doc - Seminario Internacional de Miami

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A APOLOGÉTICA
Autor
Dr. Cornelio Hegeman
Um curso do
Seminario Internacional de Miami
Miami International Seminary
14401 Old Cutler Road
Miami, FL 33158
305-238-8121 ext. 315
email, [email protected]
web site, wwwMINTS.ws
1
COMO ESTUDAR O CURSO “A APOLOGÉTICA”
INTRODUÇÂO:
Para estudar é importante ter as seguintes ferramentas.
1.
2.
3.
O caderno de trabalho, A apologética, por Cornélio Hegeman.
A “pesquisa apologética.”
O “diagnóstico teológico.”.
RESPONSABILIDADE DO ESTUDANTE
1. Assistência à conferência e aula (10%)
2. Ler A Apologética e responder as perguntas em seu caderno pessoal. As
respostas estão na parte final. Use as respostas dadas pelo texto para corrigir
as suas (10%).
3. Preparar uma questionário de 10 perguntas sobre um tema doutrinário
para conhecer e comparar as crenças de dois grupos distintos (30%).
4. Para o nível de Licenciatura. Leia 300 páginas sobre a apologética e
escreva um informe de 3 páginas. Para o nível de Mestre, leia 500 páginas e
escreva um informe de 5 páginas (20%).
5. Fazer o exame (30%).
NOTA
Este curso dá muita ênfase às definições breves de conceitos básicos. Se
tiver dúvidas fale com o professor ou o facilitador.
Professor: [email protected], 305-252-9216
Tempo para desenvolver e completar o curso: um mês
Sendo um total de 45 horas ao curso.
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A APOLOGÉTICA
LIÇÃO 1.
INTRODUÇÃO
LIÇÃO 2.
UMA ADVERTÊNCIA
LIÇÃO 3.
UM PARADIGMA
1. UM DEUS E UMA VERDADE
2. A REVELAÇÃO DOBRE
3. AS TRÊS PESSOAS DA TRINDADE
4. AS QUATRO RELAÇÕES
AS QUATRO ETAPAS DA HISTÓRIA
5. AS FACULTADES MENTAIS
LIÇÃO 4.
A DIALÉTICA CRISTÃ
UM ESBOÇO GLOBAL SOBRE O CONTEXTO
ARGUMENTAÇÕES
GLOSSÁRIO
PERGUNTAS
RESPOSTAS
BIBLIOGRAFIA
PARTES
A. Criação
B. O Bem e o Mal
C. Homossexualidade
D. A Nova Era
E. A Declaração de Cambridge
F. Informe Barna: Os hispanos nos EUA
G. 100 Verdades Bíblicas sobre a Deidade de Jesus
H. Graça e Não-Graça
I. Pautas para hermenêutica
CONCLUSÕES
A. Conclusões apologética
B. Diagnóstico teológico
3
LIÇÃO 1
INTRODUÇÃO
[Na preparação para esta lição complete a pesquisa “Apologética.”]
A apologética cristã é a defesa da fé bíblica e cristã segundo a Grande Comissão.
Meu pai foi pastor por 45 anos: ministro na Holanda, Canadá e nos EUA. O
começo do seu ministério se desenvolveu nos tempos mais difíceis de sua vida. Isso foi
no inicio da segunda guerra mundial, no ano de 1940. Cornélio Hegeman foi um
evangelista na Igreja Reformada de Holanda (Nederlandse Hervorme Kerk: NHK). Seu
primeiro trabalho foi em Enschede, uma cidade holandesa na fronteira com Alemanha.
No inicio da guerra, os nazistas, perseguiam os judeus. Papai, e um amigo de ministério,
esconderam 5 pessoas judias na igreja. Os Nazistas as descobriram e todos foram levados
presos. Com certeza, os judeus foram levados para a fronteira, aos terríveis campos de
concentração, onde foram mortos. Devemos lembrar que estavam entre os primeiros a
serem capturados já que isso se sucedeu em 1940 e a guerra foi concluída em Maio de
1945. E o que aconteceu com meu pai? Ele e seu amigo foram levados presos também.
Sem explicação, mataram o seu amigo e soltaram meu pai. O amigo defendeu a fé com
sua morte. Meu pai continuou pregando e ajudando a outros até a sua morte em 1981.
Isso é apologética cristã, um assunto de vida ou morte.
Momentos antes da ascensão do Senhor Jesus Cristo, o Senhor disse aos apóstolos
que eles iam ser testemunhas (mártires) Dele. Iam testificar de Cristo a todo o mundo e
iam testificar com palavras e com sua vida. Iam ser mártires. Assim aconteceu com suas
vidas, 11 dos 12 discípulos foram martirizados, mortos por sua fé cristã.
Nem todos os cristãos têm o privilégio de oferecer sua vida para o martírio. Não é
algo que devemos buscar, mas se vem, não é algo de que devemos fugir.
Como defendemos a fé cristã? Vale a pena defender a fé cristã com suas forças de
vida, mesmo até a morte? É necessário estar seguro, absolutamente seguro, de que a fé
cristã é a fé verdadeira, para viver e morrer por ela. Isso é essencial na apologética cristã.
Mas isso não é fanatismo? Não é igual ao jihad dos Muçulmanos, que morrem
por sua fé em Alá? A diferença é que os cristãos morrem para proteger aos não-cristãos,
mas os muçulmanos morrem para matar os cristãos.
O sacrifício maior ocorrido na história humana é o do Senhor Jesus Cristo, Ele,
sendo Deus e um homem perfeito, morreu para perdoar aos culpados. O Cordeiro de
Deus e seu sacrifício é o centro da apologia cristã. Sem o sacrifício de Jesus na cruz, não
haveria boas-novas para os pecadores que necessitam ser perdoados. Ele tomou nosso
lugar na cruz para que pudéssemos ser perdoados e para que pudéssemos contar a outros
como se pode ser salvo e servir a Deus.
4
Contudo, não estaria de acordo comigo enquanto me pergunta: “É verdade que
nem todos os cristãos estão dispostos a defender a verdade com todo seu ser?” Creio que
há algumas razões para que nosso testemunho seje fraco.
1)
2)
3)
4)
Por não ser cristão.
Por não estar convencido de que a verdade é absolutamente certa.
Por não conhecer a verdade e estar equivocados.
Por não obedecer a grande comissão.
Quanto ao número um “não testifica porque não são cristãos,” só pode ser resultado
do nascer de novo espiritualmente (ser regenerado), receber uma natureza nova e ser
cheio do Espírito Santo. Não vou ater-me a explicar as diferentes teologias sobre a
relação entre a regeneração e estar cheio do Espírito Santo (um bom tema para a aula de
soteriologia), senão, enfatizo que a regeneração sem o encher é como um motor sem
gasolina. Que agradável ter um carro de luxo último modelo, mas sem gasolina o carro
não vai a nenhum lugar. Podemos assistir no templo mais grandioso e participar do culto
mais impressionante, mas se não testificamos, que estamos fazendo?
Estamos convencidos de que a verdade é absoluta?
Segundo as investigações de George Barna, muitos cristãos nascidos de novo não
afirmam a verdade.
31% dos cristãos nascidos de novo pensam que se uma pessoa é suficientemente boa
ela pode ganhar um lugar no céu (2000)
Aproximadamente a metade dos cristãos nascidos de novo (47%) pensa que
Satanás “não é um ser real senão um símbolo do mal”. (2000)
O 24% dos cristãos nascidos de novo pensam que “quando Jesus viveu na
terra pecou, tal como as demais pessoas”, comparado com o 49% entre os não
cristãos. (2000)
Aproximadamente um de cada quatro (26%) dos cristãos nascidos de novo crêem
que não importa a fé que a pessoa siga porque todas ensinam o mesmo. Uma
crença sustentada por 56% dos não cristãos. (2000)
(www.barna.org/cgi_bin/Home.asp “Beliefs”)
Se não há certeza quanto às grandes doutrinas da história da criação de Deus, a
relevância da lei moral (Dez Mandamentos), a encarnação, ensinamentos, mortes,
ressurreição, e reino de Cristo, a inerência da Bíblia e a fundação apostólica e
cristocêntrica da igreja, como vamos por de acordo com os detalhes da vida? Que certeza
temos do que Francis Shaeffer chama a “verdadeira verdade.” Tem de estar seguro e
saber por que o está. Tem de estudar a ciência da interpretação bíblica e manter fiel a
interpretação verdadeira. Somos o povo da “sola Scritura” de que a Bíblia é a verdade
5
máxima para a fé e a vida. A verdade corresponde é fiel à realidade de Deus e sua
revelação.
As razões mencionadas acima são razões secundárias para não defender a fé. São
sintomas de algo mais profundo. Na opinião do autor, a razão principal pela qual não
testificamos como devemos fazê-lo tem a ver com nossa participação na grande comissão
do Senhor Jesus.
A esperança para o fiel testemunho de Cristo está em viver no poder do Espírito
Santo. “Mas recebereis poder, quando vir sobre vós o Espírito Santo, e me sereis
testemunhas...” (Atos 1.8).
A motivação apologética é teológica e espiritual, é de Deus e vivida pelos crentes
ao testificar de Jesus.
Relacionamos com Deus o Pai por meio da fé em Cristo e pelo poder do Espirito
Santo. Nosso encontro com o Pai é marcado pela adoração e oração (Jo 4.24, Mt 6.9). A
relação do crente com Jesus é pela fé em sua pessoa e sua obra redentora (Rm 3.24, Ef
2.8). A relação com o Espírito Santo é viver na presença, no poder, e na plenitude dele e
servir a Deus em obediência fiel (Jo 20.22-23, At 2.1-4, 37-39; Rm 8.1-39; etc.).
Apresentaremos uma apologética que está baseada na absoluta verdade do único
Deus, revelada tanto de uma maneira geral e especial, expressa em todas as relações da
vida, manifestada na história e ações de redenção, é uma participação na grande
comissão e apresentadas racionalmente a todos que nos ouvem.
Na próxima seção explicaremos nosso esquema de como defender a fé cristã de
uma maneira integral.
Perguntas e tarefas:
1. Qual é a definição dada pelo autor para a apologética?
2. Quais são as quatro razões dadas pelo autor para explicar por que todos os cristãos
defendem a fé cristã?
3. Compare as respostas ao apenso que existe com as estatísticas que apresentou George
Barna.
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LIÇÃO 2
UMA ADVERTÊNCIA E UMA SUGESTÃO
NÃO VAMOS COMPLICAR AS COISAS
Ao começar o estudo da apologética é importante conhecer suas categorias
teológicas. Faz-me recordar o seguinte:
Um homem um dia, ao cruzar uma ponte, encontrou alguém que ia saltar para
suicidar-se. Correu rápido ao homem desesperado clamando em alta voz: “não o faça.”.
E ele disse: “Por que não?”.
Disse: “Há muitas coisas boas pelas quais viver”
Respondeu o homem: “Mencione uma.”.
Pensou um pouco e disse: “Podemos viver por que Deus é bom, é ateu ou religioso”?
“Religioso.”
“Eu também,” Disse, “É cristão ou de outra religião?”
“Sou cristão.”
“Ah, que bom, eu também,” “É católico ou protestante”?
“Protestante.”
“Incrível, temos tanto em comum.” É presbiteriano ou pentecostal?
“Presbiteriano.”
“Ah, eu também.” É um presbiteriano evangélico ou um presbiteriano liberal?
“Evangélico.”
“Nossa”! Não posso crer. Qual é tua posição apologética, é um evidêncialista ou
pressuposicionalista?
“Não sei.”
“Bom, então, pule herege ignorante.”
Evidencialismo e pressuposicionalismo? Sim, são duas escolas de apologética. O
evidencialismo dá muita ênfase às evidencias previstas nas leis naturais, na lógica e nas
ciências para conhecer a Deus. A outra escola, o pressuposicionalismo, enfatiza que a fé
é necessária para entender as evidencias e conhecer a Deus. Evidencialismo é
popularmente representado pelo tomismo (Tomas de Aquino: 1227-1274) da teologia
católica romana. Entre os evangélicos, Josh McDowell, Ron Geisler e R.C. Sproul entre
outros são evidencialistas. Um dos livros apologéticos mais populares é de McDowell,
Evidência que demanda um veredicto. Entre os autores hispanos um dos mais lidos é
Samuel Vila da Espanha.
O pressuposicionalismo se baseia no lema de San Anselmo (1033-1109), “Creio,
logo entendo.” O pressuposicionalismo é mais popular entre os evangélicos pela ênfase
na fé. Entretanto, nem todos os evangélicos são por definição pressuposicionalista. Um
dos autores mais conhecidos é Francis Schaeffer. Vários teólogos da “fé palavra’ usam a
metodologia do presuposicionalismo”.
7
Os extremos em ambos os campos de apologética são notáveis. O evidencialista
pode converter-se em um naturalista, se o papel da presença do reino de Deus não é bem
explicado. Por outro lado, o pressuposicionalista pode sofrer de fideísmo (somente a fé,
nada de razão).
Na verdade, quero levá-los mais além das posições apologéticas já mencionadas.
Prefiro ser mais eclético e pragmático. Espero utilizar os pontos fortes de ambos os
sistemas e evitar seus erros. Quis programar o uso de encostas, entrevistas e testemunhos
para falar e defender a verdade. Vamos lá?
UMA SUGESTÃO
Nós encontramos em um mundo muitas diversidades, não temos o luxo de
conhecer as idéias e posições de toda a gente de nossa comunidade. Assim é na igreja, há
muita diversidade de opinião. Para conhcer as distintas opiniões é muito recomendável
usar encostas. Eu gosto do serviço que George Barna tem brindado a comunidade
evangélica em prover muitíssimo dados sobre a crença dos cristãos e não-cristãos. Com
esses dados é possível aproximar-se a realidade das crenças de um.
Perguntas.

1.O que é evidencialismo?

2.O que é pressuposicionalismo?

3.Que método de apologética propoe o autor?

4.Tarefas: se não tem tomado, DIAGNÓSTICO TEOLÓGICO, faça agora. Por
meio do diagnóstico conhecerá mais sobre seu nível de conhecimento bíblico,
teológico e história da igreja.
LIÇÃO 3
UM PARADIGMA
A apologética é a defesa da fé bíblica e cristã. A palavra vem do grego,
apologetikos (apo (todo), logos (palavra), legein (contar, declarar)). Essencialmente, a
apologética cristã é falar por Deus segundo o que Deus tem revelado de si mesmo.
Biblicamente falando, a apologética é “estar sempre preparado para apresentar
defesa (apologia) com mansidão e reverência a todo que pedir a razão da esperança que
há em vós” (1Pd. 3.15).
8
Nesta lição vamos definir e ilustrar os parâmetros para a apologética. Qual é a
perspectiva global para a apologética? Para realizar isso, vamos propor um paradigma
singelo.
1.
2.
3.
4.
5.
Há um Deus e uma verdade.
Há uma nobre revelação.
Há três pessoas na Trindade.
Há quatro etapas na história humana e quatro relações básicas na vida.
Há cinco sentidos e cinco faculdades mentais.
Vamos entender um pouco melhor como estas cinco áreas estão relacionadas com
a apologética.
1. UM DEUS E UMA VERDADE
Deus é a verdade. Tudo o que corresponde fielmente a Deus e sua revelação de si
mesmo, sua obra e palavra é verdade. (Jo 14.6).
Deus é a verdade. Deus define a verdade. Deus revela a verdade. Deus exige a
verdade. Deus jullgará a verdade. Deus é glorificado na verdade.
Não é necessário ser um PHD, em estudos bíblicos ou ser um filósofo para falar
de Deus. O filho pequeno de um ateu disse a seu pai: “Papai, você crê que Deus sabe que
não cremos nele”?
Somos feitos à imagem de Deus e temos a responsabilidade de responder a Deus e
a verdade. O homem não tem uma desculpa para não responder a Deus (Rm 1:18). Temos
um conhecimento inato de Deus.
O ateu reconhece a Deus com a exceção de perder seu sentido racional. O
carpinteiro que golpeia seu dedo com o martelo diz “meu Deus” sem pensar que ele crê
que Deus não existe. Esta experiência é uma mostra de que cada ser tem um
conhecimento inato de Deus, ainda que este conhecimento seja rechaçado. Os cristãos e
os não-cristãos têm um conhecimento inato de Deus em comum. O que não temos em
comum é a relação com o Deus verdadeiro. Apresentamos o mesmo argumento para dizer
que há um conhecimento inato da verdade. A verdade é o que corresponde a revelação de
Deus e Romanos 1:18 nos ensina que todos tem recebido a revelação geral de Deus que
não há desculpa.
A verdade é uma e nela não há contradições. A base para crer e afirmar isso é que
a verdade vem de Deus e em Deus não há contradições. A crença na autenticidade e na
harmonia da verdade dá ao crente que a verdade não vai enganá-lo. Podemos confiar na
verdade que vem da revelação especial e a verdade que vem da revelação geral.
Dizemos no princípio de nossa apresentação que estamos convencidos de que um
crente não pode defender a verdade (ou fazer apologética) sem estar convencido da
verdade de Deus e a verdade sobre a verdade.
A verdade é tudo que concorda com Deus. Deus é a verdade. Deus define a
verdade. Deus revela a verdade. Deus exige a verdade. Deus julga a verdade. Deus será
glorificado na verdade. Consideramos que a verdade é nossa tese.
A mentira é uma distorção da verdade. Para reconhece a mentira tem que
conhecer a verdade. A mentira nega que Deus é a pura verdade. A mentira nega que Deus
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define a verdade. A mentira nega que Deus revela a verdade. A mentira nega que Deus
exige a verdade. A mentira nega que Deus julgará a verdade. A mentira nega que Deus
seja gloricado na verdade. Se a verdade é a tese então a mentira é a antítese.
Além de afirmar a verdade e reconhecer a mentira, tem que formular uma resposta
contra a mentira. A síntese é a resposta da tese a respeito da antítese.
Quando não formulamos uma resposta adequada, criamos um sistema sincretista.
O sincretismo é a combinação de duas posições opostas.
Ouvi o testemunho de uma pessoa ateia que ao receber a notícia de que tinha
câncer, se enojou de Deus. “Quando se deu conta de que ele estava enojado com alguém,
chegou a conclusão que este ‘alguém” deve existir. Ao ouvir a mensagem de Jesus, Deus
conosco, ela creu e de verdade conheceu a Deus. Ela estava vivendo a antítese, mas ao
encontrar indiretamente a tese, chegou, pela graça de Deus, à síntese, o reino de Deus.
