GILMAR KRUCHINSKI JUNIOR A REPRESENTAÇÃO ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER NA METAFÍSICA DO AMOR Projeto de Mestrado Universidade de Lisboa Faculdade de Filosofia Sapucaia do Sul, 2003. 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome: Gilmar Kruchinski Junior. Endereço: Rua Dom Carlos, número 49. Sapucaia do Sul, RS, Brasil. CEP: 93220-550. Telefones para contatos: 055 51 3034-4124. E-mail: [email protected] Título da monografia: A Representação Estética de Schopenhauer na Metafísica do Amor. Formação: Licenciatura Plena e Bacharelado pelo Centro Universitário La Salle, Canoas, Brasil. Fone: 51 3476.8686 e www.filosofia.unilasalle.edu.br Referências: Rudinei Muller, Coordenador do curso. Média Geral da Licenciatura: 19, pelos padrões da Universidade de Lisboa. Média Geral do Bacharelado: 19, pelos padrões da Universidade de Lisboa. Atividades desenvolvidas em prol do conhecimento: Empresa: Serviço Social da Indústria- SESI. Contato: Rita. Cargo: Professor de História. Data de entrada: 04/04/2001. Data de saída: 12/06/2002. Atividades desenvolvidas: 1-Preparar e ministrar aulas de História, 2-Focar o conteúdo das atividades para o programa educação de jovens e adultos- EJA; 3Organizar e ministrar palestras educativas. Universidade: Centro Universitário La Salle. Contato: João Miguel. Cargo: Estagiário na monitoria do curso de Filosofia/ auxiliar nas disciplinas de Lógica e Epistemologia. Data de entrada: 01/03/1999. Data de Saída: 14/09/1999. Atividades desenvolvidas: 1- Auxiliar os calouros no aprendizado de Lógica e Epistemologia/ buscar materiais pertinentes aos assuntos requeridos pelos mesmos. 3 Premiações Prêmio UNESCO 2001 pela excelência na prática docente e de organização de palestras em parceria com o SESI educação, em relação ao programa EJA(Educação de Jovens e Adultos). Livros Publicados Junior, Gilmar Kruchinski . As Aventuras Maravilhosas de Jacin Totudo Fu Deer. Literatralhas Nobelizáveis; Lisboa, Editora Apenas Livros,2005. Categoria: Literatura Surrealista, Novela, Literatura Portuguesa, Literatura Sul Rio-Grandense e Brasileira (Possui categorias distintas, pois foi registrada no Brasil e em Portugal). Junior, Gilmar Kruchinski. A Taverna de Cronos. E-book. S.E. 2007. Endereço: www.overmundo.com ou digitar no buscador www.google.com o título do livro. Categoria: Literatura Resumista, Novela, E-Literatura. Contos Publicados Junior, Gilmar Kruchinski. Luzes. 2° Coletânea: / Porto Alegre: Academia Sapucaiense de Escritores/ EDIPLAT, 2003. Junior, Gilmar Kruchinski. Jesus. 3° Coletânea: / Porto Alegre: Academia Sapucaiense de Escritores/ EDIPLAT, 2005. ...embora admitindo que essas experiências estéticas possam ser distintas, serei muito cuidadoso em demonstrar que são estreitamente semelhantes a muitas outras experiências, ulterior, uma organização mais refinada das que diferem principalmente nas conexões entre seus constituintes e que são somente um desenvolvimento experiências ordinárias, e não, afinal de contas, uma nova e diferente espécie de coisa. Principles of Literary Criticism. 6 ED. New York, 1938, pp.16-17; I.A. Richards. 4 SUMÁRIO 1 TEMA 5 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 5 3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 5 4 HIPÓTESE 5 5 JUSTIFICATIVA 6 6 OBJETIVOS 6 6.1 Objetivos Gerais 6.2 Objetivos Específicos 6 6 7 EMBASAMENTO TEÓRICO 7 8 METODOLOGIA 7 9 SUGESTÃO DE SUMÁRIO 8 10 CRONOGRAMA 9 11 FONTES 10 5 PROJETO DE PESQUISA 1 TEMA A representação estética de Schopenhauer na metafísica do amor. 