fornecendo estratégias e alterando o que for necessário para que nós vençamos as dificuldades, superemos os problemas e encontremos caminhos alternativos, suportemos a dor quando necessário. É isso mesmo: suportar a dor! Quem disse que o cristão não sofre? Sofremos..., mas, o que mancha o testemunho de Cristo é nos entregarmos ao sofrimento. Se passarmos pela experiência do sofrimento, contudo, com coragem, mansidão e postura de enfrentamento, daremos um bom testemunho de Cristo. Lembremos que ser cristão não é sinônimo de ter uma vida sem conflitos ou problemas. Jesus mesmo disse que passaríamos por aflições (João 16:33) - isso faz parte da experiência humana. Mas, temos o referencial de Jesus, que venceu o mundo e a morte e nos deixou a fórmula para alcançarmos a vitória maior, que é a eternidade a Seu lado. Vencer não é ter nossas vontades satisfeitas, mas se manter fiel e constante, apesar das dificuldades e dissabores que eventualmente nos atinjam. 4. INSTRUIR MANSAMENTE. Somos chamados a auxiliar as pessoas a refletir, sem imposição de nossas próprias ideias, apontando as consequências e repercussões das possíveis escolhas que a pessoa possa fazer e gerando condições para que o Espírito Santo traga o convencimento “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8). Quem aprecia que o outro lhe imponha seu ponto de vista ou sua vontade? Ninguém! Muitos incrédulos têm se afastado do cristianismo porque os cristãos se colocam como donos da verdade e exigem que sua fé seja recebida pelo outro. Se isso não acontece, o discurso e a atitude do crente passam a ser de exclusão e afastamento, ao passo que Jesus deixou um legado de inclusão e convencimento por meio da autoridade em Seu falar, autoridade esta conquistada por um estilo de vida consistentemente atraente e justo. Além do mais, se entendemos que a Verdade é uma pessoa, a pessoa de Jesus, como dizer que somos proprietários Dele? Não somos donos da Verdade, mas pertencemos a ela e nela nos movemos. Jesus não se impôs ao incrédulo; da mesma forma, não podemos impor a Verdade a ninguém, mas nosso viver e fluir na Verdade devem ter uma consistência tal que isso, por si só, já atraia o incrédulo. O pregar é apenas “a cereja do bolo”. Só a título de curiosidade, Jesus tratava com o incrédulo com uma graça especial que não demonstrava em seu lidar com os fariseus. Isso ressalta que os que ainda não fazem parte do Corpo são merecedores de um olhar diferenciado, cheio do amor e interesse de Deus por eles; um olhar de compaixão que é fácil de se ter, quando se sabe qual o destino dessas vidas se não provarem e se entregarem ao amor de Jesus. E nós somos os canais pelos quais esse amor escoa para eles! No que se refere aos domésticos da fé, algo já foi dito nessa mesma tônica ao abordarmos o ser pacificador. Acrescenta-se ainda a palavra de Isaías 41.6: “um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: esforça-te”. 5. ESTAR EM UMA PARCERIA COM DEUS. Precisamos ter ciência de que nossa responsabilidade é “dar o recado” e não produzir a conversão, pois não somos nós quem transforma a alma humana. Deus opera o convencimento a partir do nosso testemunho, primeiramente com nossas atitudes, depois com o que falamos. Abraçar a vida cristã não se resume a seguir regras de conduta, mas ser transformado pelo Espírito Santo, de forma a se desenvolver um proceder naturalmente santo e irrepreensível, primeiramente aos olhos de Deus e, posteriormente, pelos homens. Isso nos transforma em sal da terra e luz do mundo. Os princípios cristãos são práticos e os aspectos da espiritualidade não podem se desvincular da vida concreta, mas devem respaldar condutas éticas, revestidas de uma moral que promove vida em seu sentido mais amplo. O mundo impõe um olhar individualista e hedonista, que corrói a alma, destrói relacionamentos e produz morte. Em contrapartida, os princípios cristãos propostos