A VERDADE
Deus é verdade
Deus define a verdade
Deus revela a verdade
A MENTIRA
Deus pode ser a verdade
Deus deixa outros definirem a verdade
A verdade é revelada de muitas
maneiras
Deus não exige a verdade
A mentira é bendecida
A mentira é gloriosa
Deus exige a verdade
Deus bendecirá a verdade
Deus é glorificado na verdade
2. A REVELAÇÃO
Deus é a verdade e Deus define a verdade. Toda a verdade vem de Deus e é
compartilhado conosco por meio da revelação de Deus.
O sistema de pensamento humanista propõe que o ser humano pode conhecer a
verdade sem a revelação de Deus. Faz-me pensar no encontro que Jesus teve com o
jovem rico (Lucas 18.18-30). Jesus revelou que só Deus é bom. O jovem pensava que por
obedecer à lei de Deus ele era bom. Jesus provou o coração do jovem pedindo que
vendesse suas riquezas para seguir a Cristo. O jovem mostrou sua rebeldia em não
obedecer a Jesus. O jovem mostrou que Jesus havia ensinado: só Deus é bom e aparte de
obedecer a Deus não há bondade.
O que podemos aprender deste encontro é que só Deus é bom e para ser bom
devemos ser fieis a Deus. Não temos uma bondade intrínseca em nós. A bondade deve
ser revelada. O jovem rico era “um bom rapaz” por obedecer a lei de Deus porque a lei de
Deus é boa. A bondade humana deve corresponder à revelação da bondade de Deus.
Todos os atributos de Deus, incluindo a bondade e a verdade, são de Deus. O nãocrente participa na bondade e a verdade de Deus sem crer em Deus e sem glorificar a
Deus. Isso se chama o pecado da omissão. “Por quantos todos pecaram, e estão
destituídos da glória de Deus” (Rm. 3.23). Só pela fé em Cristo podemos ser perdoados,
devemos reconhecer que todo o bem vem de Deus, é recebido pela fé e deve ser praticado
para a glória de Deus (Ef. 2.8-10).
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CÍRCULO APOLOGÉTICO
DEUS ATRIBUTOS ►REVELADO►IMAGEM DE DEUS► FÉ►
AÇÕES►ADORAÇÃO►GLÓRIA DE DEUS►DEUS
A Dupla Revelação
Consideramos que Deus é a verdade, Deus define a verdade, que a verdade vem de Deus
e que a verdade é revelada por Deus. A revelação da verdade vem em duas maneiras
distintas.
A revelação de Deus vem em duas maneiras, a todas as pessoas em geral e ao
povo de Deus em uma maneira especial. O conhecimento da revelação geral vem por
meio do que está manifesto na criação (natureza), pela história humana, na consciência e
razão, e no progresso da cultura humana. A revelação especial vem de uma maneira
pessoal (encarnação de Cristo); por escrito (A Bíblia, a Palavra de Deus), pela presença
do Espírito Santo e no contexto da comunidade de fé (igreja). A apologética usa as
evidências da revelação geral e especial para defender a fé bíblica e cristã.
Ainda que a revelação de Deus seje dupla, não há nenhuma contradição entre elas.
Já que a fonte é Deus e Deus é perfeito, não há razão para que Deus se contradiga.
Quando encontramos contradições, temos que buscar a causa em nosso entendimento de
um dos dois aspectos da revelação. A contradição não está em Deus senão em nós.
A VERDADE CORRESPONDE À REVELAÇÃO DE DEUS DE SI MESMO, SUA
OBRA E SUA PALAVRA.
REVELAÇÃO GERAL
NA CRIAÇÃO (conhecimento por observação e ciências)
NA VIDA HUMANA (conhecimento por experiência)
NA VIDA COMUM (conhecimento da cultura e a história)
REVELAÇÃO ESPECIAL
NA BÍBLIA (conhecimento por interpretação e exegese bíblica)
NA PESSOA DE CRISTO (conhecimento por crer, seguir, servir, adorar)
NO ESPÍRITO SANTO (receber, guiar)
NO CORPO DE CRISTO (participação na igreja)
A Confissão Belga (1561), Artigo 2, diz:
A Ele o conhecemos através de dois meios. Em primeiro lugar, pela criação,
conservação e governo do universo: porque este é para nossos olhos como um grandioso
livro em que todas as criaturas, grandes e pequenas, são caracteres que nos dão a
contemplar as coisas invisíveis de Deus, a saber, seu eterno poder e deidade, como diz o
apóstolo Paulo; todas as quais são suficientes para convencer aos homens, e privá-los de
11
toda desculpa. Em segundo lugar, Ele se nos dá a conhecer ainda mais clara e
perfeitamente por sua santa e divina Palavra, isto é, tanto como nos é necessário nesta
vida, para Sua honra e a salvação dos Seus.
III.
AS TRÊS PESSOAS DA TRINDADE
Toda verdade deve estar relacionada com o Deus verdadeiro. O Deus verdadeiro é
auto-revelado por Jesus Cristo. Na Grande Comissão Jesus fala “do nome do Pai, Filho e
Espírito Santo.” Não há outro deus, só o Deus verdadeiro existe (ver a argumentação
sobre Alá no apêndice).
Não há nenhuma religião não-cristã que tenha um deus tal como o Deus Pai
revelado por Jesus Cristo. Primeiro, para ser um Deus Pai eterno, tem que ter um Filho
eterno. Se Deus Pai não tem um Filho eterno, pois, um pai sem filho (ou filha) não é pai.
A existência de um Pai eterno requer de um Filho eterno e nenhuma religião não-cristã
preenche estes requisitos.
Não há nenhuma religião não-cristã que tenha um Filho de Deus tal como o Filho
de Deus revelado por Jesus Cristo. O Filho de Deus verdadeiro é eterno. O salvador e
senhor das Testemunhas de Jeová não é o mesmo Salvador e Senhor dos cristãos. O
salvador, para dar uma salvação eterna, deve ser eterno. Um salvador criado, não eterno,
não pode dar uma eternidade que ele não possui.
Nenhuma religião, aparte da religião bíblica e Cristo cêntrica, crêem no Espírito
Santo como uma pessoa divina e parte da Trindade. Alguns crêem no Espírito, mas não
em um Espírito Santo, um que está completamente separado do pecado, engano e
idolatria.
IV. AS QUATRO RELAÇÕES BÁSICAS DA VIDA
Na criação há 4 relações básicas. Estas relações são identificadas na narração da criação
(Gn. 1-2) e no Grande Mandamento (Dt. 6.5; Mt. 22.37-40).
1.
2.
3.
4.
Deus e a pessoa
A pessoa com seu próximo
A pessoa consigo mesma
A pessoa com a criação
PRÓXIMO
►►◄◄
DEUS
▼
▼
(Adoração)
▲
EU
►►◄◄
12
EU
(Ação social)
(Atitude pessoal)
▼
(Adaptação)
▲
CRIAÇÃO
A relação entre Deus e a pessoa deve ser caracterizada pela adoração verdadeira (Jo
4:23,24). A relação entre a pessoa e si mesma é vista em sua atitude ou auto-conceito. A
relação entre a pessoa e outras pessoas na comunidade é observável em suas ações
sociais. Por último, a relação de uma pessoa com a criação se descreve como adaptação.
As quatro relações são definidas por Deus, o Criador. Deus revela sua vontade por
sua palavra e mandamento. A relação entre Deus e os seres humanos é afetada pela queda
e transformada por fé e obediência a Cristo. Ademais, todas as relações da vida são
afetadas pela queda (Gn. 3). Finalmente, todas as relações existem para glorificar a Deus,
todas as coisas serão novas.
O quadro histórico mais impressionante sobre as quatro relações se vê na cruz do
calvário. Ali vemos Emanuel –Deus conosco- crucificado e pendurado entre os céus e a
terra, para perdoar-nos e a nosso próximo. Até a criação reagiu, ao morrer Jesus, a
criação se escureceu.
Para a apologética é importante reconhecer as relações básicas e distinguir entre
elas. Um criminoso pode ser perdoado e sua relação com Deus pode ser re-estabelecida
pela graça de Deus. Entretanto, se tem cometido um crime contra uma pessoa e contra o
estado, tem que pagar pelas conseqüências sociais.
AS QUATRO ETAPAS DA HISTÓRIA DA REDENÇÃO
Ademais das relações básicas, há 4 etapas na HISTÓRIA DA REDENÇÃO. A etapa da
criação são os 6 dias especiais da criação (Gn. 1-2). A queda começa com o pecado de
Adão e Eva e continua até que um é salvo por crer em Cristo Jesus. A restauração é
iniciada por Deus com a promessa de um redentor (Gn. 3.15, a promessa principal) e a
vida na qual vivemos pela fé no Messias. A glorificação é a vida eterna.
1. A criação (Gn. 1-2 )
2. A queda (Gn. 3)
3. A restauração (Gn. 3:15-Ap. 22)
4. A glorificação (Ap. 22)
HISTÓRIA DA REDENÇÃO = 4C
CRIAÇÃO ►
QUEDA
►
CRISTO
►
CÉU
►
O apóstolo Paulo usou o paradigma da criação, queda, restauração e glorificação
para explicar-se. Por exemplo, ao falar do papel da mulher na igreja (I Tm. 2:12-15).
Criação: “Adão foi formado primeiro.” Queda: “Adão não foi enganado, senão que a
13
mulher...” Restauração: “Porque não permito a mulher ensinar, nem exercer domínio
sobre o homem, senão estar em silêncio,” e “Mas se salvará gerando filhos, se
permanecer em fé, amor, e santificação, com modéstia.”.
V. AS FACULDADES MENTAIS
Cada ser humano tem acesso ao conhecimento. Para reconhecer o conhecimento e crer
que existe. Pois, a pressuposição principal é a fé. Agora, que faremos com o
conhecimento? A razão ou a racionalidade é uma capacidade mental dada a todos os
seres humanos para pensar logicamente. Somos responsáveis pelo conhecimento que
temos e por suas implicações. A consciência é a capacidade de distinguir entre o bom e o
mal. Parte do processar o conhecimento é tomar uma decisão enquanto que fazer com o
conhecimento. Isso se chama a vontade. Finalmente, os sentidos nos ajudam a
experimentar e expressar nosso conhecimento.
FACULDADES MENTAIS
CONHECER: informação (eu sei)
CRER (eu creio)
RAZÂO: racional (eu penso)
CONSCIÊNCIA: moral (eu quero)
VONTADE: decidir (eu decido)
SENTIMENTOS: experiência (eu sinto)
A relação entre nossos sentidos (visão, audição, tato, paladar, olfato) e nossas faculdades
mentais é notável em Romanos 10. A fé vem por ouvir a Palavra de Deus. A palavra
proclamada entra a mente do ouvinte por meio do sentido de audição (ouvir). Ao ouvir o
evangelho (conhecimento intelectual) o Espírito Santo nos dá fé (fruto do Espírito Santo)
para aceitar o conhecimento intelectual como conhecimento pessoal. Como disse
Anselmo, “Creio logo entendo.”
Sobre a base da fé em Cristo, vamos conhecer raciocinar, querer, decidir e
experimentar (Cl. 1:29; Ga. 2:20).
Perguntas:





1.Por que é o relativismo uma contradição?
2. Que é a revelação geral e especial?
3.Identifique as 4 relações básicas da vida
4.Identifique as 4 etapas da história da redenção.
5.Que relação tem a fé com o conhecimento?
14
CAPÍTULO 4
A DIALÉTICA CRISTÃ
Para fins de argumentação e lógica, poderia utilizar o sistema da dialética de teses
(verdade), antíteses (mentira), e sínteses (reino de Deus). Pode ser que reagiremos contra
o usar a dialética pelo mau uso do sistema pelos filósofos niilistas e materialistas.
Contudo, a dialética é simplesmente um método e não deve ter uma mensagem em si.
Seria recomendável usar termos tanto como a verdade, a mentira e o reino de Deus, os
quais são termos bíblicos ademais de programar a lógica dialética.
UM ESBOÇO PARA A APOLOGÉTICA
VERDADE BÍBLICA:
Começada na criação.
MENTIRA:
Expressada na
queda e contexto
bíblico.
REINO DE DEUS:
Expressado na
restauração.
1: RELAÇÃO DE
DEUS E O HOMEM
15
SINCRETISMO:
Expressado na
história humana e
denunciado pelos
profetas.
Gn. 1:1-2
HÁ UM SÓ DEUS EM
TRÊS PESSOAS.
Há outros deuses
Não há outros deuses
(Ex. 20.3-11)
-Elohim
-Adonai
Panteísmo
-El Shaddia
Idolatría
João 1.1-4
Mt. 28.19-20
Romanos 6.1-2
Ga. 1:8
Alá, Mormons,
Cl. 1.15,16
Nova Era
Universalismo
Espiritismo
Humanismo
Politeísmo
Senhores criados
-El
Revelação de Deus
em Cristo
Poderes
sobrenaturais e
naturais
Deuses
temporais
Ap. 1:8
“Eu Sou” de Jesus
Senhor dos senhores
e rei dos reis
Gn. 3.15, Cl.
2.14,15
-Yahweh
-Sabbaoth
Satanás
Messiah
2. Deus é o Criador
soberano
-bara
-yasah
Liberalismo,
Legalismo
Arianos
Militarismo,
Anti-cristos
João 1:1-14
Hebreus 1:1-4
Materialismo
Dualismo
Evolucionismo
Fatalismo
2. RELAÇÃO DA
PESSOA CONSIGO
MESMA
Gn. 1:26; 2:4
OS HUMANOS SÃO
CRIADOS A
IMAGEM DE DEUS
-imagem de Deus
A imagem de
Deus é
destorcida
A encarnação de
Jesus, a imagem
perfeita de Deus.
-regeneração
-nova natureza
-reflexão da
Anti-cristo religioso
-Humanismo
-Carnalidade
Satanismo
16
vontade
Satânica,
Mundana e
carnal.
Pecamos
-irresponsáveis
-varão e varão: ordem
de responsabilidade
--Eva não foi
ajuda idônea
-criação do povo
-evolução:
seleção natural
Relativismo
Mundana
Restaurarção de
responsabilidades
Matrimoniais e
familiares
Machismo,
Feminismo
-morte e
ressurreição
Evolução natural
3. RELAÇÃO COM A
PESSOA E SEU
PRÓXIMO
Gn. 1.27-28; 2.7
À RAÇA HUMANA
LHE FOI DADA DOIS
MANDAMENTOS
PARA CUMPRIR
-O mandamento
cultural
--para a família
--para o trabalho e
governo
O mundo:
sistema de
cultura
anticristão
Os governos e
culturas anticristo
Família cristã
Mordomia
Proteção
Revolução sexual
Escravidão e
exploração
Militarismo,
totalitarismo
O principio da
sabedoria é o temor
de Deus
O evangelho de
Cristo
Ciência não sagrada
Boa obra
Salvação por obras
Mordomía
Hinduismo
Poligamia (4.19)
O mandamento
religioso
-conhecimento do bem
e do mal
-vida eterna
-obediência
4.RELAÇÃO COM A
PESSOA E A
NATUREZA
-domínio sobre os
animais e peixes
Homicídio
Separado da vida
eterna
Desobediência
Abuso dos
17
animais
-deificação dos
animais
Domínio sobre a terra
Roubo de terra
Exploração da
terra
Mordomía
Exploração
ARGUMENTAÇÕES
Neste segmento apresentaremos alguns exemplos de como argumentar sobre temas
populares. Vamos usar o sistema dialético (teses, antíteses e sínteses) e os cinco pontos
do sistema do autor (sistema integral).
Alá
Tese: Alá é um deus falso.
Antítese: O Deus do Islã é uma representação do Deus verdadeiro.
Síntese: Em Cristo conhecemos o Deus verdadeiro. Cristo é a revelação pessoal de Deus.
1) Temos em comum com o Islã que há um Deus (monoteísmo). Estamos de acordo
que há um só Deus verdadeiro.
2) Reconhecemos que o Deus verdadeiro é capaz de revelar sua vontade.
3) Entretanto, Alá não é o Deus da Bíblia.
 Alá não está relacionado com Deus o Pai, Filho e Espírito Santo.
 Alá não é o Pai porque não tem um Filho divino. Um pai sem filho não é
pai.
 Alá não é o Filho porque nunca se identificou como Filho de Deus, nem
morreu para ser nosso Salvador.
 Alá não é o Espírito Santo porque o Alcorão não afirma a existência do
Espírito Santo.
4) Refutamos que o Deus verdadeiro permite o jihad, um método de matar os
inimigos da sua religião. Afirmamos que a religião verdadeira é promovida por meio
da comunicação verbal e não por meio da força.
5) Concluímos que Alá não é o Deus que Jesus revelou.
Arianismo (Testemunhas de Jeová)
Tese: Jesus é o eterno Filho de Deus.
Antítese: O ensinamento Ariano de que o Filho de Deus é criado eternamente.
18
Síntese: Só um Salvador eterno pode oferecer a vida eterna.
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5)
Os Cristãos e as Testemunhas de Jeová crêem em um só Deus.
Os cristãos bíblicos e os Testemunhas Jeová tem uma grande parte da Bíblia em
comum. As testemunhas não têm referência a Trindade ou a deidade de Cristo
em sua Bíblia. (Ver os 100 textos bíblicos sobre a deidade de Cristo.) Os
Testemunhas de Jeová usam uma bíblia, então se podem usar textos bíblicos com
eles.
Se Jesus não é Deus, seria o maior lunático da história por todas as declarações
messiânicas e todas as igrejas devem converter-se em hospitais mentais.
Se Jesus é Deus, as Testemunhas de Jeová devem arrepender-se e adorar a Jesus
como Deus.
É lógico que só um Deus e salvador eterno pode oferecer a eternidade. Não
podemos oferecer algo que não temos.
Deísmo
Tese: Um Deus soberano pode intervir em sua criação.
Antítese: Nega a intervenção sobrenatural de Deus no mundo. Deus criou o
mundo é somente transcendente (mais além) e não iminente (cerca).
Síntese: Jesus é a intervenção de Deus no mundo.
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O deísta, tal como o cristão, crê que há um Deus.
A Bíblia, entretanto, mostra que Deus está ativo na criação.
Gn. 1.2 mostra que o Espírito de Deus estava presente e ativo na criação do
mundo. Deus sempre manteve em contato com os crentes (i.e. Adão, Abel, Noé)
e os não-crentes (Caim, Lameque). A encarnação de Cristo mostra a presença de
Deus no mundo. O Espírito Santo veio no dia de Pentecostes para viver nos
crentes.
Não é possível escutar os testemunhos pessoais de milhões de pessoas sobre a
intervenção de Deus em sua vida e negá-los por completo.