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA Buscar a partir do processo da representação lingüística Schopenhaueriana, elementos estéticos na sua concepção ideológica acerca de seu referencial teórico na metafísica do amor. 3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA A partir das concepções concernentes em seu livro “A Metafísica do Amor”, nesta monografia, quero abordar como se chegou a este molde estético de sua linguagem enquanto representação de suas idéias acerca do tema: de que forma, com qual embasamento e como se propõe a executá-lo, com relação à sua estrutura lingüística como forma de uma estética representativa de seu ideário sobre o assunto. 4 HIPÓTESE A estrutura da linguagem enquanto forma da representação das idéias de Schopenhauer sobre o amor se configuram em padrões estéticos pré- definidos lingüisticamente, tendo por intuito elevar as representações pressupostas de sua filosofia a uma idéia de estética das relações do pensamento com a estrutura formal da linguagem no ato da leitura, com o objetivo de majorar o esclarecimento das idéias elencadas, não 6 somente mas também na categoria da apreciação artística, ao molde das concepções platônicas. 5 JUSTIFICATIVA Sendo um tema que se caracteriza pela nuance e sutileza da estrutura lingüística a serviço da representação da idéia de apreciação estética do conhecimento além do mesmo por si só, resolvi explorar essa vertente por se tratar de assunto controverso , famoso, histórico e razão de tantos desenvolvimentos artísticos: a idéia do amor, não em si, mas na pré-concepção Schopenhaueriana, com a estrutura lingüística a favor da apreciação da idéia estética sobre o assunto em questão. Assim sendo, neste estudo busco a oportunização de contribuir para o maior aprofundamento sobre o tema e todas as circunstâncias e situações relacionadas ao mesmo. 6 OBJETIVOS 6.1 Objetivos gerais Busco no presente projeto de mestrado identificar na estrutura da linguagem de Schopenhauer os elementos que possibilitam a apreciação do conhecimento de sua filosofia metafísica do amor para além do mero conhecimento da idéia e que a partir desta, pode ser vista como obra estética. 6.2 Objetivos específicos Identificar os elementos objetivadores da estrutura formal da linguagem que tornam possível o momento estético do conceito de sua metafísica do amor. Os elementos objetivadores são àqueles que efetivamente objetivam o conceito para além de seu próprio entendimento, transformando-o em ato estético no momento de sua própria apreensão conceitual ideal, superando o conhecimento do conceito de si mesmo. 7 7 EMBASAMENTO TEÓRICO “O mundo é minha representação”, já dizia Schopenhauer. Este mundo como puro fenômeno representativo da percepção humana compreende também a idéia do belo, que é uma idéia estética inserida na tradição filosófica por Platão, pelo menos no que se refere à sua forma epistemológica. Tal representação literária como forma de introduzir o conceito metafísico do amor enquanto representação humana de uma vontade estética nos permite contemplar as idéias como sensação, além do mero fato conceitual da obra. Tal momento amplifica a idéia do próprio conceito enquanto representação metafísica do amor, dado sua forma negativa ( ausência de impedimento) de Schopenhauer entender o mundo. Assim, enquanto negatividade literária que nos transmite o fato estético enquanto sensação de nossas representações pré-concebidas, o ato estético não pode ser destituído de sua forma. Neste caso, isso implica uma técnica. É a partir dela que Schopenhauer buscará amplificar o conceito de sua própria representação perceptiva literária, transformando tal técnica em seu estilo literário, romântico e trágico acerca da existência humana e do mundo enquanto vontade e representação. Seu estilo busca superar-se na categoria de arte, unindo os elementos da técnica, a idéia a ser transmitida a partir de seus pressupostos, a forma como ela é executada e o efeito final, que se traduz na maximização do conceito, contemplado como momento estético, e do próprio conjunto da obra, transformada em obra de arte literária. 