ANDREIA CEZAR DE OLIVEIRA_180_64362

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ANDREIA CEZAR DE OLIVEIRA
A Estratégia de Saúde da Família na compreensão da equipe multiprofissional, no
município de Aquidauana/MS
10
Aquidauana - MS
2011
ANDREIA CEZAR DE OLIVEIRA
A Estratégia de Saúde da Família na compreensão da equipe multiprofissional no
município de Aquidauana/MS
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
apresentado à Universidade Federal de Mato
Grosso
do
Sul,
como
requisito
para
conclusão do curso de Pós Graduação lato
sensu em Atenção Básica em Saúde da
Família.
Orientador: Prof. Ms. Edílson Zafalon
11
Aquidauana – MS
2011
ANDREIA CEZAR DE OLIVEIRA
A Estratégia de Saúde da Família na compreensão da equipe multiprofissional no
município de Aquidauana/MS
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul como
requisito para conclusão do Curso de Pós-Graduação (nível de especialização) em
Atenção Básica em Saúde da Família.
Campo Grande, ____ de ________________ de ______.
Comissão Examinadora
_________________________________________________
Tutor de Formação Edílson José Zafalon
_______________________________________
Tutora Especialista Maisse Fernandes de Oliveira Rotta
12
__________________________________________
Orientadora de Aprendizagem Jacinta de Fátima Franco Machado
13
“Esta vida é uma estranha hospedaria, de onde se
parte quase sempre às tontas, pois nunca as nossas
malas estão prontas e nossa conta nunca está em
dia”.
(Mário Quintana)
Agradecimentos
Ao meu professor e orientador Mestre Edilson Zafalon, pela compreensão e
conhecimento adquirido em ESF.
Aos meus familiares, esposo, filhos e irmã pelo auxilio prestado nos cuidados
dos meus filhos.
Às equipes da Estratégia Saúde da Família o meu agradecimento pelo a
participação da pesquisa.
14
Resumo
O presente trabalho analisou a percepção da equipe multiprofissional em relação ao
ESF (Estratégia Saúde da Família) de Aquidauana (MS), sobre o significado em
trabalhar como Estratégia Saúde da Família. Participaram da pesquisa 93 profissionais
divididos entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Dentistas, Auxiliares de Saúde
Bucal (ASB), Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros e Médicos, que compõem as 09
equipes de Estratégia Saúde da Família no município de Aquidauana/MS. Tratou-se de
uma pesquisa quali-quantitativa com questões direcionadas ao assunto. De acordo com
os resultados as equipes não realizam reuniões para discutir casos de pacientes, não
utilizam o NASF na maneira correta e não possuem material suficiente para realizar
suas ações. Em relação aos instrumentos utilizados na avaliação das ações na atenção
básica como o SIAB, SSA2, PMA2 e Pactuação 12005/2005; a maioria dos
profissionais não conhece todos os instrumentos e ainda não tiveram nenhuma
capacitação ou introdutório em ESF e estão atuando como profissional da equipe.
15
Concluímos, através dos resultados, que há deficiência de treinamento desses
profissionais que estão inseridos e o trabalho em equipe está deficiente, prejudicando
assim o atendimento integral ao paciente.
Palavras-Chave: Equipe Multiprofissional, Estratégia Saúde da Família, Trabalho em
equipe.
Abstract
This study examined the perception of the multidisciplinary team in relation to FHS
(Family Health Strategy) Aquidauana (MS), about the meaning of working as the Family
Health Strategy, 93 professionals participated in the survey divided between:
Community Health Agents (CHA ), Dentists, Dental Health Aides (ASB), Nursing
Technicians, Nurses and Doctors who make up 09 teams of the Family Health Program
in the city of Aquidauana / MS. This is a qualitative and quantitative research with
questions directed to subject. According to the results the teams do not hold meetings to
discuss patient cases, do not use correctly the NASF do not have enough material to
perform their actions. Among the tools used in the evaluation of primary care as: SIAB,
SSA2, PMA2 and agreement 12005/2005 most professionals do not know all the
instruments and even a large amount have no training or introductory in ESF and are
16
acting as team .Os professional results indicate a deficiency of training of these
professionals are placed on teams and teamwork that is very flawed in these teams,
thus
impairing
integral
service
to
the
Keywords: Multidisciplinary Team, the Family Health Strategy, Teamwork
Lista Abreviaturas e Siglas
ACS
Agente Comunitário de Saúde
ASB
Auxiliar de Saúde Bucal
ESF
Estratégia Saúde da Família
NASF
Núcleo de Apoio a Saúde da Família
PACS
Programa Agentes Comunitário de Saúde
SUS
Sistema Único de Saúde
patient.
