Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista

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Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
Mortes por Aids caíram 24% de 2005 a 2011 ........................................................................................4
Tratamento de água: uma solução para o desperdício ........................................................................5
Plano Emergencial // Ministério da Saúde visita rede da Sesap .........................................................6
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ..............................................................................7
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ............................................................................8
Plano financiará expansão do Samu no Estado. ...................................................................................9
Paraná vai receber mais 400 mil doses de vacina contra gripe ........................................................10
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................10
PM apreende objetos de uso restrito em barraco na favela da Aids ................................................11
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................12
MPF recomenda Ministério da Saúde solucionar problema da falta de médicos em estados da
Amazônia Legal.........................................................................................................................................12
Comissão votará inclusão de vacina contra HPV na rede pública ...................................................13
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................14
Reféns do medo. (Beatriz Fagundes) ....................................................................................................15
Mortes por gripe sobem para 123 no Sul do país. ..............................................................................16
Entidades de apoio ao portador de HIV unem-se e criam ONG .......................................................16
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................17
Cientistas estabelecem agenda de pesquisa para cura da aids .......................................................18
Campanha de vacinação contra pólio termina nesta sexta em Rio Preto, SP ...............................19
Rastreabilidade é falha no comércio global de partes de corpos humanos ....................................20
Rumo à cura da Aids, cientistas estabelecem agenda de pesquisa ................................................24
Secretaria da Saúde do Piauí inicia nova revisão da PPI ..................................................................25
Nobel da Medicina diz que pandemia da SIDA pode ser eliminada até 2050 ................................25
Resumo do Bom Dia Brasil - Rede Globo (Geral ).............................................................................26
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................27
Conservadorismo ameaça luta contra Sida na América Latina ........................................................27
Mais de três mil pessoas efectuam teste voluntário de HIV/Sida .....................................................28
ONU diz ser possível tratamento universal contra Aids até 2015.....................................................29
PORTO VELHO: Semusa vai lançar campanha sobre prevenção e tratamento da Hepatite .....30
Mortes por Aids caíram 24% de 2005 a 2011, segundo a ONU .......................................................30
Número de mortes por Aids cai 24% no mundo, diz ONU .................................................................31
ONU: tratamento universal para Aids até 2015 ...................................................................................31
Cientistas estabelecem agenda de pesquisa para obter a cura da Aids .........................................32
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................34
Ação anti HIV esbarra no diagnóstico; 250 mil não sabem que têm vírus ......................................34
Desvende mitos e verdades sobre transmissão, prevenção e tratamento do HPV.......................35
Atuação brasileira no combate à aids é referência para outros países, segundo onu ..................35
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................36
Rumo à cura da Aids, cientistas estabelecem agenda de pesquisa ................................................37
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................38
Saúde admite falhas em política de aids no país ................................................................................39
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................39
Saúde admite falhas em política de aids no país ................................................................................40
Mapa da Violência cita 278 óbitos no trânsito de Aracaju .................................................................41
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................41
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................42
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................43
Nobel da Medicina de 2008 diz que SIDA pode ser eliminada até 2050 .........................................44
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................45
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................45
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................46
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................47
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................48
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................48
MPF recomenda Ministério da Saúde solucionar problema da falta de médicos em estados da
Amazônia Legal | Agência Bras..............................................................................................................49
Exames de hepatite rápidos e gratuitos no Centro do Recife nesta quinta ....................................50
Campanha contra a Hepatite oferece testes rápidos no centro do Recife ......................................51
Nobel de Medicina diz que cura da Aids está à vista .........................................................................51
Tratamento de água: uma solução para o desperdício ......................................................................52
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................53
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................54
Caraguatatuba - Cidade promove Campanha de Hepatites Virais no dia 28 .................................54
São Sebastião - Cidade realiza um trabalho de excelência no tratamento de portadores do vírus
HIV/AIDS ....................................................................................................................................................55
MPF recomenda ao Ministério da Saúde solucionar questão da falta de médicos em estados na
Amazônia Legal.........................................................................................................................................57
Carta SUS auxilia Ministério da Saúde no combate ao desperdício de recursos ..........................57
Guia do HPV já está disponível na internet ..........................................................................................58
Número de mortes por aids cai 24% em 6 anos ..................................................................................59
Rumo à cura da Aids, cientistas estabelecem agenda de pesquisa ................................................60
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África ............................................................................62
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................63
Secretaria de Saúde promove palestra sobre hanseníase ................................................................63
Cientistas estabelecem agenda de pesquisa para obter a cura da Aids .........................................64
"Hoje é o primeiro passo para a cura da aids", diz Nobel (Aids) ......................................................65
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................66
"Hoje é o primeiro passo para a cura da aids", diz Nobel ..................................................................67
Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista ..........................................................................68
Desvende mitos e verdades sobre transmissão, prevenção e tratamento do HPV (Bem-Estar) 69
CORREIO DO BRASIL - RJ | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Mortes por Aids caíram 24% de 2005 a 2011
Redução no número de mortes reflete aumento do tempo de vida dos soropositivos
O novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS) mostra que o aporte doméstico para
ações contra o HIV vem superando os investimentos internacionais. O relatório "Juntos vamos eliminar a Aids" demonstra que
países de baixa e média renda investiram US$8,6 bilhões para atacar o problema em 2011, um aumento de 11% em relação a
2010. O financiamento internacional, porém, continua no mesmo nível de 2008 (US$8,2 bilhões).
De acordo com o relatório, 82 países aumentaram seus investimentos domésticos para Aids em mais de 50% entre 2006 e
2011. Na medida em que as economias dos países de baixa e média renda aumentam, os investimentos domésticos públicos
para Aids também crescem. Os gastos públicos domésticos nos países da África ao sul do Saara (sem incluir a África do Sul),
por exemplo, aumentaram 97% durante os últimos cinco anos. A África do Sul atualmente investe mais de 80% de suas fontes
nacionais, e quadruplicou seus investimentos domésticos entre 2006 e 2011.
- Esta é uma era de solidariedade global e responsabilidade mútua - declarou Michel Sidibé, Diretor Executivo do UNAIDS - Os
países mais afetados pela epidemia estão tomando as rédeas e demonstrando liderança na resposta ao HIV. Contudo, não
basta a assistência internacional permanecer estável: ela tem que crescer para que atinjamos as metas de 2015.
Brasil é pioneiro em tratamento
O coordenador do UNAIDS no Brasil, Pedro Chequer, comemora os resultados globais e ressalta: "O Brasil tem se destacado
por ter sido pioneiro entre os países em desenvolvimento, ao adotar como política pública a oferta da terapia antirretroviral no
âmbito do SUS. O exemplo brasileiro serviu de referência para os demais países, quando na prática mostrou que era possível.
Todavia, o desafio ainda persiste para que se alcance a cobertura universal, diagnosticando aqueles que estão infectados e
não sabem, com vistas ao início da terapia. Para tanto, a expansão da testagem na rede básica do SUS; a mobilização da
sociedade como um todo; educação continuada no ambiente escolar; e veiculação de campanhas consistentes, diretas e sem
meias palavras, fundamentadas na realidade epidemiológica e com ênfase nas populações mais vulneráveis, são aspectos de
uma agenda prioritária a ser resgatada, implementada e expandida".
Para expandir ainda mais as ações nos países e apoiar a responsabilidade mútua, a União Africana lançou o "Mapa para
Responsabilidade Compartilhada e Solidariedade Global para Aids, Tuberculose e Malária" na África, antes da XIX
Conferência Internacional sobre Aids, em Washington DC. O mapa aponta o caminho para um financiamento mais
diversificado, equilibrado e sustentável para responder à Aids até 2015 e apresenta uma nova liderança e voz da África na
arquitetura global da Aids.
Os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram seus gastos nacionais públicos para o HIV em mais de
120% entre 2006 e 2011. Atualmente, 75% dos recursos para combater a Aids, em média, são oriundos de financiamento
doméstico. Esses recursos já respondem por mais de 80% dos gastos na África do Sul e na China. O governo chinês se
comprometeu a financiar integralmente suas ações ao longo dos próximos anos. Também a Índia se comprometeu a aumentar
o financiamento doméstico para mais de 90% na próxima fase das ações contra a doença. O Brasil e a Rússia já financiam
inteiramente tais ações utilizando recursos domésticos.
Por outro lado, o financiamento para combater o HIV na comunidade internacional tem se mostrado estável entre 2008 e 2011:
US$8,2 bilhões. Os fundos disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para
Aids.
Enquanto os investimentos domésticos contra a Aids aumentam, resta ainda uma enorme lacuna global no financiamento para
o HIV. Estima-se que, em 2015, essa lacuna será da ordem de US$7 bilhões anuais. Na Reunião de Alto Nível das Nações
Unidas sobre Aids, em 2011, os países adotaram uma Declaração Política sobre HIV/Aids, concordando em aumentar os
investimentos para HIV para uma cifra entre 22 bilhões e US$24 bilhões até 2015. Torna-se, assim, necessário assegurar um
esforço conjunto de todos os países para aumentar o financiamento e atingir essa meta.
Número recorde de pessoas em tratamento, vidas salvas
Apesar de os recursos totais para Aids não terem aumentado significativamente, um número recorde de pessoas estão tendo
acesso à terapia antirretroviral. Em 2011, 8 milhões de pessoas receberam tratamento que lhes salvou a vida, nos países de
baixa e média renda - um aumento de 1,4 milhão desde 2010. Apesar do alto número de pessoas que começaram o
tratamento, ele representa apenas um pouco mais da metade (54%) dos 14,8 milhões de pessoas que também poderiam estar
se beneficiando.
O relatório também enfatiza o significativo progresso que está sendo feito na redução de novas infecções por HIV em crianças.
Desde 2009, as infecções em crianças caíram cerca de 24%. Aproximadamente 330 mil crianças foram infectadas em 2011,
quase metade do número no auge da epidemia em 2003 (570 mil).
Tanto na expansão do acesso ao tratamento antirretroviral quanto na interrupção de novas infecções por HIV em crianças, o
progresso realizado sugere que os países estão no caminho certo para atingir as metas estabelecidas pela Declaração Política
sobre HIV/Aids em 2011: eliminar novas infecções pelo HIV em crianças e atingir 15 milhões de pessoas com o tratamento
antirretroviral.
- A prevenção e o tratamento do HIV são necessário para todos, agora e sempre - declarou o Sidibé - Acredito que, juntos,
vamos colocar um fim à Aids. A questão não é se, mas quando.
O maior acesso ao tratamento antirretroviral vem ajudando a reduzir novas infecções por HIV. Os efeitos positivos do
tratamento ao suprimir a carga viral em pessoas vivendo com HIV estão ajudando a interromper a transmissão do HIV. As
mudanças comportamentais, combinadas com o curso natural da epidemia e o aumento no acesso ao tratamento
antirretroviral, resultaram num declínio contínuo nas novas infecções por HIV - em mais de 20% desde 2001.
Os novos dados do relatório, lançado antes da XIX Conferência Internacional sobre Aids, em Washington DC, indicam que
cerca de 34,2 milhões de pessoas viviam com HIV em 2011. Em 2010, o UNAIDS reportou que pelo menos 56 países haviam
estabilizado ou obtido declínio significativo nas taxas de novas infecções por HIV. Essa tendência se mantém e o número de
novas infecções por HIV caiu cerca de 20% ao longo dos últimos dez anos, em todo o mundo. De acordo com os novos dados,
houve 2,5 milhões de novos casos de infecção por HIV, 100 mil menos do que os 2,6 milhões de novas infecções em 2010.
Cerca de 4,9 milhões de jovens viviam com HIV, 75% deles na África ao sul do Saara. Em termos globais, as mulheres entre
15 e 24 anos continuam sendo o grupo mais vulnerável ao HIV, e estima-se que 1,2 milhão de mulheres e meninas tenham
sido infectadas com HIV em 2011.
Enfoques ao HIV com base nos direitos
A conferência sobre Aids está sendo realizada nos Estados Unidos pela primeira vez em 20 anos, e apenas dois anos depois
do país anfitrião ter banido as restrições de viagem a pessoas vivendo com HIV. O relatório aponta que 46 países, territórios ou
áreas, contudo, ainda restringem a entrada, estada ou residência de pessoas vivendo com HIV.
Os enfoques baseados nos direitos, que promovem a igualdade de gênero e reforça as comunidades, são amplamente
reconhecidos no relatório como elementos essenciais a todos os componentes da resposta à Aids. O relatório também
enaltece a grande importância das respostas comunitárias através da prestação de serviços de combate ao HIV.
O relatório indica que a sustentação da resposta à Aids demandará intensa solidariedade global e envolvimento dos países.
Também enfatiza a necessidade por investimentos sustentáveis e previsíveis para que os países possam se mobilizar e utilizar
os recursos efetiva e eficientemente. "Cada dólar gasto com a Aids é um investimento, não uma despesa", disse Sidibé.
"Precisamos nos concentrar não apenas em atingir as metas de 2015, mas também olhar adiante e manter nossa
determinação de realizar as metas de zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à Aids."
CORREIO POPULAR - RO | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Tratamento de água: uma solução para o desperdício
* Por Jefferson Texeira
A água é considerada um dos recursos naturais mais valiosos de nosso planeta e, por isso, a procura por alternativas que
garantirão o abastecimento no futuro é um dos principais desafios da sociedade. Apesar de ser cada vez maior o número de
campanhas de conscientização, uma pesquisa feita pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) para o
"Programa Água Viva", parceria entre o WWF-Brasil e o HSBC, que ouviu 2002 pessoas em 26 estados do país, mostrou que
48% da população brasileira afirma consumir água com baixa preocupação. Os dados divulgados este ano também mostram
que 30% demoram mais de 10 minutos no banho e 29% dos domicílios do Nordeste enfrentam constante falta de água.
Nos últimos anos, o que se tem discutido é a possibilidade de contermos os gastos desnecessários e, ainda, garantirmos uma
vida de qualidade. Para isso, governos de diversas regiões do Brasil e empresas privadas estão investindo constantemente no
uso de sistemas que promovem o tratamento da água e de seus efluentes. Hoje, já existem no mercado soluções capazes de
atender às necessidades especificas de diferentes indústrias, como a das fabricantes de bebidas, por exemplo, cujo mercado
já conta com o apoio de tecnologias que garantem a eficiência do produto final e o melhor aproveitamento dos recursos
hídricos durante os processos realizados na planta.
Atenção com os nossos hábitos
Quando falamos em tratamento, não podemos deixar de pensar no saneamento. É preciso levar em consideração as
condições da água oferecida à população, pois o que provém de mananciais, fontes subterrâneas ou superficiais, não atende
às normas de controle estabelecidas por órgãos como a Secretaria de Vigilância em Saúde, subordinada ao Ministério da
Saúde, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O descarte inadequado de resíduos industriais e a falta de tratamento do esgoto doméstico interferem diretamente na
qualidade da água dos rios, lagos, represas e lençóis freáticos. Após uma série de investimentos em pesquisa, foi criado um
sistema capaz de gerar dióxido de cloro, grande aliado quando se pensa na obtenção de água potável. Patenteada localmente,
a tecnologia é 100% nacional e oferece uma série de benefícios, como praticidade na hora da manutenção e custo acessível.
O dióxido de cloro pode operar em diferentes faixas de PH (entre 3 e 10) e, ainda, reage rapidamente com os
microorganismos.
O desperdício doméstico também é um grande obstáculo a ser vencido, pois um banho de 10 minutos, por exemplo, gasta em
média 100 litros de água. Isso equivale, aproximadamente, à quantidade que um adulto deve ingerir num período de 50 dias. O
mesmo levantamento feito pelo Ibope apontou que 68% das pessoas enxergam a questão como a principal causa para o
problema de abastecimento no futuro. Ou seja, muitos se preocupam com o tema, mas poucos colocam em prática novos
hábitos, como fechar a torneira enquanto escovam os dentes.
Para alcançarmos resultados cada vez melhores, além do desenvolvimento tecnológico, o trabalho de conscientização deve
ser intensificado. Para se ter uma ideia da lacuna que deve ser preenchida, foi constatado que 87% dos entrevistados não
conhecem a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão regulador criado pelo governo federal em 2000. Sociedade civil,
iniciativa privada e governo devem se unir, deixando claro o papel de cada um na busca por uma vida de qualidade e harmonia
com o mundo natural.
* Jefferson Texeira é gerente Comercial da Beraca, empresa brasileira que mais investe em tecnologias sustentáveis para o
tratamento de água.
DIÁRIO DE NATAL - RN | CIDADES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012
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Plano Emergencial // Ministério da Saúde visita rede da Sesap
Desde a última quarta-feira, um técnico do Ministério da Saúde (MS) está em visita à Natal para acompanhar o andamento do
Plano de Enfrentamento para os Serviços de Urgência e Emergência do RN e conhecer as principais portas de entrada da
saúde pública potiguar. O técnico fica na cidade até hoje e, nestes três dias, vem se reunindo com gestores da saúde pública
estadual, e tomando informações sobre as ações que vem sendo realizadas no estado para que a saúde do RN saia da
situação calamidade pública decretada e visitando os principais hospitais públicos.
O técnico do MS é Luiz Henrique Branquinho. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap)
informou que em seu primeiro dia de visita, Branquinho se reuniu com o titular da Pasta, Isaú Gerino, para discutir o Plano de
Enfrentamento, e com representações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Sesap para conhecer melhor o projeto
que prevê a implantação de uma Central de Regulação de leitos, consultas e exames no estado.
Em outromomento, o técnico do MS esteve reunido com representantes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil do estado para
discutir uma integração das centrais de emergência dos Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e
da Defesa Civil. Ontem, Luiz Henrique Branquinho esteve em vista ao Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel (HWG) e outras unidades hospitalares referência da rede Sesap, que atuam como portas de
entrada de urgência e emergência da saúde pública. A agenda do técnico do MS para hoje não foi divulgada.
DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP | POLÍTICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
Agência Estado
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP | NACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Agência Estado
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
DIÁRIO DO NORDESTE - CE | CIDADE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012
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Plano financiará expansão do Samu no Estado.
Verba do Ministério da Saúde também deve ser investida na criação de 181 novos leitos de UTI e 136 gerais
Falta de manutenção, veículos sucateados e insuficientes. É a realidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu). No entanto, segundo o secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, a compra de novas ambulâncias está prevista
na primeira etapa do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências do Ceará, financiada pelo Ministério da Saúde.
Conforme ele, para concretizar a expansão do Polo 1 do Samu 192, foram destinados R$ 14,5 milhões para habilitação e
custeio de 29 ambulâncias que já operavam no serviço, mas ainda não eram habilitadas.