pelo Pai Eterno promovem relacionamentos saudáveis, paz na alma, segurança e confiança – o que chamamos de vida abundante. Dessa forma, diante do quadro que o mundo nos apresenta hoje, devemos, à semelhança de Paulo, dizer “nós, porém...”, teremos uma vida consagrada a Ele, na certeza de que nosso Amado se alegra em nós! E “a alegria do Senhor é nossa força” (Neemias 8.10). GUARDE ESTE FOLDER NA BÍBLIA PARA O DISCIPULADO E A REUNIÃO DA CÉLULA CAPELA CARISMÁTICA =UMA COMUNIDADE EM CÉLULAS= Rua Naper da Silveira (antiga Boa Esperança), 606, Vila da Prata (frente ao CIGS), Manaus/AM. Site: www.idpbcapelacarismatica-ccvp.org E-mail: [email protected] Reuniões no templo: 4ª.,19hs. e Dom.às 17hs. Nas células: 5ª., 6ª. e sábado, às 19hs. Pastores-presidentes: Revdos. Neri & Jeanete Campos: 99117-8893 / 99103-5075. GPA-Gabinete Pastoral e Administrativo: Pastores: Mendes 99165-7946 e Mírian 99166-5491 Coordenadores: Pedro 99196-3027 e Elizeth 99240-4798 Expediente: 2ª. à 6ª. das 8 às 12 e 14 às 19 hs. Atendimento externo: das 14 às 18:30 horas. PARA DOAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES: Banco Itaú, agência 6467, conta 02272-6 2 Timóteo 2.24-26 Se você se mudasse de casa ou de trabalho, que impacto o seu testemunho cristão deixaria no ambiente anterior? Como você seria lembrado? As pessoas com quem você convivia sentiriam sua falta ou ficariam aliviadas com sua partida (2 Crônicas 21:20)? O testemunho daqueles que se denominavam cristãos, há poucas décadas atrás, produzia respeito na comunidade, pois havia uma coerência entre o discurso e a prática de vida que eles mantinham. Aos poucos, no entanto, os valores do mundo foram sendo introduzidos na igreja, levando ao individualismo e ao hedonismo – busca exagerada por prazer e satisfação. Priorizar os próprios interesses e aquilo que dá prazer enfraqueceu os valores fundamentais do comportamento cristão, como a capacidade de se identificar com o sentimento do outro (empatia), e o autosacrifício (negar os interesses pessoais em favor de um bem coletivo maior). Para piorar, aceitar Jesus passou a ser sinônimo de “satisfação das minhas vontades” e “resolução de meus problemas e conflitos”. Diante desse cenário, mais que nunca, a segunda carta de Paulo a Timóteo, que já era relevante naquele tempo, precisa ser considerada nos dias de hoje! A quase totalidade do texto aponta práticas contrárias à doutrina de Cristo, finalizando com um “tu, porém...”. Da mesma forma, o “povo de Deus”, hoje, precisa erguer a voz com um retumbante e enfático “TU, PORÉM...”, retirando a Igreja de Deus de seu conformismo para com as práticas e valores do mundo, tão imiscuídos em seu jeito de ser, que dificulta até seu reconhecimento. Fato é, que a Bíblia não diz para você tentar agir de determinada forma nem afirma que só alguns, com chamado especial, é que serão capazes de andar conforme os ensinamentos de Jesus. Na verdade, o cristão, todo cristão, deve incorporar em sua vida a cultura do Reino de Deus, vivendo, se nutrindo e se movimentando a partir dos referenciais definidos por Aquele que se deu por nós, comprou nossa salvação com Seu próprio sangue, nos deu o direito de sermos chamados de filhos de Deus e de habitarmos eternamente com Ele. Insistir em manter um padrão de proceder igual ao do mundo, banaliza o sacrifício de Cristo! Então, vamos olhar com mais detalhe essas práticas de vida propostas por Paulo a Timóteo, com o objetivo de sermos um diferencial onde estivermos: 1. PACIFICAÇÃO. O cristão não deve se envolver nem provocar ou estimular contendas. Isso ajuda a estabelecer um ambiente de unidade, consideração e respeito entre as pessoas ao seu redor. Temos visto nas relações humanas do nosso tempo, particularmente nas redes sociais, o hábito de considerar quem pensa diferente de si como um inimigo, indigno de sua amizade ou consideração. Com isso, as pessoas se juntam a grupos