Portanto, não é possível sustentar a posição deísta e a crença bíblica de Deus ao
mesmo tempo.
Escepticismo
Tese: Há verdades absolutas
Antítese: Toda a realidade deve ser suspeitada, não temos acesso ao conhecimento
absoluto.
Síntese: A fé em Cristo Jesus tira o escepticismo.
1) Pelo ato da presença do pecado na vida, há que suspeitar do pecado, reconhecer o
engano e ser escéptico.
2) A Bíblia não permite um escepticismo absoluto, senão que nos chama a confiar
na revelação de Deus.
3) Não podemos confiar em um deus escéptico.
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4) Segundo Gênesis 3.1-2, a suspeita do mandato absoluto de Deus tem origem
satânica. Há de ser escéptico enquanto ao diabo e confiar na perfeita revelação de
Deus.
5) É razoável pensar que se tudo deve ser suspeito, podemos suspeitar do conceito
de suspeitar, pois, o escepticismo absoluto não pode existir.
Espiritismo
Tese: Deus nos criou para ter comunicação com ele.
Antítese: Crença na comunicação com espíritos.
Síntese:Jesus nos convida a falar com Deus o Pai (o Pai Nosso).
1) Afirmamos que há um mundo espiritual e universal e que o universo contém os
vivos e os mortos.
2) O comunicar-se com espíritos é proibido por Deus na Bíblia (Dt. 18.11; Ap.
19.10).
3) A autoridade suprema sobre o mundo espiritual deve ser Deus que fez todo o
universo. Na oração do Senhor (Pai nosso) somos instruídos a comunicar-nos
com o Deus verdadeiro. Deus provê o Espírito Santo para comunicar-se
conosco.
4) A comunicação espiritual é reservada entre Deus e as pessoas. A comunhão
espiritual entre os vivos e os mortos é um mistério não revelado (Dt. 29:29)
5) É psicologicamente necessário romper comunicação com os mortos para não
viver no passado.
Fatalismo
Tese: Há um Deus soberano.
Antítese: Todas as coisas são pré-determinadas por uma força não variável. “Que será
será.”
Síntese: Conhecemos a vontade de Deus pela fé em Cristo Jesus.
1) Afirmamos que há forças fora de nosso controle que influi em nós.
2) A Bíblia ensina que o fatalismo é diferente à predestinação. A predestinação é
controlada por um Deus pessoal e amoroso. O fatalismo é uma força não pessoal.
O fatalismo não crê na intervenção de Deus para mudar o rumo do mundo.
3) Afirmamos que só um Deus soberano pode ter controle absoluto no universo.
4) A predestinação tem a ver com o destino futuro de um enquanto a sua relação
com Cristo Jesus.
5) O fatalismo não apresenta nenhuma esperança para a mudança. O evangelho se
apresenta esperança para a mudança, transformação por meio da fé em Cristo. Ele
que controla tudo; é um Deus de amor, justiça e graça.
20
Feminismo
Tese: A mulher foi feita por Deus à imagem de Deus
Antítese: A crença da superioridade do ser feminino.
Síntese: Por crer em Cristo, a mulher se submete a autoridade de Deus.
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4)
5)
A Bíblia afirma que há uma distinção entre homens e mulheres. A história
humana mostra que há discriminação contra as mulheres.
A Bíblia revela que o ser feminino é igual ao ser masculino quanto a imagem de
Deus na pessoa (Gn. 1.26). O ser feminino tem responsabilidades particulares
quanto ao cumprir com o mandato para o matrimônio, a família, o trabalho e o
governo (Gn. 1.27-28; 2. 18-25).
Dentro da Trindade de Deus há igualdade e diversidade de responsabilidades. Só
Deus é um ser superior.
O feminismo começa com o pecado original (Gn. 3.1-7). O apóstolo Paulo
observa a importância de que Eva pecou primeira (1 Ti. 2.14). Na restauração, há
medidas para controlar a tendência feminista. O feminismo é limitado pelo
castigo de Deus (Gn. 3.16). A restauração da mulher, como pessoa seja como
solteira ou casada, é por crer e seguir ao Senhor Jesus Cristo.
Não é possível ser feminista e cristã ao mesmo tempo. A cristã se submete a
autoridade de Cristo como é expressa pela Palavra de Deus.
Gnosticismo
Tese: Deus é revelado.
Antítese: O homem conhece a Deus e a verdade pelo conhecimento (gnose) de verdades
ocultas.
Síntese: Jesus é a fonte de todo o conhecimento
1) Afirmamos que há um conhecimento de Deus. Afirmamos que o conhecimento
de Deus para o povo de Deus é especial, não é entendível para todos.
2) A revelação de Deus é vista nas obras de Deus na criação (Salmo 19.1-6); na
pessoa de Deus em Jesus Cristo (At. 1.1-4) e pela Palavra de Deus, a Bíblia (2
Ti. 3.16).
3) Não há necessidade de ter um conhecimento oculto se Deus é o Criador,
Provedor e Soberano de todos e se revela a nós.
4) Reconhecemos que por causa do pecado e a queda, o ser humano distorce o
conhecimento de Deus e é por natureza idólatra.
5) Nossa meta deve ser expor e aclarar a revelação de Deus e não guardar a
revelação de Deus como um segredo.
21
Humanismo
Tese: Deus é o centro do universo.
Antítese: A crença que o ser humano é o centro do universo.
Síntese: Jesus, que é Deus, chegou a ser homem.
1) O ser humano é uma criatura especial criada por Deus. O ser humano foi criado
para ter uma relação especial com seu criador.
2) A definição da relação entre Deus e o homem é revelada na Bíblia, a Palavra de
Deus.
3) Para que o ser humano tenha uma relação saudável com Deus tem que atuar como
criatura e não como criador. O humanismo nega que Deus é o centro do universo.
Deus merece toda a glória e serviço, sendo que somente ele é o Criador e
Salvador. O humanista lhe rouba a glória de Deus.
4) O homem não foi criado por si mesmo, pois ele não pode ser o dono de si mesmo.
O humanismo é um egoísmo exagerado. A conduta humana não merece
exaltação. O humanismo nega as conseqüências radicais do pecado e não tem
uma solução para o pecado. Foram pessoas humanas, tanto judeus como romanos,
que crucificaram a Jesus, o Filho de Deus, o homem perfeito.
5) A humanidade não tem nenhuma base moral para considerar-se o centro do
universo e o propósito da vida. Somente Deus tem razão para reclamar toda a
honra e glória.
Judaísmo
Tese: Deus tem um povo especial.
Antítese: O judaísmo contemporâneo, a religião nacional do povo de Israel baseada
nas tradições do Antigo Testamento, se considera povo de Deus.
Síntese: A igreja cristã, composta por crentes judeus e não-judeus, é o povo
de Deus.
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4)
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Os cristãos e os judeus têm o Antigo Testamento em comum.
A Bíblia revela que o propósito do Judaísmo é preparar-se para a vinda do
Messias.
Quando veio o Messias o rejeitaram (João 1.11). Não há nenhuma razão bíblica
para rejeitar a Jesus como Messias.
O juízo de Deus veio sobre a religião judaica. O templo, os sacrifícios, o
sacerdócio e os profetas foram removidos. Segundo o Antigo Testamento, cada
juízo tem uma razão. Qual seria a razão para a dispersão de Israel?
Os cristãos são identificados como “a nova Israel” (Gl. 6....). É uma designação
espiritual e não nacional. O judeu pode chegar a ser um judeu messiânico. Este
movimento está crescendo. Os cristãos oram pela restauração espiritual dos
israelitas nacionais.
22
Legalismo
Tese: Há uma lei de Deus.
Antítese: O legalismo acrescenta algo à fé para ser salvo.
Síntese: Só Jesus cumpriu a lei perfeitamente, pois somente pela fé em Cristo é
possível ser salvo.
1)
2)
3)
4)
5)
Os cristãos afirmam a necessidade de viver uma vida ordenada segundo os Dez
Mandamentos.
A fórmula para o legalismo é: E (evangelho) + O (obras) = S (salvação).
Acrescentar algo ao evangelho é proibido nas Escrituras (Gl. 1.8).
Não podemos melhorar o que Cristo cumpriu. A salvação de Cristo é suficiente.
A vida no Espírito Santo é uma realização das demandas da lei (Mt. 5.17).
Acrescentar algo a salvação por nós, os pecadores, é questionar a perfeição da
obra redentora de Cristo (Martinho Lutero).
O que acrescentamos ao evangelho é muitas vezes mandamentos humanos e
culturais: doutrinas extra-bíblicas, práticas culturais, tradições religiosas e
opiniões pessoais.
Não há comparação entre a perfeita obediência de Cristo a lei e as imperfeições
humanas quanto à lei. Sobre a obediência de quem será estabelecida nossa
salvação?
Liberalismo
Tese: Não há parcialidade com Deus
Antítese: O liberalismo tira algo do que é necessário para a salvação.
Síntese: A graça de Deus é suficiente para qualquer pessoa
Ensinamento bíblico:
1)
2)
3)
4)
5)
A liberdade espiritual não contradiz os códigos de justiça de Deus
A Bíblia afirma a liberdade que os crentes têm em Cristo. A fórmula para o
liberalismo é: E (evangelho) – O (obras) = S (salvação). Tirar algo do evangelho
é proibido nas Escrituras (Ap. 2-3).
Só um Deus soberano pode definir a liberdade.
As pessoas e sociedades mais obedientes aos mandatos de Deus têm
experimentado a liberdade mais genuína.
Para ser livre tem que conhecer a vontade de Deus. Dentro da vontade de Deus
há liberdade.
23
Machismo
Tese: O homem foi feito por Deus a imagem de Deus
Antítese: A crença da superioridade do ser masculino.
Síntese: Por crer em Cristo, o homem se submete a autoridade de Deus.
1) A Bíblia afirma que há uma distinção entre homens e mulheres. A história humana
mostra que os homens têm que controlar a tendência de ser violento dominante e
abusado.
2) A Bíblia revela que o ser masculino é igual ao ser feminino quanto a imagem de
Deus na pessoa (Gn. 1.26). O ser masculino tem responsabilidades particulares
quanto ao cumprir com o mandato para o matrimônio, a família, o trabalho e o
governo (Gn. 1.27-28; 2. 18-25).
3) Dentro da Trindade de Deus há igualdade e diversidade de responsabilidades. Só
Deus é um ser superior.
4) O machismo começa com o pecado original (Gn. 3.1-7). Antes da queda não
existia o machismo O apóstolo Paulo observa que Adão não estava presente quando a
mulher foi tentada (1 Ti. 2.14). Na restauração, há medidas para controlar as
tendências escapistas do homem. Os homens devem ser responsáveis e exercer
autoridade segundo o modelo e o poder do Espírito Santo.
5) Não é possível ser machista e cristão ao mesmo tempo. O cristão se submete a
autoridade de Cristo como é expressa pela Palavra de Deus.
Materialismo
Tese: Deus é o criador de todos os materiais.
Antítese: Defendem que o material é eterno. No processo de evolução há um processo
interminável de desenvolvimento. O universo tem sua origem em um “ser simples” e esta
essência é material.
Síntese: O criador anuncia que só Ele é eterno (João 1:1-2).
Resposta ao materialismo:
1). Afirmamos que o universo tem sua origem em “o ser simples.” Afirmamos que
os materiais têm sua origem neste ser simples.
2) Se o “ser simples” é Deus, seria importante conhecê-lo, conhecer como Ele
funciona e como Ele se revela.
3)
Se Deus existe e é o Criador do universo, somente Ele pode salvar-nos ou
recriar-nos.
4)
A natureza que existe (o material) apresenta evidência de que há um Deus
criador.
5)
Argumento do projeto. a) (todos os projetos implicam um projetista; b) há um
grande projeto no universo; c), portanto, deve haver um Grande projetista do
universo.
24
Militarismo
Tese: O poder do estado é para proteger a nação e promover o bem.
Antítese: O uso da força e violência para fins religiosos.
Síntese: Pela cruz do calvário Jesus chegou salvar-nos.
1) Afirmamos a importância da proteção e ordem civil que provê um governo para a
sociedade humana.
2) O militarismo era parte do estabelecimento e a defesa da nação teocrática de
Israel. Israel não foi mandado por Deus a estabelecer um império internacional.
3) Jesus não usa a força militar para estabelecer a igreja nem para defendê-la.
4) A força policial e militar é para proteger a população civil (Rm. 13).
5) O uso das armas e a violência para promover a igreja são anticristãos.
Mormonismo
Tese: Só Deus é Deus.
Antítese: A religião de Joseph Smith desenvolvida sobre a base do livro de Mórmons ou
outros livros especialmente revelados que ensinam que os seres não-deuses podem chegar
a ser deuses.
Síntese: Jesus é Emanuel, Deus conosco.
1) Os cristãos e mórmons crêem em um conceito de Deus.
2) O deus dos mórmons é um homem deificado. Segundo os mórmons, o
primeiro Adão foi deificado como Elohim. No cristianismo, a encarnação de
Cristo é o mormonismo a revés. Deus chegou a ser homem, para salvar ao
homem.
3) O Deus da Bíblia ensina que Cristo chegou a ser homem. Os mórmons
ensinam que o homem chegou a ser Deus.
4) A raiz de mormonismo é a deificação do homem, uma idolatria. Os mórmons,
por meio do Livro de Mórmon, acrescentam a Palavra de Deus e violam Ap.
22.19. A deificação do homem dá uma impressão humanista e o uso de
algumas partes da Bíblia lhes dá um sabor de ser religioso.
5) O mormonismo e cristianismo não são compatíveis em teologia.
25
Panteísmo
Tese: Deus é onipresente, ele está em toda parte.
Antítese: A crença de que Deus está em tudo e tudo é parte de Deus.
Síntese: Jesus mostrou a autoridade e soberania de Deus sobre todo o universo por meio
de sua encarnação, os milagres e a ressurreição.
1) Deus é onipresente.
2) A Bíblia revela que a presença de Deus não transforma a criação para ser deus
senão que transforma a criação para cumprir o propósito de Deus.
3) Deus não pode ser comparado com sua criação.
4) A ética dos panteístas é deificar a criação (p.e. não comer carne) e causar
confusão e fome (Índia).
5) Adorar a criação e as criaturas feitas por Deus não tem sentido. Como pode
uma pedra contestar uma oração?
Politeísmo
Tese: Há um só Deus.
Antítese: A crença em muitos deuses.
Síntese: O mistério de um Deus é três pessoas divinas é revelado por Jesus, que é Deus
(Mt. 28:19-20).
1) Pelo menos, o politeísta crê no conceito de Deus.
2) ELOHIM, o primeiro nome de Deus revelado na Bíblia, é uma pluralidade de
pessoas (IM) que são um Deus (EL).
3) A Trindade é um conjunto perfeito de 3 pessoas que são um Deus. Não há
contradição de ser nem de poder.
4) Não é possível que possam existir dois ou mais deuses e que sejam
onipresentes, onipotentes e oniscientes ao mesmo tempo.
5) Ter muitos deuses é uma contradição, quem creu em Deus?
Relativismo
Tese: As verdades absolutas existem e não podem ser contraditórias.
Antítese: A crença que dois ou mais idéias opostas podem ser verdade.
Síntese: Jesus resolveu a contradição do engano e o pecado por revelar a verdade.
1)O relativismo está oposto ao absolutismo.
2)O relativismo tem suas raízes na tentação de Satanás quando disse a
Eva:“Deveras disse Deus?”.
3) Deus não pode pecar ser inconsistente, injusto ou relativista.
4)O relativismo como sistema de pensamento é uma contradição, é relativo.
5) O relativismo não está preocupado pela verdade, “que será,”, pois não há que
preocupar-se muito sobre isto.
26
Sincretismo
Tese: A tese e a antítese não podem existir juntas.
Antítese: É a combinação de dois sistemas de pensamentos contrários para formar um só
sistema.
Síntese: No evangelho de Cristo Jesus a tese (a verdade) triunfa sobre a antítese (mentira)
e assim estabelece o reino de Deus.
1) O cristão bíblico vive no mundo, mas não é do mundo. O cristão bíblico está
consciente da antítese entre o mundo e a vida do espírito.
2) O sincretismo permite ao mundo e ao cristianismo viver lado a lado. Não há
esforço para aplicar a verdade a antítese e chegar a uma síntese cristã.
3) Em Deus não há contradições nem confusão entre a verdade e a mentira. Deus
oferece a solução às contradições da antítese. A solução é o evangelho.
4) Para sair do sistema sincretista há que identificar a verdade, refutar a distorção da
verdade e entrar no reino de Deus. O reino de Deus transformará tudo.
5) A verdade nos fará livre.
Universalismo
Tese: Deus provê salvação
Antítese: A crença que todos os seres humanos serão salvos.
Síntese: Há salvação pela fé em Cristo e não pela fé em um mesmo
1. Há um universalismo bíblico: Deus é o rei do universo.
2. Ter um Deus universal não implica que todas as entidades no universo vão ser
salvas.
3. Só Deus pode decidir quem vai passar a eternidade com Ele.
4. Esta decisão está feita por Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida.
5. Jesus manifestou que há pessoas que vão ao inferno, pois nem todas as pessoas
serão salvas (Mt. 24.51; 25.30,46).
Tarefa. Escolha 10 “ismos” e responda cada um em uma maneira apologética (use
suas próprias palavras e argumentações).
PERGUNTAS
1. Qual é a definição dada pelo autor para a apologética?
2. Quais as quatro razões que são dadas pelo autor para explicar por que nem todos
os cristãos defendem a fé cristã?
3. O que é evidencialismo?
4. O que é pressuposicionalismo?
27
5. O que é apologética?
6. Que método de apologética propõe o autor?
7. Como Deus compartilha a verdade conosco?
8. O que é revelação geral?
9. O que é revelação especial?
10. Por que é o relativismo uma contradição?
11. Identifique as quatro relações básicas da vida
12. Identifique as quatro etapas da história da redenção.
13. Que relação tem a fé com o conhecimento?
14. Qual é a relação entre a verdade e a mentira?
15.24 Escolha 10 “ismos” e responda a cada um em uma maneira dialética
(identificando a tese, a antítese e a síntese).
25. É verdade que somos primos irmãos dos macacos? Explique sua
resposta.
26. É certo que a homossexualidade é uma orientação criada?
27. A Nova Era crê na unidade com Deus. De que maneira define o
conceito de unidade?
28. O que é "só a Bíblia"? Que importância tem para a apologética?
29. Segundo a investigação de Barna, O que podemos aprender sobre a
religião dos hispanos nos Estados Unidos e como influi isso em
nossa tarefa apologética?