Com essa expansão, o Polo 1 do Samu Ceará passará de 14 ambulâncias para 41. A cobertura abrange 14 municípios do
Litoral Leste, 11 cidades do polo Metropolitano Oeste, incluindo litoral e 16 municípios do polo Metropolitano Leste, que
compreende, também, o Maciço de Baturité.
A expectativa é que o número de ambulâncias funcionando na Capital aumente 20% e passe para 26 veículos. Atualmente, o
Samu Fortaleza possui mais de 30 carros, mas apenas 22 estão em circulação. Os demais estão parados, pois aguardam
manutenção.
Entretanto, o diretor clínico do Samu Fortaleza, Messias Simões, afirma que não sabe, ainda, quanto será destinado ao serviço
e aguarda cronograma de aplicação do recurso, que sairá em uma outra portaria em 15 dias. Por outro lado, ele afirma que,
dentro desta primeira etapa, a verba não contemplará a manutenção dos veículos que já existem na Capital.
Ele diz, ainda, que a verba para manutenção das ambulâncias vinda do Ministério da Saúde está defasada e que são
enviados apenas R$ 12,5 mil para pra manutenção, abastecimento e compra de material de todos os veículos. "O município
custeia 60% do Samu Fortaleza, mas deveria custear apenas 25%. O resultado são caros parados por falta de manutenção",
avalia.
O diretor clínico explica que o Samu Fortaleza funciona no limite mínimo de ambulância, que é uma para cada 150 mil
habitantes. Ele quer que seja uma para cada 100 mil habitantes.
Hospitais
O financiamento da implantação da primeira etapa do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências do Ceará também
possibilitará a aplicação R$ 61,8 milhões na habilitação de 181 novos leitos de UTI tipo II e na ampliação de 135 leitos gerais,
incluindo de retaguarda clínica e Enfermaria Clínica de Longa Permanência.
Neste componente, estão contemplados o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), Hospital
de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), Hospital Waldemar de Alcântara, Hospital da Polícia Militar, todos da
rede pública estadual e, ainda, o Instituto Dr. José Frota (IJF), da Prefeitura de Fortaleza.
O cronograma de aplicação dos recursos será definido em outra portaria que será publicada em 15 dias. Contudo, segundo
Arruda Bastos, a expectativa é que, até agosto, as mudanças já sejam implantadas.
UPAs
O Ministério da Saúde enviará R$ 217,2 milhões para o financiamento da implantação desta primeira etapa. Esse dinheiro,
além de servir para a habilitação de novos leitos de UTI, enfermaria clínica de longa permanência, deve servir para qualificar as
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e habilitar e qualificar as Unidades do Samu.
O montante irá também custear salas de estabilização e habilitação de equipes de Atenção Domiciliar. A verba será
mensalmente repassada ao Estado e a 28 municípios das regiões de Saúde de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Cascavel, a
partir da habilitação dos serviços.
Segundo o superintendente do IJF, Messias Barbosa, o investimento será de grande importância para o funcionamento do
hospital, que opera, atualmente, com 33 leitos de UTI, e outros 20 de cuidados intermediários que funcionam como UTI, mas
não são habilitados.
A respeito dos novos leitos gerais, Barbosa afirma que somente o IJF apresenta um déficit de 200 leitos.
Ajuda
217,2 milhões de reais serão enviados pelo Ministério da Saúde para o financiamento da implantação da primeira etapa do
Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências
GAZETA DO POVO - PR | VIDA E CIDADANIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012 03:02
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Paraná vai receber mais 400 mil doses de vacina contra gripe
O Paraná receberá mais 400 mil doses de vacina contra a gripe A na próxima quinta-feira. A informação foi confirmada pelo
superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, durante reunião no Ministério da Saúde, em Brasília, para o
enfrentamento da gripe nos três estados do Sul. Ontem, o número de mortes em decorrência da gripe A (H1N1) na região
subiu para 123, com a confirmação de mais cinco casos no Rio Grande do Sul e dez em Santa Catarina. No Paraná, são 23
óbitos. A Secretaria Paranaense de Saúde informou que distribuirá equitativamente as doses aos municípios e orientará quais
grupos deverão ser atendidos. ?Vamos definir em conjunto com a Comissão Estadual de Infectologia os grupos que poderão
ser contemplados com as novas doses?, explicou o secretário Michele Caputo Neto. A reunião com a comissão será na
segunda-feira.
JORNAL A CIDADE - RIBEIRÃO PRETO | POLÍTICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
Agência Estado
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
JORNAL A CIDADE - RIBEIRÃO PRETO | CIDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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PM apreende objetos de uso restrito em barraco na favela da Aids
Apetrechos foram roubados da casa do pai de um policial militar; o local foi descoberto através de denúncia anônima
Da reportagem
A Polícia Militar localizou diversos objetos de uso restrito da corporação, na favela da Aids, na manhã desta quinta-feira (19),
em Ribeirão Preto.
Segundo informações da PM, a localização dos objetos só foi possível porque eles receberam uma denúncia anônima. Os
apetrechos foram roubados da casa do pai de um policial militar, segundo informações divulgadas.
Dentro do barraco denunciado foram apreendidos um colete à prova de balas, dois carregadores para pistola, mais de 30
munições, uma algema, um revólver calibre 32 com numeração raspada, além de um notebook e dois tijolos de maconha.
A vítima reconheceu a arma, que segundo ela foi utilizada durante o roubo praticado. A polícia não deu mais detalhes de
quando teria ocorrido o delito. A ocorrência foi encaminhada ao 6º Distrito Policial.
JORNAL A CIDADE - RIBEIRÃO PRETO | BRASIL/MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Agência Estado
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
JORNAL DIA A DIA - MS | NOTICIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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MPF recomenda Ministério da Saúde solucionar problema da falta de médicos em
estados da Amazônia Legal
Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício ao Ministério da Saúde em que recomenda a adoção de
medidas para solucionar o problema da insuficiência de médicos na rede pública de saúde dos estados do Amapá, Maranhão,
Pará, de Rondônia e do Tocantins. Além disso, o documento pede melhorias nas condições de trabalho dos profissionais do
setor.
Pesquisa feita pelo Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), em 2011,
aponta a Amazônia Legal, onde estão os estados notificados, como a região mais carente do país em números de profissionais
de saúde em relação ao número de habitantes. Enquanto a média nacional é de 3,33 profissionais a cada mil moradores, na
Amazônia Legal a taxa chega a 1,86 médico para cada mil habitantes. Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomendar a existência de, no mínimo, um profissional para cada mil habitantes, estados como o Amapá, Pará e Maranhão
não chegam a ter nem esse mínimo.
Para o MPF, é necessária providências urgentes, sobretudo para atendimento à população do interior, e para isso devem ser
levadas em consideração "as peculiaridades locais, como o espaço geográfico e a acessibilidade às localidades na Amazônia
Legal, fiscalizando a realização da política pública de manutenção de profissionais da medicina nos estados e municípios".
O Ministério Público Federal ressalta que tem conhecimento de medidas para melhorar o atendimento como a implantação de
unidades de Saúde da Família Fluviais e do Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica, mas que tais ações
"não estão sendo suficientes para o seu enfrentamento, milhões de pessoas continuam não tendo o acesso a médicos".
De acordo com a Procuradoria da República no Pará, caso o Ministério da Saúde não encontre uma solução para o problema,
o MPF poderá adotar medidas judiciais. O ministério informou que ainda não recebeu a recomendação do Ministério Público e
que só comentará o caso após ser notificado oficialmente.
JORNAL DO SENADO-DF | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Comissão votará inclusão de vacina contra HPV na rede pública
Vanessa Grazziotin: vacina que previne câncer de colo do útero
Meninas com idade de 9 a 13 anos poderão ser imunizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contra o papilomavírus
humano (HPV), que causa o câncer de colo do útero.
Um projeto de lei com esse objetivo, de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), está pronto para ser votado na Comissão de
Assuntos Sociais (CAS), onde terá decisão terminativa (sem necessidade de passar pelo Plenário).
O projeto original (PLS 238/11) previa a vacinação das mulheres entre 9 a 40 anos.
Um substitutivo da relatora da proposta, Marta Suplicy (PT-SP), reduziu a faixa etária. Segundo a Organização Mundial da
Saúde, argumenta a senadora, a vacinação em meninas que têm de 9 a 13 anos é mais eficaz e representa maior economia
para a saúde pública.
Marta observa que no primeiro ano serão exigidos R$ 600 milhões. Nos anos subsequentes, o valor cairá para R$ 150 milhões,
pois serão vacinadas somente as meninas que entrarem nessa faixa etária.
Ela afirma que cerca de 90% dos casos de câncer de colo do útero são causados pelo vírus HPV. Segundo a parlamentar, 11
milhões de mulheres são infectadas com o HPV e menos de 10% delas desenvolvem câncer de colo do útero. No entanto, das
que adquirem a doença, 26% morrem.
O POVO - CE | POLÍTICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Agência Estado
O SUL - RS | COLUNAS DO DIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012
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Reféns do medo. (Beatriz Fagundes)
Porto Alegre, Sexta-feira, 20 de Julho de 2012.
Quem responde diretamente pelos postos de saúde sem médicos e sem remédios? Quem responde por planos de saúde que
não oferecem atendimento imediato? Concorda? Não? Chama a polícia, pois estamos diante de mortes anunciadas.
A saúde no Brasil virou um caso de polícia. Os relatos desesperados de cidadãos escravizados ao SUS (Sistema Único de
Saúde), devido às condições econômicas, se assemelham aos de milhares de clientes de planos de saúde. As operadoras não
conseguem cumprir contratos que em tese garantiriam atendimento imediato e particular quando seus clientes enfrentassem
sintomas primários de doença como febre alta, dores no corpo, especialmente nas articulações, e na cabeça, além de
prostração geral. O quadro seria clássico de gripe. O tratamento, como pregavam nossos avós, era vitamina C e cama durante
pelo menos uma semana. Hoje, os tempos são outros. As variadas novas cepas da velha gripe, a cada edição mais letais,
aliadas à completa e absoluta incompetência dos gestores do SUS, que sequer se importam em manter o sistema de forma
precária, pois jamais responderão pessoalmente pela barbárie, acabam produzindo um quadro digno de filme de terror de
quinta categoria.
A tragédia do SUS já seria suficiente, porém não é. O que se enfrenta é a venda de milhares de planos de saúde a cidadãos
apavorados, reféns do medo, sem qualquer garantia de entrega do serviço vendido. O exemplo das operadoras de telefonia,
que agora, depois de terem desfilado impávidas na pista da modernidade e do consumo, vendendo a milhões de brasileiros
serviços sem qualidade nenhuma, foram finalmente chamadas na chincha. Já está na hora de impor o mesmo tratamento de
choque às operadoras de planos de saúde que oferecem serviços a cada dia mais e mais precários. Quem vai defender o
povo? O Ministério da Saúde, os Procons ou a OAB? O que você fará se nas próximas horas desenvolver os sintomas da
gripe H1N1? Irá se humilhar nos postos de saúde sem médicos. Ou pior, com profissionais titubeantes. Ou correr em busca de
atendimento nos hospitais e clínicas conveniadas de seu plano caríssimo sem receber o devido atendimento. Ou vai procurar
um plano B?
Para variar, a internet oferece uma alternativa: sites oferecem o Tamiflu. Leiam as condições: "Se quiser uma forma mais
rápida e discreta de comprar Tamiflu, pode vir à XXXXXX, fazendo uma consulta on-line. O processo de consulta e compra online é practicamente o mesmo do que se fosse fisicamente ao seu médico. Simplesmente, escolha o medicamento Tamiflu e a
quantidade, responda às questões médicas que se apresentam no questionário (é importante que responda a todas as
perguntas com a informação correta e verdadeira), escolha o modo de pagamento e confirma o pedido. Assim que completar o
pedido, esse será analizado por um dos nossos médicos profissionais registrados, para aprovação ou não. Caso o seu pedido
seja aprovado pelo médico, esse irá passar-lhe uma receita, que será encaminhada para a nossa farmácia, a qual se
encarregará de lhe enviar o medicamento ao endereço que nos fornecer no pedido. A nossa clínica não deve ser um substituto
do seu médico, mas apenas como mais uma ajuda em obter medicamentos de uma maneira mais rápida, cômoda e discreta".
O site é de Portugal, e a entrega acontece via Correios. Se os médicos demoram dias para identificar o vírus, apesar dos
sintomas, cabe aos pacientes e familiares buscarem a única medicação conhecida por todas as formas. Quem deve ser
responsabilizado pelo péssimo atendimento aos doentes deste Brasil gripado e menos varonil? Enquanto a responsabilidade
for difusa e o único culpado for o Estado bizarro, burrocrático, lerdo e inimputável por sua esquizofrenia, não existe futuro.
Precisamos de responsáveis? Quem responde diretamente pelos postos de saúde sem médicos e sem remédios? Quem
responde por planos de saúde que não oferecem atendimento imediato? Concorda? Não? Chama a polícia, pois estamos
diante de mortes anunciadas
TRIBUNA DO NORTE - RN | BRASIL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012
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Mortes por gripe sobem para 123 no Sul do país.
Curitiba (ABr) - Com mais cinco mortes registradas ontem no Rio Grande do Sul e outras dez no vizinho Estado de Santa
Catarina, subiu para 123 o total de pacientes com o vírus Influenza H1N1 que morreram este ano na Região Sul do país. O
total registrado em 2012 equivale a 15,6% dos óbitos verificados em 2009, auge da pandemia, quando 789 pessoas morreram
nos três estados. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Blumenau é a cidade catarinense que apresenta o maior número de mortes, com 11 ocorrências. Nos estados do Rio Grande
do Sul e do Paraná, as capitais lideram o número de óbitos - são seis em Porto Alegre e outras quatro em Curitiba.
Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou levantamento segundo o qual metade dos pacientes que morreram em
Santa Catarina teve acesso tardio ao antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu.
Os médicos de todo país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal,
mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. O medicamento, que reduz as chances de que a doença
evolua para um caso grave, é mais eficaz nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas.
A gripe se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dor
muscular ou nas articulações. Lavar as mãos várias vezes ao dia, usar lenço descartável ao tossir e espirrar, evitar
aglomerações e ambientes fechados são algumas das formas de evitar a transmissão da doença.
Crianças com idade entre 6 meses e 2 anos que foram imunizadas pela primeira vez este ano contra a gripe devem retornar
aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina. O alerta é do pediatra e presidente da Sociedade Brasileira de
Imunizações, Renato Kfouri.
Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que o intervalo ideal entre a aplicação da primeira e da segunda dose é 30 dias,
mas ressaltou que quem já completou 45 ou mesmo 60 dias ainda deve procurar receber o reforço. "A segunda dose garante
uma proteção adequada. Uma dose somente, aplicada nas crianças e quando se trata da primeira vez, não é suficiente para
uma proteção adequada", disse. "Estudos demonstram que uma dose somente confere uma proteção muito baixa. Não é o
adequado", reforçou.
O médico lembrou que a vacina contra a gripe é segura e não oferece nenhum risco à saúde das crianças, já que é produzida
com o vírus inativo ou morto. Ele ressaltou que a gripe é uma doença que, anualmente, causa diversos problemas de saúde
pública e que crianças muito novas e adultos mais velhos são os grupos que apresentam os maiores números de internações,
complicações e mortes.
TRIBUNA IMPRESSA - SP | CIDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Entidades de apoio ao portador de HIV unem-se e criam ONG
Gaspa e RNP + Sol começam trabalho em conjunto para fazer assistencialismo e também atuar nas políticas públicas da
cidade
Duas Organizações Não Governamentais (ONGs) uniram-se para dar suporte aos portadores de HIV em Araraquara. O Grupo
de Apoio e Solidariedade ao Portador de HIV (Gaspa), que trabalha com assistencialismo, agora atua ao lado da Rede
Nacional de Pessoas Vivendo com Aids (RNP + Sol), que é focada nas políticas públicas. A nova ONG formada recebeu o
nome de RNP+Araraquara.
Um curso de capacitação foi realizado na manhã de ontem, na sede da ONG, na Fonte Luminosa, para instruir os voluntários e
colaboradores. "A rede está fortalecendo-se e toda somatória é bem-vinda. A união das ONGs visa sempre o bem-estar da
população", afirma o representante regional da RNP, Ruy Barbosa.
Trabalho conjunto
A representante do Gaspa, Rosimeire Carlos, de 47 anos, acredita que o trabalho em conjunto vai ser mais eficiente. "Sempre
tentamos fazer essa parceria, mas nunca tínhamos conseguido. Nosso trabalho sempre foi focado na parte social, mas a
prevenção também é importante, então agora está melhor", explica.
Um dos diretores da RNP, Bartolomeu Rodrigues de Souza, 51, compartilha da mesma opinião. "Esta união é o que estava
faltando para Araraquara. As duas vão trabalhar com o mesmo propósito. Além do apoio aos portadores de HIV, também
vamos ter uma base para lutar por medicamentos e leitos nos hospitais", diz.
Juntas, as entidades buscam cuidar, acolher e apoiar aqueles que procuraram ajuda. O grupo faz reunião de capacitação
profissional para que mais pessoas consigam ajudar.
"O trabalho que antes era feito dividido, agora é mais completo e vai poder ajudar mais a população", ressalta Paulo Tetti,
assessor de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual.
RNP+Araraquara precisa de doações
As reuniões da ONG são realizadas em uma casa na Rua La Salle, número 708, na Fonte Luminosa. O aluguel custa R$ 500 e
é pago com a ajuda de voluntários. A entidade aceita doações de alimentos, roupas, móveis usados e também precisa de
voluntários. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones (16) 3214-9011 e (16) 9749-4530 .
TRIBUNA IMPRESSA - SP | BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
TERRA | CIÊNCIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Cientistas estabelecem agenda de pesquisa para cura da aids
Uma equipe global de cientistas concebeu uma estratégia para encontrar a cura da Aids, um esforço inspirado na notável
história de um paciente americano chamado Timothy Ray Brown, que conseguiu se curar da doença. O tratamento de Brown,
em Berlim, envolveu a destruição do seu sistema imunológico e um transplante de células-tronco de um doador com uma rara
mutação genética que impede a contaminação pelo vírus HIV. O procedimento é muito caro e difícil de ser repetido em grande
escala.
Mas, nos anos transcorridos desde o bem sucedido tratamento, em 2007, a história de Brown se tornou um mantra para os
cientistas que acreditam ter chegado a hora de buscar a cura da doença.
Desde o surgimento da epidemia de Aids, há 31 anos, os cientistas fizeram grandes avanços no tratamento da doença. As
mortes em decorrência da Aids no mundo todo caíram de cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado,
segundo o mais recente relatório do Programa da ONU para a Aids (Unaids).