17
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................09
2. REVISAO DE LITERATURA...................................................................11
2.1. A Estratégia Saúde da Família em Mato Grosso do Sul....................13
18
3. OBJETIVO...............................................................................................15
3.1 Objetivo Geral........................................................................................15
3.2 Objetivo Especifico..............................................................................15
4. METODOLOGIA.....................................................................................16
4.1 Tipo de Estudo......................................................................................16
4.2 Amostra................................................................................................16
5. RESULTADO e DISCUSSÃO................................................................18
6. CONCLUSÃO........................................................................................29
7. REFERENCIAS......................................................................................30
ANEXOS
1. INTRODUÇÃO
A saúde no Brasil passou por vários avanços até chegar ao Sistema Único de
Saúde (SUS) de hoje. Com a criação do SUS em 1988 e a descentralização de
recursos para os municípios a partir de 1990, favoreceram o surgimento de novos
modelos de atenção com foco na atenção primária. Dois programas tiveram início na
década 1990, o PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde) em 1991 e o
PSF (Programa Saúde da Família) em 1994, que, segundo Fausto e Matta (2007),
surgiram como iniciativas focalizadas nas populações mais vulneráveis no sentido de
enfrentar elevados índices de morbi-mortalidade infantil e de epidemias em algumas
19
regiões do Brasil. Ao mesmo tempo, canalizaram recursos para que os municípios
pudessem iniciar algum processo de organização de seus sistemas e redes de saúde.
De acordo com Andrade, Barreto, Bezerra (2006), o PSF se apresentou como
uma estratégia inovadora, que veio para reorganizar a atenção primária no SUS, mas
para estruturar, de modo essencial, todo sistema público de saúde, na medida em que
provocou um redirecionamento das prioridades das ações em saúde, e mudanças nos
demais níveis de atenção, além de colocar equipes multiprofissionais mais próximas
das famílias e comunidades.
A partir de 2006, segundo a portaria 648 de 28 de março de 2006 do Ministério
da Saúde, o PSF (Programa Saúde da Família), passou a ser reconhecido como
Estratégia Saúde da Família (ESF), sendo considerado como um modelo alternativo na
assistência à saúde, com promoção, prevenção e tratamento de doenças em grupos
populacionais a partir da realidade local. Segundo Souza (2003), a ESF assume o
compromisso de prestar assistência universal, integral, equânime, contínua e, acima de
tudo, resolutiva à população na unidade de saúde e no domicílio, sempre de acordo
com suas reais necessidades, identificando os fatores de risco aos quais ela está
exposta e intervindo de forma apropriada e individualizada.
A ESF é um programa inovador e complexo, entendida como uma estratégia de
reorientação
do
modelo
assistencial,
mediante
a
implantação
de
equipes
multiprofissionais responsáveis pelo acompanhamento de um determinado número de
famílias em uma determinada área, atuando com ações de promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, bem como atuantes
na manutenção da saúde da comunidade.
A transição do modelo curativo, para o modelo preventivo com promoção e
prevenção da saúde, ainda não está evidenciado. Sendo assim, percebemos que após
alguns anos de implantação da ESF, a população continua fechando as portas para a
prevenção e a procura pela unidade de saúde somente quando a doença está instalada
se faz presente. A sensibilização da comunidade em relação à ESF exige a dedicação e
comprometimento dos profissionais em trabalhar com esse novo modelo de assistência.
20
Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo relacionar a Estratégia de
Saúde da Família e sua compreensão por parte dos membros da equipe
multiprofissional.
Acreditamos que este estudo poderá levantar as principais dificuldades
encontradas pelas equipes em trabalhar como Estratégia Saúde da Família, com o
propósito
de
compreendermos o
significado
de
trabalhar com
“Estratégias”,
desenvolvendo essa prática no nosso cotidiano, melhorando a qualidade de vida das
pessoas, promovendo assim ações de prevenção e não curativa.
2. REVISÃO DA LITERATURA
A história do Programa de Saúde da Família (PSF) tem início quando o Ministério
da Saúde formula o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em 1991. A
partir dessa data, começaram a focar a família como uma unidade de ação
programática de saúde e não mais o individuo somente.
