupa". Em alguns
países "há restrições ao acesso de Preservativos, por exemplo, na escola", disse Chequer.
"Os grupos conservadores religiosos, católicos e não católicos, consideram a distribuição de Preservativos como algo
inadequado do ponto de vista moral e religioso", enfatizou.
Também falta fortalecer as ações contra o estigma e a favor da população mais vulnerável.
"Na América Latina a epidemia predomina entre gays, Transexuais e trabalhadores sexuais, e há uma certa cautela em
abordar esse problema de forma direta" por causa desse conservadorismo, destacou o responsável da Unaids.
No ano passado, 99.000 pessoas contraíram o HIV (vírus da imunodeficiência humana) na América Latina e Caribe, e cerca de
67.000 pessoas morreram por causa da doença.
Fonte: AFP
O DIA ONLINE - RJ | CIÊNCIA E SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU: é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015
18/07/2012
Brasília - Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira, o coordenador do Programa Conjunto das
Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento
universal da doença até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
As informações são da Agência Brasil
O DIÁRIO ONLINE | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU
Agência Brasil Paula Laboissière
18/07/2012
Relatório divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que
34,2 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Antônio Cruz/ABr
O relatório foi divulgado pelo coordenador no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Pedro
Chequer
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
O DIÁRIO ONLINE | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Gripe A já matou 159 pessoas no Brasil este ano
Agência Estado Mariângela Gallucci
18/07/2012
Pelo menos 159 pessoas morreram no País neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo
Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos Estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55
mortes, o que garante ao Estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe. O Ministério reforçou a recomendação
para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso
contrário, não poderão se considerar imunizadas.
O total de pacientes hospitalizados no País e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a
Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170
internações e 24 mortes por causa da gripe.
Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o
medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do
medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O
medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.
Conforme o balanço do Ministério, há Estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São
eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da
Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de
80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.
O DOCUMENTO | INTERNACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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É possível alcançar tratamento universal para a Aids até 2015, afirma ONU
UOL
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira (18), o coordenador do Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015. Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais,
seguida pela região do Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
O DOCUMENTO | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Diretor reconhece que país ainda tropeça na prevenção a Aids
Agência Brasil
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, disse que a política
brasileira de enfrentamento à doença continua caminhando no sentido do respeito aos direitos humanos. Durante o lançamento
do relatório global sobre Aids, ele admitiu, entretanto, que o país registra "acidentes de percurso", como o caso do vídeo de
prevenção ao HIV com foco em homossexuais que foi retirado do site do ministério sob o argumento de que seria apenas para
veiculação em ambientes fechados e frequentados pelo público gay.
O ocorrido foi mencionado pelo coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil,
Pedro Chequer, como um risco de retrocesso para o país. Ele avaliou que o vídeo integrou uma das melhores campanhas de
prevenção ao HIV voltada para populações consideradas vulneráveis, por ser direto e objetivo.
"Nosso caminho está marcado. A posição brasileira nos fóruns internacionais é a mais ouvida, porque respeitamos a
diversidade e lutamos contra a homofobia", disse o representante do ministério, Dirceu Greco. "O retrocesso nós vamos
segurar", completou.
Greco lembrou que cerca de 250 mil brasileiros vivem com o vírus HIV sem saber e destacou que o foco do governo federal
atualmente é o diagnóstico da doença em grupos vulneráveis. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas iniciam o tratamento
antirretroviral no país a cada ano.
O DOCUMENTO | INTERNACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU: mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo
Terra
Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de
pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15
anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
O DOCUMENTO | CIDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Prefeitura de Várzea Grande realizará evento de combate às hepatites
Da Redação
A Secretaria de Saúde de Várzea Grande por meio do SAE/CTA - Programa DST/Aids e Hepatites Virais, juntamente com a
Diretoria de Vigilância em Saúde realizará nos dias 24 e 25 de julho, em Várzea Grande, o primeiro evento de combate às
hepatites. A ação destinada aos jovens de até 29 anos de idade, profissionais da área de estética, salão de beleza e estúdios
de tatuagem será realizada gratuitamente e com entrega de certificado de participação.
As palestras serão ministradas por profissionais com especialidade em hepatologia. De acordo com a Gerente de Saúde do
Trabalhador, Jorcywandra M. D. França, as inscrições podem ser realizadas pelos telefones (65) 3688-3149 / 3688-3634 ou
pelo e-mail: [email protected]. "Estaremos disponibilizando 180 vagas, e o prazo máximo para se inscrever será até às
17h do dia 23 de julho", disse.
O NORTÃO ONLINE | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, aponta relatório da ONU
18/07/2012
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Relatório divulgado hoje (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2
milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de
menores de 15 anos.
A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Suloriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.
Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em
adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram
notificadas em países de baixa e média renda.
A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Suloriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus
em 2011.
Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre
menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na
região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central,
90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África
Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.
O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da
queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos Antirretrovirais.
"São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes", disse. "Esta é a primeira vez que a ONU publica um
relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia", completou.
Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas
apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.
Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no
mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.
Edição: Carolina Pimentel
Autor: Agência Brasil
Fonte: O NORTÃO
O REGIONAL ONLINE | ÚTIMAS NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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É possível alcançar tratamento universal
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados hoje (18), o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença
até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
OLHARDIRETO.COM.BR | CIÊNCIA E SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011, diz ONU
Bem Estar
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado
indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU.
Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela
entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se
mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o
preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.
OLHARDIRETO.COM.BR | CIÊNCIA E SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
18/07/2012
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Saúde diz que política de aids respeita direitos humanos, mas admite falhas
Agência Brasil
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, disse hoje (18) que a
política brasileira de enfrentamento à doença continua caminhando no sentido do respeito aos direitos humanos. Durante o
lançamento do relatório global sobre Aids, ele admitiu, entretanto, que o país registra "acidentes de percurso", como o caso do
vídeo de prevenção ao HIV com foco em homossexuais que foi retirado do site do ministério sob o argumento de que seria
apenas para veiculação em ambientes fechados e frequentados pelo público gay.
O ocorrido foi mencionado pelo coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil,
Pedro Chequer, como um risco de retrocesso para o país. Ele avaliou que o vídeo integrou uma das melhores campanhas de
prevenção ao HIV voltada para populações consideradas vulneráveis, por ser direto e objetivo.
"Nosso caminho está marcado. A posição brasileira nos fóruns internacionais é a mais ouvida, porque respeitamos a
diversidade e lutamos contra a homofobia", disse o representante do ministério, Dirceu Greco. "O retrocesso nós vamos
segurar", completou.
Greco lembrou que cerca de 250 mil brasileiros vivem com o vírus HIV sem saber e destacou que o foco do governo federal
atualmente é o diagnóstico da doença em grupos vulneráveis. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas iniciam o tratamento
antirretroviral no país a cada ano.
OLHARDIRETO.COM.BR | CIÊNCIA E SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
18/07/2012
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ONU: é possível alcançar tratamento universal para a aids até 2015
ABr
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados hoje (18), o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença
até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
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