8 METODOLOGIA Pretendo usar em linhas gerais, os dois movimentos metodológicos clássicos da filosofia, que são: Método analítico e método dialético. Método analítico: Envolve de forma sistemática a obra “A Metafísica do Belo”, desde seu estilo gramatical (forma literária) até seu encontro em conjunto que se configura nos moldes da estética e da arte, perpassada pelos conceitos e a idéia comentada sobre as mesmas. 8 Método dialético: Envolve as características da própria obra como um todo, com sua forma semântica comparada aos outros estilos de arte, tais como na pintura, escultura, outras obras literárias, no aspecto hermenêutico; enfim, na sua configuração aplicada, como movimento vivo da representação do pensamento, citando desde os clássicos à literatura marginal 9 SUGESTÃO DE SUMÁRIO O que se apresenta abaixo é apenas uma sugestão de sumário. São na verdade idéias que eu gostaria de trabalhar no conjunto da obra, não se constituindo a obra como um todo, mas elementos da mesma. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1 A METAFÍSICA DO BELO E DO AMOR 1.1 A estética de Schopenhauer 1.2 A pré-concepção surrealista 1.3 O amor e a estética 2 ELEMENTOS DA TEORIA ESTÉTICA DE SCHOPENAHUER 2.1 A estética musical e o corpo 2.2 O corpo e a estética da vontade 2.3 A estética do sofrimento 2.4 A linguagem estética 3 A ESTÉTICA ENQUANTO REPRESENTAÇÃO DO IMAGINÁRIO CRISTÃO EM SCHOPENHAUER 3.1 A arte e a ética hindu-cristã 3.2 A estética do belo 3.3 A representação estética do mundo enquanto vontade 3.4 A metafísica do amor CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS PRINCIPAIS COMPLEMENTOS DE LEITURA OUTRAS REFERÊNCIA PERTINENTES À OBRA 10 CRONOGRAMA A ser definido pelo orientador. 10 11 FONTES O Mundo Como Vontade e Representação, de Arthur Schopenhauer. Abril Cultural, 1980. Sobre o Fundamento da Moral, de Arthur Schopenhauer. Martins Fontes, 1995. O Livre Arbítrio, de Arthur Schopenhauer. Novo Horizonte, sem data. Los dos Problemas Fundamentales de la Etica, de Arthur Schopenhauer. Siglo Veitiuni de España, sem data. A Outra Face do nada, de Muriel Maia. Vozes, 1991. O Inferno, de Dante Alighieri. Tecnoprint, sem data. República, de Platão. Antropologia Filosófica, de Edvino A. Rabuske. Poemetos Diversos, de Marcos Müller e Rellüm Socram. Gente do Livro, 1999. ` Sri I`sopanisad, de A.C. Bhaktivedanta Swani Prabhupãda. Bhaktivedanta, 1999. Assim Voltamos do Inferno, de Neimar de Barros. O Recado, 1979. O Diabo no Imaginário Cristão, de Carlos R.F. Nogueira. Ática, 1986. O Medo à Liberdade, de Erich Fromm. Guanabara Koogan, 1983. As Origens e a Evolução da Educação Moderna, de Elizabeth S. Lawrence. Ulisseia, sem data. ......................................................................................................................................................................... 11 FRESCOR DA ALVORADA Grande é o frescor da alvorada Iluminada de uma noite estrelada Em que vejo bigodes, bigodes. Esse frescor que a gente sente, de algo novo Frio e confortante Em que apenas a olhar-se o semblante De um guerreiro solitário, andante Onde a noite é o semblante Assim as estrelas se iluminam Como a alegrar o frescor com sorrisos doces Que podem ser verdadeiros ou não Mesmo assim alegram a noite. Como um cavalo brilhante A flutuar pelo espaço infinito Subindo aos céus, em sua alegre luxúria Quem irá montar o cavalo prateado Com seu guerreiro de ouro? Talvez a resposta esteja no frescor da Alvorada Mas onde estará a minha amada? Talvez... 12 ANEXOS AUXILIARES O anexos auxiliares podem ou não fazer parte integrante deste projeto de mestrado, ficando a critério do orientador seu possível uso ou não, estando aqui apenas no nível de apreciação simples. Teoria do Conhecimento para defesa de tese em Estética/Filosofia da Arte, tendo como conteúdo principal a Obra “ A Metafísica do Amor”, de Arthur Schopenhauer, na visão de um ecletismo contemporâneo. 