Foi iniciada a noção de área de cobertura por família, afirmando então, que a
experiência bem sucedida do PACS abriu caminho para o nascimento do PSF com
21
enfoque na família, introduzindo uma visão ativa de intervenção de saúde, enfatizando
o “não esperar” a demanda “chegar” para intervir, mas de agir sobre ela, constituindose, assim um instrumento real de organização da demanda. (VIANA, 1998)
O PSF estruturou-se em uma unidade de saúde, com equipe multiprofissional,
que assumiu a responsabilidade por uma determinada população, em território definido,
onde se desenvolveu suas ações. Integrou-se uma rede de serviços, de forma que se
garantiu a atenção integral aos indivíduos e famílias, assegurando-se a referência e
contra-referência para os diversos níveis do sistema e de problemas identificados na
atenção básica. (BRASIL, 1997)
A inclusão da família como foco da atenção básica de saúde pode ser ressaltado
como um dos avanços com a contribuição do PSF para modificar o modelo biomédico
de cuidado em saúde. Este ultrapassa o cuidado individualizado, focado na doença e
elege-se aquele que contextualiza a saúde, produzida num espaço físico, social,
relacional, resgatando as múltiplas dimensões da saúde. (RIBEIRO, 2004)
Com base nos princípios do SUS e nas concepções da atenção primária à
saúde, o PSF incorpora as noções de integralidade e universalidade da assistência,
equidade, resolutividade e humanização no atendimento, além do estímulo à
participação comunitária, com o objetivo de corrigir as diversas distorções que os
modelos de assistência a saúde apresentaram ao decorrer dos anos. (CORBO;
MOROSINI, 2005)
A partir de 1998, o PSF passou a ser reconhecido pelo Ministério da Saúde como
Estratégia Saúde da Família (ESF), tendo como lógica viabilizar a transformação do
modelo de atenção à saúde, que era centrado na doença e no indivíduo. Sendo o ponto
central o estabelecimento de vínculos da equipe com a comunidade e coresponsabilidade entre os profissionais de saúde e a população, ou seja, a população
passa a participar dos processos de combate às doenças e melhoria da qualidade de
vida em um território definido. (LARA, 2005)
22
As práticas da ESF visam ter como foco do trabalho, a família, assim como
possuir ações de caráter preventivo sobre a demanda, avançando para além da simples
intervenção médica, uma atuação interdisciplinar dos profissionais que compõem as
equipe de saúde da família. (BRASIL, 2003).
O modelo de estratégia de saúde da família é um modelo diferenciado do
tradicional, pois adota a promoção da saúde, que tem como diretrizes: Estimular as
ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das
ações de Promoção da Saúde. Fortalecer a participação social como fundamental na
consecução de resultado de Promoção da Saúde, em especial a equidade e o
empoderamento individual e comunitário.
A intersetoriedade segundo Buss (2000), procura superar a visão isolada e
fragmentada na formulação e implementação de políticas e na organização do setor
saúde. Significa adotar uma perspectiva global para a analise da questão saúde, e não
somente do setor saúde, incorporando o maior numero de conhecimentos sobre outras
áreas de políticas publicas.
Para que as concepções não fiquem voltadas somente na assistência ao doente,
os profissionais de saúde devem desenvolver a capacidade de propor alianças, seja no
interior do próprio sistema de saúde ou nas ações desenvolvidas em outras áreas tais
como ação social, educação e obras proporcionando assim um atendimento integral.
Segundo Alves (2004), a expansão da ESF tem favorecido a equidade e
universalidade da assistência, uma vez que as equipes têm sido implantadas em
comunidades antes restritas quanto ao acesso aos serviços de saúde. Entretanto, não
se pode admitir que a integralidade das ações deixe de ser um problema na prestação
da atenção. Para tanto, faz-se necessária análises qualitativas da ESF em
desenvolvimento nos municípios brasileiros, particularmente, quanto às práticas de
saúde e os processos de trabalho cotidianos.
A estratégia de saúde da família, ao atuar numa população adstrita, tendo
responsabilidade sanitária sobre o espaço de atuação, dobre os indivíduos e a
23
coletividade, tendo como atribuição fomentar a participação popular, o controle social e
o reconhecimento da saúde como direito de cidadania, tem plenas condições de
efetivar a integralidade. Porém, do discurso para a prática, da norma para a real
efetivação das ações há um longo caminho, tendo como resultado a reprodução de
práticas (ALBUQUERQUE, 2004).
Para que todas as ações citadas se concretizem em um ESF é necessário
segundo Cervelim, Peduzzi (2005) conseguir o relacionamento consciente e
coordenado de certo numero de profissionais para que o conjunto do trabalho
executado, o serviço de atenção à saúde, constitua-se em um só movimento em
direção a um só fim e não na justaposição alienada de certa quantidade de trabalho
desconexos. Peduzzi (1998) desenvolve o conceito de trabalho em equipe como uma
modalidade de trabalho coletivo, em que se configura a relação recíproca entre as
intervenções técnicas e a interação coletiva, em que se configura a relação recíproca
entre as intervenções técnicas e a interação dos agentes, por meio da mediação
simbólica da linguagem os trabalhadores que compõem a equipe podem efetivar sua
interação, a articulação das ações e a integração dos saberes especializados e comuns
no campo da saúde.
2.1. A Estratégia de Saúde da Família em Mato Grosso do Sul
A expansão dos Esfs em Mato Grosso do Sul ocorre gradualmente. Em 1996,
dos 78 municípios do Estado, apenas 12 municípios aderiram ao programa com 146
ACS, sendo assim apenas 83.950 pessoas cadastradas e assistidas no SIAB (Sistema
Informação
Atenção
Básica).
Atualmente,
segundo
Cadastro
Nacional
de
Estabelecimentos de Saúde (2010), já são 33 municípios cadastrados com 100% de
cobertura populacional na ESF. Entre os 78 municípios do Estado, apenas 2 estão com
a cobertura populacional inferior a 40%, que é o caso de Miranda e Campo Grande. Os
demais municípios estão com uma cobertura equivalente a 60%.
