ESTUDO DIRIGIDO – PSI COMPORTAMENTAL – NP11 CAP 8 BAUM – Comportamento controlado por regras e pensamento Regras: ordens, instruções e conselhos - Descrição verbal de uma contingência que exerce controle sobre comportamento, A regra é um tipo de estímulo discriminativo verbal e pode ser falada ou escrita. Ex. uma placa “não fume”. Mapas – se eu desenho um mapa de como chegar em minha casa ele o instrui da mesma forma que dissesse o caminho, então desenhar o mapa é comportamento verbal, o mapa é uma regra, e seguir o mapa é um comportamento controlado por regras. Compto controlado por regra: é um comportamento que está sob controle do estímulo regra. O comportamento controlado por regras também é modelado por contingências (C). Compto controlado por contingência: causado por um contingente, é modelado por um estimulo discriminativo, só ocorre porque produzem conseqüências. A diferença entre um e o outro é o antecedente, porque ambos são influenciado pelas conseqüências, no caso do comportamento modelado por regras o antecedente é uma regra, uma ordem, e o causado por contingente é modelado por um estimulo discriminativo. - O comportamento controlado por regras depende do comportamento verbal de outra pessoa (o falante) enquanto que o comportamento controlado por contingências não requer outra pessoa, somente interação com as contingências. - O comportamento controlado por regras é instruído (está sob controle) enquanto que o comportamento modelado por contingências surge sem instrução e freqüentemente não se consegue falar sobre ele (saber sobre). Aprender algo por regra: ex. Segue a receita e se tem um bolo; Dirigir... depois que se aprende o comportamento não é preciso pensar no que vou fazer... mudar de marcha, simplesmente mudo. A regra facilita o comportamento humano. Regra inccompleta: descreve o comportamento apenas: “não fume”, “silencio” Regra completa: descreve o comportamento e a contingência: “estude para passar na prova”. Seguir ou não uma regra depende das contingências competidoras Contingência: relação de dependência entre dois eventos. (ex. pressão a barra – alimento). contingência próxima – reforça comportamentos imediatos. A contingência próxima é o motivo pelo qual o comportamento C é denominado “controlado por regras”. contingência ultima – reforça comportamentos no longo prazo. Refere-se à saúde, sobrevivência e bem-estar ao longo prazo, dos descendentes da família. - Formular uma regra é um mando para a contingência próxima e um tacto para a contingência ultima. - A regra e a contingência próxima podem ser temporárias. Se o comportamento C for suficientemente fortalecido, ele entrará em contato com a contingência ultima e será mantido por ela. - A contingência próxima é o motor de arranque enquanto que a contingência ultima o mantém funcionando. - As regras estão no ambiente, não dentro de nós. A lacuna temporal nos faz pensar que estão dentro de nós. Seguimos regras porque estamos expostos a elas desde cedo e são tantas as contingências próximas. Seguir regras é uma categoria funcional. Quando as regras que regem seu comportamento forem as ultimas, dizemos que elas foram “internalizadas”. (variáveis relevantes são as conseqüências ou comportamento verbal). Seguir estritamente as regras pode se tornar uma pessoa insensível as contingências. A diferença entre comportamento modelado por regras ou por contingências é apenas o discriminativo verbal. Eu não os diferencio pela topografia, é preciso olhar os antecedentes. Ou seja, o comportamento pela contingência acontece pela prática e o comportamento pela regra tem sempre um discriminativo verbal antecedente. É a função que determina se é tato e não a topografia (aparência). Tato: Dicas públicas para ensinar a comunidade verbal. Todo comportamento é modelado por reforço ou punição. Para a análise do comportamento conhecer é comportar-se Conhecimento operacional – saber como e conhecimento declarativo – saber como. Cap 13 BAUN – Evolução e Cultura Cultura, para análise do comportamento, é algo aprendido, mesmo porque se não é inato é aprendido. Podem ser que no meio animal existem traços primitivos cultural, mas de modo geral a cultura é unicamente do ser humano. Replicador cultural A natureza dos comportamentos uma é mediada socialmente e outra não é mediada. Os comportamentos são reforçados culturalmente Seleção por pratica cultura e seleção natural CAP 11 – Sidman – Neurose e doença mental Mecanismo de defesa contra a coerção O que sou, para analise do comportamento, é um conjunto das minhas vivencias anteriores. Fobia não é o que causa o comportamento, a fobia é o resumo do que causa o comportamento. Sempre diante de tal situação eu emito comportamento que elimina presença de pessoa – fuga esquiva – (esquiva: diante de estimulo aversivo a pessoa sai fora). Auto-conhecimento – identificar comportamentos e o que os influencia , é conhecer como eu me comporto e o que me leva a comportar. Auto conhecimento pode ser libertador, mas não o suficiente para Antes deve ser