Coquetéis de drogas poderosas contra o HIV podem manter a infecção sob controle durante anos, mas o vírus é astuto,
entrelaçando-se ao DNA de células imunológicas especiais, onde pode permanecer dormente e inacessível aos
medicamentos. Isso obriga os pacientes soropositivos a usarem as medicações pelo resto da vida.
Como resultado do melhor acesso ao tratamento, mais pacientes com HIV estão vivendo vidas quase normais, mas o número
de pacientes que precisa dos medicamentos também está crescendo, o que eleva os futuros custos dos tratamentos contra a
Aids.
Michel Sidibé, diretor-executivo da Unaids, disse que o tratamento não pode ser um fim em si. "Se continuarmos acreditando
que ele é o fim de jogo, então teremos um desafio de chegar ao ""zero""", disse ele, referindo-se à meta de debelar a epidemia.
"É um primeiro passo", disse Françoise Barre Sinoussi, ganhadora de um Nobel por sua participação na identificação do HIV.
Ela é copresidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que lançou na quinta-feira suas propostas de
várias etapas até a cura.
Sinoussi disse que o próximo passo será determinar a relação custo/benefício da estratégia. Esse trabalho vai começar em
conjunto com a conferência de 2012 da Sociedade Internacional da Aids, entre os dias 22 e 27 de julho em Washington.
Steven Deeks, da Universidade da Califórnia em San Francisco, e também copresidente do grupo de trabalho, disse que os
profissionais da saúde veem uma crescente necessidade de "passar do bloqueio ao vírus para se livrar do vírus".
Em vez de tentar copiar o tratamento feito por Brown, os pesquisadores buscarão uma reação semelhante de uma forma mais
barata e fácil de replicar.
Uma das primeiras tarefas, segundo Deeks, será dar continuidade à pesquisa básica em laboratório para entender por que o
vírus persiste no organismo e onde ele se esconde.
Os cientistas também precisam entender a função do sistema imunológico em pacientes com HIV, e determinar se a
inflamação tem um papel na proteção ao vírus.
Outras equipes precisarão determinar por que alguns pacientes desenvolvem anticorpos ao vírus, permitindo o controle da
infecção, e se isso pode ser aplicado na busca por uma cura.
Deeks disse que os médicos precisam de exames melhores para mensurar os níveis do vírus. Os pesquisadores terão de
desenvolver drogas que expulsem o vírus dos seus esconderijos no organismo, tornando-o mais vulnerável ao tratamento, e
também medicamentos poderosos para tornar o sistema imunológico mais apto a combater infecções.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, parte do Instituto Nacional de Saúde,
disse que sua agência apoia a iniciativa, mas que é cedo para avaliar seu sucesso.
"Ainda temos muitas descobertas a fazer com relação a uma cura sobre a qual não existe garantias de se e quando irá
acontecer. Estamos mais ou menos onde estávamos há uma década com uma vacina", afirmou.
Na época, após repetidos fracassos em testes clínicos, os cientistas tinham poucas perspectivas de desenvolver uma vacina
eficaz contra o HIV, sentimento que mudou em 2009, após o relato de um teste relativamente bem sucedido na Tailândia.
"Agora posso dizer que estou confiante de que teremos uma vacina, só não posso lhe dizer quando. Com a cura, ainda
estamos em uma fase muito nascente da descoberta", disse Fauci.
G1 | RIO PRETO E ARAÇATUBA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 08:30
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Campanha de vacinação contra pólio termina nesta sexta em Rio Preto, SP
Rio Preto cumpriu a meta de vacinação imunizando 95,9% da faixa etária.Vacina não é recomendada para problemas de
imunodepressão.
Termina nesta sexta-feira (20) a primeira etapa da campanha de vacinação contra pólio voltada para a imunização de crianças
menores de cinco anos em São José do Rio Preto (SP). Com 22.920 crianças já vacinadas contra a doença, o município
conseguiu cumprir a meta de vacinação imunizando 95,9% da faixa etária.
Pais e responsáveis que ainda não vacinaram seus filhos contra a doença podem procurar qualquer uma das 25 unidades de
saúde portando caderneta de vacinação ou Manual crescendo com saúde.
A vacina não é recomendada para crianças que tenham problemas de imunodepressão, como portadores do vírus HIV ou
doenças que debilitam o sistema imunológico como câncer.
Gripe
Paralelamente à campanha de imunização contra a pólio, crianças até 5 anos, que estejam freqüentando a escola, tanto
pública quanto privada, pode se vacinar contra Influenza. São necessárias duas doses da vacina contra gripe - a segunda deve
ser aplicada 30 dias após a aplicação da primeira para a completa imunização contra a influenza.
Simultaneamente à vacinação das crianças até 5 anos de idade, a vacina continuará a ser aplicada em gestantes, idosos e
portadores de doenças crônicas com prescrição médica em qualquer uma das 25 unidades de saúde do município. Na versão
2012, a vacina imuniza contra três tipos de vírus influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e B.
FOLHA ONLINE | MERCADO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 08:30
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Rastreabilidade é falha no comércio global de partes de corpos humanos
O morador de Kentucky morreu num acidente na rodovia no ano passado. O fígado e os rins ajudaram a salvar três pacientes
em seu Estado natal. Enxertos músculoesqueléticos retirados de seu coração, pele e ossos foram usados em produtos
médicos usados para melhorar as vidas de 15 pessoas em todo o país.
Parte 1: Empresas lucram com uso de cadáveres humanos
Parte 2: Corretores de corpos deixam trilha de questões e de corrupção
Parte 4: Os mordomos da "doação" de cadáveres humanos
Logo após os transplantes, porém, os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA descobriram que os
receptores dos órgãos haviam contraído Hepatite C. O doador de Kentucky, descobriu-se, tinha histórico de abuso de drogas e
havia cumprido pena. O banco de tecidos que reciclou os seus restos mortais, disse o CDC, falhou nos testes habituais para
verificar se os tecidos e órgãos eram seguros.
O Departamento de Sangue e Biologia do CDC mobilizou uma equipe de "epidemiologias que gastam sola de sapato" para
rastrear o tecido antes que alguém ficasse doente. Ao contrário de corações e outros órgãos --ou produtos sanguíneos que
trazem um código de barras único--, não há maneira fácil de rastrear tecidos.
A equipe localizou os tecidos um a um, telefonando para hospitais e perseguindo médicos. Demorou quase um mês para
localizar todos os cirurgiões que haviam implantado tecidos em 15 pessoas. Uma criança, que mais tarde foi diagnosticada
com Hepatite C, recebeu um remendo de vaso cardíaco infectado antes do recall do material.
Em alguns casos, a falta ou a inconsistência dos registros impede investigadores médicos de encontrar tecidos potencialmente
infectados. Em um caso importante de 2006, a Food and Drug Administration dos EUA e cinco empresas correram para
recolher 25 mil tecidos retirados ilegalmente de doadores norte-americanos sem autorização ou testes apropriados. Dos
produtos enviados ao exterior, 800 nunca foram encontrados.
INDETECTÁVEL
O comércio global de tecidos humanos é virtualmente indetectável. A falta de prestação de contas e salvaguardas inadequadas
levantaram suspeitas entre médicos especialistas de que os produtos feitos a partir de ossos, pele, tendões e outros tecidos
retirados dos mortos poderiam espalhar doenças entre os vivos --colocando em risco pacientes que recebem implantes de
tecidos em cirurgias dentárias, de reconstrução de mama e outros procedimentos.
Pouco tem sido feito em relação a esse problema, apesar de relatórios do governo dos EUA terem dado o sinais vermelhos nos
últimos 15 anos --e apesar das preocupações constantes por parte da CDC e da Organização Mundial de Saúde.
Os Estados Unidos são o lar dos maiores participantes da indústria de tecidos humanos e fornecem até dois terços da oferta
mundial. Mas o governo dos EUA não sabe de onde vem o tecido importado e nem para onde vai, em última análise, o
exportado.
Transplantes de coração, pulmões, rins e outros órgãos intactos são fortemente monitorados porque os órgãos devem ter
correspondência física quase exata e mover-se imediatamente entre doador e destinatário. Corações e outros órgãos recebem
números de identificação únicos que permitem identificar seus doadores.
Por outro lado, ossos, cartilagem e pele podem ser armazenados por meses ou anos e enviados de um lugar para outro.
Tecidos não recebem números de identificação padrão que permitam às autoridades de saúde acompanhá-los.
Alguns especialistas em saúde propuseram --sem sucesso-- que os EUA e outros países adotem um sistema de código de
barras que permita acompanhar os tecidos através das fronteiras estaduais e nacionais. Não seria difícil, e sequer seria muito
caro, dizem eles.
"Se você pensar no Wal-Mart, eles movimentam milhões de produtos rastreáveis", disse Reena Mahajan, um investigador do
CDC que trabalhou no caso do doador infectado por Hepatite no Kentucky. "Se precisassem fazer um recall, seria muito fácil."
Sem a capacidade de rastrear sistematicamente os produtos feitos a partir de tecidos humanos, as autoridades não podem
responder de maneira eficiente se material infectado for recolhido. Nem mesmo podem garantir que a matéria-prima tenha sido
obtida legalmente --ou de países com baixo risco de infecções letais como a doença de Creutzfeldt-Jakob, o indetectável
equivalente humano da doença da vaca louca
Um programa piloto implementado nos Estados Unidos para acompanhar o tráfego de produtos mostrou-se promissor. Mas,
sem o apoio da indústria ou da autoridade federal, o programa morreu.
Em escala global, a Organização Mundial de Saúde tem tentado por anos coletar dados sobre o comércio de tecidos. O
esforço entrou em colapso porque a maioria dos países --incluindo os Estados Unidos-- deixou de fornecer dados. Agora, a
OMS concentrou seus esforços em tentar convencer municípios de que eles devem se preocupar.
Mar Carmona, parte de uma equipe de duas pessoas que buscam investigar o problema para a OMS, diz que a falta de
participação dos EUA ajudou a paralisar o programa. "Se você não tem os EUA, e eles são o maior país", disse ela, a
sensação que fica é a de que o quadro global é quase impossível.
O chefe de Carmona na OMS é o dr. Luc Noël.
"Não tenho certeza se alguém tem dados completos e precisos sobre a atividade dos bancos de tecido nos EUA. Só tenho
estimativas", disse Noel. Sem rastreabilidade --sem transparência--, o comércio é vulnerável a infecções não detectadas e a
redes ilícitas de uma forma que não ocorre com os órgãos. "Você pode armazenar, pode enviar, pode apagar as pistas", disse
ele. "Isso se encaixa tanto no comércio legal quanto no ilegal, sem muita dificuldade."
Os Estados Unidos permitem às empresas importar tecido, desde que os doadores não sejam de países como o Reino Unido,
com histórico de doença da vaca louca. Os EUA não estabelecem limites em função da qualidade da transparência ou da
proteção aos direitos humanos de um país. Assim, a Inglaterra está fora, mas a Ucrânia está dentro.
Na Ucrânia, a polícia descobriu o que julga serem casos de coleta ilegal de tecido que levantam questões sobre a segurança e
a fiscalização de material regularmente importado pelos Estados Unidos.
A regulamentação dos EUA não faz nada, no entanto, para descobrir o potencial de partes do corpo indevidamente obtidas,
disse um funcionário da FDA, a agência incumbida de fiscalizar o negócio. Eles só se concentram em "segurança e eficácia.
Eles não querem saber do que está acontecendo nos outros países. Nossos regulamentos e nossa orientação não resolveriam
algo assim".
IDENTIFICAÇÃO
Nem a FDA sabe de onde saem todos os tecidos humanos. Nem todas as importações são claramente rotuladas como
humanas --ou mesmo como tecido. Em vez disso, as cargas entram usando códigos de importação vagos, como "material de
implante ortopédico".
As importações estão registradas no sistema com um país de origem. Mas isso nem sempre leva ao país original. Por exemplo,
o tecido ucraniano foi enviado para instalações alemãs para processamento ou armazenamento e depois exportado para os
EUA como um produto alemão.
No ano passado, a FDA exigiu que a empresa RTI Biologics, da Flórida, mudasse sua prática de identificar tecidos originários
da Ucrânia como alemães. A empresa comprou a empresa alemã Tutogen em 2008 depois de uma longa parceria comercial. A
BioImplant --fornecedora ucraniana da RTI--, desde então, começou a exportar quantidades significativas de tecido para a
Flórida diretamente da Ucrânia.
Sem poder identificar o país de origem, as autoridades podem não conseguir ligar casos de coleta de tecidos ilícitos a produtos
vendidos nos Estados Unidos Se é que tinham conhecimento de tais casos.
Funcionários do FDA disseram não ter conhecimento das investigações realizadas na Ucrânia. Dezenas de famílias se
queixaram que tecidos de seus entes queridos foram levados ilegalmente de necrotérios, que também são bancos de tecidos
registrados pela FDA, e vendidos à Tutogen, subsidiária da RTI desde o início de 2008.
O primeiro caso, de 2005, foi abandonado quando os investigadores decidiram que a lei tornou difícil provar se um crime foi
cometido. O segundo caso, de 2008, foi encerrado quando o fornecedor que era julgado morreu pouco antes de o júri dar o
veredito. O terceiro e o quarto casos, do início deste ano, ainda estão pendentes.
"Se tivéssemos qualquer informação sobre o que preocupa, sinalizaríamos adequadamente e tomaríamos as medidas
adequadas", disse um alto funcionário de importação da FDA. "Se algo entrasse, nós provavelmente ficaríamos sabendo. Mas
não tenho memória disso."
Os funcionários da FDA falaram sob condição de anonimato, mas na presença de assessores de imprensa da agência. Eles
recusaram pedidos anteriores e posteriores de entrevistas gravadas e identificadas.
Empresas dos EUA distribuem anualmente mais de 2 milhões de produtos feitos com tecidos humanos. Os distribuidores
devem ser capazes de rastrear o tecido desde o doador até o hospital que comprou, se algo der errado. Depois disso, cabe ao
hospital --embora não por lei-- a responsabilidade de rastrear os destinatários.
O médico que implanta um tecido pode optar por preencher um cartão postal e enviá-lo para o fabricante de tecidos, observou
Scott Brubaker, oficial de políticas públicas da Associação Americana de Bancos de Tecidos, ligada à indústria. "Mas essa
prática é voluntária e de conformidade escassa", escreveu ele em livro a ser publicado em breve.
Brubaker apontou as crescentes dificuldades das empresas que negociam tecidos no exterior. "As capacidades de
rastreamento devem ser asseguradas em especial quando há a possibilidade de importação para um país, seguida pela
redistribuição para outros", escreveu ele em relatório preparado para a conferência sobre o comércio global de tecidos, em
2011. "Para o exportador, a rastreabilidade termina com a primeira parada na cadeia de custódia; a disposição final dos
enxertos pode permanecer desconhecida."
Os cirurgiões não são obrigados a informar às empresas de tecidos quando usam um enxerto ou quando um paciente recebe
transplante e fica doente a seguir. Mesmo que saibam sobre uma infecção, as empresas são obrigadas a informar apenas as
mais graves à FDA. Os especialistas suspeitam que as taxas de infecção são baixas, mas ninguém realmente sabe.
"Não há uma boa rastreabilidade hoje, não há código de barras, não temos vigilância, apenas epidemiologistas gastando sola
de sapato", disse o Dr. Matthew Kuehnert, diretor de sangue e biologia do CDC. "Sem fiscalização, não se pode dizer nada."
Entre 1994 e 2007, as autoridades determinaram recalls de mais de 60 mil enxertos de tecidos. Mas, como os médicos não são
obrigados a dizer aos pacientes a origem do material que usam, os pacientes não ligam uma infecção posterior ao enxerto.
"Se o médico não explicou ao paciente que havia tecido humano, como vai explicar que houve um recall?", perguntou
Kuehnert. "Os médicos dizem que não querem testar os pacientes. Perguntamos: "Por que não?" Eles dizem: "Não acho que
eles perceberam que têm um enxerto. Então, como vou explicar que devem fazer testes de HIV ou Hepatite?""
RISCOS
Tecidos podem ser infectados com câncer, bactérias, fungos, Tuberculose, HIV e até mesmo raiva. A mais assustadora das
doenças, talvez, é a de Creutzfeldt-Jakob, que pode incubar num corpo durante décadas sem ser detectada. Ela ataca o
sistema nervoso e é sempre mortal.
Dezenas morreram nos anos 1980 e 1990 por causa de tecidos contaminados. Em resposta, a FDA proíbe que as empresas
vendam nos EUA produtos médicos feitos a partir de tecidos importados da União Europeia e outras regiões onde a doença da
vaca louca surgiu.
Empresas norte-americanas ainda podem obter tecidos de países considerados de baixo risco, como a Eslováquia. Então,
podem distribuí-los fora dos Estados Unidos.
A doença da vaca louca é um fator conhecido. Mais preocupantes são as doenças ainda a ser descobertas.
"Eu trabalhei na era da Aids. Era um novo vírus, ninguém sabia muito sobre ele", disse Duke Kasprisin, que já trabalhou na
indústria de sangue e tecidos durante décadas. "Sempre temos um certo melindre de que algo como aquilo possa ocorrer
novamente, de que haja algum vírus novo no horizonte em não estejamos pensando hoje e não o reconheçamos."
"Estamos tentando nos certificar de que não estamos lidando com algo diferente, algo novo, algo transmissível", disse
Kasprisin.
O economista Angelo Ghirardini do Centro Italiano de Transplantes, desenvolveu há mais de uma década um sistema nacional
para rastrear órgãos. Em 2008, ele criou uma maneira de acompanhar outros tecidos humanos, tais como ossos, pele e veias.
De seu escritório, em Roma, ele exibe com orgulho o software que acompanha em tempo real a atividade dos 34 bancos de
tecidos da Itália.
Usando um código de identificação único, Ghirardini pode saber de onde veio pedaço de tecido, a qualquer momento --desde o
doador até o destinatário. Sua equipe faz parte de um consórcio que trabalha para criar um sistema de codificação comum
para os 27 países da União Europeia.
"É uma prioridade", disse a bióloga Deirdre Fehily, membro da equipe italiana. "Isso é visto como uma maneira fundamental de
melhorar a segurança... e também de abordar questões éticas. Porque, se é possível rastrear a origem, você pode investigar a
autorização."
O sistema é exigido por lei. Mas, com tantas línguas e governos para acomodar, ele está atrasado. A equipe prevê que o
programa estará plenamente ativo em 2014.
A Europa e os EUA tiveram abordagens diferentes para regular produtos feitos com partes humanas. A maioria dos países
europeus limita o número de bancos por região com base nas necessidades de uma população e também limita os preços que
esses bancos podem cobrar pelo tecido.