24
No quadro de profissionais que compõem as equipes, na linha de frente temos
os Agentes Comunitários de Saúde que somam mais de 4.000 profissionais
qualificados, 400 Médicos, 400 Cirurgiões dentistas, 400 Enfermeiros, 400 Auxiliares de
Saúde Bucal, 30 Técnicos de Saúde Bucal e 800 Auxiliares e Técnicos de Enfermagem,
totalizando mais de 6.000 trabalhadores da saúde executando suas atividades na ESF.
Em Aquidauana, foi implantado o PACS em 1996 com 10 ACS, sendo 1 em cada
área e no ano de 2000, 20 ACS cadastrados, com cobertura de 28,14%. No ano de
2001, foi inaugurado o 1º PSF composto de equipe mínima: 6 ACS, 1 Enfermeira, 1
Auxiliar de Enfermagem e 1 médico, atualmente estamos com 09 equipes de Esfs na
modalidade I, totalizando 89 ACS sendo 100% de cobertura populacional e de ESF na
modalidade II com uma cobertura de 67% (09 enfermeiros, 09 Cirurgiões dentistas, 09
ASB e 09 técnicos de enfermagem).
Para 2011, a estimativa é de implantação de mais 06 Esfs, sendo 03 na
modalidade II já aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite em reunião ocorrida
em maio de 2010, ficando assim com uma cobertura de 100%.
Diante do que foi exposto, despertaram alguns questionamentos: Será que a
equipe de ESF reconhece o verdadeiro sentido da palavra “Estratégia de Saúde da
Família”? Será que a equipe conhece as famílias de sua área e consegue identificar os
problemas de saúde e as situações de risco existentes na comunidade? Consegue
prestar assistência integral às famílias?
25
3. OBJETIVO
3.1 Objetivo Geral
Conhecer os profissionais e técnicos auxiliares que compõem a equipe da ESF
no município de Aquidauana (MS).
3.2 Objetivo Específico
Identificar as dificuldades abordadas pelos profissionais em trabalhar como
estratégia saúde da família;
Identificar o significado de ESF para os membros que compõem a equipe.
26
4. METODOLOGIA
4.1 Tipo de estudo
Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quali-quantitativa, o
tipo de pesquisa quantitativa atua em níveis de realidade, onde os dados se
apresentam aos sentidos de níveis ecológicos e morfológicos. A pesquisa qualitativa
trabalha com valores, crenças e opiniões, no entanto, o estudo quantitativo pode gerar
questões para serem aprofundadas qualitativamente e vice-versa. (MINAYO &
SANCHES, 1993)
4.2 Amostra
Como critério de inclusão foi escolhido como sujeito da pesquisa, profissionais
que atuam nas 09 equipes de estratégias de saúde da família do município de
Aquidauana (MS), totalizando 113 profissionais, divididos em 67 ACS, 09 enfermeiros,
09 médicos, 09 Cirurgiões dentistas, 09 Auxiliares de Saúde Bucal, 10 técnicos de
enfermagem.
4.3 Coleta de dados
Os envolvidos assinarão previamente o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (anexo 1) para a participação em pesquisa explicando sobre o termo da
pesquisa, conforme recomenda a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde princípios éticos. (BRASIL,1996).
A pesquisa será realizada através de aplicação de um questionário (anexo 02),
elaborado especificamente para este trabalho, constituído por 14 questões abertas e
fechadas, que serão respondidas no próprio local de trabalho.
27
Após a coleta dos dados, os mesmos serão tabulados e submetidos à análise
estatística.
28
5. RESULTADOS e DISCUSSÃO
Dos profissionais participantes do estudo apenas 93 (82%), participaram da
pesquisa. A distribuição da categoria profissional participante encontra-se na tabela 1.
Tabela 1. Distribuição da categoria profissional
Categoria profissional
n de profissionais
n profissionais
Cadastrados
Participantes
%
Técnico de Enfermagem
10
08
80
Auxiliar de Saúde Bucal
09
08
89
Agente comunitário de saúde
67
53
79
Enfermeiro
09
09
100
Cirurgião Dentista
09
08
89
Médico
09
07
78
Total
113
93
82
De acordo com a tabela a categoria profissional que mostrou mais interesse em
participar da pesquisa foi a categoria enfermeiro, em relação à categoria agente
comunitário de saúde, muitos estavam de férias no período da realização da pesquisa e
a categoria que mostrou menos interesse foi os médicos.