30. Das cem verdades bíblicas acerca da deidade de Jesus, quais as dez
são as mais explícitas e úteis para a apologética?
31. O que aprendeu por meio deste curso? Anote sua crença anterior e sua crença de
agora.
RESPOSTAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
A defesa da fé bíblica e cristã segundo a Grande Comissão.
Por não ser cristão. Por não estar convencido de que a verdade é absolutamente
certa. Por não conhecer a verdade e estar equivocados. Por não obedecer a grande
comissão.
Sistema de apologética que enfatiza o uso de evidências previstas pelas leis
naturais, a lógica e as ciências para conhecer a Deus.
Sistema de apologética que enfatiza a importância da fé para entender as
evidências e conhecer a Deus.
A apologética é a defesa da fé bíblica e cristã
Um método integral, usando cinco etapas.
Por meio da revelação.
A revelação geral é como Deus se manifesta as todas as pessoas.
28
9.
10.
A revelação especial é como Deus se manifesta ao povo de Deus.
Porque se não existe nada em absoluto, pois não é absoluto que o relativismo
exista.
11. Deus e a pessoa. A pessoa com seu próximo. A pessoa consigo mesma. A pessoa
com a criação
12. A criação. A queda. A restauração em Cristo. A glorificação.
13. A fé vem por ouvir o evangelho. Ao entender o evangelho, minha vida vai ser
transformada.
14. A mentira é a distorção da verdade.
15 a 24 Sua resposta, identificando a tese, a antítese e a síntese.
25. Não somos primos irmãos dos macacos. O ser humano foi feito
do pó e à imagem de Deus. Os animais foram feitos segundo sua
espécie.
26. A homossexualidade não é uma orientação criada por Deus. Deus fez
o varão e a mulher. Há imperfeições físicas, tais como o caso dos hermafroditas e
imperfeições sociais e psicológicas que contribuem à condição. Segundo Romanos
1.27, a condição homossexual é causada por um ato da vontade humana caída.
27. A Nova Era crê que toda a realidade é Um (monismo). Deus é
um com a criação e a criação com Deus.
28. “Só a Bíblia” é a crença de que os ensinamentos bíblicos são a
autoridade máxima para a fé e a vida.
29. Opinião própria.
30. Opinião própria.
31. Opinião própria.
D. Glossário de termos usados na apologética
Absoluto: Algo que é independente de, não condicionado por, algo externo a si mesmo
(não-condicionado).
Ad infinitum: Até o infinito (sem fim).
Agnosticismo: A crença de que um não conhece, ou não pode conhecer, a realidade
essencial ou fundamental (especialmente a Deus).
Altruísmo: A crença de que cada pessoa deveria preocupar-se pelo bem-estar dos
demais.
Amoral: O que não é nem moral nem imoral; que está fora do campo moral.
29
Antinomia: Uma contradição feita de uma tese e de uma antítese.
Antítese: O contrário ou o oposto ao declarado em uma tese.
Apologética: Literalmente, defender. Em filosofia, dar uma justificação racional ao que
um crê.
Aristotelismo: Pertenecente ou relativo a filosofía de Aristóteles.
Ateísmo: A crença de que não existe um Deus ou deuses mais além do universo (uso
tradicional). Também se define às vezes como a ausência da crença em Deus.
Agustinianismo: Pertencente ou relativo à filosofia e teologia de Santo Agustinho (354430).
Axiologia: Um ramo da filosofia concernente ao estudo dos valores.
Ser: O que existe ou é real (realidade que não muda).
Teoria coerente da verdade: A verdade está determinada pelo que é internamente e
logicamente consistente.
Argumento cosmológico: Uma prova da existência de Deus. Provém da palavra grega
kosmos (mundo), este argumento estabelece que um mundo contingente requeira da
existência de um Deus como causa fundamental. O argumento se expressa de diferentes
formas (um motor inalterável, primeira causa ou causa fundamental, contingência,
kalam), e tem sido defendido por numerosos filósofos tais como: Aristóteles, Tomás de
Aquino, Gottfried Leibniz, e o filósofo islâmico medieval Al-Ghazali.
Cosmos: Provém da palavra grega kosmos e significa mundo ou universo.
Pensamento dedutivo: pensamento no qual a conclusão de um argumento se deduz com
necessidade lógica (certeza) das promessas. O pensamento dedutivo normalmente vai do
geral ao particular, ou de todas as partes. Isto contrasta com o pensamento indutivo.
Deísmo: Crença de que há um Deus que criou o mundo, mas que não intervém nele (
Deus é transcendente, mas não imanente). Esta visão religiosa, que enfatiza a razão por
sobre a revelação, foi muito popular durante os séculos XVII e XVIII na Inglaterra,
França e Estados Unidos.
Determinismo: O enfoque de que todas as coisas no universo estão controladas por
condições prévias, e, portanto não pode ser de outra maneira.
Dialética: O processo de extrair verdades lógicas através do diálogo, pensamento e
argumentação.
30
Dúvida: Do latim dubito, não ter certeza.
Dualismo: Em metafísica, a opinião de que a realidade consiste de duas entidades
distintas fundamentais.
Causa eficiente: O agente pela qual algo se produz ou chega a ser.
Empirismo: A crença de que o conhecimento é por meio dos cinco sentidos. Todo o
conhecimento das coisas que realmente existem se adquire através da experiência dos
cinco sentidos. Isto contrasta com o racionalismo.
Epicurismo: Uma filosofia hedonista fundada por Epicuro, que ressalta o prazer superior
e duradouro (por ex. os prazeres da mente por sobre os apetites do corpo).
Epistemologia: Um ramo da filosofia que trata a origem, a natureza, e os limites do
conhecimento.
Ética: Um ramo da filosofia que se preocupa com os valores morais e a conduta humana.
Existencialismo: Um enfoque moderno (um movimento) da filosofia que rejeita as
abstrações e enfatiza a realidade concreta, especialmente a liberdade humana individual,
eleição, subjetividade, e existência.
Fideísmo: A idéia de que não há maneira (e geralmente tampouco a necessidade) de
justificar as crenças que um tem (muitas vezes crenças religiosas). Assegura-se que só a
fé é suficiente.
Finito: Que tem limites específicos, limitações, ou um fim. Limitações em atributos e
caráter. É o oposto ao infinito.
Hedonismo: O ponto de vista ético que afirma que o prazer é o summo bonum (o bem
supremo). Diz-se que a humanidade busca o prazer e é um animal que evita a dor. Tem
existido diferentes tipos de filosofias hedonistas (por ex. epicurismo, egoísmo,
utilitarismo, etc.)
Humanismo: O enfoque de que “a humanidade é a medida de todas as coisas”. O valor
de algo ou de alguém se mede por sua relação com a humanidade.
Idealismo: O enfoque metafísico de que toda a realidade consiste da mente e/ou idéias.
Isto contrasta ou se opõe ao materialismo.
Análise indutiva: Análise no que o mais provável é que a conclusão de um argumento
provenha da premissa. A análise indutiva geralmente vai do particular ao geral, ou das
partes ao todo. Isto é o contrário a análise dedutiva.
31
Infinito: Sem limites, limitações, ou fim. Não há limitações nos atributos nem no caráter.
É o oposto ao finito.
Idéias inatas: A crença de que pelo menos algumas idéias não nascem (estão presentes
na mente no nascimento da pessoa).
Intuição: A faculdade por meio da qual a verdade é imediatamente adquirida, parte dos
cinco sentidos ou da razão.
Lógica: O estudo dos princípios do pensamento correto. A ciência que avalia o
pensamento e a argumentação. Considera-se uma dos ramos principais da filosofia.
Materialismo: O enfoque metafísico de que toda realidade consiste de entidades físicas
ou materiais com suas propriedades físicas. Isto contrasta com o idealismo.
Monismo: O enfoque metafísico de que toda a realidade é uma. O idealismo e o
materialismo são exemplos de monismo.
Naturalismo: A crença de que a natureza física é a única realidade. A filosofia do
monismo se caracteriza pelo monismo, antissupernaturalismo, cientificismo, e
humanismo.
Niilismo: O enfoque de que não há significado, propósito, significado, ou valor no
universo.
A navalha de Ockham: A explicação que se ajusta aos feitos com menos conjeturas é a
melhor. Conhece-se também como o princípio de parcimônia.
Argumento ontológico: Uma prova para a existência de Deus. Santo Anselmo sustentava
que para refletir acerca da essência perfeita (ou ser) de Deus se necessitava de Sua
existência.
Ontologia: O estudo do ser. Às vezes se usa em forma permutável com o termo
metafísica.
Panteísmo: Uma corrente que pensa que Deus e o mundo são idênticos; “Tudo é Deus e
Deus é tudo”. Deus é totalmente imanente, e, portanto não é transcendente.
Filosofia: Literalmente, “amor à sabedoria”. É um intento de proporcionar um
entendimento racional e coerente as perguntas fundamentais da vida.
Pluralismo: O enfoque metafísico de que a realidade fundamental consiste de muitas
coisas. O oposto do monismo.
Pragmatismo: Uma filosofia americana que faz da viabilidade e das conseqüências
práticas a prova da verdade.
32
Racionalismo: Em termos gerais, o enfoque epistemológico que enfatiza a razão como a
prova da verdade. Em sentido estrito, a crença de que ao menos parte do conhecimento se
adquire em forma independente aos sentidos. O contrário do empirismo.
Realismo: O enfoque metafísico que afirma que os objetos físicos existem aparte do
percebido; a crença de que a essência das coisas domina a realidade objetiva.
Relativismo: A crença de que não existem os absolutos (na verdade e /ou na ética). A
verdade e a moralidade variam de pessoa a pessoa, de época a época, de circunstância a
circunstância.
Escepticismo: Em um sentido aproximado significa: duvidar, ou suspender juízo em
assuntos filosóficos. Em sentido estrito significa: negar que se possa alcançar o
verdadeiro conhecimento.
Método socrático: Provém do filósofo grego Sócrates. É um método que pretende
alcançar a verdade e significado por meio de um questionamento rigoroso.
Tabla rasa: Literalmente significa “página em branco”. O enfoque empírico de John
Locke acerca de que os seres humanos não possuem idéias ou princípios inatos.
Argumento teleológico: Uma prova da existência de Deus; ilustração, beleza, harmonia,
e determinação do universo requerem de um arquiteto cósmico (por ex. Deus). Conhecese como o argumento do projetor, foi defendido por Platão, mas sua apresentação mais
conhecida a fez William Paley.
Teísmo: O enfoque que afirma a existência de um Deus infinito, pessoal, que é o criador
transcendente, e sustentador imanente do mundo. O judaísmo, o cristianismo e o
islamismo são exemplos de religiões teístas.
Tomismo: Que pertence ao pensamento filosófico e teológico de Santo Tomás de Aquino
(1225-1274).
BIBLIOGRAFIA.
Confissões da Fé da Igreja. Barcelona: CLEI, 1999.
33
Hendrikus Berkhof. Cristo e os poderes. Grand Rapids: TELL, 1977.
Norman Geisler e Ron Brooks. Apologética. Miami: UNILIT, 1998.
John Gerstner. O Primeiro na Apologética. Orlando: Ligonier Ministries.
Peter Kreeft e Ronald Tacelli. Handbook of Christian Apologetics. Downers Grove: IVP
Press, 1994.
Josh McDowell. Evidencia que demanda um veredito. La Habana, Cuba, 1999.
Josh McDowell. ¿Es Bueno o Es Malo? El Paso, Tx: Editorial Mundo Hispano, 1999.
Francis A. Schaeffer. The God Who is There. Downers Grove: IVP, 1998.
34
inicio
A criação
Criação. A criação é a obra do Deus trino de criar e formar o universo. Deus
criou todos os seres e todo o material e por isso Ele é o Senhor soberano que
merece toda a honra e a glória.
Ensinamentos básicos sobre a criação.
1) Deus é o criador soberano, onipotente único.
a. Sabemos que Deus é criador porque Ele o diz na Palavra (Gn. 1.1).
1. A evidência mais autoritária é a auto-revelação de Deus.
 Afirmamos que Deus em sua soberania pode revelar.
 Afirmamos que Deus se revela pela Palavra de Deus.
 Afirmamos que a Palavra de Deus está acessível a
todas as pessoas.
2. Os argumentos para a existência de Deus são úteis.
 O argumento da primeira causa (cosmológico).
 O argumento do projetista (teleológico).
 O argumento moral (axiológico).
 O argumento do ser (ontológico).
b. Sabemos que Deus pode criar porque Ele é onipotente.
 Deus se declara onipotente (Gn. 17.1).
 O verbo bara, criar algo novo do nada, é usado para
descrever criação do material, da vida animal e da vida
humana (Gn. 1.1, 21,27) O verbo yatsar é usado para a
criação usando coisas já criadas (Gn. 2.7).
 A onipotência de Deus se vê nos milagres tanto como na
providência.
c. Sabemos que só Deus criou os céus e a terra.
 A Bíblia declara a Deus como único criador (Gn. 1.1).
 Posto que Deus seja o único criador, Ele é o único Senhor,
o único Salvador e o único Santificador.
 Já que Deus é o criador soberano, onipotente e único, Ele
deve ser adorado e obedecido como Senhor.
2)
Sabemos que a criação pode reproduzir-se porque Deus deu esta
capacidade a suas criaturas (Gn. 1.28).
a. Sabemos que todas as espécies foram criadas segundo seu
gênero (Gn. 1.25).
35
b. Negamos as afirmações de “A origem das espécies” em que a vida
pode evoluir de uma espécie a outra.
3)
Deus criou o universo em seis dias especiais.
 Sabemos que há seis dias de criação porque a Bíblia os
repete várias vezes.
 Sabemos que cada dia tem atividades criadoras especiais.
 Sabemos que Deus fez milagres para criar e que ademais
Ele está no controle sobre a providência sobre a criação.
 A duração (horas) de cada dia não está revelada e não
nos corresponde a nós saber (At. 1.7).
 Negamos que a obra da criação continuará depois do
sétimo dia. As normas da criação têm sido estabelecidas e
serão realizadas na nova terra.
4)
O testemunho bíblico sobre a criação afirma a historicidade do Éden, de
Adão e Eva, de Satanás, da queda e da autoria de Gênesis.
 A historicidade do Éden é afirmada pela identificação dos
lugares e rios (Gn. 2.13-14).
 A historicidade de Adão e Eva é confirmada pelo Senhor
Jesus Cristo (Mt. 19.4).
 A historicidade de Satanás é confirmada por Jesus (Mt.
4.1-11).
 A historicidade da queda é confirmada por Jesus e os
apóstolos (Rm. 5.17).
 A historicidade da autoria de Gênesis (Lc. 24.44).
 Gênesis não é um mito, senão uma narrativa histórica.
5)
Adão, o primeiro representante da humanidade, foi feito do pó da terra.
 Afirmamos que o ser humano é uma criatura especial.
 Jesus é o “segundo Adão”, o representante da nova
humanidade. Negamos que Jesus, pela encarnação como
ser humano, seja descendente dos macacos.
 Negamos que o ser humano tenha evoluído de um animal.
O primeiro homem foi feito do pó.
Ensinamentos básicos sobre a onipotência de Deus. Deus é todo-poderoso.
1. Deus se identifica como todo-poderoso (Gn. 1.1; Gn. 17.1). Ele é O
SHADDAI.
2. Só um Deus pode ter todo o poder. É impossível ter dois ou mais deuses
com todo o poder.
3. Há aspectos da realidade que requerem de um Deus todo-poderoso.
A. Os inícios.
36
1. O início da criação material. O material não pode iniciar-se a si
mesmo.
2. O início da vida animal. A vida animal não pode iniciar-se por si
mesma.
3. O início da vida humana. A vida humana não pode iniciar-se por si
mesma.
4. O início da vida angelical. Os anjos não podem iniciar-se por si
mesmos.
5. O início da vida espiritual. O que está morto em seu pecado não
pode iniciar a vida espiritual por si mesmo.
6. O inicio do estado da glorificação é iniciado por Deus. Jesus é
primicia da nova criação. A ressurreição foi realizada por Deus, e
não por nenhum outro poder.
B. Os milagres.
1. Um milagre é uma intervenção de Deus no sistema natural.
2. Há uma diferença entre os milagres de Deus e as manipulações
sobrenaturais, as quais não são de Deus.
3. As manipulações sobrenaturais são sobrenaturais, ou seja, não há
uma explicação natural para explicá-las. Os demônios e até
pessoas podem (ainda que não deva) manipular os poderes
sobrenaturais.
C. A providência.
1. Só um Deus todo-poderoso pode ser o provedor absoluto.
2. A provisão de Deus, tal como o clima, a vida, não é provido por
nenhuma outra entidade senão Deus.
3. A providência de Deus está relacionada com a soberania de Deus.
Todas as coisas ajudam para o bem dos que amam a Deus (Rm.
8.28).
Ensinamentos básicos sobre a onisciência de Deus. Deus conhece ou sabe
tudo.
1. Não há surpresas para Deus, nem do passado, nem do presente, nem do
futuro.
2. Deus é a fonte de todo o conhecimento. Toda a verdade vem de Deus.
3. O conhecimento de Deus é perfeito, não há contradições.
Ensinamentos básicos sobre a onipresença de Deus. Deus está presente em
todo lugar.
1. A presença de Deus está relacionada com a personalidade de Deus.
Deus é Pai, Filho, e Espírito Santo.
2. Há uma presença geral e uma presença redentora do Espírito Santo. A
presença geral do Espírito Santo (Gn. 1.2) está em todas as partes do
37
universo. A presença redentora é a presença para fins da vida espiritual e
a vida eterna.
3. A presença geral e a presença redentora têm uma dimensão messiânica.
Para as pessoas que não conhecem ao Messias, pela revelação geral,
conhecerão suficiente para confiar na vinda e a necessidade do Messias.
O patriarca, Jó, cem anos antes da vinda de Cristo profetizou: “Eu sei que
meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra, e depois
revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus”
(Jó 19.25). Os que têm conhecido ao Senhor têm que crer e segui-lo.
Conclusão:
O ser humano foi criado por um Deus criador, soberano, onisciente,
onipotente, onipresente. Posto que Deus é Senhor de tudo, só Ele merece a
honra, a glória e a adoração nossa.
Além de criar-nos e prover para nós, Deus se tem revelado por meio de Jesus
Cristo. Jesus é o segundo Adão, o representante da nova humanidade. A
primeira criação é cumprida e realizada no reino de Deus, representado por
Jesus e os crentes fieis.
A totalidade da criação é realizada no reino de Deus. Tudo do que Deus tem
criado vai ser realizado. Deus cria e salva segundo seu propósito soberano.