1° Pressuposto para a defesa da tese: Existe uma cultura anterior e contemporânea que é a base dos pressupostos dos conceitos e das idéias que delas derivam. Que cultura anterior é essa? Na ordem, sociedade, a tradição artística e a tradição filosófica. A sociedade é o fundamento primeiro, ou âncora da cultura. De toda cultura derivam conceitos, destes últimos, derivam as idéias, carregadas pelos mesmos conceitos que a originaram. Ex: O conceito se traduz nas premissas da literatura, veículo da idéia que ela carrega. Redução dos conceitos à idéia de “Cultura”, podendo esta ser contemplada como “Obra de Arte da Humanidade”. Proposta teórica ou 2° Pressuposto: Obra de Arte = Conceito/Proposição(no caso, possui sujeito e predicado lógico). Pressuposto do conceito que gera a idéia de arte: A obra de arte em particular(tanto faz se parte do objeto imanente como um quadro, por exemplo, ou se é contemplada em si própria enquanto idéia artística, ou se a última derivou da primeira(da observação do quadro). Critérios para validar a obra de arte ou 3° pressuposto: O pressuposto de meus conceitos(proposição), em relação à arte. Essas proposições são adquiridas pela cultura. 13 Modelo teórico/Método ou 4° Pressuposto: 1° Sujeito (Vê a coisa/Primeiro momento) Coisa/Objeto Há o retorno da impressão da Coisa/Objeto Ao sujeito(2° momento). 3° Sujeito (terceiro momento/interpretativo conceitual): O sujeito, ao receber as impressões da Coisa/Objeto, utiliza-se dos pressupostos(proposições/conceitos) da cultura e diz: “-Isto é uma obra de arte surrealista!”; não de forma técnica ou mecânica, mas porque a obra de arte o levou a contemplar(entenda-se contemplação como substância extensa/ res extensa/ ou extensão de) seu próprio conceito, superandoo quando o sujeito, no ato da reflexão contemplativa, se depara com a idéia enquanto obra de arte, que o conceito apenas carregou(nesse caso, derivada da impressão da coisa/objeto). 4° Sujeito(Quarto momento/Contemplativo-Ideal): A idéia, enquanto obra de arte, está no sujeito que contempla, e não na Coisa/Objeto, nem nos conceitos que o derivaram. A idéia é a própria obra de arte contemplada. O processo é racionalista, pois quando eu observo um objeto ou coisa, tais conceitos já estão anteriormente estabelecidos na minha razão, derivados da cultura(1° pressuposto). Não é portanto inatista, mas fruto da cultura(Tradição Greco/Européia). A cultura em si não é um objeto ou conceito particular imanente, mas uma idéia que têm tendências Universais. Logicamente pode ser uma Proposição Universal, pois não se vê a “cultura” por aí, vêse apenas seus derivativos conceituais, expressos imanenticamente representados em quadros, esculturas, literaturas, etc. Mas as idéias de representação, de derivativos conceituais, de cultura, são abstrações da razão, do raciocínio. Portanto, a obra de arte é uma idéia contemplativa, ideal, além dos conceitos que carrega. Fazendo a inversão da proposição “a obra de arte é uma idéia contemplativa!”, sem alterar o conteúdo de suas idéias, pois a ordem dos fatores não altera o produto final, temos a seguinte conclusão: “ É uma idéia contemplativa a obra de arte!”. Por fim, desdobrando a conclusão do raciocínio: A idéia pode ser contemplada como obra de arte! 14 Teoria do Conhecimento para defesa de tese em Estética/Filosofia da Arte, tendo como conteúdo principal a Obra “ A Metafísica do Amor”, de Arthur Schopenhauer, na visão de um ecletismo contemporâneo, resumido como Esquema Teórico: ESQUEMA TEÓRICO 1° Pressuposto (Defesa da Tese). 2° Pressuposto (Proposta Teórica). 3° Pressuposto (Critérios para validar a obra de arte em particular). 