Os Estados Unidos fazem a mesma coisa com órgãos vitais. Mas os regulamentos são menos restritivos com outros restos
humanos.
"Os EUA desde o começo permitiram o lucro", explicou Fehily. "Você imagina alguém por lá dizendo: "Connecticut só pode ter
três bancos de ossos"? Se alguém quiser abrir um banco de ossos, abre."
"O Government Accountability Office (na época chamado General Accounting Office) constatou pela primeira vez a falta de
rastreabilidade na nascente indústria de tecidos nos EUA em 1997.
"O sistema atual de rastreamento de tecidos é insuficiente para notificar quem recebeu tecidos mais tarde considerados
inadequados para transplante", afrmou. As empresas nem sequer foram obrigadas a comunicar erros "ou a relatar efeitos
adversos associados ao transplante de tecido humano".
Após uma série de reportagens publicadas em 2000 pelo Orange County Register, da Califórnia. sobre os problemas e os
lucros da indústria de tecidos humanos, o Gabinete do Inspector Geral de Saúde e Serviços Humanos não viu mudança
alguma. "Não há um sistema nacional para acompanhar a disponibilidade do tecido", diz o relatório de 2001.
Naquele ano, o Legislativo norte-americano convocou uma audiência. Eles queriam saber por que o governo não consegue
regular adequadamente uma indústria em rápida mutação.
"Agora, sequer sabemos para onde o tecido vai. Não há uma maneira de classificar e rastrear o que acontece com o tecido",
disse aos legisladores o então vice-inspetor geral do Departamento dos EUA de Saúde e Serviços Humanos, George Grob. "E,
com o moderno negócio de bancos de tecidos, há tantos novos processos que entram em jogo o tempo inteiro que é difícil até
mesmo definir por quais estágios passa o tecido."
REGRAS
Em 2005, a FDA implementou regras que exigem dos bancos de tecidos o rastreamento dos produtos desde o doador até o
distribuidor. Mas os bancos de tecidos e os hospitais usavam diferentes sistemas de rastreamento. E o governo verificou a
conformidade em fiscalizações locais apenas esporádicas. Apenas cerca de 40% dos bancos em operação hoje passaram por
inspeções federais, segundo uma análise feita pelo ICIJ sobre dados de inspeções da FDA.
As empresas também foram obrigadas a comunicar, pelo menos, os piores efeitos adversos --mas ganharam amplo poder
discricionário para decidir. Por exemplo, entre setembro de 2010 e outubro de 2011, a RTI recebeu 758 queixas de reação
adversa ao seu tecido, observaram inspetores do FDA em inspeção de 2011 na empresa. No período, a RTI relatou apenas
quatro eventos adversos ao FDA. A empresa recusou pedidos de esclarecimento.
A AATB recusou pedidos de entrevista gravada durante mais de quatro meses. Mas, durante uma entrevista de
contextualização, representantes disseram que na maioria das vezes uma infecção após um transplante não pode ser
diretamente ligada ao enxerto de tecido utilizado."Uma minoria muito, muito, muito diminuta tem uma infecção atribuída a um
enxerto específico", disse um funcionário da AATB. "Tecido é seguro. Incrivelmente seguro."
Em 2007, a FDA, o CDC e a Rede Unida para o Compartilhamento de Órgãos implementaram um sistema-piloto de
rastreabilidade com um nome desajeitado --a Rede Sentinela de Transmissão em Transplantes. As empresas se ofereceram
para participar do programa de três anos, baseado em códigos de barras.
O modelo foi um sucesso na medida em que os produtos podiam ser rastreados com eficiência. Mas o esforço também deu
visibilidade a falhas nos requisitos de informação, à falta de compreensão dos riscos de transmissão da doença e a uma falta
de coordenação entre os participantes.
"Também foram expressas preocupações sobre eventuais responsabilidades, impactando a disposição dos participantes em
relatar eventos adversos", observaram depois os pesquisadores. "O protótipo comprovou que é possível construir um sistema,
mas para ser rapidamente implementado nacionalmente será preciso o impulso da lei ou da regulamentação."
O programa não foi renovado ao final de seus três anos de vida. Kuehnert, do CDC, está otimista, mas a perspectiva não é
boa.
"Tudo o que posso dizer é que nós recomendamos o sistema. Mas precisa haver o momento para que isso aconteça", dusse
Kuehnert ao ICIJ. "Todos confiam que os cereais comprados no supermercado têm um código de barras e podem ser
rastreados, se houver algum tipo de problema. Hoje, porém, não se pode fazer isso com tecidos humanos."
Colaboraram VLAD LAVROV, MARTINA KELLER e MICHAEL HUDSON.
* O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos é uma rede global independente de jornalistas que colaboram em
reportagens investigativas internacionais. Para vídeo, infográficos e mais reportagens desta série, visite www.icij.org. A
apuração desta reportagem teve a colaboração da National Public Radio (EUA).
Tradução de MARCELO SOARES.
REUTERS | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Rumo à cura da Aids, cientistas estabelecem agenda de pesquisa
Por Julie Steenhuysen
CHICAGO, 19 Jul (Reuters) - Uma equipe global de cientistas concebeu uma estratégia para encontrar a cura da Aids, um
esforço inspirado na notável história de um paciente norte-americano chamado Timothy Ray Brown, que conseguiu se curar da
doença.
O tratamento de Brown, em Berlim, envolveu a destruição do seu sistema imunológico e um transplante de células-tronco de
um doador com uma rara mutação genética que impede a contaminação pelo vírus HIV. O procedimento é muito caro e difícil
de ser repetido em grande escala.
Mas, nos anos transcorridos desde o bem sucedido tratamento, em 2007, a história de Brown se tornou um mantra para os
cientistas que acreditam ter chegado a hora de buscar a cura da doença.
Desde o surgimento da epidemia de Aids, há 31 anos, os cientistas fizeram grandes avanços no tratamento da doença. As
mortes em decorrência da Aids no mundo todo caíram de cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado,
segundo o mais recente relatório do programa da ONU para a Aids (Unaids).
Coquetéis de drogas poderosas contra o HIV podem manter a infecção sob controle durante anos, mas o vírus é astuto,
entrelaçando-se ao DNA de células imunológicas especiais, onde pode permanecer dormente e inacessível aos
medicamentos. Isso obriga os pacientes soropositivos a usarem as medicações pelo resto da vida.
Como resultado do melhor acesso ao tratamento, mais pacientes com HIV estão vivendo vidas quase normais, mas o número
de pacientes que precisa dos medicamentos também está crescendo, o que eleva os futuros custos dos tratamentos contra a
Aids.
Michel Sidibé, diretor-executivo da Unaids, disse que o tratamento não pode ser um fim em si. "Se continuarmos acreditando
que ele é o fim de jogo, então teremos um desafio de chegar ao "zero"", disse ele, referindo-se à meta de debelar a epidemia.
"É um primeiro passo", disse Françoise Barre Sinoussi, ganhadora de um Nobel por sua participação na identificação do HIV.
Ela é copresidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que lançou na quinta-feira suas propostas de
várias etapas até a cura.
180 GRAUS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012 01:03
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Secretaria da Saúde do Piauí inicia nova revisão da PPI
A PPI é um processo instituído no âmbito do SUS
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) deu início, nesta quinta-feira (19), às discussões sobre a nova revisão da
Programação Pactuada Integrada (PPI). O evento, que contou com a participação do coordenador geral de Planejamento do
Ministério da Saúde, Marcos Marinho, aconteceu na Escola Fazendária. A PPI é um processo instituído no âmbito do SUS,
onde, em consonância com o planejamento em saúde, são definidas e quantificadas as ações para a população residente em
cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde.
"Hoje é o início das discussões, onde vamos tratar de parâmetros com o Ministério da Saúde. Numa segunda etapa iremos
discutir a PPI com os municípios. Num terceiro momento, provavelmente após o período eleitoral, vamos fazer a pactuação
propriamente dita com a realização das oficinas", afirmou Patrícia Batista, diretora de Regulação e Auditoria da Sesapi. A
última revisão da PPI aconteceu no início do ano passado. "Antes se levava até quatro anos para acontecer à revisão, mas
hoje estamos conseguindo manter o cronograma e, um ano depois, já estamos discutindo uma nova repactuação", frisou
Patrícia. Segundo a diretora, a PPI é um instrumento que define onde vão ser realizados os procedimentos do SUS, como
exames e cirurgias, em cada município. "É onde se constrói a rede de atendimento e se define os recursos para os municípios.
Se uma cidade como Santo Antonio de Lisboa, por exemplo, realiza alguns procedimentos em Picos, através da PPI fica
estabelecido o que Picos irá receber para atender a demanda", disse Patrícia. O coordenador geral de Planejamento do
Ministério da Saúde, Marcos Marinho, apresentou para a equipe da Sesapi um aplicativo que vai permitir atualizar o sistema
quando a revisão da PPI for concluída. "Vamos rever os parâmetros, corrigir as falhas e planejar a nova Programação. Nosso
objetivo maior, hoje, é integrar a Secretaria da Saúde, tirar dúvidas e mostrar o novo sistema que atualiza os dados", disse o
coordenador.
A BOLA. PT | NOTÍCIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel da Medicina diz que pandemia da SIDA pode ser eliminada até 2050
Por Redação
Françoise Barré-Sinoussi, Nobel da Medicina em 2008 por ter ajudado a descobrir o vírus da SIDA, considera que a cura da
doença está à vista, graças a recentes descobertas científicas, podendo a pandemia ser eliminada até 2050.
A professora explicou, durante uma entrevista à AFP, «em princípio», será possível eliminar a pandemia da SIDA até 2050
caso sejam eliminadas as barreiras ao acesso a medicamentos indicados.
A Nobel salientou ainda que os principais obstáculos a esse objetivo de eliminação da SIDA não são científicas, mas sim
políticas, económicas e sociais, nomeadamente a falta de acesso aos testes e drogas nas áreas pobres e rurais e o estigma
em torno do vírus.
A professora deu a entrevista à AFP a propósito da conferência que vai realizar em Washington sobre a doença, e que inclui
cerca de 25 mil pessoas, incluindo celebridades, cientistas e portadores de HIV.
O número de pessoas em tratamento subiu 20 por cento entre 2010 e 2011, atingindo 8 milhões nos países mais pobres.
François Barré-Sinoussi sublinhou que este número representa apenas metade das pessoas que deviam estar em tratamento
em todo o mundo, o que mostra que ainda há muito caminho por percorrer.
A NOTÍCIA - SC / EDIÇÃO ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 08:35
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Resumo do Bom Dia Brasil - Rede Globo (Geral )
? Novo autódromo do Rio de Janeiro pode ser despejado antes mesmo de ser construído.? Em São Bernardo do Campo,
moradores descobriram que o terreno onde moram está contaminado por metais.? Todas as praias de São Luís, no Maranhão,
estão poluídas e impróprias para banho.? Atirador abriu fogo dentro de cinema na cidade de Denver, nos Estados Unidos, e
matou 14 pessoas.? Na Síria, rebeldes decidiram ocupar as fronteiras do país. Forças do governo mataram milhares de
pessoas em Damasco.? Na Espanha, manifestantes tomaram as ruas de 80 cidades para protestar contra cortes do governo.?
Bancos espanhóis irão receber dinheiro da União Europeia.? Reportagem mostra a rotina dos moradores da cidade que vai
sediar o Grande Prêmio de Fórmula-1 da Alemanha.? Fluminense venceu o Bahia por 4 a 0 pelo Campeonato Brasileiro.?
Governo de São Paulo irá indenizar família de publicitário morto em operação policial.? Polícia investiga morte de policial
federal ocorrida em cemitério de Brasília.? Não houve acordo entre governo e operadoras de celular na primeira reunião que
discutiu proibição da venda de novas linhas telefônicas.? Festival Animamundi, que ocorre no Rio de Janeiro, apresenta mais
de 80 filmes nacionais.? Reportagem alerta para o aumento no número de casos de caxumba durante o inverno.? Cartilha
incentiva atividade física em portadores de Aids.? Vídeo amador flagrou momentos após ataque de atirador em cinema dos
Estados Unidos.? Pedestre quase foi atropelada por caminhão na China.? Greve de garis deixou Buenos Aires repleta de lixo.?
Em Betim, em Minas Gerais, restaurantes estão usando insetos em receitas tradicionais do Estado.
ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 04:32
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.]]>
ANGOLA PRESS | INTERNACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Conservadorismo ameaça luta contra Sida na América Latina
Brasília - A América Latina e o Caribe mantêm sob controlo a epidemia da Sida, mas uma onda de conservadorismo ameaça
os esforços para prevenir a propagação do vírus, disseram autoridades da agência da ONU de luta contra a doença
(ONUSIDA) nesta quarta-feira.
"A América Latina mantém uma epidemia relativamente estabilizada, avançou em relação ao tratamento" dos doentes, disse
Pedro Chequer, coordenador da ONUSIDA no Brasil.
A região destaca-se por uma ampla cobertura no tratamento com Antirretrovirais, de quase 70 por cento, o que contribuiu
para reduzir sensivelmente as mortes por causa da doença.
Devido ao maior acesso ao tratamento antirretroviral, a Sida deixou de ser uma "sentença de morte para se transformar numa
condição crônica", disse Jorge Chediak, coordenador regional da ONUSIDA.
O organismo internacional destacou o papel do Brasil na ampliação da cobertura do tratamento contra a SIDA.
O país fabrica 10 dos 20 medicamentos utilizados na terapia, que também distribui a países da África e América Latina. Além
disso, distribui gratuitamente meio milhão de Camisinhas por ano.
Contudo, apesar dos avanços, a região enfrenta "de modo geral uma onda de conservadorismo que preocupa". Em alguns
países "há restrições ao acesso de Preservativos, por exemplo, na escola", disse Chequer.
"Os grupos conservadores religiosos, católicos e não católicos, consideram a distribuição de Preservativos como algo
inadequado do ponto de vista moral e religioso", enfatizou.
Também falta fortalecer as acções contra o estigma e a favor da população mais vulnerável.
"Na América Latina a epidemia predomina entre gays, Transexuais e trabalhadores sexuais, e há uma certa cautela em
abordar esse problema de forma directa" por causa desse conservadorismo, destacou o responsável da ONUSIDA.
No ano passado, 99.000 pessoas contraíram o HIV (vírus da imunodeficiência humana) na América Latina e Caribe, e cerca de
67.000 pessoas morreram por causa da doença.
ANGOLA PRESS | SAUDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Mais de três mil pessoas efectuam teste voluntário de HIV/Sida
Ondjiva - Três mil e 901 testes voluntários de HIV/Sida foram efectuados, durante o primeiro semestre do ano em curso, no
centro de aconselhamento de testagem voluntária, do Hospital Geral de Ondjiva, província do Cunene, mais 77 em relação a
igual período anterior.
O facto foi avançado à Angop pelo director clínico do hospital, Daniel Ricardo, afirmando que 384 resultaram em positivos, três
mil e 501 negativos e 16 indeterminados.
Segundo o responsável, os casos positivos tiveram uma diminuição na ordem dos 7,8 porcento, fruto das acções de
sensibilização da população sobre os métodos de transmissão, prevenção, distribuição de Preservativos, panfletos, entre
outros meios educativos.
Daniel Ricardo sublinhou ainda que estão em tratamento 420 pacientes e a serem acompanhados pelo programa de luta contra
a Sida, bem como foram admitidas 118 gestantes no Programa de Prevenção da Transmissão de Corte Vertical.
Apontou como maiores desafios do sector continuar a expandir os serviços de aconselhamento e testagem voluntária às
demais localidades, sobretudo nas sedes comunais, através de palestras, servindo como estratégias para a melhoria da
aderência da população.
AQUIDAUANA NEWS - MS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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ONU diz ser possível tratamento universal contra Aids até 2015
Dados divulgados nesta quarta-feira (18) pela Unaids indicam que o mundo poderá atingir duas metas propostas para 2015:
universalizar o tratamento contra a doença e zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê.
"Essa é a grande notícia", afirmou Pedro Chequer, coordenador da Unaids (agência da ONU contra Aids e HIV) no Brasil,
sobre a curva de expansão do tratamento.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões --sempre
considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, porém, os 8 milhões representam apenas 54% do
total estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento.
"Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política que contrariou muitos. E o país mantém a posição firme, apesar
das condições financeiras internacionais", disse Chequer.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população
alvo. As regiões tidas como preocupantes são Oriente Médio e norte da África (13%) e Europa do Leste e Ásia central (23%).
A curva da transmissão vertical do vírus --entre mãe e bebê-- também se mostra descendente nos últimos anos.
DADOS GERAIS
O relatório, que avalia as condições dos países em 2011, estima que 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV no
mundo, quase 70% delas na África subsaariana --apesar de abarcar os maiores números da epidemia, essa região é, também,
a que apresenta um dos melhores resultados na redução, segundo a Unaids.
O número de pessoas com o vírus em 2011 é levemente superior ao constatado em 2010 (34 milhões), o que indica aumento
na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos medicamentos. No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida
para um paciente diagnosticado era de 5,1 meses em 1989; hoje supera os 120 meses, segundo Chequer.
Apesar de medidas de prevenção, cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda se infectaram em 2011. Mesmo alto, o número é
20% menor que o total de infecções registradas em 2001.
Estima-se que a Aids matou, em 2011, 1,7 milhão de pessoas, 24% a menos que em 2005, ano em que houve o pico de
mortes.
O Brasil é citado como um país com políticas positivas contra o vírus e a doença. Chequer, no entanto, ressaltou que o país
deve reforçar investimentos na prevenção à doença, que inclui mais testagens. Estima-se que 250 mil brasileiros estejam
infectados com o vírus sem saber.
Dirceu Greco, diretor do departamento de Aids do Ministério da Saúde, afirmou que o governo prepara a ampliação dessas
testagens. Por exemplo, comprando caminhões que vão percorrer os Estados oferecendo o teste e, também, preparando uma
semana nacional de mobilização e testagens.
TRUVADA
Chequer se mostrou bastante cauteloso ao falar do Truvada, primeiro medicamento autorizado pelo governo americano para
uso na prevenção da infecção.
"Esta semana se falou do Truvada como uma panacéia. Temos que ter cuidado", disse, destacando que o medicamento não
pode ser visto como algo a ser usado em larga escala --já que tem efeitos colaterais e risco de resistência-- e lembrando que
há outras tecnologias que se mostram efetivas na proteção, como o uso de antiretrovirais associado ao uso do Preservativo.