Uma mostra desta verdade é a ressurreição do corpo e a alma do ser humano e
o juízo final sobre toda sua vida.
Parte B
REFLEXÕES SOBRE A ORIGEM DO MAL E DA LIBERDADE HUMANA
INTRODUÇÀO
A conclusão (#4) do seguinte argumento é correta.
1.
2.
3.
4.
Se Deus fosse só bondade, destruiria o mal.
Se Deus fosse onipotente, poderia destruir o mal.
Mas o mal não é destruído.
Portanto, não existe tal Deus.
38
A conclusão é correta porque não existe tal Deus que é bom e onipotente
somente. Os argumentos que levam a conclusão são falsos. O Deus verdadeiro,
por sua graça soberana, não tem destruído todo o mal para dar-nos tempo para
arrepender-nos de argumentos tão arrogantes como os apresentados mais
acima.
Para conhecer o bem e o mal, tem de conhecer ao Deus verdadeiro. Além do
mais, é tão importante conhecer a perspectiva de Deus. Conhecemos a
perspectiva de Deus por meio da revelação especial de Deus, a Bíblia. Gênesis
é o livro das origens. Os primeiros três capítulos são fundamentais para
conhecer a origem do mal e a condição da liberdade humana.
A CRIAÇÃO E A QUEDA
1. A consideração mais importante sobre o mal é quem define o mal?
Por definição, a maldade se opõe a bondade. Para conhecer o mal tem que
conhecer o bem. Se o bem não existe como uma categoria absoluta, então,
tampouco existe o mal. Para que exista o mal, deve existir o bem.
Por implicação, se existe o bem e o mal, o bem deve a curto ou largo prazo
vencer ao mal. Se não é assim, a justiça e o juízo são vãos.
Deus é perfeitamente bom, justo e soberano. Ele nunca pode ser mal. Sua
santidade, sua separação do pecado, não o permite. Deus é o único ser no
universo que possui uma santidade perfeita (Isaías 6.3). Ele é o único agente
moral capaz de definir o bem em forma perfeita, de mantê-lo em justiça e de
assegurar o juízo final.
Se Satanás tivera a capacidade de definir o bem e o mal, então tudo o que
ele faz, poderia ser bom. Entretanto, sabemos que as obras de Satanás não são
boas, pois Ele não pode ser um definidor absoluto do bem e do mal. Um
criminoso não deve estabelecer as normas ou parâmetros da justiça.
Se os humanos, que tampouco são perfeitos, definem o bem e o mal, corre o
risco de fazer decisões imperfeitas, como tem sido muito evidente na história
humana.
Se a sociedade define o mal, pois, esta definição dependerá dos valores,
costumes e leis sociais de um grupo. A antropologia cultural mostra que até as
sociedades afastadas de outras sociedades tem algumas normas em comum. A
lei universal não vem de um grupo ou outro senão que vem da revelação geral
de Deus para todas as sociedades.
Posto que a perspectiva de Deus seja diferente da perspectiva de Satanás,
acerca do homem e da sociedade tem que saber como Deus expressa sua
vontade. A vontade de Deus é expressa por sua revelação.
Se os seres humanos e os anjos querem fazer a vontade de Deus devem
obedecer a Deus. Os humanos e os anjos podem participar na vontade por
obedecer aos mandatos de Deus. Entretanto, a obediência aos mandatos de
Deus nos mostra que não somos bons senão que os mandatos são bons.
39
Posto que o ser humano nunca tenha obtido ser bom por si mesmo, a única
solução é ser transformada pela graça de Deus. A transformação do ser humano
vem pela fé em Cristo. O Espírito de Deus regenera o ser humano e lhe dá uma
natureza nova. Pela fé em Cristo o crente está livre para morrer para o pecado e
participar na bondade de Deus.
O que define o que é a bondade deve ser um Deus absoluto, santo, justo,
soberano e cheio de graça. Jesus teria razão em dizer: “Não há nenhum bom,
senão só Deus” “O que é impossível para os homens, é possível para Deus
(Lucas 18.19, 27). Só pela fé em Cristo é possível morrer para o pecado e viver
na bondade de Deus”.
2. A introdução do bem e do mal na vida humana é apresentada em
Gênesis 2.
A definição do bem e do mal é revelada por Deus soberano na forma do
mandato de Deus (Gn. 2.15-17).
A definição do bem e do mal está relacionada com obediência a Palavra de
Deus.
A bondade não é intrínseca ao ser humano senão que corresponde a nossa
obediência a revelação de Deus. Ver Lucas 18.18-30. O jovem rico obedeceu a
lei, que é boa, não porque ele era bom.
A implicação moral da existência do bem e do mal é que o homem, para viver
bem, deve obedecer aos mandatos de Deus. Um menino, para sobreviver no
mundo, deve obedecer a intervenção de seus pais. Se deixamos um menino
completamente por si só, morrerá.
Deus não considera ao homem, ainda que antes da queda, intrinsecamente
bom e autônomo. O homem foi criado com a capacidade de escolher entre o
bem e escolher o mal dentro dos parâmetros estabelecidos por Deus.
A implicação eterna de conhecer o bem e o mal é que o homem, para viver
eternamente, tem que viver pela graça de Deus. Não possuímos a vida eterna e
tampouco Deus tem prometido entrada no céu por nossa boa conduta. O
imperfeito não pode herdar ao perfeito. Só Deus, por sua graça, pode salvarnos. Na salvação prevista por Deus, a perfeição da pessoa e vida do Filho de
Deus é imputada a nós. Assim, o crente vive pelos méritos de Cristo e não por
seus próprios méritos.
Além das responsabilidades dadas aos humanos, Deus permite o mal. O mal
é permitido para expressar a soberania de Deus sobre todas as coisas no
universo. Somente um Deus soberano pode controlar o universo e derrotar ao
mal.
Deus não é autor do mal. Deus tem conhecimento de todo o mal que possa
existir. Ele é onisciente. Deus tem poder sobre o mal. Ele decidiu destruir o mal
por meio da obra de seu Filho, Jesus Cristo. A destruição do mal é um processo
que inclui a restauração do homem pela fé em Cristo.
O ato de que Deus permita o mal não mostra uma debilidade em sua
onipotência senão a grandeza de sua graça soberana.
40
3. A entrada do mal a raça humana é descrita em Gênesis 3:1-7.
Pelo engano satânico os mandatos absolutos de Deus são negados.
O engano é apresentar a verdade de tal maneira que a verdade é mudada.
A mentira é distorcer a verdade
Pelos sentidos humanos a verdade foi negada
O ser humano usou todos os sentidos para pecar.
Usar os sentidos não é pecado, o mau uso dos sentidos sim o é.
Pelas relações humanas o mal foi estendido. Eva tentou a Adão
A maldade passou de uma geração a outra, como se demonstrou no
homicídio cometido por Caim.
A pessoa caída perde a capacidade de restabelecer uma relação com Deus.
Somente Deus pode restabelecer uma relação com o homem. Pacto é o termo
bíblico.
A entrada do mal ao mundo por meio dos anjos e as pessoas humanas
mostra que só Deus é perfeito e que a graça de Deus é nossa única esperança
para ser salvo.
4. As conseqüências do mal são descritas em Gênesis 3.
As conseqüências do mal estão diretamente relacionadas com os mandatos
de Deus dados antes da queda. As conseqüências não são arbitrárias senão
uma perfeita extensão do juízo de Deus.
A morte foi predita antes da queda: “Morrerás.” Há uma morte física. É um
processo que termina na terminação da vida natural (morte natural). Há uma
morte espiritual. É instantânea. É a ausência de vida espiritual no ser humano.
Fora de Cristo, estamos mortos em nossos delitos e pecados (Ef. 2.1-3) e
destituídos da glória de Deus (Rm. 3.23). Nossa destituição espiritual se
demonstra em nossa incapacidade de crer, obedecer e glorificar a Deus em
tudo.
O livre arbítrio é definido como a habilidade para efetuar uma decisão não
forçada entre duas ou mais alternativas (Geisler, 1995, 75). Arbítrio, a
capacidade de eleger segundo sua vontade, agora, pela queda, choca com a
vontade absoluta de Deus. O ser humano usa sua liberdade para contradizer e
negar a vontade de Deus. Pelo livre arbítrio o ser humano escolhe o mal
livremente. O homem pecador continua voluntariamente pecando (Rm. 3.10-17).
A Palavra de Deus define a rebeldia do homem caído nos termos de morte
(Efésios 2.1), injusto (Rm. 3.10) e destituído da glória de Deus (Rm. 3.23).
A liberdade humana, na condição da queda, somente tem a capacidade de
usar sua liberdade para o mal. Para fazer o bem, o ser humano deve renunciar
seu livre arbítrio e submeter-se a vontade de Deus como é expressa nos
mandatos de Deus.
O crente é uma pessoa regenerada pelo Espírito Santo. O Espírito dá uma
natureza nova ao crente. Por meio desta natureza e a obra do Espírito Santo, o
crente exerce o fruto, os dons e os talentos dados pelo Espírito (2 Pedro 1.3-7).
41
A auto justificação é outra conseqüência da queda. Adão: “A mulher que me
deste por companheira me deu da árvore”. Eva: “A serpente me enganou...”
O conflito espiritual (Gn. 3.15) resulta por causa da queda. 1) Deus declara
guerra contra Satanás e sua semente. 2) Deus promete a vitória pela semente
da mulher (Cristo). 3) Satanás perseguirá aos crentes
As conseqüências pessoais e sociais são múltiplas: Dor na criação de filhos
(Gn. 3.16); Senhorio no matrimônio (Gn 3.16); Trabalho difícil (Gn. 3.17-19); A
morte (Gn. 3.19) e Peregrinação fora do Éden (Gn. 3.23).
A conseqüência mais importante da queda é que agora só Deus pode salvar
e restaurar o ser humano. Deus iniciou o processo de salvação declarando
guerra a Satanás e prometendo a vitória (Gn. 3.15). A salvação vem de Deus.
Deus não veio para salvar os inocentes ou aos que são parcialmente pecadores,
senão que Ele veio para resgatar aos que são 100% pecadores.
CONCLUSÃO
A. O que define o que é a bondade deve ser um Deus absoluto, santo,
justo e soberano e gracioso. Jesus teria razão em dizer: “Não há
nenhum bom, senão só Deus” “O que é impossível para os homens, é
possível para Deus (Lucas 18.19, 27). Só pela fé em Cristo é possível
participar e morrer ao pecado e vivaer na bondade de Deus”.
B. O ato de que Deus permite o mal não mostra uma debilidade em sua
onipotência senão a grandeza de sua graça soberana.
C. A entrada do mal ao mundo pelos anjos e a raça humana mostra que
só Deus é perfeitamente santo e bom e que a graça de Deus é nossa
única esperança para ser restaurados.
D. A conseqüência mais importante da queda é que agora só Deus pode
salvar e restaurar o ser humano. Deus iniciou o processo de salvação
declarando guerra a Satanás e prometendo a vitória (Gn. 3.15). A
salvação vem de Deus. Deus não veio para salvar aos inocentes ou
aos parcialmente pecadores, senão que Ele veio para resgatar aos
que são completamente pecadores.
Parte C
HOMOSSEXUALIDADE
1. DEUS COMO CRIADOR E GOVERNADOR DA SUA CRIAÇÃO E DE
TODAS AS PESSOAS REVELOU CLARAMENTE SUA VONTADE
ACERCA DO ROL DAS RESPONSABILIDADES MATRIMONIAIS NOS
CAPÍTULOS INICIAIS DA BÍBLIA OS QUAIS SÃO CONFIRMADOS
POR TODA A ESCRITURA.
42
Deus criou o homem e a mulher a Sua imagem e como pessoas capazes e
responsáveis ante Ele (Gn. 1.26) A relação de pacto entre Deus e seu povo
requer da fé e obediência. Seus dfilhos devefm casar-se com crentes (Gn 6.1-5;
2 Co. 6.14).
Entregou-lhes o mandato de dar fruto e multiplicar-se (Gn. 1.28). Isto implica
que a vontade expressa de Deus foi provar o mundo através da instituição do
matrimônio (Gn. 2.20-25).
O matrimônio foi instituído heterossexual e monógamo (Gn. 2.24; Dt.17.17;
Mt 19.4-6; 1 Tm. 3.2)
Consumação e prática dentro do matrimônio (Gn. 2.24-25; Lv. 18). É uma
expressão tanto da responsabilidade comunal e de procriação como da
intimidade pessoal e privada e de unidade.
O pecado tem distorcido a natureza masculina, feminina, heterossexual, e
monógama das pessoas (Gn. 4; 19). A homossexualidade não é uma condição
criada, em termos bíblicos e teológicos, é uma manifestação de desorientação
criada pelo pecado nos pensamentos sexuais e na vida das pessoas. A
homossexualidade não é a única desorientação sexual pecaminosa, senão que
a Bíblia também fala em forma similar do adultério, a fornicação, e pensamentos
e ações de luxúria (Mt. 5:28). Devido a discussão atual acerca da “orientação
sexual” é importante destacar que a perspectiva bíblica acerca da
homossexualidade se expressa em termos tais como: pecado, desorientação, e
degeneração (Rm. 1.18-32). Se a homossexualidade for uma condição criada,
as Escrituras entregariam uma ordenança e normativa acerca de como vivê-la.
As Escrituras não falam acerca de uma orientação homossexual.
Gênesis 3.15 oferece a primeira promessa de liberação do engano do
maligno e do poder do pecado. Jesus Cristo o Senhor destruirá a autoridade e
poder do maligno em todas as áreas da vida. Isto nos proporciona uma
tremenda esperança. O Pai ofereceu Seu misericordioso perdão e restauração.
Por meio de Jesus Cristo recebemos uma nova natureza e poder sobre nossa
antiga natureza. Todos os filhos de Deus estão chamados a viver segundo a
nova natureza e a crucificar a luxúria e o engano da antiga natureza humana.
Devido a fé e submissão ao Senhor o matrimônio e o ato sexual tomam sua
perspectiva correta. Oferecemos com gozo as boas notícias da graça a todos os
pecadores.
2. O PODER RADICAL DO PECADO TEM DISTORCIDO NOSSA VIDA
SEXUAL E O MATRIMÔNIO, PORTANTO SE NECESSITA UMA
TRANSFORMAÇÃO TOTAL.
EM Gênesis capítulo 3 se relata O Efeito que o pecado teria no matrimônio e
na família humana. Isto inclui separação de Deus, uma dolorosa separação
espiritual dentro da família, dor no parto e no trabalho, crescente tensão entre
marido e mulher, e a expulsão do seu primeiro lar. As Escrituras também
mostram como se abusou e se distorceu o matrimônio desde o começo da
civilização humana.
43
Jesus Cristo veio a salvar as pessoas e também a restaurar o matrimônio e
nossa vida como foi no princípio da criação (Gn. 1:28; Mt.19.4; João 2). Os
cristãos possuem a melhor notícia que se poderia entregar aos pecadores. Deus
não reterá o pecado contra nosso destino que oferece transformar-nos. Isto se
aplica aos pecados homossexuais como também a outros pecados.
Toda pessoa tem uma dimensão sexual em sua vida. Esta se expressa em
pessoas tanto solteiras como casadas. A pessoa solteira está chamada a viver
uma vida de celibato. É honrável e bom permanecer solteiro, o apóstolo Paulo e
o Senhor Jesus o eram. É honrável e bom casar-se também, como o caso de
José e Maria.
Cristãos e não cristãos estão chamados a viver de acordo com a vontade do
Criador. O não reconhecer a existência de Deus e de sua autoridade em nossas
vidas é secundário o ato de que Ele existe e que claramente revelou sua
vontade para a sexualidade humana, e somos responsáveis ante Ele. O
senhorio de Jesus e o poder do Espírito Santo são necessários para viver uma
vida plena ainda que seja solteiro ou casado para a glória de Deus Pai.
A expressão da sexualidade está relacionada com a vontade de cada
pessoa. A pessoa pode escolher ter ou não ter relações sexuais. Não é algo
obrigatório ainda que seja homem ou mulher.
Devido aos pensamentos e atividades íntimas de cada um estão controlados
pela vontade, e não simplesmente por emoções ou predisposições
determinadas, os pensamentos e ações homossexuais são voluntários. O
mesmo se aplica a atividades heterossexuais. Já que se trata de um ato da
vontade, a lei de Deus nos faz responsáveis de nossa conduta. Podemos
arrepender-nos de uma conduta incorreta e expressar uma conduta restaurada.
3. A PERSPECTIVA BÍBLICA DO ATO SEXUAL SE IDENTIFICA DENTRO
DO CONTEXTO HETEROSSEXUAL DO MATRIMÔNIO.
O ato sexual fora da instituição heterossexual do matrimônio se considera
anormal
(Gn. 2.24; Dt. 17.17; Mt. 19.4-6).
As normas bíblicas para o ato sexual se baseiam na criação de Deus, sua lei,
o evangelho, como está revelados e interpretados nas Escrituras (Mt. 45.17; 2
Ti. 3.16-17).
Todo desvio sexual é considerado estranho à presença do reino de Deus (1
Co. 6.9; Ap. 22.15).
No reino eterno não terá matrimônio já que o matrimônio já terá cumprido
seus propósitos de procriação, companheirismo e comunhão.
4. A
LUXÚRIA,
AINDA
QUE
SEJA
HOMOSSEXUAL,
É
CONSIDERADA
ANORMALIDADE SEXUAL.
44
HETEROSSEXUAL
COMO
A
RAÍZ
OU
DA
A luxúria é uma atração erótica fora do lugar e a raiz de todas as
anormalidades sexuais (Mt. 5.27-30).
A luxúria ainda que seja heterossexual ou homossexual são anormais e
devem ser evitadas. A comunidade cristã não deve tolerar nenhuma forma de
luxúria.
A afirmação não bíblica e não científica de que as pessoas nascem
homossexuais solapava as dimensões da vontade, da moral e da
responsabilidade respeito de nossa sexualidade. Em vez de justificar a
homossexualidade definindo-a como um assunto de orientação, é muito mais
saudável enfrentar nossos pensamentos e conduta que certamente se podem
mudar.
Os cristãos estão chamados a viver segundo o fruto do Espírito e não
segundo a luxúria e a carne. Para viver segundo o Espírito de Deus se deve ser
um cristão regenerado (Ga. 5.22-23).
O pecado do homem não regenerado está definido pela lei (1 Ti.1.9-10). Não
obstante, a regeneração só provém mediante a fé em Jesus Cristo (1 Ti. 12-15).
5. A ESCRITURA SE REFERE ESPECÍFICAMENTE EM TERMOS
NEGATIVOS ACERCA DA HOMOSSEXUALIDADE.