4° Pressuposto (Modelo Teórico/ Método), desdobrando-se em 4 momentos: 1° Momento ( O sujeito Vê a coisa). 2° Momento ( Retorno da impressão da coisa/objeto ao sujeito). 3° Momento (Interpretativo Conceitual). 4° Momento ( Contemplativo/Ideal). Conclusão: A idéia pode ser contemplada como obra de arte. Um desdobramento completamente novo pode se revelar a partir dessas pressuposições e esquemas, o de um vislumbre, uma possível nova filosofia, a Filosofia Surrealista, onde pode-se nortear três itens pressupostos ou dados: A Cultura Humana. A Mente Humana/ Onírico. O Inconsciente Humano. Esboço da Filosofia Surrealista(4) Arte (3) da Filosofia(1) Surrealismo(2) 15 (1) Teoria do Conhecimento/ Pressuposto1° (2) Teoria Geral/ Pressuposto 2° do Surrealismo. (3) Teoria Geral da Arte/ Pressuposto 3°. (4) Em síntese. Palavras de esboço: A filosofia deve percorrer, vasculhando e pesquisando o inconsciente humano, o onírico e os sonhos, adentrar no terreno onde apenas a psicanálise se aventurou, tomar as rédeas de si mesma e gerar o pressuposto, A Teoria do Conhecimento Geral da Filosofia Surrealista. Temas Bibliográficos Recomendados para possível pesquisa posterior: Em Filosofia: Teoria do Conhecimento(Geral). Lógica(Popper). Ética(Aristóteles/ Kant). Filosofia da Arte(Geral). Antropologia Filosófica e Cultural. Psicanálise/ Sobre o onírico e o inconsciente Freud Schopenhauer Outros Arte: Teoria geral da Arte História da Arte/Surrealismo Filosofia da Arte Temas relacionados ao onírico e aos sonhos nas artes(em especial na Literatura e na Filosofia). 16 SOBRE CINESTESIA E CONCRETISMO Duas Palavras: Cinestesia e concretismo. Com a Cinestesia, uno as formas às idéias como um norteador que desvenda a técnica de escrita de Schopenhauer, o direcionamento de seu desdobramento e parte da própria resposta proposta. A cinestesia é um estilo de escrita que evoca termos e frases em combinação para produzir um efeito análogo ao que a idéia do conceito quer transmitir. Ex: A flor doce cai na brisa do mar. Doce evoca o paladar, flor evoca a visão, brisa evoca o tato corporal, mar evoca a visão, as cores e o olfato característicos. Esses efeitos transmitidos a partir da técnica literária com o objetivo de causar múltiplas sensações ao leitor chama-se cinestesia, e seu efeito é o cinestésico, como ato estético, é claro! Bom, na poesia a cinestesia casa-se com o concretismo, que é a evocação de coisas concretas a partir do estilo literário, a partir da forma de expressar as idéias. Bom, concretismo é a capacidade das palavras de evocarem coisas concretas, assim, num dizer mais simplificado. Ex: A pedra está na janela para ser destruída. O concretismo evoca a situação da coisa material(pedra) em lugar(evoca espaço), especifica esse lugar e exemplifica a situação(janela) e objetivo concreto da coisa material(ser destruída) por um sujeito agente e oculto, implícita na situação evocativa da frase. Cyber Café Cada gole de café É um suspiro, Um fado em minha alma, Alicerce do cantador, Tipicamente profano, Umbral da calma Choro de criança Na gótica esperança vã De uma filosofia sem fim. 17 DADOS SOBRE AS ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES DESSA TESE DE MESTRADO E SEUS CONTATOS: Observação: Essa mesma proposta de tese de mestrado foi avaliada por Carlos João Correia, Coordenador da área de Estética e Filosofia da Arte em 07/07/2004 e foi previamente aprovada. Essa proposta de tese de mestrado foi reavaliada pelo proponente, ou seja, eu(Gilmar kruchinski Junior) em 08/05/2007. Dados do antigo avaliador dessa tese de mestrado: Nome: Carlos João. Cargo: Coordenador da área de estética e filosofia da arte em 07/07/2004. E mail: cjoã[email protected] http://carlosjoao.no.sapo.pt Endereço Postal: Apartado 76, 2760-999 Caxias, Portugal Fax:+351-214419866 e (21) 792-0050 http://filosofiadaarte.no.sapo.pt e (21) 796-0063