com o mesmo pensamento e ficam falando mal do chefe, do governo, do colega, do irmão, do pastor, etc. Já percebeu que manter uma conversa assim termina com um sentimento de raiva e desconforto? Porém, quando se mantém uma conversa edificante e construtiva, o efeito é exatamente o oposto, trazendo satisfação e bem-estar. A palavra de Deus é clara e firme: “as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15.33). E como ter uma postura pacificadora, de forma prática? A - Não participe de fofocas (mesmo aquelas “camufladas” com o objetivo de “orar por outros”); B - Não estimule críticas a quem quer que seja. Uma coisa é falar de uma situação desagradável gerada pela ação de alguém; outra é falar mal da pessoa ou rotulá-la. Em qualquer situação de conflito, deveríamos focar na resolução do problema ou em evitar danos maiores, e isso se faz primeiramente com todos os envolvidos na questão. Temos que buscar o entendimento diretamente com a pessoa envolvida, sempre que estiver em nosso alcance. Caso contrário, ore em particular pedindo a direção do Senhor. C – Não atribua uma má intenção às palavras ou atitudes de alguém. Observe e questione a pessoa envolvida no problema, mas de forma mansa e sem malícia, procurando entender o que ela pretendia quando fez o que fez. Isso reduz mal-entendidos e julgamentos das intensões. 2. SER REFERENCIAL PARA CONSELHOS OU ORIENTAÇÕES PARA A VIDA. A aptidão para o ensino produz uma autoridade para expor as ideias de forma que elas sejam consideradas pelo pensamento de quem as escuta. Tal condição só se conquista por meio da consistência entre discurso e prática de vida. Se o que se fala não encontra eco no que se vive, não há autoridade para o ensino ou a orientação. A vida do cristão é a Bíblia que o mundo lê, logo, do que adianta testemunhar com palavras das mudanças que Cristo faz na vida de alguém se elas não podem ser vista no meu viver? Para tornar-se um referencial atraente, é preciso ter um estilo de vida com resultados atraentes e consistentes. Os princípios bíblicos promovem relacionamentos saudáveis, equilíbrio e segurança nas decisões. Mesmo que isso envolva uma renúncia significativa, a longo prazo, os resultados são vistos e falam por si mesmos. O dia-a-dia do cristão deve ser uma mostra da Palavra encarnada na vivência desses princípios, aplicada com satisfação e leveza. Fazer o que quer que seja como peso de obrigação, termina transparecendo na convivência. 3. TER UMA POSTURA SÓBRIA E POSITIVA EM SITUAÇÕES DE DIFICULDADE. Vivenciar o sofrimento não significa ser masoquista - ser inclinado ao sofrimento, buscá-lo ou evidenciá-lo como algo louvável e bom NÃO! Sofrer por Cristo significa saber passar por situações de dificuldade ou dor, sem escândalos ou alardes, sem entregar-se ao desânimo, nem ficar inerte diante de problemas, mas manter um raciocínio claro e bem organizado, buscando as soluções ou, pelo menos, redução dos danos. O mundo propõe posturas rebeldes, saídas ilícitas, caminhos “fáceis”, “atalhos”, enfim, escolhas que geram morte (morte financeira, morte social, morte relacional, morte emocional, etc). Um bom exemplo disso tem sido a explosão de ações corruptas no cenário político brasileiro, a que tantos irmãos em Cristo, infelizmente, acabaram por se envolver. É preciso ter em mente que dificuldades são apenas sinalizadores de que é preciso tomar uma posição e agir. Não precisamos ceder às facilidades apresentadas pelo meio secular. E mesmo que haja perdas, devemos nos manter firmes e constantes no proceder. Somos seres dotados de liberdade de escolha, e essas escolhas têm repercussões que, muitas vezes, não conseguimos dimensionar seu alcance. Tanto somos agentes como receptores das ações uns dos outros. Onde o diabo entra? Usando essas repercussões, por meio de nossas fragilidades, para nos fazer tropeçar, desanimar e até desistir. Onde Deus entra? Por meio da oração,