5.1 As Escrituras falam da homossexualidade em termos negativos. Isto se
vê tanto no Antigo como Novo Testamento. Gênesis 18–19, quando fala
de Sodoma e de Gomorra, destaca a dimensão da degeneração sexual e
o castigo de Deus por isso. A lei de Moisés proíbe a atividade
homossexual em forma específica (Lv. 18.22; Dt. 23.18). Romanos 1. 1832 a 2.16 descreve o processo de degeneração como:
a. Supressão da vontade revelada acerca de Deus e de suas normas
(vv. 18-20);
b. Mudar a verdade de Deus por idolatria (vv. 23);
c. Deus os abandonou a sua luxúria natural (vv. 24-26);
d. Desonraram entre seus próprios corpos (v. 24);
e. Receberam o que mereciam pelas ações cometidas em seus corpos
(v. 27);
f. Aprovam aos que praticam o pecado (v. 32);
g. Condenam a outros por praticar tais pecados enquanto fazem o
mesmo em secreto (2. 1-3);
h. Rejeita o evangelho como a solução misericordiosa de Deus (2. 4-6).
5.2 Os apóstolos orientam a atividade homossexual fora do reino de Deus
tanto aqui como na vida eterna (1 Co. 6.9; Ap. 22.15)
5.3 A mensagem bíblica para os homossexuais é positiva, pois pode
confessar seu pecado, arrepender-se, receber o perdão, e ser
restaurados ao propósito que Deus tem para a vida.
45
6. OS PENSAMENTOS E AÇÕES HOMOSSEXUAIS SÃO PECADOS
PERDOÁVEIS SE HÁ ARREPENDIMENTO COMO RESPOSTA AO
EVANGELHO.
6.1 O apóstolo Paulo disse aos Corintios “e isto erram alguns” (1 Co. 6.11).
6.2 Só o pecado contra o Espírito Santo é imperdoável.
6.3 Perdão significa não praticar o pecado (arrependimento), crer no perdão
que Jesus oferece, e viver reconciliados e restaurados com Deus, o
próximo, e consigo mesmo.
7. A HOMOSSEXUALIDADE É UMA CONDIÇÃO QUE SE PODE MUDAR
A MEDIDA PURIFICAR NOSSOS PENSAMENTOS, PALAVRAS E
AÇÕES.
7.1 As Escrituras ensinam que somos concebidos em pecado e nascemos
também em pecado. Todos os pecados exceto o de blasfêmia contra o
Espírito Santo são perdoáveis. Se um homem pode ser perdoado
também pode ser restaurado.
7.2 Toda mudança de uma condição ou ação pecadora requer
arrependimento consciente
(afastar-se) e crer na intervenção
salvadora de Deus em seu reino. O reino de Deus é infinitamente maior
que o poder do pecado (1 João 5.4-5).
7.3 O cristão deve viver de acordo com sua nova natureza e o poder do
Espírito Santo. Isto envolve deixar de lado, fazer morrer os desejos do
velho homem e viver de acordo ao novo (Ef. 4.17-24).
7.4 Todo cristão luta com sua velha natureza e luxúria. Ainda que alguém
seja adepto as drogas, comida, nicotina, álcool ou sexo, a luxúria da
carne deve ser crucificada diariamente. Nossa natureza caída nos inclina
ao pecado, mas a lei da consciência nos restringe e a regeneração nos
transforma.
7.5 Quando uma pessoa chega a ser alcoólico, adepto, guloso, ou
homossexual sua natureza humana é permanentemente prejudicada.
Entretanto, para o cristão a natureza humana não é determinante. “ Se
fostes alcoólico, sempre o será” é certo no sentido de seqüelas
permanentes, mas não no de uma orientação permanente, pensamentos,
conduta, e responsabilidades.
7.6 Algumas pessoas conseguem uma mudança de sexo através do campo
da medicina
mediante intervenções cirúrgicas,
etc. Isso pareceria indicar que o sexo é uma orientação que se pode
mudar. Não obstante, as ações pecadoras do homem não são provas de
moralidade, em vez disso devemos seguir os princípios que nos
entregam as Escrituras.
7.7 Alguns cristãos têm argumentado que a homossexualidade é uma
enfermidade e não um pecado. Se isso fora verdade então se deveria
encontrar uma cura. Se fora uma enfermidade hereditária, talvez os pais
devessem sanar. Mas, as Escrituras não falam da homossexualidade
46
como se tratara de uma enfermidade física ou mental, senão de uma
enfermidade espiritual.
7.8 A boa notícia para os homossexuais é que a homossexualidade não é
uma condição
biológica predeterminada senão uma manifestação espiritual pecadora.
Isso significa que se pode deixar de ser homossexual se enfrentamos o
pecado. Todo pecado, seja o que for se pode vencer através do
evangelho de Jesus Cristo.
8. OUTRAS IMPLICAÇÕES DOS ENSINAMENTOS BÍBLICOS ACERCA
DAS
DIMENSÕES DA HOMOSSEXUALIDADE.
8.1 Orientação
8.1.1 Considerações à respeito do nascimento
Todas as pessoas são concebidas e nascidas no pecado. A Bíblia
considera a toda pessoa fora de Cristo como não justa (Rm. 3.10)
e espiritualmente morta (Ef. 2.1-3). Só mediante a graça nossa
relação com Deus pode ser restaurada.
a. Devido ao pecado original toda pessoa enfrenta o dilema de ter
que reconciliar-se com Deus. Este é o assunto mais importante
em todo problema. Pela presença do pecado em nosso ser e nos
demais através do mundo, somos suscetíveis a falhas humanas,
impedimentos, imperfeições e anormalidades. A resposta de
Jesus acerca de por que todo o anterior existe apontava a graça
de Deus na restauração (Jo. 9.3)
As imperfeições da nossa condição humana se vêem no caso dos
hermafroditas, que nascem com órgãos sexuais femininos e
masculinos. Essa condição requer de orientação já que seja ao
feminino ou masculino. Esta anormalidade física não é uma
anormalidade moral. A cirurgia corretiva e desenvolvimento
pessoal para um dos dois sexos a idade mais cedo possível.
Ainda que os hermafroditas não sejam moralmente responsáveis
da condição física com a que nascem, se deve assumir uma
completa responsabilidade moral em como responder a essa
condição.
O pecado se transmite de uma geração a outra. Reconhecimento
do pecado, arrependimento, e restauração devem ser obtidos
tanto pelos pais como os filhos. O efeito do pecado que se
transmite de uma geração a oura pode ser em uma variedade de
formas. Pode ser através de limitações físicas, como adições que
se transmitem de mãe a filho. Pode expressar-se através de
condutas errôneas. O pecado que mais prevalece é o dos pauis
que não buscam a graça de Deus através da fé em Jesus Cristo e
dependência do Espírito Santo. (Jo. 16. 8-11).
47
Não obstante, cada pessoa nasce com uma consciência e
responsabilidade moral, para poder enfrentar os efeitos do
pecado.
O argumento de que alguém herda uma condição homossexual
de dois pais
heterossexuais não tem sentido lógico nem biológico.
b. Pelo pecado de fato as normas de Deus são quebradas e
produzem caos pessoal e social. Os pecados sexuais tais como a
luxúria, fornicação,
adultério, homossexualidade, práticas de inseminação artificial
indiscriminadas, todas produzem o efeito destrutivo do pecado.
c. O pecado da omissão pela qual fracassamos em dar-lhe a glória
a Deus de acordo a suas normas bíblicas para a espiritualidade,
família, e matrimônio, é a raiz de todos nossos pecados (Jo. 16.
8-11).
d. Devem-se tomar em consideração limitações difíceis devido à
presença e
resultado do pecado. As Escrituras se referem favoravelmente
aos eunucos.
Alguns homens eram castrados por eleição ou por
desenvolvimento anormal dos órgãos sexuais.
e. A Bíblia enfatiza fortemente o poder restritivo da lei e a
intervenção do
Espírito Santo. Devemos orar pela intervenção de Deus na
história.
f. Para concluir, a Bíblia aponta a graça de Deus através da fé
em Jesus Cristo e o poder de regeneração do Espírito Santo
como solução ao pecado. O pecado nunca é justificável, mas
somos chamados a encontrar justificação só em Cristo.
8.1.2 Meio Ambiente
a. A Bíblia enfatiza o desenvolvimento moral, a responsabilidade,
e a rendição de contas da humanidade. As pessoas nascem
com uma consciência interna e com leis externas.
b. O quinto mandamento centraliza sua atenção na relação paifilho. A lei do Antigo Testamento e o ensinamento do Novo
Testamento fala acerca da educação e formação moral dos
filhos.
c. O incesto, abuso sexual infantil, pedofilia, prostituição,
exibicionismo, pornografia infantil, ou qualquer forma de
corrupção sexual de meninos (pederastia) que podem
desembocar em uma atividade homossexual, estão explícita e
implicitamente condenadas nas Escrituras (Lv.18).
8.2
Relações Homossexuais
48
A atividade homossexual se expressa através de uma variedade
de atos e relações. Em nosso mundo contemporâneo há muitas
formas científicas e populares de descrever o seguinte.
a. A atividade auto-homo se expressa através da masturbação,
sexo auto-oral, pornografia, e outras atividades sexuais
pessoais.
b. A pedofilia invólucro relações sexuais entre um adulto e uma
criança. Uma atividade homo-pedofílica, é uma atividade
homossexual com criança.
c. A homossexualidade se refere ao consentimento de adultos
homens ou mulheres (lesbianas) para ter relações sexuais.
d. Uma pessoa bissexual é ativa como homossexual e
heterossexual.
e. Homo-bestialidade é praticar relações homossexuais com um
animal.
O celibato na perspectiva bíblica é refrear-se de pensamentos
sexuais luxuriosos, palavras, e defesa ativa ou passiva. O celibato
requer obrigar-se as normas bíblicas para a vida sexual e marital.
8.3 Defesa da homossexualidade
A Bíblia não permite a defesa da homossexualidade, isto é, a
promoção ativa ou passiva da luxúria homossexual, pensamentos ou
atos. Em uma sociedade pluralista, se requer certo grau de
tolerância, não só em assuntos de sexualidade, senão também a
respeito da religião. Entretanto, ao parecer a comunidade
homossexual não só quer os mesmos direitos como seres humanos e
cidadãos da sociedade, mas desejam um trato preferencial. Por
exemplo, o gênero já está protegido pela Declaração dos Direitos
canadense. Assim vemos uma discriminação evidente para uma
determinada “orientação sexual” em nossa sociedade. A história da
humanidade tem estado sempre dominada por grupos que defendem
interesses muito particular. Nosso Senhor Jesus Cristo liberou
sempre seu povo do que eles reclamam. Observemos o Messias, o
libertador ungido do povo de Deus, para liberar-nos das conclusões
draconianas de uma cultura liberal e niilista.
8.4 A coexistência de cristãos e homossexuais como podem os cristãos
coexistir com homossexuais não arrependidos em uma sociedade
que não só protege a atividade homossexual, mas que também a
promove?
a. O povo de Deus no Antigo Testamento se governava pelas leis de
uma teocracia que considerava a homossexualidade como um
crime digno da pena máxima. A comunidade de cristãos do Novo
Testamento não se lhes deu a espada para exercer a pena capital.
Entretanto, a igreja do Novo Testamento se manifestou com firmeza
contra a homossexualidade.
b. Biblicamente, não se faz uma distinção clara entre condição
homossexual e prática homossexual. A Bíblia é clara no sentido
49
c.
d.
e.
f.
g.
h.
que os cristãos não devem ser homossexuais. Ainda quando um ex
homossexual seja tentado por pensamentos homossexuais, como
cristão não deve viver segundo sua antiga identidade sexual.
Os cristãos devem limitar a influência de pensamentos e ações
homossexuais na sociedade. Necessita-se criar leis e for estrito na
aplicação delas para proteger as crianças tanto da pedofilia
homossexual como heterossexual. A perspectiva bíblica acerca da
salvação, a santidade, a sexualidade no matrimônio necessitam ser
ensinadas no lar, e quando for apropriado na igreja e na escola. Se
necessita investigação científica e informes precisos acerca de
suas descobertas.
A igreja deve evangelizar, aconselhar, e amar aos homossexuais.
Fomos chamados a amar ao pecador e odiar o pecado (Rm. 12.9).
A Bíblia denomina a todas as pessoas que se rebela contra Deus
inimigo. Mas ainda assim nos amou o suficiente para enviar Seu
filho a morrer por nossos pecados (Rm. 5.10). Ele nos recorda que
a vingança pertence a Ele e que nós devemos amar a nossos
inimigos (Rm. 12. 19-21). O apóstolo Paulo nos diz, “E nisto errais
alguns”.
Visto que se evangeliza aos homossexuais não cristãos, também
deve dar-se atenção aos cristãos que lutam com a
homossexualidade. Não é adequado prestar mais atenção às
tentações homossexuais que a outras lutas com o pecado. Todos
os cristãos lutam com o pecado e devem crucificar diariamente a
luxúria da carne. Quando se necessita conselho especial e oração
por suposto os líderes da igreja e amigos cristãos devem ser
consultados.
Se um cristão vive um estilo de vida homossexual, a igreja deve
proceder a iniciar um processo de disciplina. A disciplina deve ser
um meio de graça para restaurar o cristão a vontade de Deus
segundo se expressa nas Escrituras.
A igreja não deve usar meios violentos ou coercitivos para cumprir
sua parte na missão de Deus. Deus deu Sua Palavra profética,
intercessão sacerdotal, e a liderança dos ofícios da igreja, para que
as pessoas de Deus sejam testemunho as nações (2 Pe. 2. 5-9).
A relação dos cristãos e das igrejas com a sociedade global é
através do governo, a lei, serviço a comunidade, evangelização
pessoal e adoração. Devemos ser ativos em todos os níveis da vida
para expressar o senhorio de Jesus Cristo (Mt. 22.21; Rm. 13. 1-4).
A tolerância social não deve ser vista como uma aceitação ou
compromisso social. A vingança pertence só ao Senhor, mas é
nossa tarefa evangelizar e servir a todos em o nome de Jesus, pelo
poder do Espírito Santo, e para a glória de Deus.
Que Deus libere nossa nação, igrejas, lares, e corações por sua
Palavra e Espírito transformador. Que Deus tenha misericórdia de
nós.
50
Animamos aos cristãos e as igrejas cristãs a pregar e praticar os
ensinos bíblicos acerca da espiritualidade e do matrimônio. Uma
das razões pelas que nossa nação está acusada pelo relativismo
na legislação moral é pelo débil testemunho e aberto erro dentro do
protestantismo e do catolicismo.
BIBLIOGRAFIA
Douma, J. Christelijke Ethiek Capita Selecta I. Kok: Kampen, 1981. Doum é um
autor e professor
líder na área de ética em Holanda, escreve desde uma perspectiva histórica e
confessionalmente reformada .
Geisler, Norman. Christian Ethics (Ética cristã). Grand Rapids: Baker, 1993.
Geisler é um autor evangélico americano muito lido.
Hunt, Ian. Three Faces of the Law (As três faces da lei). Mississauga: Work
Research Foundation, 1966. Hunt mostra a decadência da justiça canadense e a
rejeição aos valores cristãos judiciais.
Sproul, R.C. Following Christ (Para seguir a Cristo). Wheaton: Tyndale, 1991.
Sproul entrega a base teológica para fazer decisões éticas.
Stiller, Brian. Was Canada ever Christian? (Canadá alguma vez foi cristão?)
Markham, EFC: 1966. Uma coleção de uma série de artigos escritos para Faith
Today (Fé de hoje) por um dos porta-vozes evangélicos mais conhecidos.
Van Dixhoorn, Chad. Homosexuality. A report for the Government of Canada (A
homossexualidade. Um informe do governo do Canadá) Union, RR#1, NOL2L0,
1994. Uma coleção de estudos científicos que representam um desafio a atual
plataforma pro - homossexual.
51
Parte D
A NOVA ERA
“A glória que me deste, eu lhes tenho dado, para que sejam um, assim como
nós somos um.”
(João 17.22)
Os cristãos crêem que a oração de Jesus ao Pai acerca da unidade será
cumprida. A unidade é um ideal cristão e devemos objetar qualquer outra forma
de unidade que busque substituí-la.
O pluralismo, a coexistência de opostos, pode ser positivo ou impossível. O ato
de que Deus é um em três pessoas divinas é um pluralismo positivo. Aí
encontramos unidade verdadeira e diversidade verdadeira. O pluralismo que
consideramos impossível é o que trata de reconciliar postulados opostos. Por
exemplo, as demandas de Deus e de Satanás não podem ser ambas
verdadeiras. A afirmação de que 1 mais 1 é dois e a afirmação de que 1 mais 1
é três não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo.
A fé está cimentada em Deus. Deus é a verdade. Deus é a fonte da verdade. A
verdade se define por seus critérios. Ele revela a verdade em uma forma geral
em sua criação. Ele revela a verdade de uma forma especial através de Seu
Filho, Jesus Cristo, nas Escrituras, como também em tempos de intervenção
direta (teofanias).
Isto é absolutamente consistente com Deus, a Bíblia, e o entendimento correto
da realidade. Concordam totalmente com a lei natural, a lei moral, e os princípios
espirituais. Existe lugar para a diversidade dentro da verdade, mas só na
quantidade que harmoniza com as normas de Deus para determinar a verdade.
A Nova Era tem desafiado os postulados cristãos acerca da verdade. Este
desafio não é recente. É tão antigo como Satanás pondo em dúvida a Palavra
de Deus no jardim do Éden. O desafio da Nova Era é o conceito da Unidade.
Apresentarei alguns pontos de uma conferência e livros do Dr. Peter Jones, que
se encontra em Gnostic Empire Strikes Back (O império gnóstico volta a atacar),
Spirit Wars (Guerras do Espírito), e áudio cassetes de Ligonier (Legionários)
acerca da Nova Era. Ademais, todas as citações desta apresentação se
encontram em nosso folheto, Declarando e defendendo a verdade, disponível a
solicitação do interessado. Tenho lido, ademais, cuidadosamente Trojan Horse:
How the New Age Movement Infiltrates the Church (O cavalo de Troya: como o
52
movimento da Nova Era tem infiltrado na Igreja) e Battle to Destroy Truth
(Batalha para destruir a verdade) e recomendo que os leiam.
O que é a Nova Era? É o ressurgimento do antigo espiritismo.
1. A cosmo visão da Nova Era é que todas as coisas no universo são uma.
Isto inclui não só a Deus, anjos, homem, animais, objetos animados,
senão também o bem e o mal, como do mesmo modo Satanás e seus
demônios. Satanás e Deus se reconciliarão ao final dos tempos.