feita uma analise funcional, Na analise do comportamento a gente estuda do simples pro complexo, as coisas são bem encadeadas. Estuda-se no laboratório nos animais e nos humanos, lá os comportamentos são controlados. Interpretar: é utilizar um dado de uma pesquisa ou situação controlada para levantar uma hipótese sobre uma situação não controlada. Avaliar a Resposta Conseqüência (R—C) sob a luz do q Importantes na análise do comportamento - Perguntas para sensibilizar o cliente Analise funcional é identificar as respostas e conseqüências no contexto Contigencia – relação de dependência entre contexto resposta e conseqüência - Formação de vínculos - Coletas de dados Exemplo: animal A - independente do que faz ele recebe choque Historia animal B - Existem coisas que ele faz que recebe ou não recebe choques Anima A - Não aprende - Teste – oportunidade de aprender algo Animal B – Aprende Caso Clínico: Ana Ex. Resposta Conseqüência = Ana saiu a noite e o pai a expulsou de casa. Hipótese – Resposta de interação social eram punidas e conseqüentemente eram baixas. Não tinha habilidade social. Mãe omissa. Resposta: Quando discordava publicamente Conseqüências: Brigas, críticas, indiferença Eventos Correlatos: Raiva (relação entre a resposta e conseqüência) Relação de dependência: ficar deitada Estabelecimento de auto-conhecimento A Ana precisa descobrir que, o que está acontecendo é fruto do processo ocorrido com ela. É preciso fazer perguntas para que seja estabelecido o auto-conhecimento. Que ela conheça os comportamentos que produz estes Se o cliente fica influenciado pelas regras ele pode ficar insensível aos contingentes. A análise do comportamento se preocupa com a função e não com a topografia da questão. Cap 16 de Sidman – Existe algum outro caminho .... Texto Seleção por conseqüências Três tipos de seleção e cada um tem sua própria disciplina: - Seleção natural (biologia) – contingência de sobrevivência responsável pela seleção natural das espécies. - Condicionamento operante é um tipo de seleção por conseqüências (psicologia) – contingência de reforçamento responsáveis pelos repertórios adquiridos. - Evolução de ambiente sociais e culturais (antropologia) – contingências especiais mantidas por um ambiente cultural evoluído. Texto – Modelo de apresentação de análise funcional Haynes define análise funcional como a identificação de relações relevantes, controláveis, causáveis e funcionais aplicáveis a um conjunto específico de comportamento. O principal instrumento adotado para realização de análise funcional é o conceito de contingências. Uma formulação das interações entre um organismo e o seu ambiente, para ser adequado, deve sempre especificar três coisas: 1) ocasião na qual ocorreu a resposta 2) a própria resposta e 3) as conseqüências reforçadoras Texto José Guilhardi - Análise do comportamento Na clínica, Guilhardi deixa claro que não se faz análise experimental do comportamento, mas o terapeuta munido dos conhecimentos, conceitos e procedimentos comportamentais olha para a realidade clínica com referencial teórico comportamental e assim interpreta e interfere no processo, fazendo análise comportamental. Objetivo das intervenções do terapeuta: Levar o cliente à auto-observação e ao autoconhecimento. Isto é, ser capaz de descrever as contingências às quais responde e influir nelas. Para Skinner é um tipo especial de conhecimento, sinônimo de consciência. O comportamento só torna “consciente” quando os ambientes verbais fornecem as contingências necessárias para auto-observação. Interpretar um comportamento significa conhecer sua função. As funções dizem respeito à obtenção de estímulos apetitivos ou a evitação de estímulos aversivos. Papel do terapeuta: O terapeuta deve assumir a função de ambientes verbais. O terapeuta leva o cliente a descrever seus comportamentos e sentimentos e relacionando-os com o ambiente. A psicoterapia é um espaço para aumentar a auto-observação, para trazer à consciência uma parcela maior daquilo que é feito e das razoes pelas quais são feitas. A função do terapeuta é também fazer previsões, levantar hipótese, planejar contingências que levem uma correspondência entre pensar, dizer e agir. Seguir auto-regras ajuda o cliente a reagir eficazmente no momento em que o comportamento modelado por contingências estiver enfraquecido. Cliente no processo terapêutico: responde a pelo menos três níveis de controle - Auto-regras: estímulos que especificam contingências produzidas pelo comportamento verbal da própria pessoa. - Regras: estímulos verbais que especificam contingências e - Contingências não verbais As auto-regras, em particular, antes da terapia tendem a controlar comportamento de fugaesquiva, evitando que o cliente entre em contato com as conseqüências do seu comportamento. “Conhecer porque alguma coisa que você fez teve conseqüências reforçadoras é muito diferente de conhecer porque você foi ensinado a fazer, é a diferença entre comportamento modelado por contingência e comportamento governado regras.