Folha Online
ARIQUEMES ONLINE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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PORTO VELHO: Semusa vai lançar campanha sobre prevenção e tratamento da Hepatite
Quinta, 19 Julho 2012
A secretaria municipal de Saúde (Semusa) vai realizar na capital uma campanha sobre os riscos da Hepatite, no próximo dia
28, mobilizando todas as unidades de saúde. De acordo com a enfermeira responsável pela campanha, Graça Reis, a
campanha será realizada através de palestras em parcerias com acadêmicos de faculdades da capital. "Vamos alertar a
população sobre a prevenção e cuidados para evitar o contágio da Hepatite", disse Graça Reis.
Por: Janiele Viana
BONDENEWS - PR | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Mortes por Aids caíram 24% de 2005 a 2011, segundo a ONU
Um relatório do programa da ONU contra a Aids (Unaids) divulgado nesta quarta-feira revela importantes avanços globais no
combate à doença
BBC Brasil
Segundo o documento, as mortes causadas pela doença caíram 24% entre 2005 e 2011. Há sete anos, 2,2 milhões de
pessoas morreram por causa da doença; em 2011, foram 1,7 milhão.
A redução no número de mortes reflete o aumento do tempo de vida dos soropositivos - que, na década de 1980, era de cinco
meses e, hoje, chega a dez anos ou mais.
Os dados apontam ainda que, em 2011, 8 milhões de pessoas com HIV em países subdesenvolvidos recebiam tratamento
adequado, número 20% maior do que em 2010 (6,6 milhões). Como consequência, as novas infecções entre crianças
baixaram pelo segundo ano consecutivo.
Em 2011, diz a Unaids, 57% das 1,5 milhão de mulheres soropositivas grávidas foram tratadas com Antirretrovirais para
prevenir a transmissão do vírus a seus filhos. Em 2010, 48% receberam o mesmo tratamento.
A melhora nos índices, segundo o relatório, põe o mundo no caminho de obter "uma geração livre de Aids". Para isso, porém,
a Unaids diz que a meta de tratar 15 milhões de soropositivos até 2015 deve ser alcançada.
Apesar dos avanços, o relatório diz também que houve 2,5 milhões de novas infecções pelo HIV em 2011, aumentando o total
de soropositivos no mundo para 34,2 milhões.
CAPITAL NEWS | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Número de mortes por Aids cai 24% no mundo, diz ONU
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes
por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011. O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando
atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado indica uma melhoria no tratamento com remédios Antirretrovirais e
na sobrevida dos pacientes. Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje,
chega a dez anos ou mais. Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado
considerado baixo pela ONU. Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o
maior já verificado pela entidade.
Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer,
a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.
Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar. "Queremos acesso universal ao tratamento até 2015.
Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se mantém firme na política de tratamento, apesar de
momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral
usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes. O relatório da
ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o preconceito
ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV. "Das nossas metas, uma das mais
difíceis é zerar a discriminação", afirmou. (com texto do portal G1)
Fonte: Da Redação (LB)
CENÁRIO MT | NOTICIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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ONU: tratamento universal para Aids até 2015
Em 2011, oito milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média
Ao comentar dados globais sobre Aids divulgados nesta quarta-feira, o coordenador do Unaids (Programa Conjunto das
Nações Unidas sobre HIV/Aids) no Brasil, Pedro Chequer, disse que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal
da doença até 2015.
Segundo ele, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos Antirretrovirais, seguida pela região do
Caribe e pela África Subsaariana.
Em 2011, oito milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda, um aumento de 1,4 milhão em
relação ao ano anterior. Ainda assim, o número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser tratadas na
região.
"Parte desta vitória se deve ao Brasil porque, já nos anos de 1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de
Estado e se mantem de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia", avaliou Chequer.
Relatório
O relatório indica que 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda, juntos, representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões no ano passado,
um aumento de 11% em relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo, cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto
os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, totalizando US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos
disponibilizados pelos Estados Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a Aids.
Truvada
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar [o Truvada] como um milagre", completou.
CENÁRIO MT | VARIEDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Cientistas estabelecem agenda de pesquisa para obter a cura da Aids
Método inovador de combate ao HIV servirá de inspiração a pesquisadores. Assunto será debatido em conferência realizada
em Washington, nos EUA.
Uma equipe global de cientistas concebeu uma estratégia para encontrar a cura da Aids, um esforço inspirado na notável
história de um paciente norte-americano chamado Timothy Ray Brown, que conseguiu se curar da doença.
O tratamento de Brown, em Berlim, envolveu a destruição do seu sistema imunológico e um transplante de células-tronco de
um doador com uma rara mutação genética que impede a contaminação pelo vírus HIV. O procedimento é muito caro e difícil
de ser repetido em grande escala.
Mas, nos anos transcorridos desde o bem sucedido tratamento, em 2007, a história de Brown se tornou um mantra para os
cientistas que acreditam ter chegado a hora de buscar a cura da doença.
Desde o surgimento da epidemia de Aids, há 31 anos, os cientistas fizeram grandes avanços no tratamento da doença. As
mortes em decorrência da Aids no mundo todo caíram de cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado,
segundo o mais recente relatório do programa da ONU para a Aids (Unaids).
Vírus ainda consegue escapar de medicação
Coquetéis de drogas poderosas contra o HIV podem manter a infecção sob controle durante anos, mas o vírus é astuto,
entrelaçando-se ao DNA de células imunológicas especiais, onde pode permanece dormente e inacessível aos medicamentos.
Isso obriga os pacientes soropositivos a usarem as medicações pelo resto da vida.
Como resultado do melhor acesso ao tratamento, mais pacientes com HIV estão vivendo vidas quase normais, mas o número
de pacientes que precisa dos medicamentos também está crescendo, o que eleva os futuros custos dos tratamentos contra a
Aids.
Michel Sidibé, diretor-executivo da Unaids, disse que o tratamento não pode ser um fim em si. "Se continuarmos acreditando
que ele é o fim de jogo, então teremos um desafio de chegar ao "zero"", disse ele, referindo-se à meta de debelar a epidemia.
"É um primeiro passo", disse Françoise Barre Sinoussi, ganhadora de um Nobel por sua participação na identificação do HIV.
Ela é copresidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que lançou na quinta-feira suas propostas de
várias etapas até a cura.
Sinoussi disse que o próximo passo será determinar a relação custo/benefício da estratégia. Esse trabalho vai começar em
conjunto com a conferência de 2012 da Sociedade Internacional da Aids, entre os dias 22 e 27 de julho em Washington.
Steven Deeks, da Universidade da Califórnia em San Francisco, e também copresidente do grupo de trabalho, disse que os
profissionais da saúde veem uma crescente necessidade de "passar do bloqueio ao vírus para se livrar do vírus".
Em vez de tentar copiar o tratamento feito por Brown, os pesquisadores buscarão uma reação semelhante de uma forma mais
barata e fácil de replicar.
Novo desafio pela frente
Uma das primeiras tarefas, segundo Deeks, será dar continuidade à pesquisa básica em laboratório para entender por que o
vírus persiste no organismo e onde ele se esconde. Os cientistas também precisam entender a função do sistema imunológico
em pacientes com HIV, e determinar se a inflamação tem um papel na proteção ao vírus.
Outras equipes precisarão determinar por que alguns pacientes desenvolvem anticorpos ao vírus, permitindo o controle da
infecção, e se isso pode ser aplicado na busca por uma cura.
Deeks disse que os médicos precisam de exames melhores para mensurar os níveis do vírus. Os pesquisadores terão de
desenvolver drogas que expulsem o vírus dos seus esconderijos no organismo, tornando-o mais vulnerável ao tratamento, e
também medicamentos poderosos para tornar o sistema imunológico mais apto a combater infecções.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, parte do Instituto Nacional de Saúde,
disse que sua agência apoia a iniciativa, mas que é cedo para avaliar seu sucesso.
"Ainda temos muitas descobertas a fazer com relação a uma cura sobre a qual não existe garantias de se e quando irá
acontecer. Estamos mais ou menos onde estávamos há uma década com uma vacina", afirmou.
Na época, após repetidos fracassos em testes clínicos, os cientistas tinham poucas perspectivas de desenvolver uma vacina
eficaz contra o HIV, sentimento que mudou em 2009, após o relato de um teste relativamente bem sucedido na Tailândia.
"Agora posso dizer que estou confiante de que teremos uma vacina, só não posso lhe dizer quando. Com a cura, ainda
estamos em uma fase muito nascente da descoberta", disse Fauci.
CLICABRASÍLIA |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 04:42
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
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CORREIO BRAZILIENSE ONLINE | BRASIL / ECONOMIA / POLÍTICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012 08:05
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Ação anti HIV esbarra no diagnóstico; 250 mil não sabem que têm vírus
O maior desafio para o Brasil no controle das contaminações pelo vírus HIV é a busca por pessoas que não sabem que estão
infectadas. Estima-se que cerca de 250 mil pessoas das 630 mil que têm o vírus no Brasil não sabem da condição. O teste é a
forma indicada para a descoberta. Segundo o Ministério da Saúde, só no ano passado, a cada hora, 851 brasileiros se
submeteram à verificação. No total, foram feitos 7,4 milhões de exames, o número é quase o dobro do alcançado em 2003. Só
de testes rápidos, introduzidos no Sistema Único de Saúde em 2010, nos primeiros seis meses deste ano foram realizados
quase 1,2 milhão - que representa 30% dos exames realizados pelo SUS. Apesar do alto índice, especialistas ressaltam que,
além de aumentar a testagem, é fundamental que o país consiga eliminar o preconceito em torno da doença para atingir até a
meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) de zero infecções e zero óbitos pela Aids.
Após a fase de testagem, ao descobrir quem está infectado, o governo pode atuar em duas frentes: evitar a morte e reduzir a
possibilidade de que outra pessoa seja contaminada, consequências diretas do acesso ao tratamento. "Existe uma enorme
vantagem em conhecer o diagnóstico positivo. É possível tratar a doença na hora certa e fica embutido o risco quase zero de
transmitir o vírus à alguém. Quanto mais diagnósticos forem feitos, maior a chance de fazermos uma diferença tremenda no
número de casos no país", destaca o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e
Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
DIÁRIO CATARINENSE ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 06:32
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Desvende mitos e verdades sobre transmissão, prevenção e tratamento do HPV
Ligado ao câncer de colo de útero, papilomavírus humano pode ser prevenido com vacina
O câncer de colo do útero é um dos tumores mais comuns em mulheres. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é
de que, neste ano, surgirão quase 18 mil casos no Brasil e que metade das pacientes não vai sobreviver. Para evitar que o
número de mortes continue alto, especialistas apostam na vacina contra o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV,
indicada para meninos e meninas de nove a 14 anos. O governo já estuda incluí-la no programa nacional de imunização, mas,
por enquanto, a vacina está disponível apenas na rede privada.
De acordo com a pesquisadora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer Luisa Lina Villa, estudos indicam que a vacina
é totalmente eficaz na população que ainda não se expôs ao HPV, que é um vírus sexualmente transmissível. No Brasil, a
vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de HPV, incluindo os que provocam a erupção da pele, é comercializada
desde 2006. A bivalente foi aprovada dois anos depois.
Apesar de ser mais indicada para crianças e adolescentes, a vacina quadrivalente contra o HPV pode oferecer benefícios para
mulheres entre 26 e 45 anos, incluindo as que já foram infectadas pelo vírus.
A seguir, desvende alguns mitos e verdades sobre o HPV:
:: O HPV pode ser curado.
Mito. Não há nenhum tratamento específico que elimine a infecção viral. Portanto, a pessoa infectada será sempre um vetor de
contágio. Em geral, a maioria das infecções por HPV é controlada pelo sistema imune e eliminada naturalmente pelo
organismo, mas algumas persistem e podem causar tumores.
:: A infecção não apresenta sintomas.
Verdade. Como é assintomático, a maioria das mulheres descobre que tem HPV por intermédio de um resultado anormal do
Papanicolau: por isso, a importância do exame.
:: Os homens não desenvolvem doenças relacionadas ao HPV.
Mito. Nos homens, assim como nas mulheres, as manifestações clínicas mais comuns são as verrugas genitais, mas alguns
tipos de HPV de alto risco, como o 16 e o 18, também causam câncer de pênis, de ânus, de cabeça e de pescoço.
:: O HPV pode ser transmitido por meio de contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário.
Verdade. Toalhas, roupas e até a tampa do vaso sanitário podem ter o HPV e ser uma fonte de infecção, apesar de rara.
DINHEIRO NA CONTA | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Atuação brasileira no combate à aids é referência para outros países, segundo onu
A redução de 24% no número de mortes por Aids no período de 2005 a 2011 em todo o mundo é, em parte, uma vitória
brasileira. O reconhecimento é do coordenador do programa das Nações Unidas sobre a doença no Brasil, Pedro Chequer, ao
comentar dados do relatório da Organização das Nações Unidas sobre a doença, lançado nesta quarta-feira (18).
O coordenador teceu elogios à atuação brasileira no combate à doença. A vitória se deve ao país porque, já nos anos 90, foi
adotada uma política de governo que passou a ser de Estado e até hoje se sem mantém de maneira firme, independentemente
da situação adversa da economia. Segundo ele, o Brasil já é referência para outros países nesta área.
Segundo o documento, 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids
entre 2006 e 2011. Oito milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda em 2011, o que
representa um aumento de 1,4 milhão em relação ao ano anterior. Juntos, os investimentos somaram US$ 8,6 bilhões, um
aumento de 11% em relação a 2010.
Um exemplo positivo da política brasileira de combate à doença foi a redução de mais de 40% do número de crianças com
menos de cinco anos infectadas pela doença, entre 1998 e 2010. Já o coeficiente de mortalidade caiu 62,5% no mesmo
período
Para o coordenador, a perspectiva é de que o país consiga chegar em 2015 praticamente sem nenhuma nova infecção em
crianças. Costumo dizer que existe, sim, um tipo de vacina para a Aids: é a utilização de medicamentos Antirretrovirais como
profilaxia para gestantes infectadas pelo HIV para evitar a transmissão vertical, o que o Brasil também tem feito, há muito
tempo.
Política de Estado
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil fabrica dez dos 21 Antirretrovirais distribuídos atualmente pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). O acesso universal ao tratamento antirretroviral é uma política de Estado no Brasil. E nada teria acontecido sem
o SUS, afirmou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério, Dirceu Greco.
No ano passado, o governo ampliou as ações de combate à doença. Para se ter uma ideia, o orçamento do programa contra a
Aids foi de R$ 1,2 bilhão. Veja abaixo o balanço das principais ações de 2011:
ESTADÃO ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 04:35
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
ESTADÃO ONLINE | CIÊNCIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 20:22
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Rumo à cura da Aids, cientistas estabelecem agenda de pesquisa
O tratamento de Brown, em Berlim, envolveu a destruição do seu sistema imunológico e um transplante de células-tronco de
um doador com uma rara mutação genética que impede a contaminação pelo vírus HIV. O procedimento é muito caro e difícil
de ser repetido em grande escala.
Mas, nos anos transcorridos desde o bem sucedido tratamento, em 2007, a história de Brown se tornou um mantra para os
cientistas que acreditam ter chegado a hora de buscar a cura da doença.
Desde o surgimento da epidemia de Aids, há 31 anos, os cientistas fizeram grandes avanços no tratamento da doença. As
mortes em decorrência da Aids no mundo todo caíram de cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado,
segundo o mais recente relatório do programa da ONU para a Aids (Unaids).
Coquetéis de drogas poderosas contra o HIV podem manter a infecção sob controle durante anos, mas o vírus é astuto,
entrelaçando-se ao DNA de células imunológicas especiais, onde pode permanecer dormente e inacessível aos
medicamentos. Isso obriga os pacientes soropositivos a usarem as medicações pelo resto da vida.
Como resultado do melhor acesso ao tratamento, mais pacientes com HIV estão vivendo vidas quase normais, mas o número
de pacientes que precisa dos medicamentos também está crescendo, o que eleva os futuros custos dos tratamentos contra a
Aids.
Michel Sidibé, diretor-executivo da Unaids, disse que o tratamento não pode ser um fim em si. "Se continuarmos acreditando
que ele é o fim de jogo, então teremos um desafio de chegar ao "zero"", disse ele, referindo-se à meta de debelar a epidemia.
"É um primeiro passo", disse Françoise Barre Sinoussi, ganhadora de um Nobel por sua participação na identificação do HIV.
Ela é copresidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que lançou na quinta-feira suas propostas de
várias etapas até a cura.
Sinoussi disse que o próximo passo será determinar a relação custo/benefício da estratégia. Esse trabalho vai começar em
conjunto com a conferência de 2012 da Sociedade Internacional da Aids, entre os dias 22 e 27 de julho em Washington.
Steven Deeks, da Universidade da Califórnia em San Francisco, e também copresidente do grupo de trabalho, disse que os
profissionais da saúde veem uma crescente necessidade de "passar do bloqueio ao vírus para se livrar do vírus".
Em vez de tentar copiar o tratamento feito por Brown, os pesquisadores buscarão uma reação semelhante de uma forma mais
barata e fácil de replicar.
Uma das primeiras tarefas, segundo Deeks, será dar continuidade à pesquisa básica em laboratório para entender por que o
vírus persiste no organismo e onde ele se esconde.
Os cientistas também precisam entender a função do sistema imunológico em pacientes com HIV, e determinar se a
inflamação tem um papel na proteção ao vírus.
Outras equipes precisarão determinar por que alguns pacientes desenvolvem anticorpos ao vírus, permitindo o controle da
infecção, e se isso pode ser aplicado na busca por uma cura.
Deeks disse que os médicos precisam de exames melhores para mensurar os níveis do vírus. Os pesquisadores terão de
desenvolver drogas que expulsem o vírus dos seus esconderijos no organismo, tornando-o mais vulnerável ao tratamento, e
também medicamentos poderosos para tornar o sistema imunológico mais apto a combater infecções.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, parte do Instituto Nacional de Saúde,
disse que sua agência apoia a iniciativa, mas que é cedo para avaliar seu sucesso.
"Ainda temos muitas descobertas a fazer com relação a uma cura sobre a qual não existe garantias de se e quando irá
acontecer. Estamos mais ou menos onde estávamos há uma década com uma vacina", afirmou.
Na época, após repetidos fracassos em testes clínicos, os cientistas tinham poucas perspectivas de desenvolver uma vacina
eficaz contra o HIV, sentimento que mudou em 2009, após o relato de um teste relativamente bem sucedido na Tailândia.
EXAME ONLINE | TECNOLOGIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 07:09
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Françoise Barre-Sinoussi diz que a cura para a doença está à vista, após o anúncio das últimas descobertas
Washington - A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte
de uma equipe que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a
está à vista, após o anúncio das últimas descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
FAX AJU | POLÍCIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Saúde admite falhas em política de aids no país
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, disse que a política
brasileira de enfrentamento à doença continua caminhando no sentido do respeito aos direitos humanos. Durante o lançamento
do relatório global sobre Aids, ele admitiu, entretanto, que o país registra "acidentes de percurso", como o caso do vídeo de
prevenção ao HIV com foco em homossexuais que foi retirado do site do ministério sob o argumento de que seria apenas para
veiculação em ambientes fechados e frequentados pelo público gay.