Tabela 2. Resultado da composição da equipe
Equipe Completa
n
%
Sim
93
100
Não
00
00
Total
93
100
Todos os participantes responderam que sua equipe de Estratégia Saúde da
Família e composta por: enfermeiro, técnico de enfermagem, cirurgião dentista, médico,
agente comunitário de saúde e auxiliar de saúde bucal. Na portaria 648 de 28 de março
2006 refere que a equipe de ESF é composta por no mínimo; 1 médico generalista ou
29
da saúde da família, 1 enfermeiro, 1 agente comunitário de saúde e 1 auxiliar ou técnico
de enfermagem, responsável por um determinado território. Podendo ser vinculado a
ESBucal com 1 ASB, 1 CD, podendo até ter um técnico de saúde bucal ficando assim
como estratégia de saúde bucal II, em relação aos médicos de acordo com a alteração
da portaria 648 a 2027 de 25 de agosto 2011, os profissionais médicos podem até
mesmo ser cadastrados no CNES por 20 horas, ficando assim ESF Transitória, portanto
o ESF pode ter até 03 médicos com carga horária de 30 horas no CNS.
Gráfico 1. Resultado do introdutório
50
45
40
35
30
25
sim
não
não sabe
20
15
10
5
0
1
Em relação ao introdutório 46 (48%) responderam ter sido capacitado, porém 35
(38%) responderam que não participaram de nenhuma capacitação ou introdutório em
relação ESF e 12 (14%) não responderam. Segundo a portaria 2527 de 19 de outubro
de 2006 o curso de introdutório deve ter inicio concomitemente ao inicio dos trabalhos
da equipe, isto significa que 100% dos profissionais que atuam nas ESF, deveriam ter
sido capacitados antes de compor a equipe, pois a garantia da qualificação do trabalho,
dos resultados, da mudança das praticas depende da preparação e efetiva capacitação
dos profissionais das equipes de Saúde da Família (Brasil,2000)
30
Gráfico 2. Resultado dos Instrumentos de Avaliação
40
35
30
25
sim
20
não
15
em partes
10
5
0
1
2
De acordo com os instrumentos utilizados pela estratégia saúde da família como:
SIAB, SSA2, PMA2 e a Pactuação 12005/2005, apenas 36 (39%) responderam que
conhece os instrumentos, 17 (18%) responderam que não conhece os instrumentos e
39 (42%) conhece em partes os instrumentos. A equipe tem que ter o conhecimento
destes instrumentos, pois por meio do SIAB obtêm-se informações sobre cadastros de
famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e
composição das equipes de saúde. É o principal instrumento de monitoramento das
ações da Saúde da Família, cuja missão é monitorar e avaliar a atenção básica, a
SSA2 e PMA2 acompanha o SIAB em forma de relatórios condensado através das
fichas A e D em relação a Pactuação 12005/2005 apenas o estado de Mato Grosso do
Sul que utiliza tal instrumento, que consta a quantidade de visitas pactuada para cada
profissional da equipe.
Gráfico 3. População cadastrada no ESF
50
40
30
Série2
20
Série1
10
0
Ultrapassa
3.500
Não Ultrapassa
\não Sabe
31
De acordo com a portaria 648 de 2006 a equipe multiprofissional é responsável
no máximo por 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes, dos
ESF entrevistados 30 (32%) responderam que a população ultrapassa os 3.500, 48
(52%) responderam que não ultrapasse a quantidade de pessoas cadastradas e 15
(16%) responderam que não sabe.
Gráfico 4. Assistência Integrada ao paciente
60
50
40
consegue prestar
assistencia
30
não consegue
prestar
20
não responderam
10
0
1
2
3
Em relação à assistência integral ao paciente 58 (62%) responderam que
consegue prestar uma assistencial integral ao paciente, 33 (35%) responderam que não
conseguem prestar uma assistência integral ao paciente e 02 (3%) não responderam a
questão. O atendimento integral é um atendimento intersetorial, articulado com outras
esferas, oferecendo ao paciente um cuidado completo, não focando apenas na parte
acometida, mas sim no ser como um todo. Segundo Pinheiro (2009) a integralidade é
concebida como uma construção coletiva, que ganha forma e expressão no espaço de
encontro dos diferentes sujeitos implicados na produção do cuidado em saúde.
32
Gráfico 5. Conhecimento das famílias cadastradas
80
70
60
A equipe não
conhece as
familias
50
40
A equipe conhece
as familias
30
20
10
0
1
2
3
4
A equipe necessita conhecer a sua comunidade, para identificar os problemas e
as situações existentes de riscos, este conhecimento da comunidade leva a longitudinal
idade do cuidado que significa a relação pessoal com a equipe e comunidade. Segundo
o CONASS a longitudinalidade do cuidado permite que tratamentos se iniciem sejam
realizados e que ação preventiva ocorre mais, diminuindo assim as hospitalizações
(Brasil, 2007). De acordo com a pesquisa 76 (82%) refere que a equipe conhece as
famílias e 17 (18%) refere que a equipe não conhece as famílias, o fato ocorre devido à
rotatividade e a implantação de mais 05 ESFs que ocorreu no Município de Aquidauana
no ano 2011, fazendo com que vários membros de equipes já composta, mudasse para
outro ESF e a contração de mais profissionais para atuar nas equipes sem capacitação
em ESF.