2. A visão da Nova Era é que todas as religiões sejam uma. O liberalismo
clássico já havia dito que todas as religiões eram a mesma, são em
essência a busca do mesmo Deus, entretanto, a Nova Era, como o
Paganismo antigo, agrega aspectos do espiritismo e ocultismo para obter
esta busca.
3. A Nova Era vê a humanidade como uma. Não só se refere a busca de
uma pessoa andrógina, que é homem e mulher a vez, senão que também
a humanidade está absorvida em Deus, anjos, animais e natureza. A
película Michael reflete graficamente em uma cena no hotel campestre.
Na primeira cabana havia um homem dormindo com um cão; na segunda
cabana, um anjo com uma mulher, na terceira cabana, um homem e uma
mulher. A união perfeita do amor e o sexo, segundo a Nova Era.
4. O problema da Nova Era é a falta de satisfação divina pelo pecado
humano. Pensam que devemos reconhecer que o desejo divino vem de
dentro de nós e nos une ao universo e que a pessoa que se dá conta de
que ele ou ela é deus está verdadeiramente realizada. Não prestam
atenção ao pecado humano. O definem como um pensamento negativo.
5. O conceito de Salvação na Nova Era é “unitário”. A definição da teologia
reformada de ser um com Deus é somente pela graça de Deus porque o
Pai deu seu único Filho para que, através da fé, a justiça do filho se
aplique pelo Espírito Santo ao pecador. Em fase, a Nova Era oferece
outro tipo de expiação: se trata de ser “um” com o espírito universal, sem
importar a cruz de Cristo.
6. A ética da Nova Era é reconciliar o bem e o mal fazendo um. Ao final dos
tempos, Satanás se reconciliará com Deus e em conseqüência todo seu
engano e destruição se apaziguarão.
Os escritos de ficção de Madeleine L’Engle não só refletem os dogmas
da Nova Era senão também suas explicações, como se verão nas
citações, o afirma. Os escritos e estudos acerca da ficção ou mitologia
não necessariamente identificam a uma pessoa como seguidora da
Nova Era. Entretanto, L’Engle vai mais alem da ficção e do mito. O
53
desafio que enfrentamos é que a Nova Era está sendo apresentada
com envolturas cristãs.
Parte E
A DECLARAÇÃO DE CAMBRIDGE
Da aliança das Confissões Evangélicas
20 de abril de 1996
As igrejas evangélicas de hoje estão
sendo dominadas mais e mais
pelo espírito deste tempo
em vez do Espírito de Jesus Cristo.
Como evangélicos, nos convocamos ao
arrependimento deste pecado e a recuperar
a fé cristã histórica.
Com o transcurso da história as palavras mudam. Em nossos dias isto tem
sucedido com a palavra “evangélica”. No passado serviu como um laço de
54
unidade entre os cristãos de uma ampla diversidade de tradições de igrejas. O
campo evangélico histórico era confissional. Abraçava as verdades essenciais
do cristianismo como foram definidas nos concílios ecumênicos mais
importantes. Ademais, os evangélicos compartilham a herança comum dos
“sozinhos” da Reforma Protestante do século XVI.
Em nossos dias a luz da Reforma tem diminuído em forma muito significativa.
A conseqüência é que o mundo “evangélico” chegou a ser tão compreensivo que
tem perdido sua tarefa. Estamos enfrentando o perigo de perder a unidade que
tantos séculos nos demoramos conseguir. Devido a estas crises e pelo amor a
Cristo, seu evangelho e sua igreja, nos empenham em afirmar novamente nosso
compromisso com as verdades centrais da Reforma e do evangelismo histórico.
Afirmamos estas verdades não por seu rol em nossas tradições, senão porque
consideramos que são centrais na Bíblia.
SÓ A BÍBLIA: A EROSÃO DA AUTORIDADE
Só a Bíblia é a fonte inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica de
hoje tem tirado da Bíblia sua função autoritária. Na prática a igreja se deixa
guiar, com demasiada freqüência, pela cultura. As técnicas terapêuticas, as
estratégias de mercado, e a influência do mundo do espetáculo têm muito mais
que dizer acerca do que a igreja quer e de como funciona que o que oferece a
Palavra de Deus. Os pastores têm descuidado sua supervisão do culto de
adoração, isso inclui o conteúdo doutrinal da música. Como a autoridade da
Bíblia tem sido abandonada na prática e suas verdades se têm secado na
consciência dos cristãos, e como as doutrinas têm perdido sua salinidade, a
igreja está perdendo sua integridade, sua moral, e sua direção.
Em vez de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades dos
consumidores, devemos proclamar a lei como a única medida de verdadeira
justiça e o evangelho como o único anúncio da verdade salvadora. A verdade
bíblica é indispensável para o conhecimento, a nutrição e disciplina da igreja.
As Escrituras devem levar-nos mais além das necessidades percebidas,
devem levar-nos a nossas verdadeiras necessidades e liberar-nos de ver-nos
através das imagens sedutoras, clichês, promessas, e prioridades da cultura
massiva. É só a luz da verdade de Deus que nos entendemos de forma correta e
vemos Sua provisão para nossas necessidades. Portanto, a Bíblia e seus
ensinos devem ser pregados, não as expressões das opiniões dos pregadores
ou as idéias da época presente. Só devemos aceitar o que Deus tem dado.
O trabalho do Espírito Santo nas experiências pessoais não deve estar
desconectado das Escrituras. Se não for pelas Escrituras nunca tivéssemos
conhecido da graça de Deus em Cristo. A Bíblia e não a experiência espiritual é
a prova verdadeira da verdade.
Primeira Tese: Só a Bíblia
55
Nós reafirmamos a Escritura inerrante como a única fonte escrita da revelação
divina, que por si mesma pode atar a consciência. A Bíblia por si mesma ensina
tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado e é a norma pela qual a
conduta de todo cristão deve ser medido.
Nós negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa atar a consciência
de um cristão, que o Espírito Santo fale independentemente ou em forma
contrária ao que está estipulado na Bíblia, ou que a experiência espiritual
pessoal possa alguma vez ser um veículo de revelação.
SÓ CRISTO: A EROSÃO DA FÉ CRISTOCÊNTRICA
A medida que a fé evangélica se seculariza, seus interesses se tem confundido
com os da cultura. O resultado é a perda de valores absolutos, individualismo
permissivo, e a substituição da santidade por sanidade, recuperação em vez de
arrependimento, intuição em vez da verdade, sentimentos em vez de crenças,
sorte em vez de providência, satisfação imediata em vez de esperança
perdurável. Cristo e Sua cruz já não são os centros de nossa vista.
Segunda tese: Só Cristo
Nós reafirmamos que nossa salvação se obtém somente pelo trabalho de
intercessão de Jesus histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação vicária são
suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.
Nós negamos que o evangelho seja pregado se o trabalho de Cristo em nosso
lugar não se declara e não se requer a fé em Cristo e sua obra.
SÓ A GRAÇA: A EROSÃO DO EVANGELHO
A confiança não garantida na habilidade humana é o resultado de uma
natureza caída. Esta confiança falsa inunda o mundo evangélico desde o
evangelho da auto-estima até a da saúde e prosperidade, pelos que tem
transformado o evangelho em um produto para a venda, e aos pecadores em
consumidores que querem comprar a outros que tratam a fé cristã como
56
verdadeira simplesmente porque funciona. Isto faz que não se fale da doutrina
da justificação apesar dos postulados oficiais de nossas igrejas.
A graça de Deus não é somente necessária senão que é a única causa
eficiente para a salvação. Confessamos que os seres humanos nascem
espiritualmente mortos e que são incapazes inclusive de cooperar com a graça
regeneradora.
Terceira tese: Só a graça
Nós reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus só por
Sua graça. É o trabalho sobrenatural do Espírito Santo que nos leva a Cristo ao
liberar-nos do poder do pecado e tirar-nos da morte espiritual para dar-nos vida
espiritual.
Nós negamos que a salvação seja de alguma maneira um trabalho humano. Os
métodos humanos, as técnicas e estratégias por si mesmas não podem obter
esta transformação. A fé não é produzida por nossa natureza humana não
regenerada.
SÓ A FÉ: A EROSÃO DO ARTIGO PRINCIPAL
A justificação é só pela graça através da fé em Jesus Cristo. Este é o artigo
pelo qual a igreja se sustém ou se destrói. Hoje em dia este artigo é
frequentemente ignorado, distorcido e as vezes negado por líderes, eruditos e
pastores que se dizem evangélicos. Ainda que a natureza caída sempre seja
reticente a reconhecer sua necessidade da justiça perfeita de Cristo, a
modernidade aviva o fogo deste desgosto com o evangelho bíblico. Temos
permitido que este descontentamento dite a natureza de nosso ministério e do
que devemos pregar.
Muitos dos que estão envolvidos no movimento de crescimento da igreja crêem
que o entendimento sociológico dos que estão escutando nos bancos é tão
importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica que se
proclama. Como resultado, as convicções teológicas frequentemente estão
divorciadas do trabalho do ministério. A orientação de mercado em muitas
igrejas leva isto mais longe, borrando a distinção entre a Palavra bíblica e o
mundo, roubando a cruz de Cristo por esta ofensa, e reduzindo a fé cristã aos
princípios e métodos que brindam êxito as corporações seculares.
Portanto a teologia da cruz pode ser crida nestes movimentos que estão
tirando sua importância. Não há outro evangelho aparte da morte vicária de
Cristo onde Deus o castigou em nosso lugar e nos deu sua justiça. Ele sofreu o
juízo que nos correspondia e podemos agora caminhar em sua graça como
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aqueles que têm sido perdoados para sempre, e aceitos e adotados como filhos
de Deus. A única maneia de ser aceitos por Deus é mediante a obra salvadora
de Jesus Cristo, não nosso patriotismo, tampouco nossa devoção à igreja ou
nossa decência moral. O evangelho declara o que Deus tem feito por nós em
Cristo. Não se trata de que podemos fazer nós para aceitá-lo a Ele.
Quarta tese: Só a fé
Nós reafirmamos que a justificação é só pela graça só mediante a fé só por
Cristo. Na justificação, a justiça de Cristo é imputada a nós e é o único que pode
satisfazer a justiça perfeita de Deus.
Nós negamos que a justificação se baseia em algum mérito nosso, ou em uma
mera infusão da justiça de Cristo em nós, e não aceitamos que uma instituição
que diz ser igreja, mas que nega ou condena solo fide (só a fé) seja reconhecida
como uma igreja legítima.
GLORIA: A EROSÃO DA ADORAÇÃO CENTRADA EM DEUS
Onde quer que se tenha perdido a autoridade bíblica, Cristo tem sido
desprezado, o evangelho tem sido distorcido, ou a fé tem sido pervertida, e
sempre tem sido por uma razão: nossos interesses têm desprezado a Deus e
estamos fazendo seu trabalho a nossa maneira. A perda da centralidade de
Cristo na igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos faz
transformar o culto de adoração em entretenimento, a pregação do evangelho
em mercado, crenças em técnicas, ser bom em sentir-se bem acerca de um
mesmo, e ser fiel em ter êxito. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia já
significam muito pouco para nós e somos muito inconseqüentes.
Deus não existe para satisfazer nossas ambições humanas, anelos, apetite de
consumo, ou nossos interesses espirituais privados. Devemos enfocar-nos em
Deus em nossa adoração, em vez da satisfação de nossas necessidades
pessoais. Deus é soberano na adoração, não nós. Nosso enfoque deve ser o
reino de Deus não nossos impérios, popularidade ou êxito.
Quinta tese: Gloria
Nós reafirmamos que já que nossa salvação vem de Deus e tem sido efetuada
por Deus, é para a glória de Deus e devemos glorificar a Ele sempre. Devemos
viver toda nossa vida face a face com Deus, sob a autoridade de Deus e só para
sua Glória.
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Nós negamos que podemos glorificar a Deus se nossa adoração se confunde
com entretenimento, se descuidamos a lei ou o evangelho em nossa pregação,
ou se auto superação, auto estima, ou auto satisfação se permitem como
alternativas ao evangelho.
UM CHAMADO AO ARREPENDIMENTO E A REFORMA
A fidelidade da igreja evangélica no passado contrasta fortemente com a
infidelidade do presente. No início deste século, as igrejas evangélicas
realizaram uma grande tarefa missionária, e estabeleceram muitas instituições
para servir a causa da verdade bíblica e o reino de Deus. Era uma época em
que a conduta e as expectativas cristãs eram muitas diferentes as da cultura.
Hoje em dia geralmente não o são. O mundo evangélico de hoje está perdendo
sua fidelidade bíblica, bússola moral e selo missionário.
Arrependemos-nos de nossa mundanalidade. Temos sido influenciados pelos
“evangelhos” de nossa cultura secular, que não são evangelhos. Temos
debilitado a igreja por nossa falta de arrependimento genuíno, pela cegueira ao
nosso próprio pecado e o qual tão claramente vê-nos demais, e nosso fracasso
inescusável de não comunicar a outros acerca da salvação através de Jesus
Cristo.
Fazemos um forte chamado a aqueles que professam ser evangélicos e se tem
desviado da Palavra de Deus nas matérias plantadas nesta Declaração. Isto
inclui aqueles que dizem que há esperança de vida eterna aparte da fé explícita
em Jesus Cristo, que dizem que os que rejeitam a Cristo nesta vida serão
aniquilados em vez de ser submetidos ao juízo justo de Deus através de um
sofrimento eterno, ou aos que dizem que evangélicos e católico-romanos são
um em Jesus Cristo ainda quando não crêem na doutrina da justificação.
A Aliança dos Evangélicos professantes pede a todos os cristãos que
considerem programar esta Declaração no culto de adoração da igreja, em seu
ministério, em suas políticas, em sua vida e evangelização.
Pela causa de Cristo. Amém.
(Traduzido por M. Angélica Ramsay. Miami, FL 2001)
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Esta declaração pode ser reproduzida com a devida autorização. Assegure-se de
mencionar sua fonte de origem: “Alliance of Confessing Evangelicals”. Se desejar obter
mais informação acerca de nossas publicações, programas radiais, conferências, página
eletrônica, por favor, contate-nos:
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Parte F
OS HISPANOS
(Estes artigos provem de e está usado com a permissão de Barna Research
Group Ltd. e www.barna.org)
Você abriu o arquivo de investigação acerca dos hispanos. As estatísticas e
análises deste arquivo provem de pesquisas nacionais realizadas por Barna
Research.
Atividades
1. Durante um fim de semana típico os hispanos que assistem à igreja (40%),
são voluntários em sua igreja (24%), oram a Deus (81%), participam em uma
classe de Escola Dominical (15%), e assistem a uma reunião pequena com
fins espirituais (15%), o qual coincide com os adultos não hispanos no
âmbito nacional.
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2. Os hispanos adultos lêem sua Bíblia durante a semana com menos
freqüência que outros adultos, só o fazem durante o culto (um 3% versus
40% respectivamente). (2000)
Fé
Em 1990, dois terços dos hispanos adultos (68%) diziam que a igreja a que
assistiam com maior freqüência era a católica; em 2000 essa proporção
baixou a metade (53%). (2000)
1. As igrejas batistas atraem aos 20% da população adulta não hispana, ao
passo que as igrejas tradicionais mais antigas (Episcopais, Igreja de
Cristo Unida, Metodista
Unida, Igreja Presbiteriana de EE. UU. e a Evangélica Luterana) atraem
outros 20% do segmento no hispano. Entretanto, só 1% dos hispanos adultos
assiste a igreja batista ou outra igreja tradicional (2000)
2 .Um de cada quatro hispanos adultos (25%) é nascidos de novo
comparado com o 44% entre os não hispanos adultos. (2000)
3. A proporção de cristãos nascidos de novo entre os hispanos se tem
mantido na década recém passada, portanto que tem havido um pequeno
aumento estatisticamente significativo entre os não hispanos (de 38% a
44%). (2000).
4. Só um de cada quatro hispanos adultos (26%) se considera
“absolutamente comprometido” com a fé cristã, o que se situa
substancialmente por debaixo dos 44% reportado entre os não hispanos.
(2000)
5. Os hispanos não são diferentes do resto dos adultos através da nação no
que se refere a importância da fé em sua vida diária. Para os 85% dos
hispanos é muito importante em sua vida comparado com os 83% dos
adultos no âmbito nacional. (1999).
6. Em forma similar aos adultos no marco nacional, os 63% dos hispanos
crêem que a Bíblia é totalmente fidedigna em todos seus ensinos. (1999)
7. Como os demais adultos no âmbito nacional, 2 de cada 5 hispanos
crêem que tem uma responsabilidade pessoal de compartilhar sua fé com
outras pessoas.
8. Os 70% descreve a Deus como onisciente e criador todo poderoso do
universo e que governa o mundo hoje. (2000)
9. Aproximadamente 1 de cada 2 hispanos (47%) crê que quando Jesus
viveu na terra era humano e cometeu pecados, tal como outras pessoas,
uma crença compartilhada pelos 42% dos adultos a nível nacional.(1999)
10. Dentre os que assistem a uma igreja cristã, os hispanos estão por
debaixo da média dos que assistem a uma igreja enquanto os que estão
absolutamente comprometidos com a fé cristã (32% versus 49%
respectivamente). (1999)
11. Os hispanos crêem em uma porcentagem maior a média que Satanás é
só um símbolo do mal e não um ser real (uma crença que representa os
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71% dos hispanos comparado com os 59% dos adultos em âmbito
nacional). (1999)
12. Os hispanos em um número maior a média (69%) crêem que se uma
pessoa é geralmente boa, ou faz suficientes coisas boas para outros
durante sua vida, podem ganhar um lugar no céu, comparado com os
52% dos adultos no âmbito nacional. (1999)
Auto-descrições
1. Os hispanos estão bastante próximos da média para identificarem-se a si
mesmos como “espirituais” (uma auto-descrição usada pelos 75% dos
hispanos e os 71% dos adultos no âmbito nacional). (1999)
2. Os hispanos, entretanto, estão por debaixo da média quanto ao
chamarem-se a si mesmos “cristãos nascidos de novo comprometidos”
(29% dos hispanos comparado com os 39% dos adultos dos Estados
Unidos). Os negros afro-americanos constituem o grupo que usa com
mais freqüência (61%) o termo “cristão nascido de novo comprometido”
para descrever-se. (1999).
3. Os hispanos em uma porcentagem maior que os negros, mas menores
que os brancos se identificam como financeiramente cômodos.
Especificamente, 6 de cada 10 hispanos dizem que financeiramente estão
cômodos, comparado com 7 de cada 10 brancos e 5 de cada 10 negros.