O ocorrido foi mencionado pelo coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil,
Pedro Chequer, como um risco de retrocesso para o país. Ele avaliou que o vídeo integrou uma das melhores campanhas de
prevenção ao HIV voltada para populações consideradas vulneráveis, por ser direto e objetivo.
"Nosso caminho está marcado. A posição brasileira nos fóruns internacionais é a mais ouvida, porque respeitamos a
diversidade e lutamos contra a homofobia", disse o representante do ministério, Dirceu Greco. "O retrocesso nós vamos
segurar", completou.
Greco lembrou que cerca de 250 mil brasileiros vivem com o vírus HIV sem saber e destacou que o foco do governo federal
atualmente é o diagnóstico da doença em grupos vulneráveis. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas iniciam o tratamento
antirretroviral no país a cada ano.
Fonte: Agência Brasil
GAZETA DO POVO ONLINE | SAUDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 08:17
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Françoise Barre-Sinoussi citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea,
"o que prova que encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista"
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
INFONET | SAUDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Saúde admite falhas em política de aids no país
Saúde diz que política de Aids respeita direitos humanos
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, disse que a política
brasileira de enfrentamento à doença continua caminhando no sentido do respeito aos direitos humanos. Durante o lançamento
do relatório global sobre Aids, ele admitiu, entretanto, que o país registra "acidentes de percurso", como o caso do vídeo de
prevenção ao HIV com foco em homossexuais que foi retirado do site do ministério sob o argumento de que seria apenas para
veiculação em ambientes fechados e frequentados pelo público gay.
O ocorrido foi mencionado pelo coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil,
Pedro Chequer, como um risco de retrocesso para o país. Ele avaliou que o vídeo integrou uma das melhores campanhas de
prevenção ao HIV voltada para populações consideradas vulneráveis, por ser direto e objetivo.
"Nosso caminho está marcado. A posição brasileira nos fóruns internacionais é a mais ouvida, porque respeitamos a
diversidade e lutamos contra a homofobia", disse o representante do ministério, Dirceu Greco. "O retrocesso nós vamos
segurar", completou.
Greco lembrou que cerca de 250 mil brasileiros vivem com o vírus HIV sem saber e destacou que o foco do governo federal
atualmente é o diagnóstico da doença em grupos vulneráveis. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas iniciam o tratamento
antirretroviral no país a cada ano.
Fonte: Agência Brasil
INFONET | SAUDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Mapa da Violência cita 278 óbitos no trânsito de Aracaju
Mas SMTT garante que foram 81 mortes por acidentes em 2010
Entre os municípios com mais de 15 mil habitantes, com maiores taxas de óbitos em acidente de trânsito, Aracaju aparece com
278 óbitos, de acordo com dados do Mapa da Violência divulgado pelo Ministério da Saúde relativo a 2010[dados
preliminares].
No total, o Estado de Sergipe registrou 631 mortes por acidente de trânsito. Os dados divergem dos apresentados pela
Superintendência Municipal de Transporte de Trânsito (SMTT). Segundo o diretor de trânsito major Paulo Paiva, foram
registrados em 2010 em Aracaju, 81 mortes.
De acordo com major Paiva, a SMTT tem estatísticas consolidadas com números do Instituto Médico Legal (IML) e Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). "Esse número divulgado pelo Ministério da Saúde está muito alto.
Major Paiva: "Os nossos dados mostram 81 mortes em 2010"
Pelos dados que temos na SMTT, foram 92 óbitos por acidente de trânsito em Aracaju em 2009. Em 2010 foram 81 mortes,
entre elas, dois condutores, 32 motociclistas, 11 ciclistas, 22 pedestres e dois não identificados. Em 2011, esse número caiu
para 75 óbitos", garante.
"A maioria das mortes é principalmente por conta da imprudência, mas os números estão caindo em Aracaju, fruto de um
trabalho educativo, fiscalizador e punitivo", acredita major Paiva.
No Estado de Sergipe, segundo os dados do Mapa da Violência, depois de Aracaju, os municípios que mais registraram
acidentes com mortes foram Estância [36 óbitos], Lagarto [22 mortes], Itabaiana [20] e Nossa Senhora do Socorro [20].
Por Aldaci de Souza
ISTO É DINHEIRO ONLINE | POLITICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
Por Fernanda Bassette
19/07/2012
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
ISTO É ONLINE | POLÍTICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
Veja a matéria no site de origem
Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
Fernanda Bassette
19/07/2012
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
ISTO É ONLINE | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
AE, 20
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
JORNAL DE NOTÍCIAS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel da Medicina de 2008 diz que SIDA pode ser eliminada até 2050
A professora Françoise Barré-Sinoussi, vencedora do prémio Nobel da Medicina em 2008 por ter ajudado a descobrir o vírus
da SIDA, defende, esta sexta-feira, que a cura da doença está à vista, graças a recentes descobertas científicas.
Em entrevista à AFP, a propósito da conferência que vai dar em Washington sobre a doença, a laureada com o Nobel afirmou
que, "em princípio", será possível eliminar a pandemia da SIDA até 2050 caso os obstáculos ao acesso a medicamentos
próprios sejam eliminados.
As principais barreiras não são científicas, mas políticas, económicas e sociais, criticou, referindo que o principal problema é a
falta de acesso aos testes e drogas nas áreas pobres e rurais e o estigma em torno do vírus, prejudica a sua deteção precoce
e tratamento.
Cerca de 25 mil pessoas - incluindo celebridades, cientistas e portadores de HIV - são esperadas no domingo na capital norteamericana para apelar a uma ação global mais forte para enfrentar a epidemia de SIDA que já dura há três décadas.
O número de pessoas em tratamento aumentou 20 por cento entre 2010 e 2011, atingindo 8 milhões nos países mais pobres.
No entanto, este número representa apenas metade das pessoas que deviam estar em tratamento em todo o mundo, o que
sugere que há ainda muito mais a fazer, defendeu François Barré-Sinoussi.
JORNAL DO COMÉRCIO ONLINE - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 08:14
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que
prova que encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi,
são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber
tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou
sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte para uma data porque não sabemos."A virologista também disse
que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso a medicamentos forem
eliminadas.Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir
uma ação global mais firme contra a epidemia.O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo,
enquanto o número de pessoas em tratamento subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos
países mais pobres.Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de
doenças relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações
Unidas de Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
JORNAL DO COMMERCIO ONLINE - PE | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada pelo
governo moçambicano para o tratamento da Aids
Publicado em 19/07/2012, às 10h19
Da Agência Estado
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado (21) uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique,
na África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente
administrada pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
ATRASO - O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008,
Lula visitou a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele
ano a unidade produziria os comprimidos por conta própria. Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da
unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
JORNAL DO COMMERCIO ONLINE - PE | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Françoise Barre-Sinoussi relembrou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula
óssea
Publicado em 20/07/2012, às 07h25
AE
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids).
MAISCOMUNIDADE.COM | BRASIL/POLITICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
MAISCOMUNIDADE.COM | BRASIL/GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Agência Estado
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
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19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique,...
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
MSN NOTÍCIAS | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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MPF recomenda Ministério da Saúde solucionar problema da falta de médicos em
estados da Amazônia Legal | Agência Bras
Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício ao Ministério da Saúde em que recomenda a adoção de
medidas para solucionar o problema da insuficiência de médicos na rede pública de saúde dos estados do Amapá, Maranhão,
Pará, de Rondônia e do Tocantins. Além disso, o documento pede melhorias nas condições de trabalho dos profissionais do
setor.
Pesquisa feita pelo Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), em 2011,
aponta a Amazônia Legal, onde estão os estados notificados, como a região mais carente do país em números de profissionais
de saúde em relação ao número de habitantes. Enquanto a média nacional é de 3,33 profissionais a cada mil moradores, na
Amazônia Legal a taxa chega a 1,86 médico para cada mil habitantes. Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS)
recomendar a existência de, no mínimo, um profissional para cada mil habitantes, estados como o Amapá, Pará e Maranhão
não chegam a ter nem esse mínimo.
Para o MPF, é necessária providências urgentes, sobretudo para atendimento à população do interior, e para isso devem ser
levadas em consideração "as peculiaridades locais, como o espaço geográfico e a acessibilidade às localidades na Amazônia
Legal, fiscalizando a realização da política pública de manutenção de profissionais da medicina nos estados e municípios".
O Ministério Público Federal ressalta que tem conhecimento de medidas para melhorar o atendimento como a implantação de
unidades de Saúde da Família Fluviais e do Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica, mas que tais ações
"não estão sendo suficientes para o seu enfrentamento, milhões de pessoas continuam não tendo o acesso a médicos".
De acordo com a Procuradoria da República no Pará, caso o Ministério da Saúde não encontre uma solução para o problema,
o MPF poderá adotar medidas judiciais. O ministério informou que ainda não recebeu a recomendação do Ministério Público e
que só comentará o caso após ser notificado oficialmente.
Edição: Aécio Amado
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
NE 10 | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Exames de hepatite rápidos e gratuitos no Centro do Recife nesta quinta
O resultado do exame deve sair em 15 minutos. Se for positivo, o paciente é encaminhado para tratamento ao Instituto do
Fígado
Em celebração ao Dia Mundial de Combate às Hepatites, comemorado no dia 28 de julho, são realizados testes rápidos para
detectar a doença, nesta quinta-feira (19), na Praça Dom Vital, no bairro de São José, área central do Recife.
Os diagnósticos, que pretendem atender aproximadamente 200 pessoas em cada turno, começaram por volta das 9h e
seguem até as 16h.
Enfermeiros, psicologos, assistentes sociais e voluntários do Instituto do Fígado de Pernambuco estão no local orientando as
pessoas e distribuindo panfletos explicativos sobre as hepatites A, B e C.
A presidente do Núcleo de Apoio aos Portadores de Hepatite, Laís Coutinho, detalhou o trabalho desta quinta-feira à Rádio
Jornal:
NE 10 | PREVENÇÃO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Campanha contra a Hepatite oferece testes rápidos no centro do Recife
Durante esta quinta-feira (18), o Núcleo de Apoio aos Portadores de Hepatite, o NAPHE e o Instituto do Fígado de
Pernambuco, o IFP, promovem uma ação em frente ao Mercado de São José, no centro do Recife.
A ação faz parte da celebração do Dia Mundial de Combate às Hepatites, que é comemorado no dia 28 de julho. Até às 16h,
profissionais estarão na localidade realizando testes rápidos de detecção da doença e orientando a população.
Ouça os detalhes sobre a ação, e o comentário da presidente do NAPHE, Laís Coutinho clicando no link abaixo.
NE 10 | COTIDIANO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da Aids está à vista
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado
O DEBATE - MG | ESPECIAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Tratamento de água: uma solução para o desperdício
A água é considerada um dos recursos naturais mais valiosos de nosso planeta e, por isso, a procura por alternativas que
garantirão o abastecimento no futuro é um dos principais desafios da sociedade.
Autor: Jefferson Texeira
Apesar de ser cada vez maior o número de campanhas de conscientização, uma pesquisa feita pelo Ibope (Instituto Brasileiro
de Opinião Pública e Estatística) para o "Programa Água Viva", parceria entre o WWF-Brasil e o HSBC, que ouviu 2002
pessoas em 26 estados do país, mostrou que 48% da população brasileira afirma consumir água com baixa preocupação.
Os dados divulgados este ano também mostram que 30% demoram mais de 10 minutos no banho e 29% dos domicílios do
Nordeste enfrentam constante falta de água. Nos últimos anos, o que se tem discutido é a possibilidade de contermos os
gastos desnecessários e, ainda, garantirmos uma vida de qualidade.
Para isso, governos de diversas regiões do Brasil e empresas privadas estão investindo constantemente no uso de sistemas
que promovem o tratamento da água e de seus efluentes. Hoje, já existem no mercado soluções capazes de atender às
necessidades especificas de diferentes indústrias, como a das fabricantes de bebidas, por exemplo, cujo mercado já conta com
o apoio de tecnologias que garantem a eficiência do produto final e o melhor aproveitamento dos recursos hídricos durante os
processos realizados na planta.
Atenção com os nossos hábitos
Quando falamos em tratamento, não podemos deixar de pensar no saneamento. É preciso levar em consideração as
condições da água oferecida à população, pois o que provém de mananciais, fontes subterrâneas ou superficiais, não atende
às normas de controle estabelecidas por órgãos como a Secretaria de Vigilância em Saúde, subordinada ao Ministério da
Saúde, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O descarte inadequado de resíduos industriais e a falta de tratamento do esgoto doméstico interferem diretamente na
qualidade da água dos rios, lagos, represas e lençóis freáticos. Em outras palavras, estamos olhando para um fenômeno
sistêmico, em que os efeitos gerados por atos isolados, de indivíduos e organizações, acabam se somando para gerar danos
que, muitas vezes, podem ser irreversíveis.
Após uma série de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, foi criado um sistema capaz de gerar dióxido de cloro,
grande aliado quando se pensa na obtenção de água potável. Patenteada localmente, a tecnologia é 100% nacional e oferece
uma série de benefícios, como praticidade na hora da manutenção e custo acessível.
O dióxido de cloro pode operar em diferentes faixas de PH (entre 3 e 10) e, ainda, reage rapidamente com os
microorganismos. O desperdício doméstico também é um grande obstáculo a ser vencido, pois um banho de 10 minutos, por
exemplo, gasta em média 100 litros de água. Isso equivale, aproximadamente, à quantidade que um adulto deve ingerir num
período de 50 dias.
O mesmo levantamento feito pelo Ibope apontou que 68% das pessoas enxergam a questão como a principal causa para o
problema de abastecimento no futuro. Ou seja, muitos se preocupam com o tema, mas poucos colocam em prática novos
hábitos, como fechar a torneira enquanto escovam os dentes ou evitar lavar calçadas com mangueiras.
Para alcançarmos resultados cada vez melhores, além do desenvolvimento tecnológico, o trabalho de conscientização deve
ser intensificado. Para se ter uma ideia da lacuna que deve ser preenchida, foi constatado que 87% dos entrevistados não
conhecem a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão regulador criado pelo governo federal em 2000. Sociedade civil,
iniciativa privada e governo devem se unir, deixando claro o papel de cada um na busca por uma vida de qualidade e harmonia
com o mundo natural.
Jefferson Texeira é gerente Comercial da Beraca, empresa brasileira que mais investe em tecnologias sustentáveis para o
tratamento de água.
O DIÁRIO ONLINE | POLÍTICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
Agência Estado Fernanda Bassette
19/07/2012
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
O DIÁRIO ONLINE | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Agência Estado AE, 20
20/07/2012
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
O NOTICIADO | ÚLTIMAS NOTICIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Caraguatatuba - Cidade promove Campanha de Hepatites Virais no dia 28
Litoral Norte - Para conscientizar os moradores e diagnosticar possíveis casos de Hepatites dos tipos B e C, a secretaria
municipal de Saúde promove no dia 28/07/2012 (sábado), das 9h às 16h, a Campanha contra Hepatites Virais no Centro de
Especialidades Médicas, no Jardim Primavera. A ação é alusiva ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Os
profissionais da Unidade de Atendimento de Moléstias Infectocontagiosas (Uami) de Caraguá farão exames de triagem para
detectar os vírus dos tipos B e C da doença.
De acordo com a Uami, Caraguá registrou 40 novos portadores do vírus da doença em 2012. Desse total, 30 pacientes foram
diagnosticados com o vírus da Hepatite C e 10 com o da Hepatite B.
A enfermeira da Uami, Maria Helena Cattani, explica que a descoberta desses casos aconteceu em exames de rotina.
"Algumas pessoas souberam que portavam o vírus da Hepatite antes de fazer uma cirurgia".
Durante os testes serão retiradas amostras de sangue e o diagnóstico é fornecido em meia hora. Caso o resultado seja
positivo, os pacientes serão encaminhados para fazer exames mais detalhados e tratamento. Os interessados devem levar um
documento oficial (RG, CNH, Passaporte). Pessoas acima dos 12 anos de idade podem participar da triagem.
Durante o ano, os testes para detectar a doença são feitos na sede da Uami, das 7h às 17h, na Av. Pernambuco, 740 - Indaiá.
Além dos exames, também são promovidas palestras sobre o tema nas escolas, empresas e nos bairros.
Fique atento - A Hepatite é uma doença inflamatória que compromete as funções do fígado e pode ser fatal. As hepatites virais
agem silenciosamente e os sintomas aparecem em um estágio mais avançado da moléstia. Os mais comuns são: febre,
fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura, icterícia, e fezes esbranquiçadas.
A transmissão ocorre pelo contato com sangue infectado, relações sexuais sem proteção e compartilhamento de equipamentos
para uso de drogas. A confecção de tatuagens, colocação de piercing e objetos de uso pessoal (lâminas de barbear ou depilar,
escovas de dente e instrumentos para pedicure/manicure), sem os devidos cuidados de manipulação e esterilização do
material também contribuem para o contágio.
Serviço
Campanha de Hepatites Virais
Dia: 28 de julho (sábado)
Horário: 9h às 16h
Local: Centro de Especialidades Médicas (CEM)
Praça Renato Navarro Magalhães, Jardim Primavera
Informações: (12) 3883-1373
O NOTICIADO | ÚLTIMAS NOTICIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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São Sebastião - Cidade realiza um trabalho de excelência no tratamento de portadores
do vírus HIV/AIDS
Litoral Norte - O Cemin (Centro Municipal de Infectologia), de São Sebastião tem sido referência no atendimento à comunidade
sebastianense. Um dos aspectos positivos da unidade é que ela oferece no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) do
programa 'Porta Aberta' a realização de exames de livre demanda para HIV,
Hepatite B e C e Sífilis, de forma gratuita.
O exame - oferecido de segunda a quinta-feira, das 7h às 16h, com aconselhamento pré e pós teste, realizado por psicóloga
ou enfermeira para detecção do vírus com teste rápido - fica pronto em 10 minutos e é realizado por demanda espontânea.
"Qualquer munícipe pode realizar seu exame sem necessidade de agendar hora, marcar consulta e esperar 30 dias pelo
retorno do exame", disse Leda Nicolau Correa, coordenadora do Cemin, acrescentando ser este tipo de exame muito bem
recebido e muito procurado na Unidade.