33
Gráfico 6. Materiais equipamentos necessários
não possue equipamentos
possue equipamentos
não responderam
0,7
0,6
61%
0,5
0,4
37%
0,3
0,2
0,1
2%
0
1
2
3
Em relação à portaria 648 de 2006 na parte de infra-estrutura refere que é item
necessário que existam os equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações
propostas, deforma a garantir a resolutividade da Atenção Básica. De acordo com a
pesquisa 57 (61%) refere que não possuem equipamento e materiais adequados para
desenvolver as ações dos ESFs, 34 (37%) refere que possuem materiais e
equipamentos adequados para desenvolver suas ações e 02 (2%) não responderam a
questão.
Gráfico 7. Cronograma de atendimento
90
80
70
60
50
Série1
40
30
20
10
0
sim
não
34
A equipe da estratégia saúde da família trabalha com diagnostico de área,
grupos prioritários e demanda espontânea, o cronograma de atendimento organiza a
unidade e faz com que a equipe atende a mesma clientela, melhorando o acolhimento
ao paciente. Nas equipes da ESF do município de Aquidauana 88 (95%) trabalham com
cronograma, sendo que 05 (5%) não utilizam o cronograma de atendimento.
Gráfico 8. Visitas domiciliares da equipe
60
50
40
sabe quantas visitas
30
não sabe
20
sabe da equipe inteira
10
0
1
2
A visita domiciliar é uma das principais ferramentas da Estratégia Saúde da
Família, pois por meio dela tem maior aproximação com a família e com isso dispõe de
mais conhecimentos sobre o contexto de vida da comunidade. Considerada como um
instrumento de vinculo com a tríade: individuo família e comunidade (PEDROSO
COLOMÉ 2010), para Giacomazzi e Lacerda (2006) a visita domiciliar prioriza o
diagnóstico da realidade do individuo e a ação educativa, em um instrumento de
intervenção fundamental a saúde da família e na comunidade de qualquer forma de
assistência, sendo programada e utilizada com o intuito de subsidiar intervenções ou o
planejamento de ações. Em relação à pesquisa 52 (56%) responderam que sabe
quantas visitas os profissionais da equipe tem que fazer, no entanto, apenas 25 (27%)
souberam responder da equipe toda que equivale segundo a Pactuação 12005/2005,
20 visitas para o médico, 10 para o dentista, 20 enfermeiro, 10 técnico de enfermagem
e 150 para os agentes comunitários e 16 (17%) responderam que não sabe quantas
visitas os profissionais da equipe tem que realizar.
35
Quando foi questionado em relação ao seu papel na Estratégia Saúde da
Família, 93 (100%) responderam que conhece seu papel na Estratégia Saúde da
Família. Se cada membro conhece sua atribuição na equipe, facilita a acessibilidade e
integralidade do atendimento contribuindo para um melhor acolhimento, resultando
numa melhor resolutividade.
Gráfico 9. Atuação do NASF
45
40
35
4-5 vezes
30
2-3 vezes
25
uma vez
20
Quando solicitado
15
não respondem
10
5
0
1
2
De acordo com a portaria 154 de 24 de janeiro 2008, o NASF (Núcleo de Apoio a
Família), tem como objetivo a ampliação e o escopo das ações da atenção básica, bem
como a resolutividade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da família na rede
de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica,
refere também no artigo 2, parágrafo 1 que os NASF não constituem em porta de
entrada do sistema, e devem atuar de forma integrada à rede de serviços de saúde, a
partir das demandas identificadas no trabalho em conjunto com as equipes Saúde da
Família.
Em relação ao questionamento 42(45%), responderam que mensalmente o
NASF atua nas suas equipes de 4 a 5 vezes, 14 (15%) responderam que atuam de 2 a
3 vezes por mês, 3 (3%) responderam que o NASF atua uma vez por mês, 28 (30%)
responderam que o NASF atua somente quando solicitado e 6 (6%) não responderam.
A atuação do NASF somente quando solicitada, entende-se que a atuação do
NASF não está sendo de forma integrada, pois se o ESF não solicitar o apoio matricial,
36
significa que as ações vão ser direcionadas somente naquelas unidades que solicitou o
apoio, sendo que o objetivo do NASF é apoiar todos os ESF com plano de ações,
diagnostico de áreas, contribuindo assim com ações de prevenção e promoção a saúde
junto com a equipe do ESF, não somente quando solicitado.
Gráfico 10. Resultado das equipes se reúne para discutir casos
60
50
40
Série1
30
20
10
0
sim
não
Em relação à equipe dos ESF em se reunir para discutir os casos dos pacientes,
39 (42%) refere que reuni com a equipe no máximo 02 vezes no mês para discutir os
casos e 54 (58%) refere que não reuni com a equipe para discutir os casos dos
pacientes. Para que haja integralidade no cuidado é necessário que os integrantes da
equipe discuti entre si sobre o cuidado do paciente e solicita o apoio multiprofissional
(NASF), a integração da equipe com o paciente e sua doença, pois cada profissional
pode contribuir para que este paciente não venha a adoecer.