(1999).
4. Os hispanos é o grupo étnico que com maior freqüência dirão que estão
“esgotados”. Comparado com os 24% dos negros e os 30% dos brancos,
os 42% dos hispanos dizem que estão “esgotados”. (1999)
5. Os hispanos em uma porcentagem dobrada à média a respeito dos
adultos no âmbito nacional crêem que irão ao céu porque tem tratado de
obedecer aos Dez Mandamentos ( uma crença de 10% dos hispanos e só
5% dos adultos no âmbito nacional). (1999)
Um perfil da população
1. Apenas 9 de cada 10 hispanos (87%) se considera cristão. (2000)
2. 60% são pais com filhos menores de 18 anos que ainda vivem na casa.
(1999)
3. 56% é católico. (1999)
4. 49% se identificam com o partido democrata. (1999)
5. 41% dizem que financeiramente não estão cômodos. (1999)
6. 24% se classificam como cristão nascido de novo. (1999)
7. 21% assistem a uma igreja protestante não tradicional. (1999)
8. 3% são cristãos evangélicos. (1999)
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Parte G
100 VERDADES BÍBLICAS ACERCA DA DEIDADE DE JESUS
Em nosso debate acerca de Deus parece razoável deixar que Deus fale por si
mesmo. Os cristãos crêem que a Bíblia judeu-cristã é a palavra autoritária e sem
erros de Deus. A continuação encontrará mais de 100 versículos e passagens
que verificam aos cristãos que crêem na Bíblia que Jesus é Deus.
1. Ele tem nomes divinos, os quais estão reservados só para a deidade:
Mt. 1.16
Cristo (grego), Messias (hebraico).
Mt. 1.23
“Emanuel Deus conosco.”
Mt. 3.3
Preparai o caminho do SENHOR (Kurios). Kurios se refere a
Deus (Salmo 110).
Mt. 3.1
Filho amado (do Pai). Para que Deus o Pai seje
eternamente Pai é necessário que eternamente haja tido um Filho, do
contrário não poderia ser eternamente Pai.
Mt. 26:64 Filho do Homem (essa era uma razão suficiente para que os
judeus condenarem a Jesus a morte).
Mc. 1:1 Filho de Deus.
Mc. 2:28 Senhor do dia do repouso.
As declarações EU SOU, se referem à YHWH (Êxodo 3:14) EU SOU O
QUE SOU.
Jo. 6.35, 48, 51.
EU SOU o pão da vida.
Jo. 8.12, 9.5.
EU SOU a luz do mundo.
Jo. 8.58.
Antes que Abraão fosse EU SOU.
Jo. 10. 7, 9.
EU SOU a porta das ovelhas.
Jo. 10.11,14.
EU SOU o bom pastor.
Jo. 11.25.
EU SOU a ressurreição e a vida.
Jo. 14.6.
EU SOU o caminho, e a verdade, e a vida.
Jo. 15.1.
EU SOU a videira verdadeira.
Ele se associa diretamente com ELOHIM em três formas. Elohim é
criador, Seu nome é plural, e é Eterno.
Jo. 1:2-3.
Todas as coisas foram por Ele. Elohim é o Deus criador.
Mt. 28.19. Elohim é plural. Jesus comissionou seus discípulos a irem
às nações no nome das três pessoas da trindade. Isto explica o mistério
da pluralidade do nome Elohim.
Ap.1.8. Ele é o princípio e o fim.
2. Ele foi adorado na forma reservada só a deidade.
Mt. 2.11.
Os magos o adoraram. Só Deus deve ser adorado.
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Mt. 21.15,16. Ele foi adorado e louvado pelas crianças.
Fl. 2.9-11.
Ele é Senhor, todos devem ajoelhar-se ante Ele. Isso é uma
expressão de adoração.
Ap. 4 e 5.
Ele, junto ao Pai e o Espírito Santo são adorados.
Ap. 19.10.
Só Deus deve ser adorado.
3. Sua encarnação (como se fez humano) é um ato da deidade, que os
anjos não são capazes de fazer. Eles só podem influir, possuir, e parecer
humanos.
Lc. 1.35. Ele foi gerado pelo Espírito Santo. Assim foi preservada sua
deidade.
At. 2.17, 18; 4.15,16; 5.2,7-9. Ele era humano como nós.
Jo. 5.30. Sua missão era fazer a vontade do Pai na terra.
Lc. 24.39. Ele teria um corpo quando foi ressuscitado.
4. Mt. 4.7. “Não tentarás ao Senhor teu Deus”. Era Jesus que estava sendo
tentado, não o Pai.
Mt. 4.10.“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só ele servirás.” Satanás teria
que submeter-se ao que Jesus dizia.
Mt. 5.22.“Mas eu vos digo”. Jesus ensinava com autoridade divina. Os
profetas disseram: “ Assim diz o Senhor”.
Mt. 7.21. “ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no reino dos
céus...” Só Deus tem o direito de determinar quem vai ao céu e quem não.
Mt. 9.2. “Tem bom ânimo, filho; teus pecados são perdoados.”
Mc. 2.1-12. Ele tem a autoridade para perdoar pecados.
Jo. 1.1-5.
Ele é o criador. O mundo foi feito através dele. Só Deus é
criador.
Jo. 3.16.
Ele é unigênito (não criado).
Jo. 10.30. “Eu e o Pai (pluralidade) somos um (unidade)”.
Jo. 14.1.
“... credes em Deus, credes também em mim.” O objeto da
fé é Deus e nada mais.
Jo. 14.11
“... crê em mim pelas mesmas obras.” Jesus fez as obras
de Deus.
Jo. 14.14
“Se algo pedirdes em meu nome eu o farei.”
Jo. 14.23.
“... e chegaremos a ele, e faremos morada com ele.”
5. Sua morte foi requerida pelos judeus primeiro, por seus próprios teólogos,
que estavam convencidos de que as declarações de Jesus acerca de sua
divindade eram blasfêmias. Se Jesus teria razão, eles, portanto estavam
equivocados. Se Jesus não é divino, se ele não é Deus, então seguimos
a um falso profeta. ISSO É UM ESCÂNDALO AO EVANGELHO.
Devemos crer que o que Jesus dizia era a verdade ou que Jesus era um
lunático que morreu em vão.
Mt. 26.63. Foi acusado por declarar que era o Filho de Deus, o Cristo
(Messias).
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Mt. 26.64. Jesus disse que era o Filho do Homem que viria de novo. Isso
foi considerado uma blasfêmia.
6. A grande comissão foi o último mandato de Cristo a seus discípulos.
Mt. 28.19.
Jesus comissionou a seus discípulos a irem as nações em
nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. As três pessoas divinas que
são consideradas Deus. Vemos a tri-unidade. Três se refere as três
distintas pessoas divinas e unidade se refere a unidade em essência
como Deus. Os cristãos estão chamados a submeter-se aos três nomes
no batismo e nos ensinos.
7. Diferentes testemunhos dele nos 4 evangelhos.
Apóstolo João 1.1. Ele é o verbo eterno.
Jo. 1.14.
Ele é unigênito (não criado).
Jo. 1.18.
Ele é unigênito (não criado).
Mt. 4.16-17. O Pai identifica ao Filho de Deus e o Espírito Santo o unge
como Messias (O Ungido).
Jo. 20.28.
Tomé disse: “Senhor meu, e Deus meu!”.
8. Testemunho acerca dele nas epístolas.
Cl. 1.15.
Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda
criação.
1 Pe.1.2.
Um cumprimento trinitário.
2 Pe. 1.1.
“Deus e Salvador Jesus Cristo”. Deus e Salvador estão
conectados.
Cl. 2.9. “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Deidade”
Rm. 9.5. Ele é “Deus sobre todas as coisas”.
Tt. 2:13. “...nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo”.
2 Co. 12.8-9. Paulo ora a Ele pessoalmente. Um deve somente orar a
Deus.
2 Co. 13.14. Ele é a fonte de graça divina, que só vem de Deus. Uma
vez mais é mencionado junto a outras pessoas da trindade.
Fl.2.5, 6.
“...em Cristo Jesus, o qual sendo em forma de Deus, não
quis ser igual a Deus como coisa a que aferrar-se, senão que despojou a
si mesmo, tomando forma de servo, feito semelhante aos homens...”
At. 1.5. Ele não é um anjo senão um Filho.
At. 1.6. Ele é adorado, algo que só se dá a Deus.
At. 1.8-9. O Filho é chamado Deus.
At. 1.10. É chamado Senhor.
Tg. 2.1. Glorioso Senhor Jesus Cristo.
Ap. 1.8. Ele é o Alfa e o Ômega, eterno.
9. O testemunho acerca da deidade de Jesus Cristo no Antigo Testamento
só se pode entender a luz da revelação do Novo Testamento.
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A deidade de Cristo era um mistério no Antigo Testamento. Deus não
revelou a tri-unidade de Deus até que Jesus veio pessoalmente. Mirando em
retrospectiva vemos ao Filho de Deus operando no Antigo Testamento.
A. Uma sombra do Filho de Deus nos nomes de Deus.
Gn. 1. No princípio ELOHIM. Este nome plural inclui ao Pai, ai Filho,
e ao Espírito Santo.
Gn. 1.26. “Então disse ELOHIM: Façamos ao homem a nossa
imagem...” Deus está falando, não aos anjos, senão ao Espírito Santo e ao
Filho. Não somos feitos a imagem dos anjos.
B. Passagens acerca do Anjo do Senhor.(O Anjo do Senhor é Jesus preencarnado)
Gn. 16.7-10
O anjo do Senhor lhe disse a Agar que regressara
onde Sarai.
Gn. 22.11-13. O anjo do Senhor impede que Abraão sacrifique a
Isaque.
Gn. 32. 24-30. Lutou com Jacó.
Ex. 3.1-8.
Falou a Moisés desde a sarça ardente.
Ex. 14.19,20. Protegeu ao povo de Israel do exército inimigo.
Ex. 23. 20-23. O anjo do Senhor prepara ao povo de Israel para
entrar a terra prometida.
Nm. 22.22-35 Bloqueou o passo aos seguidores de Balaão.
Js. 5.13-15. O anjo do Senhor fala com Josué.
Jz. 2.1-3.
O anjo do Senhor anuncia juízo contra Israel.
Jz. 6.11-14. Disse a Gideão que peleje contra os midianitas.
1 Rs. 19.4-8. Proveu alimento para Elias no deserto.
1 Cr. 21.16-22. Apareceu a Davi na era de Ornán.
Is. 37.36
Liberou aos cidadãos do exército assírio.
Dn. 3.25.
Protegeu aos três israelitas na fornalha.
Mal. 3.1. É identificado como o anjo do pacto que viria com juízo (a
julgar).
C. As profecias messiânicas cumpridas em Cristo.
Gn. 3.15 Ele é a semente da mulher (Ga. 4.4), todos aqueles
nascidos de novo segundo as promessas de Deus são parte da linhagem.
Gn. 12.3.Ele é o filho de Abraão (Mt.1,1), Jesus é o objeto da fé.
Gn. 17.19.Ele é descendente de Isaque (Lc.3.34) , Jesus nasceu de
acordo a promessa.
Gn. 49.10.Ele é o cetro de Judá (Lc.3.33): Jesus é rei.
Nm. 24.17.Ele é descendente de Jacó (Mt. 1.2).
Dt. 18.15.Ele será o profeta mais importante (At. 3.20,22)
2 Sm. 7.16.Ele será o rei mais importante. Jesus é um rei soberano
absoluto.
Jó 19.25.O redentor viria (Rm. 3.24): Jesus nos comprou com seu
sangue.
66
Sl. 2.7.É declarado Filho de Deus (Mt. 3.17): segunda pessoa da triunidade.
Sl. 8.2.É adorado pelas crianças (Mt. 21.15,16): só se adora ao
divino.
Sl. 45.6,7;102.25-27. Ele é eterno e ungido (At.1.8-12): só Deus é
eterno.
Sl. 109.4 .Ele intercede (Lc.23.34): é nosso sumo sacerdote sempre.
Sl. 110. Será o grande sumo sacerdote (At.5.5,6).
Pv. 30.4. É o Filho de Deus (Jo. 3.16).
Is. 7.14. Nasceu de uma virgem (Lc. 1.26,27,30,31): manteve sua
divindade.
Is.9.7.Herdeiro do trono de Davi (Lc.1.32,33): é o rei vindouro.
Is.42.1-4.Será o servo sofredor (Mt.27.46): exemplo de humildade.
Is. 53.5. Será a expiação pelos pecadores (Rm.15.6,8): pagou a
sentença pelos pecadores.
Is. 53.3. Foi rejeitado por sua própria gente(Jo.1.11): foi rejeitado por
todos (Rm.3.10, 23).
Is. 61.1,2.Veio a sarar aos quebrantados de coração (Lc.4.18, 19):
tem um ministério de sanidade.
Jr. 23.5-6. Ele será nossa justiça (Rm.3.22): Ele é justo, nele há
justiça.
Dn. 9.25. O tempo de seu nascimento foi profetizado (Lc.2.1-2).
Mq. 5.2. O lugar de seu nascimento foi profetizado: nasceu em
Belém (Lc.2.4,5,7).
10. O que as Escrituras não diz acerca de Jesus.
Jo. 1.14. Não é a mesma pessoa divina que o Pai.
Jo. 14.16-17. Não é a mesma pessoa divina que o Espírito Santo.
Lc. 24.39.Não é só um espírito, senão ambos os corpo e espírito.
1 Co. 15.14.Não está morto senão ressuscitado.
Hb. 1.1-3.É maior que os profetas e patriarcas.
Hb. 1. 4-14.Não é um anjo.
Sl.130. Não tem só natureza divina, senão humana e divina. Jesus
Cristo, o Senhor, é uma só pessoa divina com duas naturezas: uma divina e
outra humana. Ele é o Filho de Deus, a segunda pessoa na ordem
voluntária da tri-unidade.
11. Meu testemunho pessoal acerca de Jesus Cristo.
Conheci a Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador durante meu
último ano na universidade. Ainda quando cresci em uma família cristã não
cria em Jesus como o Filho de Deus divino. Depois de orar e ser
evangelizado comecei a ler a Bíblia. Através de sua leitura com a fé de uma
criança e oração para compreender, o Senhor por sua graça se revelou a
mim. As vezes tenho perguntas acerca da trindade, entretanto, depois de
67
estudar o que Deus diz acerca de si mesmo nas Escrituras, o Senhor
sempre me guia a mesma conclusão: o que diz acerca de Si mesmo é
verdade.
Tenho aprendido que era necessário que Deus mesmo nos salvará.
Essa era uma obra tão importante, que só Ele podia cumprir.
E realmente o fez através da vinda de Jesus Cristo como homem,
seu sofrimento, morte, ressurreição e reino.
12. Quem diz Ud. que é Jesus?
Existem duas possibilidades ou os cristãos tem razão ou os judeus a
tem. Jesus é divino, Ele é Deus, é um com o Pai e o Espírito Santo, ou é um
impostor e blasfemo, e esta última possibilidade foi a que os líderes judeus
obviamente decidiram. A pergunta central do cristianismo verdadeiro é: que
dizem os homens que é Jesus? Eu espero e oro que o Espírito os guie a
verdade para descobrir o que se profetizou no Antigo Testamento, e que
mais tarde foi manifestado no Novo Testamento, e o que Jesus diz acerca
de si mesmo. Que toda a glória seja para o Pai, o Filho, e o Espírito Santo!
Dr. Neal Hegeman
68
Parte H
GRAÇA E NÃO-GRAÇA
69
TEMA
Perdão
GRAÇA
Perdoar é nosso dever
ainda quando não seja
nosso desejo.
Vontade
Se for a vontade de Deus,
então existe uma maneira
de fazê-lo (Agustinho).
Culpa
Sem culpa não há graça
nem
gratidão
(Gerry
Bridges).
Dons
Deus dá dons não salários
(Phillip Yancey).
Graça
Graça é receber o bem
que não merecemos.
Graus de pecado
Ao
observar
a
um
assassino a caminho da
forca, ele disse: ”Esse sou
eu se não fora pela graça
de Deus”
Misericórdia
Misericórdia é não receber
o mal que merecemos
(David).
Evangelho vs. Legalismo É a fé na obra redentora
de Cristo o que leva a
salvação.
Evangelho
vs. A fé sem obras é morta
Libertinagem
(Tiago).
Justiça
Pela fé recebemos a
justiça pela qual Jesus
pagou (Paulo).
Sacramentalismo
A mensagem da Igreja é a
graça.
Universalismo
Não há outro nome
debaixo dos céus por meio
do
qual
tenhamos
salvação (Pedro).
Evangelho vs. liberalismo Deus mostra sua ira
castigando o pecado e
ninguém pode entrar em
seu reino se não se
arrepender e ter fé em
Jesus Cristo (Mateus).
Perfeição
O que diz que não tem
pecado lhe faz a Deus
mentiroso (João).
Juízo
Só mediante a fé na
justiça de Cristo posso ser
justo ante Deus.
Fé
NÃO-GRAÇA
“ E se o que ele (ou ela)
me fez é imperdoável”
Se existe a vontade,
então há uma maneira
de fazê-lo.
Com a graça não há
culpa.
Deus nos dá o que
merecemos
Graça é receber o que
merecemos.
Algo que nunca farei é
assassinar alguém.
Misericórdia é receber o
que merecemos.
A fé mais minhas obras
levam a salvação.
A fé menos as obras
levam a salvação.
Tu recebes aquilo pelo
que pagaste.
A Igreja outorga a
graça.
Todos serão salvos
pela graça.
Um Deus sem ira, leva
a homens sem pecado,
a um reino sem juízo,
através de um Cristo
sem cruz.
A pessoa que não tem
pecados não necessita
de um salvador.
Quando eu morrer Deus
fará um balanço entre
minhas boas obras e
meus pecados para
decidir se me deixa
entrar no céu.
Benditos para sempre Malditos para sempre
aqueles
que
são aqueles que ensinam
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justificados só pela fé.
que a justificação é só
pela fé (Concílio de
Trento)
Crescimento espiritual
Redenção
Glória
Auto-conceito
Ao passo que cresce a
graça em nosso coração,
mais morrerá o pecado em
nosso coração (Thomas
Brooks).
Por meio da graça o preço
da minha salvação tem
sido completamente pago
por Cristo.
Só para Deus seja a
glória.
Pela graça de Deus, sou o
que sou (Paulo).
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Por obedecer a lei se
elimina o pecado.
Devemos pagar a Deus
o que mais podemos.
Que glorioso foi o culto!
Eu sou o que sou.
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