Ainda segundo a coordenadora, a unidade atende aproximadamente 400 portadores do vírus HIV/Aids. "Destes 90%
encontram-se em uso de remédios anti retrovirais e a mortalidade também tem diminuído, já que o acesso e o tratamento é
extremamente eficaz no município", explicou. "O tempo de vida dos pacientes no município depende mais da qualidade que
cada um escolhe para si. Quem tem adesão de 100% ao tratamento tem expectativa de 20 anos de vida normal pela frente.
Temos 40% dos pacientes com mais de 10 anos de vida e 20% com mais de 15 anos", observou Leda.
Extra-muros
Conforme afirmou, atualmente o portador do vírus HIV/Aids morre pelos seguintes motivos: diagnóstico tardio ou abandono de
tratamento. No primeiro caso, a pessoa que nunca fez um exame para detecção do vírus e, doente, cai no hospital e por vezes
direto na UTI e o segundo, quando o portador ciente de seu diagnóstico, não se trata ou abandona o serviço e a medicação.
"Essas são, normalmente, pessoas vulneráveis e ligadas a situações de risco por uso de drogas".
O Cemin também oferece o 'teste rápido extra-muros'. Isto é, ações como palestras preventivas proferidas em empresas,
escolas, igrejas, entre outros grupos, com a testagem rápida na sequência. "Tentamos, desta maneira, seguir a meta do
Ministério da Saúde, ou seja, aumentar a oferta de testes àqueles que têm dificuldade, medo e/ou falta de tempo para
procurar um serviço especializado. Dessa maneira, conseguimos testar o maior número de pessoas possíveis na tentativa de
diminuir a mortalidade", revelou a coordenadora.
Em São Sebastião, o portador conta com serviço especializado e equipe multidisciplinar à disposição, para realizar o
acompanhamento. Tal equipe é composta por médicos infectologista, ginecologista, pediatra, psicóloga, nutricionista, dentista,
técnico de enfermagem, pessoal administrativo e motorista, além do serviço social, e farmácia. "O acesso simplificado ao
Cemin é um agente facilitador para detecção e tratamento do vírus, tudo realizado através de um tratamento humanizado,
rápido, sigiloso, abordando todos os aspectos de vida da pessoa", afirmou Leda.
ONU
De acordo com dados de um relatório divulgado nesta quarta-feira 18, pela ONU (Organização das Nações Unidas), o número
de mortes por Aids no planeta caiu 24% entre 2005 e 2011, um dado positivo que demonstra o aumento na sobrevida. Só no
ano passado, 2,5 milhões de pessoas contraíram vírus HIV.
O relatório aponta uma queda significativa do total de óbitos, que passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu
o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. Na década de 1980, o tempo médio de vida dos soropositivos era de cinco meses e
hoje chega há dez anos ou mais. Este índice foi alcançado em função da melhoria no tratamento através dos remédios
Antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes
O programa Porta Aberta no Cemin é oferecido de segunda a quinta-feira, das 7h às 16h, com aconselhamento pré e pós
teste, realizado por psicóloga ou enfermeira. Serviço: O Cemin fica na rua Antônio Pereira da Silva, 280, 1º andar do Centro de
Saúde da Topolândia, na região central da cidade. Mais informações pelo telefone (12) 3891-4992.
OLHARDIRETO.COM.BR | CIÊNCIA E SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
20/07/2012
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MPF recomenda ao Ministério da Saúde solucionar questão da falta de médicos em
estados na Amazônia Legal
Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício ao Ministério da Saúde em que recomenda a adoção de medidas para
solucionar o problema da insuficiência de médicos na rede pública de saúde dos estados do Amapá, Maranhão, Pará, de
Rondônia e do Tocantins. Além disso, o documento pede melhorias nas condições de trabalho dos profissionais do setor.
Pesquisa feita pelo Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), em 2011,
aponta a Amazônia Legal, onde estão os estados notificados, como a região mais carente do país em números de profissionais
de saúde em relação ao número de habitantes. Enquanto a média nacional é de 3,33 profissionais a cada mil moradores, na
Amazônia Legal a taxa chega a 1,86 médico para cada mil habitantes. Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomendar a existência de, no mínimo, um profissional para cada mil habitantes, estados como o Amapá, Pará e Maranhão
não chegam a ter nem esse mínimo.
Para o MPF, é necessária providências urgentes, sobretudo para atendimento à população do interior, e para isso devem ser
levadas em consideração "as peculiaridades locais, como o espaço geográfico e a acessibilidade às localidades na Amazônia
Legal, fiscalizando a realização da política pública de manutenção de profissionais da medicina nos estados e municípios".
O Ministério Público Federal ressalta que tem conhecimento de medidas para melhorar o atendimento como a implantação de
unidades de Saúde da Família Fluviais e do Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica, mas que tais ações
"não estão sendo suficientes para o seu enfrentamento, milhões de pessoas continuam não tendo o acesso a médicos".
De acordo com a Procuradoria da República no Pará, caso o Ministério da Saúde não encontre uma solução para o problema,
o MPF poderá adotar medidas judiciais. O ministério informou que ainda não recebeu a recomendação do Ministério Público e
que só comentará o caso após ser notificado oficialmente.
PANTANALNEWS | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Carta SUS auxilia Ministério da Saúde no combate ao desperdício de recursos
Por Redação Pantanal News/Agência Saúde
Após receberam a correspondência, 28 pessoas fizeram denúncias contra a Clínica São Silvestre, em São Gonçalo (RJ).
Ministério recomendou à prefeitura do município o descredenciamento da clínica
A Carta SUS, correspondência enviada pelo Ministério da Saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para
avaliação do atendimento e dos serviços prestados nos hospitais da rede pública e unidades conveniadas, já apresenta seus
resultados. O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) concluiu a primeira auditoria realizada após denúncias
feitas por meio da correspondência e recomendou, à Prefeitura de São Gonçalo (RJ), o descredenciamento da Clínica São
Silvestre (Clissil), que presta serviços de clínica obstetrícia ao município. Foi constatado, por exemplo, que a unidade fazia
dupla cobrança (procedimento médico pago pelo paciente e pelo SUS).
Lançada em novembro de 2011, a carta tem se mostrado um instrumento eficaz para ajudar o Ministério da Saúde a
identificar fraudes e irregularidades cometidas contra o SUS. Desde janeiro, mais de 4 milhões de correspondências já foram
enviadas, resultando em 330 denúncias de usuários. A clínica foi alvo de 28 denúncias, que resultaram na investigação do
Denasus. "A Carta SUS tem cumprido com eficácia seu papel no auxílio ao combate ao desperdício dos recursos públicos na
saúde e aumento na transparência no SUS. É fundamental que a população, ao receber a carta, confira se as informações
estão corretas e, caso haja qualquer irregularidade, faça a denúncia ao Ministério da Saúde para que haja uma fiscalização",
afirma o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Em razão da gravidade das irregularidades encontradas, além do descredenciamento da clínica, o Ministério da Saúde
recomendou à prefeitura de São Gonçalo que realize a contratação imediata de novos leitos obstétricos para que não haja
prejuízo ao atendimento da população e determinou a Clissil que devolva integralmente os valores cobrados indevidamente às
usuárias do SUS.
Os auditores que estiveram na unidade no período de 14 a 23 de março deste ano, constataram uma série de irregularidades:
além da dupla cobrança, a clínica cobrou por procedimentos não realizados e praticou procedimento diferente do cobrado.
Atualmente, o Ministério da Saúde, por meio do Datasus, realiza cinco auditorias para apurar denúncias de possíveis
irregularidades. Todas são resultado das denúncias da população após o recebimento da correspondência. "É importante
ressaltar que esta é uma ação totalmente integrada entre diversos setores do Ministério da Saúde: banco de dados que
geram a carta, a Ouvidoria que recebe as denúncias e da Auditoria que apura as possíveis irregularidades. Esta integração
propicia o combate ao desperdício e à corrupção", ressalta o diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS
(Denasus), Adalberto Fulgêncio.
Em fevereiro, a Carta SUS permitiu ao Ministério da Saúde identificar problema semelhante na cidade de Pontão, no Rio
Grande do Sul. A população denunciou a Prefeitura Municipal da cidade, que emitia boletos de cobrança por cirurgias
realizadas pelo SUS. Os denunciantes só ficaram sabendo que o procedimento foi totalmente custeado pelo SUS após
receberem a correspondência que informava o valor do procedimento. Na ocasião, a prefeitura alegou que não tinha dinheiro
para arcar com os gastos da saúde. O caso foi encaminhado ao Ministério Público e está sendo auditado pelo Ministério da
Saúde.
TRANSPARÊNCIA - Além do questionário para a avaliação do paciente, a Carta SUS traz dados como a data da entrada no
hospital, o dia da alta e o motivo da internação. O usuário - ou familiar ou pessoa próxima - pode conferir se os dados estão
corretos e se correspondem ao serviço prestado de fato, além de ter a oportunidade de conhecer o custo total da internação.
Os endereços dos pacientes são obtidos nos formulários de Autorização para Internação Hospitalar (AIH), que integra o
Sistema (nacional) de Informação Hospitalar. Estes formulários são, portanto, um instrumento essencial para a gestão dos
hospitais e o controle de gastos públicos em saúde.
Para o Ouvidor Geral do SUS, Luis Carlos Bolzan, os resultados contribuirão para uma participação cada vez maior da
população. "Queremos que, a partir desses resultados, a população perceba que a Carta SUS é um instrumento para trazer
informações para a devida apuração por parte do Ministério da Saúde e essas denúncias podem ser feitas também pelo
telefone 136 e no Portal Saúde (www.saude.gov.br)", informa.
Em caso de denúncia de possíveis irregularidades na prestação dos serviços, serão abertos processos de auditoria para
averiguar se houve ou não inadequações no atendimento aos usuários ou desvio de recursos ou, ainda, má aplicação de verba
pública. Além de poder responder a Carta SUS pelos Correios, o usuário pode fazer a avaliação, sem custos, por meio do
Disque-Saúde (136). A ligação pode ser feita de telefones fixos, públicos ou celulares, de qualquer local do país. A avaliação
também está disponível na internet, no Portal Saúde (www.saude.gov.br).
Por Lívia Nascimento, da Agência Saúde - ASCOM/MS
PLANETA UNIVERSITÁRIO | CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Guia do HPV já está disponível na internet
Camisinha impede totalmente o contágio pelo papilomavírus humano (HPV)? Quais as doenças que o HPV pode causar?
Existe cura? Como diagnosticar a infecção? Para responder a essas e a outras dúvidas muito comuns na população acaba de
ser lançado o Guia do HPV. A obra foi editada por especialistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças
Associadas ao Papilomavírus (INCT-HPV), - financiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq) - e coordenada por Luisa Lina Villa, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Villa conta que os textos foram originalmente reunidos para servirem de material de consulta para jornalistas que participaram
de um workshop promovido pelo Instituto do HPV em junho, na Santa Casa de São Paulo.
"Agora estamos dando uma divulgação mais ampla, pois essas informações podem ser úteis para outros grupos,
principalmente estudantes de pós-graduação, graduação e nível médio. Pode ainda auxiliar os pais a entender como agem as
vacinas e quais são as outras formas de prevenção existentes, já que a imunização ainda não está disponível na rede pública",
disse.
Segundo a pesquisadora, o primeiro passo para se proteger é conhecer as doenças causadas pelo HPV. Entre os mais de 100
tipos diferentes do vírus, de 30 a 40 podem afetar as áreas genitais de ambos os sexos, provocando doenças como verrugas
genitais, cânceres de colo do útero, vagina, vulva, ânus e pênis. Além disso, provocam tumores benignos e malignos na
garganta.
"Muitas vezes a infecção é assintomática e as pessoas nem ficam sabendo que estão contaminadas, mas podem transmitir o
vírus. Muitos também confundem o HPV com o vírus da Hepatite ou com o HIV", afirmou.
Apesar da desinformação ainda ser grande, a infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum.
Estima-se que existam 600 milhões de pessoas infectadas no planeta. Entre 75% e 80% da população adquire um ou mais
tipos de HPV em algum momento da vida.
O vírus se instala na pele ou em mucosas. Em qualquer tipo de contato com a área genital de uma pessoa infectada pode
ocorrer a transmissão. Embora seja raro, o vírus pode propagar-se também pelo contato com mão, pele, objetos, toalhas,
roupas íntimas e até pelo vaso sanitário. Calcula-se que o uso da Camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das
transmissões.
PRIMEIRA EDIÇÃO - AL | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
19/07/2012
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Número de mortes por aids cai 24% em 6 anos
Relatório da ONU revela que cresce a sobrevida de soropositivos. Em 1989, a expectativa de vida no Brasil para alguém com o
vírus era de 5,1 meses; hoje supera 10 anos. Em 2011, 2,5 milhões de pessoas no mundo contraíram HIV
O número de mortes por Aids caiu 24% no mundo entre 2005 e 2011, revelou um relatório da Organização das Nações Unidas
(ONU) sobre a doença, divulgado ontem em Brasília. Estima-se que, em 2011, a Aids tenha matado 1,7 milhão de pessoas,
praticamente um quarto a menos que em 2005, ano em que houve o pico de mortes.
O número de pessoas com o vírus em 2011 é levemente superior ao constatado em 2010 (34 milhões), o que indica aumento
na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos medicamentos.
No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida para um paciente diagnosticado era de 5,1 meses em 1989. Hoje supera os 120
meses, de acordo com Pedro Chequer, coordenador da Unaids (agência da ONU contra Aids e HIV) no Brasil.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões --sempre
considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, os 8 milhões representam apenas 54% do total
estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento.
"Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política que contrariou muitos. E o país mantém a posição firme, apesar
das condições financeiras internacionais", afirmou Chequer.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população
alvo.
As regiões tidas como preocupantes são Oriente Médio e norte da África (13%) e Europa do Leste e Ásia central (23%).
Os dados divulgados ontem pela Unaids indicam que o mundo poderá atingir duas metas propostas para 2015: universalizar o
tratamento contra a doença e zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê. "Essa é a grande notícia", afirmou Pedro
Chequer.
Novos casos
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde,
Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que
em 2011, de 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.
No mundo foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos. Segundo a ONU, atualmente 34,2 milhões de pessoas
vivem com o vírus HIV no mundo. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a
infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e
que é preciso ter cautela.
"Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta", disse Chequer, ao destacar
um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos
parceiros tem Aids. "Não podemos comemorar (o Truvada) como um milagre', completou.
ENTENDA
Apesar de medidas de prevenção, cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda se infectaram com o vírus HIV em 2011. Mesmo
alto, o número é 20% menor que o total de infecções registradas em 2001.
R7 | Internacional
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012 20:21
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Rumo à cura da Aids, cientistas estabelecem agenda de pesquisa
Por Julie Steenhuysen
CHICAGO, 19 Jul (Reuters) - Uma equipe global de cientistas concebeu uma estratégia para encontrar a cura da Aids, um
esforço inspirado na notável história de um paciente norte-americano chamado Timothy Ray Brown, que conseguiu se curar da
doença.
O tratamento de Brown, em Berlim, envolveu a destruição do seu sistema imunológico e um transplante de células-tronco de
um doador com uma rara mutação genética que impede a contaminação pelo vírus HIV. O procedimento é muito caro e difícil
de ser repetido em grande escala.
Mas, nos anos transcorridos desde o bem sucedido tratamento, em 2007, a história de Brown se tornou um mantra para os
cientistas que acreditam ter chegado a hora de buscar a cura da doença.
Desde o surgimento da epidemia de Aids, há 31 anos, os cientistas fizeram grandes avanços no tratamento da doença. As
mortes em decorrência da Aids no mundo todo caíram de cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado,
segundo o mais recente relatório do programa da ONU para a Aids (Unaids).
Coquetéis de drogas poderosas contra o HIV podem manter a infecção sob controle durante anos, mas o vírus é astuto,
entrelaçando-se ao DNA de células imunológicas especiais, onde pode permanecer dormente e inacessível aos
medicamentos. Isso obriga os pacientes soropositivos a usarem as medicações pelo resto da vida.
Como resultado do melhor acesso ao tratamento, mais pacientes com HIV estão vivendo vidas quase normais, mas o número
de pacientes que precisa dos medicamentos também está crescendo, o que eleva os futuros custos dos tratamentos contra a
Aids.
Michel Sidibé, diretor-executivo da Unaids, disse que o tratamento não pode ser um fim em si. "Se continuarmos acreditando
que ele é o fim de jogo, então teremos um desafio de chegar ao "zero"", disse ele, referindo-se à meta de debelar a epidemia.
"É um primeiro passo", disse Françoise Barre Sinoussi, ganhadora de um Nobel por sua participação na identificação do HIV.
Ela é copresidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que lançou na quinta-feira suas propostas de
várias etapas até a cura.
Sinoussi disse que o próximo passo será determinar a relação custo/benefício da estratégia. Esse trabalho vai começar em
conjunto com a conferência de 2012 da Sociedade Internacional da Aids, entre os dias 22 e 27 de julho em Washington.
Steven Deeks, da Universidade da Califórnia em San Francisco, e também copresidente do grupo de trabalho, disse que os
profissionais da saúde veem uma crescente necessidade de "passar do bloqueio ao vírus para se livrar do vírus".
Em vez de tentar copiar o tratamento feito por Brown, os pesquisadores buscarão uma reação semelhante de uma forma mais
barata e fácil de replicar.
Uma das primeiras tarefas, segundo Deeks, será dar continuidade à pesquisa básica em laboratório para entender por que o
vírus persiste no organismo e onde ele se esconde.
Os cientistas também precisam entender a função do sistema imunológico em pacientes com HIV, e determinar se a
inflamação tem um papel na proteção ao vírus.
Outras equipes precisarão determinar por que alguns pacientes desenvolvem anticorpos ao vírus, permitindo o controle da
infecção, e se isso pode ser aplicado na busca por uma cura.
Deeks disse que os médicos precisam de exames melhores para mensurar os níveis do vírus. Os pesquisadores terão de
desenvolver drogas que expulsem o vírus dos seus esconderijos no organismo, tornando-o mais vulnerável ao tratamento, e
também medicamentos poderosos para tornar o sistema imunológico mais apto a combater infecções.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, parte do Instituto Nacional de Saúde,
disse que sua agência apoia a iniciativa, mas que é cedo para avaliar seu sucesso.
"Ainda temos muitas descobertas a fazer com relação a uma cura sobre a qual não existe garantias de se e quando irá
acontecer. Estamos mais ou menos onde estávamos há uma década com uma vacina", afirmou.
Na época, após repetidos fracassos em testes clínicos, os cientistas tinham poucas perspectivas de desenvolver uma vacina
eficaz contra o HIV, sentimento que mudou em 2009, após o relato de um teste relativamente bem sucedido na Tailândia.