No município de Aquidauana as equipes estão bem pouco se reunindo para
discutir os casos, ficando assim um cuidado fragmentado e fragilizado, levando a não
solicitar o apoio matricial existente no município.
37
Gráfico 11. Satisfação da população
50
40
30
sim
não
20
não responderam
10
0
1
2
De acordo com o gráfico, 48 (52%) dos membros da equipe acreditam que a
população está satisfeita com a qualidade do atendimento prestado, sendo que 42
(45%) acreditam que a população não está satisfeita com a qualidade do serviço
prestado e 03 (3%) não responderam à questão. Quando solicitado o motivo que a
população não está satisfeita responderam:
“Muitas vezes a população necessita de alguns exames no
qual está demorando muito a serem atendido, isso prejudica
a qualidade, às vezes falta medicação, ou falta de material, a
insatisfação deixa a desejar um atendimento de
boa qualidade” (ACS 1)
“Na área que eu atuo não funciona marcação de exame, de 10 que entrego ou tento
entregar, apenas 30% são realizados, pois tem pessoas turistas e outras que fica lá e
cá..... “(ACS2)
“Muitas vezes precisamos de outros setores para dar qualidade de atendimento, sendo
assim esbarramos com protocolos, pessoas não qualificadas , descasos pelo problema
de outros, sendo assim não conseguimos a qualidade necessária que o paciente
necessita no momento.” (ACS 3)
38
“Nem todos os problemas tem resolutividade pois dependem da média e alta
complexidade.” (Enfermeira 1)
“A população cadastrada é muito grande, fora os pacientes de fazenda que são
atendidos no ESF, sobrecarrega o ESF.” (Enfermeira 2)
“Não depende só da nossa equipe para a total satisfação do paciente, necessitando
muitas vezes de serviços especializados e encontrando certas dificuldades.” (Dentista)
“Porque falta cota para exames, capacitação dos enfermeiros e médicos e técnicos,
uma ação preventiva, para que diminua o nº de pessoas ESF.” (Técnica de
enfermagem)
“...A reclamação por falta do atendimento médico, quando o médico não comparece a
ESF por ter tido levar o paciente para CG ou por outros motivos...” (Enfermeira 3)
39
6. CONCLUSÃO
Com base nos dados apresentados observa-se a existência de dificuldades das
equipes em trabalhar como Estratégia Saúde da Família no município de Aquidauana.
Embora muitas vezes a equipe tenta realizar ações pertinentes ao programa saúde da
família, no entanto, vários empecilhos atrapalham o desenvolvimento das ações.
Observou-se nos dados coletados que ainda 38% dos entrevistados ainda não
receberam nenhum tipo de capacitação ou introdutório, para estar atuando como
membro da equipe, em relação aos instrumentos de avaliação utilizados na atenção
básica apenas 42% conhece em partes os instrumentos, na parte de materiais e
equipamentos necessários para ações 61% responderam que não possuem materiais
adequados para o planejamento e a realização das ações, em relação à atuação do
NASF ainda 30% responderam que o NASF atua somente quando solicitado e das
reuniões em equipe para discutir casos dos pacientes 58% responderam que a equipe
não se reuni para discutir os casos.
Diante dos resultados apresentados sugere-se a capacitação dos profissionais
que atuam nas Estratégias Saúde da Família, que diminua a rotatividade dos
profissionais, que todos os membros da equipe conhecem os instrumentos de avaliação
da Atenção Básica e as reuniões de equipe sejam implantadas com objetivo de
fortalecer as ações da ESF, junto com apoio matricial NASF, levando assim a um
atendimento integral ao paciente. Melhorando a infra-estrutura das unidades com
materiais necessários para o atendimento.
40
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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comprehensive heath care, Interface-Comunic, Saúde, Educ. 2004; 8(15): 259-79.
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Básica. Programa Saúde da Família: Ampliando a cobertura para consolidar a mudança
do modelo de Atenção básica. Rev. Bras. Saúde Materno Infantil. 2003: 113-25.
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Brasil. Ministério da Saúde. Portaria MS/GM n. 2527, de 19 de Outubro de 2006. Define
os conteúdos mínimos do curso introdutório para profissionais da saúde da família.
Diário Oficial da União, Brasília, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2027, 25 de Agosto de 2011. Altera a portaria
648/GM/MS, de 28 de Março 2006, na parte que dispõe sobre a carga horária dos
profissionais médicos. Diário Oficial da União, Brasília, 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 458 de 24 de janeiro de 2008. Dispõe sobre a
criação dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família. Diário Oficial da União. Brasil, 2008.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 648, 28 de Março de 2006. Aprova a Política
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a reversão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa
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41
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Como estabelecer um projeto comum entre trabalhador e usuários? Ciência e Saúde
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Política Nacional de Promoção da Saúde. (acesso 12/06/2011) Disponível em:
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Questionário do Programa de saúde da Família. (acesso 11/03/2011). Disponível em:
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(acesso
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Viana ALA, Poz MRD. A reforma do sistema de saúde no Brasil e o programa de saúde
da família. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva. 1998; 8 (2): 11-48.