"Agora posso dizer que estou confiante de que teremos uma vacina, só não posso lhe dizer quando. Com a cura, ainda
estamos em uma fase muito nascente da descoberta", disse Fauci.
Copyright Thomson Reuters 2011
REPÓRTER DIÁRIO | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Brasil inaugura fábrica de medicamentos na África
O governo brasileiro vai inaugurar neste sábado uma fábrica de medicamentos para tratamento de Aids em Moçambique, na
África, por meio de um acordo de cooperação entre os dois países assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva. A fábrica terá a expertise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), via Farmanguinhos, mas será totalmente administrada
pelo governo moçambicano.
O Brasil investiu ao menos US$ 23 milhões nessa parceria. Ao governo de Moçambique coube a missão de adquirir um prédio
para a instalação da fábrica, além de fazer toda a contratação de pessoal. A unidade vai funcionar em uma área adaptada de
uma fábrica de soro já existente.
Segundo Hayne Felipe da Silva, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz/Farmanguinhos, a fábrica terá
capacidade de produzir 21 tipos de medicamentos: 8 Antirretrovirais e 13 para diferentes doenças, como hipertensão e
diabete.
A unidade foi projetada para atender a demanda de toda a população de Moçambique e produzir 400 milhões de unidades de
medicamentos por ano. Mas, segundo Silva, é possível que a unidade seja ampliada para atender também os países vizinhos.
Por enquanto, porém, a fábrica vai apenas rotular as embalagens de um tipo de antirretroviral produzido no Brasil - a
nevirapina - para dentro de um ano, em média, começar a produzir os remédios. Nessa primeira fase, serão rotulados 3.255
frascos de nevirapina (195 mil comprimidos).
Atraso
O início das operações da fábrica em Moçambique está atrasado ao menos três anos e meio. Em outubro de 2008, Lula visitou
a unidade e anunciou que a fábrica iniciaria a rotulagem de medicamentos em março de 2009 e até o final daquele ano a
unidade produziria os comprimidos por conta própria.
Naquela época, já havia atraso no início do funcionamento da unidade.
Silva, da Fiocruz, atribui o atraso ao governo moçambicano, que teria demorado para adquirir o espaço onde a fábrica vai
funcionar e não teria recursos suficientes para a compra dos equipamentos - foi daí que surgiu a parceria com a Vale.
"Quando recebemos a área da fábrica de soro, em 2009, tínhamos de cumprir todo o trâmite de compra de equipamentos
importados, adaptar todo o local, fazer a capacitação de pessoal. Esse processo não é simples nem rápido", afirmou.
Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e é considerado um dos 50 países menos desenvolvidos, que disputa com
vizinhos africanos doações estrangeiras para conter o avanço da Aids. Estima-se que 2,7 milhões de moçambicanos estejam
infectados pelo HIV, o que corresponde a 12% da população.
Fonte: AE
REPÓRTER DIÁRIO | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
Fonte: AE
TRIBUNA HOJE - AL | INTERIOR
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Secretaria de Saúde promove palestra sobre hanseníase
As atividades tiveram como ênfase os municípios com baixa detecção de casos
A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca e de municípios que fazem
parte da 2ª Macrorregião, realizou, na manhã desta quinta-feira (19), no auditório do Centro de Referência Integrado e
Assistência em Saúde (CRIA), o Seminário Sobre Hanseníase Para a Atenção Primária.
As atividades tiveram como ênfase os municípios com baixa detecção de casos de Hanseníase.
Participam do evento, profissionais da equipe técnica de combate à Hanseníase, do Estado e dos municípios, tendo como
palestrante o médico-dermatologista Carlos Alberto Faria Rodrigues, da Universidade Estadual de Minas Gerais, e de Leônidas
Costa Tenório Bonfim, enfermeiro do Núcleo de Assistência, Ensino e Pesquisa em Hanseníase no Estado de Minas Gerais,
bem como Ednalva Maria de Araújo Silva, enfermeira e representante da Secretaria de Estado da Saúde.
TRIBUNA HOJE - AL | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
19/07/2012
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Cientistas estabelecem agenda de pesquisa para obter a cura da Aids
Método inovador de combate ao HIV servirá de inspiração a pesquisadores
Uma equipe global de cientistas concebeu uma estratégia para encontrar a cura da Aids, um esforço inspirado na notável
história de um paciente norte-americano chamado Timothy Ray Brown, que conseguiu se curar da doença.
O tratamento de Brown, em Berlim, envolveu a destruição do seu sistema imunológico e um transplante de células-tronco de
um doador com uma rara mutação genética que impede a contaminação pelo vírus HIV. O procedimento é muito caro e difícil
de ser repetido em grande escala.
Mas, nos anos transcorridos desde o bem sucedido tratamento, em 2007, a história de Brown se tornou um mantra para os
cientistas que acreditam ter chegado a hora de buscar a cura da doença.
Desde o surgimento da epidemia de Aids, há 31 anos, os cientistas fizeram grandes avanços no tratamento da doença. As
mortes em decorrência da Aids no mundo todo caíram de cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado,
segundo o mais recente relatório do programa da ONU para a Aids (Unaids).
Vírus ainda consegue escapar de medicação
Coquetéis de drogas poderosas contra o HIV podem manter a infecção sob controle durante anos, mas o vírus é astuto,
entrelaçando-se ao DNA de células imunológicas especiais, onde pode permanece dormente e inacessível aos medicamentos.
Isso obriga os pacientes soropositivos a usarem as medicações pelo resto da vida.
Como resultado do melhor acesso ao tratamento, mais pacientes com HIV estão vivendo vidas quase normais, mas o número
de pacientes que precisa dos medicamentos também está crescendo, o que eleva os futuros custos dos tratamentos contra a
Aids.
Michel Sidibé, diretor-executivo da Unaids, disse que o tratamento não pode ser um fim em si. "Se continuarmos acreditando
que ele é o fim de jogo, então teremos um desafio de chegar ao "zero"", disse ele, referindo-se à meta de debelar a epidemia.
"É um primeiro passo", disse Françoise Barre Sinoussi, ganhadora de um Nobel por sua participação na identificação do HIV.
Ela é copresidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que lançou na quinta-feira suas propostas de
várias etapas até a cura.
Sinoussi disse que o próximo passo será determinar a relação custo/benefício da estratégia. Esse trabalho vai começar em
conjunto com a conferência de 2012 da Sociedade Internacional da Aids, entre os dias 22 e 27 de julho em Washington.
Steven Deeks, da Universidade da Califórnia em San Francisco, e também copresidente do grupo de trabalho, disse que os
profissionais da saúde veem uma crescente necessidade de "passar do bloqueio ao vírus para se livrar do vírus".
Em vez de tentar copiar o tratamento feito por Brown, os pesquisadores buscarão uma reação semelhante de uma forma mais
barata e fácil de replicar.
Novo desafio pela frente
Uma das primeiras tarefas, segundo Deeks, será dar continuidade à pesquisa básica em laboratório para entender por que o
vírus persiste no organismo e onde ele se esconde. Os cientistas também precisam entender a função do sistema imunológico
em pacientes com HIV, e determinar se a inflamação tem um papel na proteção ao vírus.
Outras equipes precisarão determinar por que alguns pacientes desenvolvem anticorpos ao vírus, permitindo o controle da
infecção, e se isso pode ser aplicado na busca por uma cura.
Deeks disse que os médicos precisam de exames melhores para mensurar os níveis do vírus. Os pesquisadores terão de
desenvolver drogas que expulsem o vírus dos seus esconderijos no organismo, tornando-o mais vulnerável ao tratamento, e
também medicamentos poderosos para tornar o sistema imunológico mais apto a combater infecções.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, parte do Instituto Nacional de Saúde,
disse que sua agência apoia a iniciativa, mas que é cedo para avaliar seu sucesso.
"Ainda temos muitas descobertas a fazer com relação a uma cura sobre a qual não existe garantias de se e quando irá
acontecer. Estamos mais ou menos onde estávamos há uma década com uma vacina", afirmou.
Na época, após repetidos fracassos em testes clínicos, os cientistas tinham poucas perspectivas de desenvolver uma vacina
eficaz contra o HIV, sentimento que mudou em 2009, após o relato de um teste relativamente bem sucedido na Tailândia.
"Agora posso dizer que estou confiante de que teremos uma vacina, só não posso lhe dizer quando. Com a cura, ainda
estamos em uma fase muito nascente da descoberta", disse Fauci.
VEJA ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 06:03
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"Hoje é o primeiro passo para a cura da aids", diz Nobel (Aids)
Grupo de cientistas apresentou uma agenda de pesquisa para vencer a doença
"Hoje é o primeiro passo para a cura da
". Com esta declaração, a virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 2008 por
identificar o vírus HIV, anunciou nesta quinta-feira o início de uma coalizão internacional para finalmente derrotar o vírus que
provoca a doença.
Durante uma entrevista prévia da Conferência da Sociedade Internacional de Aids deste ano, que começa sábado em
Washington (EUA), Barre-Sinoussi afirmou que, após as últimas descobertas relacionadas à Aids, a cura para a doença está
à vista e um time de cientistas do mundo todo se uniu em torno de uma agenda de pesquisa para encontrá-la.
O esforço é inspirado na história do paciente americano Timothy Ray Brown, que se curou da Aids após passar por um
tratamento em Berlim em 2007. Brown foi submetido a um transplante de células-tronco doadas por um homem com uma rara
mutação genética que impede a contaminação pelo HIV. Todo seu sistema imunológico foi substituído por um novo.
"Isso prova que encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista", disse a virologista francesa. Nos últimos
anos, o bem sucedido tratamento de Brown se tornou uma espécie de mantra para os cientistas, que buscaram repeti-lo
apesar do alto custo e das dificuldades para reprodução em grande escala.
A partir de agora, ao invés de procurar copiar o tratamento de Brown, os pesquisadores irão se concentrar em como chegar a
uma reação semelhante de forma mais barata e fácil de replicar.
O otimismo dos pesquisadores, porém, se deve também a outras conquistas recentes. Segundo Barre-Sinoussi, agora existe a
certeza de que uma minoria de pacientes, cerca de 0,3%, não apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca ter
recebido qualquer tratamento e um pequeno grupo que recebeu medicamentos Antirretrovirais na França passou a viver sem
os sintomas da doença. "Há esperança, mas não me pergunte para uma data porque não sabemos", ponderou.
Apesar de evitar estabelecer um prazo para a descoberta da cura da Aids, a virologista disse que é possível, "em princípio",
eliminar a pandemia até 2050 se as barreiras ao acesso a medicamentos forem eliminadas.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA e um dos principais colaboradores da
iniciativa, ponderou que é cedo para avaliar as chances de sucesso. Mas ele virá, acredita. "Posso dizer que estou confiante de
que teremos uma vacina, só não posso lhe dizer quando. Com a cura, ainda estamos em uma fase muito nascente da
descoberta".
O número de mortes pela infecção por HIV está em queda em várias partes do mundo.
. Já o número de pessoas em tratamento subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos
países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 1980, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas
de Luta contra a Aids (Unaids).
No país, a incidência da doença, que é de 18 pessoas infectadas para cada 100.000 habitantes, permanece estável há 12
anos. Entre 1980 e junho de 2011 foram notificados 608.230 novos casos de Aids, dos quais 56,4% concentram-se no
sudeste.
Em 2010, foram 34.218 novos casos no país. Nesse período, oito estados apresentaram índices de incidência maiores que a
média nacional: Amazonas, Roraima, Pará, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
VEJA ONLINE | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 04:32
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
Por AE, 20
Washington, 20 - A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como
parte de uma equipe que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o
anúncio das últimas descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
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20/07/2012
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"Hoje é o primeiro passo para a cura da aids", diz Nobel
Grupo de cientistas apresentou uma agenda de pesquisa para vencer a doença
A virologista Françoise Barre-Sinoussi, Nobel de Medicina: aposta na cura da Aids
"Hoje é o primeiro passo para a cura da Aids". Com esta declaração, a virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que
ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 2008 por identificar o vírus HIV, anunciou nesta quinta-feira o início de uma coalizão
internacional para finalmente derrotar o vírus que provoca a doença.
Durante uma entrevista prévia da Conferência da Sociedade Internacional de Aids deste ano, que começa sábado em
Washington (EUA), Barre-Sinoussi afirmou que, após as últimas descobertas relacionadas à Aids, a cura para a doença está à
vista e um time de cientistas do mundo todo se uniu em torno de uma agenda de pesquisa para encontrá-la.
O esforço é inspirado na história do paciente americano Timothy Ray Brown, que se curou da Aids após passar por um
tratamento em Berlim em 2007. Brown foi submetido a um transplante de células-tronco doadas por um homem com uma rara
mutação genética que impede a contaminação pelo HIV. Todo seu sistema imunológico foi substituído por um novo.
"Isso prova que encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista", disse a virologista francesa. Nos últimos anos,
o bem sucedido tratamento de Brown se tornou uma espécie de mantra para os cientistas, que buscaram repeti-lo apesar do
alto custo e das dificuldades para reprodução em grande escala.
A partir de agora, ao invés de procurar copiar o tratamento de Brown, os pesquisadores irão se concentrar em como chegar a
uma reação semelhante de forma mais barata e fácil de replicar.
Otimismo - O otimismo dos pesquisadores, porém, se deve também a outras conquistas recentes. Segundo Barre-Sinoussi,
agora existe a certeza de que uma minoria de pacientes, cerca de 0,3%, não apresentam sintomas da doenças mesmo sem
nunca ter recebido qualquer tratamento e um pequeno grupo que recebeu medicamentos Antirretrovirais na França passou a
viver sem os sintomas da doença. "Há esperança, mas não me pergunte para uma data porque não sabemos", ponderou.
Apesar de evitar estabelecer um prazo para a descoberta da cura da Aids, a virologista disse que é possível, "em princípio",
eliminar a pandemia até 2050 se as barreiras ao acesso a medicamentos forem eliminadas.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA e um dos principais colaboradores da
iniciativa, ponderou que é cedo para avaliar as chances de sucesso. Mas ele virá, acredita. "Posso dizer que estou confiante de
que teremos uma vacina, só não posso lhe dizer quando. Com a cura, ainda estamos em uma fase muito nascente da
descoberta".
Redução - O número de mortes pela infecção por HIV está em queda em várias partes do mundo. De 2005 a 2011, a redução
foi de 24%. Já o número de pessoas em tratamento subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria
nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 1980, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas
de Luta contra a Aids (Unaids).
Brasil - No país, a incidência da doença, que é de 18 pessoas infectadas para cada 100.000 habitantes, permanece estável há
12 anos. Entre 1980 e junho de 2011 foram notificados 608.230 novos casos de Aids, dos quais 56,4% concentram-se no
sudeste.
Em 2010, foram 34.218 novos casos no país. Nesse período, oito estados apresentaram índices de incidência maiores que a
média nacional: Amazonas, Roraima, Pará, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 07:32
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Nobel de Medicina diz que cura da aids está à vista
A virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 como parte de uma equipe
que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diz que a cura para a Aids está à vista, após o anúncio das últimas
descobertas.
Ela citou o caso de paciente de Berlim que parece ter sido curada por um transplante de medula óssea, "o que prova que
encontrar uma maneira de eliminar o vírus do corpo é realista".
Outras fontes de otimismo, segundo Barre-Sinoussi, são a pequena minoria de pacientes, menos de 0,3%, que não
apresentam sintomas da doenças mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu
medicamentos Antirretrovirais e agora vive sem tratamento ou sintomas da doença. "Há esperança ... mas não me pergunte
para uma data porque não sabemos."
A virologista também disse que seria possível "em princípio" eliminar a pandemia da Aids até 2050, se as barreiras ao acesso
a medicamentos forem eliminadas.
Aproximadamente 25 mil pessoas devem participar de uma manifestação no domingo, em Washington, para exigir uma ação
global mais firme contra a epidemia.
O número de mortes pela infecção está em queda em várias partes do mundo, enquanto o número de pessoas em tratamento
subiu 20% entre 2010 e 2011, alcançando 8 milhões de pessoas, a maioria nos países mais pobres.
Mais que 34 milhões de pessoas no mundo todo estão vivendo com o vírus HIV, e 30 milhões morreram de doenças
relacionadas à Aids desde a década de 80, quando a doença foi descoberta, de acordo com a Agência das Nações Unidas de
Luta contra a Aids (Unaids). As informações são da Dow Jones.
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DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
20/07/2012 06:32
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Desvende mitos e verdades sobre transmissão, prevenção e tratamento do HPV (BemEstar)
Ligado ao câncer de colo de útero, papilomavírus humano pode ser prevenido com vacina
O câncer de colo do útero é um dos tumores mais comuns em mulheres. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é
de que, neste ano, surgirão quase 18 mil casos no Brasil e que metade das pacientes não vai sobreviver. Para evitar que o
número de mortes continue alto, especialistas apostam na vacina contra o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV,
indicada para meninos e meninas de nove a 14 anos. O governo já estuda incluí-la no programa nacional de imunização, mas,
por enquanto, a vacina está disponível apenas na rede privada.
De acordo com a pesquisadora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer Luisa Lina Villa, estudos indicam que a vacina
é totalmente eficaz na população que ainda não se expôs ao HPV, que é um vírus sexualmente transmissível. No Brasil, a
vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de HPV, incluindo os que provocam a erupção da pele, é comercializada
desde 2006. A bivalente foi aprovada dois anos depois.
Apesar de ser mais indicada para crianças e adolescentes, a vacina quadrivalente contra o HPV pode oferecer benefícios para
mulheres entre 26 e 45 anos, incluindo as que já foram infectadas pelo vírus.
A seguir, desvende alguns mitos e verdades sobre o HPV:
:: O HPV pode ser curado.
Mito. Não há nenhum tratamento específico que elimine a infecção viral. Portanto, a pessoa infectada será sempre um vetor de
contágio. Em geral, a maioria das infecções por HPV é controlada pelo sistema imune e eliminada naturalmente pelo
organismo, mas algumas persistem e podem causar tumores.
:: A infecção não apresenta sintomas.
Verdade. Como é assintomático, a maioria das mulheres descobre que tem HPV por intermédio de um resultado anormal do
Papanicolau: por isso, a importância do exame.
:: Os homens não desenvolvem doenças relacionadas ao HPV.
Mito. Nos homens, assim como nas mulheres, as manifestações clínicas mais comuns são as verrugas genitais, mas alguns
tipos de HPV de alto risco, como o 16 e o 18, também causam câncer de pênis, de ânus, de cabeça e de pescoço.
:: O HPV pode ser transmitido por meio de contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário.
Verdade. Toalhas, roupas e até a tampa do vaso sanitário podem ter o HPV e ser uma fonte de infecção, apesar de rara.
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