42
ANEXO 1
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado a participar em uma pesquisa. Você precisa decidir se quer participar
ou não. Por favor, não se apresse em tomar a decisão. Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte
ao responsável pelo estudo qualquer dúvida que você tiver. Este estudo está sendo conduzido pela
enfermeira Andréia Cezar de Oliveira (pós-graduanda) e orientada pelo professor tutor Edílson
José Zafalon.
A finalidade deste estudo é compreender o significado ESF para os profissionais que atuam na
Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Aquidauana (MS), cujo propósito é a realização de
um Plano de Intervenção junto à ESF.
Poderão participar deste estudo pessoas que atuam como nível técnico e superior nas unidades
de ESF.
Você será solicitado a responder um questionário com questões pertinentes sobre ESF.
Responderão ao questionário um grupo de 106 pessoas que serão identificadas somente em relação a
sua profissão ou cargo técnico que ocupa, sendo que não haverá prejuízo ao participante.
Como benefício, sendo o propósito de um plano de intervenção junto à ESF, podemos conseguir
melhorias em seu local de trabalho, bem como maior qualidade no atendimento aos usuários.
Se você concordar em participar do estudo, seu nome e identidade serão mantidos em sigilo. A
menos que requerido por lei, somente o pesquisador e o orientador do estudo terão acesso para verificar
as informações do estudo.
Caso haja informações significativas, você será informado sobre qualquer nova orientação que
possa modificar a sua vontade em continuar participando do estudo.
Para perguntas ou problemas referente ao estudo ligue para Andreia Cezar de Oliveira (tel:
3241-5202). Para perguntas sobre seus direitos como participante no estudo chame o Comitê de Ética
em Pesquisa com Seres Humanos da UFMS, no telefone 7873093 - Ramal 2299.
43
Lembre-se, sua participação no estudo é voluntária. Você pode escolher não fazer parte do
estudo, ou pode desistir a qualquer momento. Sendo assim, você não será proibido de participar de
novos estudos.
Você receberá uma via assinada deste termo de consentimento.
Declaro que li e entendi este formulário de consentimento e todas as minhas dúvidas foram
esclarecidas e que sou voluntário a tomar parte neste estudo.
Assinatura do
Voluntário_____________________________________________________________________data___
_______________________
Contato (número de telefone fixo ou celular, e-mail):
____________________________________________________________________________
Assinatura do pesquisador
___________________________________________________________________data______________
___________
44
ANEXO 2
Questionário:
1-Técnico ou profissional?
( )técnico de enfermagem
( ) enfermeiro
( )dentista
( ) ASB
( )ACS
( )médico
2- Sua equipe de ESF é composta de médico, enfermeira, técnico de enfermagem,
ASB, cirurgião dentista e ACS?
(
)sim
(
)não. Descreva os técnicos e profissionais que compõem sua equipe:
______________________________________________________________________
3- A equipe da ESF recebeu alguma capacitação em ESF? (introdutório)
(
)sim
(
)não
(
)não sabe
4- Você conhece os instrumentos de avaliação do ESF como: SIAB, SSA2, PMA2 e
Pactuação 12005/2005?
(
)sim
(
)não
(
)em parte.
Quais delas você conhece? ____________________________________
5- A população cadastrada no ESF ultrapassa as 3.500 pessoas?
45
(
) sim. Quantas pessoas estão cadastradas: ________________________________
(
) não
(
) não sabe
6-A equipe consegue prestar assistência integral as famílias cadastradas?
(
)sim
(
)não
7-A equipe conhece as famílias da sua área e consegue identificar os problemas de
saúde e as situações de riscos existentes na comunidade?
(
)sim. Quais profissionais que conhecem? _________________________________
(
)não
8-A equipe do ESF dispõe de materiais e equipamentos necessários para a realização
das atividades?
(
)sim
(
)não
9-Na unidade em que trabalha, há um cronograma de atendimento?
(
)sim
(
)não
10- Você como membro da equipe, sabe quantas visitas domiciliares, mensalmente, os
profissionais têm que realizar?
46
(
)sim. Quantas?_______________________________________________________
(
)não
11-Você conhece seu papel na equipe de ESF?
(
) sim
( ) não
12- O Nasf atua auxiliando nas atividades do ESF quantas vezes por mês?
(
)4 a 5
(
)2 a 3
(
)somente quando solicitado
(
)uma vez
(
)não atua
13- A equipe inteira se reúne para discutir casos de pacientes?
(
)sim. Quantas vezes? _________________________________________________
(
)não
14- A equipe acredita que a população está satisfeita com a qualidade de atendimento
prestado?
(
)sim
(
)não. Por quê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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